UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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Transcrição:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELAINE FERREIRA NOLAÇO ANÁPOLIS 2012

Lucro arbitrado ou presumido Lucro arbitrado é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributaria quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas a determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso. Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado. A pessoa jurídica que, em qualquer trimestre do ano-calendario, tiver seu lucro arbitrado poderá optar pela tributação com base no lucro presumido nos demais trimestres, desde que não esteja obrigada a apuração pelo lucro real. O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado quando: (1) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancaria; ou. b) determinar o lucro real; (2) o contribuinte deixar de apresentar a autoridade tributaria os livros e documentos da Escrituração comercial e fiscal, ou deixar de apresentar o Livro Caixa, no qual devera estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancaria, quando optar pelo lucro presumido e não mantiver escrituração contábil regular; (3) o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido; (4) o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente, residente ou domiciliado no exterior;

(5) o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir, totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário; (6) o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, nos casos em que o mesmo se encontre obrigado ao lucro real; (7) o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária os livros ou registros auxiliares de que trata o 2º do artigo 177 da Lei nº 6.404/76 e 2º do artigo 8º do Decreto-Lei nº 1.598/77. O imposto de renda com base no lucro arbitrado e determinado por períodos de apuração trimestrais encerrados em 31 de marco, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano calendário. Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, quando conhecida, são os mesmos aplicáveis para o calculo da estimativa mensal e do lucro presumido, acrescidos de 20%, exceto quanto ao fixado para as instituições financeiras, conforme tabela a seguir: Atividades Percentuais Atividades em geral (RIR/1999, art. 532) 9,6%. Revenda de combustíveis 1,92% Serviços de transporte (exceto transporte de carga) 19,2% Serviços de transporte de cargas 9,6% Serviços em geral (exceto serviços hospitalares) 38,4% Serviços hospitalares, serviços de auxilio diagnostico e. Terapia; patologia clinica, imagenologia, anatomia. Patológica e cito patologia, medicina nuclear e analises. E patologia clinica. 9,6% Intermediação de negócios 38,4% Administração, locação ou cessão de bens e direitos de.

Qualquer natureza (inclusive imóveis) 38,4% Factoring 38,4% Bancos, instituições financeiras e assemelhados 45%. As leis que legislam o lucro arbitrado são: Lei no 8.981, de 1995, art. 47 e seguintes; Lei no 9.064, de 1995, art. 2o, 3o e 5o; Leis no 9.065, de 1995, art. 1o; Lei no 9.249, de 1995, arts. 2o, 3o, 16 e 24; Lei no 9.430, de 1996, arts. 1o, 4o, 27, 48 e 51 a 54; Lei no 9.779, de 1999, art.22; RIR/1999, arts. 529 a 539; e Lei nº 11.941, de 27.05.2009, art.40. Lucro Real Para fins da legislação do imposto de renda, a expressão lucro real significa o próprio lucro tributável, e distingue se do lucro líquido apurado contabilmente. De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais. As pessoas jurídicas poderão apurar o imposto de renda com base no lucro real, presumido ou arbitrado, determinado por períodos de apuração trimestrais encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano calendário. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá, opcionalmente, pagar o imposto de renda mensalmente, determinado sobre base de

cálculo estimada. Nessa hipótese, deverá fazer a apuração anual do lucro real em 31 de dezembro de cada ano calendário. O lucro real será determinado a partir do lucro líquido do período de apuração, obtido na escrituração comercial (antes da provisão para o imposto de renda) e demonstrado no Lalur, observando se que: 1) serão adicionados ao lucro líquido: a) os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real (exemplos: resultados negativos de equivalência patrimonial; custos e despesas não dedutíveis); b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, devam ser computados na determinação do lucro real (exemplos: ajustes decorrentes da aplicação dos métodos dos preços de transferência; lucros auferidos por controladas e coligadas domiciliadas no exterior); 2) poderão ser excluídos do lucro líquido: a) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração (exemplo: depreciação acelerada incentivada); b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real (exemplos: resultados positivos de equivalência patrimonial; dividendos); 3) poderão ser compensados, total ou parcialmente, à opção do contribuinte, os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, desde que observado o limite máximo de trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária. O prejuízo compensável é o apurado na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no Lalur (Parte B). A pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido deverá (RIR/1999, art. 527):

a. manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial. Para efeitos fiscais, é dispensável a escrituração quando a pessoa jurídica mantiver Livro Caixa, devidamente escriturado, contendo toda a movimentação financeira, inclusive bancária; b. manter o Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário abrangido pela tributação simplificada; c. manter em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios determinados pela legislação fiscal específica, bem assim os documentos e demais papéis que servirem de base para escrituração comercial e fiscal (Decreto-lei nº 486, de 1969, art. 4º); d. Lalur, quando tiver lucros diferidos de períodos de apuração anteriores (saldo de lucro inflacionário a tributar na situação específica de ser optante pelo lucro presumido no ano-calendário 1996, conforme IN SRF nº 93, de 1997, art. 36, inciso V, 7º e 8º) e/ou prejuízos a compensar (consulte a pergunta 565). Simples Nacional O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:

enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte; cumprir os requisitos previstos na legislação; e formalizar a opção pelo Simples Nacional. Características principais do Regime do Simples Nacional: ser facultativo; ser irretratável para todo o ano-calendário; abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP); recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS; disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário; apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais; prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta; possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município. Cálculos da Empresa Fictícia S.A

LUCRO REAL: BASE DE CÁLCULO PARA O PIS E A COFINS (FATURAMENTO) = 40.813.000,00 COFINS = 7,6% = 3.101.788,00 PIS= 1,65% = 673.414,50 IRRP E CSSL=Prejuízo. TOTAL DOS TRIBUTOS = 3.775.202,50 Tabela 1 LUCRO PRESUMIDO: BASE DE CÁLCULO PARA O PIS E A COFINS (FATURAMENTO) = 40.699.000,00 COFINS (3%) = 1.220.970,00 PIS (0,65%) = 264.543,50 BASE DE CÁLCULO PARA O IRPJ E A CSLL = 13.257.680,00 IRRP = 3.290.420,00 CSSL = 1.193.191,20 TOTAL DOS TRIBUTOS = 5.969.124,70 Quadro Comparativo TRIBUTOS LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO DIFERENÇA PIS 673.414,50 264.543,50 408.871,00 COFINS 3.101.788,00 1.220.970,00 1.880.818,00 IRPJ -------- 3.290.420,00-3.290.420,00 CSSL -------- 1.193.191,20-1.193.191,20 TOTAL 3.775.202,50 5.969.124,70-2.193.922,20

Conclusão A melhor forma de tributação para a empresa referida é o lucro real, pois economizaria 2.193.922,20.