UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO RENDIMENTO DAS CULTURAS E CARACTERÍSTICAS DO SOLO APÓS A APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Din Althus (Dissertção)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO RENDIMENTO DAS CULTURAS E CARACTERÍSTICAS DO SOLO APÓS A APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL DAIANA ALTHAUS Engenheir Agrônom (UFRGS) Dissertção presentd como um dos requisitos à obtenção do Gru de Mestre em Ciênci do Solo Porto Alegre (RS) Brsil Fevereiro de 2012

AGRADECIMENTOS Agrdeço Deus por sempre estr presente em minh vid, dndome forç e corgem. À UFRGS e os professores do Progrm de Pós-grdução em Ciênci do Solo (PPGCS) pel formção cdêmic. À CAPES e o CNPq pel bols de estudos concedid. À FINEP/FAPERGS pelo poio finnceiro; à FEPAM, prceir deste estudo, pelo fornecimento de mteriis e ddos, e em especil à Dr. Elb Clesso Teixeir, pesquisdor dest instituição, pelo poio e dedicção o longo de todo o projeto. Ao Prof. Clesio Ginello e em especil o meu orientdor Prof. Mrino José Tedesco pelo crinho, tenção, dedicção e por todo conhecimento trnsmitido. Aos Colegs do PPGCS e do Lbortório de Análises de Solo (LAS) pel presenç e poio. À minh fmíli pelo poio, crinho e exemplo de vid e o meu nmordo Adrino pel pciênci e compnheirismo. iii

RENDIMENTO DAS CULTURAS E CARACTERÍSTICAS DO SOLO APÓS A APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL 1) Autor: Din Althus Orientdor: Prof. Mrino José Tedesco RESUMO Alguns resíduos gerdos n indústri de biodiesel podem constituir o pssivo mbientl dest tividde, sendo utilizção grícol um lterntiv pr o mnejo dos mesmos. Com o objetivo de vlir possibilidde de utilizção d borr oleos ácid de soj e do frelo de mmon em ssocição com dubos mineris solúveis ou com dubo orgânico (cm de viário) e o efeito residul dests misturs no desenvolvimento e rendimento de plnts e ns crcterístics do solo, foi conduzido um experimento em vsos, céu berto, n Fculdde de Agronomi (UFRGS), utilizndo-se um Argissolo Vermelho- Amrelo distrófico rênico, com três cultivos: milho (outono de 2009), trigo (inverno de 2009) e milho (outono de 2010). Form determindos mtéri sec e os mcronutrientes ds plnts e feit nálise químic do solo. Consttou-se que utilizção dos resíduos borr oleos ácid e frelo de mmon, tnto ns forms de dubos orgno-mineris como de misturs com dubo orgânico, complementdos com dubos solúveis, possibilitou o dequdo desenvolvimento ds plnts. O efeito residul dos resíduos foi bixo, devido às perds de N solúvel, e dição repetid de resíduos e/ou de sus misturs com dubo orgânico propiciou umento dos teores de mtéri orgânic do solo, podendo ser utilizdos como condiciondores de solo sem prejudicr o desenvolvimento ds plnts. Plvrs-chve: borr oleos ácid de soj; frelo de mmon; dubo orgnominerl. 1) Dissertção de Mestrdo em Ciênci do Solo. Progrm de Pós-grdução em Ciênci do Solo, Fculdde de Agronomi, Universidde Federl do Rio Grnde do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS. (126 p.). Fevereiro, 2012. iv

PLANTS GROWTH AND SOIL PROPERTIES MODIFICATIONS AFTER SEVERAL BIODIESEL RESIDUES APPLICATIONS 1) Author: Din Althus Adviser: Prof. Mrino José Tedesco SUMMARY The residues generted in the biodiesel production re the environmentl drwbck for this ctivity. Their griculturl use cn be good wy to mnge these residues. In order to evlute the possibility to use the sopstock or the cstor bens (Ricinus communis L.) residul mel (fter solvent extrction) mixed with orgnic nd/or minerl fertilizers, pot experiment ws conducted in n open re, t the Fculty of Agriculture of the Federl University of the Rio Grnde do Sul stte, Brzil. A low fertility sndy soil ws used nd three crops of corn nd whet were grown in the yers 2009/2010. The plnt s dry mtter nd mcronutrients contents were determined, nd soil smples nlyzed. It ws observed dequte plnt growth with the use of the residues, either s mixture with poultry litter or minerl fertilizer. Their residul effect, however, ws very smll. Repeted use of the orgnic mterils incresed soil orgnic mtter, without hrmful effects on plnt growth. Keywords: sopstock; cstor bens mel; orgnic-minerl fertilizer. 1) M.Sc. Disserttion in Soil Science. Progrm de Pós-grdução em Ciênci do Solo, Fculdde de Agronomi, Universidde Federl do Rio Grnde do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS. (126 p.). Februry, 2012. v

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 3 2.1. Biodiesel: crcterizção gerl... 3 2.2. Produção de óleo bruto de oleginoss... 6 2.2.1. Armzenmento ds sementes oleginoss... 7 2.2.2. Preprção d mtéri-prim... 7 2.2.3. Extrção do óleo bruto... 8 2.2.3.1. Prensgem... 8 2.2.3.2. Refinção do óleo bruto... 8 2.3. Fbricção do biodiesel... 9 2.4. Resíduos gerdos n produção de biodiesel, spectos mbientis e utilizção n gricultur... 10 2.4.1. Borr oleos ácid... 11 2.4.2. Torts/frelos de mmon e girssol... 13 2.5. Utilizção de cm de viário pr vlição de dubos orgânicos/resíduos... 15 3. MATERIAL E MÉTODOS... 18 3.1. Solo... 18 3.2. Resíduos e dubos orgânicos utilizdos... 18 3.3. Trtmentos... 21 3.4. Condução dos experimentos... 21 3.4.1. Primeiro cultivo... 22 3.4.2. Segundo cultivo (efeito residul-1)... 25 3.4.3. Terceiro cultivo (efeito residul-2)... 26 3.5. Análise esttístic... 29 vi

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 30 4.1. Curvs de respost ds plnts às dições de dubos solúveis (N e P)... 31 4.2. Efeitos imedito e residul dos resíduos e dubos orgânicos utilizdos... 32 4.2.1. Adubo orgno-minerl contendo borr oleos... 33 4.2.2. Misturs de dubo orgno-minerl contendo borr oleos com dubo orgânico... 35 4.2.3. Adubo orgno-minerl contendo frelo de mmon... 36 4.2.4. Misturs de dubo orgno-minerl contendo frelo de mmon com dubo orgânico... 38 4.3. Mcronutrientes, cobre e zinco ns plnts... 39 4.3.1. Absorção de N pels plnts... 41 4.3.2. Absorção de P pels plnts... 42 4.4. Modificções ns proprieddes do solo... 43 5. CONCLUSÕES... 46 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 47 7. APÊNDICES... 52 vii

RELAÇÃO DE TABELAS 1. Crcterizção do solo utilizdo (Argissolo Vermelho-Amrelo distrófico rênico - PVAd) ------------------------------------------------------------ 19 2. Crcterizção físico-químic dos resíduos utilizdos ----------------------- 20 3. Trtmentos e quntiddes de dubos/resíduos diciondos em doses equivlentes por hectre n cultur do milho (primeiro cultivo) ------------ 23 4. Trtmentos e quntiddes de dubos/resíduos em doses equivlentes por hectre n cultur do trigo (segundo cultivo) ------------ 27 5. Trtmentos e quntiddes de dubos/resíduos diciondos em doses equivlentes por hectre n cultur do milho (terceiro cultivo) ------------ 28 6. Vlores médios de bsorção pels plnts do N diciondo pelos dubos solúvel (uréi) ou orgânico (Ao) e pelos resíduos (borr oleos (B) ou frelo de mmon (M)) ------------------------------------------------------ 41 7. Vlores médios de bsorção pels plnts do P diciondo pelos dubos solúvel (superfosfto triplo) ou orgânico (Ao) e pelos resíduos (borr oleos (B) ou frelo de mmon (M)) ------------------------------------ 43 8. Crcterizção básic do solo utilizdo (Argissolo Vermelho-Amrelo distrófico rênico - PVAd) pós os três cultivos (médis dos trtmentos com redubção) ------------------------------------------------------ 44 viii

RELAÇÃO DE FIGURAS 1. Fluxogrm de produção e refino de óleo extrído de vegetis ---------- 6 2. Descrição d reção de trnsesterificção ------------------------------------- 10 3. Curvs de respost em mtéri sec d prte ére ds plnts às dições de nitrogênio, n form de uréi (), e de fósforo, n form de superfosfto triplo (b), (médis dos três cultivos) ----------------------------- 31 4. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de borr oleos (B), frelo de mmon (M) e cm de viário (Ao), em comprção com o dubo solúvel (N 3 P 3 K), com os respectivos efeitos residuis.--------------------------------------------- 33 5. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de borr oleos (B) e sus misturs com dubos mineris solúveis (orgno-minerl), com os respectivos efeitos residuis --------------------------------------------------------------------------------- 34 6. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de borr oleos (B) e sus misturs com dubo orgânico (Ao), com os respectivos efeitos residuis.---------------- 36 7. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de frelo de mmon (M) e sus misturs com dubos mineris solúveis (orgno-minerl), com os respectivos efeitos residuis ----------------------------------------------------------------------- 37 8. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de frelo de mmon (M) e sus misturs com dubo orgânico (Ao), com os respectivos efeitos residuis --------- 39 ix

1. INTRODUÇÃO A dição de óleo vegetl o óleo extrído do petróleo pr produção de combustível de motores é um prátic tulmente em uso no Brsil. Considerndo crescente preocupção mundil com o mbiente, juntmente com busc por fontes de energi renováveis, os óleos vegetis constituem um lterntiv pr grdul substituição o óleo diesel em motores de ignição por compressão. O biodiesel, conforme Agênci Ncionl de Petróleo (ANP), é um combustível pr motores combustão intern com ignição por compressão, renovável e biodegrdável, derivdo de óleos vegetis ou de gordurs nimis, que pode substituir prcil ou totlmente o óleo diesel de origem fóssil. Esse combustível poderi ser usdo puro ou como ditivo o diesel de petróleo em motores do ciclo diesel, presentndo vntgens mbientis tis como: bixo teor de enxofre, isento de compostos romáticos e com menor emissão de monóxido de crbono e prticuldos. Diversos píses, entre eles o Brsil, tentm obter o domínio tecnológico do biocombustível, tnto em nível gronômico como industril, o que deverá provocr fortes impctos n economi brsileir e n polític de inclusão socil do pís. No Brsil, soj é cultur mis utilizd pr produção de biodiesel; culturs como mmon, girssol, lgodão, cnol, dendê e outrs podem ser tmbém utilizds, ssim como resíduos de origem niml (gordur, sebo, etc.).

2 O Brsil present grndes possibiliddes pr o cultivo de oleginoss que podem ser utilizds n produção de biodiesel, devido à su diversidde climátic e de ecossistems. O estdo do Rio Grnde do Sul, lém d cultur d soj, tmbém present potencil pr cultivos de mmon, girssol e cnol pr produção de biodiesel. Após extrção de óleo pr produção de biodiesel, sobr um grnde quntidde de resíduos sólidos (mis de 50%), os quis podem constituir o principl pssivo mbientl dess tividde. Estes resíduos, constituídos por bse orgânic e por não presentrem componentes possivelmente tóxicos, podem ser descrtdos no solo e/ou utilizdos como compnhntes de dubos mineris ou orgânicos de uso corrente n gricultur. Form propostos neste trblho os seguintes objetivos: vlir os efeitos d utilizção no solo de resíduos d extrção do óleo (frelo de mmon) e do refino do óleo de soj (borr oleos ácid) no desenvolvimento ds plnts; testr o efeito de misturs destes resíduos com fertilizntes mineris e com dubo orgânico (cm de viário); e, estudr o efeito residul d dição dos resíduos e sus misturs no desenvolvimento ds plnts e ns crcterístics do solo.

3 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Biodiesel: crcterizção gerl A utilizção de óleo vegetl pr produção de combustível de motores, lém do óleo extrído do petróleo, é um prátic tulmente em uso no Brsil. Aproximdmente 40% de tod energi consumid no mundo provém do petróleo, do crvão e do gás nturl (ALVES et l., 2006). Esss fontes são limitds e com previsão de esgotmento no futuro, sendo importnte busc de fontes lterntivs de energi. Considerndo crescente preocupção mundil com o mbiente, juntmente com busc por fontes renováveis de energi, os óleos vegetis constituem um lterntiv pr substituição o óleo diesel em motores de ignição por compressão. Conforme Alves et l. (2006), o seu uso tem sido testdo com sucesso por Rudolf Diesel já em fins do século XIX, com resultdos stisftórios em seu motor. Est possibilidde de emprego de combustíveis de origem grícol em motores do ciclo diesel é bstnte trtiv tendo em vist o specto mbientl, por ser um fonte renovável de energi e pelo fto do seu desenvolvimento permitir redução d dependênci de importção de petróleo (FERRARI et l., 2005). O biodiesel é definido pel Agênci Ncionl de Petróleo (ANP) como sendo um combustível pr motores combustão intern com ignição por compressão, renovável e biodegrdável, derivdo de óleos vegetis ou de

4 gordurs nimis, que poss substituir prcil ou totlmente o óleo diesel de origem fóssil (BRASIL, 2004). Esse combustível é gerlmente utilizdo como ditivo o diesel de petróleo em motores do ciclo diesel, e present lgums vntgens mbientis como: menores teores de enxofre, isento de compostos romáticos e com bix emissão de monóxido de crbono e prticuldos. O biodiesel present lgums vntgens mbientis. Um ds mis importntes é su mior biodegrdbilidde e cpcidde de dissolver o petróleo bruto e seus derivdos (PASQUALINO et l., 2006). O biodiesel present um estrutur moleculr suscetível o tque enzimático de microrgnismos os quis podem utilizá-lo em seu metbolismo pr crescimento (ZHANG, 1998 pud. RAMOS et l. 2010). N biodegrdção do biodiesel são formdos outros metbólitos como ácidos orgânicos voláteis (ácido cético, propiônico, butírico) que podem ser utilizdos como substrto pr o crescimento de diversos microrgnismos eróbios ou neróbios (SCRIMGEOUR, 2005 pud. RAMOS et l. 2010). Por outro ldo, os óleos vegetis, por conterem ésteres de ácidos grxos insturdos são sensíveis à oxidção. Estes ésteres em condições dequds de clor, rdição, umidde, r tmosférico e metis, mesmo que por pouco tempo, fvorecem o processo oxidtivo do biodiesel. Estes produtos provocm corrosão no motor e obstrução dos filtros e do sistem de injeção; portnto, durnte o rmzenmento, o biodiesel fic susceptível à degrdção de lguns dos seus constituintes, comprometendo su qulidde (ALMEIDA, 2007). A produção totl de óleo diesel no Brsil em 2010 foi de proximdmente 45 x 10 9 L, sendo 2,25 x 10 9 L de biodiesel (BRASIL/ANP, 2011), pr suprir demnd do diesel B5, com dição mínim de 5% de biodiesel, conforme Lei 11097/2005 (BRASIL, 2005). As mtéris-prims pr fbricção do biodiesel, no Brsil são, proximdmente, 85% de origem vegetl e 15% de origem niml (BRASIL/ANP, 2011). O Brsil present grndes possibiliddes pr o cultivo de oleginoss que podem ser utilizds n produção de biodiesel, devido à su diversidde climátic e de ecossistems.

