Ficha Técnica. Título. Destinatários. Área profissional. Curso. Entidades Responsáveis pelo Projecto. Autores. Colaboração. Coordenação Técnica



Documentos relacionados
EGEA ESAPL - IPVC. Orçamentos Anuais Parciais de Actividade

Considere as seguintes informações acerca da actividade da empresa agrícola Monte da Ribeira.

ASSUNTOS: Orçamentos parciais Orçamentos globais Resultados obtidos indirectamente dos orçamentos Análise de indicadores

BLOCO 11. ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS:

Contabilidade e Controlo de Gestão. 5. Elaboração do orçamento anual e sua articulação. Contabilidade e Controlo de Gestão. Gestão Turística -3º ano

O curso será realizado em blended learning, misto é com formação presencial e formação a distância.

EXEMPLO. Prática Financeira II Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

EGEA ESAPL - IPVC. Orçamentos Globais

PLANIGEST O - Planeamento de curto prazo e controlo orçamental ACADEMIA AGROGESTÃO. Formação em informática aplicada à agricultura

CONTABILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO II 3.º ANO DE GESTÃO DE EMPRESAS (RAMOS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS E DE GESTÃO FINANCEIRA)

DOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão

Folha de cálculo para Plano de Negócios. 7 de Novembro 2009

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Análise de Investimentos com base em Orçamentos Anuais. Algumas Noções sobre os Resultados de Exploração.

CONTABILIDADE ANALÍTICA

Formação em informática aplicada à agricultura

GESTÃO ESTRATÉGICA. Texto de Apoio 1. Análise Económica e Financeira

31. A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia

1 ACADEMIA AGROGESTÃO Formação em informática aplicada à agricultura A G R O G E S T Ã O - Apoio Técnico e Administrativo

1 ACADEMIA AGROGESTÃO Formação em informática aplicada à agricultura ENOGEST O - Gestão informática de adega

RELATÓRIO E CONTAS ANÁLISE ORÇAMENTAL

b) Considere a hipótese de se vir a produzir no Monte da Ribeira tomate para a indústria e suínos alentejanos nas zonas de utilização do

Casa Agrícola do Exemplo Relatório de Auditoria de Gestão

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2013/2014 1º Semestre. 28 de NOVEMBRO de 2013 Duração da prova: 60 minutos

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

ABC da Gestão Financeira

Relatório Tipo Dezembro de 20XX

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CRÉDITO

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Estrutura e Processo de Elaboração do Cash-Flow

Empresa Demo 1 PT

Valores estimados PAF. Justificação em PAF (acumulado) total

O PLANEAMENTO FINANCEIRO A CURTO PRAZO (CP)

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO À HABITAÇÃO

CONTABILIDADE NACIONAL 1

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2

Oficinas E2 Poliempreende Instituto Politécnico de Coimbra. Introdução ao Modelo de Análise Económico-Financeira

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004

ESEIGlobal Simulador Empresarial 3ª Edição /2006 NEGÓCIOS. Ana Pestana SEGMENTO DE MERCADO CAPACIDADE FINANCEIRA.

INVESTIMENTOS. Pretende-se: Análise da viabilidade económica do projecto (a preços constantes).

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

NUNO CASEIRO IPCB/ESA

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE COOPERATIVAS ESAPL / IPVC

Factores de produção

O Desenvolvimento Rural na Região. Carlos Pedro Trindade

Fundação Denise Lester

I - Introdução à Contabilidade de Gestão 1.5 REVISÃO DE ALGUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS RECLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

O ciclo de estratégia, planeamento, orçamento e controlo

8.2.1 Disposições do POCAL derrogadas e seus efeitos no Balanço e Demonstração de Resultados

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO LICENCIATURA EM MAEG LICENCIATURA EM FINANÇAS

Grupo I. de custeio das saídas utilizado no caso de haver mais de um lote entrado em armazém de produtos acabados.

