ESTADIAMENTO. 1. Histórico



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Transcrição:

Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família 68 ESTADIAMENTO O estadiamento tem como objetivo agrupar pacientes segundo a extensão anatômica da doença. Essa normatização tem grande valia no planejamento terapêutico, como subsídio para o prognóstico e na avaliação dos resultados, além de sua fundamental importância no intercâmbio de informações entre diferentes instituições. O estadiamento de um tumor deve refletir a extensão da doença, de uma forma simples, dinâmica e passível revisão. 1. Histórico 1905 Steintal 3 classificações Tamanho tumoral 1928 Lee e Stubenbord Velocidade de crescimento tumoral 1940 Manchester 4 estadios Critérios clínicos Não incluía tamanho tumoral 1943 Portmann Classificação clínica / Patológica / Radiológica 1943 Haagensen e Stout (Classificação Clínica de Columbia) Estabeleceram critérios de inoperabilidade. 1943 Pierre Denoix TNM 1958 UICC (União Internacional Contra o Câncer) Incorpora o TNM AJCC (Comitê Conjunto Americano para Estadiamento do Câncer) 1987 UICC Sistema Universal Universalização do TNM 1998 UICC Atualização TNM Steintal: Classificou em relação ao tamanho do tumor: 1. Tumores inferiores ao tamanho de um pequeno limão, e não associados à invasão de linfáticos cutâneos e/ou axilares. 2. Tumores maiores que se aderem à pele com gânglios linfáticos aumentados. 3. Tumores de grande tamanho que afetam a mama de forma difusa com comprometimento da pele, musculatura profunda e gânglios supraclaviculares. Lee e Stubenbord Classificação baseada por estádios que incluía o índice de crescimento tumoral. A primeira a tentar avaliar a biologia dos tumores. Manchester Classificação em 4 estadios baseada somente em critérios clínicos que incluiam o grau de comprometimento local do tumor primário, a presença e o grau de mobilidade dos gânglios axilares palpáveis e a presença de metástases à distância. Portmann Classificação por estádios que associou informação clínica, patológica, radiológica e classificou as lesões segundo 3 critérios: Acometimento cutâneo, Localização e grau de mobilidade do tumor primário e A extensão do processo local e das metástases à distância.

Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família 69 Haagensen e Stout Estabeleceram critérios de inoperabilidade. Pierre Denoix Propôs sistema TNM (1943) UICC 1958 Incorporação da classificação TNM (Denoix). 1987 Universalização da classificação TNM. 1998 Atualização da classificação TNM. 2. Classificação TNM Regras gerais: A classificação é aplicável somente para carcinomas. Deve haver confirmação histológica da doença. A sub-região anatômica de origem deve ser registrada, mas não é considerada na classificação. No caso de tumores múltiplos sincrônicos em uma mama, o tumor com a maior categoria T deve ser usado para a classificação. Os tumores bilaterais e sincrônicos devem ser classificados independentemente, para permitir a divisão dos casos por tipo histológico. Os procedimentos para avaliação das categorias T, N, e M são os seguintes: Categoria T: exame físico e diagnóstico por imagem. Categoria N: exame físico e diagnóstico por imagem. Categoria M: exame físico e diagnóstico por imagem. Sub-regiões anatômicas: (CID 10) Mamilo (C50.0) Porção central (C50.1) Quadrante súpero-interno (C50.2) Quadrante ínfero-interno (C50.3) Quadrante súpero-externo (C50.4) Quadrante ínfero-externo (C50.5) Prolongamento axilar (C50.6) Linfonodos regionais: Os linfonodos regionais são os linfonodos interpeitorais (Rotter) e aqueles ao longo da veia axilar e suas tributárias, que podem ser divididos nos seguintes níveis: (classificação clínica). Nível I (axilar inferior): linfonodos situados lateralmente à borda lateral do músculo peitoral menor. Nível II (axilar médio): linfonodos situados entre as bordas medial e lateral do músculo peitoral menor além dos linfonodos interpeitorais (Rotter). Nível III (axilar apical): linfonodos situados medialmente à margem do músculo peitoral menor, incluindo aqueles designados como subclaviculares, infraclaviculares ou apicais.

Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família 70 Observações: 1. Os linfonodos intramamários são classificados como linfonodos axilares. 2. Qualquer outra metástase em linfonodo é classificada como metástase à distância (M1), incluindo os linfonodos supraclaviculares, cervicais ou mamários internos contralaterais. TNM CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA (tabela 5.1) T Tumor Tx - o tumor primário não pode ser avaliado. T0 - não há evidências de tumor primário. Tis - carcinoma in situ lobular ou ductal, doença de Paget do mamilo sem o tumor. T1 - tumor de 2 cm ou menos em sua maior dimensão. T1mic - microinvasão de 0,1 cm, porém não mais de 0,5 cm em sua maior dimensão. T1a - mais de 0,1 cm, porém não mais de 0,5 cm em sua maior dimensão. T1b - mais de 0,5 cm, porém não mais de 1 cm em sua maior dimensão. T1c - mais de 1 cm, porém não mais de 2 cm em sua maior dimensão. T2 - tumor com mais de 2 cm, porém não mais de 5 cm em sua maior dimensão. T3 - tumor com mais de 5 cm em sua maior dimensão. T4 - tumor de qualquer dimensão, com extensão direta à parede torácica ou à pele. T4a - extensão à parede torácica.(figura 4.1) T4b edema, incluindo peau d orange (figura4.2 A.), ulceração da pele (figura 4.1 B.) ou nódulo(s) cutâneo(s) satélite(s) homolateral. T4c associação do T4a e o T4b. T4d carcinoma inflamatório (4). Observações: 1. A doença de Paget associada a tumor é classificada de acordo com o tamanho do tumor. 2. Microinvasão é a extensão de células cancerosas além da membrana basal, atingindo os tecidos adjacentes, sem focos tumorais maiores que 0,1 cm em sua maior dimensão. Quando há focos múltiplos de microinvasão, somente o diâmetro do maior foco é utilizado para classificar a microinvasão. A presença de múltiplos focos de microinvasão deve ser anotada como se faz com os carcinomas invasores. 3. A parede torácica inclui costelas, músculos intercostais, músculo denteado anterior, mas não inclui o músculo peitoral. 4. O carcinoma inflamatório de mama é caracterizado por um endurecimento difuso e intenso da pele com borda erisipelóide, geralmente sem massa subjacente. Caso a biópsia se mostre negativa e não existir tumor primário mensurável, um carcinoma inflamatório (pt4d) é classificado patologicamente como ptx. A retração da pele, do mamilo ou outras alterações cutâneas, exceto aquelas incluídas em T4b e T4d, podem ocorrer em T1, T2 e T3, sem alterar a classificação. Figura 4.1 T4A invasão muscular da parede do tórax

Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família 71 Figura 4.2 T4 B A. Peau d orange com ulceração B. Ulcerado com destruição do complexo areolo-mamilar

Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família 72 N Linfonodos Nx - os linfonodos regionais não podem ser avaliados N0 - ausência de metástases em linfonodos regionais. N1 - metástase em linfonodo(s) axilar(es), homolateral(ais) e móvel(is). N2 - metástase em linfonodo(s) axilar(es), homolateral(ais), fixo(s) uns aos outros ou a outras estruturas. N3 - metástase em linfonodo(s) mamário(s) interno(s) homolateral(ais). M Metástases à distância Mx - a presença de metástase à distância não pode ser avaliada. - ausência de metástase à distância. M1 - presença de metástase à distância (1). Observação: 1. A categoria M1 pode ser adicionalmente especificada de acordo com as seguintes anotações: PUL: pulmonar HEP: hepática LIN: linfonodal (figura 4.3) PER: peritoneal MO: medula óssea CER: cerebral OSS: óssea CUT: cutânea PLE: pleural OUT: outras ADR: supra-renal TNM CLASSIFICAÇÃO PATOLÓGICA: pt - Tumor primário: A classificação histopatológica requer o exame do carcinoma primário sem tumor macroscópico nas margens da ressecção. Pode-se classificar como pt se houver somente tumor microscópico em uma margem. As categorias pt correspondem às categorias T. Ao se classificar pt, o tamanho do tumor é a medida do componente invasivo. Se há um grande componente in situ e um pequeno componente invasor, o tumor é classificado como pt1a. pn Linfonodos regionais: A classificação histopatológica requer a ressecção e o exame de ao menos dos linfonodos axilares inferiores. Tal ressecção deve incluir 6 ou mais linfonodos. pnx: os linfonodos regionais não podem ser avaliados. pn0: ausência de metástases em linfonodos regionais.

Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família 73 pn1: metástase em linfonodo(s) axilar(es), homolateral(ais), móvel(eis). pn1a: somente micrometástase, sendo nenhum linfonodo maior que 0,2 cm. pn1b: metástase em linfonodo(s) com mais de 0,2 cm. pn1bi: metástase em 1 a 3 linfonodos, com um maior que 0,2 cm e todos os outros menores que 2 cm em sua maior dimensão. pn1bii: metástase em 4 linfonodos, com um maior que 0,2 cm e todos os outros menores que 2 cm em sua maior dimensão. pn1biii: extensão do tumor além da cápsula de um linfonodo metastático, com menos de 2 cm em sua maior dimensão. pn1biv: metástase em um linfonodo, com 2 cm ou mais em sua maior dimensão. pn2: metástase em linfonodos axilares homolaterais, fixos uns aos outros ou a outras estruturas. pn3: metástase em linfonodo(s) mamário(s) interno(s) homolateral(ais). pm Metástase à distância: As categorias pm correspondem às categorias M. G Gradação histopatológica: Gx: o grau de diferenciação não pode ser avaliado. G1: bem diferenciado. G2: moderadamente diferenciado. G1: pouco diferenciado. G1: indiferenciado. Classificação R: A ausência ou presença de tumor residual após o tratamento pode ser descrita pelo símbolo R: Rx: a presença de tumor residual não pode ser avaliada. R0: ausência de tumor residual. R1: tumor residual microscópico. R2: tumor residual macroscópico. Tabela 5.1 Estadiamento Estadio 0 Tis N0 Estadio I T1 N0 Estadio IIA T0 T1 T2 N1 N1 N0 Estadio IIB T2 N1 Estadio IIIA T3 T0 T1 T2 T3 N0 N2 N2 N2 N1, N2 Estadio IIIB T4 Qualquer N Qualquer T N3 Estadio IV Qualquer T Qualquer N M1