Análise Bovinocultura

Transcrição

1 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 Boi Gordo e Vaca Gorda (R$/@) jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 Volume (mil toneladas) Análise Bovinocultura QUEDA NOS EMBARQUES EM : As exportações de Mato Grosso de carne bovina in natura no mês de fevereiro registraram um volume de 8,64 mil toneladas, resultando em um recuo de 8,9% em relação ao mês anterior, enquanto as exportações totais do país recuaram 11,9%. Com essa queda dos embarques no mês passado, o volume total enviado ao exterior pelo Estado se aproxima do menor valor registrado em 2011, de 8,05 mil toneladas, no mês de julho, quando as exportações foram fortemente impactadas pelo início do bloqueio russo aos frigoríficos de Mato Grosso. Esse menor desempenho das vendas da carne bovina do Estado no mercado internacional se deve a problemas enfrentados pelos principais clientes, como o Irã, que sofre sanções internacionais, e o mercado russo, que segue inacessível. Diante desse cenário, dois mercados passaram a ganhar destaque: Hong Kong, que passou a ser o segundo principal destino das exportações de Mato Grosso, com 1,48 mil toneladas, e o Chile, que importou 1,24 mil toneladas, ocupando a quarta colocação logo após o Egito Fonte: Secex Exportações de carne bovina in natura de Mato Grosso Volume (mil toneladas) Valor (US$/tonelada) Valor (US$/tonelada) EXPORTAÇÕES: O baixo desempenho dos embarques no mês de fevereiro, de toneladas, é verificado na comparação com o mesmo período de 2011, quando foram embarcadas toneladas, resultando em uma queda de 33,7%. Com isso, apesar das expectativas otimistas do setor quanto a uma recuperação das exportações para o ano de, o resultado obtido até agora no acumulado dos dois primeiros meses do ano, de toneladas, é 21,5% inferior ao registrado na soma de janeiro e fevereiro do ano passado. Deste modo, a fraca demanda dos compradores internacionais segue sendo compensada pela demanda interna, que no ano de deve apresentar, assim como em 2011, um aumento da importância no consumo da produção de carne do país. Enquanto isso, o valor médio da tonelada embarcada registrou aumento de 3,5%, alcançando o preço de US$ 5.143/tonelada, apesar de o preço do boi gordo no Estado seguir em queda. OFERTA E DEMANDA: No mês de fevereiro deste ano a cotação, tanto do boi gordo quanto da vaca gorda com Diferença entre o boi gordo e a vaca gorda em Mato Grosso pagamento à vista em Mato Grosso, registrou baixa de 2,7% e 2,5%, respectivamente. Com a média mensal do 105 Boi gordo (R$/@) boi gordo em R$ 84,50/@, este obteve queda de R$ Vaca gorda (R$/@) 100 Diferencial (%) 2,37/@ com relação à cotação do mês anterior, enquanto que a vaca gorda registrou média de R$ 78,70/@, 95 acumulando uma desvalorização de R$ 2,05/@ no mesmo período. Com isso, o diferencial calculado entre os preços pagos pela arroba do macho e da fêmea caiu em fevereiro para 7,4%. Deste modo, apesar de o preço da vaca gorda apresentar queda desde novembro do ano passado, ela vem apresentando desvalorização menos acentuada do que o boi gordo desde abril de 2011, quando o diferencial entre os dois estava em 11,9% % 8% 7% 6% 5% 12% 11% 10% Diferencial (%) 1

