2 de novembro de 2009

Documentos relacionados
NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues.

GEOMETRIA. sólidos geométricos, regiões planas e contornos PRISMAS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS REGIÕES PLANAS CONTORNOS

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Lista de Exercícios - Força e Movimento I

Capítulo1 Tensão Normal

Equilíbrio de um corpo rígido

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS

TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA

Matemática Básica Intervalos

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

Graphing Basic no Excel 2007

Aplicações de integração. Cálculo 2 Prof. Aline Paliga

Lei de Gauss. 2.1 Fluxo Elétrico. O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular Φ E = EA (2.1)

CARTOGRAFIA. Sistemas de Coordenadas. Prof. Luiz Rotta

Capítulo 4 Cisalhamento

Resumo: Estudo do Comportamento das Funções. 1º - Explicitar o domínio da função estudada

Aula 2 Sistemas de Coordenadas & Projeções Cartográficas. Flávia F. Feitosa

Distribuição Normal de Probabilidade

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001

A unidade de freqüência é chamada hertz e simbolizada por Hz: 1 Hz = 1 / s.

Aula 9. Superfícies de Revolução. Seja C uma curva e r uma reta contidas num plano π.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

6.2. Volumes. Nesta seção aprenderemos a usar a integração para encontrar o volume de um sólido. APLICAÇÕES DE INTEGRAÇÃO

Avaliação Teórica II Seleção Final 2015 Olimpíadas Internacionais de Física 16 de Abril 2015

Recorrendo à nossa imaginação podemos tentar escrever números racionais de modo semelhante: 1 2 =

4.4 Limite e continuidade

3 - Bacias Hidrográficas

Atividade de revisão do 1º semestre de 2009 e autoavaliação de recuperação

Aula 09 Análise Estrutural - Treliça Capítulo 6 R. C. Hibbeler 10ª Edição Editora Pearson -

Recursos para Estudo / Atividades

Unidade 3 Função Afim


CONSERVAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO DE MASSA

POSICIONAMENTOS PLANIMÉTRICO E ALTIMÉTRICO UD 1 - INTRODUÇÃO

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis

M =C J, fórmula do montante

Estática do Ponto Material e do Corpo Rígido

Aplicações Diferentes Para Números Complexos

1 O gráfico no plano cartesiano expressa a alta dos preços médios de televisores de tela plana e alta definição, do modelo LCD, full HD, 32

Resolução do exemplo 8.6a - pág 61 Apresente, analítica e geometricamente, a solução dos seguintes sistemas lineares.

Faculdades Oswaldo Cruz ESQ (Física I Profº Ito Lista de Torque)

Geometria Diferencial de Curvas Espaciais

Função. Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos

Resistência dos Materiais

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:

Exercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes

O Plano. Equação Geral do Plano:

1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES

Lista de Exercícios: Geometria Plana. Um triângulo isósceles tem base medindo 8 cm e lados iguais com medidas de 5 cm. A área deste triângulo é:

FÍSICA (Eletromagnetismo) CAMPOS ELÉTRICOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-DCET CURSO DE FÍSICA

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

Preço de uma lapiseira Quantidade Preço de uma agenda Quantidade R$ 10, R$ 24, R$ 15,00 80 R$ 13, R$ 20,00 60 R$ 30,00 160

. B(x 2, y 2 ). A(x 1, y 1 )

EQUILÍBRIO DA PARTÍCULA

Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano

Introdução ao determinante

Função Seno. Gráfico da Função Seno

Sejam P1(x1,y1) e P2(x2,y2) pontos pertencentes ao plano. A equação da reta pode ser expressa como: ou

Prof. Michel Sadalla Filho

Módulo de Princípios Básicos de Contagem. Segundo ano

Adriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015

Aprendendo a trabalhar com frações parciais

Professor: José Junio Lopes

Prova de Fundamentos de Bancos de Dados 1 a Prova

Calculando distâncias sem medir

NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS

LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS

Técnicas de Contagem I II III IV V VI

Se inicialmente, o tanque estava com 100 litros, pode-se afirmar que ao final do dia o mesmo conterá.

UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1

1 Circuitos Pneumáticos

Representação de sólidos

Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão:

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AV2 - MA UMA SOLUÇÃO

Introdução: momento fletor.

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA

UNIDADE II UNIDADE II O Plano: Sistema de Coordenadas Cartesianas

Seu pé direito nas melhores Faculdades

4. DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS EM CONCRETO ARMADO

Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções

GEOMETRIA DESCRITIVA... o que é e para que serve!

