AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

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1 AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: MAIO/2016 CEPEA - PECUÁRIA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de Preços Boi Gordo (SP) 2. Diferenciais de Preços Bezerro (MS) 3. Relações de Troca Boi Gordo/Bezerro 4. Exportação e abate III - Gráficos BOI GORDO 1. Evolução do Indicador Esalq/BM&FBovespa (valores nominais) 2. Evolução dos preços nos mercados físico e futuro (Indicador SP e BM&FBovespa) BOI E CARNE 1. Evolução da arroba de boi e da arroba de carcaça casada de boi em SP (valores nominais) BEZERRO

2 1. Evolução do Indicador Esalq/BM&FBovespa (MS) (valores nominais) CEPEA - PECUÁRIA I - Análise Conjuntural ANÁLISE CEPEA Com o início da entressafra, o pecuarista de engorda/confinador esteve bastante atento aos custos de produção da atividade e também aos valores futuros da arroba no correr de maio. Informações coletadas pelos Cepea mostram que as intenções de confinamento estiveram bastante divergentes. Os preços elevados do boi magro eram uma preocupação, mas o maior receio relacionou-se aos valores da dieta. Já aqueles produtores que compraram insumos em momento estratégico ou, ainda, que produzem a reposição eram os mais otimistas em maio com os resultados da venda no segundo semestre. Na BM&FBovespa, no correr de maio, os valores estiveram próximos dos R$ 170,00 para o último trimestre do ano. Entre as instituições que divulgam dados sobre confinamento, também se foram verificadas expressivas divergências, com números apontando tanto aumento quanto redução do volume de animais. Num cenário ou noutro, produtores que têm aumentado a produtividade, realizado planejamento de compra de insumos e que utilizam ferramentas e/ou instrumentos para a venda dos animais, como travar as negociações na BM&FBovespa, podem, sim, garantir resultado positivo. O boi magro, que representa mais de 50% do custo de um boi gordo confinado, estava, em maio, cerca de 2% mais barato que há um ano no mercado paulista, negociado pouco acima dos R$ à vista. Mesmo assim, os valores eram considerados elevados pelos compradores. Já os insumos para a alimentação, como o milho e farelo de soja, estiveram bem mais caros em maio frente ao mesmo mês de O milho e outros insumos para ração representam cerca de 30% dos custos do confinamento. Quanto ao mercado nacional, a crise econômica vem reduzindo o poder de compra do consumidor brasileiro e esse cenário já teve reflexo nas vendas de carne com osso no mercado atacadista da Grande São Paulo em maio. No mês, observou-se que parte dos demandantes optou pela aquisição de cortes mais baratos, como o dianteiro, em detrimento dos mais nobres, como o traseiro. O traseiro se desvalorizou 6,3% em maio, negociado a R$ 10,78/kg no dia 31. Já o preço do dianteiro subiu 1,4%, com a média a R$ 8,32/kg no encerramento do mês. Em maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (São Paulo, à vista, CDI) registrou ligeiras oscilações diárias, mas fechou a R$ 154,73 no dia 31, estável em relação ao último dia de abril. A média de maio, de R$ 154,38, foi quase 2% menor que a de abril (R$ 157,38).

3 Os embarques brasileiros de carne bovina in natura voltaram a superar a marca de 100 mil toneladas em maio. O total exportado no mês passado (100,9 mil toneladas) foi 17,6% maior que a quantidade de abril e 19% superior à de maio/15, conforme dados da Secex. A receita obtida alcançou R$ 1,408 bilhão, aumento de 18,5% em relação a abril e de 31,8% na comparação com maio do ano passado. Pela primeira vez, a China foi a responsável pela maior parte das importações de carne in natura brasileira. Em maio, foram enviadas 20,286 mil toneladas para o país asiático. O segundo maior comprador foi o Egito, que importou 17,303 mil toneladas do Brasil, seguido por Hong Kong (com 15 mil toneladas), Rússia (10,346 mil toneladas) e Irã (quase 8 mil toneladas). Esses cinco países representaram 70,9% das exportações da carne bovina brasileira, segundo dados da Secex. O preço pago em dólar pela tonelada da carne exportada, de US$ 3.943,37, foi o maior deste ano, com aumento de 1% em relação a abril, mas recuo de 4,1% na comparação com maio/15. Em Real, a média paga por tonelada foi de R$ ,72 em maio, ligeiro aumento de 0,7% em relação a abril e de 10,7% na comparação com maio/15. No acumulado deste ano, 474,97 mil toneladas da carne foram embarcadas, que renderam R$ 6,899 bilhões. O volume exportado cresceu 18,6% frente ao mesmo período de 2015 e a receita, 38,5%, ainda segundo a Secex. Análise sobre o mercado pecuário elaborada pelo Cepea. Equipe Mercado Pecuário: Prof. Sergio De Zen, Msc. Shirley Menezes, Cristiane M. Spadoto, Juliana Ferraz, Karoline Nunes Lima, Rafaela Tonin, Marina Martins Rodomille, Natália Drummond, Priscilla Franco, Paola Garcia Miori e Paulo Palma Beraldo. Contato: cepea@usp.br

