COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

IPCA se mantém abaixo do piso da meta A semana foi marcada pela divulgação do IPCA para o mês de setembro, que ficou em 0,16%. Apesar de figurar acima das expectativas do mercado, no acumulado em 12 meses, a inflação oficial encerrou em 2,54%, permanecendo abaixo do piso da meta do CMN pelo terceiro mês consecutivo. O comportamento da balança comercial segue favorável, com as exportações crescendo a um ritmo de 13,2% a.a. e o saldo encerrando em US$ 64,8 bilhões no acumulado em 12 meses. A produção física industrial interrompeu uma sequência de quatro altas mensais ao recuar 0,8% no mês de agosto, queda esta puxada pela retração do setor industrial extrativo mineral. Entretanto, em 12 meses, a PIM segue em trajetória de recuperação com uma queda de 0,1%, ante -9,2% em ago/2016. Os dados de recuperações judiciais e falências divulgados pela Serasa Experian seguem em queda na comparação anual, mas observou-se um aumento entre o 2T17 e o 3T17. As aplicações na caderneta de poupança continuam apresentando resultados líquidos positivos em face da queda dos juros básicos. No cenário externo, crescem as expectativas quanto ao aumento dos juros nos EUA, o que levou ao fortalecimento do dólar na semana. A exceção foi o real, que mostrou uma leve apreciação de 0,25% frente à divisa norte-americana. Expectativas Inflação Implícita Em 12 meses Inflação 5% 4% 4,2 IPCA (%) Mediana - agregado 06/10/17 Há 1 semana Há 4 semanas Out 0,38 0,36 0,36 3% 2017 2,98 2,95 3,14 2018 4,02 4,06 4,15 Fonte: BCB Fonte: Focus BCB PIB - Mediana das projeções Variação anual 2,38% 2,43% 2,1 0,6 0,7 0,7 08/09/17 29/09/17 06/10/17 2017 2018 Fonte: Focus BCB Diante do IPCA de setembro acima do esperado (0,16%, ante a expectativa de 0,1), houve revisões para cima nas projeções divulgadas no Boletim Focus. Para o mês de outubro, é esperada uma inflação de 0,38%, 0,02 p.p. acima da semana anterior. Para o final de 2017, houve um aumento de 0,03 p.p., para 2,98%. A exceção foi a mediana para o ano de 2018, que aponta para 4,02% de inflação (-0,04 p.p. na semana). Também em alta, a inflação implícita medida na negociação dos títulos públicos encerrou em 4,2 a.a. (+ 0,19 p.p.). Ainda, foi revista para cima a expectativa de crescimento do PIB para o ano que vem, a qual aponta um avanço de 2,43%. Para 2017, permanece a leitura de um crescimento de 0,7. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 IPCA Variação mensal Evolução em 12 meses 0,08% 0,26% 0,18% 0,38% 0,33% 0,3 0,25% 0,14% 0,31% -0,23% 0,24% 0,19% 0,16% 18% 16% 14% 12% 1 8% 6,1% 6% 4% 2,5% 2% 1,4% IPCA Administrados Livres Variação mensal Por grupo Comunicação Educação Despesas Pessoais Saúde e Cuidados Pessoais Transporte Vestuário Artigos de Residência Habitação Alimentação e Bebidas Geral -0,56% -0,12% -1,07% -0,41% 0,24% 0,04% 0,29% 0,56% 0,41% 0,32% 1,53% 0,79% 0,29% 0,28% 0,2 0,13% 0,19% 0,16% 0,5 0,57% No mês de setembro, o IPCA superou as expectativas, representando a primeira surpresa negativa e encerando em 0,16%. Com isso, a elevação em 12 meses acelerou-se em 0,08 p.p. para 2,54%. Na abertura, a inflação dos preços livres interrompeu a trajetória de queda, avançando 1,4 no acumulado em 12 meses, ante 1,25% em agosto e 8,7% em set/2016. Esse comportamento foi influenciado, principalmente, pelos preços dos serviços de transporte que avançaram 0,79% no mês, influenciados pelo forte aumento de 21,9% nas passagens aéreas. Por outro lado, os alimentos e bebidas seguem em deflação (-0,41%), enquanto que o setor de habitação passou para o terreno negativo (-0,12%) diante da redução da bandeira tarifária de energia elétrica. Já os preços administrados terminaram com um avanço de 6,13% no acumulado em 12 meses, apresentando uma leve desaceleração de 0,13 p.p. na margem. Se mantida a expectativa de variação de 0,38% em outubro, a inflação anualizada do IPCA deve elevarse para 2,66%. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Taxa de Juros Swap DI Pré - 360 a.a. 11% 1 9% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 5,3% 4,8% 4,3% 3,8% 8% 7% 7,17% 3,3% 2,8% 3,04% Fonte: B3 Fonte: B3 Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 9, 8,6% 8,2% 7,8% 06/10/17 29/09/17 08/09/17 7,4% 7, Fonte: B3 hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Meses A semana foi marcada por uma relativa alta nos prêmios embutidos na precificação dos juros futuros pautada pelo ambiente externo, em que se enxerga uma maior probabilidade de elevação dos juros nos EUA. A taxa de juros do swap DI pré fixado de 360 dias elevou-se em 0,05 p.p., terminando em 7,17% a.a.. Assim, e diante da leve alta da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante encerrou em 3,04% a.a., 0,01 p.p. acima do fechamento anterior. Já a estrutura a termo das taxas de juros sofreu um deslocamento para cima nos vértices mais longos, com os de dois e de três anos encerrando com altas de 0,16 p.p. e de 0,17 p.p., respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 3,4 73 3,3 71 3,2 3,1 3,16 69 69,20 3,0 67 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Dollar Index 102 100 98 96 94 92 90 93,8 Apesar do movimento de fortalecimento global do dólar na semana, o real se destacou ao acumular uma leve apreciação, com a divisa norte-americana encerrando cotada a R$ 3,15, o que representou uma queda de 0,25%. A expectativa de um aumento das entradas de capital na economia brasileira pode ter contribuído para a melhor performance do real em relação aos seus pares. O índice que monitora o comportamento das moedas de países emergentes em relação ao dólar recuou 0,4%, encerrando aos 69,20 pts.. Já o Dollar Index, índice que mede a variação da moeda norte-americana em relação àquelas de países avançados, apresentou uma alta de 0,8%, terminando aos 93,80 pts.. Entretanto, é importante destacar que o dólar perdeu força ao fim da semana diante da divulgação dos dados do mercado de trabalho dos EUA, que apontaram um corte de 33 mil vagas de emprego, ante a expectativa de criação de 80 mil postos de trabalho. Fonte: Bloomberg *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

Brasil França Espanha África do Sul Chile México Rússia Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Variação em pontos base EMBI Pontos-base 4 8 6 5 8 350-10 0 0-10 0-3 -3-8 -11 340 330 320 316 310 Na semana Fonte: Bloomberg No mês Fonte: J.P. Morgan Petróleo Brent - última cotação US$ 59 54 55,62 Apesar do maior consenso diante de uma elevação dos juros da economia norte-americana, observou-se novamente uma diminuição da aversão ao risco na semana. O prêmio do CDS de cinco anos para a economia brasileira recuou 10 pts., encerrando aos 186 pts.. Movimento semelhante também foi verificado nos prêmios para África do Sul, México e Rússia. Em linha, o EMBI, índice que mede o spread dos retornos dos títulos soberanos de países emergentes, apresentou um leve recuo de um ponto, terminando aos 316 pts.. 49 44 O preço do barril de petróleo do tipo Brent terminou a semana cotado a US$ 55,62, com uma queda de 3,5%. Esse movimento ocorreu mesmo diante da queda de 15% na produção do Golfo do México em razão da passagem da tempestade tropical Nate. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

