CONJUNTURA ECONÔMICA

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1 CONJUNTURA ECONÔMICA O mês de junho foi de recuo no Índice Nacional de Preços ao Consumidor-Amplo (IPCA), o índice avançou 0,35%. A inflação acumulada em 2016 (janeiro a junho) foi de 4,42%. O IGP-M e o IGP-DI calculados pela FGV apresentaram percentuais superiores aos registrados em maio, o IGP-M avançou 1,69% e o IGP-DI subiu 1,63%. Dólar encerra junho com cotação média de R$ 3,21. No acumulado do ano de janeiro a junho, a moeda norte-americana recuou 20,5%. Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo na geração de empregos nos primeiros cinco meses de A agropecuária do estado gerou postos de trabalho, perdendo apenas para o setor de serviços que gerou postos de trabalho com carteira assinada. O agronegócio sul-mato-grossense foi responsável por 96,13% das exportações de MS no primeiro semestre deste ano. O destaque segue com o complexo soja, a receita do setor representou 41,98% do total dos produtos do agronegócio exportados. Gráfico 1 Principais índices de inflação, em variação %. 2 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 1,69 1,63 0,35 IPCA IGP-M IGP-DI Fonte: FGV; IBGE; ANBIMA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 1

2 Gráfico 2 - IPCA Brasil, em variação acumulada (jan-jun) - %. COMUNICAÇÃO EDUCAÇÃO DESPESAS PESSOAIS SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS TRANSPORTE VESTUÁRIO ARTIGOS DE RESIDÊNCIA HABITAÇÃO ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS ÍNDICE GERAL 0,73 1,45 2,07 2,35 3,34 4,57 4,42 7,41 7,52 7, Fonte: IBGE Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Gráfico 3 - IPCA Campo Grande, em variação acumulada (jan-jun) - %. COMUNICAÇÃO EDUCAÇÃO DESPESAS PESSOAIS SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS TRANSPORTE VESTUÁRIO ARTIGOS DE RESIDÊNCIA HABITAÇÃO ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS ÍNDICE GERAL 0,67 1,24 1,6 2,2 3,19 4,3 4,92 6,86 7,54 7, Fonte: IBGE Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 2

3 12/01/15 26/01/15 09/02/15 23/02/15 09/03/15 23/03/15 06/04/15 20/04/15 04/05/15 18/05/15 01/06/15 15/06/15 29/06/15 13/07/15 27/07/15 10/08/15 24/08/15 07/09/15 21/09/15 05/10/15 19/10/15 02/11/15 16/11/15 30/11/15 14/12/15 28/12/15 11/01/16 25/01/16 08/02/16 22/02/16 07/03/16 21/03/16 04/04/16 18/04/16 02/05/16 16/05/16 30/05/16 13/06/16 27/06/16 11/07/16 Gráfico 4 - IPCA Campo Grande, em variação acumulada (jan-jun) - %. 2 1,5 1 0,73 0,5 0,45 0-0,5 Fonte: IBGE Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Gráfico 5 Taxa de câmbio comercial, em R$/US$. 4,320 4,120 3,920 3,720 3,520 3,320 3,120 2,920 2,720 2,520 2,320 Fonte: BANCO CENTRAL DO BRASIL (Bacen) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 3

4 Gráfico 6 - Número de empregos gerados em MS por setor Jan-Mai de AGROPECUÁRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 11 SERVIÇOS COMÉRCIO CONSTRUÇÃO CIVIL SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA 183 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EXTRATIVA MINERAL Fonte: MTE-CAGED Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BALANÇA COMERCIAL Gráfico 7 - Participação do Agronegócio nas exportações de MS 1º semestre Demais Setores; 3,87% Participação Agronegócio MS; 96,13% Fonte:Agrostat/MAPA; Secex/MDIC Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 4

