Quantas pétalas tem a rosácea r = sin(nθ)?

Documentos relacionados
Palavras-chave: Curvas polares. Rosácea. Geometria Analítica. Cálculo Diferencial e Integral. Tecnologia.

EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS

( ) 4. Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste de Avaliação [maio 2015] GRUPO I. f x

Integral definida na geometria: tarefas para o cálculo de volumes

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Método alternativo para calcular a constante de Apéry

1 Amintas engenharia

CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição;

Nome do aluno: N.º: Na resposta aos itens de resposta aberta, apresente todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias.

Aplicação de Métodos Espectrais ao Cálculo Numérico de Escoamentos Compressíveis

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

11 Aplicações da Integral

TESTE DE AVALIAÇÃO GLOBAL - MATEMÁTICA A 11.º ANO DURAÇÃO DO TESTE: 90 MINUTOS GRUPO I

Proposta de prova-modelo

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I

Universidade do Estado do Amazonas

Método do Lugar das Raízes

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS E PROPRIEDADES DE SUCESSÕES NUMÉRICAS

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA. GT 03 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior

A CORPORIFICAÇÃO DO CONCEITO DE CONVERGÊNCIA DE SEQUÊNCIAS INFINITAS POR MEIO DE ATIVIDADES EXPLORATÓRIAS

Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [março ]

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita

Solução Comentada Prova de Matemática

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte

VISUALIZANDO DESIGUALDADES E PROPRIEDADES DE SEQUÊNCIAS RACIONAIS COM APOIO NO GEOGEBRA

Matemática A. Versão 1. Na sua folha de respostas, indique de forma legível a versão do teste. Teste Intermédio de Matemática A.

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS DE MODELAGEM 3D

PROJETO DE MECANISMOS DE 4 BARRAS PARA OBTER UMA TRAJETÓRIA DESEJADA COM AUXÍLIO COMPUTACIONAL

ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versões 1/3

EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

Estimar uma proporção p (desconhecida) de elementos em uma população, apresentando certa característica de interesse, a partir da informação

Lista de Exercícios Método de Newton

Estudando complexidade de algoritmos

Prova Escrita de Matemática A

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

Elementos de Matemática

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

DIFERENTES ENCAMINHAMENTOS MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA

INTRODUÇÃO AO MÁXIMA - PARTE 2

Matemática. B) Determine a equação da reta que contém a diagonal BD. C) Encontre as coordenadas do ponto de interseção das diagonais AC e BD.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO UMA ALTERNATIVA DE ENSINO DO TÓPICO FUNÇÃO EXPONENCIAL: COMPARAÇÃO COM O ENSINO TRADICIONAL DO MESMO TÓPICO

Revisão da Literatura

FORMA TRIGONOMÉTRICA. Para ilustrar, calcularemos o argumento de z 1 i 3 e w 2 2i AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS

2.2. Séries de potências

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais.

OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA: UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE CAUCHY. PALAVRAS-CHAVE: Otimização irrestrita; Método de Cauchy; Método da seção áurea.

BANCO DE QUESTÕES MATEMÁTICA A 11. O ANO

TESTE GLOBAL 12.º ANO

Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia e Gestão

O jogo MAX_MIN - Estatístico

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática

Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT/SBM. Cálculo no Ensino Médio: área sob o gráfico de uma curva

Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste Intermédio [Novembro 2015]

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Matemática (Nível 2) Código da Prova /2015

Exercícios de Aprofundamento Matemática Progressão Aritmética e Geométrica

( ) ( ) Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [abril 2018] CADERNO 1 (É permitido o uso de calculadora gráfica)

CO-SENOS EXPRESSÁVEIS COM RADICAIS REAIS

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Representação Computacional de Distribuições de Medidas de Laboratório

Sobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

A letra x representa números reais, portanto

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

Números Complexos. David zavaleta Villanueva 1

NOTAÇÕES. Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são os cartesianos retangulares.

PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT GERALDO CAETANO DE SOUZA FILHO UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE DERIVADAS DE

Duração: 90 minutos 5º Teste, Junho Nome Nº T:

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais.