5 As principis oleginoss cultivds no Brsil que podem ser utilizds pr fbricção de biodiesel são: soj (Glycine mx), mmon (Ricinus communis L.), o lgodão (Gossypium spp.), cnol (Brssic npus), o girssol (Helinthus nnuus L.) e plm (dendê) (Eleis guineensis N.) (ABDALLA et l., 2008). Os teores de óleo d soj, d mmon, do girssol, d cnol e d plm são, respectivmente 19%, 44%, 42%, 38% e 20%. Atulmente, 83% do biodiesel produzido no Brsil é feito com utilizção d soj (BRASIL/ANP, 2011). O restnte é proveniente de outrs culturs como lgodão, girssol, cnol, mendoim, dendê e mmon. Mesmo presentndo menor teor de óleo (19%) do que mmon (44%), soj é mis utilizd, por presentr mior fcilidde de cultivo, mior produtividde e inserção em sistems grícols estbilizdos. A produção ncionl de soj n sfr 2009/10 foi de 57,3 x 10 6 t, em 20 x 10 6 h de áre, sendo processds no pís 30,7 x 10 6 t e o restnte exportdo (ABIOVE, 2011). N sfr 2009/10 form cultivdos no Brsil 192,7 x 10 3 h de mmon com produtividde de somente 0,80 t h -1 de bgs (BRASIL/CONAB, 2011). O estdo do Rio Grnde do Sul, desde implntção do Progrm Ncionl de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) em 2004, tem se destcdo ncionlmente como um dos miores produtores ncionis de biodiesel. No no de 2010, form produzidos 606.000 m 3 de biodiesel (BRASIL/ANP, 2011), hvendo, entretnto, 863.000 m 3 de cpcidde instld, ns qutro miores empress produtors (ALMEIDA, 2011). Pode-se dizer, então, que o Estdo contribuiu com 27% d produção brsileir de biodiesel no no de 2010. No estdo do RS, onde mior ênfse está n utilizção d soj como mtéri prim pr o biodiesel, n sfr 2009/10, form produzids proximdmente 10,6 x 10 6 t de soj em 4,1 x 10 6 h (EMATER/RS, 2011). N mesm sfr, form cultivdos somente 130 h de mmon (OLEOPLAN, 2011) e, tulmente, não há operção comercil significtiv pr extrção de óleo com utilizção de mmon no Estdo. No estdo do RS, o cultivo de girssol está sendo incentivdo como lterntiv de utilizção d terr, ou integrndo rotções de culturs, como cultivo de verão, principlmente n Serr do Sudeste, onde predomin cultur do fumo. A cultur d cnol está sendo tmbém incentivd como cultur de

6 inverno, como cobertur do solo e proveitmento ds sementes, em sistems de cultivos conservcionists. O óleo comestível d mesm tem bo vlorizção comercil (proximdmente o dobro do óleo de soj). 2.2. Produção de óleo bruto de oleginoss N produção de óleo bruto são utilizds s seguintes etps: rmzenmento ds sementes oleginoss, preprção d mtéri-prim e extrção do óleo. As plnts industriis presentm pequens vrições nos processos produtivos, utilizndo, entretnto, s etps representds n Figur 1. GRÃOS LIMPEZA DESCASCA Resíduo * Resíduo ** EXTRAÇÃO Tort ** PRENSAGEM SOLVENTE Frelo ** ÓLEO BRUTO REFINO NEUTRALIZAÇÃO (NOH) DEGOMAGEM (H 2 SO 4 ) Borr ácid * (sopstock) ÓLEO DEGOMADO (pr BIODIESEL) * solo/terro ** limentção niml (exceção: mmon) FIGURA 1. Fluxogrm de produção e refino de óleo extrído de vegetis. O resíduo d limpez ds sementes em gerl é retorndo o solo; cscs, frelos e torts podem ser utilizdos em prte n composição de rções pr nimis (à exceção d mmon) e borr ácid gerd no refino

7 de óleo bruto é encminhd pr centris de trtmento de resíduos Clsse I (perigosos). 2.2.1. Armzenmento ds sementes oleginoss Antes d rmzengem, mtéri-prim deve ser vlid, por mostrgem, determinndo-se s seguintes crcterístics: teor de umidde, quntidde de mteril estrnho e incidênci de sementes quebrds, vrids e rdids. As condições de rmzenmento devem ser dequds pr evitr perd de qulidde e rendimento no produto finl. Qundo s sementes oleginoss são rmzends em más condições, podem ocorrer efeitos indesejáveis, como: quecimento d semente, chegndo té o escurecimento, cso estej com umidde mior que crític (13%); umento de cidez; escurecimento do óleo contido n semente, tornndo difícil refinção; modificções orgnoléptics, influindo o sbor e o rom dos frelos e óleos produzidos (MANDARINO e ROESSING, 2001). 2.2.2. Preprção d mtéri-prim A mtéri-prim requer pré-processmento e est etp é um ds mis importntes do processo de obtenção de óleo. Conforme Mndrino e Roessing (2001), consiste ds seguintes operções: limpez, pr retird de impurezs como rei e frgmentos de metis; pesgem pr determinção do rendimento do processo de extrção; descorticção, pr remover películ que envolve s sementes; triturção e lminção, pr umentr superfície de contto entre s sementes e o solvente extrtor; e, quecimento, pr diminuir viscosidde do óleo e su tensão superficil, promover cogulção e desnturção prcil ds substâncis protéics e intivr enzims lipolítics; tempertur de cozimento vri de 70 105 o C dependendo d semente ser processd.

8 2.2.3. Extrção do óleo bruto 2.2.3.1. Prensgem As plnts ds indústris esmgdors de grãos mis ntigs utilizm inicilmente um extrção de óleo por prensgem. O óleo remnescente n tort é seguir extrído com solvente (gerlmente hexno), que é recuperdo por evporção/condensção. A frção do solvente remnescente no frelo é recuperd por trtmento com vpor (dessolventizção) e seguir por quecimento (tostgem), té tingir um teor de umidde menor que 13% (dequdo pr o rmzenmento), e com teor de óleo menor que um por cento (MANDARINO e ROESSING, 2001). O resíduo d prensgem dos grãos é comumente denomindo tort e o d extrção com solvente constituí o frelo. Nos processos mis modernos, os flocos ds oleginoss são extrídos diretmente com o solvente orgânico, sem prévi prensgem. 2.2.3.2. Refinção do óleo bruto O óleo, quer extrído por prensgem ou por solvente, denomindo óleo bruto (ou cru) contém compostos que devem ser removidos pr utilizção posterior, tnto pr fbricção de biodiesel como pr limentção humn. O conjunto de operções utilizds com este objetivo constitui o refino do óleo bruto. A primeir etp do refino do óleo é remoção de ácido grxos livres (AGL), que presentm menor tempertur de vporizção, tornndo o óleo indequdo pr friturs, desprendendo espum e conferindo o sbor de queimdo os limentos. Nest etp é diciond um solução diluíd de álcli (em gerl NOH - sod), formndo-se um sbão (reção de sponificção), que é seprdo do óleo por centrifugção. O óleo seguir é cidificdo (gerlmente com H 2 SO 4 - ácido sulfúrico diluído) té ph menor que 5,0, e novmente centrifugdo. O resíduo contém muitos compostos existentes ns plnts, como goms, pigmentos (clorofil, xntofil, etc.), álcoois, ldeídos,

9 fosttídeos, metis queltdos, etc. Estes resíduos constituem borr ácid ( sopstock ), um pst oleos. Est é clssificd como resíduo de Clsse I (perigoso) conforme os testes utilizdos pel Norm ABNT 10.004, sendo gerlmente encminhd pr centris de trtmento/estocgem (item 2.4). O óleo trtdo é denomindo óleo degomdo, que é utilizdo pr fbricção de biodiesel (MANDARINO e ROESSING, 2001). Pr consumo humno, o óleo degomdo deve ind ser desodorizdo, clrificdo, etc., dependendo dos componentes que ind present e que fetm o sbor, cor, przo de vlidde (rncificção), etc. Em cd um dests etps é gerd pequen quntidde de resíduo, que gerlmente é encminhd pr Estção de Trtmento de Efluentes (ETE) d indústri ou pr terros/descrte no solo, cso sej de Clsse II (não perigoso). A borr ácid pode ser tmbém processd industrilmente pr fbricção de fertilizntes, como será presentdo no item 2.4.1. 2.3. Fbricção do biodiesel O biodiesel é constituído por ésteres metílicos ou etílicos de ácidos grxos de cdei long, os quis são obtidos, respectivmente, pel reção de trnsesterificção dos tricilglicerídeos com metnol ou etnol (BRANDÃO et l., 2006). N trnsesterificção ocorre reção químic entre o óleo (ou gordur) e o álcool, sob ção de um ctlisdor (NOH ou KOH). Como produto finl é obtido o éster (biodiesel) metílico ou etílico e glicerin (produto utilizdo no mercdo de sbões, perfumri, etc.). O NOH é o ctlisdor mis usdo, tnto por rzões econômics como pel disponibilidde no mercdo. No processo, o metnol é o álcool mis usdo, por rzões de nturez físic e químic; contudo, o etnol está se tornndo mis populr, pois ele é renovável e muito menos tóxico (LIMA, 2005). A reção de trnsesterificção, obtid inicilmente em 1853 por E. Dufty e J. Ptrick, pode ser visulizd n Figur 2.

10 Ester de ácido grxo (óleo vegetl) + 3 3 + Álcool OH - (ctlisdor) Ester metílico de ácido grxo (biodiesel) Glicerin FIGURA 2. Descrição d reção de trnsesterificção. 2.4. Resíduos gerdos n produção de biodiesel, spectos mbientis e utilizção n gricultur Resíduos industriis são os gerdos nest tividde podendo estr presentes nos estdos sólido, semi-sólido, gsoso (qundo contido) ou líquido; em muitos csos, os resíduos líquidos não podem ser lnçdos n rede públic de esgoto ou corpos d águ, exigindo pr trtmento soluções técnics ou economicmente viáveis em conformidde com melhor tecnologi disponível (ABNT, 2004). A periculosidde de um resíduo pode ser determind pel norm técnic d Associção Brsileir de Norms Técnics (ABNT) NBR 10.004, que define como perigosos os resíduos que, em função ds crcterístics de inflmbilidde, corrosividde, retividde, toxicidde e ptogenicidde, podem presentr risco à súde públic ou efeitos dversos o meio mbiente. Os resíduos são então clssificdos em: resíduos Clsse I - Perigosos; e, resíduos Clsse II - Não Perigosos, sendo estes subdivididos em resíduos Clsse II A - Não inertes e resíduos Clsse II B - Inertes (ABNT, 2004). No processmento de oleginoss pr produção de biodiesel, são gerdos resíduos sólidos orgânicos; cso não presentem componentes possivelmente tóxicos, podem ser utilizdos pr diverss finliddes, como gerção de energi, limentção niml e pr dubção orgânic (BALBINOT et l., 2006). N plicção o solo, podem ser utilizdos em misturs com dubos mineris e/ou orgânicos de uso corrente n gricultur. Conforme Luschner (2005), os resíduos grícols, urbnos ou industriis podem presentr potencil pr reciclgem em solos grícols. Entretnto, é necessário conhecer composição químic do resíduo,

11 respost ds plnts em relção o seu vlor fertiliznte, s txs de minerlizção de nutrientes e identificção de possíveis contminntes (por exemplo: metis pesdos, ptógenos e xenobióticos) e sus interções com o solo, águ e s própris plnts. Em estudo d possibilidde de plicção no solo de resíduos d indústri fumgeir, por exemplo, Luschner (2005) observou excessivo umento do ph do solo com utilizção de doses elevds (> 20 t h -1 ) de pó de fumo; este specto pode ser prejudicil em solos renosos (com bixo poder de tmpão). Este fto, entretnto, não foi observdo em trblho conduzido por Segtto (2001) com plicção de resíduos de fábrics de lticínios, cervejri e de compensdos de mdeir. Os resíduos oriundos d extrção de óleo que form estuddos neste trblho form clssificdos como Resíduo Clsse I, pr o cso d borr oleos ácid de soj, e Clsse II, pr o frelo de mmon. 2.4.1. Borr oleos ácid O resíduo gerdo no refino do óleo, denomindo borr oleos present bixo vlor comercil, sendo encminhdo pr centris de trtmento de resíduos. Estudos sobre utilizção no solo deste tipo de resíduo são escssos n litertur. A borr é o principl subproduto gerdo no refino de óleo de soj, sendo formd durnte etp de neutrlizção do óleo extrído (por prensgem ou por solventes). Os ácidos grxos livres presentes no óleo são neutrlizdos com dição de solução de álclis (gerlmente NOH), obtendose os sbões. Est borr, devido o seu lto conteúdo de ácidos grxos sponificdos, e reduzido vlor comercil, pode ser utilizd como mtériprim pr obtenção de um concentrdo de ácidos grxos livres. Estes ácidos grxos podem ser comercilizdos devido às sus proprieddes nutricionis. Tmbém são utilizdos no trtmento de minérios devido à cpcidde de lterr s superfícies mineris e podendo ser mtéris-prims pr produção de biodiesel e pr fbricção de sbão em pó ou em brr (FRÉ, 2009).