GESTÃO FINANCEIRA. Objectivo

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

As empresas agrícolas similares, consideradas de referência, apresentam em média os seguintes indicadores financeiros, que

1º Semestre Relatório e Contas 2010

MANUAL DE APOIO AOS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Ficha Técnica. Título. Destinatários. Área profissional. Curso. Entidades Responsáveis pelo Projecto. Autores. Colaboração. Coordenação Técnica

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU DEPARTAMENTO DE GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS GESTÃO FINANCEIRA. 3º Ano 1º Semestre

PARTE I ESCOLHA MÚLTIPLA

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009

FERRAMENTAS DE ANÁLISE FINANCEIRA & COMO ESTRUTURAR UM PLANO DE NEGÓCIOS. Docente: António Gaspar e Rui Ferreira

Artigo 1.º (Âmbito) Artigo 2.º (Empresas e Pró-Empresas) Artigo 3.º (Serviços Base) Artigo 4.º (Serviços Extra)

REQUISITOS MÍNIMOS DE INFORMAÇÕES E DADOS PARA OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA (EVTEF) DOS PROJECTOS

CUSTOS conceitos fundamentais. Custo. Custo. Despesa. Pagamento. Proveito. Receita. Recebimento CONTABILIDADE ANALÍTICA I

MESTRADO EM GESTÃO (MBA) (2005/2006)

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CUSTO DO CRÉDITO

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Relatório de Gestão. Exercício de 2014 INSTITUTO CARDIOLOGIA PREVENTIVA DE ALMADA. Audite Gestão Financeira

Circular 05 de Janeiro de 2009 (última actualização 16 de Fevereiro de 2009)

Contabilidade Financeira I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II

DADOS ECONÓMICO-FINANCEIROS

FEUP RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

Capítulo VI. Gestão Financeira e Patrimonial. Artigo 18.º. Princípios de Gestão

CONTABILIDADE ANALÍTICA

GESTÃO FINANCEIRA UMA ANÁLISE SIMPLIFICADA

Capítulo 9: Análise de Projectos de Investimento A dimensão temporal e o cálculo financeiro

Empreendedorismo e Organização da Empresa. Público-Alvo

Ficha Técnica. Título. Destinatários. Área profissional. Curso. Entidades Responsáveis pelo Projecto. Autores. Colaboração. Coordenação Técnica

ENSINO SECUNDÁRIO CURSO PROFISSIONAL DE GESTÃO

Análise Financeira. Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão

Marketing e Publicidade 2ºANO 1º SEMESTRE

6 FOLHA DE PAGAMENTO E PROVISÕES

ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICA

Índice Descrição Valor

Transcrição:

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA Módulo I Planeamento da Empresa Agrícola Ficha Técnica Título Planeamento da Empresa Agrícola Exercícios Destinatários Formandos (Técnicos e futuros Formadores) Área profissional Gestão de Empresas, Agricultura Curso Formação Global em Gestão Agrícola Nível Técnicos e Formadores Módulo de Planeamento da Empresa Agrícola Entidades Responsáveis pelo Projecto ADISA, Associação para o Desenvolvimento do ISA AgroGes, Sociedade de Estudos e Projectos, Lda IDRHa, Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, do MADRP Autores Francisco Avillez Francisco Gomes da Silva Carlos Pedro Trindade Frederico Avillez José Pedro Salema Nuno Pereira Colaboração Leonor Lopes Coordenação Técnica Francisco Gomes da Silva Direcção Editorial Francisco Avillez Produção FZ AGRO.GESTÃO - Consultoria em Meio Rural, Lda Concepção Gráfica e Mauetização Filipa Pissarra Fotografia Vasco Soeiro Impressão Novagráfica do Cartaxo, Lda. Tiragem 750 exemplares Depósito Legal Nº 243 892/06 1ªEdição, Maio 2006 Produção apoiada pelo Programa AGRO Medida 7 Formação profissional, co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia através do FSE Copyright 2006 - Todos os direitos reservados ao Gestor do Programa AGRO I

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA Módulo I Planeamento da Empresa Agrícola Índice Avaliação de Conhecimentos Unidade 1 Conceitos Fundamentais Unidade 2 Estrutura e Potencial da Empresa Unidade 3 Tipologia de Resultados Unidade 4 Orçamentos Unidade 5 Planeamento de Curto Prazo com Base em Orçamentos Enunciados de Exercícios Estudos de Caso Resoluções Informações Complementares 1

