PETRÓLEO, DERIVADOS E COMBUSTÍVEIS

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Transcrição:

PETRÓLEO, DERIVADOS E COMBUSTÍVEIS Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

DESEMPENHO DE PETRÓLEO, DERIVADOS E COMBUSTÍVEIS o o o Petróleo: elevação da produção de petróleo neste ano está refletindo a maturação dos investimentos realizados no passado. Foco dos investimentos em exploração e produção deverá garantir o bom desempenho do setor nos próximos anos também, ampliando o volume de petróleo exportado. Retomada dos leilões de petróleo ocorreu em set/17 com realização da 14ª rodada sob regime de concessão. Em 27/10 estão marcadas as 2ª e 3ª rodadas de pré-sal sob regime de partilha. Novos leilões de áreas de petróleo (entre 2018-19 são esperadas outros 6 leilões) favorecerão a entrada de empresas estrangeiras, que continuarão ganhando participação na produção nacional. Derivados: produção de derivados deverá crescer nos próximos anos, mas sem novos projetos de refinaria não teremos possibilidade de grande ampliação do setor (há um projeto sendo desenvolvido em Pecém-CE para processar 300 mil bpd de petróleo). Dois projetos de refinaria no Nordeste foram cancelados pela Petrobras, entretanto, existe o estudo de empresas estrangeiras assumirem ao menos uma das refinarias. Sem nova adição de capacidade, teremos que contar cada vez mais com derivados importados. Ou seja, esse quadro abre espaço para as empresas privadas investirem em logística e distribuição desses derivados no mercado doméstico. Combustíveis: consumo de combustíveis retoma de forma moderada, refletindo melhora do ambiente econômico. Vendas de diesel devem registrar ritmo maior de crescimento em virtude da elevação da produção agropecuária, especialmente nas áreas produtoras de grãos. Vendas de gasolina C cresce em ritmo maior, em linha com expansão da frota de veículos e como substituição do etanol (gasolina está mais competitiva). O consumo de etanol hidratado não deverá crescer neste ano em razão do preço pouco competitivo (queda da produção doméstica de cana de açúcar e focada em açúcar).

Petróleo

1.293 1.454 1.496 1.477 1.633 1.722 1.748 1.812 1.945 2.054 2.100 2.056 2.019 2.195 2.437 2.509 2.538 2.575 2.679 2.832 2.946-500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* 2019* 2020* 2021* PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Mil bpd Fonte: ANP, Bradesco

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Variação anual 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* 2019* 2020* 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% 12,5% 10,5% 11,0% 8,7% 7,3% 5,5% 5,6% 5,7% 3,7% 4,1% 2,9% 3,0% 2,2% 1,5% 1,1% 1,4% -1,3% -2,1% -1,8% Fonte: ANP, Bradesco

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO Acumulado 12 meses, milhões de barris/ano 1.000.000 950.000 900.000 850.000 800.000 750.000 700.000 650.000 600.000 550.000 500.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 960.876 Fonte: ANP, Bradesco

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO Var % no acumulado 12 meses 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 6,9% 0,00% -5,00% -10,00% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

QUANTUM EXPORTADO E IMPORTADO DE PETRÓLEO Acumulado 12 meses, milhões de barris 400.000 350.000 Importações 300.000 Exportações 371.733 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 52.203-08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

PETRÓLEO: EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO WTI X BRENT 1º futuro, US$/barril 90 WTI BRENT 70 50 56.7 50.5 30 10 Jan-15 Apr-15 Aug-15 Dec-15 Mar-16 Jul-16 Oct-16 Feb-17 Jun-17 Sep-17 Fonte: Bloomberg, Bradesco 9

Derivados

PRODUÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Mil bpd 1.604 1.679 1.637 1.637 1.731 1.754 1.783 1.822 1.817 1.836 1.841 1.921 2.022 2.135 2.179 2.041 1.911 1.949 2.037 2.128 2.224 2.324 2.429 2.429 2.429 2.429 2.429 2.429 2.429 2.429 2.429-500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* 2019* 2020* 2021* 2022* 2023* 2024* 2025* 2026* 2027* 2028* 2029* 2030* Fonte: ANP, Bradesco

