Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

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1 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna Atualizações, Usos e Conformidade com as Normas NORMAS E CERTIFICAÇÕES Closer Look James A. Bailey PhD, CIA, CPA, CFE

2 Sobre o CBOK FATOS DA PESQUISA Participantes Países Idiomas 14,518* 166* 23* NÍVEIS DOS FUNCIONÁRIOS Chief audit executive (CAE) 26% Diretor 13% Gerente 17% Equipe 44% *As taxas podem variar por pergunta. O Common Body of Knowledge (CBOK) Global de Auditoria Interna é o maior estudo contínuo global no mundo sobre a profissão da auditoria interna, incluindo estudos sobre os praticantes de auditoria interna e suas partes interessadas. Um dos componentes principais do CBOK 2015 é a pesquisa global do praticante, que fornece uma perspectiva abrangente das atividades e características dos auditores internos do mundo todo. Este projeto tem como base as duas pesquisas globais do praticante anteriores, conduzidas pela The IIA Research Foundation em 2006 (9.366 respostas) e 2010 ( respostas). Os relatórios serão lançados mensalmente até Julho de 2016 e podem ser baixados de graça, graças às contribuições generosas e ao apoio de indivíduos, organizações profissionais, filiais do IIA e institutos do IIA. Mais de 25 relatórios foram planejados em três formatos: 1) core reports, que abordam tópicos gerais, 2) closer looks, que exploram mais a fundo as principais questões, e 3) fast facts, com foco em uma região ou ideia específica. Esses relatórios exploram diferentes aspectos de oito áreas de conhecimento, incluindo tecnologia, riscos, talento e outras. Visite o CBOK Resource Exchange em para download das perguntas da pesquisa e dos relatórios seguintes, conforme forem disponibilizados. Pesquisa do Praticante CBOK 2016: Participação das Regiões Globais Europa & Ásia 23% Central América 19% do Norte Oriente Médio & África 8% do Norte América Latina 14% & Caribe África 6% Subsaariana Sul da Ásia 5% Leste Asiático 25% & Pacífico Observação: As regiões globais são baseadas nas categorias do Banco Mundial. Para a Europa, menos de 1% dos participantes era da Ásia Central. As respostas da pesquisa foram coletadas entre 2 de Fevereiro de 2015 e 1º de Abril de O link da pesquisa online foi distribuído via listas de mailing dos institutos, sites do IIA, newsletters e redes sociais. Pesquisas parcialmente preenchidas foram incluídas na análise, desde que as perguntas demográficas tivessem sido completadas. Nos relatórios CBOK 2015, perguntas específicas são chamadas de Q1, Q2 e assim por diante. Uma lista completa das perguntas da pesquisa está disponível para download no CBOK Resource Exchange. 2 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

3 Áreas de Conhecimento do CBOK Conteúdos Futuro Sumário Executivo 4 Perspectiva Global 1 O IPPF: Orientações Vivas para uma Profissão em Evolução 5 2 Uso das Normas 6 3 Conformidade com as Normas Individuais 11 Governança 4 Superando Barreiras à Conformidade 16 5 Uso das Normas em Funções Pequenas de Auditoria 19 Gestão 6 Competência da Auditoria Interna: Aplicando as Normas ao Nosso Trabalho 22 Conclusão 26 Risco Normas & Certificações Talento Tecnologia 3

4 Sumário Executivo E ste relatório oferece uma visão geral dos resultados da Pesquisa Global do Praticante de Auditoria Interna 2015, com relação às Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do The Institute of Internal Auditors (The IIA). As Normas representam os requisitos mínimos esperados que normalmente deveriam ser encontrados em todas as funções de auditoria interna. Eles servem de base para o desempenho eficiente e eficaz e têm o propósito de uso em qualquer lugar em que a auditoria interna seja praticada. Apesar do fato de que a conformidade com as Normas é obrigatória para todos os membros do The IIA e para todos os Certified Internal Auditors (CIAs), a pesquisa revelou níveis significantes de não conformidade. Quase metade dos chief audit executives (CAEs) entrevistados reporta não usar todas as Normas, e menos ainda reportam não estar em conformidade com as Normas. Um objetivo subjacente das Normas é garantir que a auditoria interna seja eficaz, de alto valor e de qualidade alta e consistente. A não conformidade impede esse objetivo e níveis significantes de não conformidade são prejudiciais à imagem e à reputação da profissão de auditoria interna. Felizmente, a pesquisa CBOK também revelou que grande progresso tem sido feito em direção à conformidade mais consistente. A Pesquisa Global do Praticante de Auditoria Interna CBOK 2015 revelou: Embora o uso das Normas esteja aumentando, quase metade dos CAEs ainda reporta não usar todas as Normas. Auditores com certificações profissionais relativas à auditoria interna usam as Normas mais frequentemente do que auditores sem tais certificações. Membros do The IIA usam as Normas mais frequentemente do que não membros. O uso das Normas é mais provável em indústrias altamente reguladas do que em indústrias menos reguladas e mais provável em organizações de capital aberto do que em organizações privadas. O uso de todas as Normas é maior nas regiões da América do Norte, Europa e África Subsaariana do que em outras partes do mundo. Mais trabalho pode ser necessário para o aprendizado da aplicação eficaz das Normas e outros elementos do International Professional Practices Framework (IPPF) do The IIA. Quase um quarto dos auditores internos se classifica abaixo do nível de competência quanto à aplicação do IPPF a seu trabalho. O uso das Normas pode ser particularmente desafiador para auditores internos que trabalham em departamentos menores de auditoria interna. Auditores em departamentos de uma a três pessoas usam todas as Normas a uma taxa de 6% a 18% menor do que a média global. Outros motivos dados para a não conformidade incluem a falta do apoio do conselho/gerência, falta de benefício percebido em relação ao custo e impactos sobre a conformidade, causados por regulamentos ou normas governamentais. 4 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