12 A borr consiste de um mistur de águ, sis de sódio de ácidos grxos, triglicerídeos, fosfolipídios, mtéri insponificável e produtos de degrdção (MAG et l.,1983 e WOERFEL, 1995 pud FRÉ, 2009). É um mteril complexo e heterogêneo que pode ser difícil de mnuser e nlisr. À tempertur mbiente, present um consistênci pstos ou firme. A qulidde e composição d borr dependem d composição d semente, do processo e ds condições do refino, tis como o tipo de equipmento, concentrção e o tipo de gente neutrliznte, lém ds condições de operção (HONG, 1983 e WOERFEL, 1995 pud FRÉ, 2009). A quntidde obtid durnte o processo de refino, por su vez, depende principlmente do teor de ácidos grxos livres e fosfolipídios do óleo (WOERFEL, 1981 pud FRÉ, 2009). Em estudo de cso de um indústri processdor de soj pr fbricção de óleo, Puksiewicz et l. (2004) determinrm gerção de borr de 0,04% d semente de soj processd. A produção de borr ácid ocorre no refino de qulquer tipo de óleo, sej com finlidde de consumo humno ou pr fbricção de biodiesel. Conforme já menciondo no item 2.1, n sfr 2009/10 form processds no pís 30,7 x 10 6 t de soj. Cso ess quntidde fosse totlmente processd pr extrção de óleo, serim gerds 12.280 tonelds nuis de borr ácid. O custo d disposição deste resíduo em centris de trtmento/estocgem de resíduos perigosos (Clsse I), sem considerr os gstos com trnsporte, poderi tingir R$ 2,5 milhões no -1 (considerndo o custo de R$ 200 t -1, prticdo por um centrl loclizd n Grnde Porto Alegre). Pode-se tmbém fzer o refino do óleo bruto sem produção de borr ácid. Pr isto deve-se utilizr hidróxido de potássio (KOH) em lugr de hidróxido de sódio (NOH), e substituir prte do ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) por ácido fosfórico (H 3 PO 4 ) té tingir o ph 1,5. O ácido grxo é seprdo por centrifugção (podendo ser usdo pr rção niml) e sobrndo águ ácid, com P e K. Est águ pode ser neutrlizd com môni, constituindo então um fertiliznte líquido com N, P e K (DANIELS, 1997). Por este processo industril podem ser obtids soluções líquids sturds de diferentes fórmuls, como 20-20-20, 5-10-30, etc. Como os regentes lterntivos (KOH e H 3 PO 4 ) são mis cros, o produto finl pode ser destindo culturs de mior

13 vlor, como floricultur, hidroponi, cultivos protegidos, hortliçs, etc. Os custos dos mesmos, em Porto Alegre (jneiro, 2012) erm, em R$ kg -1 : NOH = 2,15; KOH = 7,75; H 2 SO 4 = 1,10; H 3 PO 4 = 5,95; lém destes, ocorre pequen disponibilidde de môni nidr no Brsil. Como soj é principl mtéri-prim pr fbricção de biodiesel no Brsil, será utilizd neste trblho denominção de borr ácid de soj (B) pr este resíduo. 2.4.2. Torts/frelos de mmon e girssol A mmon é um ds culturs mis trdicionis no semi-árido brsileiro, com relevnte importânci econômic e socil e com inúmers plicções n indústri (COSTA et l., 2009). De cordo com BRASIL/CONAB (2011), o estdo d Bhi é o mior produtor ncionl. N sfr de 2009 foi produzido n Bhi 67,2% de todo o cultivo comercil brsileiro, seguido pelo Cerá com 23,7%. A produção brsileir de mmon estimd pr 2010 foi de 154,2 mil tonelds, considerd pequen fce o potencil brsileiro. A extrção do óleo de um toneld de sementes de mmon ger proximdmente 530 kg de tort/frelo (SEVERINO et l., 2004). Este resíduo, entretnto, não é muito utilizdo n limentção de nimis por conter componentes tóxicos, como ricin (proteín) e ricinin (lclóide). A detoxificção d mesm não é feit em escl comercil, devido o elevdo custo. A tort de mmon, entretnto, present ltos teores de N (3 7%) e de P (0,7 2,0%), podendo ser utilizd como dubo orgânico e/ou condiciondor de solo. A mesm tmbém present efeito nemticid (FREIRE e NÓBREGA, 2006). Em teste de lbortório, minerlizção d tort de mmon, vlid pel produção em incubção (in vitro) de C-CO 2 foi seis vezes mis rápid do que do esterco bovino, e 14 vezes mis rápid do que do bgço de cn (SEVERINO et l., 2004). Bon (1977), utilizndo enzims proteolítics, observou que 75 100% do nitrogênio totl d tort de mmon foi nitrificdo em três meses. Este fto indic o potencil d tort/frelo como dubo

14 orgânico, conforme demonstrdo por Lim et l. (2006) em experimento em vsos, cultivndo plnts de mmon; os mesmos determinrm um rendimento de mtéri sec d prte ére ds plnts 2,5 vezes mior no trtmento com dição de 2,0 t h -1 de tort em relção à testemunh, equivlendo à dubção com 151 kg de N totl h -1 e 142 kg de P 2 O 5 totl h -1 nesse trtmento, os 60 dis de cultivo. Góes (2010), em experimento de cmpo conduzido no município de Brún, RN, em 2009, plicou doses de té 30 t h -1 de tort de mmon n cultur do girssol, tendo observdo umento de rendimento n produção de sementes té dose de 10 t h -1. A plicção de miores doses provocou redução d germinção ds sementes, sem entretnto fetr o rendimento. Observou tmbém que tort pode substituir dubção nitrogend (por dubo minerl, ou uréi) totl ou prcilmente, té quntidde de 70 kg de N totl h -1 utilizd ns misturs (som ds dus fontes). Foi tmbém observdo umento do teor de mtéri orgânic do solo no trtmento com mior dose de tort plicd. Em outros trblhos (BELTRÃO, 2003; LIMA et l., 2008; COSTA et l., 2009) tmbém foi observdo o efeito positivo d tort de mmon utilizd como dubo orgânico, sobre o crescimento ds plnts. Entretnto, Zuchi et l. (2007) não observrm efeito fertiliznte d tort de mmon, plicd té dose de 1.280 kg h -1, n cultur de triticle, ocorrendo redução de emergênci ds plântuls com o umento d dose plicd. A dição de dubo orgno-minerl tmbém não fetou o rendimento ds plnts. Como foi utilizdo um solo de cmpo ntivo (do estdo do Rio Grnde do Sul), com bixos teores de P e mtéri orgânic, o bixo suprimento de P pr s plnts pode ter sido o ftor limitnte do crescimento. A semente de girssol (Helinthus nnuus L.) é trdicionlmente utilizd pr extrção de óleo comestível, presentndo um teor de óleo de 42%, mior que o de soj (19%). A possibilidde de utilizção do óleo pr produção de biodiesel tem incentivdo o cultivo de girssol, que tulmente tinge proximdmente 120.000 h, principlmente ns regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brsil, com rendimento médio de 1.600 kg h -1 de grãos (ABDALLA et l., 2008). A extrção do óleo com solvente (hexno) pode gerr 72.000 t de tort/frelo (COSTA et l., 2005).

15 A utilizção do resíduo pr limentção de nimis é limitd devido o lto teor de fibr brut (22%), podendo ser utilizdo té o máximo de 15% n composição de rções pr suínos (COSTA et l., 2005). Ocorre, portnto, um grnde cúmulo de tort/frelo d oleginos ns indústris. A utilizção no solo do frelo de girssol (resíduo d extrção do óleo por solvente) foi estudd n Fculdde de Agronomi (UFRGS) em outro experimento (conduzido no primeiro semestre de 2009), sendo o mesmo plicdo n form de dubo orgno-minerl ou em mistur com dubo orgânico. Os resultdos obtidos são presentdos no Apêndice 2. 2.5. Utilizção de cm de viário pr vlição de dubos orgânicos/resíduos No estudo sobre utilizção no solo de resíduos d produção de biodiesel, cm de viário (ou cm de frngos), por ser um dubo orgânico pdrão pr testes de fertilidde, foi utilizd pr vlição d borr ácid de soj e frelo de mmon, sendo misturd em diferentes proporções estes resíduos. A cm de viário é o dubo orgânico tulmente mis utilizdo no Brsil, principlmente em pequens proprieddes. N gricultur orgânic, em que há restrições à utilizção de dubos ssim denomindos químicos sintéticos, em vez de mineris de lt solubilidde (BRASIL, 2011), cm de viário é o principl fertiliznte permitido contendo N minerl. A grnde utilizção d cm de viário n gricultur é devid diversos ftores como: ) present os nutrientes de plnts N, P e K em proporções pouco vriáveis, devido à reltiv uniformidde no prepro ds rções; b) os teores destes nutrientes dependem do número de lotes de ves crids sobre mesm cm, que é constituíd de mteril bsorvente de umidde, em gerl mrvlh de mdeir; por exemplo: cm de oito lotes de frngos present, em médi, 3,8% de N, 4,0% de P 2 O 5 e 3,5% de K 2 O, em peso seco (SBCS/NBR, 2004); e, c) loclizção de viário em áres próxims pequens proprieddes ruris.

16 A estocgem d cm de viário, entretnto, deve ser feit em locl brigdo d chuv, por conter nutrientes de plnts em forms solúveis, como N monicl (25 %) e K n form de cloreto (100 %) (SBCS/NBR, 2004), que podem ser fcilmente perdidos por lixivição, lém d perd de N por voltilizção de môni. Conforme União Brsileir de Avicultur (UBABEF, 2012), form comercilizdos no Brsil, em 2011, 13,08 x 10 6 tonelds de crne de frngos, sendo proximdmente 30% produzids nos estdos de Snt Ctrin e do Rio Grnde do Sul. A exportção brsileir tingiu, nesse no, quntidde de proximdmente 30% do totl produzido. Nos estdos de SC e RS form produzids, portnto, 3,92 x 10 6 tonelds de crne de frngo. Ao peso médio de 2 kg por ve, form cridos, nestes dois Estdos, 1,96 x 10 6 frngos em 2011 (o mior produtor é o estdo do Prná, seguindo-se os estdos de SC e do RS). No Centro-oeste e Oeste ctrinense é tulmente utilizd produção de frngos em viário com 14.000 ves por lote e 12 lotes, por 43 dis cd um, sobre 140 m 3 de cm de mrvlh (Informção pessol d Prof. Dr. Anlú Mntovni, UNOESC, SC). Apresentndo densidde de 0,7 g cm - ³ serim neste cso produzidos 0,58 kg de cm por ve. Teri-se então produção de 1,14 x 10 6 tonelds de cm de viário por no, nos dois Estdos. Estimndo-se um composição de 4,0% de N, 4,2% de P 2 O 5 e 3,7 de K 2 O pr est cm (vlores pouco miores que os referidos nteriormente, pr 8 lotes de frngos), pode-se clculr um produção nul de 45.768 t no -1 de N, 48.056 t no -1 de P 2 O 5 e 42.335 t no -1 de K 2 O, nos dois Estdos. Estes vlores equivlem 101.707 t de uréi, 106.792 t de superfosfto triplo e 70.559 t de cloreto de potássio (dubos comerciis), com um vlor de proximdmente R$ 306 milhões. Além dos spectos técnico e econômico relciondos à cm de viário, seu uso grícol por meio d plicção d mesm no solo, e desde que mnejd dequdmente, tmbém present benefícios ecológicos, como possibilidde de reciclgem mbientl deste tipo de mteril. Justific-se, portnto, utilizção deste mteril como comprtivo (pdrão) pr vlição de dubos/resíduos de bse orgânic, devido à su

17 reltiv uniformidde de composição em nutrientes de plnts, vlor fertiliznte e grnde utilizção, principlmente em sistems de gricultur fmilir e produção vegetl orgânic.

18 3. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em vsos de PVC, com drengem livre n prte inferior, céu berto, n Fculdde de Agronomi (UFRGS). A irrigção foi feit à medid ds necessiddes ds plnts, utilizndo-se águ potável. 3.1. Solo Foi utilizdo um solo com bixos teores de rgil e mtéri orgânic e com bixos teores de fósforo e potássio, coletdo no município de Vimão, RS, pertencente à unidde de mpemento Itpuã (STRECK et l., 2008), clssificdo como Argissolo Vermelho-Amrelo distrófico rênico - PVAd. A crcterizção físico-químic do mesmo é presentd n Tbel 1. 3.2. Resíduos e dubos orgânicos utilizdos Form utilizdos no experimento, os resíduos (Tbel 2): ) Borr oleos ácid (B), resíduo do refino de óleo de soj, obtido de um centrl de processmento deste tipo de resíduo, loclizd no município de Guíb, RS. Este resíduo é clssificdo, conforme NBR 10.004, como resíduo Clsse I.

19 A crcterizção físico-químic d borr é dd n Tbel 2. Este resíduo foi seco à tempertur de 55-60 C e posteriormente triturdo pr presentr prtículs entre 1,0 e 4,8 mm (peneirs 35 e 4, respectivmente) pr enqudrr-se ns crcterístics de fertiliznte freldo, conforme Legislção Brsileir (BRASIL, 2007). O mesmo resíduo foi utilizdo nos trtmentos 9 16 (Tbel 3). TABELA 1. Crcterizção do solo utilizdo (Argissolo Vermelho-Amrelo distrófico rênico - PVAd) 1) Determinção Vlor Determinção Vlor ph em águ 5,1 H + Al (cmol c dm -3 ) 2,8 Índice SMP 6,4 CTC (cmol c dm -3 ) 3,8 P disponível (mg dm -3 ) 0,9 S extrível (mg dm -3 ) 3,5 K disponível (mg dm -3 ) 30 Zn extrível (mg dm -3 ) 2,4 M.O. (g dm -3 ) 8,0 Cu extrível (mg dm -3 ) 1,5 Al trocável (cmol c dm -3 ) 0,4 B extrível (mg dm -3 ) 0,3 C trocável (cmol c dm -3 ) 0,6 Mn trocável (mg dm -3 ) 19 Mg trocável (cmol c dm -3 ) 0,3 Teor de rgil (g dm -3 ) 70 1) Análise efetud no Lbortório de Análises de Solo d Fculdde de Agronomi (UFRGS), conforme metodologi descrit por Tedesco et l. (1995). N preprção d mistur orgno-minerl (OM) form diciondos à borr oleos, dimônio fosfto (DAP) e cloreto de potássio (fertilizntes comerciis) n proporção de 80 : 12 : 8 (em %), respectivmente, obtendo-se fórmul de dubo 2,2-5,4-4,8 (em N, P 2 O 5 e K 2 O, provenientes dos dubos mineris). Conforme Legislção Brsileir, os dubos orgno-mineris devem conter um teor mínimo de 50% de mtéri-prim de origem orgânic, um quntidde mínim de 12% de N + P 2 O 5 + K 2 O solúveis, um mínimo de 25% de mtéri orgânic e um teor máximo de 20% de umidde (BRASIL, 2007). O dubo orgno-minerl preprdo conforme descrição cim se enqudr nestes requisitos. A mistur do dubo orgno-minerl com borr oleos foi utilizd nos trtmentos 10, 11 e 12 (Tbel 3).

20 TABELA 2. Crcterizção físico-químic dos resíduos utilizdos Resíduo 1) Determinção B M Ao 1 Ao 2 Umidde (g kg -1 ) 20-348 702 ph em águ 3,9-8,6 7,5 N totl (g kg -1 ) 7,1 41 21 18 P totl (g kg -1 ) 2,9 6,0 14,0 11 K totl (g kg -1 ) 0,4 5,9 26,0 12 C totl (g kg -1 ) 11 0,43 21,0 27 Mg totl (g kg -1 ) 0,2 2,7 6,0 8,7 Cu totl (mg kg -1 ) 22 18 455 65 Zn totl (mg kg -1 ) 33 103 392 294 N totl (g kg -1 ) 3,8 0,1 5,6 - S totl (g kg -1 ) 87-5,0 3,8 Mn totl (mg kg -1 ) 14 29 448 - C orgânico (g kg -1 ) 280 500 280 290 Óleos e grxs (g kg -1 ) 121 - - - 1) B = borr oleos ácid de soj; M = frelo de mmon; Ao 1 = dubo orgânico (cm de viário) de Bom Retiro do Sul, RS; e, Ao 2 = dubo orgânico (cm de viário) de Porto Alegre, RS. Análises efetuds no Lbortório de Análises de Solo d Fculdde de Agronomi (UFRGS), conforme metodologi descrit por Tedesco et l. (1995). A borr oleos foi tmbém misturd em diferentes proporções com dubos orgânicos. O dubo orgânico (cm de viário) crcterizdo como Ao 1 (Tbel 2), foi obtido de viário loclizdo no município de Bom Retiro do Sul, RS. Esss misturs form utilizds no experimento inicil e no primeiro estudo do efeito residul, nos trtmentos 13 16. No segundo estudo do efeito residul, foi utilizdo o dubo orgânico Ao 2, constituído por cm de viário, obtido no Deprtmento de Zootecni (UFRGS), em Porto Alegre, RS, crcterizdo n Tbel 2. b) Frelo de mmon (M), resíduo d extrção do óleo de grãos moídos de mmon com solvente, preprdo em lbortório, tendo em vist que tulmente não há operção comercil com este produto no estdo do Rio Grnde do Sul. Este resíduo é clssificdo, conforme NBR 10.004, como resíduo Clsse II. A crcterizção físico-químic deste resíduo é dd n Tbel 2.

