Aula 9. Correlação cruzada Equações diferenciais às derivadas parciais

Documentos relacionados
sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor

PREVISÃO DO TEMPO/CLIMA COMO UM PROBLEMA MATEMÁTICO E PRINCÍPIOS FÍSICOS

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3

1 INTRODUÇÃO 2 MODELO MATEMÁTICO 3 MODELO COMPUTACIONAL 4 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS INTRODUÇÃO À DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em

Aula de Processamento de Sinais I.B De Paula. Tipos de sinal:

Método de Diferenças Finitas

Muitos fenômenos físicos, aparentemente distintos, podem ser descritos matematicamente em termos de ondas.

Capítulo 7 - Equações Diferenciais Ordinárias

Coerência Espacial. Aula do curso de Ótica 2007/2 IF-UFRJ

Aproximação da Distribuição Binomial pela Distribuição Normal

Definição (6.1): Definimos equação diferencial como uma qualquer relação entre uma função e as suas derivadas.

EQUAÇÕES DE MAXWELL, POTENCIAL MAGNÉTICO E EQUAÇÕES DE CAMPO

Métodos Matemáticos para Engenharia

Universidade de Coimbra Departamento de Engenharia Electrotecnica e Computadores Matemática Computacional

Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental Avaliação 1. Matemática Aplicada II

Equações diferenciais ordinárias

CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia

Exemplos de Aplicações das Funções Exponencial e Logarítmica em Biologia (com uma introdução às equações diferenciais)

Métodos Numéricos. Turma CI-202-X. Josiney de Souza.

Processamento de Malhas Poligonais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

APLICAÇÃO DO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS EXPLÍCITO NA SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DO CALOR PARA O CASO TRANSIENTE E UNIDIMENSIONAL

Utilização de Métodos de Cálculo Numérico em Aerodinâmica

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

Capítulo 2 - Problemas de Valor Inicial para Equações Diferenciais Ordinárias

Estudo do Efeito de Malhas Bloco-Estruturadas em Escoamentos Incompressíveis de Fluidos Newtonianos

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14

ESCOLA SECUNDÁRIA DE LOUSADA

1. Camada limite atmosférica

Aula 2: Funções. Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE. Aula 2 p.1/57

B e sabendo que.( ) = 0 B = A (A é o vector potencial magnético) ( A) A t

Dada uma função contínua a(t) definida num intervalo I = [0, T ], considere o problema x = a(t) x, x(0) = x 0. (1) Solução do Problema. 0 a(s) ds.

Cálculo Numérico. Santos Alberto Enriquez-Remigio FAMAT-UFU 2015

Andréa Maria Pedrosa Valli

CONTEÚDOS PROGRAMADOS (Acústica Ambiental - EEK603) TOTAL 45

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

12 Qua 16 mar Coordenadas retangulares, representação Funções vetoriais paramétrica

Representação por Log-Conformation de Leis de Conservação Hiperbólica com Termo fonte

Erros META OBJETIVOS. 2.1 Erros

Física I 2009/2010. Aula02 Movimento Unidimensional

Curso Física 1. Aula - 9. Energia Cinética e Trabalho

Matéria das Aulas e Exercícios Recomendados Cálculo II- MAA

dy dt d 2 y dt 2 d n y dt n y dy y= F t a= f t, v, x dv dt = f t, a dx = f t, v

Curso Profissional de Nível Secundário

ANÁLISE DE SINAIS DINÂMICOS

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aula 5 Ref. Butkov, caps. 8 e 9, seções 8.8 e 9.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CADAVAL

Capítulo 6 - Integração e Diferenciação Numérica

Corda Elástica Presa Somente em uma das Extremidades

Apresentação do programa da disciplina. Definições básicas. Aplicações de sinais e sistemas na engenharia. Revisão sobre números complexos.

Licenciatura em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra. Análise e Processamento de Bio-Sinais - MIEBM

Equações diferenciais ordinárias EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

Ano Letivo 2015/2016. Datas dos Exames das Épocas de Recurso e Especial. Unidades Curriculares do DM

Sistemas de Equações Diferenciais Lineares

3 Métodos Numéricos Análise das Equações de Movimento

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL

Cap. 4- Interpolação Numérica Definições. Censos de BH. Qual o número de habitantes na cidade de Belo Horizonte em 1975?

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES

Adérito Araújo. Gonçalo Pena. Adérito Araújo. Adérito Araújo. Gonçalo Pena. Método da Bissecção. Resolução dos exercícios 2.14, 2.15, 2.16 e 2.17.