5 1 O IPPF: Orientações Vivas para uma Profissão em Evolução A profissão da auditoria interna é ricamente diversa. Ela é conduzida em ambientes legais e culturais variados; em organizações de propósitos, portes, complexidades e estruturas variadas; e por pessoas internas ou externas à organização. Mas, embora as diferenças possam afetar a prática profissional da auditoria interna em cada ambiente, a profissão é guiada por um corpo comum de conhecimento uma referência viva que representa o conhecimento coletivo e os procedimentos geralmente aceitos para praticantes de auditoria interna bem-sucedidos. O IPPF é uma estrutura conceitual que organiza orientações fidedignas promulgadas pelo The IIA. Ele engloba orientações mandatórias e recomendadas para a profissão e essas orientações mudam conforme a profissão de auditoria interna evolui ao longo do tempo. Em Julho de 2015, o The IIA publicou a versão revisada do IPPF, para melhor apoiar os praticantes de auditoria interna no cumprimento com seus papéis, com uma perspectiva proativa, cheia de insights e com foco no futuro. Desde então, 11 melhorias adicionais foram propostas e está claro que as Normas e outras orientações do IPPF continuarão evoluindo no futuro. Sobre as Normas Componente mandatório do IPPF, as Normas servem de base para a condução da auditoria interna com eficiência e eficácia. A conformidade com os princípios definidos nas Normas é geralmente considerada essencial para a prática profissional da auditoria interna e é mandatória para todos os membros do IIA e CIAs. O propósito das Normas é: Delinear princípios básicos que representem a prática da auditoria interna. Oferecer uma estrutura para condução e promoção de uma grande variedade de auditorias internas de valor agregado. Estabelecer a base para avaliação do desempenho da auditoria interna. Estimular a melhoria dos processos e operações organizacionais. 5

6 2 Uso das Normas T odas as reais profissões têm regras e códigos de conduta que estabelecem os níveis mínimos aceitáveis de desempenho. Espera-se que indivíduos como contadores, advogados e médicos cumpram com requisitos específicos. Dentre esses grupos, a não conformidade com as normas profissionais é considerada incomum. Mas, nesse quesito, a auditoria interna é diferente de muitas outras profissões. A prática da auditoria interna varia consideravelmente entre organizações, em parte por conta da autorregulação da auditoria interna e do fato de que a maioria das partes interessadas da auditoria interna é interna a uma única organização. A pesquisa CBOK revelou que, apesar do crescimento do uso das Normas, quase metade dos CAEs não usa todas as normas. Ainda menos CAEs reportam estar geralmente em conformidade. Na auditoria interna, o uso das normas profissionais é inconsistente e a conformidade com as Normas não pode ser desvalorizada. A decisão de não usar as normas profissionais pode trazer flexibilidade para as práticas de auditoria interna, mas essa flexibilidade tem seu custo. Algumas pessoas acreditam que a auditoria interna não será vista como uma real profissão até que os auditores internos não só tenham regras obrigatórias, mas também comecem a seguir essas regras consistentemente. Não usar as normas profissionais pode ter consequências involuntárias, como o maior risco de falhas de auditoria ou o uso ineficiente de recursos. Em algumas jurisdições, os conselhos de administração encaram maior prestação de contas se os auditores internos não forem obrigados a estar em conformidade com as Normas. Não é de surpreender, portanto, que o uso das Normas esteja crescendo rapidamente. Parece provável que, conforme a profissão amadurece, o uso das normas profissionais possa, em breve, se tornar um requisito na auditoria interna, assim como na maioria dos outros grupos profissionais. PONTO ESSENCIAL: O uso das Normas está aumentando, mas quase metade dos CAEs reporta não usar todas as Normas. Os CAEs que participaram das pesquisas do praticante CBOK usaram todas as Normas em 54% das organizações em 2015, em comparação com apenas 46% em Conforme exibido no Documento 1, cerca de 11% declararam não usar qualquer uma das Normas em 2015, em comparação com 14% cinco anos antes. Em empresas em que as Normas são usadas, as práticas de auditoria interna podem ser orientadas pelo uso de normas de auditoria governamentais ou outras normas relativas à auditoria interna; contudo, quase metade dos CAEs reportou não usar todas as Normas; então, ainda pode ter espaço significante para melhoria nas taxas de adoção geral. Documento 1 Uso das Normas por Organizações com Chief Audit Executives 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 46% 54% Sim, todas as Normas 40% 35% Sim parcial, algumas das Normas 14% 11% Não Observação: Q98: Sua organização usa as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas)? CAEs apenas. 2010, participantes; 2015, participantes. 6 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