21 O dubo orgno-minerl (OM) preprdo com o frelo de mmon foi semelhnte o preprdo com borr oleos (B) descrito cim, cumprindo os mesmos requisitos e especificções. O dubo foi utilizdo nos trtmentos 17 20 (Tbel 3). O frelo de mmon foi tmbém plicdo em mistur (em dus proporções) com o dubo orgânico (Ao) descrito cim, nos trtmentos 21 e 22. 3.3. Trtmentos Os trtmentos, plicdos inicilmente (com três repetições), são ddos n Tbel 3, constituindo cinco grupos, sber: ) Curvs de respost às plicções de N e P n form minerl (números 1 8); b) Borr oleos com dubo orgno-minerl (números 9 12); c) Borr oleos com dubo orgânico (números 13 16); d) Frelo de mmon com dubo orgno-minerl (números 17 20); e, e) Frelo de mmon com dubo orgânico (números 21 e 22). Os resíduos form tmbém plicdos in ntur, dicionndo-se entretnto P e K (trtmentos 9 e 17 pr borr e frelo de mmon, respectivmente). O dubo orgânico (Ao 1 e Ao 2 ) foi plicdo in ntur (trtmento 13). Nos trtmentos com dições de resíduos misturdos com dubo orgânico (Ao) foi tmbém plicdo N em cobertur, em quntiddes dequds pr mnter o totl do N n mistur (devido à redução do dubo orgânico). 3.4. Condução dos experimentos N condução dos experimentos, form feitos três cultivos: milho (outono de 2009), trigo (inverno de 2009) e milho (outono de 2010), com durção entre 2 3 meses.

22 3.4.1. Primeiro cultivo No período de 05 09/03/2009, os mteriis dos trtmentos form misturdos o solo, sber: um qurt prte do dubo nitrogendo, totlidde dos dubos mineris fosftdo e potássico (superfosfto triplo e cloreto de potássio, respectivmente), s misturs de orgânicos e/ou orgnomineris com resíduos, o corretivo d cidez (clcário), o gesso e os micronutrientes. Em 09/03/2009, form semeds qutro sementes de milho (cultivr FUNDACEP) por vso, observndo-se emergênci ds plântuls em 14/03/2009. No primeiro cultivo, form utilizdos vsos de 10,0 L de solo e três repetições. A dubção nitrogend foi frciond em três doses, sendo plicd em cobertur (uréi em solução) em quntiddes e dis pós emergênci especificdos pr cd trtmento (Tbel 3). A prte ére ds plnts foi cortd em 29/04/2009, sendo sec em estuf 60 o C pr quntificção de mtéri sec, mogem e determinção de lguns nutrientes no tecido vegetl. Form seguir coletds mostrs composts de solo pr nálise (mostrs ds três repetições, utilizndo-se trdo cldor). Foi utilizd nos procedimentos nlíticos de plnts e solo metodologi descrit por Tedesco et l. (1995). O solo dos vsos ds três repetições foi misturdo, picndo-se s rízes, que form seguir incorpords o solo, e este foi mntido o brigo d chuv té continução do experimento, no segundo cultivo, pr o estudo do efeito residul e d replicção dos trtmentos.

23 TABELA 3. Trtmentos e quntiddes de dubos/resíduos diciondos em doses equivlentes por hectre n cultur do milho (primeiro cultivo) 1) Trtmentos N (kg) * P 2 O5 * minerl K 2 O * minerl OM B M Ao 1 Clcário Gesso Micro- N Denominção (sigl) Sem. 10 d. 35 d. (kg) (kg) (t) (t) (t) (t) nutrientes Curvs de respost N e P (solúveis) 1 - Testemunh (T) - - - - - - - - - + + + 2 - N 0 P 3 K + C (N 0 ) - - - 135 120 - - - - + + + 3 - N 1 P 3 K + C (N 1 ) 54 - - 135 120 - - - - + + + 4 - N 2 P 3 K + C (N 2 ) 54 54-135 120 - - - - + + + 5 - N 3 P 3 K + C (N 3 P 3 ) 54 54 108 135 120 - - - - + + + 6 - N 3 P 0 K + C (P 0 ) 54 54 108-120 - - - - + + + 7 - N 3 P 1 K + C (P 1 ) 54 54 108 33,7 120 - - - - + + + 8 - N 3 P 2 K + C (P 2 ) 54 54 108 67,5 120 - - - - + + + Borr Oleos (B) com Adubo Orgno-minerl (OM) 9 - B 1 (B 1 ) - - - 135 120-2,0 - - + - + 10 - N 1 P 3 K + B 1 (N 1 PB 1 ) - - - - - 2,5 - - - + - + 11 - N 2 P 3 K + B 2 (N 2 PB 2 ) - 54 - - - 2,5 2,0 - - + - + 12 - N 3 P 3 K + B 3 (N 3 PB 3 ) - 54 108 - - 2,5 4,0 - - + - + Borr Oleos (B) com Adubo Orgânico (Ao 1 ) 13 - Ao 1 - - - - - - - - 10,0 + - + 14-20% B + 80% Ao 1 (2B +8Ao 1 ) - 32 - - - - 2,0-8,0 + - + 15-60% B + 40% Ao 1 (6B + 4 Ao 1 ) - 62 62 - - - 6,0-4,0 + - + 16-60% B + 40% Ao 1 + P (6B + 4 Ao 1 + P) - 62 62 128 - - 6,0-4,0 + - + Continu.

24 TABELA 3. Continução... Trtmentos N (kg) * P 2 O 5 * minerl K 2 O * minerl OM B M Ao 1 Clcário Gesso Micro- N Denominção (sigl) Sem. 10 d. 35 d. (kg) (kg) (t) (t) (t) (t) nutrientes Frelo de Mmon (M) com Adubo Orgno-minerl (OM) 17 - M 1 (M 1 ) - - - 135 120 - - 2,0 - + + + 18 - N 1 P 3 K + M 1 (N 1 PM 1 ) - - - - - 2,5 - - - + + + 19 - N 2 P 3 K + M 2 (N 2 PM 2 ) - 54 - - - 2,5-2,0 - + + + 20 - N 3 P 3 K + M 3 (N 3 PM 3 ) - 54 108 - - 2,5-4,0 - + + + Frelo de Mmon (M) com Adubo Orgânico (Ao 1 ) 21-20% M + 80% Ao 1 (2 M + 8 Ao 1 ) - 32 - - - - - 2,0 8,0 + + + 22-60% M + 40% Ao 1 (6 M + 40 Ao 1 ) - 62 62 - - - - 6,0 4,0 + + + 1) Observções: ) B = borr oleos ácid de soj; M = frelo de mmon; Ao 1 = dubo orgânico (cm de viário) de Bom Retiro do Sul, RS; e, Ao 2 = dubo orgânico (cm de viário) de Porto Alegre, RS. b) + indic dição; - indic não dição do dubo/resíduo; c) Clcário: 1,25 t h -1 (CCO 3 + MgCO 3 3:1 em peso - produtos comerciis) com PRNT=100 %; d) Gesso em quntidde suficiente pr suprir 0,563 cmol c dm -3 (2,43 t h -1 ); e) Micronutrientes: 20 kg ácido bórico + 8 kg Zn SO 4 + 8 kg CuSO 4 + 0,8 kg N-molibdto por hectre; f) * indic dubos solúveis: uréi (N), superfosfto triplo (P 2 O 5 ) e KCl (K 2 O); g) O N foi plicdo em três frções, sendo um n semedur e dus em cobertur, ns quntiddes especificds e os dis pós emergênci ds plântuls. (Bse de cálculo: 1 h=2,0 x 10 6 L)

25 3.4.2. Segundo cultivo (efeito residul-1) Pr o estudo do efeito residul e d replicção dos trtmentos, form utilizdos vsos com 150 mm de diâmetro e 33 cm de ltur, com drengem livre, contendo 5,0 L de solo, e dus repetições. No início de julho/2009, o solo ds três repetições de cd trtmento foi homogeneizdo, seprndo-se dus frções suficientes pr dois vsos de 5,0 L de cpcidde. Um ds frções foi destind à replicção dos resíduos/dubos (repetições A e B) e outr pr estudo do efeito residul (repetições C e D). Nos trtmentos com replicção dos resíduos e sus misturs, form utilizds s mesms doses dicionds no teste inicil (primeiro cultivo). As quntiddes de N, P 2 O 5 e K 2 O solúveis (uréi, superfosfto triplo e KCl, respectivmente) plicds são especificds n Tbel 4. Os mteriis dicionr, previmente pesdos, form misturdos com frção correspondente de solo. Foi tmbém utilizdo o dubo orgânico Ao 1, crcterizdo n Tbel 2. Após mistur e homogeneizção, frção de solo foi dividid entre os vsos ds dus repetições. Os vsos form mntidos cobertos, semendo-se 20 sementes de trigo por vso (cultivr Rízes) em 16/07/2009. A cobertur dos vsos foi retird pós observção d emergênci ds plântuls em 24/07/2009. Após seis dis, foi feito o desbste, mntendo-se 10 plnts por vso. A dubção nitrogend foi frciond em três doses, sendo 1/3 plicd n semedur, conforme especificdo n Tbel 4. Em 05/10/2009 prte ére ds plnts foi colhid, sendo sec 60 o C pr quntificção d mtéri sec e moíd pr determinção de lguns nutrientes. Um mostr compost de solo de cd trtmento foi seguir coletd (com trdo cldor) pr nálise. Foi utilizd nos procedimentos nlíticos de plnts e solo metodologi descrit por Tedesco et l. (1995).

26 3.4.3. Terceiro cultivo (efeito residul-2) O experimento foi continudo no primeiro semestre de 2010, com replicção de dubos e resíduos (e de sus misturs) ns repetições C e D, mntendo-se s repetições A e B pr estudo do efeito residul ds dus plicções nteriores. Form mntidos os mesmos trtmentos, dubos e misturs do estudo do efeito residul-1, à exceção do dubo orgânico, onde foi utilizd cm de viário crcterizd como Ao 2 (Tbel 2). Os mteriis (dubos, resíduos e sus misturs) form misturdos o solo dos respectivos trtmentos em 24/02/2010, semendo-se o milho (cultivr PIONEER 30P70) em 01/03/2010. Foi observd emergênci ds plântuls pós cinco dis, sendo mntids dus plnts por vso. A dubção nitrogend foi frciond em três doses, sendo 1/3 plicd n semedur. As outrs frções form plicds em cobertur (uréi em solução), em quntiddes especificds n Tbel 5. Foi tmbém replicdo 180 kg de K 2 O h -1 (KCl). O crescimento ds plnts do trtmento 19 foi prejudicdo por má drengem d águ d chuv. Em 29/04/2010 prte ére ds plnts foi colhid, sendo sec 60 o C pr quntificção d mtéri sec e moíd pr determinção de lguns nutrientes. Em 23/07/2010, um mostr compost de solo de cd trtmento foi coletd (com trdo cldor) pr nálise. Foi utilizd nos procedimentos nlíticos de plnts e solo metodologi descrit por Tedesco et l. (1995). O desenvolvimento do milho no estádio inicil d cultur e o corte d prte ére do mesmo podem ser vistos no Apêndice A1.5.1.

27 TABELA 4. Trtmentos e quntiddes de dubos/resíduos em doses equivlentes por hectre n cultur do trigo (segundo cultivo) 1) Trtmentos Redubção Efeito residul N sigl N (kg) * P 2 O 5 * minerl K 2 O * minerl OM B M Ao 1 N (kg) * P 2 O 5 * minerl K 2 O * minerl Sem. 18 d. 33 d. (kg) (kg) (t) (t) (t) (t) Sem. 18 d. 33 d. (kg) (kg) Curvs de respost N e P (solúveis) 1 - T - - - - 180 - - - - - - - - 180 2 - N 0 - - - 154 180 - - - - - - - 154 180 3 - N 1 54 - - 154 180 - - - - - - - 154 180 4 - N 2 54 54-154 180 - - - - - - - 154 180 5 - N 3 /P 3 54 54 54 154 180 - - - - - - - 154 180 6 - P 0 54 54 54-180 - - - - 54 54 54-180 7 - P 1 54 54 54 38 180 - - - - 54 54 54-180 8 - P 2 54 54 54 77 180 - - - - 54 54 54-180 Borr Oleos (B) com Adubo Orgno-minerl (OM) 9 - B 1 - - - 154 180-2,0 - - - - - - 180 10 - N 1 PB 1 - - - - 180 2,5 - - - - - - - 180 11 - N 2 PB 2-54 - - 180 2,5 2,0 - - - - - - 180 12 - N 3 PB 3-54 117-180 2,5 4,0 - - - - - - 180 Borr Oleos (B) com Adubo Orgânico (Ao 1 ) 13 - Ao 1 - - - - - - - - 10,0 - - - - - 14-2B + 8 Ao 1-32 - - - - 2,0-8,0 - - - - - 15-6B + 4 Ao 1-62 61 - - - 6,0-4,0 - - - - - 16-6B + 4 Ao 1 + P - 62 62 154 - - 6,0-4,0 - - - - - Frelo de Mmon (M) com Adubo Orgno-minerl (OM) 17 - M 1 - - - 154 180 - - 2,0 - - - - - 180 18 - N 1 PM 1 - - - - - 2,5 - - - - - - - - 19 - N 2 PM 2-54 - - - 2,5-2,0 - - - - - - 20 - N 3 PM 3-54 117 - - 2,5-4,0 - - - - - - Frelo de Mmon (M) com Adubo Orgânico (Ao 1 ) 21-2M + 8 Ao 1-32 - - - - - 2,0 8,0 - - - - - 22-6M + 4 Ao 1-62 62 - - - - 6,0 4,0 - - - - - 1) Observções conforme Tbel 3.

28 TABELA 5. Trtmentos e quntiddes de dubos/resíduos diciondos em doses equivlentes por hectre n cultur do milho (terceiro cultivo) 1) Trtmentos Redubção Efeito residul N sigl N (kg) * P 2O 5 * minerl K 2O * minerl OM B M Ao 2 N (kg) * P 2O 5 * minerl Sem. 23 d. 40 d. (kg) (kg) (t) (t) (t) (t) Sem. 23 d. 40 d. (kg) (kg) Curvs de respost N e P (solúveis) 1 - T - - - - 180 - - - - - - - - 180 2 - N 0 - - - 154 180 - - - - - - - 154 180 3 - N 1 54 - - 154 180 - - - - - - - 154 180 4 - N 2 54 54-154 180 - - - - - - - 154 180 5 - N 3/P 3 54 54 54 154 180 - - - - - - - 154 180 6 - P 0 54 54 54-180 - - - - 54 54 54-180 7 - P 1 54 54 54 38 180 - - - - 54 54 54-180 8 - P 2 54 54 54 77 180 - - - - 54 54 54-180 Borr Oleos (B) com Adubo Orgno-minerl (OM) 9 - B 1 - - - 154 180-2,0 - - - - - - 180 10 - N 1PB 1 - - - - 180 2,5 - - - - - - - 180 11 - N 2PB 2-54 - - 180 2,5 2,0 - - - - - - 180 12 - N 3PB 3-54 117-180 2,5 4,0 - - - - - - 180 Borr Oleos (B) com Adubo Orgânico (Ao 2) 13 - Ao 2 - - - - - - - - 10,0 - - - - - 14-2B + 8 Ao 2-32 - - - - 2,0-8,0 - - - - - 15-6B + 4 Ao 2-62 61 - - - 6,0-4,0 - - - - - 16-6B + 4 Ao 2 + P - 62 62 154 - - 6,0-4,0 - - - - - Frelo de Mmon (M) com Adubo Orgno-minerl (OM) 17 - M 1 - - - 154 180 - - 2,0 - - - - - 180 18 - N 1PM 1 - - - - - 2,5 - - - - - - - - 19 - N 2PM 2-54 - - - 2,5-2,0 - - - - - - 20 - N 3PM 3-54 117 - - 2,5-4,0 - - - - - - Frelo de Mmon (M) com Adubo Orgânico (Ao 2) 21-2M + 8 Ao 2-32 - - - - - 2,0 8,0 - - - - - 22-6M + 4 Ao 2-62 62 - - - - 6,0 4,0 - - - - - 1) Observções conforme Tbel 3. K 2O * minerl

29 3.5. Análise esttístic Os ddos obtidos de mtéri sec d prte ére ds plnts nos três cultivos form comprdos individulmente entre os cultivos utilizndo-se nálise de vriânci e o teste d diferenç mínim significtiv (Tukey, 5% de probbilidde) (ZONTA e MACHADO, 1993). À exceção dos ddos de rendimento reltivo médio de mtéri sec, todos os ddos com efeito imedito e efeito residul, no mesmo cultivo, form nlisdos conjuntmente.

