ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS

Documentos relacionados
BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

Manual de Operação e Instalação

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular

EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO)

UNESP - FEIS - DEFERS

Característica de Regulação do Gerador de Corrente Contínua com Excitação em Derivação

Área de Conhecimento ARTES. Período de Execução. Matrícula. Telefone. (84) / ramal: 6210

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CALDAS TAIPAS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE COMÉRCIO. DISCIPLINA: ORGANIZAR E GERIR A EMPRESA (10º Ano Turma K)

CTM Primeira Lista de Exercícios

A MODELAGEM MATEMÁTICA NA CONSTRUÇÃO DE TELHADOS COM DIFERENTES TIPOS DE TELHAS

Gestão do solo em SOUTOS para optimização da produtividade e da sustentabilidade

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

os corpos? Contato direto F/L 2 Gravitacional, centrífuga ou eletromagnética F/L 3

Considerando a necessidade de contínua atualização do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE;

IP-09 INSTRUÇÃO DE PROJETO DE REFORÇO PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

TERMO DE REFERÊNCIA PROJETOS DE INCLUSÃO PRODUTIVA

1.2- CNPJ 1.3- Número de Sócios 1.4- Data da Fundação Nome do Presidente 1.11-C P F RG

Construção e montagem

IP-06 INSTRUÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS COM BLOCOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE FOSSA BIODISGESTORA

Liberdade de expressão na mídia: seus prós e contras

COPEL INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DA DEMANDA EM EDIFÍCIOS NTC

Martensítico Macio CA6NM

TERMO DE REFERÊNCIA ILUMINAÇÃO TÉCNICA FÁBRICAS DE CULTURA

Revestimentos com alto desempenho para indústria de petróleo e gás. Desempenho excepcional, excelente serviço ao cliente

Ar condicionado a absorção e Central modular de co-geração de energia

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

N Questões - Flexão QUESTÕES DE PROVAS E TESTES (Flexão Pura)

O PERFIL DO PROFISSIONAL ATUANTE EM ENGENHARIA CLÍNICA NO BRASIL

Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra

LINHA DE PRODUTOS MARINE STEEL LIFTING

a a 3,88965 $ % 7 $ % a 5, 03295

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo

ESTUDO DE DOSAGEM DE CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO COM AREIA ARTIFICIAL DE GRANITO

Carta Convite para Seleção de Preceptores. Desenvolvimento de Competência Pedagógica para a prática da Preceptoria na Residência Médica

Ilha Solteira, 17 de janeiro de OFICIO OSISA 05/2013

SOLDAGEM DE TUBOS DE AÇO PATINÁVEL DE ALTO SI PELO PROCESSO HFIW

Cartilha Explicativa. Segurança para quem você ama.

6.1 Recursos de Curto Prazo ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO. Capital de giro. Capital circulante. Recursos aplicados em ativos circulantes (ativos

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

Operadores momento e energia e o Princípio da Incerteza

CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DE UMA FIBRA DE POLIAMIDA UTILIZADA COMO TECIDO FILTRANTE NA FILTRAGEM DE UMA POLPA DE MINÉRIO DE FERRO

Técnica das Construções Edmundo Rodrigues 9

TEXTURA E COMPORTAMENTO MECÂNICO DE AÇOS IF ESTABILIZADOS AO Ti E Nb-Ti

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Novas Tecnologias em Cimentos para Construção e Reparos de Pisos Industriais

Análise de Variância com Dois Factores

CPV O cursinho que mais aprova na GV

b 2 = 1: (resp. R2 e ab) 8.1B Calcule a área da região delimitada pelo eixo x, pelas retas x = B; B > 0; e pelo grá co da função y = x 2 exp

Educação Ambiental na Comunidade Escolar no Entorno do Parque Natural Municipal do Paragem*

VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA CA E CC - GAT

ANEXO. DHA < 200 mm - baixo risco DHA > 200 mm - alto risco

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

Acoplamento. Tipos de acoplamento. Acoplamento por dados. Acoplamento por imagem. Exemplo. É o grau de dependência entre dois módulos.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Plano de Trabalho Docente Etec Profª Ermelinda Giannini Teixeira

Estudo da Aplicação do Resíduo Grits na Fabricação de Elementos de Concreto

Matemática Aplicada. A Mostre que a combinação dos movimentos N e S, em qualquer ordem, é nula, isto é,

TEMA CENTRAL: A interface do cuidado de enfermagem com as políticas de atenção ao idoso.