CONSUMO APARENTE DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Mil bpd 1.724 1.668 1.605 1.661 1.667 1.726 1.793 1.850 1.849 2.075 2.211 2.234 2.420 2.479 2.252 2.195 2.221 2.288 2.356 2.427 2.500 2.575 2.652 2.732 2.814 2.898 2.985 3.075 3.167 3.262 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* 2019* 2020* 2021* 2022* 2023* 2024* 2025* 2026* 2027* 2028* 2029* 2030* 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - Fonte: ANP, Bradesco

Produção de derivados - mil bpd DERIVADOS DE PETRÓLEO Produção e consumo, mil bpd 6,000 5,500 Produção Consumo aparente 5,000 4,500 4,000 3,500 3,000 2,500 2,000 1,500 1,000 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Fonte: ANP, Bradesco

DERIVADOS DE PETRÓLEO Consumo proveniente de importações 2,7% 1,9% -2,0% -4,0% -5,0% -3,2% -1,6% 1,8% 0,7% 12,7% 15,1% 10,5% 13,4% 13,7% 10,3% 14,9% 14,0% 12,3% 10,7% 9,1% 7,6% 6,0% 9,2% 12,5% 15,9% 19,3% 22,9% 26,6% 30,4% 34,3% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* 2019* 2020* 2021* 2022* 2023* 2024* 2025* 2026* 2027* 2028* 2029* 2030* Fonte: ANP, Bradesco

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Acumulado 12 meses, milhões m³ 130.000 125.000 120.000 115.000 110.000 105.000 105.887 100.000 95.000 90.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Var % do acumulado 12 meses 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% -2,00% -4,00% -6,00% -8,00% -6,4% -10,00% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE DE REFINO Em % 78,43 1997 83,70 1998 86,48 1999 86,24 2000 89,37 2001 87,92 2002 84,13 2003 90,05 2004 89,64 2005 90,25 2006 91,14 2007 89,89 2008 91,06 2009 91,20 2010 92,75 2011 96,30 2012 98,19 2013 94,28 2014 87,10 2015 81,73 2016 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 - Fonte: ANP, Bradesco

EXPORTADO E IMPORTADO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Acumulado 12 meses, milhões de m³ 35.000 Exportação 30.000 Importação 25.000 28.784 20.000 15.000 10.000 12.289 5.000-08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

Combustíveis

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORES Milhões de m³ 89817,744 2000 89624,698 2001 88496,737 2002 83734,363 2003 88419,802 2004 88807,392 2005 90672,794 2006 97785,715 2007 105972,513 2008 108802,854 2009 117951,824 2010 122233,803 2011 129688,678 2012 137331,907 2013 144582,774 2014 141816,481 2015 135441,654 2016 160000,0 140000,0 120000,0 100000,0 80000,0 60000,0 40000,0 20000,0 - Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORES Var. % 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 10% 08% 06% 04% 02% 00% 5,6% 0,4% 2,1% 7,8% 8,4% 2,7% 8,4% 3,6% 6,1% 5,9% 5,3% -02% -04% -06% -08% -0,2% -1,3% -5,4% -1,9% -4,5% Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORES Principais combustíveis, var.%, 2015 Var % das vendas por combustível - Fonte: ANP Álcool Hidratado 37,5% GLP Outros (1) Total Óleo Diesel Gasolina C -1,4% -1,7% -1,9% -4,7% -7,3% Óleo Combustível -20,4% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% Outros (1): querosene iluminante, querosene de aviação, óleo combustível e gasolina de aviação Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORES Em milhões de m³, acumulado em 12 meses 150.000 140.000 130.000 135.153 120.000 110.000 100.000 90.000 80.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORES Variação acumulada em 12 meses 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17-2,0% Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE ETANOL HIDRATADO PELOS DISTRIBUIDORES Em milhões de m³, acumulado em 12 meses 20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 12.780 10.000 8.000 6.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE ETANOL HIDRATADO PELOS DISTRIBUIDORES Variação acumulada em 12 meses 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% -20,0% -19,8% -40,0% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

ETANOL HIDRATADO - PREÇO MÉDIO Ao consumidor e ao distribuidor R$/litro 3,5 Distribuidor 3 Consumidor 2,5 2 2,63 2,268 1,5 1 0,5 0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

