COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

Inflação abaixo do piso da meta A semana apresentou um aumento na aversão ao risco por causa das tensões geopolíticas e pelas incertezas quanto à trajetória das contas públicas no Brasil. O índice que mede a volatilidade implícita das opções do índice S&P 500 (CBOE-VIX) teve uma forte elevação na semana, terminando em 15,51 pts. O cupom de IPCA indicado nas negociações da NTN-B com vencimento em 2024 apresentou um aumento de 0,11 p.p. para 5,0% a.a.. A estrutura a termo das taxas de juros indicou aumentos de 0,16 p.p. e de 0,22 p.p. nas taxas de dois e três anos, respectivamente. O real se descolou das demais moedas, depreciando-se frente ao dólar (1,98%) e encerrando cotado a R$ 3,19. O IFI do Senado Federal revisou a sua projeção para o déficit primário do setor público consolidado em 2017 para R$ 155,0 bilhões. Para essa semana, é esperada a divulgação da revisão para cima da meta de R$ 139 bilhões inicialmente estabelecida pelo Ministério da Fazenda. O IPCA de julho apresentou uma alta de 0,24%, totalizando 2,7% em 12 meses e permanecendo abaixo do limite inferior da meta de inflação (3,0%). Por último, dados preliminares do Caged apontam uma criação líquida de 35,9 mil empregos formais em julho, com uma maior contribuição da indústria de informação. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 4,8% 4,7% 4,6% 4,5% 4,4% 4,3% 4,2% Fonte: BCB 4,50% Fonte: Focus BC IPCA (%) Mediana - agregado 11/08/17 Há 1 semana Há 4 semanas Ago 0,47 0,35 0,23 Set 0,33 0,33 0,32 2017 3,50 3,45 3,29 2018 4,20 4,20 4,20 Projeção Selic Mediana 8,38% 8,25% 8,00% Fonte: Focus BC 7,75% 7,50% 7,50% 7,50% 7,25% 7,25% set/17 out/17 dez/17 fev/18 mai/18 04/08/17 11/08/17 Ainda refletindo o aumento dos impostos para os combustíveis e da mudança de bandeira nos preços de energia, houve na semana um aumento de 0,12 p.p. nas expectativas de inflação para o mês de agosto, terminando em 0,47%. Já para setembro, mantém-se a estimativa de que o IPCA eleve-se em 0,33%. Assim, a projeção para 2017 encerrou em 3,50%, com um aumento de 0,05 p.p.. Para 2018, espera-se uma inflação de 4,20%. Por outro lado, o IPCA acumulado para os próximos 12 meses recuou 0,03 p.p., encerrando em 4,50% a.a. Após cair 0.50 p.p. na semana anterior, as projeções do Boletim Focus mantiveram a taxa para o final do ano em 7,50% a.a.. Entretanto, agora se espera um ritmo maior de corte nas próximas duas reuniões do Copom. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