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO

Processo TIG. Eletrodo (negativo) Argônio. Arco elétrico Ar Ar + + e - Terra (positivo)

Goiânia GO. Daniel da Silva ANDRADE Danillo de Almeida e SILVA André Luiz Bortolacci GAYER

Programação Linear Introdução

Algoritmos de Busca de Palavras em Texto

TÍTULO: Métodos de Avaliação e Identificação de Riscos nos Locais de Trabalho. AUTORIA: Ricardo Pedro

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C.

CÂMARA MUNICIPAL DE FERREIRA DO ZÊZERE

TRAÇOS DE CONCRETO PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE

Edital de Processo Seletivo Nº 21/2015

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO PARA A QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

CARACTERIZAÇÃO DO ENTULHO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO AGREGADO GRAÚDO PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL: AVALIAÇÃO DO EFEITO

UFRRJ INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CALDAS TAIPAS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE RECEÇÃO. DISCIPLINA: OPERAÇÕES TÉCNICAS DE RECEÇÃO (12º Ano Turma M)

ESMAFE/PR Escola da Magistratura Federal do Paraná

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

SIMULAÇÃO DE MERCADOS DE ENERGIA UTILIZANDO TEORIA DE JOGOS E AGENTES INTELIGENTES ESTUDOS DE CASO

A ÁGUA COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido Definição, Propriedades e Exemplos

CONCRETO SUSTENTÁVEL: SUBSTITUIÇÃO DA AREIA NATURAL POR PÓ DE BRITA PARA CONFECÇÃO DE CONCRETO SIMPLES

Fundamentação Metodológica

ESTUDO DE CASO TRAÇOS DE CONCRETO PARA USO EM ESTRUTURAS PRÉ- MOLDADAS CASE STUDY - TRACES OF CONCRETE FOR USE IN PREMOULDED STRUCTURES

Influência da Remoção dos Extrativos de Resíduos de Madeiras no Seu Poder Calorífico

COMPORTAMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM ESCÓRIA DE ACIARIA PARA ALVENARIAS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS (PERFIL 7) «

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS RAFAEL LEITE BRAZ

AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS PRÁTICOS E CEMA DE PROJETO DE CORREIA TRANSPORTADORA EVALUATION OF PRACTICAL AND CEMA METHODS OF BELT CONVEYOR S DESIGN

ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO AULA 1. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes

Transcrição:

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS 1. Introdução Atulmente questões referentes à corret utilizção e preservção do meio mbiente é um tem relevnte em tod sociedde, principlmente ds grndes empress industriis. Busc-se, então, o melhor proveitmento ds mtérisprims, redução d gerção e o reproveitmento de resíduos, lém de su disposição dequd. Nesse contexto, existe um expressiv demnd oriund d necessidde de desenvolvimento e sustentbilidde do processo industril siderúrgico, num tenttiv de minimizr os impctos cusdos pel produção do ço, um vez que é inevitável que este procedimento ocorr sem gerções de resíduos industriis. Polítics empresriis têm se fundmentdo em ções de reciclgem, tecnologi de mteriis, desenvolvimento de produtos e estbelecimento de metodologis construtivs e processos executivos plicdos à indústri d construção civil, de form tecnicmente dequd, economicmente viável e mbientlmente corret. Visto que indústri d construção civil é um dos setores que mis impct o meio mbiente, devido o elevdo consumo de mtéri-prim. Sendo ssim, propost deste trblho é desenvolver um produto inovdor e uto-sustentável no mercdo d construção civil utilizndo um tipo de resíduo industril, escóri de ciri isent de mteriis metálicos, em substituição totl dos gregdos nturis n fbricção de concreto destindo à construção de pvimentos rígidos. 2. Memoril Descritivo Com o objetivo de desenvolver processos de engenhri sustentáveis e inovdores, que tendm demnds tuis e que representem vibilidde pr produtos e mteriis de bse tecnológic utilizdos n construção civil; prtir d 1