RELATIVO DE PREÇOS Etanol x Gasolina 85% 80% 75% 70% 65% 70% 67,8% 60% 55% 50% 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

PREÇO MÉDIO AO CONSUMIDOR Relação entre preço de álcool hidratado e de gasolina c por estado, outubro/2016 65% MATO GROSSO 70% GOIÁS 72% SÃO PAULO 73% MINAS GERAIS 73% PARANÁ 73% BRASIL 74% PERNAMBUCO 75% BAHIA 76% MATO GROSSO DO SUL 76% RONDÔNIA 77% TOCANTINS 77% PARAÍBA 78% ALAGOAS 78% SERGIPE 78% ACRE 78% CEARÁ 79% AMAZONAS 79% RIO GRANDE DO NORTE 80% DISTRITO FEDERAL 81% RIO DE JANEIRO 82% ESPÍRITO SANTO 82% SANTA CATARINA 83% MARANHÃO 85% RORAIMA 85% PARÁ 85% RIO GRANDE DO SUL 86% PIAUÍ 86% AMAPÁ 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE GASOLINA C PELOS DISTRIBUIDORES Milhões de m³, acumulado em 12 meses 50.000 45.000 44.867 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE GASOLINA C PELOS DISTRIBUIDORES Variação acumulada em 12 meses 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 6,5% 0,0% -5,0% -10,0% -15,0% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

PREÇO MÉDIO - GASOLINA C Ao consumidor e ao distribuidor, R$/litro 4,5 Distribuidor 4 Consumidor 3,5 3,88 3,422 3 2,5 2 1,5 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE GLP PELOS DISTRIBUIDORES Milhões de m³, acumulado em 12 meses 14.000 13.500 13.429 13.000 12.500 12.000 11.500 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE GLP PELOS DISTRIBUIDORES Variação acumulada em 12 meses 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,9% 0,0% -1,0% -2,0% -3,0% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

PREÇO MÉDIO GLP Ao consumidor e ao distribuidor 65 60 Distribuidor 55 Consumidor 59,45 50 45 40 41,874 35 30 25 20 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE ÓLEO DIESEL PELOS DISTRIBUIDORES Milhões de m³, acumulado em 12 meses 65.000 60.000 55.000 54.198 50.000 45.000 40.000 35.000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE ÓLEO DIESEL PELOS DISTRIBUIDORES Variação acumulada em 12 meses 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17-2,0% Fonte: ANP, Bradesco

PREÇO MÉDIO - DIESEL Ao consumidor e ao distribuidor, R$/litro 3,5 Distribuidor 3 Consumidor 3,17 2,789 2,5 2 1,5 1 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Fonte: ANP, Bradesco

CONSUMO DE GNV AUTOMOTIVO Média em 12 meses, mil m³/dia 5,500 5,400 5,300 5,200 5,201 5,100 5,000 4,900 4,800 12 13 14 15 16 17 Fonte: ABEGÁS, Bradesco

CONSUMO DE GNV AUTOMOTIVO Média em 12 meses, variação % 8.0% 6.0% 7.1% 4.0% 2.0% 0.0% -2.0% -4.0% -6.0% 12 13 14 15 16 17 Fonte: ABEGÁS, Bradesco

Perfil Setorial

PETRÓLEO o o o O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e com cor variando do negro ao castanho-escuro; As reservas foram formadas entre 2 a 500 milhões de anos atrás; Há mais de 170 tipos de óleo cru segundo Energy Intelligence Group. O óleo encontrado no Brasil é conhecido como Marlim. o O petróleo é classificado quanto a: o Quantidade de sulfato o óleo sweet possui menos sulfato em detrimento do óleo suor, que possui mais sulfato; o Densidade do óleo o óleo leve possui menor densidade do que o óleo pesado. o o O óleo leve e sweet é mais fácil para processar e é utilizado para derivados mais valiosos, como nafta. Tipos de petróleo: o Petróleo pesado: mais utilizado para o refino de óleo combustível e asfalto petróleo brasileiro; o Petróleo leve: mais utilizado para nafta, GLP, óleo diesel, gasolina A e gasolina de aviação; o A mistura entre os óleos pesado e leve ou o óleo médio é utilizada para a produção de lubrificantes e querosene iluminante. 42