Características das Figuras Geométricas Espaciais

MECÂNICA - DINÂMICA APLICAÇÃO DAS LEIS DE NEWTON BLOCOS

Projeto Jovem Nota 10 Geometria Analítica Circunferência Lista 1 Professor Marco Costa

Prof. Regis de Castro Ferreira

Prof. Michel Sadalla Filho

21- EXERCÍCIOS FUNÇÕES DO SEGUNDO GRAU

Exercícios de Mecânica - Área 3

ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA (UFCG- CUITÉ)

Aula 03. Processadores. Prof. Ricardo Palma

(1, 6) é também uma solução da equação, pois = 15, isto é, 15 = 15. ( 23,

A lei dos senos. Na Aula 42 vimos que a Lei dos co-senos é. a 2 = b 2 + c 2-2bc cos Â

2.1 - Triângulo Equilátero: é todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma medida. Nesse caso dizemos que os três lados são congruentes.

Primeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 2015

Transcrição:

MECÂNICA - de novembro de 009

6

massa e Centróide de um Aplicações; Conceitos e definições; Determinação da localização.

Aplicações Para projetar a estrutura de apoio de um tanque de água, é necessário conhecer os pesos do tanque, da água e a localização das resultantes das cargas distribuídas.

Aplicações Carros esportivos podem capotar ao fazer curvas muito fechadas. Um aspecto importante no projeto destes veículos é o centro de massa - determinante para a maior ou menor estabilidade do carro.

Aplicações A linha de ação da resultante de carregamentos distribuídos se localiza no centróide da área do carregamento.

Conceitos Eixo de gravidade de um é a linha de ação da resultante da força gravitacional que age sobre este.

Conceitos Um rígido pode ser visto como uma coleção de pontos. O peso de cada partícula é a força gravitacional da Terra - pode-se considerar que os pesos das partículas que formam um é um sistema de forças paralelas. O eixo de gravidade de um é vertical.

Conceitos Exemplo: em um bloco cúbico feito de material homogêneo, porções de mesmo volume têm o mesmo peso. O vetor peso resultante de dois prismas simetricamente localizados em relação ao eixo de simetria do cubo coincide com o eixo do prisma - conclui-se que o eixo de gravidade do cubo coincide com o eixo vertical central

Teoremas Se um homogêneo possui um plano vertical de simetria, o eixo de gravidade está localizado neste plano. Exemplo: avião e navio, se o peso estiver distribuído simetricamente.

Teoremas Se um homogêneo possui um plano vertical de simetria, o eixo de gravidade está localizado neste plano. Exemplo: avião e navio, se o peso estiver distribuído simetricamente. Se um homogêneo possui dois planos verticais de simetria, o eixo de gravidade está localizado na linha de intersecção destes planos. Exemplo: s esféricos e cúbicos feitos de material homogêneo.

Teoremas

Conceitos Se um sistema pode ser dividido em um número finito de partes cujos eixos de gravidade e pesos são conhecidos, é possível determinar o eixo de gravidade do através da teoria das forças paralelas.

Exemplo Determinar o eixo de gravidade da estrutura abaixo, composta por barras de um mesmo material homogêneo e mesma seção transversal.

Exemplo Uma chata que pesa 00kN carrega um transformador que pesa 0kN e está localizado de forma não-simétrica no convés,. como mostrado na vista superior da chata. Os eixos de gravidade do transformador e da chata são perpendiculares ao plano xy; as coordenadas do ponto onde o eixo de gravidade do transformador intercepta o plano xy são (0, 8) pés e as coordenadas do ponto em que o eixo de gravidade da chata intercepta o plano xy são (0, ) pés. Localizar o eixo de gravidade do sistema.

CG em coordenadas cartesianas Suponha que um é suspenso por uma corda em um ponto A:

CG em coordenadas cartesianas Suponha que um é suspenso por uma corda em um ponto A: A linha vertical A-A é um eixo de gravidade.

CG em coordenadas cartesianas Em seguida, suspenda o pela mesma corda, mas presa no ponto B:

CG em coordenadas cartesianas Em seguida, suspenda o pela mesma corda, mas presa no ponto B:

CG em coordenadas cartesianas Em seguida, suspenda o pela mesma corda, mas presa no ponto B: A linha vertical B-B é um eixo de gravidade.

CG em coordenadas cartesianas Repetindo este processo várias vezes, obtém-se vários eixos de gravidade do. O centro de gravidade de um é o ponto de intersecção de todos os eixos de gravidade do.