ABORDAGEM PARA A SOLUÇÃO DE DESIGUALDADES VARIACIONAIS: A FUNÇÃO GAP

Estudo da convergência de sequências e séries numéricas no Cálculo: uma proposta utilizando o software GeoGebra

GRUPO I Duração: 50 minutos

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p

ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS

CORDAS E TUBOS SONOROS TEORIA

CONHECENDO MELHOR ONDE SE VIVE POR MEIO DA MODELAGEM MATEMÁTICA 1

NOTAÇÕES. denota o segmento que une os pontos A e B. In x denota o logarítmo natural de x. A t denota a matriz transposta da matriz A.

3ª Lista de Exercícios de Programação I

ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS

Aula 16. Integração Numérica

Teorema Fundamental da Trigonometria

Funções trigonométricas e números complexos: uma abordagem possível na Educação Básica

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2/4

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular

Métodos de Classificação dos Objetos Segmentados(IAR) Vizinho Próximo Lógica Fuzzy

Transcrição:

http://dx.doi.org/10.4322/gepem.2015.009 Quatas pétalas tem a rosácea r = si(θ)? Nota de Aula 1 Elisadra Bar de Figueiredo Professora, Uiversidade do Estado de Sata Cataria- UDESC elis.b.figueiredo@gmail.com Ivaete Zuchi Siple Professora, Uiversidade do Estado de Sata Cataria- UDESC ivazuchi@gmail.com Resumo Nesta proposição de aula apresetamos uma abordagem para curvas polares, especificamete sobre o úmero de pétalas e a variação míima do âgulo a costrução de uma rosácea. Questões iteressates surgem este cotexto, tais como: será sempre ecessária uma variação de 0 a 2π para costruir a rosácea r = si (θ)? Por que se é ímpar temos pétalas e se é par temos um total de 2 pétalas? No ituito de respoder tais questões abordaremos a fudametação teórica e a simulação prática da costrução geométrica das curvas com o uso do software de geometria diâmica GeoGebra. Palavras-chave: Curvas polares. Rosácea. Geometria Aalítica. Cálculo Diferecial e Itegral. Tecologia. How may petals does the rose r = si(θ) have? Abstract I this lesso proposal, we preset a approach for polar curves, specifically o the umber of petals ad miimal variatio of the agle i the costructio of a polar rose. Iterestig questios arise i this cotext, such as: is it always ecessary to chage from 0 to 2π to build the polar rose r = si(θ)? Why if is odd do we have petals, ad if is eve ad we have a total of 2 petals? I order to address these issues this paper will discuss the theoretical ad practical simulatio of geometric costructio of curves usig the dyamic geometry software GeoGebra. Keywords: Polar curves. Polar rose. Aalytic Geometry. Differetial ad Itegral Calculus. Techology. Itrodução Existem muitos tipos de sistemas de coordeadas e um dos mais utilizado é o cartesiao. Embora, em muitos casos, é mais simples usarmos o sistema polar, pelas vatages importates deste a represetação de certas curvas e em problemas relativos a lugares geométricos. Nesse sistema, precisamos de duas iformações para descrever um poto um âgulo, em graus ou radiaos, e a distâcia etre o poto e a origem, que chamamos de raio. A importâcia deste sistema de represetação ecotra-se em problemas de geometria, avegação, aviação e estudo de movimeto de plaetas, por exemplo. Nas aplicações de Cálculo Diferecial e Itegral este sistema de coordeadas possibilita descrever uma circuferêcia como o gráfico de uma fução, bem como calcular trivialmete, com o uso da itegral defiida, áreas e perímetros de regiões circulares. Além disso, algumas curvas, tais como as rosáceas, apeas são descritas como fuções se usarmos coordeadas polares, e desta forma apeas este sistema é 1 Boletim Gepem (Olie) ISSN: 2176-2988. 64 Ja./Ju. 2014 (texto em diagramação).