7 Supervisão: Impacto dos Comitês sobre o Uso Associação ao IIA e Uso das Normas PONTO ESSENCIAL: Os auditores internos têm maior probabilidade de usar as Normas se a organização tiver um comitê de auditoria. PONTO ESSENCIAL: Membros do IIA têm probabilidade bem maior do que outros auditores internos de usar todas as Normas. A presença de comitês de auditoria parece ter impacto positivo sobre a adoção das Normas. Aproximadamente 60% dos CAEs em organizações com comitês de auditoria ou grupos equivalentes de supervisão usam todas as Normas; 32% usam algumas das Normas; e apenas 8% não usam qualquer uma das Normas. Maturidade: Idade do Departamento de Auditoria Versus Uso das Normas PONTO ESSENCIAL: Em casos de não adoção das Normas, CAEs devem desenvolver um plano para uso e conformidade com todas as Normas. Embora o Código de Ética do The IIA declare que os auditores internos devam prestar serviços de auditoria interna de acordo com as Normas, pode levar tempo até que alguns departamentos de auditoria interna mais novos usem todas as Normas. A idade da função de auditoria interna tem impacto positivo sobre o uso. Dentre departamentos de auditoria interna com menos de 10 anos, 49% usam todas as Normas, enquanto 54%, 56% e 63% usam todas as Normas em departamentos de anos, anos e mais de 29 anos, respectivamente. As Normas representam os requisitos mínimos esperados que normalmente deveriam ser encontrados em funções de auditoria interna; no entanto, em novos departamentos de auditoria interna, alguns CAEs podem relutar em adotar todas as Normas, por conta dos custos iniciais de implementação. Em organizações em que o uso imediato de todas as Normas seja considerável impraticável, os CAEs podem considerar o desenvolvimento de um plano para implementar todas as Normas ao longo de um período de tempo, priorizando e implementando primeiro as Normas de maior impacto benéfico esperado. Auditores internos membros do The IIA usam todas as Normas com maior frequência do que auditores internos que não são membros. Cerca de 61% dos membros do IIA usam todas as Normas, em comparação com 47% dos não membros (veja o Documento 2). Essa diferença de uso poderia ser atribuída, em parte, à maior conscientização das Normas por parte dos membros do IIA. Documento 2 Uso das Normas em Relação a Certificações Relativas à Auditoria Interna Não 23% Não 10% Sim parcial, algumas das Normas 28% Membros do IIA Não membros Sim parcial, algumas das Normas 31% Sim, todas as Normas 61% Sim, todas as Normas 47% Observação: Q98: Sua organização usa as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas)? Membros do IIA, participantes; Não membros, participantes. 7

8 Impacto da Certificação sobre Uso das Normas PONTO ESSENCIAL: Auditores internos com certificações profissionais têm probabilidade significativamente maior de seguir as Normas do que auditores não certificados. Auditores com certificações profissionais relativas à auditoria interna tendem a usar as Normas mais do que aqueles sem certificações. Conforme exibido no Documento 3, 64% dos auditores com certificações relativas à auditoria interna usam todas as Normas, em comparação com apenas 54% de auditores sem essas credenciais. É possível que o uso das Normas possa ser melhorado com a promoção ativa, por parte dos CAEs, das atividades da equipe, como a conquista de certificações profissionais e o envolvimento em associações profissionais. As Normas no Meio Acadêmico Embora as Normas sejam reconhecidas universalmente como base essencial para a prática de auditoria interna, elas ainda não foram consistentemente incluídas em currículos acadêmicos desenvolvidos para auditores internos. Os auditores podem ajudar a promover a conscientização das Normas, encorajando as universidades a incluir as Normas em seus currículos, falando com professores de auditoria interna ou grupos estudantis sobre as Normas e encorajando que autores de livros didáticos incluam as Normas em futuras revisões de suas obras. Documento 3 Uso das Normas em Relação a Certificações Relativas à Auditoria Interna Certificação Relativa à Auditoria Interna Não 9% Sim parcial, algumas das Normas 27% Sim, todas as Normas 64% Sem Certificação Relativa à Auditoria Interna Não 16% Sim, todas as Normas 54% Sim parcial, algumas das Normas 30% Observação: Q98: Sua organização usa as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas)? Certificados; Não Certificados. Uso das Normas no Mundo As Normas só foram incluídas como parte do currículo e escopo acadêmicos nos últimos anos, e não em todas as universidades. As Normas deveriam ser parte dos tópicos cobertos pelas universidades. Os educadores universitários precisam ser educados sobre a necessidade e os motivos pelos quais as Normas deveriam ser um assunto de interesse. Maritza Villanueva, Gerente de Auditoria Interna Corporativa, Grupo Unicomer, El Salvador PONTO ESSENCIAL: O uso das Normas varia significativamente entre regiões geográficas. Os níveis de uso das Normas variam bastante por região global. O uso de todas as Normas é maior nas regiões da América do Norte (73%), Europa (67%) e África Subsaariana (64%). Em parte, essa variação geográfica pode resultar de diferenças em como a profissão é percebida nas diversas partes do mundo. Conforme exibido no Documento 4, os CAEs das regiões do Sul da Ásia (22%), América Latina e Caribe (16%) e Leste Asiático e Pacífico (19%) tiveram maior probabilidade de declarar não usar as Normas. 8 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

9 Documento 4 Uso das Normas por Região Global América do Norte 73% 17% 10% Europa 67% 25% 8% África Subsaariana 64% 32% 5% Oriente Médio e África do Norte 56% 33% 10% Sul da Ásia 51% 27% 22% América Latina e Caribe 46% 38% 16% Leste Asiático e Pacífico 46% 35% 19% Média Global 59% 29% 13% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Sim, todas as Normas Sim parcial, algumas das Normas Não Observação: Q98: Sua organização usa as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas)? participantes. Uso das Normas por Setor da Indústria PONTO ESSENCIAL: O uso das Normas tende a variar por indústria e de acordo com a abertura da capital da organização. Os níveis de uso das Normas variam significativamente por região global. O uso de todas as Normas é maior no setor financeiro, para organizações privadas e de capital aberto (veja o Documento 5). Nesse setor altamente regulado, as organizações podem ser obrigadas a usar as Normas ou outras referências semelhantes para avaliar o desempenho da auditoria interna; portanto, os auditores do setor financeiro podem ter probabilidade especialmente alta de usar todas as Normas. Conforme exibido no Anexo A, as taxas de conformidade total também variam por tipo de organização. Sumário Para alguns auditores, o uso total das Normas pode ser desafiador. Os resultados da pesquisa CBOK indicam que o uso de todas as Normas é mais provável quando a adoção é apoiada pela gerência e pelo comitê de auditoria e quando os auditores internos trabalham seu conhecimento das Normas, por meio da participação ativa em associações profissionais e programas de certificação relacionados. 9