Unidade 1 Conceitos Fundamentais Avaliação de Conhecimentos 1. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: As explorações agrícolas de tipo empresarial têm como objectivo prioritário a) assegurar a maximização da remuneração dos factores de produção próprios; b) minimizar os custos de produção; c) maximizar os volumes de produção; d) maximizar os resultados líuidos da empresa. 2. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: A Dimensão Económica (DE) das explorações a) não depende da dimensão física das actividades praticadas na exploração; b) calcula-se com base no valor da produção e dos custos de cada exploração em concreto; c) exprime-se em unidades de dimensão europeia; d) calcula-se a partir das Margens Bruta Padrão das actividades ue nela se desenvolvem. 3. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) a Margem Bruta Padrão (MBP) de uma exploração não depende das actividades praticadas nessa exploração; b) a Margem Bruta Padrão (MBP) de uma exploração não depende da dimensão das actividades praticadas nessa exploração; c) a Margem Bruta Padrão (MBP) de uma exploração não depende dos custos efectivos dessa exploração; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 4. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase. A OTE (Orientação Técnico-Económica) de uma exploração determina-se a) com base nas Margens Bruta Padrão das actividades ue nela se desenvolvem; b) apenas a partir do peso relativo das áreas das actividades ue nela se desenvolvem; c) com base no perfil técnico do agricultor (ou do gerente da exploração); d) com base no peso relativo do Valor Bruto de Produção das diversas actividades praticadas. 5. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) a grande dependência das decisões de produção face às políticas agrícolas tem promovido uma eficiente utilização de recursos na agricultura; b) a grande dependência das decisões de produção face às políticas agrícolas provoca divergências entre resultados económicos da exploração e eficiência económica; c) a grande dependência das decisões de produção face às políticas agrícolas é pouco relevante em termos de gestão das explorações; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 2

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA 6. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) o conceito de Despesa é um conceito estritamente associado a um fluxo real (normalmente de matérias primas); b) o conceito de Despesa está associado a um período de tempo bem definido; c) o conceito de Despesa surge uando é criada a obrigação de efectuar um pagamento, d) todas as anteriores são verdadeiras. 7. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) a noção de Custo não está associada a um período de tempo; b) a noção de Custo corresponde à afectação de uma parte de uma despesa a um período de tempo; c) a noção de Custo de um período corresponde ao valor total dos pagamentos nele efectuados; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 8. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) a categoria de Custos com Fertilizantes e Correctivos corresponde a uma classificação de custos por centro de responsabilidade; b) a categoria de Custos com Fertilizantes e Correctivos corresponde a uma classificação de custos por natureza; c) a categoria de Custos com Fertilizantes e Correctivos corresponde a uma classificação de custos ue toma em conta a sua relação com o volume de produção; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 9. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) os Custos Fixos são os ue não variam em função do volume de produção; b) os Custos Fixos são os ue não variam por unidade de produto, independentemente do volume de produção; c) os Custos Fixos de uma empresa não se alteram ao longo dos anos, d) todas as anteriores são verdadeiras. 10. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) o Custo Marginal é tanto maior uanto maior o nível dos custos variáveis da empresa; b) o Custo Marginal depende do nível dos Custos Fixos da empresa; c) o Custo Marginal corresponde ao acréscimo de custo gerado pelo aumento unitário do nível de produção; d) todas as anteriores são verdadeiras. 3

Unidade 2 Estrutura e Potencial da Empresa Avaliação de Conhecimentos 1. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) a UTA é uma medida do volume de trabalho agrícola realizado num determinado período de tempo; b) a UTA é uma medida da uantidade de trabalho de uma pessoa adulta ocupada com trabalhos agrícolas a tempo inteiro; c) a UTA corresponde a 2.200 horas de trabalho/ano; d) todas as anteriores estão correctas. 2. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: O factor de produção capital de exploração a) engloba um conjunto de bens de produção de natureza diversa, bem como o dinheiro necessário para o pagamento dos serviços indispensáveis ao normal funcionamento da empresa; b) engloba apenas o conjunto de bens de produção (máuinas, animais, adubos, etc.) necessários ao funcionamento da empresa; c) é um conceito cuja definição depende do valor do capital fundiário; d) engloba, entre outros, o valor das plantações e das construções existentes na exploração. 3. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) o Capital de Exploração Fixo de uma empresa agrícola corresponde aos chamados factores de produção estruturais; b) o Capital de Exploração Fixo de uma empresa agrícola é usualmente designado por aparelho de produção ; c) o Capital de Exploração Fixo de uma empresa agrícola inclui, entre outros bens, o euipamento agrícola propriedade da empresa; d) todas as anteriores são verdadeiras. 4. Tendo em conta a ordem crescente da liuidez do Capital de Exploração Circulante, a ordenação correcta é a) C. Cativo, C. Aprovisionado, C.Maneio; b) C. Aprovisionado, C. Maneio, C. Cativo; c) C. Cativo, C. Maneio, C. Aprovisionado; d) C. Maneio, C. Aprovisionado, C. Cativo. 5. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) Juro é a denominação dada à remuneração de empresário; b) Juro é a denominação dada apenas à remuneração dos capitais próprios da empresa; c) Juro é a denominação dada à remuneração do empresário e do capital; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 4

