Gerenciamento Estratégico e EHS Uma parceria que dá certo
INTRODUÇÃO O Balanced Scorecard (BSC) é uma metodologia desenvolvida para traduzir, em termos operacionais, a Visão e a Estratégia das organizações através de um sistema de monitoramento e gerenciamento estratégico. Foi criado pelos Doutores de Harvard Robert Kaplan e David Norton no início da década de 1990 sendo em 1992 primeiramente publicado, em forma de artigo, na Harvard Business Review. Frustrados com os sistemas de performance tradicionais alguns gestores abandonaram os indicadores financeiros como retorno de ativos e ganhos por ação... mas os gestores não queriam escolher entre indicadores operacionais e financeiros. Os executivos queriam uma apresentação de indicadores balanceados que permitissem ver a companhia sob várias perspectivas simultaneamente Kaplan e Norton. Desde a sua concepção, grandes empresas vêm adotando-o e atingindo grande êxito na execução de suas estratégias. Atualmente, o BSC se consagra como uma metodologia de gestão amplamente utilizada e é considerado pela Harvard Business Review como uma das idéias mais inovadoras desenvolvidas nos últimos 75 anos. Nas palavras do gerente de planejamento e controle da OXITENO, Marcos Pilão, responsável pela implementação do BSC, "a função do mapa estratégico é fazer com que todos se sintam parte do mesmo jogo, num time único. Um bom mapa corporativo deve permitir que os funcionários olhem para ele e digam: isso é o que temos de fazer como uma equipe, e eu me encaixo nesse objetivo estratégico. O mapa é uma ferramenta para simplificar, para permitir que uma empresa reúna todas as partes de sua estratégia numa única folha de papel e a distribua para todos. Revista Exame O QUE É O BALANCED SCORECARD? No início da década de 1990, Kaplan e Norton se depararam com a questão de como colocar em prática a Estratégia, ou seja, em como fazer com que as organizações conseguissem construir o futuro a partir de hoje. Mediante vastos estudos práticos junto a corporações norte-americanas, desenvolveram a metodologia Balanced Scorecard (BSC). Esta metodologia tem como um de seus principais objetivos a ampliação do foco de visão da organização, passando de uma abordagem predominantemente Financeira para englobar outras perspectivas, como, por exemplo, de Mercado, de Processos Internos e de pessoas, ou Aprendizado e Crescimento. Por isso podemos fazer uma tradução aproximada de Balanced Scorecard para Indicadores Balanceados de Desempenho. O BSC parte da Visão de Futuro definida pela empresa onde ela quer chegar e das diretrizes estratégicas como ela quer chegar - e traduz estas diretrizes e visão em objetivos estratégicos. Estes objetivos devem ser comunicados a todos os empregados para que eles possam então direcionar suas ações para o mesmo foco estratégico.
TERMINOLOGIAS DO BSC Uma vez definidos os objetivos estratégicos, traduzidos no Mapa Estratégico e relacionados entre si nas diversas perspectivas, devem ser selecionados indicadores capazes de medir o alcance destes objetivos ao longo dos anos e estimadas metas de longo prazo. Por fim, são escolhidas as iniciativas ou os projetos que possibilitarão à empresa responder aos desafios propostos pelos objetivos estratégicos. De uma forma simplificada, vemos abaixo o extrato de um Balanced Scorecard de uma empresa de serviços: Financeiro Clientes Tema Estratégico Crescimento de Receita Aumentar Retorno Ampliar mix de receita Objetivo: O que a Estratégia está tentando alcançar Indicador: Como a performance é medida e monitorada frente ao objetivo Meta: O nível requerido de performance ou de melhoria Iniciativa (projeto): Ação ou programa para alavancaro alcance da meta Processos Entender os segmentos de mercado Aprendizado Desenvolver habilidades estratégicas Aumentar Confiança do Consumidor Desenvolver novos er novos produtos produtos Aumentar produtividade dos empregados Acesso a informações estratégicas Venda de produtos cruzados Ainhar objetivos pessoais Objetivo V enda de produtos cruzados Indicador P ercentual de clientes com mais de 2 produtos. Metas 4 0% Ano 1 4 5%Ano2 5 0%Ano3 Iniciativa S istemade satisfação do consumidor Copyright Symnetics / Bscol - 2004 Tradução da estratégia em termos operacionais é uma das etapas necessárias para a criação de uma Organização Orientada à Estratégia. É também necessário que todas as áreas e unidades estejam alinhadas, que a Estratégia seja comunicada a toda a organização, que o processo de gerenciamento da Estratégia seja contínuo e que haja sempre a mobilização da liderança para promover e sustentar as mudanças requeridas pela Estratégia. Assim, em resumo, os cinco princípios fundamentais de uma Organização Orientada na Estratégia são: 1- Traduzir a estratégia em termos operacionais... De modo que se possa entendê-la; 2- Alinhar a Organização... Com o envolvimento de todos; 3- Tornar a estratégia a Tarefa de todos através da contribuição pessoal para a sua implementação; 4- Tornar a estratégia um Processo Contínuo... Através do aprendizado contínuo, focando os executivos na governança estratégica; 5- Mobilizar a mudança por meio da Liderança Executiva... Para promover a transformação requerida.
