Pecuária de Corte: Análise de Mercado

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CONJUNTURA ECONÔMICA

Transcrição:

Pecuária de Corte: Análise de Mercado Leila Harfuch Wilson Zambianco 1 de abril de 215 www.agroicone.com.br

Sumário Preços da Pecuária Margem bruta da Indústria Abate de Bovinos Produção de Carne Bovina Balança Comercial de Carne Bovina

Jan-8 Apr-8 Jul-8 Oct-8 Jan-9 Apr-9 Jul-9 Oct-9 Jan-1 Apr-1 Jul-1 Oct-1 Jan-11 Apr-11 Jul-11 Oct-11 Jan-12 Apr-12 Jul-12 Oct-12 Jan-13 Apr-13 Jul-13 Oct-13 Jan-14 Apr-14 Jul-14 Oct-14 Jan-15 Apr-15 Preços da Pecuária No gráfico abaixo temos o histórico de preço do boi gordo em SP, da carcaça casada no atacado de SP e também do bezerro em SP. R$/@ 16 14 12 1 8 Aumento de preços devido à alta demanda por carne, em um período de oferta de carne limitada, e preços altos também da carne suína e de frango. Redução de preços devido ao aumento na disponibilidade de animais para o abate, frente à uma demanda desaquecida. Altos preços devido a oferta limitada de rebanho para o abate e redução da disponibilidade de bezerros para engorda. Esse cenário é resultado da falta de chuva, que prejudica a alimentação, a reprodução e o desenvolvimento dos animais. R$/cabeça 1.6 1.4 1.2 1. 8 6 4 2 Preço do Boi Gordo - Média SP, a prazo (R$/@) Carcaça Casada Boi - Atacado grande SP, a prazo (R$/@) Preço do Bezerro SP à vista (R$/cabeça) 6 4 2 Fonte: CEPEA, Scot, Agência Estado

Sazonalidade do preço do Boi Gordo SP A seguir é apresentada a evolução da tendência dos preços do Boi Gordo em SP com base 1 igual a média do primeiro trimestre de cada ano. 125 12 214 115 213 11 15 215 1 95 212 211 9 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: CEPEA 211 212 213 214 215 Apesar do alto patamar de preços, nota-se que essa tendência se iniciou no final do ano de 214. No início de 215 a tendência de variação segue próxima a 211 e 213.

Jan-8 Mar-8 May-8 Jul-8 Sep-8 Nov-8 Jan-9 Mar-9 May-9 Jul-9 Sep-9 Nov-9 Jan-1 Mar-1 May-1 Jul-1 Sep-1 Nov-1 Jan-11 Mar-11 May-11 Jul-11 Sep-11 Nov-11 Jan-12 Mar-12 May-12 Jul-12 Sep-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 May-13 Jul-13 Sep-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 May-14 Jul-14 Sep-14 Nov-14 Jan-15 Mar-15 R$/@ 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Comparação de Preços no Atacado: Bovinos X Suínos X Aves Abaixo é apresentada a comparação dos preços da carcaça casada do boi no atacado da grande SP, do frango resfriado em SP e da carcaça de suíno no atacado de SP. Em 215, a tendência de alta dos preços de bovinos é contrária as demais carnes, perdendo competitividade no mercado consumidor. Carcaça Casada Boi - Atacado grande SP, a prazo (R$/kg) Frango Resfriado - Atacado SP (R$/kg) Carcaça Suíno - Atacado SP (R$/kg) Os preços da carne de frango e suíno são mais correlacionados entre si do que entre o preço da carne bovina. Em especial nos primeiros meses de215 houve um descolamento da tendência de preços da carne bovina em relação às demais carnes, perdendo competitividade. Fonte: CEPEA, Scot, Agência Estado

Jan-8 Mar-8 May-8 Jul-8 Sep-8 Nov-8 Jan-9 Mar-9 May-9 Jul-9 Sep-9 Nov-9 Jan-1 Mar-1 May-1 Jul-1 Sep-1 Nov-1 Jan-11 Mar-11 May-11 Jul-11 Sep-11 Nov-11 Jan-12 Mar-12 May-12 Jul-12 Sep-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 May-13 Jul-13 Sep-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 May-14 Jul-14 Sep-14 Nov-14 Jan-15 Mar-15 Margem Bruta da Indústria Margem (%) 14% 12% Margem (%) Média Mensal 11,6% Redução da margem da indústria 1% 8% 6% 4% 2% %,1% -2% -4% -6% -8% -6,2% As menores margens da indústria nos últimos meses está sendo causada pela redução na oferta de matéria-prima, ao mesmo tempo que as demais carnes apresentam tendência de queda de preços. Assim, o repasse ao consumidor brasileiro não acompanhou o aumento nos custos (boi gordo). As exportações também não tem apresentado ritmo de crescimento suficientes em 215 para compensar a competição doméstica, apesar da desvalorização cambial. Metodologia: A Margem Bruta da Indústria é calculada pela diferença entre o preço do boi gordo e o preço da carcaça casada somado mais o i ncremento de preço da venda dos outros produtos derivados da carcaça (sebo, couro, osso, etc.). Para o cálculo da margem bruta da indústria foram usados os dados mensais de Boi Gordo Média SP do CEPEA, e os dados de Carcaça Casada Média SP da Agência Estado, segundo metodologia descrita por Scot (214) apud LEDIC et al (2). Foi considerado como incremento do valor da carcaça o valor dos outros produtos (comestíveis e não -comestíveis), segundo ponderação feita no trabalho de PASCOAL et al (211). Fonte: Agroicone, CEPEA, Agência Estado, Scot (214), Pascoal (211)