5 01/jun 02/jun 03/jun 06/jun 07/jun 08/jun 09/jun 10/jun 14/jun 15/jun 16/jun 17/jun 20/jun 21/jun 22/jun 23/jun 24/jun 27/jun 28/jun 29/jun 30/jun 01/jul 04/jul 05/jul 06/jul 07/jul 08/jul 11/jul 12/jul 13/jul 14/jul 15/jul 18/jul Gráfico 8 - Principais produtos exportados pelo agronegócio de MS 1º semestre Milho; 8,99% Carnes; 17,50% Produtos Florestais; 23,15% Complexo soja; 41,98% Couros; 2,58% C. Sucroalcooleiro; 4,85% Fonte:Agrostat/MAPA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOVINOCULTURA DE CORTE Mercado Interno No período de 01 a 18 de julho a arroba do boi no Mato Grosso do Sul foi cotada ao valor médio de R$ 139,00/@ e a vaca R$ 132,00/@. Quando comparado aos preços do mesmo período de 2015o boi registrou valorização de 2,2% frente aos R$ 136,00/@ e a vaca valorizou 3,1% em relação aos R$ 128,00/@. Gráfico 9 Preço médio à vista da arroba do boi, em Mato Grosso do Sul, jun-jul/2016, em R$/@* Fonte e Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 5

6 Gráfico 10 - Preço médio à vista da arroba da vaca, em Mato Grosso do Sul, jun-jul/2016, em R$/@* Fonte e Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal Gráfico 11 - Comparativo preço médio à vista da arroba da vaca e do boi em Mato Grosso do Sul Boi - R$/@* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Vaca - R$/@* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte e Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal Atacado No atacado paulista os preços médios nominais da carne bovina no primeiro semestre de 2016 apresentaram tendência de retração, tal fato pode ser observado no traseiro com osso do boi, na ponta de agulha, na carcaça casada do boi e da vaca. Os índices de queda estiveram entre 0,21% apresentado na ponta de agulha, cotada ao valor de R$ 8,40 no mês de junho até 12,25% no traseiro com osso do boi, que passou de R$ 12,30/kg em janeiro para R$ 10,79 em junho. No comparativo com o mesmo período de 2015 os valores se aproximam chegando até registrar valor menor, como por exemplo, o traseiro com osso do boi (gráfico 12). BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 6

7 R$/Kg* R$/Kg* R$/Kg* R$/Kg* R$/Kg* Gráfico 12 Comportamento dos preçosmédiosdos cortes bovinos no atacado de São Paulo. 13,00 12,00 11,00 10,00 9,00 8,00 7,00 Boi - Traseiro c/ osso jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 Boi - Dianteiro c/ osso jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov ,00 8,00 7,00 6,00 5,00 Boi - Ponta de agulha 11,00 10,00 9,00 8,00 7,00 jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov D Boi - Carcaça casada jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov ,00 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 Vaca - Carcaça casada jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: CEPEA. Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL.*Valor nominal Abate Os abates de bovinos no Mato Grosso do Sul, nos primeiros seis meses de 2016, registraram queda quando comparados ao mesmo período de O total de 1,631 milhão de cabeças foi 3,1% menor que 1,683 milhão do ano de A produção em 2016 foi 415,6 mil toneladas, 1,9% menor que as 423,7 mil registradas o ano passado. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 7

8 Mil Cabeças Mil Cabeças O abate de fêmeas contribuiu para a restrição de oferta de animais. No primeiro semestre de 2015 foram abatidas 762,7 mil vacas, enquanto em 2016 o número foi 689,3 mil, queda de 9,6%. Gráfico 13 - Número de bovinos abatidos em Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 190 Gráfico 14 - Número de machos abatidos em Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 8

9 Mil Cabeças Gráfico 15 - Número de fêmeas abatidas em Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA-MS. Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL Mercado Futuro O período de 01 a 18/07 foi marcado por desvalorização da arroba do boi gordo na BM&F Bovespa, em todos os contratos. O contrato de agosto apresentou a maior queda, 3,09% no valor da arroba fechando a segunda-feira em R$ 155,35. Para os contratos de outubro/2016, a arroba retraiu 2,11% saiu de R$ 163,00 no dia primeiro para R$ 159,56 no dia 18 de julho. O Indicador Esalq/BM&F para o boi gordo fechou, a sexta-feira (15/07), cotado ao valor de R$ 156,29, apresentando discreta alta de 0,08% em relação ao início do mês. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 9