10 Documento 5 Uso das Normas por Tipo de Organização Setor financeiro (privadas e de capital aberto) 72% 22% 6% Organização sem fins lucrativos 60% 29% 11% Capital aberto (excluindo setor financeiro) 56% 30% 14% Sim, todas as Normas Setor público (incluindo agências e operações mantidas pelo governo) 56% 30% 14% Sim parcial, todas as Normas Outro tipo de organização 51% 29% 20% Não Privadas (excluindo setor financeiro) 48% 35% 17% Média Global 59% 29% 13% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Observação: Q98: Sua organização usa as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas)? participantes. ITENS DE AÇÃO PARA PROMOVER O USO DAS NORMAS 4. Encoraje membros do departamento de auditoria interna a se associar ao The IIA e a participar de atividades patrocinadas pelo IIA Inclua um requisito no manual de procedimentos de auditoria interna e no estatuto de auditoria interna, para que o departamento use e esteja em conformidade com todas as Normas. Encoraje os membros do departamento de auditoria interna a obter certificações profissionais relativas à auditoria. Exija certificações de auditoria interna de indivíduos de cargos mais altos dentro do departamento Contrate auditores internos que tenham concluído programas de auditoria interna em universidades da Internal Audit Education Partnership ou que tenham concluído outra educação formal em auditoria interna. Eduque a alta administração e o comitê de auditoria quanto aos benefícios em potencial da conformidade e quanto à extensão do uso das Normas em outras organizações similares. 10 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

11 3 Conformidade com as Normas Individuais A conformidade reportada com cada norma individual está crescendo, mas as taxas de conformidade variam bastante entre as normas individuais. Esta seção tem foco sobre a conformidade com as normas individuais, avalia os motivos específicos para a não conformidade e apresenta itens de ação para ajudar a lidar com a não conformidade.* Normas de Atributos versus Normas de Desempenho PONTO ESSENCIAL: No geral, a total conformidade com as Normas de Atributos é mais comum do que a total conformidade com as Normas de Desempenho. A total conformidade por parte dos CAEs supostamente cresceu 5% a 8% para cada norma durante os anos entre as pesquisas CBOK de 2010 e 2015 (veja o Documento 6). Excetuando-se a Norma 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria, a total conformidade com as Normas de Atributos é mais comum do que a conformidade com as Normas de Desempenho. As Normas de Atributos tiveram aumentos menores na conformidade total entre 2010 e 2015; mas, com a exceção da Norma 1300, a total conformidade com as Normas de Atributos já era significativamente mais alta do que a conformidade com as Normas de Desempenho. Associação ao IIA e Probabilidade de Conformidade PONTO ESSENCIAL: A conformidade com as Normas é geralmente maior entre auditores membros do The IIA. O Código de Ética exige que os serviços de auditoria interna sejam prestados em conformidade com as normas. Portanto, não é de surpreender que, com exceção da Norma 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria, a taxa de total conformidade tenha sido maior entre membros do IIA do que entre não membros (veja o Documento 7). Exceto para a Norma 1300, a total conformidade com as Normas também é maior entre auditores com certificações relativas à auditoria interna do que entre aqueles que não possuem certificação (veja o Documento 8). É interessante observar que a associação ao IIA e a conquista de certificações relativas à auditoria interna teve um impacto notavelmente maior sobre o uso das Normas do que sobre a conformidade com requisitos individuais. Evidentemente, a conscientização das Normas por meio da associação ou por meio de programas de certificação nem sempre resulta em uma melhor conformidade com requisitos específicos. * Observação: Durante a pesquisa CBOK, os participantes que declararam usar parcialmente/todas as Normas responderam se estavam ou não em total conformidade com as Normas. Se os participantes declararam não usar qualquer uma das Normas, não responderam se estavam ou não em total conformidade com as Normas. 11

12 Documento 6 Total Conformidade com as Normas por Organizações com CAEs 1000 Propósito, Autoridade e Responsabilidade 1100 Independência e Objetividade 76% 81% 78% 83% 1200 Proficiência e Zelo Profissional Devido 73% 79% 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria 37% 42% 2000 Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna 2100 Natureza do Trabalho 68% 76% 66% 74% Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna 66% 74% 2300 Execução do Trabalho de Auditoria Interna 2400 Comunicação dos Resultados 68% 75% 73% 78% 2500 Monitoramento do Progresso 63% 71% 2600 Comunicação da Aceitação de Riscos 53% 61% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Observação: Q99: Sua organização está em conformidade com as Normas? CAEs apenas. 2010, a participantes; 2015, a participantes. 12 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

13 Documento 7 Total Conformidade com as Normas por Membros e Não Membros do IIA 1000 Propósito, Autoridade e Responsabilidade 72% 81% 1100 Independência e Objetividade 74% 83% 1200 Proficiência e Zelo Profissional Devido 74% 80% 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria 56% 61% 2000 Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna 2100 Natureza do Trabalho 2200 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna 77% 69% 78% 69% 77% 70% Sim, sou membro Não, não sou membro 2300 Execução do Trabalho de Auditoria Interna 70% 78% 2400 Comunicação dos Resultados 2500 Monitoramento do Progresso 2600 Comunicação da Aceitação de Riscos 79% 73% 74% 69% 68% 63% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Observação: Q99: Sua organização está em conformidade com as Normas? a participantes. 13