30 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultdos obtidos nos três cultivos serão presentdos em um nálise conjunt, bordndo-se os seguintes spectos: ) Curvs de respost ds plnts às dições de N e P solúveis; b) Rendimento reltivo ds culturs; c) Efeito residul de dubos mineris, orgânicos e de sus misturs; d) Disponibilidde dos nutrientes N e P de dubos mineris, orgânicos e de sus misturs pr s plnts (bsorção); e, e) Possíveis efeitos ns modificções ds proprieddes dos solos. Os rendimentos de mtéri sec d prte ére dos primeiro, segundo e terceiro cultivos são presentdos nos Apêndices A1.1.1, A1.2.1, A1.3.1, respectivmente. O rendimento reltivo médio em mtéri sec d prte ére ds plnts nos trtmentos Adubdo (médi de três cultivos) e Efeito residul (médi de dois cultivos) é presentdo no Apêndice A1.4. Os teores de lguns nutrientes n mtéri sec d prte ére do primeiro cultivo, segundo cultivo (efeito residul-1 e redubdo), terceiro cultivo (efeito residul-2 e redubdo) são presentdos nos Apêndices A1.1.2, A1.2.2, A1.2.3, A1.3.2 e A1.3.3, respectivmente.

31 Os resultdos d nálise do solo o finl dos primeiro, segundo e terceiro cultivos são presentdos nos Apêndices A1.1.3, A1.2.4 e A1.3.4, respectivmente. Os resultdos d vlição do rendimento ds plnts e d bsorção de N e P serão presentdos e discutidos pels médis dos três cultivos em relção o rendimento médio determindo no trtmento com mior dubção minerl (trtmento 5 - N 3 P 3 K), o qul foi tribuído o vlor de 100%. 4.1. Curvs de respost ds plnts às dições de dubos solúveis (N e P) N Figur 3 são mostrds s curvs de respost médis ds plnts, às dições de N e P mineris, nos três cultivos (dois de milho e um de trigo), determinds pelo rendimento reltivo d prte ére ds mesms entre 2 e 3 meses de cultivo. 100 ) Nitrogênio 100 b) Fósforo Rendimento reltivo - % 80 60 40 20 0 y = -0,001x 2 + 0,682x + 15,93 R 2 = 0,996 1 2 3 80 60 40 20 Doses de dubo solúvel plicdo 0 y = -0,003x 2 + 1,037x + 20,75 R 2 = 0,997 1 2 3 FIGURA 3. Curvs de respost em mtéri sec d prte ére ds plnts às dições de nitrogênio, n form de uréi (), e de fósforo, n form de superfosfto triplo (b), (médis dos três cultivos). Como foi utilizdo um solo de bix fertilidde, plicção dos dubos mostrou grnde umento no rendimento, tingindo vlores de té 9,6 t de mtéri sec h -1 d prte ére ds plnts no trtmento com mior tx de dição de dubo minerl (N 3 P 3 K) no primeiro cultivo (ALTHAUS et l., 2010). Este fto possibilit um vlição mis detlhd do vlor fertiliznte

32 ds diferentes composições dos resíduos com dubos solúveis (misturs orgno-mineris) ou com dubos orgânicos (em diferentes proporções). O umento do rendimento em mtéri sec ds plnts com s doses crescentes de N e P foi tmbém observdo por Bissni et l. (2008) e por Brbos (2009), neste solo. 4.2. Efeitos imedito e residul dos resíduos e dubos orgânicos utilizdos N Figur 4 são presentdos os rendimentos reltivos médios d prte ére ds plnts com s dições de borr oleos (B), frelo de mmon (M) e do dubo orgânico (Ao), em comprção com o trtmento em que foi diciond mior dose de dubo minerl (N 3 P 3 K). No trtmento dubdo, form utilizds s médis dos três cultivos, e nos trtmentos de efeito residul, s médis dos dois últimos cultivos. Pode-se observr que o frelo de mmon e principlmente borr oleos presentrm pequeno efeito fertiliznte, mesmo com s suplementções de P e K solúveis (Tbel 3). Como o solo utilizdo present bixo teor de mtéri orgânic, liberção de N do solo pr s plnts foi muito bix, sendo este nutriente o ftor limitnte do rendimento ds plnts, como será visto no item 4.3. Os umentos de rendimento form, portnto, de 12% pr borr oleos e de 30% pr o frelo de mmon, em relção à testemunh (com 7% de rendimento em mtéri sec). O mior efeito do frelo de mmon se deve um mior teor de N totl (41 g kg -1 - Tbel 2). Efeito positivo no rendimento de plnts com dição de frelo/tort de mmon foi tmbém observdo por Lim et l. (2006) e Góes (2010). Estes dois resíduos, entretnto, presentrm muito bixo efeito residul (semelhnte à testemunh). O dubo orgânico utilizdo, por outro ldo, presentou o efeito fertiliznte esperdo (BISSANI et l., 2008), tnto n dubção de pré-plntio como no efeito residul. Devido o bixo vlor fertiliznte dos resíduos, há, portnto, necessidde d dição de nutrientes em form solúvel pr que os mesmos possm ser utilizdos no solo. Est prátic pode ser feit tnto com utilizção

33 de dubos mineris, obtendo-se um produto clssificdo como orgno-minerl, como em simples misturs, em proporções vriáveis, de dubo orgânico convencionl com o(s) resíduo(s). O efeito residul foi bixo em todos os trtmentos (B, M, Ao e N 3 P 3 K). Nos csos dos resíduos e do dubo orgânico, minerlizção foi insuficiente pr suprir quntidde de N necessári pr um desenvolvimento dequdo ds plnts. 120 100 Adubdo Efeito residul 100 Rendimento reltivo - % 80 60 40 37 63 28 20 19 14 14 12 0 9 17 13 B 1 Ao M 1 5 N 3 P 3 K Trtmentos FIGURA 4. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de borr oleos (B), frelo de mmon (M) e cm de viário (Ao), em comprção com o dubo solúvel (N 3 P 3 K), com os respectivos efeitos residuis. 4.2.1. Adubo orgno-minerl contendo borr oleos N Figur 5 é mostrdo o efeito d dição crescente de dubo solúvel (Nitrogênio) à borr oleos. O dubo orgno-minerl pr plicção n bse (ntes do plntio) contém 22 g kg -1 de N solúvel. A dição de 2,5 t deste dubo supre 55 kg de N solúvel. Sendo est quntidde totl de N solúvel utilizd e não hvendo plicção em cobertur, pr o cso do trtmento

34 com N 1 PB 1, o rendimento ds plnts foi reduzido. Aumentndo-se quntidde de borr plicd, concomitntemente com dubo nitrogendo em cobertur (trtmento N 3 PB 3 ), foi possível tingir té 85% do rendimento máximo. O umento ds quntiddes de borr diciond não prejudicou o crescimento ds plnts. Neste trblho foi utilizd dose máxim cumultiv de 6 t h -1 de borr oleos (em 2 plicções: inicil e efeito residul). Não foi encontrd, em nenhum bibliogrfi, indicção d quntidde de borr oleos que pode ser plicd o solo com segurnç. 120 Adubdo Efeito residul 100 85 Rendimento reltivo - % 80 60 40 31 72 20 19 14 12 13 18 0 9 10 11 B 1 N 1 N 2 P P 12 N 3 P Trtmentos B 1 B 2 B 3 FIGURA 5. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de borr oleos (B) e sus misturs com dubos mineris solúveis (orgno-minerl), com os respectivos efeitos residuis. Em trblho posterior, com o mesmo solo, form feits dus plicções d mesm borr ns quntiddes cumultivs de té 41 t h -1 (23 no primeiro cultivo e 18 no segundo), com dubção minerl (NPK + clcário),

35 não tendo sido observdo efeito prejudicil às plnts de milho. Detlhes deste trblho são ddos no Apêndice 3 do presente documento. A borr oleos é clssificd, conforme Norm NBR 10.004 como resíduo de Clsse I (perigoso). As indústris de extrção de óleo vegetl (pr biodiesel ou comestível) encminhm est borr pr centris de trtmento de resíduos, um custo bstnte preciável. Depreende-se, portnto, que clssificção de um resíduo, com bse somente em ddos nlíticos (testes de extrção e lixivição), pode ser flh qundo considerdos os spectos gronômicos de descrte controldo no solo. A possibilidde de utilizção d borr oleos como mtéri-prim pr fbricção de dubos líquidos concentrdos (N - P 2 O 5 K 2 O), conforme discutido nteriormente (item 2.4.1), poderi ser tmbém um form de utilizção d borr, em cultivos de mior vlor gregdo (DANIELS, 1997). O efeito residul d plicção do dubo orgno-minerl foi bixo, devido à crênci do N solúvel que em gerl é limitnte pr o crescimento ds plnts. A dubção de bse (com dubo orgno-minerl) deve ser, portnto suplementd com dubo nitrogendo em cobertur, como é usul n prátic gronômic (SBCS/NRS, 2004). 4.2.2. Misturs de dubo orgno-minerl contendo borr oleos com dubo orgânico O efeito de misturs de borr oleos com cm de viário, em dus proporções, é mostrdo n Figur 6. Pode-se observr que o umento ds quntiddes de borr oleos diciond não prejudicou o crescimento ds plnts, desde que sej diciondo N solúvel em cobertur, em quntidde semelhnte à redução do N do dubo orgânico. A complementção com dubo fosftdo no trtmento com menor proporção de dubo orgânico n mistur não foi necessári, devido à presenç suficiente de fósforo solúvel no sistem. A possibilidde de utilizção de mior quntidde de borr n mistur (60% neste estudo - Tbel 3) é conveniente pr descrte deste resíduo em pequens áres de terr. O custo poderi té compensr tx

36 cobrd pel centrl de reciclgem/estocgem de resíduos (~ R$ 200 t -1 - item 2.4.1). A utilizção de dubo orgânico pode ser um lterntiv economicmente viável qundo ocorrer um proximidde entre fontes produtors de borr e de dubo orgânico. 120 Adubdo Efeito residul 100 Rendimento reltivo - % 80 60 40 63 75 83 87 20 28 23 16 23 0 13 Ao 14 2B 8Ao 15 6B 4Ao 16 6B 4Ao P Trtmentos FIGURA 6. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de borr oleos (B) e sus misturs com dubo orgânico (Ao), com os respectivos efeitos residuis. 4.2.3. Adubo orgno-minerl contendo frelo de mmon N Figur 7 é mostrdo o rendimento reltivo d prte ére ds culturs com dição de dubo orgno-minerl, preprdo com frelo de mmon, crescido de N solúvel plicdo em cobertur, durnte o período de crescimento ds plnts.

37 O umento do rendimento ds culturs foi em médi superior o observdo com utilizção de borr oleos, tingindo vlores semelhntes os obtidos com dubção minerl complet (N 3 P 3 K). Este fto pode ser devido à contribuição do N do frelo de mmon, que contém 41 g kg -1 de N (Tbel 2), podendo ser minerlizdo em prte durnte o crescimento ds plnts. No trtmento 17, com dição de 2 t h -1 de frelo de mmon, form supridos 82 kg de N totl, e obtido 37% do rendimento máximo, em médi (Apêndice A1.4). Conforme equção d Figur 3, este vlor corresponderi à contribuição de 31 kg de N solúvel h -1. A minerlizção de N do frelo teri sido, portnto, de proximdmente 76% (em 65-70 dis), considerndo-se o peso de rízes semelhnte o d prte ére. Severino et l. (2004) e Bon (1977) tmbém determinrm elevd tx de minerlizção do N d tort de mmon. 120 100 Adubdo Efeito residul 103 110 Rendimento reltivo - % 80 60 40 37 69 27 20 14 17 20 0 17 18 19 20 Trtmentos M 1 N 1 P N 2 P N 3 P M 1 M 2 M 3 FIGURA 7. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de frelo de mmon (M) e sus misturs com dubos mineris solúveis (orgno-minerl), com os respectivos efeitos residuis.

38 Em outros trblhos (LIMA et l., 2006; GÓES, 2010) form tmbém obtidos resultdos positivos em rendimento de plnts, com dição de tort de mmon. Deve-se ressltr, entretnto, necessidde de suprimento dos outros nutrientes, principlmente P, pr obter umento de rendimento ds culturs, tendo em vist que o frelo present bixo teor deste (6,0 g kg -1 - Tbel 2). Este desblnço de nutrientes pode ter ocorrido no trblho de Zuchi et l. (2007), que não observrm umento de rendimento de triticle com plicção de tort de mmon. 4.2.4. Misturs de dubo orgno-minerl contendo frelo de mmon com dubo orgânico O efeito d mistur de frelo de mmon com dubo orgânico pode ser observdo n Figur 8. Foi consttdo um sensível decréscimo do rendimento ds plnts com o umento do frelo de mmon n mistur (de 20% pr 60%), diferentemente do que foi observdo no cso d borr oleos, mesmo com dição de N em cobertur. Este fto pode ter sido devido lgum efeito prejudicil do frelo plicdo em mior quntidde (6 t h -1 ), tendo em vist que form diciondos N e P em doses dequds (orgânico e/ou minerl). Lim et l. (2006), Zuchi et l. (2007) e Góes (2010) observrm efeito prejudicil d tort de mmon sobre germinção ds sementes. Outros testes com este mteril serim necessários pr esclrecer este efeito. A possibilidde de plicção segur deste resíduo seri interessnte pr indústri, considerndo-se que o frelo/tort não é indicdo pr fbricção de rções pr nimis, por conter componentes tóxicos como ricin e ricinin (ABDALLA et l., 2008).