2 5/3 6/3 7/3 8/3 5/3 6/3 7/3 8/3 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA Preço do boi gordo à visa Preço da vaca gorda à vista Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste A cotação média, tanto do boi quanto da vaca gorda, no Estado, registrou queda em seus preços. O boi ficou com média de R$ 83,38/@, baixa de 2,16%, e a vaca, de R$ 76,97/@, demonstrando variação negativa de 3,33% com relação à semana anterior. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: Nesta semana a arroba do boi à vista nesta região demonstrou desvalorização de 3,20% em comparação à semana anterior, ficando com seu preço cotado a R$ 82,44. Noroeste Máx: 82,61 Mín: 82,11 Oeste Máx: 84,28 Mín: 83,91 Norte Máx: 84,33 Mín: 83,02 Médio-Norte Máx: 83,92 Mín: 83,33 Centro-Sul Máx: 85,65 Mín: 84,46 Sudeste Máx: 84,16 Mín: 83,39 Nordeste Máx: 83,19 Mín: 79,72 Norte: O norte do Estado ficou com a arroba cotada a R$ 83,80, registrando variação negativa de 2,93%, significando baixa de R$ 2,53 com relação à média anterior. Nordeste: Nesta semana a arroba do boi nesta porção do Estado ficou cotada a R$ 81,16, registrando baixa de 2,40% e variação negativa de R$ 1,99. Médio-Norte: O médio-norte do Estado registrou queda de 2,76% em sua média semanal, encerrando a semana com a arroba a R$ 83,65, desvalorização de R$ 2,38. Oeste: A região oeste registrou esta semana nova queda, em média de 1,18%, ficando com o preço cotado a R$ 84,15/@, queda de R$ 1,00/@ quando comparado à semana anterior, quando a arroba estava com média de R$ 85,15. Centro-Sul: Nesta parte do Estado o preço médio ficou a R$ 85,01/@, queda de 1,36% quando comparado à semana anterior, quando a arroba encerrou cotada a R$ 86,19. Houve registro de negócio com a arroba a R$ 85,00 à vista, na cidade de Barra do Bugres. Sudeste: Aqui, a média semanal encerrou a R$ 83,83/@, variando negativamente em 1,81% frente à média semanal anterior, quando a arroba estava cotada a R$ 85,37. Houve comercialização na cidade de Rondonópolis com a arroba negociada a R$ 84,00 à vista. 2

3 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 Arame liso ovalado (R$/km) jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 Bezerro e Bezerra (R$/cabeça) Análise Bovinocultura Preço do Bezerro e da Bezerra de desmama em Mato Grosso Bezerra desmama Bezerro desmama Diferencial (%) 51% 49% 47% 45% 43% 41% 39% 37% 35% Diferencial (%) REPOSIÇÃO: O mercado de reposição para o bezerro e a bezerra de desmama vem registrando ligeira queda neste início de ano, com baixas de 2,0% para a bezerra e 1,4% para o bezerro no acumulado desde janeiro. Na média do mês de março, o bezerro é negociado a R$ 633,39/cabeça enquanto a bezerra registrou o preço médio de R$ 422,63/cabeça. Com isso, apesar da tendência de queda observada em ambos, a maior procura pelo macho jovem em relação à fêmea fez com que o diferencial entre o preço pago entre os dois subisse para 49,9%, o maior nível da série analisada. A