DERIVADOS Descrições e aplicações o o ÓLEO DIESEL: produto inflamável, com odor característico e mediamente tóxico. Utilizado em motores de combustão interna e ignição por compressão (motores do ciclo diesel). Utilizado como combustível em caminhões, tratores e na geração de energia. GASOLINA: utilizada em veículos automotivos, há basicamente três tipos de gasolina para comercialização (a gasolina do tipo A é produzida pelas refinarias e centrais petroquímicas): o Gasolina tipo C (gasolina comum vendida em postos revendedores) - é a mistura da gasolina A (75%) e álcool etílico anidro (25%); o o Gasolina tipo Premium, produzida através da mistura de naftas, com menor teor de enxofre, e também é adicionado álcool anidro na mesma proporção da tipo C; Gasolina Aditivada, tipo C ou Premium, possui produtos aditivos, além do álcool etílico anidro, para obter melhor performance. o ÓLEO COMBUSTÍVEL: destinado à geração de energia e calor. Por isso é utilizado em caldeiras, fornos e aquecedores (indústria e termoelétricas).

DERIVADOS Descrições e aplicações o o o o o GLP Gás Liquefeito de Petróleo: é gasoso na pressão atmosférica e, quando resfriado ou submetido a baixas pressões, seu estado passa para líquido. O GLP é armazenado na forma líquida e, no momento da combustão, torna-se gasoso, pois entra em contato com o ar. É conhecido como gás de cozinha, uma vez que essa é sua principal aplicação. ÁLCOOL: dois tipos de álcool o Anidro: álcool misturado à Gasolina A para compor a Gasolina C (utilizada diretamente nos tanques de veículos automotores); proporção de ¼ de álcool e ¾ de Gasolina A o Hidratado: utilizados diretamente nos tanques dos veículos flex fuel e a álcool. QUEROSENE DE AVIAÇÃO: principal combustível utilizado na aviação civil, tem a demanda vinculada ao turismo. GASOLINA DE AVIAÇÃO: combustível utilizado nas turbinas de aviões de menor porte (em maioria jatos). GNV (GÁS NATURAL VEICULAR): além dos derivados de petróleo, um importante combustível é o GNV automotivo.

MERCADO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO VAREJO CONSUMIDOR 14 refinarias 3 centrais petroquímicas 317 usinas e destilarias 22 produtores de biodiesel 226 distribuidores 35,2 mil postos revendedores 460 TRR (Transportador Revendedor Retalhista) Automóveis Caminhões Indústrias Pequenas empresas Produtores rurais Grandes consumidores Indústrias 214 importadores Fonte: SINDICOM, Bradesco

COMBUSTÍVEIS VENDIDOS - MERCADO INTERNO 2016 Querosene de Aviação 5,0% Óleo Combustível 2,5% Outros (1) 0,1% Álcool Hidratado 10,8% GLP 9,9% Óleo Diesel 40,1% Gasolina C 31,8% Outros (1): Gasolina de aviação e querosene iluminante. Fonte: ANP, Bradesco

Processo Produtivo

MERCADO DE PETRÓLEO NO BRASIL EXPLORAÇÃO UPSTREAM PERFURAÇÃO PRODUÇÃO REFINO DE PETRÓLEO DOWNSTREAM TRANSPORTE DISTRIBUIÇÃO

UPSTREAM o o o Exploração: realização de testes sísmicos para verificar a existência de rochas reservatórias ricas na acumulação de hidrocarbonetos. Perfuração: inicia-se o processo de perfuração de um poço pioneiro para constatar o nível de acumulação. Após os testes de formação e perfuração de poços de delimitação, é possível verificar a viabilidade para fins comerciais. Só então é feito o mapeamento do reservatório. Produção: o petróleo pode vir a superfície espontaneamente (impelido pela pressão interna) em poços surgentes. Neste caso, é necessária a utilização de um conjunto de válvulas (árvore de natal) para controlar o petróleo extraído. o Quando a pressão fica reduzida são usados mecanismos para bombear o óleo para a superfície através do aumento da pressão nos poços (elevação artificial). o o Outra forma de retirar o petróleo dos reservatórios é através da recuperação secundária (injeção de água ou gás ou técnicas mais avançadas) No mar, as empresas seguem o mesmo critérios, mas utilizam equipamentos especiais (plataformas e navios-sonda). O petróleo extraído é levado para o parque de armazenamento, onde fica estocado para ser utilizado no refino.