14 Documento 8 Total Conformidade com as Normas em Relação a Certificações Relativas à AI 1000 Propósito, Autoridade e Responsabilidade 78% 82% 1100 Independência e Objetividade 80% 83% 1200 Proficiência e Zelo Profissional Devido 80% 77% 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria 2000 Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna 2100 Natureza do Trabalho 2200 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna 56% 57% 78% 74% 79% 74% 78% 74% Certificação Relativa à Auditoria Interna Sem Certificação Relativa à Auditoria Interna 2300 Execução do Trabalho de Auditoria Interna 79% 75% 2400 Comunicação dos Resultados 80% 76% 2500 Monitoramento do Progresso 75% 71% 2600 Comunicação da Aceitação de Riscos 70% 64% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Observação: Q99: Sua organização está em conformidade com as Normas? a Certificados; a Não Certificados. 14 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

15 A Lacuna de Qualidade PONTO ESSENCIAL: De todas as Normas, a conformidade é menor para requisitos relativos aos programas de garantia de qualidade e melhoria. Sumário Embora a conformidade geral com as Normas esteja melhorando, a conformidade com requisitos individuais é inconsistente. Os CAEs podem precisar realizar ações adicionais para aumentar a conscientização quanto às Normas e promover a total conformidade. De todas as Normas, a conformidade é menor para a Norma 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria. A conformidade melhorou durante os últimos cinco anos, mas a maioria dos CAEs ainda reporta não estar em total conformidade. As taxas de uso da norma e total conformidade estão bem abaixo das taxas de outras normas. Devido, em parte, ao menor uso e conformidade com a Norma 1300, o CBOK publicará um relatório de pesquisa separado em 2016 com uma análise e recomendações específicas sobre essa norma. Aceitação dos Riscos por Parte da Gerência PONTO ESSENCIAL: Diferenças culturais podem afetar como os CAEs lidam com a aceitação dos riscos por parte da gerência. Os Anexos A e B mostram a total conformidade com cada uma das Normas por tipo de organização e por região, respectivamente. A total conformidade com a Norma 2600 Comunicação da Aceitação de Riscos é substancialmente menor na América Latina e Caribe, no Oriente Médio e África do Norte, e no Leste Asiático e Pacífico, do que em outras regiões globais (veja o Anexo B). É possível que diferenças culturais relativas à aceitação dos riscos por parte da gerência possam afetar a conformidade em algumas regiões. Em organizações multinacionais, pode ser especialmente importante esclarecer e acordar quanto aos processos para resolução de divergências sobre as recomendações de auditoria e o mecanismo através do qual o conselho é informado dos riscos possivelmente inaceitáveis à organização que não tenham sido abordados pela gerência ITENS DE AÇÃO PARA MELHORAR A CONFORMIDADE COM NORMAS INDIVIDUAIS Revise as Normas, para avaliar a extensão da conformidade do departamento de auditoria interna, e incorpore atividades recorrentes de conformidade ao calendário de auditoria interna. Quando necessário, inclua a conformidade com as Normas como um objetivo estratégico durante o desenvolvimento da estratégia do departamento de auditoria interna, junto com os key performance indicators (KPIs) apropriados. Como parte de um programa robusto de garantia de qualidade e melhoria, busque um terceiro independente que conduza uma avaliação externa de qualidade ao menos uma vez a cada cinco anos. Acorde quanto a um processo que resolva divergências com a gerência sobre as recomendações de auditoria interna e o mecanismo através do qual o conselho é informado dos riscos inaceitáveis à organização, que não tenham sido abordados pela gerência. 15

16 4 Superando Barreiras à Conformidade E mbora a maioria dos auditores internos busque a conformidade com as Normas, diversas barreiras podem inibir a total conformidade. Conforme exibido no Documento 9, o número de motivos citados para a não conformidade está aumentando. As seis principais razões podem ser segmentadas em quatro categorias: inadequação para pequenas organizações, falta de benefício percebido em comparação com custos, falta de apoio da gerência/ conselho e uso de normas profissionais alternativas ou regulamentos governamentais. Documento 9 Razões para a Não Conformidade com as Normas em Organizações com CAEs Inadequação para pequenas organizações 17% 31% Falta de benefício percebido em comparação com custo 15% 31% Equipe inadequada de auditoria interna 16% 29% Conformidade não apoiada pela gerência/conselho 13% 23% Demanda muito tempo 15% 19% Substituídas por regulamentos ou normas locais/governamentais 8% 18% As Normas são muito complexas 9% 14% A conformidade não é esperada no meu país 5% 9% Inadequação para minha indústria Indisponíveis em meu idioma local 2% 4% 1% 8% 0% 10% 20% 30% 40% Observação: Q99a: Quais os motivos para a não conformidade com as Normas? CAEs apenas. 2010, 1.548; 2015, participantes. 16 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