39 120 100 Adubdo Efeito residul Rendimento reltivo - % 80 60 40 63 88 57 20 28 23 19 0 13 Ao 21 2M 8Ao 22 6M 4Ao Trtmentos FIGURA 8. Médis do rendimento reltivo de mtéri sec ds plnts nos trtmentos com dição de frelo de mmon (M) e sus misturs com dubo orgânico (Ao), com os respectivos efeitos residuis. 4.3. Mcronutrientes, cobre e zinco ns plnts A determinção dos nutrientes n prte ére ds plnts possibilit vlição d disponibilidde dos mesmos no sistem. Deve-se considerr, entretnto, que s rízes tmbém rmzenm estes nutrientes, que podem ser disponibilizdos pr cultur subsequente, dependendo d tividde microbin dos orgnismos decompositores de mteriis orgânicos. N presente sucessão de cultivos, considerndo que foi dotdo um sistem berto, prte dos nutrientes solúveis (principlmente N e K) podem ser lixividos no período de tempo entre cultivos. No Apêndice A1.1.2 são ddos os teores de mcronutrientes (N, P, K, C, Mg e S) e de cobre e zinco n prte ére ds plnts do primeiro cultivo do milho. São tmbém presentdos os vlores considerdos dequdos pr o suprimento dos mesmos, conforme SBCS/NRS (2004). Estes vlores se referem à nálise do terço centrl d folh opost e bixo d

40 espig, n fse do pendomento. Embor não tenh sido possível coletr tecido conforme recomendção, devido o curto período experimentl (cultivo em vsos), os vlores podem ser utilizdos n vlição do estdo nutricionl d cultur. Pode-se observr no Apêndice A1.1.2 que os teores de N n prte ére ds plnts de milho estão, em gerl, menores que o limite inferior d fix considerd dequd, indicndo que este nutriente poderi estr limitndo o crescimento ds plnts. O mesmo foi observdo no cultivo subseqüente de trigo, quer no estudo do efeito residul (Apêndice A1.2.2) como nos vsos em que foi feit redubção (Apêndice A1.2.3). No terceiro cultivo (milho) os teores de N presentrm vlores tmbém, em gerl, menores que fix dequd (Apêndices A1.3.2 e A1.3.3). Como o N é um elemento bstnte móvel n plnt, poderá ocorrer posterior trnslocção pr folh indicdor, no estádio de florescimento. Os teores de P siturm-se, em gerl, n fix considerd dequd, nos trtmentos em que este nutriente foi diciondo, quer por dubos solúveis, como pelo dubo orgânico. O mesmo não foi observdo pr os teores de K no cultivo do trigo, estndo estes, em gerl, em vlores menores que os dequdos. Os teores de C e Mg, em gerl, siturm-se n fix dequd, nos trtmentos com dição de clgem, n cultur do milho. Os teores de S, em gerl, form considerdos dequdos n cultur do milho, sendo bixos n cultur do trigo. Deve-se ressltr, entretnto, que em nenhum trtmento form miores que o limite superior d fix considerd dequd, mesmo nos trtmentos com s miores dições de borr oleos, que contém 87 g kg -1 de S totl (Tbel 2). O S é fcilmente lixivido n form de SO 2-4 em solos com bixos teores de rgil e de mtéri orgânic, como íon compnhnte de cátions (N +, K +, C 2+ e Mg 2+ ). Os teores de Cu form sempre bixos, em todos os cultivos, mesmo tendo sido este nutriente diciondo em todos os trtmentos, no início do experimento (Tbel 3). Os teores de Zn form considerdos dequdos, em todos os cultivos (SBCS/NRS, 2004).

41 4.3.1. Absorção de N pels plnts Pr o cálculo d bsorção de N pels plnts form utilizdos os ddos do primeiro cultivo (solo dubdo) e dos trtmentos sem replicção dos dubos/resíduos pr vlição do efeito residul. Nesse cálculo, os vlores ds quntiddes bsorvids nos trtmentos form subtrídos ds quntiddes bsorvids n testemunh (N 0 pr os trtmentos correspondentes s curvs de respost N e P e T pr os demis). A frção bsorvid (em %) foi clculd pel quntidde totl diciond (tnto por dubos mineris como ns misturs). N Tbel 6 são presentdos os vlores médios d porcentgem de bsorção pels plnts do N diciondo (por dubos mineris/orgânico ou pelos resíduos e misturs) nos diferentes trtmentos (ou grupos de trtmentos). Pode-se observr que, mesmo nos trtmentos com dubção TABELA 6. Vlores médios de bsorção pels plnts do N diciondo pelos dubos solúvel (uréi) ou orgânico (Ao) e pelos resíduos (borr oleos (B) ou frelo de mmon (M)) Grupo de trtmentos Adubdo (1 cultivo) Efeito residul (2 cultivo) ----- % do N bsorvido ----- 1 - Curv de respost N solúvel (tr. 3, 4, 5) 34 2 2 - Curv de respost P solúvel (tr. 5, 7, 8) 24 16 3 - Ao e resíduos: 3.1 - Ao (tr. 13) 38 9 3.2 - Com B (mis P sol.) (tr. 9) 53 26 3.3 - Com M (mis P sol.) (tr. 17) 46 8 4 - Misturs com B: 4.1 - Com N e P solúveis (tr. 10, 11, 12) 29 3 4.2 - Com Ao (tr. 14, 15, 16) 27 6 5 - Misturs com M: 5.1 - Com N e P solúveis (tr. 18, 19, 20) 38 7 5.2 - Com Ao (tr. 21, 22) 22 5 Médis 35 9

42 nitrogend, o vlor, em gerl, foi menor que 50%, o que normlmente ocorre nos sistems grícols. A médi de bsorção pels plnts foi de 35% do N diciondo. Este fto pode ser devido : não inclusão ds rízes n vlição; perds do sistem por lixivição de nitrto (solúvel); perds por outros mecnismos, como desnitrificção ou voltilizção; e, N solúvel remnescente no solo pós colheit d prte ére ds plnts. Nos trtmentos com dição de bixs quntiddes de P, bsorção de N foi bix, devido o menor crescimento ds plnts, em que o ftor limitnte foi deficiênci de P. Nos grupos de trtmentos de misturs com os resíduos borr oleos de soj e frelo de mmon, bsorção gerlmente foi menor do que nos trtmentos com dubção nitrogend, indicndo possível crênci deste nutriente no sistem. Pode ter ocorrido tmbém perd de nitrto por lixivição d frção do N solúvel (do dubo orgânico e/ou d dubção minerl). Os miores vlores de bsorção de N form determindos nos trtmentos com dição dos resíduos borr de soj e frelo de mmon (9 e 17, respectivmente). Este fto pode ter sido devido à rápid bsorção pels rízes ds plnts do N minerlizdo, tendo em vist que o mesmo estv sendo limitnte o crescimento ds mesms. O efeito residul do N foi bixo, conforme ocorre n prátic grícol, em que dubção nitrogend deve ser feit em cd sfr, dependendo d cultur, do teor de mtéri orgânic do solo e do nível de produtividde (SBCS/NRS, 2004). O efeito residul presentou médi de bsorção de N pels plnts de 9%. 4.3.2. Absorção de P pels plnts A bsorção de P pels plnts, clculd conforme o critério dotdo pr o N (com exceção d testemunh pr os trtmentos correspondentes s curvs de respost N e P, que foi o P 0 ), é dd n Tbel 7. O grupo de trtmentos com mior bsorção de P pels plnts foi o dos trtmentos referentes à curv de respost P solúvel, com 27% de bsorção.

43 Pode-se observr que, em gerl bsorção de P (médi de 19%) é menor que de N (médi de 35%). Este fto é devido às plnts requererem menores quntiddes de P do que de N (2 g kg -1 de P em comprção com 27 g kg -1 de N pr o milho) e devido à dsorção de íons fosfto (solúvel) pelos mineris e mtéri orgânic do solo, devendo-se fzer replicção de P ns culturs subseqüentes. O efeito residul d dubção fosftd foi tmbém bixo (menor que o de N n miori dos csos), à exceção dos trtmentos com dição de P minerl. Neste cso, bsorção de P pels plnts foi estimuld pel redubção com N, ocorrendo mior estímulo fisiológico o crescimento ds plnts e conseqüente dessorção de P dsorvido nos mineris do solo. TABELA 7. Vlores médios de bsorção pels plnts do P diciondo pelos dubos solúvel (superfosfto triplo) ou orgânico (Ao) e pelos resíduos (borr oleos (B) ou frelo de mmon (M)) Adubdo Efeito residul Grupo de trtmentos (1 cultivo) (2 cultivo) ----- % do P bsorvido ----- 1 - Curv de respost N solúvel (tr. 3, 4, 5) 19 1 2 - Curv de respost P solúvel (tr. 5, 7, 8) 27 22 1) 3 - Ao e resíduos: 3.1 Ao (tr. 13) 21 4 3.2 - Com B (mis P sol.) (tr. 9) 10 3 3.3 - Com M (mis P sol.) (tr. 17) 15 4 4 - Misturs com B: 4.1 - Com N e P solúveis (tr. 10, 11, 12) 21 3 4.2 - Com Ao (tr. 14, 15, 16) 18 5 5 - Misturs com M: 5.1 - Com N e P solúveis (tr. 18, 19, 20) 21 6 5.2 - Com Ao (tr. 21, 22) 17 3 Médis 19 6 1) Médi de dois trtmentos (7 e 8). 4.4. Modificções ns proprieddes do solo A crcterizção básic do solo pós o corte ds plnts é dd nos Apêndices A1.1.3 (primeiro cultivo), A1.2.4 (segundo cultivo) e A1.3.4 (terceiro

44 cultivo). N Tbel 8 são ddos os vlores médios de todos os trtmentos com redubção em cd mostrgem e vrição dos vlores determindos. Pode-se observr um decréscimo de vlores médios do ph em águ de 6,4 (n fix lto ) pr 5,7 (n fix médio ) (SBCS/NRS, 2004), devido à lixivição de cátions, por ter sido utilizdo um solo renoso, com bix cpcidde de retenção de cátions básicos (N, K, C e Mg). Dest form, os teores de C e Mg diminuírm com o tempo, estndo em níveis menores que os recomenddos, considerndo-se que deverim ser miores que 2,0 e 0,5 cmol c dm -3 pr C e Mg, respectivmente (SBCS/NRS, 2004). No cso de ser continud utilizção grícol deste solo deverá ser replicdo clcário dolomítico. TABELA 8. Crcterizção básic do solo utilizdo (Argissolo Vermelho- Amrelo distrófico rênico - PVAd) pós os três cultivos (médis dos trtmentos com redubção) 1) Determinção Cultivos 1 2 3 ph em águ 6,4 (5,9-6,8) 2) 5,9 (5,4-6,3) 5,7 (5,2-6,1) P (mg dm -3 ) 20 (3-36) 25 (3-47) 28 (3-54) K (mg dm -3 ) 17 (6-27) 19 (8-30) 28 (14-41) M.O. (g dm -3 ) - - 9 (6-11) C (cmol c dm -3 ) 2,4 (1,2-3,6) 2,1 (1,2-2,9) 1,6 (1,0-2,1) Mg (cmol c dm -3 ) 0,6 (0,2-0,9) 0,4 (0,1-0,6) 0,3 (0,1-0,5) 1) Análise efetud no Lbortório de Análises de Solo d Fculdde de Agronomi (UFRGS), conforme metodologi descrit por Tedesco et l. (1995); 2) Médis de todos os trtmentos com redubção ns três mostrgens coletds pós os cultivos (números entre prêntesis indicm vrição dos vlores dentro de cd mostrgem). Os teores de K trocável presentrm pequeno umento devido à dubção potássic ds culturs. Porém, considerndo-se CTC do solo de 3,8 cmol c dm -3 (fix bixo ), os teores determindos de K situm-se n fix de vlores bixo (SBCS/NRS, 2004), devendo ser feit redubção potássic em cd cultur. Os teores de P umentrm com dubção, situndo-se os teores n fix de médio pr lto (SBCS/NRS, 2004). A vrição dos vlores, entretnto, é muito mpl, devido à presenç de trtmentos sem dubção fosftd.

45 O teor médio de mtéri orgânic, determindo somente pós o terceiro cultivo (9 g dm -3 ), foi semelhnte o vlor originl no solo ( muito bixo ) (Tbel 1). Form, entretnto, observdos vlores de té 11 g dm -3. Estes form determindos nos trtmentos com s miores doses de dubo orgânico ou resíduos diciondos (Apêndice A1.3.4), indicndo que dição continud destes mteriis pode propicir um umento grdul dos teores de mtéri orgânic, principlmente em solos renosos ou degrddos. Este fto pode ser um specto fvorável à utilizção destes resíduos no solo. O mesmo foi observdo em experimento conduzido utilizndo-se o mesmo solo, com plicção totl de 41 t h -1 de borr oleos em dus doses sucessivs (23 + 18 t h -1 ), reltdo no Apêndice 3.

46 5. CONCLUSÕES Os resultdos obtidos possibilitrm concluir que: ) Os resíduos estuddos (borr oleos ácid de soj e frelo de mmon) tnto ns forms de dubos orgno-mineris como de misturs com dubo orgânico presentrm dequdo desenvolvimento ds plnts, desde que convenientemente complementdos com dubos solúveis, conforme s exigêncis dos cultivos; b) Os efeitos residuis d utilizção dos dubos orgno-mineris ou sus misturs com dubo orgânico, em relção o efeito imedito, form muito bixos, devido, provvelmente, às perds de N solúvel do solo; c) Não foi observdo efeito negtivo d utilizção de borr oleos no crescimento ds plnts, tnto n form de dubo orgno-minerl como em misturs com dubo orgânico, ns quntiddes utilizds; d) O frelo de mmon não presentou efeito negtivo do rendimento ds plnts qundo diciondo n form de dubo orgno-minerl ou com bix proporção (20%) n mistur com dubo orgânico; e) Nos trtmentos com dubção minerl, eficiênci de bsorção de N n prte ére ds plnts foi em médi 35%, enqunto que bsorção de P foi em médi 19%, com muito bixo efeito residul; e, f) A dição repetid de resíduos e/ou de sus misturs com dubo orgânico propiciou umento dos teores de mtéri orgânic do solo.

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52 7. APÊNDICES APÊNDICE 1: Ddos experimentis do experimento com dição de borr ácid de soj e frelo de mmon ----------------------- -- A1.1. Primeiro cultivo ----------------------------------------------- -- A1.2. Segundo cultivo (efeito residul - 1) --------------------- -- A1.3. Terceiro cultivo (efeito residul - 2) ---------------------- -- A1.4. Médi dos três cultivos ------------------------------------- -- A1.5. Documentção fotográfic --------------------------------- APÊNDICE 2: - Utilizção grícol do resíduo de girssol pós extrção de óleo ------------------------------------------------------------------ -- APÊNDICE 3: Utilizção no solo de resíduos orgânicos e industriis ----- -- 53 53 56 60 65 66 68 90

53 APÊNDICE A1.1. Primeiro cultivo APÊNDICE A1.1.1. Rendimento de mtéri sec (MS) d prte ére ds plnts de milho (primeiro cultivo) (médis de três repetições) Trtmentos MS N - Sigl Adubdo g vso -1 1 - T 2,70 gh 1) 2 - N 0 13,30 fgh 3 - N 1 24,76 ef 4 - N 2 37,42 bcde 5 - N 3 P 3 47,93 bcd 6 - P 0 1,74 h 7 - P 1 15,29 fgh 8 - P 2 31,67 cdef 9 - B 1 13,06 fgh 10 - N 1 PB 1 21,49 efg 11 - N 2 PB 2 37,06 bcde 12 - N 3 PB 3 55,35 b 13 - Ao 1 51,87 b 14-2B + 8Ao 1 46,25 bcd 15-6B + 4Ao 1 46,50 bcd 16-6B + 4Ao 1 + P 49,16 bc 17 - M 1 30,31 cdef 18 - N 1 PM 1 49,12 bc 19 - N 2 PM 2 52,75 b 20 - N 3 PM 3 59,99 21-2M + 8Ao 1 50,89 b 22-6M + 4Ao 1 29,56 def CV (%) 17 1) Médis seguids pel mesm letr, ns coluns, não diferem esttisticmente (Teste de Tukey, p < 0,05).