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA 6. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) o empresário agrícola é muitas vezes remunerado através do salário; b) o empresário agrícola é muitas vezes remunerado através dos lucros distribuídos no final do exercício, enuanto fornecedor de capitais próprios; c) o empresário agrícola é muitas vezes remunerado através dos juros, ue remuneram as tarefas de gestão por si desempenhadas; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 7. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) numa empresa familiar, a remuneração devida ao capital pertencente à família designa-se por Juro; b) numa empresa familiar, a remuneração devida ao capital pertencente à família deve medir o respectivo Custo de Oportunidade; c) numa empresa familiar, a remuneração devida ao capital pertencente à família não corresponde a um encargo realmente pago, d) todas as anteriores são verdadeiras. 8. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: Na seguinte fórmula de cálculo, JCC = [(CC/2) x (n/ 12)] x i a) a letra n corresponde ao número de actividades desenvolvidas na empresa; b) pressupõe-se uma utilização homogénea do Capital Circulante ao longo do tempo; c) permite calcular o juro sobre o Capital Cativo; d) a letra i corresponde à taxa de inflação do período em causa. 9. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) o conceito de Amortização tem pouco interesse para a gestão, uma vez ue normalmente não corresponde a uma despesa do período em causa; b)o conceito de Amortização é fundamental na gestão do capital circulante da empresa; c) o conceito de Amortização corresponde sempre a um pagamento efectuado pela empresa a terceiros; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 10. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) a remuneração do factor Terra é uma forma de Juro, uma vez ue esta constitui um bem de capital; b) a remuneração do factor Terra está incluída no Lucro; c) a remuneração do factor Terra não deve ser tida em conta uando a terra for própria, d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 5

Unidade 3 Tipologia de Resultados Avaliação de Conhecimentos 1. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: Um resultado económico de uma empresa a) é apurado sem referência a um período de tempo; b) é apurado com base no valor dos Proveitos e dos Custos de um período; c) é apurado com base no valor dos Recebimentos e Pagamentos de um período; d) apura-se sempre tendo por base o Plano Oficial de Contabilidade (POC). 2. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: Para o cálculo do valor do Produto Bruto (PB) de uma empresa a) é irrelevante o valor do Autoconsumo, uma vez ue tal rubrica espelha um destino da produção e não uma receita; b) é necessário conhecer o valor do Autoconsumo, ue deverá ser subtraído ao valor das Vendas; c) é irrelevante o valor do Autoconsumo, desde ue se conheça o valor do Autoaprovisionamento; d) é tão importante conhecer o valor das Vendas como o valor do Autoconsumo. 3. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) o Valor Acrescentado Bruto (VAB) calcula-se a partir do Rendimento Bruto de Exploração (RBE), subtraindo o valor dos Consumos Intermédios (CI); b) o Valor Acrescentado Bruto (VAB) é o ponto de partida para calcular o RBE; c) o Valor Acrescentado Bruto (VAB) traduz o valor actualizado bruto da produção da empresa, d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 4. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: O Rendimento Liuido de Exploração (RLE) a) traduz a forma como a empresa está a remunerar o capital de exploração fixo; b) é um resultado liuido de amortizações dos bens de capital de exploração fixo, mas não das amortizações das benfeitorias; c) é um resultado liuido de amortizações dos bens de capital de exploração fixo e benfeitorias; d) serve de base ao cálculo do valor do imposto sobre rendimentos a pagar pela empresa. 5. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) o Rendimento do Empresário e da Família (REF) pode calcular-se subtraindo ao Rendimento Liuido de Exploração a totalidade dos encargos reais (efectivamente pagos) não deduzidos anteriormente; b) o Rendimento do Empresário e da Família (REF) representa o valor ue a família pode consumir sem diminuir a capacidade de produção da empresa; c) o Rendimento do Empresário e da Família (REF) traduz a remuneração dos factores de produção primários pertencentes ao empresário e à família; d) todas as anteriores são verdadeiras. 6