17 Adequação dos Recursos Afeta a Conformidade A Relação Custo-Benefício PONTO ESSENCIAL: Tanto em empresas de capital aberto como em organizações sem fins lucrativos, o porte inadequado da equipe é o principal motivo para não conformidade. PONTO ESSENCIAL: O principal motivo para não conformidade em empresas privadas foi a falta de benefício percebido em relação a custo. Para auditores internos em empresas de capital aberto, para o setor financeiro e para organizações sem fins lucrativos, o porte inadequado da equipe de auditoria interna foi o principal motivo citado para a não conformidade com as Normas. Esse motivo teve lugar de destaque em todos os tipos de organização, embora a principal razão para não conformidade entre auditores internos de organizações do setor público tenha sido que o uso das Normas foi substituído por regulamentos ou normas locais/governamentais (veja o Documento 10). O principal motivo de não conformidade em empresas privadas foi a falta de benefício percebido, em relação ao custo. Embora a maioria dos auditores internos apoie a conformidade com as Normas, esse motivo teve incidência relativamente alta em todos os tipos de organização. Financiamento e apoio adequados para a total adoção das Normas são um empecilho óbvio. Realize apresentações ao conselho/gerência, delineando os benefícios da adoção ou conformidade parcial com as Normas. Russel Smith, Diretor de Auditoria Interna, Metro North Hospital and Health Service, Austrália Documento 10 Razões para a Não Conformidade com as Normas por Tipo de Organização 40% 36% 31% 30% 30% 30% 30% 28% 28% 27% 25% 25% 25% 25% 21% 20% 23% 22% 18% 25% 24% 22% 22% 18% 14% 10% 10% 12% 12% 0% Capital aberto Privadas Setor financeiro Setor público Sem fins lucrativos Equipe inadequada de auditoria interna Substituídas por regulamentos ou normas locais/governamentais Conformidade não apoiada pela gerência/conselho Inadequação para pequenas organizações Falta de benefício percebido em relação ao custo Observação: Q99a: Quais os motivos para a não conformidade com as Normas? participantes. 17

18 Apoio da Alta Administração e do Conselho PONTO ESSENCIAL: O apoio ativo da alta administração e do conselho pode estimular a conformidade com as Normas. Quando a conformidade com as Normas recebe apoio ativo da alta administração e do conselho, os auditores internos têm maior probabilidade de atingir a conformidade. Infelizmente, no entanto, esse apoio pode ser limitado, às vezes, por conta dos baixos níveis de conscientização entre os executivos da gerência e os conselhos quanto ao valor das Normas. O nível de conhecimento é baixo entre membros do conselho, mas, como proposta, o IIA Malawi pretende realizar algumas apresentações a membros de conselhos, para garantir que estejam cientes das normas de auditoria interna e da relevância da aderência dos auditores internos às Normas, diz Paul Marango Nyirenda, presidente do The Institute of Internal Auditors Malawi ITENS DE AÇÃO PARA LIDAR COM MOTIVOS PARA NÃO CONFORMIDADE Apresente os resultados ano-a-ano das avaliações internas à alta administração e ao comitê de auditoria, para destacar as melhorias de conformidade com as Normas, e busque seu apoio para lidar com as lacunas de conformidade. Adote uma abordagem adequada ao propósito e de custo-benefício à implantação das Normas e conte com os recursos internos da organização quando for econômico. Por exemplo, use os auditores internos para oferecer treinamento e para simplificar os modelos e formulários de metodologia. Se custo for um problema, considere realizar uma autoavaliação com validação independente, em vez de uma avaliação externa completa. Compare os requisitos das Normas aos regulamentos governamentais aplicáveis, para identificar diferenças e avaliar o nível de esforço adicional necessário para fechar quaisquer lacunas de conformidade. 18 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

19 5 Uso das Normas em Funções Pequenas de Auditoria Porte da Equipe de AI e Uso das Normas A s Normas foram desenvolvidas para adequação a todos os departamentos de AI, não importando porte ou ambiente de trabalho; mas auditores internos de funções menores podem encarar desafios especiais na aderência às regras. Funções menores de AI muitas vezes ficam para trás de suas contrapartes maiores no uso das Normas. PONTO ESSENCIAL: Funções menores de auditoria interna ficam para trás dos departamentos maiores no uso das Normas. Conforme exibido no Documento 12, as taxas de total conformidade são significativamente menores, para cada norma, em departamentos de auditoria interna com um a três funcionários, do que em departamentos maiores. Percepções de Pequenos Departamentos Quanto à Conformidade PONTO ESSENCIAL: Independentemente do porte de suas próprias funções de AI, a maioria dos auditores internos acredita que as Normas sejam adequadas a empresas menores. Conforme exibido no Documento 11, o uso de todas as Normas decresce conforme o número de auditores internos no departamento de auditoria interna diminui, em especial, em departamentos de um a três auditores. Documento 11 Uso de Todas as Normas por Número de Funcionários Equivalentes a Período no Departamento de Auditoria Interna 1 a 3 4 a 9 10 a a ou mais Média Global 43% 55% 62% 59% 70% 74% 0% 20% 40% 60% 80% Independentemente do porte de seus próprios departamentos de auditoria interna, a maioria dos auditores internos acredita que as Normas sejam apropriadas para departamentos menores de auditoria interna. Mas os departamentos de um a três auditores têm probabilidade mais do que duas vezes maior do que departamentos maiores de considerar as Normas inapropriadas para organizações pequenas (veja o Documento 13). Pequenos departamentos de auditoria podem ter maior dificuldade de lidar com toda a variedade de riscos financeiros, operacionais e de conformidade com uma equipe limitada e podem acreditar que não tenham tempo ou a estrutura necessária para aderir a todos os requisitos das Normas. Os CAEs em pequenas funções de auditoria que queiram adotar as Normas podem estar sobrecarregados pelo processo de conformidade com todas as Normas. Esses CAEs podem adotar uma abordagem de modelo de maturidade, para caminhar em direção à conformidade com as Normas ao longo do tempo. Observação: Q98: Sua organização usa as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas)? participantes. 19