maior pressão sobre a demanda por machos, em parte, devido a sua oferta mais restrita, gerou esse aumento do diferencial entre os dois, enquanto a grande oferta de vacas reduz a pressão sobre os preços da bezerra. RELAÇÃO DE TROCA: No mês de fevereiro deste ano a arroba do boi gordo à vista no Estado registrou queda de 2,7%, ficando com média de R$ 84,50/@. Enquanto isso, o arame liso ovalado (1 km) também encerrou o mês em queda, de 1,0%, com a média em R$ 300,36/km. Como a arroba do boi registrou queda mais expressiva do que o arame liso, a relação de troca entre esses dois produtos passou de no mês de janeiro, para no último mês. Esta situação significa que, se no mês de janeiro o pecuarista comprava com 3,5 arrobas um rolo de arame, este poder de compra caiu, com o pecuarista passando a demandar 3,6 arrobas para adquirir a mesma quantidade. Esta relação de troca vem registrando aumento desde novembro deste ano devido à constante desvalorização da arroba do boi gordo à vista desde então Preço médio do arame liso ovalado e da arroba do boi gordo em Mato Grosso Arame liso ovalado (R$/km) Relação de Troca (@/km) 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3 3,2 Relação de troca (@/km) 102,00 101,50 101,00 100,50 100,00 99,50 99,00 26/1 2/2 9/2 16/2 23/2 1/3 8/3 Fonte: Agência Estado/BM&F Contrato futuro do boi gordo (R$/@) MERCADO FUTURO: As cotações do boi gordo negociado no mercado futuro, com vencimento para outubro de, registraram fechamentos alternados na semana, trabalhando grande parte do tempo com a arroba negociada abaixo dos R$ 100,00. Apesar do ainda baixo volume de contratos negociados, o papel futuro para outubro já começa a obter uma boa liquidez. A pressão de baixa vigente no mercado físico pressionou as cotações do contrato, que iniciou a semana negociado a R$ 99,69/@, porém fechou com alta, negociado a R$ 100,39/@. Segundo o indicador Cepea do mercado físico, a arroba do boi gordo à vista em São Paulo obteve queda, saindo de R$ 93,65 na segunda-feira para R$ 91,82 na sexta-feira. 3

4 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA de 5 a 9 de março Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Noroeste 82,61 82,48 82,54 82, ,60% -2,46% Norte 83,87 84,33 83,99 83, ,02% -2,74% Nordeste 83,19 81,00 80,72 79, ,17% -3,76% Médio-Norte 83,59 83,75 83,92 83, ,31% -2,00% Oeste 84,15 84,28 84,27 83, ,28% -1,33% Centro-Sul 84,46 85,65 84,85 85,09-0,74% -0,62% Sudeste 83,77 84,16 83,39 83,98-0,25% -0,59% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) de 5 a 9 de março Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Noroeste 77,34 77,30 77,01 76, ,52% -3,24% Norte 78,24 78,19 78,12 77, ,54% -2,90% Nordeste 74,90 74,35 74,17 73, ,35% -3,35% Médio-Norte 78,16 78,06 77,91 77, ,38% -2,73% Oeste 78,17 77,18 76,58 77, ,30% -1,31% Centro-Sul 78,28 78,39 78,00 77, ,40% -2,29% Sudeste 76,65 77,30 77,19 77,15-0,66% -2,50% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) de 5 a 9 de março Variação Absoluta Variação Absoluta Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira semanal (dias) mensal (dias) Noroeste 5,51 6,20 6,58 4, ,82-1,45 Norte 5,13 5,55 6,13 4, ,33-1,09 Nordeste 5,91 6,14 6,66 5, ,54-0,76 Médio-Norte 5,24 5,68 6,24 4, ,27-1,10 Oeste 7,25 8,10 8,42 7, ,14 0,22 Centro-Sul 6,80 7,01 7,56 7,31-0,51 0,09 Sudeste 5,29 5,84 6,40 5,62-0,34-0,71 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em 2011 Média jan/12 Noroeste 2,00% 2,45% Norte 2,18% 2,39% Nordeste 2,11% 2,51% Médio-Norte 2,03% 2,44% Oeste 2,10% 2,67% Centro-Sul 2,04% 2,58% Sudeste 2,07% 2,54% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO À VISTA ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Regiões Diferença média de 2011 Diferença média de jan/12 R$ % R$ % Noroeste 12,42-12,3% 10,65-11,4% Norte 11,70-11,6% 9,53-10,2% Nordeste 13,54-13,4% 12,08-12,9% Médio-Norte 11,51-11,4% 9,68-10,4% Oeste 11,41-11,3% 9,15-9,8% Centro-Sul 10,44-10,4% 8,51-9,1% Sudeste 11,46-11,4% 9,51-10,2%, Cepea 4

5 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 5 a 9 de março Boi Magro Nelore com 360kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.067, ,00 900,00 843, ,00 750,00 691,71 780,00 620,00 633,15 700,00 560,00 Noroeste 1.080, , ,00 883,33 950,00 850,00 712,50 750,00 680,00 635,00 650,00 630,00 Norte 1.044, , ,00 827,14 850,00 780,00 665,71 700,00 630,00 617,14 650,00 600,00 Nordeste 1.087, , ,00 815,00 840,00 800,00 647,50 670,00 620,00 605,00 630,00 570,00 Médio-Norte 1.100, , ,00 850,00 900,00 800,00 725,00 750,00 700,00 625,00 650,00 600,00 Oeste 1.046, ,00 980,00 864,00 900,00 820,00 702,00 730,00 680,00 652,00 670,00 630,00 Centro-Sul 1.053, ,00 900,00 856, ,00 750,00 706,67 780,00 620,00 651,67 700,00 560,00 Sudeste 1.101, , ,00 820,00 850,00 790,00 688,57 730,00 620,00 621,29 650,00 580,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 5 a 9 de março Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Vaca Nelore de 315kg (10,5@) com 255kg (8,5@) com 180kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 826, ,00 700,00 607,05 750,00 520,00 475,25 600,00 420,00 422,63 485,00 380,00 Noroeste 957, ,00 900,00 612,50 650,00 550,00 477,50 500,00 450,00 412,50 430,00 400,00 Norte 852,86 900,00 800,00 590,00 620,00 550,00 448,57 480,00 430,00 400,00 400,00 400,00 Nordeste 750,00 800,00 700,00 582,50 630,00 530,00 432,50 450,00 420,00 400,00 420,00 380,00 Médio-Norte 885,00 900,00 870,00 610,00 620,00 600,00 450,00 450,00 450,00 420,00 420,00 420,00 Oeste 764,00 850,00 720,00 614,00 670,00 550,00 482,00 500,00 450,00 442,00 450,00 430,00 Centro-Sul 827, ,00 700,00 617,50 750,00 550,00 514,17 600,00 450,00 438,75 485,00 400,00 Sudeste 791,67 900,00 700,00 612,00 700,00 520,00 458,33 480,00 430,00 423,33 450,00 390,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fev12/ Mar12 Mar11 / Mar12 Traseiro com osso 7,75 8,43 7,83 7,75-1,0% -6,5% 3,2% Dianteiro com osso 4,88 4,53 4,58 4,60 0,5% -1,1% -6,5% Ponta de agulha 4,97 4,73 4,54 4,65 0,4% -9,9% -6,7% Carcaça casada 6,24 6,23 6,08 6,00-1,2% -5,3% -2,2% *acumulado até Fev/ / * 5