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA 6. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: O Rendimento Fundiário (RF) a) é um resultado ue traduz a remuneração da terra própria; b) é um resultado ue traduz a remuneração do capital fundiário próprio; c) é um resultado ue traduz a remuneração da totalidade do capital fundiário utilizado pela empresa; d) é um resultado ue traduz a remuneração do capital fundiário alheio. 7. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) o Rendimento do Trabalho (RT) espelha a capacidade da empresa para remunerar o trabalho assalariado; b) o Rendimento do Trabalho (RT) espelha a capacidade da empresa para remunerar o trabalho directivo executado; c) o Rendimento do Trabalho (RT) para ser calculado exige o conhecimento do valor dos salários pagos; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 8. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: A Margem Bruta de uma actividade a) calcula-se subtraindo à receita total associada a essa actividade a totalidade dos respectivos encargos específicos; b) calcula-se subtraindo à receita total associada a essa actividade a totalidade dos respectivos encargos fixos específicos; c) calcula-se subtraindo à receita total associada a essa actividade a totalidade dos respectivos encargos variáveis; d) calcula-se subtraindo à receita total associada a essa actividade a totalidade dos respectivos encargos variáveis e encargos fixos específicos. 9. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) valor da Margem Bruta Total de uma empresa está muito dependente da estrutura dessa empresa; b) o valor da Margem Bruta Total de uma empresa depende apenas das actividades desenvolvidas na empresa; c) o valor da Margem Bruta Total de uma empresa é um resultado muito útil para a avaliação da gestão da empresa; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 10. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) numa empresa ue não tenha encargos fixos o valor da MBT é idêntico ao da MCT; b) numa empresa ue não tenha encargos fixos o valor da MBT é superior ao da MCT, por causa dos encargos variáveis não específicos; c) numa empresa ue não tenha encargos fixos o valor da MBT é superior ao da MCT, por causa dos encargos variáveis específicos; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 7

Unidade 4 Orçamentos Avaliação de Conhecimentos 1. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) a elaboração de um orçamento visa sempre o apuramento dos custos totais afectos a uma actividade; b) a elaboração de um orçamento visa sempre o apuramento dos custos especificos de uma actividade; c) a elaboração de um orçamento visa sempre o apuramento de resultados de toda ou de uma parte da actividade de uma organização, relativos a um determinado período de tempo; d) todas as anteriores são verdadeiras. 2. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) os orçamentos anuais parciais de actividade permitem apurar os resultados de uma actividade; b) os orçamentos anuais parciais de actividade destinam-se a caracterizar em termos técnicos uma determinada actividade; c) os orçamentos anuais parciais de actividade reflectem uma tecnologia, uma estrutura específica da empresa e uma conjuntura económica; d) todas as anteriores são verdadeiras. 3. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: A estrutura de um orçamento parcial de actividade, deve ser a) bem determinada e rígida, por forma a permitir apurar os resultados ue se pretendem; b) completamente independente do resultado ue, através dele, se pretende apurar; c) variável, adaptando-se ao resultado ue, a partir dele, se pretende apurar; d) bem determinada, uma vez ue serve apenas para apurar a Margem Bruta. 4. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) um orçamento parcial de actividade ue se destine a apurar a Margem de Contribuição deve classificar os custos segundo o tipo de factor de produção ue lhes está associado; b) um orçamento parcial de actividade ue se destine a apurar a Margem de Contribuição deve classificar os custos em fixos e variáveis; c) um orçamento parcial de actividade ue se destine a apurar a Margem de Contribuição deve classificar os custos por natureza; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 5. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) um orçamento parcial de actividade tem ue apurar sempre os custos por unidade de dimensão da actividade (por exemplo, o hectare); b) um orçamento parcial de actividade tem ue apurar sempre os custos para a dimensão total da actividade; c) ambas as anteriores são verdadeiras; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 8