Histórico anual da margem bruta da indústria. Margem Bruta da Indústria Margem (%) 5% Margem (%) Média Anual 4% 4,49% 3% 2% 2,69% 3,37% 3,65% 2,67% 1% % 1,76% 1,18% -1% -2% -3% -4% -3,4% 28 29 21 211 212 213 214 215* A seca de214 prejudicou a qualidade dos pastos dificultando a engorda dos animais queseriam ofertados para o abate em 215. Além disso, o repasse ao consumidor em 215 não acompanhou o aumento de custos, principalmente devido à competição com demais carnes. * Dados disponíveis até abril/215 Fonte: Agroicone, CEPEA, Agência Estado, Scot (214), Pascoal (211)

Abate de Bovinos Abate total anual de bovinos. Milhões de cabeças 6 Abate TOTAL 5 48,73 48,1 4 39,73 43,82 41,66 4,6 4,63 39,74 42,17 44,19 44,39 3 2 26,94 26,7 29,16 28,23 3,46 32,81 34,44 1 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 Após um período de recuperação do crescimento do abate, em 214 o abate ficou praticamente estagnado em relação ao ano anterior. Fonte: Agroicone, Agroconsult, IBGE

Abate Histórico da participação do abate formal e da estimativa do abate informal no abate total de bovinos. % Abate Formal X Informal 1% 9% 8% 7% 45% 43% 42% 39% 39% 39% 37% 35% 36% 38% 36% 31% 3% 28% 27% 26% 22% 24% 6% 5% 4% 3% 2% 55% 57% 58% 61% 61% 61% 63% 65% 64% 62% 64% 69% 7% 72% 73% 74% 78% 76% 1% % 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 Abate Formal Abate Informal Nota-se um aumento da participação do Abate Formal no Abate Total nos últimos anos, embora em 214 o abate informal tenha tido um ligeiro aumento. Fonte: Agroicone, Agroconsult, IBGE

Abate Histórico anual da participação de cada tipo de bovino no abate total. 1% 9% 8% Abate por tipo de rebanho bovino (%) 5% 6% 7% 6% 6% 6% 6% 7% 7% 7% 7% 6% 7% 7% 7% 8% 9% 9% 14% 13% 13% 15% 16% 13% 1% 1% 9% 8% 8% 7% 7% 8% 7% 7% 6% 6% 7% 6% 32% 29% 31% 29% 26% 27% 34% 37% 39% 4% 38% 37% 36% 34% 37% 37% 36% 36% 5% 4% 3% 2% 5% 52% 49% 51% 52% 53% 5% 47% 44% 45% 47% 5% 51% 5% 48% 48% 48% 48% 1% % 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 Boi Vaca Novilho Novilha Vitelo(a)s Historicamente a participação do abate de fêmeas no abate total de animais tem crescido. Essa tendência reflete na redução do número de matrizes para a reprodução, diminuindo a oferta de bezerros no médio prazo. Fonte: Agroicone, Agroconsult, IBGE

Abate Evolução da participação do abate de fêmeas no abate total. 21 212 214 41,2% 58,8% 45,6% 54,4% 45,7% 54,3% Boi + Novilho Vaca + Novilha Boi + Novilho Vaca + Novilha Boi + Novilho Vaca + Novilha Aumento da participação do Abate de Fêmeas Fonte: Agroicone, Agroconsult, IBGE

Abate Nos gráficos seguintes são apresentadas a evolução do abate de novilhas, do abate de vacas e também dos preços do bezerro e da vaca gorda em SP. Milhões cabeças Evolução do Abate de Novilhas R$/cabeça Milhões cabeças Evolução do Abate de Vacas 6 1.2 28 1.3 5 1. 24 118 4 783 2 92 94 747 712 8 87 682 82 644 627 16 75 72 3 6 12 2 4,13 4,19 4 3,58 8 15,58 2,44 2,74 2,92 2,96 14,34 13,82 14,58 15,67 15,89 16,9 1 2 4 R$/@ 14 12 1 8 6 4 2 28 29 21 211 212 213 214 28 29 21 211 212 213 214 Abate Novilhas (milhões cabeças) Bezerro - Média SP (R$/cab) Abate Vacas (milhões cabeças) Vaca Gorda - Média SP (R$/@) O aumento do abate de fêmeas reflete no aumento do preço da vaca para o abate e também do bezerro para a engorda. Fonte: Agroicone, Agroconsult, IBGE

