ÁLGEBRA LINEAR. Base e Dimensão de um Espaço Vetorial. Prof. Susie C. Keller

Documentos relacionados
ÁLGEBRA LINEAR. Combinação Linear, Subespaços Gerados, Dependência e Independência Linear. Prof. Susie C. Keller

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática

6. Verifique detalhadamente que os seguintes conjuntos são espaços vetoriais(com a soma e produto por escalar usuais):

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Espaços Vetoriais Reais

Lista de exercícios para entregar

(x 1, y 1 ) (x 2, y 2 ) = (x 1 x 2, y 1 y 2 ); e α (x, y) = (x α, y α ), α R.

ESPAÇOS VETORIAIS. Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga

Álgebra Linear I. Resumo e Exercícios P3

Aula 25 - Espaços Vetoriais

Notas de Aula Álgebra Linear II IFA Prof. Paulo Goldfeld Versão

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP

Espaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais:

ESPAÇO VETORIAL REAL. b) Em relação à multiplicação: (ab) v = a(bv) (a + b) v = av + bv a (u + v ) = au + av 1u = u, para u, v V e a, b R

Questão 1: Seja V o conjunto de todos os pares ordenados de números reais. Denamos a adição e a multiplicação por escalar em V por

MA71B - Geometria Analítica e Álgebra Linear Profa. Dra. Diane Rizzotto Rossetto. LISTA 5 - Espaços Vetoriais

5. Considere os seguintes subconjuntos do espaço vetorial F(R) das funções de R em R:

Álgebra Linear Exercícios Resolvidos

ÁLGEBRA LINEAR. Subespaços Vetoriais. Prof. Susie C. Keller

Diagonalização de Operadores. Teorema Autovetores associados a autovalores distintos de um operador linear T : V V são linearmente independentes.

Álgebra Linear I - Aula 11. Roteiro. 1 Dependência e independência linear de vetores

2 a. Lista de Exercícios

(x 1 + iy 1 ) + (x 2 + iy 2 ) = x 1 + x 2 + i(y 1 + y 2 ) a(x + iy) = ax + i(ay)

1 Subespaços Associados a uma Matriz

Espaços Vetoriais II

Exercícios sobre Espaços Vetoriais II

MAT Álgebra Linear para Engenharia II - Poli 2 ō semestre de ā Lista de Exercícios

ÁLGEBRA LINEAR. Valores Próprios (Autovalores) e Vetores Próprios (Autovetores) Prof. Susie C. Keller

Nota: Turma: MA 327 Álgebra Linear. Segunda Prova. Primeiro Semestre de T o t a l

Unidade 5 - Subespaços vetoriais. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa. 10 de agosto de 2013

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 7 ISOMORFISMO

Universidade Federal Fluminense - GAN

Unidade 7 - Bases e dimensão. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa. 10 de agosto de 2013

Prof. Drª Marília Brasil Xavier REITORA. Profª. Drª. Maria das Graças Silva VICE-REITORA

Álgebra Linear

MAT Resumo Teórico e Lista de

Parte 2 - Espaços Vetoriais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática

Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita;

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

Tópicos de Matemática Elementar

Q1. Seja V um espaço vetorial e considere as seguintes afirmações: um conjunto de geradores de um subespaço S 2 de V, então A 1 A 2

Tópicos de Álgebra Linear Verão 2019 Lista 1: Espaços Vetoriais

Apontamentos III. Espaços euclidianos. Álgebra Linear aulas teóricas. Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico

Universidade Federal Fluminense - GAN

Gabarito P2. Álgebra Linear I ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa.

Álgebra Linear - 2 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho

UFPB - CCEN - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS PERÍODO

(a) 2 (b) 3 (c) 1 (d) 1. Primeira Prova. 6. Suponha que queiramos escrever u = (1, 1) como combinação

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I 3 a Prova - 1 o semestre de (a) 3; (b) 2; (c) 0; (d) 1; (e) 2.

Def. 1: Seja a quádrupla (V, K, +, ) onde V é um conjunto, K = IR ou K = IC,

Dependência linear e bases

(d) Cada vetor de R 2 pode ser escrito de forma única como combinação linear dos vetores

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Determinar se os seguintes conjuntos são linearmente dependente ou linearmente independente (R).