20 Documento 12 Total Conformidade com as Normas por Número de Funcionários Equivalentes a Período Integral no Departamento de Auditoria Interna 72% 1000 Propósito, Autoridade e Responsabilidade 80% 74% 1100 Independência e Objetividade 82% 73% 1200 Proficiência e Zelo Profissional Devido 78% 38% 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria 50% 66% 2000 Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna 75% 1a3 4a9 66% 2100 Natureza do Trabalho 75% 2200 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna 66% 2300 Execução do Trabalho de Auditoria Interna 67% 76% 77% 70% 2400 Comunicação dos Resultados 78% 64% 2500 Monitoramento do Progresso 71% 56% 2600 Comunicação da Aceitação de Riscos 62% 0% 20% 40% 60% 80% Observação: Q99: Sua organização está em conformidade com as Normas? participantes. 20 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna 100%

21 Para uma função pequena em crescimento na curva de maturidade, você precisa decidir o custo-benefício de ter todas as Normas implantadas nos primeiros 18 meses. Minha abordagem inclui a priorização e um roteiro para buscar a conformidade ao longo de um período de dois a três anos. Reavalie e priorize algumas das Normas que possam exigir investimento, tempo dedicado e recursos significantes. Marisol Pantoja, Chefe de Auditoria Interna, GATX Corporation, Estados Unidos Documento 13 Motivo Inadequação para Pequenas Organizações para Não Conformidade com as Normas por Número de Funcionários Equivalentes a Período Integral na AI ITENS DE AÇÃO PARA DEPARTAMENTOS PEQUENOS DE AUDITORIA Busque orientação dos CAEs de outras organizações de pequeno porte, que tenham atingido a conformidade com as Normas. Para CAEs que não possam atingir imediatamente a conformidade, faça uma análise de lacuna para identificar as lacunas de conformidade e crie um calendário de implantação gradual, que melhore a conformidade enquanto mitiga os possíveis impactos negativos sobre os cronogramas e recursos de auditoria interna. Implante o Guia Prático do The IIA, Auxiliando Atividades de Pequeno Porte na Implementação das Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna. 1 a 3 39% 4 a 9 17% 10 a 24 9% 25 a ou mais 5% 8% Média Global 21% 0% 10% 20% 30% 40% Observação: Q99a: Quais os motivos para a não conformidade com as Normas? (Escolha todos os aplicáveis.) (Apenas para participantes que escolheram Sim parcial ou Não na Q98.) Todos os participantes, participantes. 21

22 6 Competência da Auditoria Interna: Aplicando as Normas ao Nosso Trabalho PONTO ESSENCIAL: Quase um quarto dos auditores internos se considera abaixo do nível de competência quanto à aplicação do IPPF a seu trabalho. D e acordo com a pesquisa CBOK, 87% dos CAEs se consideram competentes, avançados ou especialistas quanto à aplicação do IPPF à auditoria interna, enquanto 8% se classificam meramente treinados (veja o Documento 14). As classificações de competência foram menores para outros auditores internos: no geral, 24% dos auditores internos se classificaram abaixo do nível de competência quanto à aplicação do IPPF a seu trabalho. Um forte entendimento do IPPF está intimamente relacionado à habilidade de prestar serviços essenciais de auditoria interna com eficiência e eficácia. Essas estatísticas podem apontar para uma necessidade de atividades de treinamento e desenvolvimento, desenvolvidas em especial para melhorar a familiaridade com o IPPF e auxiliar em sua aplicação a situações específicas de auditoria interna. Documento 14 Proficiência dos CAEs Quanto ao International Professional Practices Framework (IPPF) do The IIA Iniciante Treinado Competente Avançado Especialista 5% 5% 8% 8% 22% 20% 30% 32% 35% 35% 0% 10% 20% 30% 40% Manter o conhecimento do IPPF do The IIA Aplicar as atividades do IPPF do The IIA Observação: Q80: Estime sua proficiência em cada competência na escala a seguir: (grupo do International Professional Practices Framework do The IIA.) CAEs apenas a participantes. 22 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

23 ITENS DE AÇÃO PARA PROFICIÊNCIA NO IPPF Ofereça treinamento para todos os novos funcionários de auditoria interna sobre as Normas e outras orientações dentro do IPPF. Encoraje os auditores internos a manter ou melhorar seu conhecimento do IPPF, por meio de cursos de educação continuada e programas de certificação. Crie uma expectativa clara, de que todos os membros do departamento de auditoria interna devem aplicar as Normas ao seu trabalho, ou, se por qualquer motivo a conformidade for impraticável, devem contatar seu supervisor para orientação Envolva o máximo possível de membros qualificados da equipe de auditoria interna na avaliação interna do departamento, unindo auditores menos experientes a colegas mais experientes durante a avaliação interna, para aumentar sua proficiência quanto às Normas. Compartilhe os resultados da avaliação interna com toda a equipe de auditoria. Encoraje os membros da equipe de auditoria interna a participar de avaliações externas e de avaliações internas contínuas ou periódicas, conforme apropriado. Permita que compartilhem suas experiências com outros membros do departamento de auditoria interna. 23

24 Anexo A Total Conformidade com as Normas por Tipo de Organização Norma 1000 Propósito, Autoridade e Responsabilidade 1100 Independência e Objetividade 1200 Proficiência e Zelo Profissional Devido 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria 2000 Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna 2100 Natureza do Trabalho 2200 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna 2300 Execução do Trabalho de Auditoria Interna 2400 Comunicação dos Resultados Setor financeiro (privadas e de capital aberto) Organização Sem Fins Lucrativos Capital aberto (excluindo setor financeiro) Setor público (inclui agências e operações mantidas pelo governo) Outro tipo de organização Privadas (excluindo setor financeiro) 87% 84% 80% 77% 75% 73% 80% 88% 87% 81% 77% 77% 77% 81% 85% 85% 78% 76% 76% 74% 79% 65% 51% 56% 55% 58% 48% 57% 83% 81% 76% 72% 70% 69% 76% 84% 80% 75% 73% 70% 69% 76% 83% 80% 76% 74% 72% 70% 76% 83% 82% 76% 75% 71% 70% 77% 84% 84% 78% 76% 73% 72% 78% Média Global 2500 Monitoramento do Progresso 2600 Comunicação da Aceitação de Riscos 81% 75% 72% 70% 70% 67% 73% 77% 72% 66% 62% 64% 59% 67% Observação: Q99: A sua organização está em conformidade com as Normas? a participantes. 24 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