6 Estatísticas Bovinocultura CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda Variação Variação * * * (10-11) (10-11) Variação (10-11) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,16 2,24 3,85% 2,12 2,30 8,46% 1,02 1,04 1,74% Vacinas 0,84 0,87 2,82% 0,87 0,95 8,36% 0,39 0,39 1,21% Controle Parasitário 1,31 1,37 4,52% 1,25 1,36 8,53% 0,63 0,65 2,05% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 2. SUPLEMENTAÇÃO 9,39 9,42 0,26% 11,79 12,41 5,26% 2,19 2,26 3,21% Suplementação mineral 9,39 9,42 0,26% 11,79 12,41 5,26% 2,19 2,26 3,21% Concentrados 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 8,62 11,27 30,70% 11,60 15,91 37,18% 3,81 4,85 27,20% Fertilizantes/Corretivos 1,42 1,60 12,30% 4,37 5,30 21,22% 1,33 1,47 10,85% Defensivos 1,48 1,37-7,29% 1,08 1,07-0,93% 0,39 0,36-7,77% Plantio 2,78 5,36 92,43% 2,89 6,07 109,69% 0,98 1,91 93,97% Operação mecanizada 2,93 2,94 0,20% 3,25 3,47 6,74% 1,12 1,12 0,00% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 6,84 6,70-2,03% 5,52 5,55 0,54% 3,74 3,69-1,50% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% Defensivos 6,43 6,29-2,20% 5,14 5,15 0,13% 3,55 3,49-1,58% Operação mecanizada 0,41 0,42 0,55% 0,37 0,40 6,22% 0,2 0,20 0,00% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,00% 0,03 0,03 4,37% 0,08 0,08-0,04% Defensivos 0,00 0,00 0,00% 0,02 0,02 5,40% 0,05 0,05-0,07% Operação mecanizada 0,03 0,01-41,63% 0,02 0,02-18,01% 0,01 0,02 66,79% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,08 0,06-15,79% 0,06 0,05-10,81% 0,03 0,02-19,96% Defensivos 0,05 0,04-23,91% 0,04 0,03-18,93% 0,02 0,01-29,54% Operação mecanizada 0,03 0,03 0,36% 0,02 0,02 5,74% 0,01 0,01 0,00% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,81 2,81 0,10% 3,90 4,14 6,06% 35,82 38,93 8,67% Compra dos animais 2,52 2,52 0,08% 3,65 3,87 6,07% 33,62 36,63 8,97% Comissão 0,11 0,11 0,06% 0,15 0,16 5,93% 1,01 1,10 8,97% Transporte 0,18 0,18 0,47% 0,10 0,10 5,64% 1,20 1,20 0,00% 8. MÃO DE OBRA 10,40 10,43 0,29% 9,41 9,95 5,69% 4,62 4,62 0,00% Manejo do gado 6,95 6,97 0,21% 5,95 6,28 5,49% 2,61 2,61 0,00% Outros 3,45 3,47 0,43% 3,46 3,67 6,03% 2,01 2,01 0,00% 9. OUTROS CUSTOS 22,44 22,79 1,57% 14,82 15,80 6,64% 10,03 10,30 2,72% Assistência Técnica 0,06 0,07 18,27% 0,13 0,15 16,96% 0,07 0,08 17,20% Impostos 1,92 2,19 13,84% 1,60 1,86 16,05% 1,94 2,20 13,49% Seguros 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% Financiamentos 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% Custos Administrativos 20,45 20,53 0,37% 13,09 13,79 5,39% 8,02 8,02 0,00% COE ( ) 62,74 65,73 4,76% 59,25 66,14 11,63% 61,34 65,78 7,24% 10. CUSTOS FIXOS 23,32 20,93-10,22% 19,28 17,31-10,19% 10,78 9,80-9,10% Depreciação de máq. e equipam. 2,08 2,09 0,30% 1,97 2,09 6,28% 0,81 0,81 0,00% Custo da terra 21,23 18,84-11,26% 17,31 15,22-12,06% 9,97 8,99-9,84% COT (COE + 10) 86,06 86,66 0,70% 78,53 83,45 6,28% 72,13 75,59 4,80% Nota:*Janeiro a Junho/11 COE Custo Operacional Efetivo COT Custo Operacional Total 6

