EXTRAÇÃO DO R-(+)-LIMONENO A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA: AVALIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DA VERDURA DOS PROCESSOS DE EXTRAÇÃO TRADICIONAIS

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Transcrição:

EXTRAÇÃO DO R-(+)-LIMONENO A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA: AVALIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DA VERDURA DOS PROCESSOS DE EXTRAÇÃO TRADICIONAIS Tânia C. M. Pires a, M. Gabriela T. C. Ribeiro*,a e Adélio A. S. C. Machado b a LAQV/REQUIMTE, Departamento de Química e Bioquímica, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Rua do Campo Alegre 687, Porto 469-007, Portugal b Departamento de Química e Bioquímica, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Rua do Campo Alegre 687, Porto 469-007, Portugal * gribeiro@fc.up.pt MATERIAL SUPLEMENTAR. Resumo gráfico das conclusões. Detalhes da avaliação da verdura com a EV.. Resumo da avaliação dos protocolos da literatura.. Informações para a construção das EV dos protocolos L 3. Detalhes do trabalho experimental 3.. Equipamento e materiais 3.. Processos e protocolos 3... Processo Destilação por arrastamento de vapor 3... Protocolos 3... Caracterização do óleo essencial de laranja 3...3. Dados experimentais e cálculos das métricas de verdura 3... Processo Extração com um solvente orgânico 3... Protocolos 3... Caracterização do óleo essencial de laranja 3...3. Dados experimentais e cálculos das métricas de verdura 3..3. Processo 3 Purificação do óleo de laranja 3..3.. Protocolos 3..3.. Caracterização do limoneno purificado 3..3.3. Dados experimentais e cálculos das métricas de verdura 4. Referências

. Resumo gráfico do trabalho A Figura S resume o plano seguido no trabalho (parte superior) bem como as suas conclusões (parte inferior). Figura S. Resumo do trabalho realizado (em cima) e das respetivas conclusões (em baixo)

. Detalhes da avaliação da verdura com a EV dos protocolos da literatura. Resumo da avaliação da verdura dos protocolos da literatura Na Figura S apresentam-se as EV dos protocolos encontrados na literatura (descritos na Tabela do artigo) para os três processos de obtenção do limoneno: ) Destilação por arrastamento de vapor: protocolos A a F; ) Extração com um solvente orgânico: protocolos G a I; e 3) Purificação do óleo de laranja: protocolos J e K. Figura S. Estrelas Verdes dos protocolos para obtenção do óleo de laranja encontrados na literatura 3

.. Informações para a construção das EV dos protocolos L Nas Tabelas S-4S apresentam-se as informações que serviram de base à construção das EV do Protocolo experimental L e L apresentados na secção 3... Tabela S. Tabela com as pontuações dos perigos para a saúde humana, ambiente e de acidente químico das substâncias envolvidas nos protocolos L e L segundo a regulamentação GHS Substâncias envolvidas Nome Casca de laranja, CAS Pictogramas de perigo Palavra-sinal Advertências de perigo Classificação das substâncias quanto aos perigos Saúde humana Ambiente Acidente químico - - - Óleo de laranja, 8008-57- 9 atenção H6; H35 Diclorometano 75-09- atenção H35; H39; H335; H336; H35; H373 3 3 Acetato de etilo 0-54-3 perigo H5; H39; H336; EUH066 3 Éter dietílico 09-66-0 H4; H30; H336; EUH09; 3 perigo EUH066 Sulfato de sódio 7757-8- 6 - - Renováveis; Degradáveis com produtos de degradação inócuos; α Não existe informação sobre degradabilidade Tabela S. Componentes e pontuações para construir a EV da extração do óleo essencial da casca da laranja utilizando como solvente acetato de etilo Princípios da Química Verde P Prevenção P5 Solventes e outras substâncias auxiliares mais seguras P6 Planificação para conseguir eficácia energética P7 Uso de matérias-primas renováveis P0 Planificação para a degradação P Química inerentemente mais segura quanto à prevenção de acidentes Extração Isolamento Global p Explicação p Explicação p Explicação Os restos das cascas de O acetato de etilo laranja estão impregnados de O acetato de etilo apresenta apresenta perigo acetato de etilo que apresenta perigo moderado para a moderado para a saúde perigo moderado para a saúde (H39 e H336) (H39 e H336) saúde (H39 e H336) 3 3 O acetato de etilo apresenta perigo moderado para a saúde (H39 e H336) Temperatura e pressão ambientais A casca de laranja é renovável; o acetato de etilo não é renovável O acetato de etilo e as cascas de laranja são degradáveis O acetato de etilo apresenta elevado perigo físico (H5) 3 O sulfato de sódio anidro é inócuo Aquecimento com temperatura abaixo de 00ºC e pressão reduzida O óleo de laranja é renovável; o acetato de etilo não é renovável Não há informação sobre a degradabilidade do sulfato de sódio O acetato de etilo apresenta elevado perigo de acidente químico (H5) O acetato de etilo apresenta perigo moderado para a saúde (H39 e H336) Aquecimento com temperatura abaixo de 00ºC e pressão reduzida O óleo de laranja é renovável; acetato de etilo não é renovável Não há informação sobre a degradabilidade do sulfato de sódio O acetato de etilo apresenta elevado perigo de acidente químico (H5) 4