Noções de Simulação. Ciências Contábeis - FEA - Noturno. 2 o Semestre MAE0219 (IME-USP) Noções de Simulação 2 o Semestre / 23

Matemática Aplicada. Retomar o meu cargo habitual

Seja (X,Y) uma v.a. bidimensional contínua ou discreta. Define-se valor esperado condicionado de X para um dado Y igual a y da seguinte forma:

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CALDAS DAS TAIPAS

Análise de Sinais no Tempo Contínuo: A Série de Fourier

f(h) δ h p f(x + h) f(x) (x) = lim

Sinais e Sistemas. Tempo para Sistemas Lineares Invariantes no Tempo. Representações em Domínio do. Profª Sandra Mara Torres Müller.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

Estatística Aplicada ao Serviço Social

II. Funções de uma única variável

Aula 4: Gráficos lineares

MATEMÁTICA NÍVEL MÉDIO

Capítulo 6 - Integração e Diferenciação Numérica

Agrupamento de Escolas do Fundão

Aula do cap. 16 MHS e Oscilações

4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Bacharelado em Ciência da Computação Física. Ênfase

Transformada de Laplace

Sumário e Objectivos. Elementos Finitos 1ªAula. Setembro

Resolução de sistemas de equações não-lineares: Método Iterativo Linear

Sumário. 1 Sinais e sistemas no tempo discreto 1. 2 As transformadas z e de Fourier 79

Fórmulas de Taylor - Notas Complementares ao Curso de Cálculo I

Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Aplicações da Derivada

Equações Diferenciais Parciais.

Lista de exercícios de MAT / II

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos

MATEMÁTICA - 8.º Ano. Ana Soares ) Catarina Coimbra

GABARITO COMENTADO DE PROVAS DE FÍSICA CINEMÁTICA

Filtragem no Domínio da Freqüência Transformada de Fourier

Sinais e Sistemas p.1/33

Solução Numérica do Problema de Blasius da Camada Limite Laminar

Algoritmos Numéricos I. Lucia Catabriga 1

Sumário VII. Introdução à Computação Álgebrica com Maple - Lenimar Andrade

1 A Equação Fundamental Áreas Primeiras definições Uma questão importante... 7

(b) O limite o produto é o produto dos limites se o limite de cada fator do produto existe, ou seja, (c) O limite do quociente é o quociente dos limit

Ajuste de mínimos quadrados

3.6 Erro de truncamento da interp. polinomial.

Transcrição:

Aula 9 Correlação cruzada Equações diferenciais às derivadas parciais 1

Correlação entre series (& teorema da correlação) clear all;close all;clc nx=1000;dx=5;x=[-0:dx:(nx-1)*dx]; Ls=[100,100,100];x1s=[2000,2000,2000];x2s=[1000,2000,2500];Amp2s=[1,2,-5]; for caso=1:length(ls); L=Ls(caso);x1=x1s(caso);x2=x2s(caso);Amp2=Amp2s(caso); figure(caso) f1=exp(-((x-x1)/l).^2); f2=amp2*exp(-((x-x2)/l).^2); subplot(3,1,1);plot(x,f1,'r');hold on;plot(x,f2,'b') [xcf,lags]=crosscorr(f1,f2,nx/2); subplot(3,1,2);plot(lags*dx,xcf);xlabel('crosscorr LAG') axis([-nx*dx/2,nx*dx/2,-1.1,1.1]) F1=fft(f1-mean(f1));F2=fft(f2-mean(f2));FF=conj(F1).*F2;cc=ifft(FF); subplot(3,1,3);plot(x,cc/(std(f1)*std(f2)*nx));xlabel('fft LAG') axis([min(x),max(x),-1.1,1.1]) end Modelação Numérica 2

Caso 1: series positivamente correlacionadas com desfasamento Série 1, série 2 crosscorr(f1,f2,nx/2); F1=fft(f1);F2=fft(f2); FF=conj(F1).*F2; cc=ifft(ff); Modelação Numérica 3

Caso 1: series positivamente correlacionadas sem desfasamento Série 1, série 2 crosscorr(f1,f2,nx/2); F1=fft(f1);F2=fft(f2); FF=conj(F1).*F2; cc=ifft(ff); Modelação Numérica 4

Caso 1: séries negativamente correlacionadas com desfasamento Série 1, série 2 crosscorr(f1,f2,nx/2); F1=fft(f1);F2=fft(f2); FF=conj(F1).*F2; cc=ifft(ff); Modelação Numérica 5