7 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) 2011 Variação dos preços Corte 2010 REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) Rebanho % por região Evolução 2004/2011(%) UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF construídas em Mato Grosso jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Evolução 2010/2011(%) Mato Grosso ,00% 16,46% 5,40% Noroeste ,91% 12,20% 1,42% Norte ,37% 20,02% 1,46% Nordeste ,19% 36,21% 0,82% Médio-Norte ,98% 22,05% 2,26% Oeste ,87% 20,94% -3,60% Centro-Sul ,57% -1,05% 3,85% Sudeste ,10% -3,89% 0,81% Fonte: Indea. Elaboração: Imea Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Média anual * Mato Grosso 36,13% 37,39% 32,31% 34,45% 37,65% 35,54% 36,59% 41,37% 40,99% 37,88% 41,73% 37,58% 37,6% 33,2% Noroeste 39,97% 58,09% 58,08% 66,49% 67,85% 71,59% 70,97% 80,11% 78,51% 73,68% 84,59% 70,04% 68,3% 39,6% Norte 33,29% 36,35% 36,39% 35,14% 36,23% 30,93% 35,23% 37,58% 34,30% 28,80% 36,95% 39,61% 35,1% 31,2% Nordeste 11,20% 11,58% 11,80% 11,19% 23,08% 25,53% 26,55% 26,75% 21,79% 19,30% 29,37% 26,32% 20,4% 17,1% Médio-Norte 63,51% 73,72% 73,10% 78,75% 74,90% 79,82% 81,65% 80,62% 88,06% 76,91% 85,98% 73,53% 77,5% 48,4% Oeste 39,80% 39,47% 35,55% 36,36% 37,45% 34,39% 41,15% 37,95% 38,80% 38,56% 39,09% 33,79% 37,7% 30,9% Centro-Sul 38,17% 37,39% 31,37% 32,72% 34,85% 33,46% 31,53% 38,69% 40,25% 37,33% 37,90% 34,58% 35,5% 36,3% Sudeste 43,31% 58,09% 36,80% 33,53% 38,21% 33,55% 31,45% 44,10% 44,84% 43,05% 43,19% 35,31% 39,4% 38,4% e Indea *Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise dez10- dez11 nov11- dez até dez/2011 PREÇO MÉDIO 11,17 13,08 12,98 13,85 13,07 13,51 12,92 12,83 13,17 13,99 14,83 15,66 16,32 20,97% 4,22% 46,13% FILÉ MIGNON 23,97 31,35 23,38 31,08 29,45 26,75 26,53 24,45 27,52 29,84 29,99 37,06 41,51 13,25% 12,03% 73,20% CONTRAFILÉ 16,98 20,74 18,92 21,24 18,62 20,64 18,68 18,49 19,97 22,29 23,65 24,82 26,20 18,68% 5,56% 54,28% PICANHA 27,28 42,90 36,61 35,92 28,26 38,58 35,58 36,26 33,75 38,40 40,48 45,94 47,86 15,24% 4,18% 75,41% ALCATRA 16,92 20,57 20,21 19,19 18,15 18,21 18,12 18,59 19,52 19,67 22,81 23,37 25,13 16,08% 7,50% 48,50% COXÃO MOLE 13,33 15,22 16,74 15,86 15,76 15,77 14,74 14,83 15,48 16,49 17,32 18,40 19,29 30,86% 4,81% 44,65% COXÃO DURO 12,07 13,74 13,49 14,58 13,42 15,09 14,16 13,99 14,46 15,00 15,58 16,56 17,04 24,80% 2,93% 41,21% PATINHO 12,58 14,31 14,18 15,16 13,99 14,75 14,37 14,29 14,98 15,11 14,26 16,83 17,38 17,75% 3,23% 38,11% ACÉM 8,43 9,74 11,14 11,47 10,14 10,99 10,49 9,99 9,92 12,69 11,74 12,19 11,73 23,55% -3,79% 39,15% MÚSCULO 8,52 9,72 9,66 10,23 10,45 10,67 10,56 10,73 10,17 10,46 11,15 11,55 12,52 30,17% 8,37% 46,96% COSTELA 6,63 7,89 7,78 9,57 9,79 8,88 8,85 8,22 8,97 9,13 10,41 9,82 9,06 4,86% -7,77% 36,72% FRALDINHA 12,22 15,58 16,23 17,45 12,82 14,06 12,32 12,49 14,18 15,03 17,68 18,16 19,09 7,96% 5,12% 56,15% LAGARTO 11,57 12,21 13,38 14,69 15,08 15,28 13,42 13,59 13,92 13,49 14,31 18,13 17,35 31,13% -4,33% 49,91% MAMINHA 16,87 25,17 20,96 21,25 19,41 22,43 22,24 22,07 20,92 20,29 21,91 22,72 23,76 13,13% 4,56% 40,80% Fonte: APR e Imea 7