10 01/jun 02/jun 03/jun 06/jun 07/jun 08/jun 09/jun 10/jun 13/jun 14/jun 15/jun 16/jun 17/jun 20/jun 21/jun 22/jun 23/jun 24/jun 27/jun 28/jun 29/jun 30/jun 01/jul 04/jul 05/jul 06/jul 07/jul 08/jul 11/jul 12/jul 13/jul 14/jul 15/jul 18/jul Gráfico 16 - Preço médio dos contratos futuros do boi gordo, em R$/@* 170,00 168,00 166,00 164,00 162,00 160,00 158,00 156,00 154,00 152,00 150,00 148,00 junho/2016 julho/2016 agosto/2016 setembro/2016 outubro/2016 novembro/2016 dezembro/2016 Fonte: BM&F; Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal Mercado Externo Nos primeiros seis meses de 2016, Mato Grosso do Sul destinou ao mercado externo 54,2 mil toneladas de carne bovina in natura, representou alta de 6,9% em relação as 50,8 mil toneladas do igual período de O faturamento registrou queda 1,6%, totalizou US$ 217 milhões em 2015 e passou a US$ 214 milhões em A carne bovina sul-mato-grossense vendida ao mercado externo destina-se em um percentual de 18,6% ao Chile e 18,1% à Rússia. Observa-se uma inversão na participação desses países entre o primeiro semestre de 2016 e de 2015, a Rússia reduziu suas compras em 15,9% e com isso diminuiu sua participação e o Chile mais que dobrou suas compras e passou a ser o principal destino (gráfico 19). BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 10

11 Toneladas Mil US$ Gráfico 17 Acumulado de volume e receita com asexportações de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul. Toneladas º sem º sem º sem º sem º sem 2016 Volume (ton) Receita (mil US$) Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. Mil US$ Gráfico 18 Volume e receita com as exportações de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Receita (US$) 2016 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. Principais Importadores Quadro 1 - Principais países importadores de carne bovina in natura sul-mato-grossense,jan-jun/ País US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio (US$/Kg) % do Total Chile ,36 18,66% Rússia ,89 18,11% Egito ,06 14,90% Hong Kong ,87 12,51% Irã ,85 9,16% Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 11

12 Gráfico 19 Os principais destinos da carne bovina in natura de MS no comparativo entre 1º sem 2016/ ,00% 23,00% 21,00% 19,00% 17,00% 15,00% 13,00% 11,00% 9,00% 7,00% 5,00% 23,01% 18,66% 18,11% 18,35% 14,90% 14,20% 12,51% 9,27% 9,16% Chile Rússia Egito Hong Kong Irã 9,02% Part (%) 2016 Part (%) 2015 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. BOVINOCULTURA DE LEITE Mercado Interno O valor nominal de referência do Conseleite/MS para o leite padrão registrou R$ 1,1029/litro em junho, alta de 10,5 % em relação ao mês anterior e de 34,3% quando comparado ao junho de 2015 em que o litro do leite foi comercializado a R$ 0,8210. Maior valor registrado em quatro anos de Conseleite/MS. A projeção para julho é de R$ 1,2639 no litro do leite padrão. O preço Cepea de junho para leite entregue em maio, no Mato Grosso do Sul, valorizou 2,3% em relação à cotação de maio e 17,4% em relação ao mesmo mês de BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 12