TIPOS DE PLATAFORMAS o o o o Plataformas fixas: o lâmidas d água de até 200 metros; o completamente estáveis estacas são postas no solo marinho. Plataformas móveis: o Auto-eleváveis: plataformas com 3 ou mais pernas posicionadas em lâmidas d água entre 5 e 130 metros; transporte é feito por rebocadores ou propulsão própria; o Semi-submergíveis: unidades flutuantes; podem ter sistema de ancoragem (cabos fixos no fundo do mar) ou de posicionamento dinâmico (ligados ao fundo do mar somente pelos equipamentos de perfuração); o Plataforma de pernas atirantadas: unidades flutuantes; a ancoragem é feita através de estruturas tubulares (maior estabilidade). Navios-sonda: o poços em águas profundas; os equipamentos mais modernos possuem sistema de posicionamento dinâmico; possui maiores vantagens do que outros tipos (capacidade de estocagem, poços de qualquer profundidade e sem necessidade de barcos de apoio). FPSO Floating, Production, Storage andoffloading: o navios com capacidade de processar e armazenar petróleo e transferir para um navio aliviador (petroleiro que transporta o petróleo até terra).

DOWNSTREAM o o o Refino: Consiste em separar as frações de hidrocarbonetos e processá-los para obter seus derivados. São diversos os processos para obtenção de derivados destilação, craqueamento, polimerização, hidrogenação, desidratação, entre outros. Um determinado processo é empregado de acordo com o produto que a refinaria deseja obter. Transporte: o Oleodutos: transportam petróleo por via de dutos subterrâneos; o Navios petroleiros: transportam petróleo, derivados e produtos químicos; o Terminais marítimos: são instalações portuárias para a transferência de carga (petróleo, derivados e produtos químicos) dos navios para a terra e vice-versa. Distribuição: o Centros de distribuição e comercialização com o consumidor final em postos de combustíveis.

Sazonalidade

SAZONALIDADE o o Petróleo e derivados: não há sazonalidade na produção. A sazonalidade depende do número de dias de cada mês. Vendas de combustíveis: concentradas no 2º semestre, quando a atividade econômica é mais intensa. o Óleo diesel: depende diretamente da produção industrial e agrícola, por ser o combustível utilizado em caminhões. o Gasolina C, álcool hidratado, glp e gnv: consumo familiar. o A produção de etanol é sazonal, com colheita e moagem da cana entre os meses de abril e novembro. Isso faz com que o consumo de álcool também esteja atrelado à sazonalidade dos preços do álcool anidro (usinas). A relação de preços álcool/gasolina (gasolina é bem substituto) deverá ser menor do que 0,7 para que a utilização de álcool seja vantajosa, ou seja, o preço do etanol deve ser menor do que 70% do preço da gasolina. 55

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO 2000-2016 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 9,00% 8,80% 8,60% 8,40% 8,20% 8,00% 8,34% 8,26% 8,05% 8,40% 8,21% 8,50% 8,56% 8,31% 8,56% 8,34% 8,86% 7,80% 7,60% 7,60% 7,40% 7,20% 7,00% 6,80% Fonte: ANP, Bradesco

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE DERIVADOS 2000-2016 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8,8% 8,6% 8,4% 8,2% 8,3% 8,5% 8,2% 8,4% 8,3% 8,6% 8,5% 8,3% 8,5% 8,2% 8,4% 8,0% 7,8% 7,7% 7,6% 7,4% 7,2% Fonte: ANP, Bradesco

SAZONALIDADE DAS VENDAS DE COMBUSTÍVEIS 2000-2016 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 9,0% 8,5% 8,3% 8,1% 8,3% 8,2% 8,5% 8,8% 8,6% 8,9% 8,4% 8,7% 8,0% 7,8% 7,5% 7,5% 7,0% 6,5% Fonte: ANP, Bradesco