Transformações Lineares

u = ± v. Daí, u v v u = v u e v têm sentidos contrários Por outro lado, suponhamos que podemos escrever u como combinação linear de v

Primeira Lista de Álgebra Linear

1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear Prof. Vyacheslav Futorny

3 - Subespaços Vetoriais

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

1. Não temos um espaço vetorial, pois a seguinte propriedade (a + b) v = a v + b v não vale. De fato:

Q1. Considere um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, em que E é uma base ortonormal de V 3. Sejam π 1 e π 2 os planos dados pelas equações

Espaços Vectoriais. Espaços Vectoriais

(a) 1 (b) 0 (c) 2 (d) 3. (a) 6 (b) 8 (c) 1. (d) H = {p P 2 p(1) = p(2)} (c) H = {p P 2 p(1) + p(2) = 0} 8. Seja H o subespaço definido por

Álgebra Linear Semana 03

Legenda. Questões. 2ª Lista de Exercícios (ALI0001) Prof. Helder G. G. de Lima 1. Cálculos Conceitos Teoria

Álgebra Linear Semana 05

Resolução da 1ª Prova de Álgebra Linear II da UFRJ, período

Lista de exercícios cap. 2

1 Espaços Vectoriais

Soluções dos trabalhos de 1 a 7

Resolução da 1ª Prova de Álgebra Linear II da UFRJ, período Temos que combinar linearmente os vetores e encontrando o vetor (5,1,-1,0).

de adição e multiplicação por escalar definidas por: 2. Mostre que o conjunto dos polinômios da forma a + bx com as operações definidas por:

Lista de exercícios 8 Bases e Dimensão.

Álgebra Linear. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 20 de março de 2019

Segunda prova de Álgebra Linear Aplicada - 20/02/2013 Prof. Juliana Coelho - 07h00-09h00

P2 de Álgebra Linear I Data: 10 de outubro de Gabarito

(d) Seja W um espaço vetorial de dimensão 4 e sejam U e V subespaços de W tais que U V = 0. Assinale. Gabarito Pág. 1

Método prático para extrair uma base de um conjunto de geradores de um subespaço de R n

GAAL Exercícios 6: Umas soluções

ALGA I. Bases, coordenadas e dimensão

FUNCIONAIS LINEARES: ESPAÇO DUAL E ANULADORES

Nas questões 1, 3, 4, 11, 12, 13, 15 e 17 considera-se fixado um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, onde E é uma base ortonormal

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

ÍNDICE MATRIZES SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES ESPAÇO VETORIAL REAL DE DIMENSÃO FINITA

Espaços Vetoriais. () Espaços Vetoriais 1 / 17

Aula 4 Colinearidade, coplanaridade e dependência linear

Conceitos Básicos INTRODUÇÃO 1 VETORES 1.1 REPRESENTAÇÃO DOS VETORES

Álgebra Linear I - Aula 10. Roteiro

Álgebra Linear e Geometria Analítica

Primeira Lista de Exercícios

38 CAPÍTULO 2. ESPAÇOS VETORIAIS EXERCÍCIOS

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Em cada item diga se a afirmação é verdadeira ou falsa. Justifiquei sua resposta.

Esp. Vet. I. Espaços Vetoriais. Espaço Vetorial. Combinações Lineares. Espaços Vetoriais. Espaço Vetorial Combinações Lineares. Esp. Vet.

Primeira prova de Álgebra Linear - 06/05/2011 Prof. - Juliana Coelho

0.1 Matrizes, determinantes e sistemas lineares

Segunda prova de Álgebra Linear Aplicada - 20/02/2013 Prof. Juliana Coelho - 11h00-13h00

Transcrição:

ÁLGEBRA LINEAR Base e Dimensão de um Espaço Vetorial Prof. Susie C. Keller

Base de um Espaço Vetorial Um conjunto B = {v 1,..., v n } V é uma base do espaço vetorial V se: I) B é LI II) B gera V

Base de um Espaço Vetorial Exemplos:

Base de um Espaço Vetorial II) B gera IR 2

Exemplos: Base de um Espaço Vetorial

Base de um Espaço Vetorial

Base de um Espaço Vetorial Observação: Todo conjunto LI de um espaço vetorial V é base do subespaço por ele gerado. Por exemplo, o conjunto B={(1, 2, 1), (-1, -3, 0)} IR 3 é LI e gera o subespaço: S = {(x, y, z) IR 3 / 3x y z = 0} Então, B é base de S, pois B é LI e gera S.