13 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 R$/litro Gráfico 20 Preço do leite padrão, extrato de volume entregue de até 100 litros/dia, posto propriedade. R$ 1,10 R$ 1,00 R$ 0,90 R$ 0,80 R$ 0,70 R$ 0,60 R$ 0,50 Valor Nominal Valor deflacionado Fonte: CONSELEITE/MS; Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. IGP-DI=base dez/2011 Gráfico 21 Preços líquidos (livre de fretes e impostos) MS X Brasil R$/litro*. 1,3500 1,2500 1,1500 1,0500 0,9500 0,8500 0,7500 0,6500 0,5500 0,4500 0,3500 P MS P BRA Fonte: CEPEA. Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal Nota: No preço médio do litro de leite brasileiro foi considerada a participação ponderada dos principais estados produtores de leite. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 13

14 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 R$/litro** Gráfico 22 Comparativo preço do leite CEPEA X Conseleite no Mato Grosso do Sul. 0,8500 0,8000 0,7500 0,7000 0,6500 0,6000 0,5500 0,5000 0,4500 0,4000 Preços CEPEA Preços Conseleite Fonte: CEPEA. Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. **Valor real Atacado No primeiro semestre de 2016 o movimento de alta nos preços do atacado sul-mato-grossense foi geral em todos os produtos lácteos pesquisados. A maior alta foi observada no leite cru (spot), valorizou mais de 59% entre janeiro e junho. Os queijos, em sua maioria, registraram alta de preços superior a 30%. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 14

15 Mil litros Gráfico 23 Variação dos preços dos produtos lácteos no atacado de Mato Grosso do Sul, jan a jun/ ,00% 59,18% 55,00% 45,00% 40,94% 35,00% 30,48% 31,62% 34,31% 25,00% 15,00% 13,92% 16,67% 9,16% 17,95% 22,37% 5,00% Fonte: CONSELEITE/MS; Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. Captação de leite A oferta de leite em Mato Grosso do Sul segue restrita, os dados de captação mostram que nos primeiros cinco meses de 2016 a produção totalizou 121,4 milhões de litros, queda de 20,5% em relação aos 152,6 milhões de litros do mesmo período de Gráfico 24 Captação de leite no Mato Grosso do Sul. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA e Iagro. Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 15

16 Mil kg Mil kg Exportação e Importação de Derivados No 1º semestre de 2016 a Balança Comercial brasileira de lácteos registrou déficit superior a US$ 182,8 milhões, esse valor superou em 52,1% o saldo do mesmo período.a receita com as exportações decresceram 74,7%, enquanto o valor das importações registrou alta de 23,7%. Os maiores saldos negativas foram registrados no segundo trimestre. Gráfico 25 Exportação de produtos lácteos do Brasil jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 Leite em pó e creme de leite Fonte: SECEX (MDIC).Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. Gráfico 26 - Importação de produtos lácteos pelo Brasil jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 Leite em pó e creme de leite Manteiga Queijos BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 16

17 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 R$/kg Mil US$ Fonte: SECEX (MDIC).Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. Gráfico 27 Balança Comercial Brasileira de lácteos jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 Manteiga Leite em pó e creme de leite Queijo Fonte: SECEX. Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. SUINOCULTURA Mercado Interno O preço do suíno vivo no Mato Grosso do Sul, no primeiro semestre de 2016, apresentou média de R$ 3,39/kg, retração de 6,1% frente aos R$ 3,62/kg, cotados no mesmo período de No preço da carcaça o comportamento foi de valorização em relação a 2015 e de estabilidade no acumulado de O valor médio do primeiro semestre registrou R$ 7,51/kg, representando valorização de 7,2% em relação aos R$ 7,01/kg dos primeiros seis meses de ,70 4,45 4,20 3,95 3,70 3,45 3,20 2,95 2,70 2,45 Gráfico 28 Preço médio do suíno vivo ao produtor no Mato Grosso do Sul. Peso Vivo (ao produtor) Peso Vivo (deflacionado) Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL.IGP-DI base= jan/2014 BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 17