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA 6. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) um orçamento parcial de substituição permite medir o interesse económico da substituição entre duas actividades; b) um orçamento parcial de substituição permite medir a rentabilidade financeira associada à substituição entre duas actividades; c) um orçamento parcial de substituição pode sempre ser usado como base única para decidir acerca da substituição entre duas uaisuer actividades; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 7. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) um orçamento parcial de substituição é uma ferramenta particularmente útil uando à uestão de alterações globais na empresa; b) um orçamento parcial de substituição é uma ferramenta particularmente útil uando à escolha de uma tecnologia alternativa numa actividade existente; c) c) um orçamento parcial de substituição é uma ferramenta particularmente útil uando a conjuntura económica é incerta; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 8 Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) os orçamentos parciais para cálculo do limiar de rentabilidade devem ser utilizados com prudência, sempre ue exista a necessidade de investimento em alguma das situações em análise; b) b) os orçamentos parciais para cálculo do limiar de rentabilidade caracterizam essencialmente as diferenças entre as duas situações em análise; c) os orçamentos parciais para cálculo do limiar de rentabilidade são particularmente úteis sempre ue não esteja em causa uma alteração significativa em termos de afectação da estrutura da empresa; d) todas as anteriores são verdadeiras. 9. Assinale ual das seguintes frases é verdadeira: a) a afectação de custos fixos não específicos às diversas actividades é um procedimento ue se deve adoptar em relação a uaisuer custos comuns, independentemente da sua natureza; b) a afectação de custos fixos não específicos às diversas actividades é um procedimento ue exige a definição de, pelo menos, uma base de imputação; c) a afectação de custos fixos não específicos às diversas actividades não é possível se existirem duas bases de imputação igualmente válidas; d) todas as anteriores são verdadeiras. 10. Assinale ual a opção ue completa correctamente a seguinte frase: Designa-se por imputação de base múltipla o processo de imputação a) em ue é possível utilizar alternativamente duas ou mais bases de imputação distintas; b) em ue duas ou mais bases de imputação são usadas seuencialmente; c) em ue duas ou mais bases de imputação conduzem ao mesmo resultado; d) em ue, após ponderação, se utiliza um única base de imputação artificial. 9

Unidade 5 Planeamento de Curto Prazo com Base em Orçamentos Avaliação de Conhecimentos 1. O Orçamento Anual Global da empresa a) é um retrato uantitativo da actividade anual prevista; b) engloba informação técnica, económica e financeira referente à actividade da empresa; c) é uma ferramenta muito utilizada no planeamento de curto prazo da empresa; d) todas as anteriores são verdadeiras. 2. A gestão orçamental a) utiliza os orçamentos como ferramenta central do planeamento; b) encara os orçamentos como planos de acção ue fixam, em uantidades, valores e prazos os meios a utilizar e os proveitos ou operações a realizar; c) engloba a comparação periódica dos objectivos definidos em orçamento com a respectiva execução; d) todas as anteriores são verdadeiras. 3. A malha temporal utilizada para orçamentação a) deve ser a mais estreita possível, registando toda a informação relativa ao menor intervalo de tempo (preferencialmente diária); b) deve estar dependente da capacidade da empresa para registar e utilizar a informação; c) não tem ualuer relação com a organização da informação na empresa; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 4. O ponto de partida para a elaboração do Orçamento Anual Global de uma empresa a) é a situação de tesouraria no final do exercício anterior; b) é a conceptualização dos diversos mapas necessários; c) é a fixação dos objectivos da empresa para o exercício em causa; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 5. No Programa de Produção a) não é necessário ter em atenção a política de stocks da empresa; b) não é relevante identificar os momentos do tempo em ue esta é originada, uma vez ue tal depende do clima; c) constam informações importantes para os programas de secções auxiliares; d) todas as anteriores são verdadeira. 6. No Orçamento de Vendas a) devem ser registadas as uantidades físicas de produtos vendidos; b) devem ser registados os valores das vendas referenciados ao momento do recebimento; c) devem ser registadas todas as receitas previstas para o exercício; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 10