Tabela 3S. Componentes e pontuações para construir a EV da extração do óleo essencial da casca da laranja utilizando como solvente éter dietílico Princípios da Química Verde P Prevenção P5 Solventes e outras substâncias auxiliares mais seguras P6 Planificação para conseguir eficácia energética P7 Uso de matérias-primas renováveis P0 Planificação para a degradação P Química inerentemente mais segura quanto à prevenção de acidentes Extração Isolamento Global p Explicação p Explicação p Explicação Os restos das cascas de laranja estão impregnados O éter dietílico apresenta O éter dietílico apresenta de éter dietílico que perigo moderado para a perigo moderado para a apresenta perigo moderado saúde (H30 e H336) saúde (H30 e H336) para a saúde (H30, H336 e EUH066) 3 O éter dietílico apresenta perigo moderado para a saúde (H30 e H336) Temperatura e pressão ambientais A casca de laranja é renovável; o éter dietílico não é renovável O éter dietílico não é rapidamente degradável O éter dietílico apresenta elevado perigo físico (H4 e EUH09) 3 O sulfato de sódio anidro é inócuo Aquecimento com temperatura abaixo de 00ºC e pressão reduzida O óleo de laranja é renovável; o éter dietílico não é renovável O éter dietílico não é degradável; não há informação sobre a degradabilidade do sulfato de sódio O éter dietílico apresenta elevado perigo de acidente químico (H4 e EUH09) O éter dietílico apresenta perigo moderado para a saúde (H30 e H336) Aquecimento com temperatura abaixo de 00ºC e pressão reduzida O óleo de laranja é renovável; o éter dietílico não é renovável O pentano não é rapidamente degradável; não há informação sobre a degradabilidade do sulfato de sódio O éter dietílico apresenta elevado perigo de acidente químico (H4 e EUH09) Tabela 4S. Componentes e pontuações para construir a EV da extração do óleo essencial da casca da laranja utilizando como solvente diclorometano Princípios da Química Verde P Prevenção P5 Solventes e outras substâncias auxiliares mais seguras P6 Planificação para conseguir eficácia energética P7 Uso de matérias-primas renováveis P0 Planificação para a degradação P Química inerentemente mais segura quanto à prevenção de acidentes Extração Isolamento Global p Explicação p Explicação p Explicação Os restos das cascas de laranja estão impregnados de O diclorometano apresenta O diclorometano apresenta diclorometano que apresenta perigo elevado para a saúde perigo elevado para a perigo elevado para a saúde (H35 e H373) saúde (H35 e H373) (H35 e H373) 3 O diclorometano apresenta perigo elevado para a saúde (H35 e H373) Temperatura e pressão ambientais A casca de laranja é renovável; o diclorometano não é renovável O diclorometano não é rapidamente degradável O diclorometano apresenta elevado perigo de acidente químico (H35 e H373) 3 O sulfato de sódio anidro é inócuo Aquecimento com temperatura abaixo de 00ºC e pressão reduzida O óleo de laranja é renovável; o diclorometano não é renovável O diclorometano não é degradável; não há informação sobre a degradabilidade do sulfato de sódio O diclorometano apresenta elevado perigo de acidente químico (H35 e H373) O diclorometano apresenta perigo elevado para a saúde (H35 e H373) Aquecimento com temperatura abaixo de 00ºC e pressão reduzida O óleo de laranja é renovável; o diclorometano não é renovável O diclorometano não é rapidamente degradável; não há informação sobre a degradabilidade do sulfato de sódio O diclorometano apresenta elevado perigo de acidente químico (H35 e H373) 5