18 MIl Cabeças Toneladas jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 R$/kg Gráfico 29 Preço médio da carcaça do suíno no atacado de Mato Grosso do Sul. 8,25 8,00 7,75 7,50 7,25 7,00 6,75 6,50 6,25 6,00 5,75 Carcaça (no atacado) Carcaça (deflacionado) Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. IGP-DI base= jan/2014 Abate Mato Grosso do Sul abateu 725,7 mil cabeças de suínos no primeiro semestre de 2016, produzindo 66,6 mil toneladas. Houve crescimento10,8% no rebanho abatido e 12,1% na produção em relação ao mesmo período de 2015 em que foram abatidos 655,1 mil cabeças com total de 59,4 mil toneladas. Gráfico 30 Abates de suínos no Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Peso morto (2016) Fonte: SIPOA/SFA. Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 18

19 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 Relação de troca: suínos X milho A relação de troca entre o preço do suíno e do milho segue em condições ruim. A aquisição de um quilo milho com preço de um quilo de suíno saiu de 11,37 quilos em junho de 2015 para os atuais 4,98 quilos de milho, queda de 56,2%. Gráfico31 Preço dos suínos e relação de troca entre suínos e milho. R$/kg 4,80 4,30 3,80 3,30 11,37 kg milho 15,50 14,00 12,50 11,00 9,50 2,80 2,30 1,80 4,98 8,00 6,50 5,00 3,50 Preço suíno ( deflacionado) Relação de troca Fonte: Ceasa/Granos Corretora; Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL.. IGP-DI base= jan/2014 Mercado Externo No acumulado de janeiro a junho de 2016, Mato Grosso do Sul vendeu ao mercado internacional 3,1 mil toneladas de carne suína in natura,faturando aproximadamente de US$ 5 milhões, esses números representaram queda de 37,3% no volume e de 49,6% na receita quando comparados ao mesmo período de 2015 em que foram vendidos ao exterior 4,8 mil toneladas gerando receita superior US$ 9,9 milhões. O mercado externo da carne suína sul-mato-grossense é concentrado, o principal importador é Hong Kong, corresponde a 74,6% do total destinado ao exterior. O aumento da participação em relação ao igual período de 2015 representou aumento de 34,1% no volume comprado. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 19

20 Toneladas Mil US$ Gráfico 32 Acumulado de volume e receita com as exportações de carne suína in natura de Mato Grosso do Sul Toneladas 1º sem º sem º sem º sem º sem 2016 Volume (toneladas) Receita (mil US$) Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Mil US$ Gráfico 33 Volume e receita com as exportações por Mato Grosso do Sul de carne suína in natura Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Receita (US$)2016 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Quadro 2 - Principais países importadores de carne suína in natura sul-mato-grossense, jan-jun/ Preço Médio País US$ FOB Peso Líquido(Kg) % do Total (US$/Kg) Hong Kong ,85 74,69% Geórgia ,88 4,39% Haiti ,50 3,61% Angola ,45 2,49% Costa do Marfim ,49 2,47% Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 20

21 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 R$/kg Gráfico 34 Os principais destinos da carne suína in natura de MS no comparativo entre 1º sem 2016/ ,50% 71,50% 66,50% 61,50% 56,50% 51,50% 46,50% 41,50% 36,50% 31,50% 26,50% 21,50% 16,50% 11,50% 6,50% 1,50% 74,69% 34,94% 34,76% 4,39% 3,61% 5,31% 7,03% 2,49% 2,47% 1,59% Hong Kong Geórgia Haiti Angola Costa do Marfim 1º sem º sem 2015 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL AVICULTURA- Mercado Interno No primeiro semestre de 2016 o preço nominal do frango abatido no atacado de Mato Grosso do Sul, foi cotado ao valor médio de R$ 4,85/kg, valorização de14,8% em relação ao mesmo período de 2015, em que a cotação média foi R$ 4,22.Em valores reais observa-se uma alta menor, de 3,1%. 5,25 Gráfico35 Preços médios para aves abatidas no atacado em Mato Grosso do Sul. 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 Preço nominal Preço deflacionado Fonte: CEASA/MS; Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL.IGP-DI base= jan/2014 BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 21