8 Estatísticas Bovinocultura ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif. % Mato Grosso 464,1 464,1 464,1 361,1 28,5% Noroeste 56,0 56,0 56,0 47,1 19,0% Norte 106,1 106,1 106,1 71,5 48,3% Nordeste 63,8 63,8 63,8 53,3 19,8% Médio-Norte 16,4 16,4 16,4 19,3-15,2% Oeste 98,5 98,5 98,5 66,9 47,4% Centro-Sul 49,1 49,1 49,1 41,4 18,6% Sudeste 74,1 74,1 74,1 61,5 20,3% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif.pp Mato Grosso 50,8% 50,8% 34,1% 16,7 pp Noroeste 61,6% 61,6% 41,6% 20,0 pp Norte 53,6% 53,6% 37,7% 15,8 pp Nordeste 58,2% 58,2% 36,9% 21,3 pp Médio-Norte 42,2% 42,2% 25,8% 16,3 pp Oeste 35,9% 35,9% 28,2% 7,7 pp Centro-Sul 56,8% 56,8% 35,9% 21,0 pp Sudeste 50,3% 50,3% 31,2% 19,2 pp Fonte: Indea. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,3% União Europeia ,5% Oriente Médio ,8% China ,3% Rússia ,0% Venezuela ,4% Outros países ,1% Fonte: Secex. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,4% União Europeia ,2% Oriente Médio ,7% China ,8% Rússia ,0% Venezuela ,2% Outros países ,6% Fonte: Secex. Elaboração: Imea 8

9 Estatísticas Bovinocultura EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado * Market Share * Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,80% 39,65% 45,55% Mato Grosso ,63% 15,93% 13,64% Goiás ,98% 12,20% 13,73% Mato Grosso do Sul ,35% 7,87% 5,99% Rondônia ,40% 4,40% 5,14% Minas Gerais ,17% 5,69% 5,95% Rio Grande do Sul ,46% 5,99% 5,51% Outros Estados ,22% 8,28% 4,48% *acumulado até fev/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA * Participação de cada porto * Total ,00% 100,00% 100,00% Santos (SP) ,50% 54,93% 65,93% Paranaguá (PR) ,69% 27,99% 5,68% Itajaí (SC) ,33% 10,35% 22,27% Outros Portos ,49% 6,73% 6,12% *acumulado até fev/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea FOI NOTÍCIA Cuiabá sedia etapa do Circuito Feicorte (Gazeta 05/03/) Expectativa de preços menos firmes no mercado de carnes (Valor Econômico 05/03/) Abate de fêmeas ainda preocupa (Folha do Estado 05/03/) Mato Grosso volta atrás em parte do aumento de ICMS sobre o setor rural (Valor Econômico 06/03/) Acrimat em Ação vai chegar a 60 mil propriedades rurais (ACRIMAT 08/03/) Tendência de baixa continua no mercado do boi gordo (Scot Consultoria 08/03/) Queda nos preços do boi gordo é destaque no Circuito Feicorte (Canal Rural 09/03/) Governo vai ampliar medida que autoriza pecuaristas afetados pela seca a comprar milho para ração animal (Agência Estado 09/03/) Com forte especulação, mercado do boi gordo está estável na maioria das praças pecuárias (Rural Br 09/03/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 12/11 IPCA 12 meses IGP-DI 12/11 IGP-DI 12 meses 9,75% 6,00% 0,45% 5,85% 0,07% 3,38% 10,50% 6,25% 0,56% 6,22% 0,30% 4,29% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado 6,25% Superintendente: Otávio L. M. Celidonio 0,78% Elaboração: Arthur Pinheiro, Carlos Ivam Garcia, Gabriela de Oliveira, João 4,73% Paulo Vilela. 1,09% Analistas: Carlos Ivam, Cleber Noronha, Daniel Ferreira, 0,78% Elisa Gomes, Felipe Argeu, Gemelli Lyra, João Buschin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. 6,23% Estagiários: Arthur Pinheiro, Bruno Piva, 1,09% Gabriela de Oliveira, Laryana Miranda, João Paulo Vilela, 11,67% Inessa Alves. 0,36% 11,33% 13,00% 6,25% 0,26% 6,08% 9 0,36% 11,33%