3. Detalhes do trabalho experimental Esta seção contém informação adicional sobre o equipamento e materiais utilizados e o trabalho experimental desenvolvido. 3.. Equipamento e materiais A realização experimental envolveu medições de tempo e energia durante as experiências que foram medidos ligando os equipamentos elétricos ao medidor de energia PeakTech 50, que além da energia utilizada regista também o tempo de funcionamento. Foi usado o evaporador rotativo Büchi rotavapor-r com Büchi vacuum controller B- 7 e bomba de vácuo Büchi Vac V-500. Os espetros H RMN foram registados com Bruker Avance III (400 MHz) do CEMUP (Porto, Portugal), usando o sinal do tetrametilsilano (TMS) como referência interna e são apresentados do seguinte modo: desvio químico (δ/ppm), constante de acoplamento (J/Hz), multiplicidade de sinal (s: singleto, d: dupleto, t: tripleto, m: multipleto), número de protões (nh), identificação do protão (x). Na avaliação qualitativa do espetro foi usado o software MestReNova LITE, versão 5. O óleo de laranja comercial foi obtido da Sigma-Aldrich (ref. W8537). 3.. Processos e protocolos Esta secção contém descrições dos protocolos experimentais realizados no trabalho. Protocolos mais detalhados para cada um dos processos, bem como imagens que ilustram vários passos, podem ser baixados em ref.. 3... Processo Destilação por arrastamento de vapor 3... Protocolos O esquema geral dos procedimentos efetuados segundo este processo é apresentado na Figura 3S. Em seguida descrevem-se os protocolos realizados experimentalmente. 6

Figura 3S. Esquema resumo do procedimento geral adotado para a destilação por arrastamento de vapor PROTOCOLO D Este protocolo foi realizado segundo a ref. 3. Extração do óleo de laranja. Cortar e pesar 00 g de casca de laranja.. Transferir para um recipiente alto, adicionar 00 ml de água e triturar com uma varinha elétrica de forma a obter uma suspensão espessa. Medir a energia e tempo utilizados pela varinha no processo. 3. Transferir a suspensão para um balão de destilação de 000 ml e lavar o recipiente onde foi efetuada a trituração com 00 ml de água. 4. Destilar a mistura por arrastamento de vapor. Adicionar, através de um funil de separação, mais 00 ml de água ao longo da destilação. Medir a energia e o tempo relativos à utilização da manta durante todo o processo de destilação. Interromper a destilação quando não se observar mais óleo a ser destilado (aproximadamente 3 horas e 30 minutos). 5. Durante o processo de destilação, determinar o caudal de água que sai do condensador para calcular a água utilizada na refrigeração. 7

Isolamento 6. Colocar o destilado numa ampola de decantação e separar o óleo da água. 7. Secar o óleo de laranja com sulfato de sódio anidro (aproximadamente 0,6 g). 8. Transferir o óleo, com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, para um frasco limpo e seco, previamente pesado, e determinar a massa de óleo extraída. 9. Transferir todos os resíduos para o balão de destilação e determinar a massa de resíduos. Os protocolos D-D4 a seguir correspondem a alterações introduzidas no protocolo D no sentido de diminuir o tempo de destilação e aumentar a massa de óleo de laranja extraída. PROTOCOLO D Igual ao protocolo D com exceção de se usar 00 g do epicarpo da casca de laranja. PROTOCOLO D Reduziu-se a escala para metade em relação ao protocolo D com o objetivo de diminuir o tempo de destilação. Foi introduzida também uma cabeça de Claisen na montagem como sugerido nas refs. 4,5 (Figura 4S). Figura 4S. Pormenor da montagem experimental com destaque para a cabeça de Claisen (no centro, entre o balão e a cabeça de destilação) 8