22 Mil Cabeças Mil toneladas Abate Os abates em Mato Grosso do Sul no 1º semestre de 2016 totalizaram 83,9 milhões de cabeças de frango produzindo 204,2 mil toneladas de carne. Números muito próximos aos registrados em igual período de 2015, com discreta alta de 0,58%, em que foram abatidos 83,5 milhões de frangos. Gráfico 36 Abate de frango no Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Peso morto (2016) Fonte: SIPOA/SFA. Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Relação de troca: aves X milho Relação de troca permanece em patamar ruim para a avicultura de corte no Mato Grosso do Sul. No mês de junho de 2016 um quilo de frango abatido possibilitou adquirir 7,07 kg de milho, total 52,5% menor que os 14,90 registrados em junho de BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 22

23 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 R$/kg 4,80 4,30 3,80 3,30 2,80 2,30 1,80 Gráfico37 Preço das aves e relação de troca entre aves e milho. kg milho 17,00 15,50 14,00 12,50 11,00 9,50 8,00 6,50 5,00 3,50 Preço ave ( deflacionado) Relação de troca Fonte: Ceasa/Granos Corretora; Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. IGP-DI base= jan/2014 Mercado Externo As exportações da carne de frango in naturapor Mato Grosso do Sul, no primeiro semestre de 2016,totalizaram 86,7 mil toneladas gerando receita de US$ 134,8 milhões. O volume exportado foi 12,3% superior as 77,2 mil toneladas registradas em igual período de 2015 e a receita apresentou retração 12,4% frente aos US$ 153,9 milhões. O mercado internacional da carne de frango sul-mato-grossense mostra uma melhor distribuição entre os principais destinos. Em primeiro lugar está a Arábia Saudita com 23,5% do volume total. No comparativo com o mesmo período de 2015, observa-se que entre os cinco principais importadores, os três primeiros colocados apresentaram retração na participação enquanto outros dois passaram a comprar mais (gráfico 40). BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 23

24 Toneladas Milhões US$ Gráfico 38 Acumulado de volume e receita com as exportações de carne de frango in natura de Mato Grosso do Sul º sem º sem º sem º sem º sem Volume (toneladas) Receita (mil US$) Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Gráfico39- Volumee receita com as exportações por Mato Grosso do Sul de carne de frango in natura Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Receita (2016) Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Principais Importadores Quadro 3 - Principais países importadores de carne de frango in natura sul-mato-grossense, jan-jun/2016. País US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio (US$/Kg) % do Total Arábia Saudita ,64 23,54% Japão ,80 15,26% China ,76 12,86% Emirados Árabes Unidos ,52 9,02% Hong Kong ,00 7,00% Fonte: SECEX (MDIC). Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 24

25 Gráfico 40 Os principais destinos da carne de frango in natura de MS no comparativo entre 1º sem 2016/ ,00% 29,00% 26,00% 23,00% 20,00% 17,00% 14,00% 11,00% 8,00% 5,00% 2,00% 23,54% 30,28% 15,26% 18,67% 18,95% 12,86% 9,02% Arábia Saudita Japão China Emirados Árabes Unidos 5,74% 6,99% Hong Kong 3,52% Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 25

26 Departamento de Análise Econômica Adriana Mascarenhas Economista Gestora do Departamento Eliamar Oliveira Economista Analista Técnica Luiz Eliezer Economista Analista Técnico Sistema Famasul Federação da Agricultura e Pecuária de MS Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401. Bairro Cachoeirinha II, Campo Grande-MS. Fone: (067) ou (67) EXPEDIENTE Mauricio Koji Saito Presidente Nilton Pickler Vice-Presidente Lucas Galvan Diretor Executivo Terezinha de Souza Candido Silva 1º Secretário Diogo Peixoto da Luz 2º Secretário André Ribeiro Bartocci 3º Secretário Luis Alberto Moraes Novaes 1º Tesoureiro Thaís Carbonaro Faleiros 2º Tesoureiro Rogério de Menezes 3º Tesoureiro BOLETIM CASA RURAL - PECUÁRIA - EDIÇÃO 17 26