possível explorar sua área e seu perímetro. Também a atureza muitas formas são mais bem descritas por curvas em coordeadas polares, tais como caracóis, flores e folhas, sedo assim possível explorar estes objetos em termos matemáticos. Trabalhar com o sistema de coordeadas polares ão é uma tarefa simples para os estudates, haja vista que há uma cultura do sistema de coordeadas cartesiao. O aluo apreseta muitas dificuldades, tato de recohecimeto da fução quato da sua represetação gráfica. Uma maeira de ameizar esta dificuldade é trabalhar em paralelo com os recursos tecológicos em sala de aula. A utilização da tecologia é atualmete imprescidível quado os referimos ao esio de matemática e, em particular ao da Geometria. As potecialidades das ferrametas de geometria diâmica possibilitam aos aluos ivestigar propriedades das figuras, explorar relações formular e testar hipóteses. A tecologia é essecial o processo da visualização e essa por sua vez ocupa um papel fudametal a compreesão de coteúdos matemáticos (...). Stewart (2008) ao efatizar a compreesão dos coceitos o esio de cálculo, lembra que a visualização e as experiêcias uméricas e gráficas, etre outras ferrametas, alteram fudametalmete a forma como esiamos os raciocíios coceituais. A aimação proporcioada pelos recursos computacioais costitui um elemeto fudametal a visualização de forma que as images podem ser diâmicas e iterpretadas pelos aluos em outras formas de produzir o cohecimeto (SILVA e FERREIRA, 2009, p. 1) Etretato, apeas a utilização das ferrametas tecológicas o ambiete escolar ão garate a melhoria a qualidade do esio, é importate saber como potecializar esses recursos, de maeira que possibilitem aos aluos um apredizado mais sigificativo. Com este objetivo propomos uma sequêcia didática, com o uso do software GeoGebra, para explorar o úmero de pétalas e a variação míima do âgulo a costrução de uma rosácea. Atividade Proposta Neste trabalho descrevemos uma atividade a ser realizada com aluos de Esio Superior que cursam as disciplias de Geometria Aalítica ou Cálculo Diferecial e Itegral e que teham cohecimetos prévios de trigoometria e de coordeadas cartesiaas e polares. O problema cosiste em ivestigar a quatidade de pétalas das rosáceas de equações r = si(2θ) e r = si (3θ) e a variação míima do âgulo θ para a costrução destas. Tabela 1: esboço o GeoGebra da rosácea r = si(2θ) Passo Ferrameta Descrição Ícoe Nome 1 No campo de etrada digite a fução: r(x) = si (2x) 2 Na Jaela de Álgebra desabilite a fução r(x) = si (2x) (clicado (habilitada) sobre a boliha azul) (desabilitada) 3 Cotrole Deslizate Isira a jaela de visualização a ferrameta Cotrole Deslizate, selecioe a opção Âgulo omeado θ e delimitado o itervalo de 0 a 360. Após clique em Aplicar.

4 No campo de etrada digite: Curva [r(t) cos(t), r(t) si(t), t, 0, θ] 5 Mover Selecioe a ferrameta mover e em seguida movimete o Cotrole Deslizate, observado o que acotece. Questioametos: 1. Quatas pétalas tem a curva o itervalo de 0 θ 2π? 2. Qual a variação do âgulo θ para a costrução de uma pétala? 3. A curva é simétrica em relação ao eixo x? 4. A curva é simétrica em relação ao eixo y? 5. A curva é simétrica em relação à origem? 6. É ecessário variar o âgulo de 0 θ 2π para costruir a curva completa? 7. O que acotece se alteramos a curva r(x) = si(2x) o âgulo para 4x, 6x, 8x? 8. Qual a cojectura para r(θ) = si (θ), com = 2k, k Z? Repetir o procedimeto, o Geogebra, para a curva r = si(3θ). Na sequêcia respoder os seguites questioametos. 1. Quatas pétalas tem a curva o itervalo de 0 θ 2π? 2. Qual a variação do âgulo θ para a costrução de uma pétala? 3. A curva é simétrica em relação ao eixo x? 4. A curva é simétrica em relação ao eixo y? 5. A curva é simétrica em relação à origem? 6. É ecessário variar o âgulo de 0 θ 2π para costruir a curva completa? 7. O que acotece se alteramos a curva r(x) = si (3x) o âgulo para 5x, 7x, 9x? 8. Qual a cojectura para r(θ) = si (θ), com = 2k + 1, k Z? Discussão O objetivo desta atividade é explorar a variação míima ecessária do âgulo para descrever uma curva completa, bem como a quatidade de pétalas a curva. Geralmete, a Geometria Aalítica, em todos os esboços das curvas o aluo faz a variação do âgulo o itervalo 0 θ 2π. Etretato, o Cálculo Diferecial e Itegral, o que diz respeito às aplicações de itegral defiida, como por exemplo, o cálculo de área e comprimeto em coordeadas polares, a compreesão da variação do âgulo é fudametal. Porém, é comum os aluos apresetarem muitas dificuldades a este tema, bem como a quatidade de pétalas das rosáceas descritas acima. Explorar as potecialidades dos recursos tecológicos a represetação geométrica de tais curvas, bem como permitir a costrução iterativa da relação etre domíio e a imagem (variação do âgulo e úmero de pétalas) pode auxiliar o aluo este processo, possibilitado ao aluo observar, aalisar e cojecturar sobre as relações etre as curvas. Geeralização Com embasameto matemático, apoiado pelas ferrametas tecológicas o aluo poderá perceber que: Caso 1. r(θ) = si (θ), com = 2k, k Z