Extração do óleo de laranja. Cortar e pesar 00 g de epicarpo da casca de laranja.. Transferir para um recipiente alto, adicionar 50 ml de água e triturar com uma varinha eléctrica de forma a obter uma suspensão espessa. Medir a energia e tempo relativos à utilização da varinha no processo. 3. Transferir a suspensão para um balão de destilação de 500 ml e lavar o recipiente onde foi efetuada a trituração com 00 ml de água. 4. Destilar a mistura por arrastamento de vapor (introdução na montagem da cabeça de Claisen). Adicionar, através de um funil de separação, mais 00 ml de água ao longo da destilação. Medir a energia e o tempo relativos à utilização da manta durante todo o processo de destilação. Interromper a destilação quando não se observar mais óleo a ser destilado (aproximadamente 3 horas e 30 minutos). 5. Durante o processo de destilação, determinar o caudal da água que sai do condensador para calcular a água utilizada na refrigeração. Isolamento 6. Colocar o destilado em uma ampola de decantação e separar o óleo da água. 7. Secar o óleo de laranja com sulfato de sódio anidro (aproximadamente 0,6 g). 8. Transferir o óleo, com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, para um frasco limpo e seco, previamente pesado, e determinar a massa de óleo extraída. 9. Transferir todos os resíduos para o balão de destilação e determinar a massa de resíduos. PROTOCOLO D3 Igual ao protocolo D mas com prolongamento do tempo de destilação até se obter uma quantidade de destilado semelhante à dos protocolos D e D (aproximadamente 5h). PROTOCOLO D4 Igual ao procedimento D3 mas removeu-se a cabeça de Claisen, pois o objetivo de reduzir o tempo não foi conseguido com o protocolo D3. O protocolo D4 pode ser baixado em 6. 9

3... Caracterização do óleo essencial de laranja Na Figura 5S apresentam-se imagens do óleo de laranja obtido pelo protocolo D4 e de a amostra de óleo de laranja comercial. O óleo obtido é incolor, indicando que não ocorreu contaminação por qualquer tipo de pigmentos corados, enquanto o óleo comercial tem uma cor amarela pálida, indicando contaminação por pigmentos, devido provavelmente a ser obtido industrialmente por prensagem a frio 7. Figura 5S. Comparação entre o óleo obtido por destilação por arrastamento de vapor (esquerda) e um óleo de laranja comercial (direita) Nas Figuras 6S e 7S apresentam-se espetros H RMN do óleo de laranja obtido por destilação por arrastamento de vapor e do óleo comercial. R-(+)-limoneno Figura 6S. Espetro H RMN do óleo de laranja comercial; sinais característicos do principal componente, R-(+)-limoneno: H RMN (400 MHz, CDCl3): δ [ppm],50 (m, H, 5),,68 (s, 3H, 0),,76 (s, 3H, 9),,98 (m, 6H, 3-6), 4,73 (s, H, 8), 5,43 (s, H, ) 0

R-(+)-limoneno Figura 7S. Espetro H RMN do óleo de laranja obtido na destilação por arrastamento de vapor; sinais característicos do principal componente, R-(+)-limoneno: H RMN (400 MHz, CDCl3): δ [ppm],47 (m, H, 5),,64 (s, 3H, 0),,7 (s, 3H, 9),,98 (m, 6H, 3-6), 4,69 (s, H, 8), 5,39 (s, H, 3...3 Dados experimentais e cálculos das métricas de verdura Na Tabela 5S apresentam-se os dados experimentais relativos aos diferentes ensaios do protocolo D da destilação por arrastamento de vapor e na Tabela 6S os respetivos valores para métricas de verdura e throughput. Nesta última tabela, bem como nas Tabelas 8S e 0S adiante, inclui-se o cálculo de BME pela expressão BME = /( + Fator EBIO), verificando-se que os valores obtidos coincidem com os calculados diretamente, o que confirma o cálculo das duas métricas. Tabela 5S. Dados experimentais para os diferentes ensaios do protocolo D (destilação por arrastamento de vapor, processo ) α Exp. Exp. Exp. 3 Exp. 4 m cascas de laranja / g 00,7 00, 00, 00, m óleo de laranja / g 0,677,400,030 0,760 V água / ml 500,0 500,0 500,0 500,0 m sulfato de sódio / g 5,000 5,000 5,000 6,000 E / wh (trituração+aquecimento) 3,4 39,3 406,0 398, Tempo (trituração+aquecimento) / min 67 09 Tempos de preparação + decantação / min 0,0+30,0 0,0+30,0 0,0+30,0 0,0+30,0 Tempo total / min. 7 6 59 6 α Prot. Protocolo; m massa; V volume; E Energia utilizada, é apresentado o valor correspondente a utilização da varinha na trituração e da manta de aquecimento que corresponde à fase de extração e é a energia total utilizada