Comentários O método de Fourier de cálculo da correlação é muito rápido (se o comprimento da série permitir a fft (e.g. N = 2 k 3 m 5 n k, m, n I)) e preciso. O método assume continuidade cícilica. O cáculo explícito (no domínio físico) assume continuidade nula das series e é, em geral, muito demorado. Modelação Numérica 6

Equações diferenciais às derivadas parciais Sugestão de leitura: Numerical Recipes (Press et al., disponível online) Muitos problemas envolvem a solução de equações diferenciais. A sua solução numérica requer discretização e sua transformação em equações algébricas: o teorema da amostragem deve ser satisfeito. No caso das equações diferenciais às derivadas parciais existem 2 ou mais variáveis independentes, podendo uma dessas variáveis ser o tempo. É conveniente classificar os problemas representados por estas equações em duas classes: problemas de condições iniciais (dependentes do tempo), e problemas de condições fronteira (independentes do tempo). Modelação Numérica 7

Equações (exemplos com primeiras e segundas derivadas) Equação de advecção (linear,1d) Equação da difusão (linear, 1D) Equação de Poisson (2D) T t T = u, u = const x T = K 2 T t x2, K = const 2 V + 2 V x 2 y 2 = f x, y Equação de Laplace (2D) 2 T + 2 T = 0 x 2 y 2 Equação de ondas (2D) 2 u t 2 = c2 2 u + 2 u x 2 y 2 Modelação Numérica 8

Equação de Navier-Stokes u t = u u x v u y u w z 1 p ρ x + fv + ν 2 Difusão u x 2 + 2 u y 2 Advecção não linear Equação fundamental da mecânica de fluidos, com aplicação na Meteorologia e Oceanografia. É uma equação diferencial não linear de segunda ordem. A solução numérica destas equações requer a sua transformação em equações algébricas discretas. Existem vários métodos: diferenças finitas, elementos finitos, método espectral. Modelação Numérica 9

Diferenças finitas (recordando ) f x 0 + Δx = f x 0 + f x x=x0 Δx + 1 2 2 f x 2 Δx 2 + 1 3! x=x 0 3 f x 3 x=x 0 Δx 3 + f x 0 Δx = f x 0 f x x=x0 Δx + 1 2 2 f x 2 Δx 2 1 3! x=x 0 3 f x 3 x=x 0 Δx 3 + f = f x 0 + Δx f x 0 x x=x0 Δx Diferença centrada 1 2 2 f x 2 Δx + = f x 0 + Δx f x 0 Δx x=x 0 f = f x 0 + Δx f x 0 Δx x x=x0 2Δx + O(Δx 2 ) + O(Δx) 2ª ORDEM Resulta do cancelamento entre termos Diferença avançada Modelação Numérica 10

Diferenças finitas (recordando ) f x 0 + Δx = f x 0 + f x x=x0 Δx + 1 2 2 f x 2 Δx 2 + 1 3! x=x 0 3 f x 3 x=x 0 Δx 3 + f x 0 Δx = f x 0 f x x=x0 Δx + 1 2 2 f x 2 Δx 2 1 3! x=x 0 3 f x 3 x=x 0 Δx 3 + Diferença centrada 2 f x 2 = f x 0 + Δx + f x 0 Δx 2f(x 0 ) Δx 2 + O(Δx 2 ) x=x 0 2ª ORDEM Modelação Numérica 11

Diferenças de ordem mais elevada Combinando series de Taylor para f x 0 ± nδx, podem estabelecer-se aproximações às derivadas até qualquer ordem, implicando no entanto que o cálculo de uma derivada requer valores da função numa vizinhança cada vez mais extensa, o que não é prático e traz problemas quando nos aproximamos da fronteira. Por exemplo, no caso das diferenças centradas, elas só podem ser calculadas em pontos interiors, devendo os pontos de fronteira ser calculados à parte (na condição fronteira) f x xk 1 Δx f k+1 + f k 1 f x? f k 1 f k f k+1 Ponto de fronteira Exterior Modelação Numérica 12

Considerações iniciais A precisão do método utilizado na discretização é só uma das propriedades relevantes a considerar. Seja qual for a precisão, um método consistente deve convergir para a solução analítica no limite Δx 0. Independentemente da precisão, um método só é útil se for numericamente estável, i.e. se o erro não crescer exponencialmente. Este critério é muito relevante para problemas que evoluem no tempo. O erro de um método precisa de ser caracterizado em detalhe. Por exemplo: como se traduz na representação da propagação de ondas (velocidade de fase e de grupo), como discrimina os diferentes comprimentos de onda (dispersão), etc.. O teorema da amostragem é relevante! Estes tópicos serão importantes nos exemplos deste curso. Modelação Numérica 13