54 APÊNDICE A1.1.2. Teores de lguns nutrientes n mtéri sec d prte ére ds plnts de milho (primeiro cultivo) (médis de três repetições) Trtmentos N P K C Mg S Cu Zn N - Sigl ------------------------- g kg -1 ------------------------ --- mg kg -1 --- 1 - T 18,8 1,1 21,6 10,7 5,8 4,0 7,4 49 2 - N 0 7,4 2,7 20,3 5,6 3,1 1,1 3,9 32 3 - N 1 7,8 2,1 14,0 6,3 4,4 1,4 4,0 37 4 - N 2 7,8 1,6 11,5 5,8 4,2 1,3 3,4 34 5 - N 3 P 3 9,3 1,4 9,2 6,4 5,0 1,6 4,0 45 6 - P 0 14,9 1,3 18,3 8,7 4,7 3,0 6,3 47 7 - P 1 14,6 1,7 20,3 6,8 4,2 1,9 5,6 42 8 - P 2 13,6 1,3 12,2 7,4 5,3 1,9 5,1 50 9 - B 1 6,8 2,8 20,5 4,5 3,2 1,1 3,2 33 10 - N 1 PB 1 6,1 2,3 17,2 5,5 3,9 1,0 3,5 29 11 - N 2 PB 2 7,2 2,1 13,4 5,9 4,4 1,5 3,6 40 12 - N 3 PB 3 7,9 2,0 9,8 6,8 4,8 2,2 4,5 43 13 - Ao 1 8,7 3,0 23,1 4,2 4,0 1,2 5,5 53 14-2B + 8Ao 1 6,4 2,4 19,6 4,0 3,5 1,0 3,8 32 15-6B + 4Ao 1 9,0 1,7 13,8 5,5 4,3 1,4 5,0 38 16-6B + 4Ao 1 + P 8,2 2,2 11,3 4,4 4,0 1,3 3,9 28 17 - M 1 7,9 1,8 14,4 5,3 4,0 1,3 4,0 25 18 - N 1 PM 1 7,9 1,7 9,4 5,1 4,4 1,5 3,6 25 19 - N 2 PM 2 11,6 1,5 9,1 5,6 5,1 2,2 4,3 39 20 - N 3 PM 3 9,5 1,8 8,5 6,2 5,0 2,5 4,3 32 21-2M + 8Ao 1 9,6 2,5 19,9 6,3 3,5 2,1 5,4 41 22-6M + 4Ao 1 10,9 2,3 21,0 7,7 4,0 1,8 5,2 42 Teores considerdos dequdos 1) 27 35 2 4 17 35 1) Conforme SBCS/NRS (2004), pr cultur do milho. 2 8 2 5 1 3 6 20 15 100

55 APÊNDICE A1.1.3. Análise do solo no finl do cultivo do milho (primeiro cultivo) (médis de três repetições) Trtmentos ph P K C Mg N - Sigl ----mg dm -3 ---- -----cmol c dm -3 ---- 1 - T 6,5 3 9 2,8 0,8 2 - N 0 6,4 25 11 2,2 0,4 3 - N 1 6,7 24 17 2,4 0,3 4 - N 2 6,2 20 6 2,2 0,5 5 - N 3 P 3 6,0 17 15 2,0 0,3 6 - P 0 6,1 6 27 2,1 0,6 7 - P 1 6,2 6 18 1,5 0,2 8 - P 2 6,2 7 10 1,9 0,3 9 - B 1 6,4 24 14 1,8 0,7 10 - N 1 PB 1 6,5 22 10 1,3 0,4 11 - N 2 PB 2 6,1 31 7 1,2 0,2 12 - N 3 PB 3 5,9 30 7 2,6 0,5 13 - Ao 1 6,7 36 24 2,2 0,9 14-2B + 8Ao 1 6,6 27 19 2,4 0,8 15-6B + 4Ao 1 6,2 11 14 2,1 0,3 16-6B + 4Ao 1 + P 6,2 32 13 3,0 0,6 17 - M 1 6,2 21 11 3,6 0,5 18 - N 1 PM 1 6,0 20 11 2,3 0,3 19 - N 2 PM 2 6,0 15 11 3,4 0,6 20 - N 3 PM 3 6,1 21 18 2,2 0,2 21-2M + 8Ao 1 6,8 22 18 2,0 0,3 22-6M + 4Ao 1 6,5 9 15 2,7 0,7

56 APÊNDICE A1.2. Segundo cultivo (efeito residul 1) APÊNDICE A1.2.1. Rendimentos de mtéri sec (MS) d prte ére ds plnts de trigo (segundo cultivo) nos trtmentos com redubção e no teste do efeito residul d dubção feit no primeiro cultivo (médis de dus repetições) Trtmentos MS N - Sigl Redubdo Efeito residul --------------------- g vso -1 ------------------------ 1 - T 1,78 e 1) 2,57 2 - N 0 3,29 de 3,04 3 - N 1 5,56 de 3,68 4 - N 2 11,86 bcde 3,78 5 - N 3 P 3 23,01 bc 2,90 6 - P 0 7,37 bcde 5,31 7 - P 1 14,06 bcde 11,56 8 - P 2 19,71 bcd 17,39 9 - B 1 4,72 de 3,78 10 - N 1 PB 1 2,96 de 3,16 11 - N 2 PB 2 18,87 bcde 3,89 12 - N 3 PB 3 19,47 bcd 4,15 13 - Ao 1 14,00 bcde 6,92 14-2B + 8Ao 1 22,31 bc 7,53 15-6B + 4Ao 1 26,17 5,03 16-6B + 4Ao 1 + P 25,47 7,14 17 - M 1 6,89 cde 4,57 18 - N 1 PM 1 15,68 bcde 6,17 19 - N 2 PM 2 22,16 bc 9,14 20 - N 3 PM 3 24,00 b 7,45 21-2M + 8Ao 1 26,92 7,84 22-6M + 4Ao 1 10,75 bcde 5,60 CV (%) 44 1) Médis seguids pel mesm letr, ns coluns, não diferem esttisticmente (Teste de Tukey, p < 0,05).

57 APÊNDICE A1.2.2. Teores de lguns nutrientes n mtéri sec d prte ére ds plnts de trigo (segundo cultivo - efeito residul-1) (médis de dus repetições) Trtmentos N P K C Mg S Cu Zn N - Sigl ------------------------- g kg -1 ---------------------- --- mg kg -1 --- 1 - T 8,5 1,7 11,6 --- 1,8 1,0 0,9 3,3 19 2 - N 0 8,9 2,2 11,7 1,9 0,8 0,8 3,5 18 3 - N 1 8,6 2,4 11,7 1,7 0,9 0,9 4,1 22 4 - N 2 9,1 2,1 11,8 1,8 0,8 1,0 4,4 18 5 - N 3 P 3 8,8 2,4 12,8 1,7 0,9 1,2 3,6 27 6 - P 0 10,6 1,3 9,9 2,7 0,9 1,0 4,6 19 7 - P 1 11,2 1,0 11,4 1,6 0,7 1,0 3,6 30 8 - P 2 10,6 1,7 10,8 2,4 0,9 1,4 5,6 21 9 - B 1 8,2 2,5 12,2 2,0 1,0 1,0 4,6 21 10 - N 1 PB 1 8,0 2,2 12,9 2,0 1,0 0,9 4,1 23 11 - N 2 PB 2 8,3 2,5 13,7 1,9 1,0 1,2 4,0 28 12 - N 3 PB 3 9,6 2,6 16,0 2,5 1,0 1,5 5,3 28 13 - Ao 1 9,9 2,8 14,6 1,6 1,3 1,1 4,3 27 14-2B + 8Ao 1 8,7 2,3 10,9 2,0 1,1 1,0 3,8 20 15-6B + 4Ao 1 8,6 3,1 12,7 3,9 1,3 2,5 5,3 23 16-6B + 4Ao 1 + P 10,0 2,8 10,3 3,6 1,1 1,9 6,2 25 17 - M 1 8,6 2,5 9,1 2,5 1,1 1,0 4,0 22 18 - N 1 PM 1 8,3 2,3 12,5 2,1 0,9 1,1 3,6 29 19 - N 2 PM 2 8,3 2,2 8,7 2,4 1,3 1,4 4,0 23 20 - N 3 PM 3 8,5 1,9 7,9 2,4 1,0 0,8 4,9 19 21-2M + 8Ao 1 8,4 1,9 9,6 2,2 0,9 0,8 3,5 14 22-6M + 4Ao 1 9,3 1,9 6,8 2,8 0,9 1,0 4,6 15 Teores 20 2 15 2,5 1,5 1,5 5 20 considerdos dequdos 1) 34 3 30 5,0 4,0 3,0 25 70 1) Conforme SBCS/NRS (2004), pr cultur do trigo.

58 APÊNDICE A1.2.3. Teores de lguns nutrientes n mtéri sec d prte ére ds plnts de trigo (segundo cultivo - redubdo) (médis de dus repetições) Trtmentos N P K C Mg S Cu Zn N - Sigl ------------------------- g kg -1 ----------------------- --- mg kg -1 --- 1 - T 8,9 1,8 14,5 -- 2,4 1,0 1,1 3,8 27 2 - N 0 8,2 2,6 14,3 2,1 0,9 1,0 4,2 25 3 - N 1 9,3 2,4 12,9 1,8 0,8 1,0 5,8 25 4 - N 2 7,6 1,8 8,0 2,1 0,8 0,7 2,9 14 5 - N 3 P 3 9,9 2,0 7,1 2,6 0,8 0,8 3,2 18 6 - P 0 10,5 1,0 9,5 2,0 0,7 0,9 5,8 19 7 - P 1 10,2 0,9 8,3 1,4 0,5 0,8 3,3 16 8 - P 2 9,4 1,4 7,2 2,0 0,7 0,8 4,3 12 9 - B 1 8,0 3,1 15,5 2,3 1,0 1,3 4,7 30 10 - N 1 PB 1 9,8 3,0 14,7 3,0 1,2 1,5 5,8 33 11 - N 2 PB 2 8,1 2,6 12,3 2,6 1,0 1,3 5,6 28 12 - N 3 PB 3 10,4 2,8 10,3 4,2 0,7 1,5 4,3 23 13 - Ao 1 8,2 2,9 14,7 2,2 1,2 1,1 3,7 25 14-2B + 8Ao 1 8,4 2,2 10,6 1,6 0,9 1,0 4,2 21 15-6B + 4Ao 1 8,5 2,0 7,5 3,1 0,9 1,1 3,8 16 16-6B + 4Ao 1 + P 9,9 2,6 7,1 3,5 0,9 1,3 3,4 16 17 - M 1 7,9 2,7 12,1 1,8 0,9 1,0 4,2 22 18 - N 1 PM 1 8,2 2,1 10,2 1,9 0,8 0,8 3,1 25 19 - N 2 PM 2 9,5 2,3 8,2 2,3 0,9 0,9 3,9 20 20 - N 3 PM 3 11,5 2,6 6,5 3,1 0,9 1,1 3,9 23 21-2M + 8Ao 1 8,7 2,0 10,0 2,1 0,9 0,8 3,7 18 22-6M + 4Ao 1 10,2 2,1 9,1 2,4 1,0 0,9 3,7 16 Teores 20 2 15 2,5 1,5 1,5 5 20 considerdos dequdos 1) 34 3 30 5,0 4,0 3,0 25 70 1) Conforme SBCS/NRS (2004), pr cultur do trigo.

APÊNDICE A1.2.4. Análise do solo no finl do cultivo do trigo (segundo cultivo - efeito residul-1) (médis de dus repetições) Trtmentos ph P K C Mg CTC N - Sigl RA 1) ER 1) RA ER RA ER RA ER RA ER RA ER -------------mg dm -3 ------------- ------------------------- cmol c dm -3 -------------------- 1 - T 6,0 5,8 3 2 8 9 1,4 1,5 0,2 0,2 3,0 3,1 2 - N 0 6,2 6,1 27 25 13 17 1,7 2,2 0,3 0,4 3,4 4,0 3 - N 1 6,2 6,2 23 31 19 17 1,7 1,8 0,2 0,2 3,3 3,6 4 - N 2 6,0 6,2 21 28 14 22 1,8 2,0 0,2 0,2 3,6 3,6 5 - N 3 P 3 5,9 6,1 23 19 13 19 1,8 2,0 0,2 0,2 3,8 3,8 6 - P 0 5,6 5,7 4 3 9 11 1,2 1,2 0,2 0,2 3,2 3,2 7 - P 1 5,7 5,5 3 2 12 14 1,2 1,1 0,2 0,2 3,2 3,1 8 - P 2 5,8 5,7 12 5 9 20 1,6 1,6 0,2 0,2 3,4 3,6 9 - B 1 6,0 6,1 25 16 17 22 1,4 1,4 0,3 0,3 3,3 3,3 10 - N 1 PB 1 5,9 6,0 27 17 14 15 1,6 1,8 0,3 0,4 3,5 4,0 11 - N 2 PB 2 5,6 6,0 15 17 13 23 1,7 1,8 0,2 0,3 3,7 3,7 12 - N 3 PB 3 5,6 5,9 31 20 11 20 1,7 1,9 0,1 0,2 3,6 3,7 13 - Ao 1 6,3 6,4 41 25 30 23 2,1 2,1 0,6 0,7 4,3 4,2 14-2B + 8Ao 1 6,1 6,5 47 23 26 14 2,9 2,2 0,5 0,5 5,0 4,1 15-6B + 4Ao 1 5,8 6,1 23 13 12 13 2,2 2,2 0,1 0,2 3,9 3,8 16-6B + 4Ao 1 + P 5,7 5,9 43 28 14 14 2,7 2,4 0,1 0,2 4,4 4,2 17 - M 1 5,9 6,1 22 16 19 12 1,6 2,0 0,1 0,2 3,3 3,6 18 - N 1 PM 1 5,9 6,1 33 15 19 22 1,7 1,5 0,1 0,2 3,2 3,3 19 - N 2 PM 2 5,8 6,0 23 15 14 13 2,1 2,2 0,2 0,3 3,9 4,1 20 - N 3 PM 3 5,4 6,0 23 11 13 10 1,3 1,7 0,1 0,2 3,2 3,5 21-2M + 8Ao 1 5,9 6,1 30 17 12 9 1,6 1,8 0,2 0,3 3,6 3,5 22-6M + 4Ao 1 5,9 6,0 21 12 18 13 2,2 2,1 0,2 0,3 4,4 4,0 1) RA = Redubdo; ER = Efeito Residul. 59

60 APÊNDICE A1.3. Terceiro cultivo (efeito residul - 2) APÊNDICE A1.3.1. Rendimentos de mtéri sec (MS) d prte ére ds plnts de milho (terceiro cultivo) nos trtmentos com dubção e no teste do efeito residul d dubção feit no segundo cultivo (médis de dus repetições) Trtmentos MS N - Sigl Redubdo Efeito residul --------------------- g vso -1 ------------------------ 1 - T 2,39 b 1) 2,65 2 - N 0 3,59 b 3,53 3 - N 1 21,59 b 5,15 4 - N 2 34,17 4,71 5 - N 3 P 3 34,63 3,95 6 - P 0 8,37 b 10,99 7 - P 1 23,70 b 7,54 8 - P 2 24,27 b 17,47 9 - B 1 3,08 b 3,77 10 - N 1 PB 1 12,05 b 3,90 11 - N 2 PB 2 19,24 b 3,40 12 - N 3 PB 3 19,47 b 6,56 13 - Ao 2 7,08 b 9,23 14-2B + 8Ao 2 10,87 b 4,45 15-6B + 4Ao 2 13,40 b 3,59 16-6B + 4Ao 2 + P 16,12 b 4,87 17 - M 1 6,60 b 3,06 18 - N 1 PM 1 13,09 b 2,43 19 - N 2 PM 2-2) 4,90 20 - N 3 PM 3 35,03 2,90 21-2M + 8Ao 2 13,75 b 4,38 22-6M + 4Ao 2 21,61 b 4,69 CV (%) 57 1) Médis seguids pel mesm letr, ns coluns, não diferem esttisticmente (Teste de Tukey, p < 0,05); 2) Trtmento prejudicdo por má drengem d águ d chuv.