Tabela 6S. Valores das métricas para os diferentes ensaios do protocolo D (Destilação por arrastamento de vapor, processo ) α Métricas Exp. Exp. Exp. 3 Exp. 4 BME % 0,6,4,0 0,7 Throughput / g h - 0,7 0,3 0,4 0,7 Fator E BIO 6 70 97 37 Fator E NBIO 8 4 5 8 Fator E = Fator E BIO + Fator E NBIO 70 74 0 45 BME = / ( + Fator E BIO) 0,6,4,0 0,7 EI / wh g - 504 78 397 548 TI / h g - 5,9 3, 4, 6,0 α BME Eficiência material de biomassa; Throughput Rendimento espaço-tempo; Fator E Factor ambiental; Fator E BIO componente de biomassa do Factor E; Fator E NBIO - componente inorgânico do Factor E; EI Intensidade de energia; TI Intensidade de tempo Na Tabela 7S apresentam-se os dados experimentais relativos aos protocolos D-D4 da destilação por arrastamento de vapor e na Tabela 8S os respetivos valores para métricas de verdura e throughput. Tabela 7S. Dados experimentais para os protocolos D-D4 (destilação por arrastamento de vapor, processo ) α α Prot. Prot. D Prot. D Prot. D3 Prot. D4 m cascas de laranja / g 00,4 00, 00, 0, m óleo de laranja / g,094,984 3,044,85 V água / ml 500,0 350,0 350,0 350,0 m sulfato de sódio / g 6,00 6,00 6,00 6,00 E / wh (trituração+aquecimento) 339, 7, 367,5 99, Tempo (trituração+aquecimento) / min 4 8 37 5 Tempos de preparação + decantação / min 0,0+30,0 0,0+30,0 0,0+30,0 0,0+30,0 Protocolo; m massa; V volume; E Energia utilizada, é Tempo total / min. 64 3 367 65 apresentado o valor correspondente a utilização da varinha na trituração e da manta de aquecimento que corresponde à fase de extração e é a energia total utilizada Tabela 8S. Valores das métricas para os protocolos D-D4 (destilação por arrastamento de vapor, processo ) α Métricas Prot. D Prot. D Prot. D3 Prot. D4 BME (%),,0 3,0,8 Throughput / g h - 0,48 0,5 0,50 0,64 Fator E BIO 47 50 3 35 Fator E NBIO 3 3 Fator E = Fator E BIO + Fator E NBIO 50 53 34 37 BME = / ( + Fator E BIO),,0 3,0,8 EI / wh g - 6,0 09,5 0,6 06, TI / h g -,,0,0,6 α BME Eficiência material de biomassa; Throughput Rendimento espaço-tempo; Fator E Factor ambiental; Fator E BIO componente de biomassa do Factor E; Fator E NBIO - componente inorgânico do Factor E; EI Intensidade de energia; TI Intensidade de tempo

3... Processo Extração com um solvente orgânico 3... Protocolos Os protocolos L a seguir apresentados foram concebidos com base no protocolo da literatura, 8 mas utilizam-se solventes orgânicos alternativos, menos perigosos, para melhorar a verdura. Na Figura 8S apresenta-se um esquema do procedimento adotado. Em seguida apresenta-se a descrição dos protocolos realizados experimentalmente. Figura 8S. Esquema do procedimento de extração com solvente orgânico PROTOCOLO L Extração do óleo de laranja. Cortar e pesar 30 g do epicarpo da casca de laranja.. Transferir para uma ampola de decantação. 3. Adicionar 00 ml de solvente (acetato de etilo, éter dietílico e diclorometano), agitar e esperar 0 min. 4. Remover o solvente para um matraz e repetir o passo anterior com mais 00 ml de solvente. Isolamento 5. Filtrar por gravidade o líquido extraído e secar os resíduos de água com sulfato de sódio anidro (aproximadamente 0,6 g). 6. Evaporar o solvente no evaporador rotativo. Medir a energia e o tempo utilizados pelo evaporador durante todo o processo. 3