IFI Projeções RAF 7 () 2017 2018 Discriminação RAF 5 RAF 7 RAF 7 Valores % PIB Valores % PIB Valores % PIB I - RECEITA TOTAL 1.377,0 21,0 1.371,7 20,9 1.444,4 20,8 Rec. Adm pela RFB 839,7 12,8 828,8 12,6 886,9 12,8 Arrecadação Líqida para o RGPS 374,9 5,7 374,9 5,7 396,1 5,7 Rec. não adm. pela RFB 162,5 2,5 169,2 2,6 161,4 2,3 II - TRANSF. POR REPARTIÇÃO DE RECEITA 228,2 3,5 227,4 3,5 249,3 3,6 III - RECEITA LÍQUIDA (I-II) 1.148,8 17,5 1.144,3 17,5 1.195,0 17,2 IV - DESPESA TOTAL 1.292,9 19,7 1.300,5 19,8 1.348,4 19,4 Despesas Obrigatórias 1.036,0 15,8 1.045,9 15,9 1.092,8 15,7 V - RESULTADO PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL - 144,1-2,2-156,2-2,4-153,3-2,2 Fonte: IFI-Senado - Federal Fonte: IFI-Senado Federal Receitas Atípicas Discriminação Realizado* TOTAL 71.920 70.292 9.725 Edições passadas REFIS 15.549 12.569 6.659 Novas edições REFIS 10.000 10.394 1.940 Col. por Venda de Ativos 8.871 1.800 - Outras Receitas 37.500 45.529 2.371 Fonte: IFI - Senado Federal O Instituto Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado Federal, atualizou as suas projeções fiscais. A expectativa para o déficit primário do governo central foi revisada de R$ 144,1 bilhões para R$ 156,2 bilhões, o equivalente a 2,4% do PIB. No caso do setor público consolidado, o déficit saiu de R$ 142,9 bilhões para R$ 155,0 bilhões, ou seja, bem acima da meta de R$ 139,0 bilhões estabelecida pelo Ministério da Fazenda. A piora das projeções se dá tanto pela queda das receitas esperadas como pelo aumento das despesas totais, as quais alcançariam 19,8% do PIB ao final de 2017. Do lado das receitas, observa-se uma diminuição das entradas atípicas esperadas para 2017, principalmente as advindas pelos programas de regularização tributária (REFIS). Já as projeções para 2018 tiveram uma melhora, sendo esperado um déficit primário do setor público consolidado de R$ 149,3 bilhões. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 Taxa de Juros NTN-B Principal Vencimento em 2024 Taxa Real de Juros Ex- ante 6,1% 5,9% 5,7% 5,5% 5,3% 5,1% 4,9% 4,7% 5,0% a.a. 5,8% 5,3% 4,8% 4,3% 3,8% 3,3% 2,8% 3,23% Fonte: Tesouro Nacional Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 10,2% 9,8% 9,4% 9,0% 8,6% 11/08/17 04/08/17 14/07/17 8,2% 7,8% hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Fonte: BM&FBovespa Meses Interrompendo o ciclo de redução de prêmios, o mercado futuro de juros refletiu as incertezas originadas pela situação fiscal do país e pelo quadro geopolítico internacional. Porém, a taxa de juros do swap DI pré fixado de 360 dias fechou em 7,88% a.a., sem variação em relação à semana anterior. Diante disso, e em face da queda da inflação projetada para os próximos 12 meses, a taxa de juros real ex-ante apresentou um aumento de 0,03 p.p., encerrando em 3,23% a.a.. O cupom de IPCA indicado nas negociações da NTN-B com vencimento em 2024 indicou um aumento de 0,11 p.p. para 5,0% a.a.. Finalizando, a estrutura a termo das taxas de juros indicou aumentos de 0,16 p.p. e de 0,22 p.p. nas taxas de dois e três anos, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Câmbio Real/US$ Volatilidade 3,5 3,4 3,3 3,2 3,19 25% 20% 15% 3,1 3,0 10% 5% 7,4% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Dollar Index 102 100 98 96 94 92 93,07 Com uma alta de 1,98% na semana e cotado em R$ 3,19, o dólar interrompeu uma sequência de cinco semanas de baixas, refletindo também as incertezas quanto ao cenário fiscal brasileiro e às tensões geopolíticas no exterior. Apesar desse movimento, a volatilidade não apresentou grandes variações, fechando em 7,4% a.a. e permanecendo em patamar historicamente baixo. Já no mercado internacional, o Dollar Index, que mede o comportamento da divisa norteamericana em relação às principais moedas globais, recuou 0,5% na semana, terminado aos 93,07 pts.. Adicionalmente, o índice que acompanha a variação de moedas de países emergentes frente ao dólar mostrou estabilidade. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 nov-16 jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 nov-16 jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 nov-16 jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 Fluxo Cambial Saldo Comercial Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões Saldo Financeiro Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões 60 55 50 52,4-10 - 20 45 40 35 30 25 20-30 - 40-50 - 60-42,7 Fonte: BCB Fonte: BCB Posição de câmbio dos bancos Em US$ bilhões - - 5-10 - 15-20 - 25-30 - 35-40 - 19 Em julho, o saldo comercial foi superavitário em R$ 3,0 bilhões, decorrente de R$ 15,2 bilhões de exportações e R$ 12,2 bilhões de importações. No acumulado em 12 meses caiu de R$ 53,4 bilhões em junho para R$ 52,4 bilhões. Já o saldo financeiro foi deficitário em R$ 5,7 bilhões, sendo que as vendas foram de R$ 32,0 bilhões e observou-se R$ 37,7 bilhões de compras. Em 12 meses, o saldo financeiro foi deficitário em R$ 42,7 bilhões. Dessa forma, o saldo total do movimento de câmbio ficou superavitário em R$ 9,7 bilhões contra R$ 13,6 bilhões em junho. Em julho passado esse valor era deficitário em R$ 6,9 bilhões. Ainda, os bancos aumentaram a sua posição vendida em câmbio de R$ 16,3 bilhões para R$ 18,8 bilhões em julho. No mesmo período de 2016, a posição era vendida em R$ 26,4 bilhões. Fonte: BCB Comportamento Semanal de Mercado Página 05