Base de um Espaço Vetorial Teorema: Se B = {v 1, v 2,..., v n } for uma base de um espaço vetorial V, então todo conjunto com mais de n vetores será linearmente dependente. De fato: Seja B = {w 1, w 2,..., w m } um conjunto qualquer de m vetores de V, com m > n. Pretende-se mostrar que B é LD. Para tanto, basta mostrar que existem escalares x 1, x 2,..., x m não todos nulos tais que: x 1 w 1 + x 2 w 2 +... + x m w m = 0 (1)

Base de um Espaço Vetorial Como B é uma base de V, cada vetor w i B é uma combinação linear dos vetores de B, isto é, existem números i, i,..., i tais que: w 1 = 1 v 1 + 2 v 2 +... + n v n w 2 = 1 v 1 + 2 v 2 +... + n v n (2)...... w m = 1 v 1 + 2 v 2 +... + n v n Substituindo (2) em (1), obtemos:

Base de um Espaço Vetorial x 1 ( 1 v 1 + 2 v 2 +... + n v n ) + x 2 ( 1 v 1 + 2 v 2 +... + n v n ) +... + x m ( 1 v 1 + 2 v 2 +... + n v n ) = 0 ou reordenando os termos: ( 1 x 1 + 1 x 2 +... + 1 x m ) v 1 + ( 2 x 1 + 2 x 2 +... + 2 x m ) v 2 +... + ( n x 1 + n x 2 +... + n x m ) v n = 0

Base de um Espaço Vetorial Tendo em vista que v 1, v 2,..., v n são LI, os coeficientes dessa combinação linear são nulos: Esse sistema linear homogêneo possui m variáveis x 1, x 2,..., x m e n equações. Como m > n, existem soluções não-triviais, isto é x i 0. Logo, B = {w 1, w 2,..., w m } é LD. 0...... 0... 0... 2 1 2 2 2 1 2 1 2 1 1 1 m n n n m m x x x x x x x x x

Base de um Espaço Vetorial Corolário: Duas bases quaisquer de um espaço vetorial têm o mesmo número de vetores. De fato: Sejam A ={v 1, v 2,..., v n } e B ={w 1, w 2,..., w m } duas bases de um espaço vetorial V. Pelo teorema anterior, m = n.

Base de um Espaço Vetorial Exemplos: A base canônica do IR 3 tem três vetores, logo qualquer outra base do IR 3 terá também três vetores. A base canônica de M(2,2) tem quatro vetores, logo toda a base de M(2,2) terá quatro vetores.

Dimensão de um Espaço Vetorial Seja V um espaço vetorial: Se V possui uma base com n vetores, então V tem dimensão n e anota-se dim V = n. Se V não possui base, dim V = 0. Se V tem uma base com infinitos vetores, então a dimensão de V é infinita e dim V =.

Dimensão de um Espaço Vetorial Exemplos: 1. dim IR 2 = 2, pois toda base de IR 2 tem dois vetores. 2. dim IR n = n. 3. dim M(2,2) = 4. 4. dim M(m,n) = m x n. 5. dim P n = n + 1. 6. dim {0} = 0

Dimensão de um Espaço Vetorial Observações: I. Seja V um espaço vetorial com dim V = n. Se S é um subespaço de V então dim S dim V. Se considerarmos, por exemplo, o espaço vetorial V = IR 3, dim V = 3. A dimensão de qualquer subespaço do IR 3 só poderá ser 0, 1, 2 ou 3. Portanto temos: 1. dim S = 0, então S = {0} é a origem. 2. dim S = 1, então S é uma reta que passa pela origem. 3. dim S = 2, então S é um plano que passa pela origem. 4. dim S = 3, então S é o próprio IR 3.

Dimensão de um Espaço Vetorial II. Seja V um espaço vetorial de dimensão n. Então qualquer subconjunto de V com mais de n vetores é LD. III. Sabemos que um conjunto B é base de um espaço vetorial V se B for LI e se B gera V. No entanto, se dim V = n, para obtermos uma base de V basta que apenas uma das condições seja satisfeita, pois a outra ocorrerá automaticamente. Assim: Se dim V = n, qualquer subconjunto de V com n vetores LI é uma base de V. Se dim V = n, qualquer subconjunto de V com n vetores geradores de V é uma base de V.

Dimensão de um Espaço Vetorial Exemplo: O conjunto B = {(2, 1), (-1, 3)} é uma base do IR 2. De fato: Como dim IR 2 = 2 e os dois vetores dados são LI, eles formam um base do IR 2.