CG em coordenadas cartesianas Se um for suspenso pelo centro de ele estará em equiĺıbrio em qualquer orientação;

CG em coordenadas cartesianas Se um for suspenso pelo centro de ele estará em equiĺıbrio em qualquer orientação; Se qualquer eixo de gravidade de um for determinado, o centro de gravidade está localizado nesse eixo;

CG em coordenadas cartesianas Se um for suspenso pelo centro de ele estará em equiĺıbrio em qualquer orientação; Se qualquer eixo de gravidade de um for determinado, o centro de gravidade está localizado nesse eixo; Se determinarmos dois eixos de gravidade quaisquer, correspondentes a duas orientações distintas do, o centro de gravidade é a intersecção destes eixos.

CG em coordenadas cartesianas Método para determinação das coordenadas do CG: ao invés de considerar como o eixo de gravidade varia quando o é girado, vamos imaginar o fixo e a orientação da força da gravidade variando.

CG em coordenadas cartesianas Método para determinação das coordenadas do CG: ao invés de considerar como o eixo de gravidade varia quando o é girado, vamos imaginar o fixo e a orientação da força da gravidade variando.

CG em coordenadas cartesianas Para localizar o CG, o é considerado como um agregado de partículas i com pesos w, w, w,.... Admite-se inicialmente a gravidade agindo na direção z positiva.

CG em coordenadas cartesianas O momento provocado pelo peso w i do i-ésimo elemento em relação aos eixos x e y são: M xi = w i y i M yi = w i x i

CG em coordenadas cartesianas Os momentos do peso de todo o em relação aos eixos x e y são: M x = w i y i M y = w i x i.

CG em coordenadas cartesianas O vetor resultante do peso (W ) exerce o mesmo momento em relação aos eixos x e y e está aplicado no CG do, de coordenadas x e y: M x = w i y i = W y Daí: M y = w i x i = W x x = wi x i W y = wi y i W

CG em coordenadas cartesianas Para determinar a terceira coordenada z, supõe-se que a gravidade age na direção positiva de x. M y = w i z i = W z z = wi z i W

CG em coordenadas cartesianas Coordenadas do CG: x = y = wi x i W wi y i W z = wi z i W

CG por integração Considerando uma partícula arbitrária localizada em ( x, ỹ, z): x = xdw dw y = ỹdw dw z = zdw dw

CG por integração O peso infinitesimal dw deve ser expresso em função do volume infinitesimal dv. Se γ é o peso específico do, dado em peso por unidade de volume, então: dw = γdv, e: V x = xγdv V γdv V y = ỹγdv V γdv V z = zγdv V γdv

CG por integração O peso específico γ de s homogêneos é constante, e daí: V x = xdv dv V V y = ỹdv dv V V z = zdv dv V O CG de s homogêneos coincide com o centróide, que é uma propriedade geométrica de um volume.

CG por integração Podem ser determinados centróides de volume, área e linha Procedimento geral para determinação de centróide de área: Escolher um elemento diferencial da apropriado, em um ponto genérico (x, y) (em geral, se y é facilmente expresso em termos de x, emprega-se um elemento retangular vertical, senão, um elemento horizontal);

CG por integração Podem ser determinados centróides de volume, área e linha Procedimento geral para determinação de centróide de área: Escolher um elemento diferencial da apropriado, em um ponto genérico (x, y) (em geral, se y é facilmente expresso em termos de x, emprega-se um elemento retangular vertical, senão, um elemento horizontal); Expressar da em termos do elemento de diferenciação dx (ou dy);

CG por integração Podem ser determinados centróides de volume, área e linha Procedimento geral para determinação de centróide de área: Escolher um elemento diferencial da apropriado, em um ponto genérico (x, y) (em geral, se y é facilmente expresso em termos de x, emprega-se um elemento retangular vertical, senão, um elemento horizontal); Expressar da em termos do elemento de diferenciação dx (ou dy); Determinar as coordenadas ( x, ỹ) do centróide do elemento retangular em termos das coordenadas genéricas (x, y);

CG por integração Podem ser determinados centróides de volume, área e linha Procedimento geral para determinação de centróide de área: Escolher um elemento diferencial da apropriado, em um ponto genérico (x, y) (em geral, se y é facilmente expresso em termos de x, emprega-se um elemento retangular vertical, senão, um elemento horizontal); Expressar da em termos do elemento de diferenciação dx (ou dy); Determinar as coordenadas ( x, ỹ) do centróide do elemento retangular em termos das coordenadas genéricas (x, y); Expressar todas as variáveis e os limites de integração na fórmula usando ou x ou y, dependendo de o elemento de diferenciação ser em termos de dx ou de dy, respectivamente, e integrar.

Exemplo Determinar a localização do centróide da área ilustrada.

Exemplo Determinar a localização do centróide da área ilustrada.

Exemplo Determinar a localização do centróide da linha ilustrada.