Aversão ao Risco EMBI Pontos-base CBOE VIX S&P 500 360 20 350 340 344 18 16 14 15,51 330 12 320 10 310 8 Fonte: J.P. Morgan Fonte: Bloomberg Petróleo Brent - última cotação US$ 59 54 49 44 Fonte: Bloomberg 52,10 Diante das tensões emergidas da política internacional, observou-se na semana um aumento da volatilidade e uma maior aversão ao risco. O EMBI, índice que mede o spread dos retornos de títulos soberanos de países emergentes, apresentou um forte aumento de 14 pts., terminando aos 344 pts. o maior patamar desde. O mercado de ações norteamericano também foi impactado com CBOE VIX S&P 500, que mede a volatilidade implícita do índice S&P 500, alcançando 15,51 pts., ante 10,03 do fechamento da semana anterior. No mercado de petróleo, o barril do tipo Brent encerrou cotado a US$ 52,10, com uma leve queda de 0,6%. Esse movimento ocorreu mesmo diante do anúncio do Departamento de Energia norte-americano de que os estoques da commodity nos EUA recuaram mais do que esperado. Por outro lado, as reservas de derivados mostraram um avanço. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

out/15 abr/16 out/15 abr/16 IPCA Variação mensal Por grupo Saúde e Cuidados Pessoais Artigos de Residência Alimentação e Bebidas Fonte: IBGE Comunicação Educação Despesas Pessoais Transporte Vestuário Habitação Geral -0,52% -0,02% -0,02% -0,42% -0,07% -0,23% -0,77% -0,50% -0,47% -0,23% 0,09% 0,08% 0,33% 0,36% 0,46% 0,37% 0,34% 0,21% 0,24% 1,64% Evolução em 12 meses IPCA Administrados Livres 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 4,7% 2,7% 2% 2,1% 0% Fonte: IBGE Difusão 80% 75% 70% 65% 60% 55% 50% 45% 40% 35% Fonte: IBGE 41,8% Em julho, o IPCA teve uma alta de 0,24%, contra uma deflação de 0,23% no mês anterior. Em 12 meses, o indicador acumula uma alta de apenas 2,7%, a menor taxa desde fev/99 e abaixo do limite inferior da meta de inflação (3,0% a.a.). O comportamento no mês foi influenciado pelos avanços de dois itens administrados: energia elétrica residencial (6,0%) e combustíveis para veículos (0,62%). Dessa forma, o grupo habitação saiu de uma deflação de 0,77% em junho para uma elevação de 1,64% e transporte cresceu 0,34% após uma queda de 0,52% no mês anterior. Já o grupo de alimentação e bebidas mantém trajetória cadente com mais uma retração (-0,47%). Em 12 meses, os preços livres seguem em contração, finalizando com uma alta de 2,1% contra 2,9% em junho e 8,8% em julho passado. Já o grupo com preços administrados acelerou de 3,3% para 4,7% em julho. Apesar da alta no mês, o índice de difusão aponta a manutenção do processo de desinflação, encerrando em 41,8% - menor patamar da série desde ago/99. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 out/15 abr/16 IGP-DI Variação mensal Evolução anual INCC IPC IPA IGP-DI -1,5% -0,3% -0,7% -0,3% -1,0% 0,3% 0,4% 0,9% 15% 12% 9% 6% 3% 0% -3% -6% 7,2% 4,5% -1,4% -4,2% IGP-DI IPA IPC INCC Fonte: FGV Fonte: FGV IPA EP Índices Variação anual 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% Fonte: FGV BENS FINAIS BENS INTERMEDIÁRIOS MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS -0,8% -2,8% -9,6% O IGP-DI de julho apresentou uma desaceleração no ritmo de queda, saindo de uma deflação de 0,96% em junho para uma contração de 0,30% em julho. No mês, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) se manteve em alta (0,30% contra 0,93% no mês anterior). Saindo de uma retração de 0,32% em junho, o Índice de Preços ao Consumidor aumentou 0,38% no mês. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo teve uma queda em julho (-0,67% ante -1,53% em junho). Dessa forma, a variação em 12 meses do indicador cheio segue em campo negativo (- 1,4%), influenciada pela retração de 4,2% do IPA, enquanto que o IPC e o INCC continuam em crescimento, 7,2% e 4,5%, respectivamente. Na abertura da evolução do IPA em 12 meses, as matérias primas brutas mostram a maior queda (- 9,6%), influenciada pelos preços das commodities, seguida pelos bens finais (-2,8%) e pelos bens intermediários (-0,8%). Comportamento Semanal de Mercado Página 08

jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 out/15 abr/16 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 out/15 abr/16 Mercado de trabalho Geração de empregos Acumulada em 12 meses (milhões) 0,6 0,2-0,2-0,6-1,0-1,4-1,8-2,2-0,7 Desempenho mercado de trabalho 110 105 100 95 90 85 80 75 70 65 60 ICD IAEmp 98,4 97,3 Fonte: Caged Fonte: FGV Acumulado em 12 meses Variação real 4,5% 3,5% 2,5% 1,5% 0,5% -0,5% Fonte: BCB 2,0% Massa Salarial Ampliada Massa Salarial Ampliada Disponível O Caged divulgou dados parciais para o mês de julho. No mês, o saldo foi de uma criação líquida de 35,9 mil empregos formais, sendo as principais contribuições dos setores da indústria de transformação (12,6 mil), comércio (10,2 mil), serviços (7,7 mil) e agropecuária (7,1 mil). Assim, observou-se uma perda de 656,1 mil empregos no acumulado em 12 meses. No mesmo período de 2016, a perda era de 1,72 milhões de vagas. Os indicadores de desempenho do mercado de trabalho, elaborados pela FGV, mostram altas de 0,7 p.p. para o indicador coincidente do desemprego (ICD), para 97,3 pts., e de 1,5 p.p. para o indicador antecedente de emprego (IAEmp), que alcançou 98,4 pts. Por último, em junho, a massa salarial ampliada disponível (MSAD) teve uma alta real de 2,0% na série do acumulado em 12 meses, finalizando em R$ 245,5 bilhões. Porém, ainda abaixo do fechamento de 2016 (R$ 266,8 bilhões). Comportamento Semanal de Mercado Página 09

jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 ago/16 set/16 nov/16 dez/16 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 Comércio Atividade do Comércio Variação mensal - dessazonalizada Atividade do Comércio Acumulada em 12 meses -0,9% -0,8% -0,5% -1,0% 1,2% -0,4% -2,0% 2,0% 0,6% -0,1% 1,0% 0,6% -0,6% 11% 9% 7% 5% 3% 1% -1% -2,6% -3% -5% -7% -9% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Fluxo de veículos nas rodovias Variação acumulada em 12 meses 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -1,5% O índice que mede o fluxo de veículos nas estradas concedidas à iniciativa privada, produzido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), mostrou uma retração de 1,5% na margem contra uma queda de 1,9% no mês anterior, na série com ajuste sazonal. Dessa forma, a variação acumulada em 12 meses saiu de -1,9% em junho para -1,5%. Já o índice de atividade do comércio, elaborado pela Serasa Experian, caiu 0,6% em julho após uma alta de 1,0% no mês anterior, na série dessazonalizada. No mês, observaram-se quedas para os grupos de supermercados (- 0,7%) e veículos (-1,0%). Já vestuário e material para construção cresceram 1,0% e 1,4%, respectivamente. Com isso, o indicador acumula uma contração de 2,6% em 12 meses. Em julho passado, a queda era de 7,2%, na mesma base comparativa. Fonte: ABCR Comportamento Semanal de Mercado Página 10

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