25 Anexo B Total Conformidade com as Normas por Região Global Norma Leste Asiático e Pacífico África Subsaariana Sul da Ásia Oriente Médio e África do Norte Europa América Latina e Caribe América do Norte Média Global 1000 Propósito, Autoridade e Responsabilidade 1100 Independência e Objetividade 1200 Proficiência e Zelo Profissional Devido 1300 Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria 2000 Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna 2100 Natureza do Trabalho 2200 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna 2300 Execução do Trabalho de Auditoria Interna 2400 Comunicação dos Resultados 72% 79% 80% 77% 83% 74% 91% 80% 74% 78% 87% 77% 83% 78% 91% 81% 69% 77% 82% 73% 81% 77% 90% 79% 55% 51% 67% 51% 58% 47% 67% 57% 67% 73% 78% 75% 79% 68% 88% 76% 67% 75% 74% 72% 78% 73% 89% 76% 67% 75% 78% 73% 77% 75% 88% 76% 66% 75% 78% 73% 79% 73% 89% 77% 69% 80% 81% 73% 79% 75% 90% 78% 2500 Monitoramento do Progresso 2600 Comunicação da Aceitação de Riscos 64% 71% 76% 66% 76% 69% 85% 73% 58% 63% 73% 60% 69% 57% 83% 67% Observação: Q99: A sua organização está em conformidade com as Normas? a participantes. 25

26 Conclusão N ormas profissionais têm valor limitado, se não forem adotadas e usadas consistentemente. As Normas representam os requisitos mínimos esperados que normalmente devem ser encontrados em todas as funções de auditoria interna. Mas, apesar de sua natureza global, muitos CAEs escolhem não adotar as Normas e, até mesmo onde as Normas são usadas, a total conformidade não é universal. Menos da metade dos CAEs reporta estar em conformidade com os requisitos do programa de garantia de qualidade e melhoria da Norma 1300; e quase um quarto dos auditores internos se classifica abaixo do nível de competência na aplicação do IPPF a seu trabalho. Felizmente, a pesquisa CBOK descobriu que está havendo progresso em direção a uma conformidade mais consistente. Com base nas tendências atuais, parece provável que, com o amadurecimento da profissão, a conformidade com as normas profissionais possa, um dia, ser esperada de todos os auditores internos, assim como é esperada de outros grupos profissionais. 26 Contemplando o Futuro das Normas de Auditoria Interna

27 Sobre o Autor J ames A. Bailey, PhD, CIA, CPA, CFE, foi autor do relatório do Global Internal Audit Survey 2010 do IIA, Core Competencies for Today s Internal Auditor, que incluiu uma análise das Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna. Ele é o coordenador da Internal Audit Education Partnership, professor de contabilidade e diretor de estudos de pós-graduação da Utah Valley University, onde leciona cursos de auditoria interna e pesquisa assuntos relacionados à auditoria interna. Sobre a Equipe do Projeto Equipe de Desenvolvimento do CBOK Co-Presidentes do CBOK: Dick Anderson (Estados Unidos) Jean Coroller (França) Presidente do Subcomitê da Pesquisa do Praticante: Michael Parkinson (Austrália) Vice-Presidente da IIARF: Bonnie Ulmer Analista de Dados Primários: Dr. Po-ju Chen Gerentes de Projeto: Selma Kuurstra e Kayla Manning Revisão de Qualidade e Análise de Dados: Tameca Alexander Comitê de Revisão do Relatório Farah Araj (Emirados Árabes Unidos) Glenn Darinzo (Estados Unidos) Michael Parkinson (Austrália) Mark Pearson (Estados Unidos) Bismark Rodriguez (Panamá) Debi Roth (Estados Unidos) Beatriz Sanz-Redrado (Bélgica) Dave Zechnich (Estados Unidos) 27

28 Sobre a The IIA Research Foundation Sua Doação Em Ação Os relatórios CBOK estão disponíveis gratuitamente para o público graças às contribuições generosas de indivíduos, organizações, filiais do IIA e institutos IIA do mundo todo. Doe para o CBOK CBOK O CBOK é administrado pela The IIA Research Foundation (IIARF), que fornece pesquisas inovadoras para a profissão de auditoria interna há quatro décadas. Por meio de iniciativas que exploram questões atuais, tendências emergentes e necessidades futuras, a IIARF tem sido uma força propulsora por trás da evolução e do avanço da profissão. Limitação de Responsabilidade A IIARF publica este documento para propósitos informativos e educacionais apenas. A IIARF não dá orientações jurídicas ou contábeis ou qualquer garantia de resultados jurídicos ou contábeis por meio da publicação deste documento. Quando questões jurídicas ou contábeis surgirem, assistência profissional deve ser buscada e obtida. Contate-nos Sede do The Institute of Internal Auditors Global 247 Maitland Avenue Altamonte Springs, Flórida, , EUA Copyright 2016, The Institute of Internal Auditors Research Foundation (IIARF). Todos os direitos reservados. Para permissão para reprodução ou citação, favor contatar research@theiia.org. ID #

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