reciclgem resíduos sólidos provenientes d tividde de siderurgi, form produzidos gregdos de escóri de ciri isent de su frção metálic, em processo industril especilizdo. A prtir de então, form conduzidos ensios de crcterizção físic relciond à identificção ds crcterístics grnulométrics, teor de umidde, mss específic e mss unitári dos gregdos. A prtir dos resultdos obtidos, form dimensiondos três trços experimentis C10, C20 e C30 pr concreto convencionl e concreto com escóri, segundo prescrições ABNT, pr nálise e comprção do comportmento mecânico ds misturs endurecids. Um estudo de cso, presentndo reis possibiliddes de plicção e desenvolvimento em engenhri foi executdo incluindo tods s etps d construção do pvimento rígido de um ciclovi. O estudo inclui: preprção do subleito, crcterizção de mteriis, produção d mistur, moldgem, cur, pintur e liberção pr o tráfego. Decorrido um no, foi relizdo inspeções de cmpo pr controle de qulidde e nálises de mnifestções ptológics. 2.1. Crcterizção dos gregdos 2.1.1. Cimento Portlnd O cimento Portlnd utilizdo n fbricção do concreto experimentl foi o cimento ARI-RS (resistente sulftos) - CP V. 2.1.2. Agregdos Os ensios de crcterizção dos gregdos form relizdos tnto pr os gregdos nturis (rei) como pr os gregdos rtificiis (escóri de ciri). 2.1.2.1. Preprção ds mostrs e determinção d composição grnulométric Pr os gregdos nturis e rtificiis form relizdos ensios de determinção d composição grnulométric, NBR NM248/03. A colet ds mostrs e preprção de cordo com NBR NM26 e NBR NM27. 2

2.1.2.2. Ensio de mss específic Os procedimentos form executdos de cordo com NBR 9776/87 pr gregdo miúdo por meio do frsco de Chpmn. Pr gregdos grúdos, form definids msss específics ns condições sec e sturd, de cordo com NBR 9937/87. 2.1.2.3. Determinção d mss unitári no estdo solto O ensio de determinção d mss unitári pr gregdo em estdo solto foi relizdo de cordo com NBR 7251/82. 2.1.2.4. Teor de umidde O ensio pr determinção do teor de umidde ds mostrs foi relizdo de cordo com DNER ME 213/94. 2.2. Dosgem do concreto Utilizou-se pr dosgem dos trços de concretos C10, C20 e C30, produzidos com gregdos nturis e rtificiis, os 28 dis de idde, método Bolomey. 2.3. Ensios relizdos no concreto 2.3.1. Determinção d consistênci O ensio de determinção d consistênci pelo btimento do tronco de cone foi relizdo de cordo com NBR NM67. Figur 1 - Determinção do Slump 3

2.3.2. Resistênci à compressão Anteriormente o ensio de compressão, os corpos-de-prov devem ser molddos e curdos de cordo com NBR 5738/94. O ensio de compressão de corpos-de-prov cilíndricos de concreto foi ensido segundo NBR 5739/94. Figur 2 - Ensio de resistênci à compressão 2.3.3. Resistênci à trção n flexão O ensio de determinção d resistênci à trção n flexão de corpos-deprov prismáticos de concreto relizdo de cordo com MB 3483/91. Figur 3 - Ensio de trção n flexão 4

2.3.4. Módulo de elsticidde O ensio de determinção dos módulos estáticos de elsticidde relizdo segundo NBR 8522/03. Figur 4 - Determinção do módulo de elsticidde 2.4. Estudo de cso Ciclovi Pr plicção do concreto produzido com escóri em pvimento rígido em vis de tráfego intenso estudou-se preliminrmente crcterístics que dizem respeito à durbilidde do mteril sujeito às intempéries nturis e o seu desempenho o longo do tempo. Optou-se, portnto, pel construção de um ciclovi em Timóteo - MG, com 1000 metros de comprimento e 3,5m de lrgur. A construção deu-se ns seguintes etps: 1)Preprção d bse e colocção dos moldes de mdeir (figur 5); 2)Preprção d sub-bse, constituíd de gregdos de escóri com espessur de 10 centímetros e, ds junts de mdeir (figur 6); 3)Pvimentção d ciclovi com concreto de escóri, com cmd de oito centímetros de espessur e do tipo de pvimento de concreto simples, sem rmção e brrs de trnsferênci. Foi construído tmbém, dispositivos de drengem d vi (figur 7). Depois de sec, ciclovi recebeu pintur pr sinlizção horizontl d fix. (figur 8). 5

Figur 5 - Preprção d bse e Colocção dos moldes de mdeir Figur 6 - Preprção d Sub-bse e instlção ds junts de mdeir Figur 7 - Sistem de Drengem Figur 8 - Ciclovi sinlizd 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 3.1. Crcterizção dos gregdos A seguir serão presentdos os resultdos dos ensios de grnulometri, mss específic, mss unitári e teor de umidde relizdo nos gregdos de escóri (escóri 0-4mm, escóri 4 10mm e escóri 10-19mm) e nturis (rei e brit 0 e brit 1). 3.1.1. Grnulometri Dos vlores encontrdos, encontr-se dimensão máxim do gregdo, o módulo de finur do mteril e curv de distribuição grnulométric. 6