Total Básico Industrializados Semi-manufaturados Manufaturados set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 Setor Externo Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões Evolução anual Acumulada em 12 meses 70 64,8 60 50 40 30 20 10 0-10 2 15% 1 5% -5% -1-15% -2-25% -3-35% 13,2% 3,8% Fonte: MDIC Fonte: MDIC Importações Exportações Exportações Variação jan- / jan- 18,1% Fonte: MDIC 26,3% 11,3% 13,1% 10,6% Em setembro, o saldo da balança comercial foi superavitário em US$ 5,2 bilhões, totalizando US$ 64,8 bilhões em 12 meses, segundo os dados do MDIC. Na comparação com, a balança comercial fechou o mês com uma alta de 42,. O resultado é decorrente do maior crescimento das exportações em relação às importações. A evolução anual dos embarques no acumulado em 12 meses segue uma tendência ascendente com uma forte alta de 13,2%. No ano, as exportações acumulam uma alta de 18,1% em relação ao igual período de 2016, com destaque para os bens básicos com um avanço de 26,3%. Já as importações também apresentam alta em 12 meses, mas em menor intensidade, encerrando em 3,8%. Na abertura, destaque para as importações de bens intermediários que acumulam uma alta anual de 8,8%, enquanto que os bens de capital, que podem sinalizar um maior dinamismo econômico, ainda apresentam uma retração de 19,4% em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 ago/16 PIM Variação mensal Série com ajuste sazonal Variação acumulada jan-ago17/jan-ago16 3% 2% 1% PIM Bens não especificados anteriormente Bens de consumo semiduráveis e não duráveis 1,5% 0,1% 8,7% -1% -2% -0,8% Bens de consumo duráveis Bens de Consumo 2,1% 11,1% -3% Bens Intermediários 0,7% Bens de Capital 4,5% Variação anual Acumulada em 12 meses 1% -1% -2% -3% -4% -5% -6% -7% -8% -9% -1-0,1% A produção física industrial recuou 0,8% em agosto após uma alta de 0,7% no mês anterior, na série livre de influências sazonais. O resultado levanta dúvidas quanto à capacidade do setor de sustentar o seu crescimento. No mês, pesou a retração de 1,1% na indústria extrativa mineral, enquanto que a de transformação se mostrou estável. Os destaques ficam para a contração de 1, dos bens de consumo intermediários e a elevação de 4,1% para a produção dos bens de consumo duráveis. Considerando a produção acumulada no ano em relação ao mesmo período de 2016, a produção industrial apresenta uma alta de 1,5%, sendo a de bens de consumo duráveis (11,1%) e de bens não especificados anteriormente (8,7%) os principais responsáveis. Com relação à evolução anual acumulada em 12 meses, esta ainda se encontra em patamar negativo (-0,1%). Entretanto, no mesmo período de 2016 a retração era de 9,2%. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 Veículos Produção Trimestral Variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior Vendas Variação acumulada em 12 meses 4 3 32,9% 15% 1 2 1 5% -5% -1-6,3% -1-15% -2-2 -3-4 -25% -3 Fonte: ANFAVEA Fonte: FENABRAVE Exportações Acumulado em 12 meses (unidades) 6 5 4 3 2 1-1 -2-3 -4-5 Fonte: ANFAVEA 48,3% Os números da ANFAVEA para o mês de setembro mostram uma continuidade da melhora na produção de veículos. No 3T17, houve um avanço de 32,9% no número de unidades produzidas em relação ao mesmo período de 2016. No acumulado em 12 meses, o aumento foi de 23,7%, ante uma queda de 21,9% em set/2016. Esse desempenho vem sendo beneficiado pelo expressivo avanço das unidades destinadas ao mercado externo, que já acumulam uma alta de 48,3% em 12 meses. Com isso, a participação das exportações no total produzido terminou em 27,8%, ante 23,2% em set/2016. Ainda, esse escoamento para o exterior é positivo uma vez que as vendas de veículos, segundo os dados da FENABRAVE, ainda apresentam retração, embora em trajetória de recuperação dado que houve um crescimento marginal de 4,39%, com ajuste sazonal. Em 12 meses, a queda foi de 6,3%, ante um forte recuo de 24,7% em set/2016. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