SAZONALIDADE DAS VENDAS DE COMBUSTÍVEIS Por combustível, 2000 2016 Sazonalidade mensal vendas de combustíveis - ÓLEO DIESEL - Fonte: ANP 28,0 27,0 26,0 25,0 24,0 23,0 23,1 Óleo Diesel Gasolina C Álcool Hidratado GLP 26,4 26,3 26,0 25,2 24,9 24,7 24,5 24,1 24,0 23,4 23,0 25,7 26,5 27,0 25,1 22,0 21,0 20,0 1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim Fonte: ANP, Bradesco

Custos de produção

CUSTO DE PRODUÇÃO o o o Petróleo: os maiores custos para a extração de petróleo estão ligados tanto à contratação de prestadores de serviços como a pessoal empregado. Refino: os maiores custos de refine estão ligados à matéria-prima e à contratação de prestadores de serviço. Distribuição: despesas financeiras e impostos são os mais relevantes para o custo de revenda de combustíveis e lubrificantes. 61

EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Estrutura de custos Outras despesas 25,4% Depreciação 40,8% Aluguéis e arrendamentos 2,6% Despesas nãooperacionais 2,8% Gastos de pessoal 11,5% Serviços industriais prestados por terceiros e de manutenção 16,6% Fonte: IBGE, Bradesco

REFINO DE PETRÓLEO Estrutura de custos Estrutura de custos - Refino - 2007 Outras despesas 27,5% Matérias-primas, materiais auxiliares e componentes; 23,3% Gastos de pessoal; 8,6% Depreciação 18,0% Custo das mercadorias adquiridas para revenda; 8,6% Serviços industriais prestados por terceiros e de manutenção; 9,1% Fonte: IBGE, Bradesco

Formação de preços de petróleo

FORMAÇÃO DE PREÇOS Principais preços de petróleo Tipos Classificação Bolsa - principal Local da produção Benchmark Brent leve ICE Mar do Norte - Europa Europa e África WTI leve - melhor qualidade NYMEX Oeste do Texas - EUA Américas Dubai médio Dubai Ásia

Fornecedores

IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEO Participação no consumo aparente 2016 Part % das importações no consumo aparente - 2009 Importações; 9% Produção doméstica; 91% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEO Por blocos econômicos, 2016 Ásia-Pacífico 1,8% América do Norte 2,3% Américas Central e do Sul 1,2% Oriente Médio 40,3% África 54,0% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEO Por país, 2016 Importação de petróleo Guiné Equatorial 3% Iraque 5% Argélia 18% Nigéria 36% Arábia Saudita 38% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

IMPORTAÇÕES DE DERIVADOS Participação no consumo aparente - 2016 Part % das importações no consumo aparente - 2009 Importações 22% Produção doméstica 78% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE DERIVADOS Por blocos econômicos, 2016 Importações de derivados por região Oriente Médio 5% Europa e Eurásia 19% Américas Central e do Sul 10% América do Norte 48% Ásia-Pacífico 3% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE DERIVADOS Importações de derivados por região Por países, 2016 Emirados Árabes Unidos 2,2% Rússia 2,9% Argentina 4,4% Venezuela 2,7% Holanda 8,6% Argélia 13,8% Estados Unidos 46,9% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco Índia 2,0%

PRINCIPAIS DERIVADOS IMPORTADOS Quantum, 2016 Importações de derivados por produto - 2009 Querosene de Aviação 4% Outros 5% Gasolina A 10% Óleo Diesel 28% GLP 15% Coque 7% Nafta 31% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

