Um sistema pode ser dito estável, se entradas limitadas (finitas) geram saídas limitadas.

Documentos relacionados
ESTABILIDADE Método critério de Routh-Hurwitz Casos Especiais

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC)

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

ESTABILIDADE MALHA FECHADA

Análise do Erro Erro Estacionário

Controle de Sistemas. Estabilidade. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Pólos, Zeros e Estabilidade

Sistemas e Sinais 2009/2010

10. Análise da estabilidade no plano complexo (s)

Verifique que a equação característica e os polos do sistema obtidos através da FT são os mesmos encontrados através da matriz A de estados.

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

Unidade VI - Estabilidade de Sistemas de Controle com Retroação

Outline. Erro em Regime Permanente. Mapeamento de Pólos e Zeros Equivalente Discreto por Integração Numérica Equivalência da resposta ao Degrau

3 Análise de pórticos planos de concreto armado

Desenho de Controladores

Diagramas de Blocos: blocos em série

Análise do Lugar das Raízes

Circuitos Elétricos II

Controle de Sistemas. Estabilidade. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Circuitos Elétricos II

Ficha 8 Aplicação de conceitos em MatLab

E dinheiro. fumaça. dinheiro

A localização dos pólos de uma função de transferência nos dá o primeiro critério para checar a estabilidade do sistema.

CAP. 2 RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

Transformada de Laplace

Projeto do compensador PID no lugar das raízes

Lista de Exercícios 3 - Cinemática Inversa

Método do Lugar das Raízes

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT

6-Análise de estabilidade de sistemas feedback 6.1- Noções de estabilidade

Aula 08 Equações de Estado (parte I)

Sistemas de Controle 1

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

2. Deformação. vector que liga a posição inicial com a posição final, de cada ponto do MC

Função de Transferência. Função de Transferência

Sistemas Multivariaveis: conceitos fundamentais

SISTEMA DE POTÊNCIA. Pd(s) Figura 1. , variando entre [ 0 e + ] K = Real. Figura 2

2. Deformação. Outra das repostas do sólido ao carregamento O MC depois da aplicação da carga muda a sua posição e a sua forma

SISTEMAS DE CONTROLE I Capítulo 6 - Estabilidade. Prof. M.e Jáder de Alencar Vasconcelos

Controle de Processos

Aula 7 Resposta no domínio do tempo - Sistemas de segunda ordem

PROJETO DE CONTROLADORES A PARTIR DO PLANO S. critério Routh-Hurwitz análise de estabilidade análise de desempenho

Lista de exercícios 2 Resposta no Tempo, Erros Estacionários e Lugar Geométrico das Raízes

Sistemas de Controle 1

Introdução. Cinemática inversa Dificuldades. Introdução Cinemática inversa. Cinemática inversa Existência de soluções

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Método Simplex Resolução Algébrica. Prof. Ricardo Santos

FEUP-DEEC Teoria dos Sistemas

Modelação e Simulação Problemas - 4

Técnicas de Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA DE OUTUBRO DE 2016

CONTROLO MEEC. Cap 8 Controlador PID

Unidade VI - Estabilidade de Sistemas de Controle com Retroação

Utilização do MATLAB (Control System Toolbox)

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor

ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION. Leonard Meirovitch Capitulo 1

PESQUISA OPERACIONAL Problema de Transportes. Professor Volmir Wilhelm Professora Mariana Kleina

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Solicitações normais Cálculo no estado limite último

Aula 19 Convecção Forçada:

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria

Sistemas de controle. Prof. André Schneider de Oliveira

AULA 3. CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE Routh-Hurwitz. Universidade Federal do ABC UFABC ESTA003-17: SISTEMAS DE CONTROLE I

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia. Aluno (a): Aula Laboratório 11 Cap 6 Estabilidade

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Sistemas de Controle 2

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde)

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz

Método do Lugar das Raízes

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES

Diagramas de Bode. Introdução

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PNV3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

DERIVADAS E DIFERENCIAIS II. Nice Maria Americano da Costa

4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH

Ondas e Óptica. No espelho côncavo, se o objeto está colocado entre o foco e o vértice ( s < f ) do espelho a imagem é virtual e direita.