Falências e Recuperações Judiciais Fa lê n c ia s e R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is - T o ta l d e O c o r r ê n c ia s Fa lê n c ia s R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is P e r ío d o R e q u e r id a s D e c r e ta d a s R e q u e r id a s D e fe r id a s C o n c e d id a s 1 ºT 1 6 391 169 409 343 62 2 ºT 1 6 478 175 514 433 81 3 ºT 1 6 536 202 556 428 163 4 ºT 1 6 447 175 384 310 164 1 ºT 1 7 394 188 322 288 157 2 ºT 1 7 435 208 363 287 176 3 ºT 1 7 500 294 402 332 124 Fonte: Serasa Experian 3 ºT 1 7 /2 ºT 1 7 1 4,9 % 4 1,3 % 1 0,7 % 1 5,7 % - 2 9,5 % 3 ºT 1 7 /3 ºT 1 6-6,7 % 4 5,5 % - 2 7,7 % - 2 2,4 % - 2 3,9 % Recuperações Judiciais Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses a.a. 11 9 7 5 3 1-1 -3 Micro e Pequenas Médias Grandes -6,7% -22,5% Falências Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses a.a. 11% 7% 3% -1% -5% -9% -13% Micro e Pequenas Médias Grandes -1,3% -6,1% -10,5% Fonte: Serasa Experian De acordo com Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, em setembro foram requeridos 101 pedidos de recuperação judicial, uma queda de 58,6% em relação a setembro de 2016. No acumulado de janeiro a setembro de 2017, foram requeridos 1.087 pedidos de recuperação judicial, uma queda de 26,5% em relação ao registrado no mesmo período em 2016. Nestes nove meses de 2017, as micro e pequenas empresas tiveram 632 pedidos, seguidas pelas médias (292) e pelas grandes empresas (163). Na análise mensal, o Indicador verificou uma queda de 4,3% nos requerimentos de falências em setembro em relação ao mesmo mês de 2016 (178 contra 186). De janeiro a setembro, foram realizados 1.329 pedidos de falência em todo o país, o que representa uma queda de 5,4% em relação aos 1.405 requerimentos efetuados no mesmo período em 2016. Dos 1.329 requerimentos de falência efetuados em 2017 até o momento, 705 foram de micro e pequenas empresas, 287 médias e 337 de grandes. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 Poupança Captação Líquida (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) Depósitos (SBPE + RURAL - R$ Bilhões) 200 10,7 190 1,9 0,3 6,1 2,3 2,1 3,7 180 170 172,6-2,4-2,7-1,7-5,0-1,3 160 150-10,7 140 130 Fonte: BCB Fonte: BCB Retiradas (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) 200 190 180 170 160 150 140 169,0 Os dados de setembro divulgados pelo Banco Central indicaram que a caderneta de poupança registrou captação líquida de R$ 3,7 bilhões (contra R$ 2,1 bilhões de julho). Os depósitos alcançaram R$ 172,6 bilhões, enquanto que os saques totalizaram R$ 169,0 bilhões. Assim, as cadernetas de poupança já acumulam cinco meses consecutivos de resultados líquidos positivos. Entretanto, faz-se necessário observar a evolução futura uma vez que, diante da taxa Selic abaixo de 8,5 a.a., a remuneração adicional dessas contas passa a responder por 7 da meta para a taxa Selic em vigor, conforme consta na Lei 12.703/2012. 130 Fonte: BCB *SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo **Remuneração Atual da Poupança: Selic*0,7 + TR Comportamento Semanal de Mercado Página 12

Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: 01311-100 São Paulo SP Telefone: +55 11 3288-1688 Fax: +55 11 3288-3390 assessoriaeconomica@abbc.org.br