Produção brasileira de carne bovina. Produção Brasileira de Carne Bovina Milhões de ton 12 Produção de Carne TOTAL 1 8 6 5,92 5,79 6,41 6,29 6,98 7,54 7,73 8,85 9,67 1,75 1,64 9,33 9,18 9,36 9,1 9,7 1,23 1,28 4 2 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 Assim como ocorreu no abate de bovinos, a produção decarne em 214 ficou praticamente estagnado, após um período derecuperação do crescimento da produção de carne bovina iniciado em 212. Fonte: Agroicone, Agroconsult, IBGE

Disponibilidade Interna A seguir são apresentados os valores da disponibilidade interna da carne bovina e também a disponibilidade interna per capita, considerando a produção total, as importações e as exportações, além da população brasileira. Mil ton equiv. carcaça Carne Bovina Kg/hab./ano 1. 9. 36,1 39,4 42, 45,9 44,2 38,5 38,6 39,5 38,8 4,6 41,3 41, 5 4 8. 3 7. 6. 6.521 7.24 7.78 8.595 8.378 7.381 7.465 7.715 7.667 8.99 8.35 8.321 2 1 5. 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 Disponibilidade Interna Disponibilidade per capita A disponibilidade interna de carne bovina ficou praticamente estável em 214, representando um ligeiro recuo da disponibilidade per capita Fonte: Agroicone, Agroconsult, IBGE

Balança Comercial Brasileira de Carne Bovina 1.939 2.182 2.298 1.976 1.982 2.33 1.76 1.756 1.69 1.665 1.48 1.272 66 56 54 28 32 32 41 41 45 6 57 77 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 Exportação (Mil Toneladas Equivalente Carcaça - TEC) Importação (Mil Toneladas Equivalente Carcaça - TEC) As exportações brasileiras decarne bovina retomaram a tendência decrescimento após 211, aumentando a participação depaíses em desenvolvimento em detrimento dos países desenvolvidos. Obs.: foram considerados os NCMs: 211, 2121, 2122, 2129, 213, 221, 2221, 2222, 2229, 223, 2622, 26291, 26299, 5411 e 1625. Fonte: Agroicone com dados da SECEX

Exportação Brasileira de Carne Bovina 2.5 2. 1.939 2.182 2.298 1.976 2,82 3,57 3,4 3,31 1.982 3,47 2.33 4, 3,5 3, 1.5 1. 1.272 1,24 1.76 1,47 1,57 1,79 1,9 2,66 1.756 2,32 1.69 1.48 1.665 2,5 2, 1,5 5 1,,5 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214, Exportação (Mil Toneladas Equivalente Carcaça - TEC) US$/kg Obs.: foram considerados os NCMs: 211, 2121, 2122, 2129, 213, 221, 2221, 2222, 2229, 223, 2622, 26291, 26299, 5411 e 1625. Fonte: Agroicone com dados da SECEX Retomada das Exportações brasileiras de carne, revertendo o quadro de queda, porém com preços médios estáveis.

Principais Países Importadores da Carne Brasileira (Mil TEC) 29 214 674 234 519 454 Hong Kong Venezuela Egito 432 Hong Kong 215 47 Hong Kong 258 16 52 Rússia Venezuela Egito 216 221 Rússia Venezuela Egito União Européia Rússia UE UE Outros Outros Obs.: foram considerados os NCMs: 211, 2121, 2122, 2129, 213, 221, 2221, 2222, 2229, 223, 2622, 26291, 26299, 5411 e 1625. Fonte: Agroicone com dados da SECEX

Evolução das Exportações de Carne para Rússia Exportação Brasileira de Carne Bovina in natura para a Rússia (US$ milhões) 181 Crise na Rússia => Queda da demanda por carne. 147 151 153 19 118 88 85 121 123 12 77 89 87 96 73 8 113 129 57 56 32 27 36 Obs.: foram considerados os NCMs: 211, 2121, 2122, 2129, 213, 221, 2221, 2222, 2229, 223, 2622, 26291, 26299, 5411 e 1625. Fonte: Agroicone com dados da SECEX

Considerações Finais Preços da Pecuária em alta nos últimos meses, impulsionado pela baixa disponibilidade de animais para o abate: Esse cenário reflete os prejuízos da seca de 214 que prejudicou os pastos, o desenvolvimento dos animais e a reprodução dos bovinos; Soma-se a tendência de redução das matrizes e da reposição de animais (alta participação do abate de fêmeas nos últimos anos) e consequente redução da oferta de bezerros e de animais prontos para abate nos últimos meses; Exportações de carne bovina vêm se recuperando, porém com redução na taxa de crescimento desde 214. A atual demanda doméstica enfraquecida, adicionado a perda de competitividade com demais carnes, reduz a capacidade de repasse dos custos ao preço ao consumidor, diminuindo as margens brutas da indústria.

Obrigado! Leila Harfuch leila@agroicone.com.br Wilson Zambianco zambianco@agroicone.com.br www.agroicone.com.br