Dimensão de um Espaço Vetorial Teorema: Seja V um espaço vetorial de dimensão n. Qualquer conjunto de vetores LI em V é parte de uma base, isto é, pode ser completado até formar uma base de V. Exemplo: Sejam os vetores v 1 = (1,-1,1,2) e v 2 = (-1,1,-1,0). Completar o conjunto {v 1, v 2 } de modo a formar uma base do IR 4.

Dimensão de um Espaço Vetorial Como dim IR 4 = 4, uma base terá quatro vetores LI. Já temos dois vetores v 1 e v 2 que são LI. Precisamos, primeiramente escolher um vetor v 3 que não seja combinação linear de v 1 e v 2, para que o conjunto {v 1,v 2,v 3 } seja LI. Para completar, escolhemos um vetor v 4 que não seja combinação linear de v 1, v 2 e v 3. Assim o conjunto {v 1,v 2,v 3,v 4 } é LI e, é uma base de IR 4. Por exemplo: {(1,-1,1,2), (-1,1,-1,0), (1,1,0,0), (1,0,0,0) é uma base do IR 4.

Dimensão de um Espaço Vetorial Teorema: Seja B = {v 1, v 2,..., v n } uma base do espaço vetorial V. Então, todo vetor v V se exprime de maneira única como combinação linear de B. De fato: Tendo em vista que B é uma base de V, para v V pode-se escrever: v = a 1 v 1 + a 2 v 2 +... + a n v n (1)

Dimensão de um Espaço Vetorial Supondo que o vetor v pudesse ser expresso como outra combinação linear dos vetores, ter-se-ia: v = b 1 v 1 + b 2 v 2 +... + b n v n (2) Subtraindo, membro a membro, a eq. (2) da eq. (1), temos: 0 = (a 1 b 1 )v 1 + (a 2 b 2 )v 2 +... + (a n b n )v n Tendo em vista que os vetores da base são LI: a 1 b 1 = 0, a 2 b 2 = 0, a n b n = 0

Dimensão de um Espaço Vetorial Isto é: a 1 = b 1, a 2 = b 2,..., a n = b n Os números a 1, a 2,..., a n são, pois, univocamente determinados pelo vetor v e pela base {v 1, v 2,..., v n }.

Componentes de um vetor Seja B = {v 1, v 2,..., v n } uma base de V. Tomemos v V sendo: v = a 1 v 1 + a 2 v 2 +... + a n v n Os números a 1, a 2,..., a n são chamados componentes ou coordenadas de v em relação à base B e representados por: v B = (a 1, a 2,..., a n ) => vetor-coordenada

Componentes de um vetor ou v B a a... a 1 2 n => matriz-coordenada

Componentes de um vetor Exemplo: No IR 2, consideremos as bases: A={(1,0), (0,1)}, B={(2,0),(1,3)} e C={(1,-3), (2,4)} Dado o vetor v = (8,6), tem-se: (8,6) = 8(1,0) + 6(0,1) v A = (8,6) (8,6) = 3(2,0) + 2(1,3) v B = (3,2) (8,6) = 2(1,-3) + 3(2,4) v C = (2,3)

Componentes de um vetor Gráfico: Base B={(2,0),(1,3)} (8,6) = 3(2,0) + 2(1,3) v B = (3,2)

Espaços Vetoriais Isomorfos Consideremos o espaço vetorial V = P 3 = {at 3 + bt 2 + ct + d/a, b, c, d IR} e seja B = {v 1, v 2, v 3, v 4 } uma base de P 3. Fixada uma base, para cada vetor v P 3, existe uma só quádrupla (a 1, a 2, a 3, a 4 ) IR 4 tal que: v = a 1 v 1 + a 2 v 2 + a 3 v 3 + a 4 v 4

Espaços Vetoriais Isomorfos Reciprocamente dada uma quádrupla (a 1, a 2, a 3, a 4 ) IR 4, existe um só vetor em P 3 da forma a 1 v 1 + a 2 v 2 + a 3 v 3 + a 4 v 4 Assim sendo, a base B = {v 1, v 2, v 3, v 4 } determina uma correspondência biunívoca entre os vetores de P 3 e as quádruplas (a 1, a 2, a 3, a 4 ) em IR 4.

Espaços Vetoriais Isomorfos A correspondência biunívoca em P 3 e IR 4 preserva as operações de adição de vetores e multiplicação por escalar e, nesse caso, dizemos que os espaços P 3 e IR 4 são isomorfos. De forma análoga: M(2,2) é isomorfo a IR 4 P 2 é isomorfo a IR 3 e assim por diante. Se V é um espaço vetorial sobre IR e dim V = n, então V e IR n são isomorfos.