EHS: UMA ÁREA DE AÇÃO REATIVA EM BUSCA DO BEYOND COMPLIANCE A temática relacionada à Saúde, Segurança e Meio Ambiente, denominada corporativamente como EHS (Environment, Health and Safety) originalmente possuiu um caráter normativo, reagindo a proliferação de legislações das agências reguladoras e órgãos governamentais o que forçou a normatização e o compliance como a essência da área de EHS. A evolução da participação da sociedade, empregados, ministério público, mídia e acionistas, denominados partes interessadas (Stakeholders), na questão de EHS, que era predominantemente técnica e reativa, veio a mudar o papel da área. Os debates atuais versam sobre os efeitos a médio e longo prazo das iniciativas em EHS, da conscientização e engajamento dos envolvidos, da consistência dos controles desenvolvidos, do retorno sobre os investimentos (ROI), da funcionalidade dos indicadores de performance (metrics), e de um sistema de valoração tangível na imagem e na reputação corporativa. Desta forma, outras prioridades surgiram em EHS como a comunicação e engajamento com as partes interessadas, a integração com processo de gestão do negócio e o monitoramento de performance de indicadores e metas estratégicas. Neste sentido, percebemos que existe um espaço para uma discussão franca para definirmos um método que aborde de forma estratégica, dinâmica e integrada os aspectos de EHS que relacionem a mensuração de resultados, as expectativas das partes interessadas, a melhoria dos processos de aprendizado, dos recursos humanos e de tecnologia. Entendemos que a área de EHS deverá ser posicionada como um tema estratégico na corporação e a aplicação do Balanced Scorecard (BSC) atende perfeitamente as demandas e necessidades atuais de EHS. Neste cenário a HSO, empresa especializada em Saúde, Segurança Ocupacional e Meio Ambiente (EHS) e a SYMNETICS, consultoria especializada em gestão estratégica através do BSC, vêm apresentar, em parceria, este material sobre a aplicação do BSC em EHS. O EHS NO CONTEXTO DO BSC A falta de integração entre os resultados econômicos e a eco-eficiência na agenda de desenvolvimento sustentável, é causada, em parte, pela falha dos gestores de EHS em convencer a diretoria, da importância do meio ambiente Resultado de Pesquisa da consultoria ADL em EHS. A área de EHS, que antes buscava cumprir sobretudo a legislação, ganha importância fundamental com um dos pilares para alavancar a geração de valor na organização, sendo uma peça chave no Desenvolvimento Sustentável. Neste contexto, o BSC promove a integração da área de EHS à estratégia da organização, alinhando pessoas, tecnologias e processos.