61 APÊNDICE A1.3.2. Teores de lguns nutrientes n mtéri sec d prte ére ds plnts de milho (terceiro cultivo - efeito residul-2) (médis de dus repetições) Trtmentos N P K C Mg S Cu Zn N - Sigl ------------------------ g kg -1 ------------------------ --- mg kg -1 --- 1 - T 7,1 1,2 12,8-5,6 2,8 0,9 4,2 30 2 - N 0 6,2 5,1 28,0 3,2 1,3 0,7 3,2 26 3 - N 1 5,9 4,9 28,8 3,2 1,1 0,8 3,9 31 4 - N 2 6,4 4,7 29,8 3,6 1,5 0,8 3,0 29 5 - N 3 P 3 6,0 4,1 29,2 4,0 1,1 0,9 3,1 22 6 - P 0 13,8 1,0 18,8 3,7 1,4 1,0 5,5 31 7 - P 1 17,0 1,2 20,5 4,1 1,7 1,2 5,6 40 8 - P 2 9,7 1,1 12,0 3,1 1,3 0,7 3,4 19 9 - B 1 6,0 3,4 28,8 3,2 1,2 0,7 3,2 29 10 - N 1 PB 1 7,1 3,9 28,9 3,6 1,2 0,7 3,8 38 11 - N 2 PB 2 7,5 5,0 28,7 3,7 1,5 0,8 3,8 43 12 - N 3 PB 3 6,4 2,8 24,5 6,5 0,9 2,9 3,0 25 13 - Ao 2 5,9 4,6 14,7 3,8 2,7 0,8 3,6 23 14-2B + 8Ao 2 6,9 5,7 13,2 5,6 3,5 0,8 3,8 33 15-6B + 4Ao 2 8,9 5,0 7,4 9,5 3,5 0,9 4,6 50 16-6B + 4Ao 2 + P 9,4 7,4 7,7 8,3 3,6 1,0 5,1 48 17 - M 1 6,7 3,9 31,8 3,3 1,3 1,0 7,2 33 18 - N 1 PM 1 7,8 4,6 15,1 6,1 3,0 0,8 4,0 42 19 - N 2 PM 2 6,9 3,9 11,1 5,7 2,8 0,8 4,0 41 20 - N 3 PM 3 6,6 2,8 10,5 5,7 2,3 0,8 3,4 23 21-2M + 8Ao 2 6,8 5,0 12,8 5,7 3,3 0,8 4,0 34 22-6M + 4Ao 2 7,1 4,6 9,7 5,8 3,9 0,8 3,7 33 Teores considerdos dequdos 1) 27 35 2 4 17 35 1) Conforme SBCS/NRS (2004), pr cultur do milho. 2 8 2 5 1 3 6 20 15 100

62 APÊNDICE A1.3.3. Teores de lguns nutrientes n mtéri sec d prte ére ds plnts de milho (terceiro cultivo - redubdo) (médis de dus repetições) Trtmentos N P K C Mg S Cu Zn N - Sigl ------------------------- g kg -1 ----------------------- --- mg kg -1 --- 1 - T 7,6 1,4 13,1 -- 6,0 3,2 0,8 2,8 22 2 - N 0 6,2 4,3 26,1 3,2 1,0 0,7 2,5 19 3 - N 1 5,8 2,8 14,3 2,7 1,1 0,7 2,8 15 4 - N 2 6,0 2,0 9,5 3,3 1,2 0,7 2,1 12 5 - N 3 P 3 9,0 1,5 9,2 2,7 1,0 0,7 3,0 12 6 - P 0 16,9 1,2 20,6 3,9 1,4 1,2 5,1 31 7 - P 1 8,4 0,8 11,2 2,6 1,1 0,7 3,3 18 8 - P 2 7,8 1,0 10,4 2,9 1,2 0,7 2,6 16 9 - B 1 6,6 5,7 29,8 4,1 1,5 0,7 3,1 32 10 - N 1 PB 1 5,4 2,8 24,8 2,9 0,7 0,6 2,7 20 11 - N 2 PB 2 6,4 2,8 20,3 3,4 0,7 0,8 3,6 23 12 - N 3 PB 3 14,3 3,7 19,1 5,0 0,7 1,2 4,7 32 13 - Ao 2 7,0 6,1 26,0 2,8 2,5 0,7 3,9 36 14-2B + 8Ao 2 7,0 4,5 18,1 4,1 2,4 0,9 3,8 29 15-6B + 4Ao 2 10,6 3,3 8,9 6,6 2,5 1,5 4,0 26 16-6B + 4Ao 2 + P 12,0 5,7 9,3 6,5 2,4 1,7 4,3 29 17 - M 1 7,6 3,6 28,2 3,7 1,5 0,8 5,3 33 18 - N 1 PM 1 6,4 1,8 15,4 3,3 1,4 0,7 3,0 21 19 - N 2 PM 2-1,1 18,0 4,3 2,1 1,3 4,6 38 20 - N 3 PM 3 11,4 1,7 8,9 2,7 1,5 0,8 2,8 17 21-2M + 8Ao 2 7,2 3,1 16,6 2,8 1,9 0,8 2,6 20 22-6M + 4Ao 2 10,0 1,7 7,7 2,6 2,0 0,8 3,2 15 Teores 27 2 17 2 2 1 6 15 considerdos dequdos 1) 35 4 35 8 5 3 20 100 1) Conforme SBCS/NRS (2004), pr cultur do milho.

APÊNDICE A1.3.4. Análise do solo no finl do cultivo do milho (terceiro cultivo - efeito residul-2) (médis de dus repetições) Trtmentos ph I. SMP H+Al P K C Mg N - Sigl RA 1) ER RA ER RA ER RA ER RA E RA E RA ER - cmol c dm -3 - ------------ mg dm -3 ------------ ---------- cmol c dm -3 ------- 1 - T 5,8 5,7 7,1 7,0 1,2 1,4 2,9 3,0 16 12 1,5 1,4 0,2 0,1 2 - N 0 5,7 5,7 7,0 7,1 1,4 1,2 31,9 25,6 31 24 1,6 1,6 0,1 0,2 3 - N 1 5,8 5,5 6,8 7,1 1,7 1,2 31,2 25,8 28 28 1,7 1,4 0,2 0,2 4 - N 2 5,6 5,6 6,8 7,0 1,7 1,4 32,1 30,0 25 25 1,8 1,4 0,2 0,2 5 - N 3 P 3 5,5 5,6 6,9 7,0 1,6 1,4 26,8 31,1 28 23 1,6 1,6 0,1 0,2 6 - P 0 5,2 5,4 6,7 7,0 2,0 1,4 4,2 4,4 19 20 1,2 1,3 0,1 0,1 7 - P 1 5,4 5,4 6,8 7,0 1,7 1,4 3,8 4,1 17 19 1,0 1,1 0,1 0,2 8 - P 2 5,3 5,4 6,9 6,9 1,6 1,6 5,8 8,4 27 23 1,2 1,3 0,1 0,2 9 - B 1 5,6 5,6 6,9 6,9 1,6 1,6 22,4 20,8 31 30 1,6 1,4 0,2 0,1 10 - N 1 PB 1 5,4 5,6 6,8 6,8 1,7 1,7 26,9 21,6 41 30 1,5 1,4 0,2 0,1 11 - N 2 PB 2 5,6 5,7 6,8 7,1 1,7 1,2 21,2 16,3 37 25 1,6 1,6 0,1 0,1 12 - N 3 PB 3 5,4 5,6 6,7 7,1 2,0 1,2 22,8 21,5 25 23 1,7 1,5 0,1 0,2 13 - Ao 2 6,1 6,0 7,2 7,2 1,1 1,1 54,0 49,7 22 22 2,1 2,1 0,5 0,5 14-2B + 8Ao 2 5,9 5,9 6,9 7,1 1,6 1,2 30,4 39,7 21 26 2,0 2,2 0,3 0,3 15-6B + 4Ao 2 5,9 5,7 5,8 6,9 1,7 1,6 18,1 14,1 14 11 2,0 1,8 0,1 0,4 16-6B + 4Ao 2 + P 5,8 5,9 7,0 7,0 1,4 1,4 43,6 35,8 16 17 2,1 1,9 0,1 0,4 17 - M 1 5,7 5,7 6,7 7,1 2,0 1,2 21,8 15,2 25 18 1,3 1,2 0,1 0,4 18 - N 1 PM 1 5,6 5,7 6,9 7,0 1,6 1,4 16,9 19,0 22 9 1,5 1,2 0,3 0,4 19 - N 2 PM 2 5,6 5,6 6,9 6,9 1,6 1,6 15,2 16,2 30 11 1,5 1,5 0,3 0,5 20 - N 3 PM 3 5,4 5,6 6,8 6,8 1,7 1,7 24,3 23,5 23 12 1,3 1,5 0,2 0,3 21-2M + 8Ao 2 6,0 5,7 7,0 6,7 1,4 2,0 37,3 30,9 21 17 2,0 1,5 0,4 0,4 22-6M + 4Ao 2 5,8 5,9 7,0 7,0 1,4 1,4 17,3 15,9 19 20 2,1 1,6 0,3 0,5 1) RA = Redubdo; ER = Efeito Residul. Continu. 63

APÊNDICE A1.3.4. Continução... Trtmentos M.O. CTC S Zn Cu B N - Sigl RA ER RA ER RA ER RA ER RA ER RA ER % - cmol c dm -3 - ------------------------------------- mg dm -3 ------------------------------------- 1 - T 0,6 0,7 3,0 2,9 1,5 1,7 1,1 1,1 1,2 1,2 0,1 0,1 2 - N 0 0,7 0,8 3,2 3,1 1,7 1,7 1,9 2,4 2,0 2,3 0,2 0,1 3 - N 1 0,7 1,0 3,7 2,9 1,7 2,3 1,9 1,7 1,9 1,7 0,2 0,1 4 - N 2 0,9 0,8 3,8 3,1 2,2 1,9 2,0 1,9 1,9 1,8 0,2 0,1 5 - N 3 P 3 0,8 0,7 3,3 3,3 1,5 2,1 1,8 1,8 2,0 1,9 0,1 0,1 6 - P 0 0,7 0,8 3,3 2,9 1,6 2,6 1,8 1,8 1,9 1,8 0,1 0,1 7 - P 1 0,7 0,7 2,9 2,8 1,6 2,3 1,4 1,8 1,5 2,0 0,1 0,1 8 - P 2 1,1 0,9 2,9 3,1 2,6 2,0 2,2 1,8 1,6 1,7 0,2 0,1 9 - B 1 0,9 0,8 3,5 3,2 2,0 2,7 1,6 2,2 1,8 1,9 0,1 0,1 10 - N 1 PB 1 0,9 0,8 3,6 3,3 2,3 1,4 2,3 2,6 2,3 2,6 0,2 0,1 11 - N 2 PB 2 0,9 0,8 3,6 3,0 5,4 2,8 1,8 1,5 2,0 1,4 0,1 0,1 12 - N 3 PB 3 1,1 0,8 3,8 3,0 16,5 0,8 1,7 2,0 2,1 2,0 0,2 0,1 13 - Ao 2 1,0 0,8 3,8 3,8 2,7 2,3 4,8 6,5 3,1 4,8 0,2 0,2 14-2B + 8Ao 2 1,1 1,0 3,9 3,8 2,0 2,9 4,0 5,5 3,2 4,1 0,2 0,2 15-6B + 4Ao 2 0,8 0,9 3,9 3,8 2,6 3,3 2,4 2,8 2,5 2,6 0,2 0,2 16-6B + 4Ao 2 + P 1,0 0,7 3,6 3,7 14,6 2,1 2,9 3,1 2,2 2,4 0,2 0,1 17 - M 1 0,8 0,6 3,4 2,9 3,6 2,0 2,0 1,1 1,5 0,8 0,1 0,1 18 - N 1 PM 1 0,7 0,6 3,4 3,0 2,4 1,8 2,2 2,4 2,0 1,6 0,1 0,1 19 - N 2 PM 2 0,7 0,7 3,5 3,6 2,5 2,1 1,7 2,1 1,6 1,4 0,2 0,1 20 - N 3 PM 3 1,0 0,8 3,3 3,6 2,5 2,0 1,9 2,5 1,6 2,4 0,1 0,1 21-2M + 8Ao 2 0,9 0,6 3,9 3,9 2,9 4,0 3,5 2,9 3,2 3,4 0,2 0,1 22-6M + 4Ao 2 0,9 0,8 3,9 3,6 2,2 5,9 3,4 3,9 2,9 2,7 0,2 0,2 64

65 APÊNDICE A1.4.. Médi dos três cultivos APÊNDICE A1.4.1 Rendimentos reltivos médios em mtéri sec (MS) d prte ére ds plnts nos trtmentos Adubdo (médi de três cultivos) e Efeito residul (médi de dois cultivos) Trtmentos Rendimento reltivo em MS N - Sigl Adubdo Efeito residul ----------------------- % ----------------------- 1 - T 7 d 1) 9 b 2 - N 0 17 cd 12 b 3 - N 1 46 bcd 15 b 4 - N 2 76 bcd 15 b 5 - N 3 P 3 100 b 12 b 6 - P 0 20 cd 27 b 7 - P 1 54 bcd 36 b 8 - P 2 74 bcd 63 9 - B 1 19 cd 14 b 10 - N 1 PB 1 31 bcd 12 b 11 - N 2 PB 2 72 bcd 13 b 12 - N 3 PB 3 85 bc 18 b 13 - Ao 63 bcd 28 b 14-2B + 8Ao 75 bcd 23 b 15-6B + 4Ao 83 bc 16 b 16-6B + 4Ao + P 87 bc 23 b 17 - M 1 37 bcd 14 b 18 - N 1 PM 1 69 bcd 17 b 19 - N 2 PM 2 103 b 27 b 20 - N 3 PM 3 110 20 b 21-2M + 8Ao 88 bc 23 b 22-6M + 4Ao 57 bcd 19 b CV (%) 39 50 1) Médis seguids pel mesm letr, ns coluns, não diferem esttisticmente (Teste de Tukey, p < 0,05).

66 APÊNDICE A1.5. Documentção fotográfic () (b) APÊNDICE A1.5.1. Desenvolvimento do milho (terceiro cultivo - redubdo) no estádio inicil d cultur () e corte d prte ére do mesmo (b). (Foto: Din Althus, 2010) () (b) APÊNDICE A1.5.2. Desenvolvimento do milho (terceiro cultivo - redubdo) nos trtmentos correspondentes às curvs de respost N () e P (b). (Foto: Din Althus, 2010)

67 () (b) APÊNDICE A1.5.3. Desenvolvimento do milho (terceiro cultivo - redubdo) nos trtmentos com misturs de borr oleos ácid de soj (B) com dubos mineris solúveis (orgno-minerl) () e com dubo orgânico (Ao 2 - cm de viário) (b). (Foto: Din Althus, 2010) () (b) APÊNDICE A1.5.4. Desenvolvimento do milho (terceiro cultivo - redubdo) nos trtmentos com misturs de frelo de mmon (M) com dubos mineris solúveis (orgno-minerl) () e com dubo orgânico (Ao 2 - cm de viário) (b). (Foto: Din Althus, 2010)