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA 7. No Orçamento das Compras a) devem registar-se os valores das compras nos momentos em ue os pagamentos vão ocorrer; b) devem registar-se os valores das compras nos momentos em ue os materiais entram na empresa; c) devem registar-se sempre os valores das compras com IVA, uma vez ue se trata de um orçamento de fluxos financeiros; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 8. O Orçamento de Tesouraria a) sintetiza a informação relativa a pagamentos e recebimentos bem como o valor das amortizações; b) sintetiza apenas a informação relativa a pagamentos e recebimentos prevista para o exercício; c) sintetiza a informação relativa a pagamentos e recebimentos, com excepção dos movimentos de IVA; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 9. O Orçamento Financeiro a) é uma designação alternativa para Orçamento de Tesouraria; b) permite prever, ao longo do exercício, as necessidades de fundos para além dos ue são gerados normalmente ao longo do exercício; c) assume sempre ue o saldo de tesouraria no final de cada período não pode ser inferior a zero; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 10. O Balanço e a Demonstração de Resultados previsionais a) são mapas importantes, mas ue não fazem parte do Orçamento da Empresa; b) apesar de fazerem parte do Orçamento da Empresa, não é costume a sua elaboração; c) são mapas ue evidenciam uais os sectores da empresa ue mais contribuem para o resultado ue apuram; d) nenhuma das anteriores é verdadeira. 11

12 FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

Módulo I Planeamento da Empresa Agrícola Enunciados de Exercícios 1º Exercício de Síntese (2ª Unidade) (Resolver com recurso a folha de cálculo) A empresa agrícola Casal da Eira, empresa pertencente ao senhor José Santinhos e sua família, desenvolveu a sua actividade no ano de 20xx em torno de três actividades: Milho para grão (20 hectares propriedade da empresa), Tomate para indústria (10 hectares arrendados) e Vinha (5 hectares propriedade da empresa). Utilizou, para tal, os seguintes factores de produção directamente associados ao processo produtivo: a) Mão de obra Dois trabalhadores assalariados permanentes (Sr. António e Sr. Francisco), com salários brutos de 598 Euros/mês e 720 euros/mês, respectivamente, ue permitiram satisfazer a totalidade das necessidades de mão de obra, com excepção da vindima da Vinha, para a ual foi necessário contratar pessoal eventual de acordo com os seguintes valores: 10 pessoas para satisfazerem as necessidades de 80 horas/ha a 6,5 Euros/hora (valor do salário). Para além dos outros encargos previstos na lei (descontos para a segurança social: 11% do trabalhador, 23,75% da empresa, ualuer ue seja o tipo de vínculo), existe uma apólice referente a Seguros de Acidentes de Trabalho, com um prémio anual de 2% sobre o capital seguro, capital esse ue é euivalente ao valor dos salários estimados para o ano em curso. Nota: Os trabalhadores permanentes recebem 14 salários/ano e subsídio de refeição (4 euros/dia), subsídio este ue é também extensível aos trabalhadores eventuais. b) Capital Fundiário Para além de explorar os 25 hectares de terra própria de ue dispõe, a empresa explorou em regime de arrendamento 10 hectares (contrato de 10 anos, de ue o ano em causa foi o 3º), tendo pago o valor acordado de 300 Euros/ha. A Vinha (instalada em 5 hectares próprios), tem 12 anos de idade, tendo a sua instalação correspondido a um investimento de 9.900 Euros/ha, sendo razoável estimar em 30 anos o seu período de vida útil. c) Capital de Exploração Fixo Em termos de parue de máuinas, a empresa dispõe apenas de 1 Tractor e algumas alfaias (charrua, grade,...) sobre as uais existe a seguinte informação: Euipamento Valor inicial (euros) Valor residual (euros) Vida útil (horas) Utilização (horas/ano) Tractor (150 cv) 39.905 5.986 5.000 625 Alfaias 9.000 500 1.000 100 A manutenção deste euipamento é efectuada pelo tractorista (Sr. Francisco), tendo sido necessários consumíveis (óleos, massas, sobressalentes, etc) no valor de 750 Euros. O tractor está no seguro (cobrindo danos em terceiros até ao limite de 22.446 Euros/ano), sendo o prémio anual de 3% sobre o capital seguro. O consumo de combustíveis é calculado com base no consumo médio de 0,2litros/cv.hora, sendo ue o preço médio do gasóleo agrícola foi de 0,43 Euros/litro. 13