7. Transferir o óleo, com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, para um frasco limpo e seco, previamente pesado, e determinar a massa de óleo extraída. Purificação 8. Realizar a destilação fracionada, a pressão reduzida, do óleo de laranja. PROTOCOLO L Este protocolo resultou de uma modificação do protocolo L, em que se aumentou o tempo de contacto das cascas de laranja com o solvente para aumentar a massa de óleo extraída. Uma descrição mais detalhada deste protocolo pode ser baixada em 9. Extração do óleo de laranja. Cortar e pesar 30 g do epicarpo da casca de laranja.. Transferir para um frasco com rolha de vidro. 3. Adicionar 00 ml de solvente (acetato de etilo, éter dietílico ou diclorometano), agitar, rolhar o frasco e esperar 7 dias. 4. Repetir o procedimento para os outros dois solventes. Isolamento 5. Filtrar por gravidade o líquido e secar os resíduos de água com sulfato de sódio anidro (aproximadamente 0,6 g) para cada um dos solventes. 6. Evaporar o solvente no evaporador rotativo. Medir a energia e o tempo utilizados pelo evaporador durante todo o processo. 7. Transferir o óleo, com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, para um frasco limpo e seco, previamente pesado, e determinar a massa de óleo extraída. Purificação 8. Realizar a destilação fracionada, a pressão reduzida, do óleo de laranja. 3... Caracterização do óleo essencial de laranja Na figura 9S apresentam-se imagens de óleo de laranja obtido (i) por destilação por arrastamento de vapor (protocolo D4) à esquerda; (ii) por extração com solvente (protocolo L com diclorometano, DCM), ao centro; e (iii) de uma amostra de óleo de laranja comercial (á direita). O óleo de laranja obtido com o protocolo L é colorido porque há dissolução de alguns pigmentos da casca no solvente que depois contaminam o óleo extraído. Na Figura 0S apresenta-se o espetro H RMN de óleo de laranja obtido na extração no protocolo L com DCM. 4

Figura 9S. Comparação entre o óleo obtido por destilação por arrastamento de vapor (esquerda), o óleo obtido por extração com solvente em laboratório (centro) e o óleo de laranja comercial (direita) R-(+)-limoneno Figura 0S. Espetro H RMN do óleo de laranja obtido na extração com diclorometano; sinais característicos do principal componente, R-(+)-limoneno: H RMN (400 MHz, CDCl3): δ [ppm],47 (m, H, 5),,64 (s, 3H, 0),,7 (s, 3H, 9),,98 (m, 6H, 3-6), 4,69 (s, H, 8), 5,39 (s, H, ) 3...3. Dados experimentais e cálculos das métricas de verdura Na Tabela 9S apresentam-se os dados experimentais obtidos pelo protocolo L com os diferentes solventes e na Tabela 0S os respetivos valores para as métricas de verdura e throughput. 5

Tabela 9S. Dados experimentais para a extração com os diferentes solventes α Prot. Prot. L(AcEt) L(EtO) Prot. L(DCM) m cascas de laranja / g 3,3 30,9 30, m óleo de laranja / g 0,4 0,,75 V solvente / ml 00,0 00,0 00,0 m solvente / g 80,0 40,0 66,0 m solvente recuperado / g 39,3 0,9 3, m sulfato de sódio / g 0,6 0,6 0,6 % m/m solvente recuperado 77,4 5,0 4,5 E / wh (isolamento evaporador rotativo) 6, 58,64 66,4 Tempos de preparação + filtração / min 0,0+60,0 0,0+60,0 0,0+60,0 Tempo no evaporador rotativo /min,0 7, 5, Tempo total / min 9,0 87, 85, α Prot. Protocolo; m massa; V volume; E Energia utilizada, é apresentado o valor correspondente a utilização do evaporador rotativo que corresponde à fase de isolamento e é a energia total utilizada Tabela 0S. Valores das métricas para a extração com os diferentes solventes α Métricas Prot. L(AcEt) Prot. L(EtO) Prot. L(DCM) BME (%) 0,7 0,4 5,7 Throughput / g h - 0,4 0,08, Fator E BIO 45 54 6,5 Fator E NBIO 93 990 89,5 Fator E = Fator E BIO + Fator E NBIO 338 44 06 BME = / ( + Fator E BIO) 0,7 0,4 5,7 EI / wh g - 590 485 39 TI / h g - 7,,0 0,8 α BME Eficiência material de biomassa; Throughput Rendimento espaço-tempo; Fator E Factor ambiental; Fator E BIO componente de biomassa do Factor E; Fator E NBIO - componente inorgânico do Factor E; EI Intensidade de energia; TI Intensidade de tempo 3..3. Processo 3 Purificação do óleo de laranja 3..3.. Protocolos Devido à pequena quantidade de óleo de laranja obtida a partir das cascas de laranja e para ser possível realizar vários ensaios, utilizou-se o óleo de laranja comercial, seguindo o protocolo K 0. Este protocolo, mais detalhado, pode ser baixado em. Protocolo experimental. Pesar a massa do balão de destilação vazia.. Medir,5 ml de óleo de laranja utilizando uma proveta e transferir para o balão de destilação. Pesar novamente o balão com o óleo para cálculo da massa de óleo usada. 3. Adicionar reguladores de ebulição e efetuar a montagem experimental a microescala (Figura S). 4. Realizar a destilação fracionada, a pressão reduzida, do óleo de laranja. Medir a energia e o tempo utilizados pela manta de aquecimento e bomba de destilação durante o processo, ligandoas simultaneamente ao medidor de energia. 6