Controle por Rastreamento em Espaço de Estados

Cap. 4. Deformação 1. Deslocamento 2. Gradiente de deslocamento 2.1 Translação, rotação e deformação da vizinhança elementar

O método do lugar das raízes

CONTROLO. Cap 5 Estabilidade

Transformada de Laplace

Função de Transferência Processos de Primeira e Segunda Ordem

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Distribuída Normalmente. Pode-se mostrar matematicamente que a variância amostral,

CONTROLO. Cap 5 Estabilidade

I- CONTROLE AUTOMÁTICO DE GANHO ( CAG )

SCS Sistemas de Controle / Servomecanismos. Aula 04 Diagrama do lugar geométrico das raízes

SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE

Resposta de Frequência

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace

Física I. Oscilações - Resolução

ELECTRÓNICA GERAL FILTROS ACTIVOS FILTROS ACTIVOS. Prof. Beatriz Vieira Borges - Junho

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Sistemas de Processamento Digital de Sinais Processadores de Sinal para Comunicações Gonçalo Tavares 2009/2010, 2º semestre Série de problemas #1

Transcrição:

Etabilidade Uma araterítia importte para o itema de ontrole é qe ele eja etável. Sem ela qalqer otra araterítia, omo a de m bom deempenho, não faz entido. Para itema lineare, a araterítia de etabilidade podem er definida em termo de pólo e zero da fnção de trferênia de malha fehada. DEFINIÇÃO E ESTABILIDADE Um itema pode er dito etável, e entrada limitada (finita) geram aída limitada. Por exemplo: Um itema é etável, qdo jeito a ma entrada em implo a aída tende ao valor iniial a medida qe o tempo tende a infinito. Um itema é intável e a aída tende a infinito qdo o tempo tende a infinito. Um itema é ritiamente etável e a aída não tende ao valor iniial nem a infinito, ma tende a m finito diferente do iniial. EQUAÇÃO CARACTERÍSTICA Como ponto de partida para álie de etabilidade, onideremo diagrama de bloo em malha fehada. Em malha fehada, temo: GG fgp Y GG GG Y Gd GG GG d p f p m f p m De forma implifiada, temo:

Etabilidade GG fgp Y G Y Gd G d p ol ol Onde: G OL é a fnção de trferênia em malha aberta (Open Loop). G OL Y m () GG GG Y p f p m Malha aberta - é o itema onde a entrada não depende da aída. Coniderdo o problema ervo, temo Y Y p GG G f p G ol G O denominador é m polinômio onde a raíze ão obtida da eqação hamada Eqação Caraterítia. PÓLOS E ZEROS Gol por: A fnção de Trferênia em malha fehada m m m K am am aa G n n n b b b b n n Gde m itema pode er repreentada e e a raíze do denominador e do nmerador ão onheida: G K z z z m p p p Onde: Zero - ão a raíze do nmerador ( z, z,, z m ) Pólo - ão a raíze do denominador,,, p p p n Gho - ontte o gho do itema (K) n O zero ão o valore de para o qai a fnção de trferênia é zero. Sitema de Controle 54 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade O pólo ão o valore de para o qai a fnção de trferênia é infinito, ito é, o denominador é zero. Em geral o pólo e zero podem er erito omo: j Onde: j - é a parte real - é a parte omplexa o imaginária DIAGRAMA DE PÓLOS E ZEROS O pólo e zero de ma fnção de trferênia podem er repreentado em m diagrama de pólo e zero. A figra a egir motra o eixo dete tipo de diagrama. Eixo x Eixo y - Parte real (Re) do pólo o zero - Parte imaginária (Im) do pólo o zero Pólo - Marado om x Zero - Marado om ESTABILIDADE E PÓLOS Critério geral de etabilidade O itema de ontrole feedbak é etável e e omente e, toda a raíze da eqação araterítia (+G ol ) tem parte real negativa. Sitema de Controle 55 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade Comportamento do itema em fnção da raíze (repota ao Degra) Raiz real negativa - Etável Raiz real poitiva - Intável Raíze omplexa om parte real negativa - Etável Sitema de Controle 56 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade Raíze omplexa om parte real poitiva - Intável Raiz real na origem - Critiamente Etável CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE ROUTH - HURWITZ A determinação da etabilidade reqer o onheimento da raíze da eqação araterítia. Atalmente a raíze do polinômio ão obtido failmente por meio omptaionai, ma exite m método imple qe permitem determinar o número de raíze om parte real poitiva, qe é onheido omo Tete de Roth. A maior tilidade é permitir m állo rápido de m determinado parâmetro (ex: k, qe oloa a malha fehada no limite de etabilidade). O tete não e aplia a itema om o tempo morto. Proedimento. Expdir a eqação araterítia na forma polinomial. n n G a a a a OL Onde: a n n n Sitema de Controle 57 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade. Se algm oefiiente for negativo o zero, pelo meno ma raiz poi parte real poitiva, portto o itema é intável.. Se todo o oefiiente forem poitivo, exite a poibilidade de ter raize om parte real poitiva, então monta-e a matriz de Roth. n n n n 4 6 a a a a a a a a n n n5 n7 b b b b4 bn 4 x x x y y z A B E C D E A C B D Onde: b a a n n b a a 4 n n 5 b a a a i n i n b b ni i Sitema de Controle 58 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade z b b 5 a bi b i n i x x y y 4. Se algm do oefiiente da primeira olna for negativo,então há raíze om parte real poitiva, portto o itema é intável EXEMPLOS: ) Determinar a etabilidade de m itema om a eqação araterítia. 4 5 Solção: Repreentdo a forma ompleta, temo: 4 5 O itema é intável, poi tem m oefiiente igal a zero ) Determinar a faixa de valore qe o parâmetro k pode ter, enqto mtém a etabilidade. Solção: Sitema de Controle 59 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade Eqação Caraterítia k 5 7 8k Todo o oefiiente ão poitivo, dede qe +K > k k A matriz de Roth é: 8 7 K b b 8 k k 7 8 k 6, 7 7 k k k b Para o itema er etável: k 6, MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DIRETA No limite de etabilidade a raíze da eqação araterítia etá obre o eixo imaginário. Nete ponto o itema etará oildo permentemente om freqüênia. Eta freqüênia e o gho último (K ) podem er determinado reonheendo qe a raíze, no limite ão da forma. j Sbtitindo j na eqação araterítia e igaldo a zero a parte real e imaginária reltte, obtém-e da eqaçõe algébria qe permitem a determinação de k e. Sitema de Controle 6 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade EXEMPLO Ue o método de btitição direta para determinar o K máximo do itema om eqação araterítia. Solção: 7 8k Sbtitindo j na eqação araterítia temo: j 7 j 8 j k j 7 8 j k Separdo a parte real e imaginária, temo: k j 7 8 Re A eqação aima é atifeita, e: 7 (I) k 8 (II) Reolvendo ( II ), temo: (8 ) 8 Im 8, 894, 894, Sbtitindo em (I), temo: k 78, k, 6 Conlímo qe k, 6 para o itema er etável. Sitema de Controle 6 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade Em k, 6 temo ma oilação de freqüênia =,894 rad /min, e a nidade da ontte de tempo for em min. Correpondendo a m período. P 894, 7, min ESTABILIDADE RELATIVA O ritério de etabilidade de Roth fornee a repota à qetão de etabilidade abolta. Em mito ao não é fiiente, freqüentemente é neeário aber qão próximo m itema etável etá de e tornar intável, ito é, de a etabilidade relativa. Um método útil de examinar a etabilidade relativa é deloar o eixo do plo e apliar o ritério de etabilidade de Roth em relação ao novo eixo. O eja, btitímo: onde on t te na eqação araterítia, erever o polinômio em termo de e depoi apliamo o tete de Roth para o novo polinômio. O deloamento do eixo para - ignifia qe, no denominador da fnção de trferênia, todo o valore de etão btitído por Eqematiamente: EXEMPLO: O itema, qe tem ma fnção de trferênia om denominador abaixo, tem algma raiz mai próxima do eixo do qe -? Sitema de Controle 6 Prof. Joemar do Sto

Etabilidade 4 84 Solção: Verifido a etabilidade abolta 8 4 4 7 4 O itema é Etável Verifido a etabilidade relativa Delodo o eixo para - 4 8 4 4 8 4 Aplido o tete de Roth 4 O itema é Intável Exite apena ma raiz à direita do eixo -. Sitema de Controle 6 Prof. Joemar do Sto