Os resultdos referentes o ensio pr rei nturl estão expressos n tbel 1 e no gráfico 1, seguir. Tbel 1 - Arei Nturl Arei Nturl Módulo de Finur Dimensão Máxim 2,71 4,8 Arei Nturl tid e R 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 0% 0,1 1 10 Diâmetro prtículs (mm) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% te n s P Zon ótim Zon utilizável Arei Nturl Gráfico 1 - Grnulometri Arei nturl Os resultdos referentes o ensio pr brit 0 e pr brit 1 estão expressos n tbel 2 e o gráfico 2, seguir. Tbel 2 - Brit 0 e Brit 1 Brit 0 e Brit 1 Módulo de Finur Dimensão Máxim Brit 0 6,24 12,5 Brit 1 7,05 25 7

Brit 0 e Brit 1 0% 100% 10% 90% 20% 80% 30% 70% 40% 50% tid e R 60% 60% 50% 40% te n s P 70% 30% 80% 20% 90% 10% 100% 1 10 100 Diâmetro prtículs (mm) 0% Fix 4,75-12,5 Fix 9,5-25 Brit 0 Brit 1 Gráfico 2 - Grnulometri brit 0 e Brit 1 Os resultdos referentes o ensio pr escóri 0-4-mm estão expressos n tbel 3 e o gráfico 3, seguir. Tbel 3 - Escóri de Aciri (0-4mm) Escóri de Aciri (0-4mm) Módulo de Finur Dimensão Máxim 2,9 4,8 8

Escóri 0-4mm tid e R 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 0% 0,1 1 10 Diâmetro prtículs (mm) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% te n s P Zon ótim Zon utilizável Escóri 0-4mm Gráfico 3 - Grnulometri escóri de ciri (0-4mm) Os resultdos referentes o ensio pr escóri 4-10mm e 10-19mm estão expressos n tbel 4 e o gráfico 4, seguir. Tbel 4- Escóri de Aciri 4-10mm e 10-19mm Escóri de Aciri 0-4mm, 4-10mm e 10-19mm Módulo de Finur Dimensão Máxim Escóri 4-10mm 5,4 9,5 Escóri 10-19mm 6,87 19 9

Gráfico 4 Grnulometri escóri 4-10mm e escóri 10-19mm 3.2.1. Mss específic O gráfico seguir present os resultdos encontrdos pr mss específic dos mteriis estuddos. Mss Específic 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,78 Escóri 0-4mm 2,66 Arei Nturl 2,73 2,73 2,49 2,71 Brit 0 Brit 1 Escóri 4-10mm 2,39 2,59 Escóri 10-19mm Sec Sturd Gráfico 5 - Mss específic 3.1.2. Mss unitári O gráfico seguir present os resultdos encontrdos pr mss unitári 10

dos mteriis estuddos. Mss Unitári (g/cm3) 1,5 1,45 1,4 1,43 1,45 1,48 1,35 1,3 1,39 1,36 1,33 1,25 Escóri 0-4mm Arei Nturl Brit 0 Brit 1 Escóri 4-10mm Escóri 10-19mm Gráfico 6 - Mss Unitári 3.1.3. Teor de umidde O gráfico seguir present os resultdos encontrdos pr o teor de umidde dos mteriis estuddos. Teor de Umidde 12 10 8 10,2 % 6 4 2 0 Escóri 0-4mm 5,2 Arei Nturl 6,3 4,6 3,4 Brit 0 Brit 1 Escóri 4-10mm 2,9 Escóri 10-19mm Gráfico 7 - Teor de Umidde 3.2. Crcterizção do concreto São presentdos os resultdos e nálises dos ensios de resistênci à compressão dos trços de concreto C10, C20 e C30 fbricdos com gregdos de escóri, denomindos RSS e com gregdos nturis, denomindos Conv. A prtir de um nálise comprtiv entre os trços, reltiv à vibilidde técnic e 11