5. Terminar a destilação quando todo o óleo estiver destilado e recolher o óleo purificado (limoneno) da cabeça de Hickman para um frasco de vidro previamente pesado. 6. Determinar a massa de limoneno purificado. Figura S. Imagem da montagem experimental utilizada na purificação do óleo de laranja comercial 3..3.. Caracterização do limoneno purificado do comercial. Na Figura S apresenta-se o espetro H RMN de óleo de laranja obtido por purificação 7

R-(+)-limoneno Figura S. Espetro H RMN do limoneno obtido por purificação do óleo de laranja comercial; sinais característicos do principal componente, R-(+)-limoneno: H RMN (400 MHz, CDCl3): δ [ppm],55 (m, H, 5),,66 (s, 3H, 0),,74 (s, 3H, 9),,98 (m, 6H, 3-6), 4,7 (s, H, 8), 5,4 (s, H, ) 3..3.3. Dados experimentais e cálculos das métricas de verdura Nas Tabelas S e S apresentam-se respetivamente os dados experimentais e os valores para métricas de verdura e throughput para a purificação do óleo de laranja comercial. Tabela S. Dados experimentais para a purificação do óleo de laranja comercial α Ensaio 3 4 Média Desvio padrão m óleo de laranja / g,8,009,437,67, 0,04 m limoneno / g 0,9330 0,9486 0,9574,078 0,97 0,04 E / wh 79,6 45,7 39,0 35,9 50 0 Tempo / min,0,8,8 0,8,6 0,5 α m massa; E Energia utilizada Tabela S. Valores das métricas para a purificação do óleo de laranja comercial α Ensaio 3 4 Média Desvio padrão / % 78,9 79,0 77,0 8, 79,0,7 MI,67,66,99,33,7 0,03 Fator E 0,67 0,66 0,99 0,33 0,7 0,03 EI / wh g - 5,9,3,8 07, 3 0 TI / h g - 0,3 0,30 0,9 0,7 0,9 0,0 Throughput / g h -,6,6,6 3,0,7 0, α - rendimento; Fator E Fator ambiental; MI Intensidade de massa; EI Intensidade de energia; TI Intensidade de tempo. 8

4. Referências. http://educa.fc.up.pt/catalogo/pt/separacoes//, acessada em março de 07.. http://educa.fc.up.pt/pedagogiadaquimicaverde/index.html#-987, acessada em março de 07. 3. Beatty, J. H., Journal of Chemical Education 986, 63 (9), 768. 4. Pavia, D. L.; Lampman, G. M.; Kriz, G. S.; Engel, R. G., Microscale and Macroscale Techniques in the Organic Laboratory. Brooks/Cole Thomson Learning: 00. 5. Gilbert, J. C.; Martin, S. F., Experimental Organic Chemistry: A Miniscale and Microscale Approach. 5th ed.; BROOKS/COLE, Cengage Learning: 0. 6. http://educa.fc.up.pt/pedagogiadaquimicaverde/qv/sinteses.php?id=50, acessada em março de 07. 7. Surburg, H.; Panten, J., Common Fragrance and Flavor Materials: Preparation, Properties and Uses. 5th ed.; WILEY-VCH Verlag GmbH & Co. KGaA: 006. 8. Smith, D. C.; Forland, S.; Bachanos, E.; Matejka, M.; Barrett, V., Chem. Educator 00, 6 (), 8-3. 9. http://educa.fc.up.pt/pedagogiadaquimicaverde/qv/sinteses.php?id=59, acessada em março de 07. 0. Afonso, C. A. M.; Simão, D. P.; Ferreira, L. P.; Serra, M. E. d. S.; Raposo, M. M. M., 00 Experiências de Química Orgânica. IST Press: 0.. http://educa.fc.up.pt/pedagogiadaquimicaverde/qv/sinteses.php?id=5, acessada em março de 07. 9