4 II - Séries Estatísticas Cepea 1. Médias mensais da arroba do BOI GORDO Boi Gordo SP Indicador do Boi Gordo ESALQ/BM&FBovespa média mensal à vista R$ 154,38/@* Média regional Região À vista CDI* Araçatuba-SP 154,64 Pres. Prudente-SP 154,37 Bauru/Marília-SP 154,05 S.J. Rio Preto/Barretos-SP 155,09 Campo Grande-MS 138,83 Dourados-MS 139,16 Três Lagoas-MS 138,65 Cuiabá-MT 133,66 Noroeste-PR 146,87 Triângulo Mineiro-MG 140,63 Goiânia-GO 135,98 Fonte: Cepea/Esalq *Valores livres do Funrural

5 2. Médias mensais do BEZERRO Bezerro MS Indicador do Bezerro ESALQ/BM&FBovespa - média mensal à vista R$ 1.346,79* Média regional Região À vista CDI Araçatuba-SP 1.400,31 Pres. Prudente-SP 1.396,68 S.J. Rio Preto/Barretos-SP 1.415,39 Campo Grande-MS 1.335,49 Dourados-MS 1.373,17 Três Lagoas-MS 1.320,73

6 3. Relações de Troca - BOI GORDO/ BEZERRO Relações de Troca Boi x Bezerro Boi Gordo Vendido x Bezerro Comprado - médias mensais Praça de Venda do Boi Gordo* Araçatuba Pres. Prudente Bauru/ Rio Preto Campo Marília Barretos Grande Dourados Três Lagoas Triângulo Mineiro Goiânia Cuiabá Praça de Compra do Bezerro Araçatuba 1,82 1,82 1,82 1,83 1,64 1,64 1,63 1,66 1,60 1,57 Pres. 1,83 1,82 1,82 1,83 1,64 1,64 1,64 1,66 1,61 1,58 Prudente Bauru/Ma 1,77 1,76 1,76 1,77 1,59 1,59 1,59 1,61 1,55 1,53 rilia SJR 1,80 1,80 1,80 1,81 1,62 1,62 1,62 1,64 1,59 1,56 Preto/Bar retos Campo 1,91 1,91 1,90 1,92 1,72 1,72 1,71 1,74 1,68 1,65 Grande Dourados 1,86 1,85 1,85 1,86 1,67 1,67 1,67 1,69 1,63 1,61 Três 1,93 1,93 1,92 1,94 1,73 1,74 1,73 1,76 1,70 1,67 Lagoas Triângulo Mineiro 2,13 2,13 2,12 2,14 1,91 1,92 1,91 1,94 1,87 1,84 1,98 1,98 1,97 1,99 1,78 1,78 1,78 1,80 1,74 1,71 Goiânia Cuiabá Fonte: Cepea/Esalq * Boi Gordo de 16,5 arrobas, bezerro: nelore de 8 a 12 meses, por cabeça; cotações à vista (CDI).

7 4. Exportação e abate Exportação e Abate Volume e receita de exportação de carne bovina (Secex) e volume de abate (Mapa) Carne in natura Carne industrializada Carne Total Abate * Nacional (Mapa) Percentual exportado (do abate Mapa) Volume (t) R$/t Volume Volume Volume R$/t R$/t (t) (t) (t) % abr/ % mai/ % jun/ % jul/ % ago/ % set/ % out/ % nov/ % dez/ % jan/ % fev/ % mar/ % abr/ % mai/ % *Os dados de abate considerados para o cálculo do volume em tonelada e a exportação desta tabela são preliminares. Os dados de abate são atualizados mensalmente pelo Mapa, sendo que números de meses anteriores também podem ser revistos. A estimativa em tonelada é feita assumindo-se a generalização de que os animais abatidos teriam peso médio de 16,5 arrobas. Fontes: Secex (exportação) e Ministério da Agricultura (abate de frigoríficos sob responsabilidade das SIPAs e DFAs) Elaboração: Cepea

8 III Gráficos BOI GORDO

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10 BOI E CARNE

11 BEZERRO