econômic do concreto, levndo-se em considerção s solicitções de crg d ciclovi, foi seleciond o trço C20 pr construção d mesm. Assim, form relizdos ensios de trção n flexão e módulo de elsticidde com o respectivo trço. 3.2.1. Resistênci à compressão Os resultdos de resistênci do concreto convencionl e de escóri estão presentdos no gráfico 8, seguir. Resistênci x tempo (Escóri e Convencionl) C10 C20 C30 35,0 Resistênci (Fck) 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 8,2 11,8 15,2 7,8 12,1 15,8 12,8 15,2 19,7 11,2 19,2 26,3 16,4 20,5 23,2 17,7 25,6 33,1 RSS Conv RSS Conv RSS Conv 3 dis 7 dis 28 dis Tempo (dis) Gráfico 8 - Comprtivo de resistênci 3.2.2. Resistênci à trção n flexão Form molddos três corpos-de-prov e foi obtido um vlor de 2,9 MP pr o trço C20, os 28 dis. Abixo o limite ser obedecido superior 4,5 MP. No entnto, pr vi em questão, s crgs tuntes são bixs e, portnto, o vlor encontrdo tende os requisitos pr ess destinção. 3.2.3. Módulo de elsticidde Os resultdos de módulo de elsticidde do concreto convencionl e de escóri estão presentdos no gráfico 9, seguir. 12

Módulo de Elsticidde 30 (GP) 25 20 15 10 20,75 20,03 22,38 24,08 26,29 27,39 5 0 C10 C20 C30 Concreto Escóri Concreto Convencionl Gráfico 9 - Módulo de Elsticidde 3.3. Controle de qulidde d ciclovi Após um no de construção d ciclovi, foi relizd um inspeção de cmpo pr nálise de possíveis ptologis que possm ter surgido durnte este período de utilizção. Não form encontrdos nenhum tipo de ptologi como mnchs superficiis, degrdção, flechs e pontos de desgregção de concreto. No entnto, lgums fissurs surgirm ns junts, como mostr s figurs seguir. Figur 9 e 10 - Fissurs ns junts 13

Figur 11 - Vi em perfeito estdo de utilizção Esse fto é explicdo devido o fto ds junts terem sido produzids com mdeir brnc. Provvelmente, mdeir bsorveu prte dá águ do concreto e eventulmente do solo, ou ind águs de precipitções pluviométrics, o que possibilitou ocorrênci de fissurs. 4 CONCLUSÃO 4.1. Qunto os gregdos resultdos obtidos pr nálise grnulométric, demonstrm estr, os gregdos de escóri de ciri, dentro dos limites estbelecidos pel NBR pr utilizção em misturs de concreto; resultdos obtidos pr mss específic do gregdo miúdo, demonstrrm ser escóri de ciri 4,5% mis pesd que rei nturl utilizd. resultdos obtidos pr mss específic do gregdo grúdo, demonstrrm ser os gregdos nturis 11,9% mis pesdos que os gregdos rtificiis. resultdos obtidos pr mss unitári do gregdo grúdo, demonstrrm ser os gregdos nturis, no estdo solto, 11,3% mis pesdos que os gregdos rtificiis. resultdos obtidos pr teor de umidde, demonstrrm ser os gregdos rtificiis mis higroscópicos que os gregdos nturis. 14

4.2. Qunto o concreto e plicção como pvimento Trços com menores teores de cimento (C10), produzidos com gregdos rtificiis presentm melhor desempenho mecânico que trços produzidos com gregdos nturis. Trços com miores teores de cimento (C30), produzidos com gregdos rtificiis presentm pior desempenho mecânico que trços produzidos com gregdos nturis. 4.3. Análise globl e vibilidde Produzir concretos de escóri consiste solução sustentável, mbientl, tecnológic e econômic, tnto pr obrs de engenhri qunto siderurgi. Concreto de escóri de ciri present vibilidde econômic, tendo em vist que 1 toneld de escóri cust de R$2,50; comprtivmente 1 toneld de gregdos nturis que present preço médio de R$40,00. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NORMALIZAÇÃO ABNT - Associção Brsileir de Norms Técnics NORMALIZAÇÃO DNITT Deprtmento Ncionl de Infrestrutur de Trnsportes Terrestres MEHTA, P.K.; MONTEIRO, P.M. Concreto: estrutur, proprieddes e mteriis. São Pulo: PINI, 1994. PADULA, F. R. G. ; PEIXOTO, Ricrdo André Fiorotti ; MAIA, Nilton d Silv ; ZILLE, H. R. B.. O uso de escóri de ciri em pvimento rígido. Reunião de pvimentção urbn. Ribeirão Preto - SP : RPU, 2007. PEIXOTO, Ricrdo André Fiorotti. Concreto de escóri de ciri. INPI 0000220802214263, 10 bril 2008. 15