Administração e Finanças [7] Uniban Notas de Aula Aplicações de Comércio Eletrônico (e-commerce applications) Prof. Amorim Material adicional às aulas presenciais: Complemente com as anotações manuscritas em aula e consultas à bibliografia indicada Markeplace e Marketspace as organizações passaram a concorrer em dois mundos: o físico composto de recursos tangíveis, denominado markeplace, o virtual composto de informações, o marketspace. Estes dois mercados exigem abordagens diferentes para processos que criam valor. A compreensão destas diferenças é fundamental para o entendimento das questões estratégicas que as organizações devem endereçar para se manterem competitivas. Infomediárias Vantagens de usar Infomediárias Empresas que atuam como intermediárias em transações de e-business e de e-commerce. Também chamados de hubs, portais ou agregadores, conforme seu papel E-Hubs Portais de e-commerce de tipo B2B que são desenvolvidos e patrocinados por empresas produtoras de mercado que atuam como uma terceira parte entre compradores e vendedores. A capacidade de tornar as decisões de compra mais rápidas, simples e eficazes em relação a seus custos. Os compradores conseguem comprar num só ponto, informações precisas para comprar, e conselhos imparciais de infomediários que não podem ser obtidos em sites de fornecedores e distribuidores. O papel dos infomediários pode ser fundamental no sentido de organizar as relações entre as organizações (compradores, vendedores, provedores de logística) visto que muitas vezes estas relações podem ser caras e complexas de serem realizadas.
Vantagens de usar Infomediárias Infomediárias coordenam operações entre os clientes, os fornecedores e a logística As empresas podem negociar ou receber melhores preços de um grande conjunto de fornecedores. Os fornecedores beneficiam-se do fácil acesso a clientes de todo o mundo. Os fornecedores passam a conhecer melhor seu mercado Sazonalidade, especificidades dos compradores Classificação de E-Hubs Dimensão tipo de produto Insumos de Manufatura produtos diretos Matérias primas, componentes São incorporados ao produto final Mercado vertical e especializado Insumos Operacionais Produtos indiretos Não integram produtos São usados na operação da empresa Mercado horizontal e generalista Maior facilidade para planejar produção e controlar estoques Classificação de E-Hubs Classificação de E-Hubs em duas dimensões Dimensão modo de compra Hubs MRO Fornecimento sistemático Mercado horizontal com fornecimento sistemático Systematic Sourcing Manutenção, Reparo e operações Contratos negociados de longo prazo Fornecedores qualificados Fornecimento pontual Suprimentos, peças de reposição e serviços Gerentes de rendimento (Yield managers) Spot Sourcing Necessidades imediatas Busca do menor preço Mercados eletrônicos horizontais que possibilitam a aquisição pontual de produtos indiretos.
Classificação de E-Hubs em duas dimensões Mercados de Troca (Exchanges) Agregação Mercados eletrônicos verticais que possibilitam a aquisição eventual de produtos indiretos. Hubs de Catálogo Mercados eletrônicos verticais que possibilitam a aquisição de produtos diretos. Colocar compradores e vendedores em um mesmo espaço virtual Facilitar transações comerciais e reduzir seus custos Indicado para Produtos especializados Contratos negociados e de longo prazo Agregação Coincidência Direta Negociações dinâmicas em tempo real Forward agregator Reune grandes fornecedores com pequenos revendedores Reversa Reversse agregator Reune distribuidores de grandes fornecedores com pequenos compradores Formulários eletrônicas e Ferramentas de busca Definir necessidades imediatas e encontra-las Indicado para Commodities em grandes volumes Mercados sofisticados Demanda variável
O Virtual e o Material no e-commerce: Os gerentes de e-business precisam entender as alternativas e compensações dos benefícios que as empresas de e-business enfrentam quando escolhem uma estratégia de e-commerce virtual e material. Eles devem responder a essa importante pergunta: Devemos integrar nossas operações virtuais de negócios de e-commerce às nossas operações materiais de negócios tradicionais ou mantê-las separadas? Muitas empresas têm optado por estratégias virtuais e materiais integradas suas operações de e-business se integrem de várias formas importantes às operações tradicionais da empresa. Outras Estratégias Virtuais e Materiais compreendem: Integração parcial de e-commerce utilizando joint ventures e parcerias estratégicas Completa separação por meio de uma companhia subsidiária independente da empresa de e-commerce A razão para tais estratégias baseia-se em: Destacar uma capacidade estratégica qualquer, existente na operações tradicionais de uma empresa, que possa ser utilizada para apoiar uma empresa de e-commerce. Ganhar vários benefícios estratégicos pela integração do e-commerce ao negócio tradicional da empresa, como o compartilhamento de marcas estabelecidas e informações-chaves, e a articulação do poder de compra e a capacidade de distribuição. Benefícios e desafios de uma estratégia virtual e material inteiramente separada: Acesso a recursos financeiros de capital, criação de uma cultura empreendedora, atração de uma administração de qualidade, manutenção de um alto grau de flexibilidade nos negócios, decisões mais rápidas.
Referências [1] Idalberto Chiavenato, INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO, Elsevier/Campus. [2] Prof. Ms.Fulvio Cristofoli, SISTEMAS DE INFORMAÇÕES, USP. [3] Turban, Leidner, McLean, Wetherbe, Information Technology For Management 5th Edition - Lecture Slides by A. Lekacos, Stony Brook University/John Wiley & Sons, Inc. Referências James A. O'Brien, Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet, São Paulo, Ed. Saraiva, 2001. Steven Kaplan & Mohanbir Sawhney, E-Hubs: The New B2B Marketplaces, Harvard Business Review, 2000. [6] Ernesto Haberkorn, Gestão Empresarial com ERP, Microsiga, 2005. [7] Claudia Mattos & Fernando Laurindo, Uma Análise do Impacto dos Serviços dos Infomediários na Gestão das Operações, ENEGEP, 2007.