Exemplo de Mapa Estratégico Corporativo Copyright Symnetics / Bscol - 2004 Na figura acima podemos visualizar a função de EHS inserida no contexto de uma estratégia corporativa como um tema: Processos de EHS e Sociais Cumprindo o princípio do alinhamento da estratégia para a organização, o BSC pode ser desdobrado para a área de EHS como um tema estratégico. Desta forma, o BSC passa a ser a ferramenta que traduz os desafios de EHS, que podem ser claramente comunicados para toda a organização, explicitando quais são os indicadores de desempenho da área, quais as metas a alcançar e quais projetos necessários para o alcance destas metas, promovendo a compreensão, motivação e foco dos empregados em torno da estratégia. Exemplo de Mapa Estratégico da área de EHS, desdobrado do Mapa Corporativo Copyright Symnetics / Bscol - 2004
Na figura podemos visualizar um exemplo fictício de um mapa estratégico de EHS com uma estratégia ao longo de quatro perspectivas adaptadas para a área (Sustentabilidade, Partes Interessadas (Stakeholder), Processos e Pessoas e Aprendizado), deixando, assim, claro como a área de EHS gera valor na organização. Perspectiva de Sustentabilidade: Traduz o que a empresa considera como geração de riqueza, buscando o resultado final de gerar valor às partes interessadas (stakeholders) no longo prazo, suportado pelo tripé (Resultado Econômico, Impacto Ambiental Positivo e Impacto Social Positivo). Este objetivo é alcançado através de uma estratégia de crescimento com a atração de clientes conscientemente responsáveis e através da produtividade com a diminuição de custo resultante da eco-eficiência. Perspectiva das Partes Interessadas (Stakeholder): Nesta perspectiva o BSC deixa claro como a empresa quer ser percebida por seus acionistas, clientes, fornecedores, comunidade e partes interessadas (stakeholders) oferecendo uma proposta de valor caracterizada por impacto ambiental positivo, ser uma empresa cidadã responsável que promove não somente a satisfação dos clientes, mas também o bem estar da comunidade. Perspectiva de Processos: A boa execução dos processos garantirá a entrega da proposta de valor aos Stakeholders. A geração de valor sob a perspectiva de processos pode ser entendida em sub-temas como: Meio Ambiente: Será o caminho principal para a redução de custos com o aumento da ecoeficiência: Eliminar resíduos sólidos e emissões, Gerenciar Riscos Ambientais, Atrair fornecedores comprometidos com a melhoria do meio ambiente e Ser referência de eficiência em utilidades na indústria. Saúde e Segurança: Garantir segurança e saúde plena aos empregados e Ser Benchmark em Segurança de processos a fim de melhorar a satisfação e o bem estar dos empregados, que trará em resultados tangíveis em produtividade. Engajamento com as partes interessadas (Stakeholder): É importante manter um diálogo constante com as partes interessadas (stakeholders) para garantir ações e estratégias que ajudem a posicionar a marca, como uma empresa comprometida com as partes interessadas (Stakeholder) e o desenvolvimento sustentável. Inovação: A área de EHS, alinhada ao desenvolvimento de produtos na estratégia da empresa, garantirá resultados a Longo Prazo e neste caso podemos identificar processos como, Desenvolver produtos considerando o impacto no ciclo de vida e diversificar o portfólio de produtos para serviços e soluções a fim de diminuir o impacto ambiental da empresa e atrair novas fontes de receita. Perspectiva de Pessoas e Aprendizado: Na perspectiva de pessoas e aprendizado é possível gerenciar os ativos intangíveis (Pessoas, Tecnologias e Clima Organizacional) para suportar a boa execução dos processos de EHS e assim, garantir uma prontidão de ativos intangíveis para desempenhar bem os processos internos da área de EHS. A maioria das empresas ainda tem um longo caminho pela frente para integrar a gestão de seus processos regulatórios (EHS) e sociais na área mais ampla da gestão do desempenho. Poucas avaliam o potencial da gestão de EHS e Responsabilidade Social sob a perspectiva de criação de valor Kaplan e Norton
QUEM SOMOS? Soluções definitivas em EHS Nosso propósito é o de auxiliar os clientes a se tornarem cada vez mais competitivos em seus segmentos de atuação, promovendo a transformação organizacional de forma adequada à realidade específica de cada um. Para realizarmos a Gestão Estratégica da Transformação (GET) utilizamos, sobretudo, a metodologia do Balanced Scorecard, criada pelos Professores da Harvard Business School,Robert Kaplan e David Norton, com quem possuímos uma afiliação oficial na América Latina. A HSO empresa de consultoria que presta serviços especializados em Saúde, Segurança e Meio Ambiente(SSMA), denominado como EHS. Nosso foco atual foi determinado a partir do Planejamento Estratégico 2000/2005, onde definimos nossa visão, missão, valores e objetivos, posicionando-nos como gerenciadores de informações e formadores de opinião em EHS. A essência de nossa missão: Soluções definitivas em EHS. Nossa atividade vem a focar a busca da superação das expectativas e a elaboração de soluções técnicas definitivas para as demandas e necessidades.
Symnetics - Consultoria Empresarial R. Nelson Gama de Oliveira, 825 Bl A Sala 2 São Paulo - SP Fone (11) 3746-0137 www.symnetics.com.br HSO - Serviços em Saúde, Segurança e Meio Ambiente Av. São Francisco, 65 conj. 51 Centro Santos - SP Fone (13) 3219-5556 www.hso.com.br