Equação de advecção (linear,1d) T t = u T x A equação é linear se u = const e tem, nesse caso, solução analítica. Em qualquer caso trata-se de um problema de valores iniciais. I.e., dada a distribuição inicial T x, t = 0 calcular T(x, t, t > 0). Vamos discretizar a função T x, t T nδt kδx T n k (O índice superior representa tempo, o inferior espaço). Vamos ensaiar uma solução por diferenças finitas usando o método de Euler, com diferenças avançadas no tempo e centradas no espaço: T k n+1 T k n Δt = u T n k+1 n T k 1 2Δx T n+1 k = T n k uδt T n k+1 n T k 1 Trata-se de um método com 1 nível (o cálculo da solução no passo de tempo n só depende de 1 passo anterior n 1. Trata-se de um método explícito T k n+1 depende do campo no passo de tempo anterior (e não do seu valor noutros pontos em t = nδt) 2Δx Modelação Numérica 14

T n+1 k = T n k uδt T n k+1 n T k 1 2Δx Trata-se de um método de 1ª ordem no tempo e de segunda ordem no espaço. A solução depende de condições fronteira espaciais. Vamos definir a solução num domínio espacial finito x 0, L x x k = (k 1)Δx, k = 1 N Vamos considerar dois casos: Condições cíclicas (periódicas) x 0 = x N, x N+1 = x 1 Condições abertas T x = 0, em x = x 1, x = x N Modelação Numérica 15

FTCS (método instável) clear all;close all;clc;nx=1000;dx=5;u=2;dt=1;l=100;x0=1000; x=[-0:dx:(nx-1)*dx];x0=dx*nx/2; courant=u*dt/dx;nt=5000;passo=50; TI=exp(-((x-x0)/L).^2); T=TI;TP=T; figure(1) for it=2:nt for ix=2:nx-1 TP(ix)=T(ix)-u*dt/(dx*2)*(T(ix+1)-T(ix-1)); end TP(nx)=T(nx)-u*dt/(dx*2)*(T(1)-T(nx-1)); %fronteira cíclica TP(1)=T(1)-u*dt/(dx*2)*(T(2)-T(nx)); %fronteira cíclica T=TP; if max(t)>10 hold on; text(1000,0.5,[ Instavel@',num2str(it)]) break end end Modelação Numérica 16

Executar código (FTCS) u nδt Estado inicial Solução@548 FTCS OK Modelação Numérica 17

O método de Euler (FTCS) é incondicionalmente instável A instabilidade é neste caso independente da escolha dos parâmetros de discretização Δt, Δx e não é uma consequência da ordem da aproximação. É possível definr esquemas de 1ª ordem (ou ordem mais elevada) condicionalmente estáveis. Modelação Numérica 18

Aproximação de Lax Em vez de T n+1 k = T n k uδt T n n k+1 Tk 1 2Δx Fazemos: T n+1 k = 1 (T n 2 k 1 n + T k+1 ) uδt T n n k+1 T k 1 2Δx Continua a ser um método com 1 nível temporal e de primeira ordem no tempo e segunda no espaço. Modelação Numérica 19

Comportamento do método de LAX Estável, difusivo Solução analítica Número de Courant Estável Quase perfeito! uδt Δx 1 estável Instável > 1 instável Modelação Numérica 20

Código (LAX) clear all;close all;clc; nx=1001;dx=5;u=4;dt=1.; L=100;x0=1000; x=[-x0:dx:(nx-1)*dx-x0]; courant=u*dt/dx;voltas=10; nt=(max(x)-min(x))/u/dt*voltas; TI=exp(-(x/L).^2);axx=[min(x),max(x),-0.1,+1.1]; T=TI;TP=T; for it=2:nt for ix=2:nx-1 TP(ix)=0.5*(T(ix-1)+T(ix+1))-u*dt/(dx*2)*(T(ix+1)-T(ix-1)); end end TP(nx)=0.5*(T(nx-1)+T(1))-u*dt/(dx*2)*(T(1)-T(nx-1)); TP(1)=0.5*(T(nx)+T(2))-u*dt/(dx*2)*(T(2)-T(nx)); T=TP; Níveis temporais T T n TP T n+1 Condição fronteira cíclica Modelação Numérica 21