Em relação à simetria, cosiderado A(si(θ), θ) um poto o primeiro quadrate, temos (como podemos observar a Figura 1) que a curva é: simétrica em relação ao eixo y, pois si( θ) = si (θ); simétrica em relação ao eixo x, pois si ((π θ)) = si (θ); simétrica em relação à origem, pois si ((π + θ)) = si (θ). Figura 1: simetrias do poto A(si(θ), θ) com par. A partir das simetrias, podemos cocluir que a variação míima do âgulo para descrever toda a curva é 0 θ 2π. Além disso, para costruir uma pétala a variação do âgulo é 0 θ π, pois si(θ) = 0 θ = 0 ou θ = π Portato, a curva r(θ) = si (θ) tem 2 pétalas. Caso 2. r(θ) = si (θ), com = 2k + 1, k Z Em relação à simetria, cosiderado A(si(θ), θ) um poto o primeiro quadrate, temos (como podemos observar a Figura 2) que a curva é simétrica em relação ao eixo y, pois si( θ) = si (θ). Figura 2: simetrias do poto A(si(θ), θ) com ímpar. Além disso, observamos que si ( θ) = si (θ) garatido que todos os âgulos pertecetes ao IV quadrate terão sua imagem o II quadrate (a Figura 2: B = D) e si ((π + θ)) = si (θ) garate que todos os âgulos do III quadrate terão sua imagem o I quadrate (a Figura 2: A = C). A partir destas cosiderações podemos

cocluir que a variação míima do âgulo para descrever toda a curva é 0 θ π. Assim, para costruir uma pétala a variação do âgulo é 0 θ π, pois si(θ) = 0 θ = 0 ou θ = π Portato, a curva r(θ) = si (θ) tem pétalas. Cosiderações Na atividade proposta, observamos tato com a utilização da ferrameta tecológica, quato pelo uso de propriedades algébricas da trigoometria que em sempre é ecessário variar o âgulo o itervalo de 0 a 2π para costruir uma rosácea. Provamos que para uma rosácea da forma r = si (θ) o itervalo míimo da variação do âgulo depede de. No caso de ser um úmero par ecessita-se de uma variação míima de 0 a 2π, o etato para ímpar é suficiete que o âgulo varie o itervalo de 0 a π. Se para descrevermos uma pétala demostramos que é ecessário uma variação 0 θ π, etão quado é ímpar temos que o úmero de pétalas será dado pelo itervalo míimo da variação dividido pela variação de uma pétala, ou seja, π π =. Da mesma forma quado é par, obtemos 2π π = 2. Assim, podemos cocluir que o úmero de pétalas de uma curva do tipo r = si (θ) será: pétalas se for ímpar e 2 pétalas, se for par. Com observações aálogas podemos cocluir os mesmos resultados para as rosáceas do tipo r = cos(θ). Referêcias SILVA, J.I.G; FERREIRA, D.H.L. O uso de tecologias a disciplia de Cálculo Diferecial e Itegral I. Aais: XIV Ecotro de Iiciação Cietífica da PUC-Campias. 2009. [olie] <http://www.puccampias.edu.br/websist/portal/pesquisa/ic/pic2009/resumos/2009824_134141_207335 402_res08C.pdf>. Acesso em: 01 de outubro de 2012. VENTURI, J.J. Álgebra Vetorial e Geometria Aalítica. Curitiba: Editora Uificado, 2009. STEWART, J. Cálculo. 2v. São Paulo: Cegage Learig, 2009. HOHENWARTER, M. Software Livre GeoGebra, versão 4.0.32.0 [olie]: <http://www.geogebra.org>. Acesso em: 01 de outubro de 2012. Recebido em outubro de 2012 Aprovado em outubro de 2013