PETRÓLEO E DERIVADOS Em mil m³, produção, importação, exportação - 2016 Produtos Produção Rank Part. % Importação Part. % Part. % Coeficiente de Imp Exportação Part. % Part. % Coeficiente de Exp Petróleo 918.731 165.740 0% 223.269 24% Total 110.875 1º 28.326 100% 22% 11.890 100% 11% Energéticos 96.692 1º 16.333 58% 16% 10.589 89% 11% Não Energéticos 14.183 0º 100% 11.992 42% 100% 48% 1.301 11% 76% 9% Energéticos 96.692 1º 16.333 100% 16% 10.589 73% 11% Óleo Diesel 45.370 0º 41% 7.918 48% 28% 15% 476 4% 4% 1% Gasolina A 26.514 0º 24% 2.926 18% 10% 10% 722 7% 6% 3% Óleo Combustível 11.507 0º 10% 65 0% 0% 1% 3.270 31% 28% 28% GLP 7.330 0º 7% 4.150 25% 15% 36% 0 0% 0% 0% QAV 5.789 0º 5% 1.274 8% 4% 18% 29 0% 0% 1% Combustível para aeronaves 54 0º 0% 3.213 30% 27% Querosene Luminante 8 0º 0% 5 Combustível para navios 2.873 Outros 120 0º 0% Não Energéticos 14.183 1º 11.992 100% 48% 1.301 100% 9% Nafta 3.176 0º 3% 8.667 72% 31% 73% Coque 5.077 0º 5% 2.058 17% 7% 31% 467 36% 4% 9% Asfalto 2.152 0º 2% 1 0% 0% 0% 137 11% 1% 6% Óleo Lubrificante 617 0º 1% 648 5% 2% 55% 79 6% 1% 13% Solvente 331 0º 0% 589 5% 2% 174% 583 45% 5% 176% Parafina 162 0º 0% 24 0% 0% 16% 36 3% 0% 22% Outros 2.668 0º 2% 6 0% 0% 0% 0 0% 0% 0% Fonte: ANP, Bradesco

PRINCIPAIS FORNECEDORES DOS DISTRIBUIDORES o o o Os distribuidores adquirem os derivados nas refinarias (11 das 14 refinarias são da Petrobras), usinas, centrais petroquímicas ou diretamente de importadores; Cerca de 17% dos derivados de petróleo consumidos no mercado interno são importados (via Petrobras ou pelas próprias importadoras); Os postos de combustíveis com lojas de conveniência adquirem produtos dos distribuidores de alimentos ou até mesmo diretamente da indústria.

Regionalização

RESERVAS DE PETRÓLEO Por estado, Reservas 2016 de Petróleo por Região Bahia 2% R. G. Norte 2% Sergipe 2% Outros 4% TOTAL 12.633,7 milhões barris Espírito Santo 8% Rio de Janeiro 82% (1) Outros estados com reservas provadas de petróleo: Amazonas, Ceará, Alagoas, Santa Catarina, Paraná e São Paulo Fonte: ANP, Bradesco

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Por estado, 2016 Produção de Petróleo por Região Bahia R. G. Norte 2% 3% Sergipe 1% Espírito Santo 18% Rio de Janeiro 76% (1) Outros estados com reservas provadas de petróleo: Amazonas, Ceará, Alagoas, Santa Catarina, Paraná e São Paulo Fonte: ANP, Bradesco

PRODUÇÃO DE DERIVADOS Por estado, 2016 Produção de derivados por estado - 2008 Minas Gerais 9% Amazonas 2% Ceará 1% Rio Grande do Sul 9% Paraná 10% São Paulo 44% Rio de Janeiro 12% Bahia 13% Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS Por região, 2016 Venda de combustíveis por região - 2012 - Fonte: ANP Norte 8% Centro-Oeste 11% Nordeste 18% Sudeste 45% Sul 18% Fonte: ANP, Bradesco

ndas de combustíveis - UF - em mil m³ - 2010 - fonte: ANP VENDAS DE COMBUSTÍVEIS Por UF, milhões de m³, 2016 Vendas de combustíveis - UF São Paulo Minas gerais Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Bahia Goiás Santa Catarina Pará Pernambuco Mato grosso Amazonas Ceara Maranhão Espírito Santo Distrito federal Mato grosso do sul Rio Grande do Norte Paraíba Rondônia Tocantins Piauí Alagoas Sergipe Amapá Acre Roraima Fonte: ANP, Bradesco 10.593 14.661 8.057 6.902 8.209 5.969 4.739 5.895 4.096 2.017 4.075 3.352 3.001 2.359 2.325 2.439 1.483 1.761 1.340 1.319 1.320 1.090 308 903 348 281 36.601 0 10.000 20.000 30.000 40.000

Players nacionais

o o o A Petrobras detém 83% da produção nacional de petróleo, sendo os 17% restantes distribuidos entre empresas estrangeiras, com destaque para: BP, Statoil, Shell, Sinochem Petróleo. No refino, a Petrobras também é líder absoluta, com 98% da capacidade de processamento nacional de petróleo. A empresa controla 12 de 16 refinarias instaladas no País. As outras 4 refinarias são de capital privado. o Manguinhos (RJ) o Riograndense (RS) o Univen (SP) o DAX OIL (BA) A BR Distribuição, subsidiária da Petrobras, detém a maior parcela das vendas de combustíveis, com 40% do mercado. 118

PRODUÇÃO DE DERIVADOS Produção de derivados por refinariaprodução de derivados por refinaria - 2016 Por refinaria, mil m³, 2016 REPLAN RLAM REVAP REDUC REPAR REFAP RPBC REGAP RECAP REMAN LUBNOR Manguinhos UNIVEN 513 514 3.348 1.964 10.238 8.820 8.270 9.034 8.270 13.771 13.092 12.311 20.660 TOTAL 110,9 milhões m³ Fonte: ANP, Bradesco - 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000

Consumidores

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Destino da produção, 2016 Part % das Exportações na produção nacional - 2009 Exportações 32% Mercado interno 68% FONTE: ANP/SECEX, Bradesco

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO Por blocos econômicos, 2016 Exportação de petróleo por região Europa 10% América do Norte 12% Ásia-Pacífico 46% Américas Central e do Sul 32% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PETRÓLEO Por país, 2016 Exportação de petróleo por país Bahamas 3% Santa Lúcia 3% Holanda 2% Outros 7% Espanha 6% Índia 7% China 37% Chile 10% Estados Unidos 12% Uruguai 13% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

PART % DAS EXPORTAÇÕES DE DERIVADOS NA PRODUÇÃO DOMÉSTICA 2016Part % das exportações na produção - 2009 Exportações 11% Mercado interno 89% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

PRINCIPAIS DERIVADOS EXPORTADOS 2016 Exportações de derivados por produto Gasolina A 6% Outros 11% Óleo Diesel 4% Óleo Combustível 28% Combustíveis para aeronaves 27% Combustíveis para navios 24% Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

DISTRIBUIDORES Principais consumidores o o Os distribuidores vendem o combustível para o TRRs (Transportador Revendedor Retalhista); o Postos de combustíveis o Grandes consumidores Os postos de revenda distribuem os combustíveis no varejo, atendendo a população: o o óleo diesel é o principal combustível veicular; o no 1º trim/2009, o álcool hidratado se tornou o principal combustível de veículos leves; o cerca de 75% do GLP vai para o consumo residencial; o Aproximadamente 15% dos derivados de petróleo produzidos no Brasil são exportados, notadamente para a América Latina. O Brasil é exportador de óleo combustível, combustíveis de navio e gasolina.

Importância econômica do setor

Setor considerado estratégico para o crescimento econômico por ser a principal fonte de energia no mundo e no brasil. 131

MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL Composição em 2014 Combustíveis renováveis e lixo 10,3% Nuclear 4,8% Hidráulica 2,0% Outras 1,4% Petróleo 31,3% Gás natural 21,2% Carvão mineral 28,6% *Último dado disponibilizado pela fonte Fonte: IEA, Bradesco

MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL Composição em 2015 Carvão Mineral e Derivados 4,9% Lenha e Carvão Vegetal 7,4% Gás Natural 15,5% Outras Renováveis 4,9% Urânio e Derivados 0,3% Petróleo e Derivados 42,5% Hidráulica e Eletricidade 9,4% Derivados da Cana de Açúcar 15,3% Fonte: EPE, Bradesco

Fatores de risco

FATORES DE RISCO o o o o o Risco geopolítico Risco cambial Setor intensivo em capital Alto custo com descobrimento de petróleo a Petrobras tem um índice de descobrimento mais alto do que a média mundial O mercado fornecedor de combustíveis derivados de petróleo é altamente concentrado pela Petrobras, falta então competitividade na cadeia de fornecedores. Ademais, a distribuição de combustíveis é um mercado altamente competitivo, o que reduz o poder de barganha do comércio de combustíveis dentro da cadeia 135

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