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA Possui ainda euipamento de rega, relativamente ao ual existe a seguinte informação disponível: Euipamento Valor inicial (euros) Valor residual (euros) Vida útil (anos) Gota-a-gota (10 ha) 12.500 875 7 Pivot (20 ha) 39.904 3.990 10 d) Capital de Exploração Circulante Desde o início do exercício, e em diversas formas ao longo do ciclo produtivo, foram sendo imobilizados nas três actividades em causa os seguintes valores de capital circulante: Milho: Consumíveis: 450 Euros/ha Serviços de terceiros (euipamento): 350 Euros/ha Tomate: Consumíveis: 1.600 Euros/ha Serviços de terceiros (euipamento):1.990 Euros/ha Vinha: Consumíveis: 500 euros/ha Serviços de terceiros (euipamento): 350 Euros/ha De acordo ainda com a informação disponibilizada pelo empresário, o custo de oportunidade mais adeuado para valorizar o capital imobilizado nestas actividades é de 3%/ano (taxa nominal). A partir da informação disponível, proceda ao cálculo do valor dos Custos Fixos e dos Custos Variáveis (uer totais uer unitários) suportados pelo Casal da Eira no exercício em causa, evidenciando aueles ue, para além de um custo, constituem também pagamentos efectuados no exercício (encargos reais). 2º Exercício de Síntese (3ª Unidade) (Resolver com recurso a folha de cálculo) O senhor José Santinho pretende agora proceder ao apuramento de alguns resultados referentes à actividade da sua empresa Casal da Eira (a empresa foi introduzida no 1º Exercício de Síntese) a saber: - Rendimento do Empresário e da Família - Rendimento Fundiário - Rendimento do Trabalho - Rendimento do Trabalho Familiar. Para além da informação já disponibilizada (1º Exercício de Síntese), e relativamente ao mesmo ano, foi ainda possível apurar a seguinte informação adicional: Trabalho Directivo e Administrativo desempenhado a tempo parcial pelo Sr. José Santinho (5 horas/dia) Salário auferido no emprego fora da exploração 600 Euros/mês 14

Módulo I Planeamento da Empresa Agrícola Enunciados de Exercícios Consumíveis diversos 1.000 Euros/ano Contribuição Autáruica 350 Euros/ano Juros relativos a Empréstimos de Médio Prazo 2.600 Euros Vendas de Milho 30.800 Euros (220.530 kg) Vendas de Uvas 27.950 Euros (40.000 kg) Vendas de Tomate 35.100 Euros (980.000 kg) Variação de Existências (Milho) 1.000 Euros Auto-aprovisionamento (Milho) 800 kg Ajuda compensatória e set-aside (Milho) 7.480 Euros Ajuda Tomate indústria (Tomate) 43.990 Euros 3º Exercício de Síntese (4ª Unidade) (Resolver com recurso a folha de cálculo) Um agricultor em nome individual explora uma propriedade com 21 hectares em regime de arrendamento, com base num contrato de 10 anos celebrado à 3 anos, pela ual paga uma renda anual de 5.900 Euros (fixa até ao final do contrato. Na propriedade arrendada pratica uma rotação trienal (em folhas de 7 ha) de Milho, Tomate e Melão. Em termos estruturais, estão afectos à exploração os seguintes bens de capital fixo, sabendo-se ue toda a manutenção anual destes euipamentos é efectuada por terceiros (peças e mão de obra): Valor inicial Valor final Vida útil Manutenção Tractor 150 cv 47.885 4.788,50 7 957,70 Tractor 90 cv 25.937 2.593,70 7 518,74 Pulverizador 9.970 0 5 199,40 Charrua 2.240 0 8 44,80 Grade discos 1.538 0 8 30,76 Rototerra 12.475 0 5 249,50 Sachador 2.645 0 8 52,90 Encamalhoador de terra 2.993 0 8 59,86 Euipamento rega gota-a-gota (14 ha) 24.490 1.224,50 7 489,80 Euipamento de rega aspersão (7 ha) 19.205 960,25 7 384,10 15

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA Os coeficientes técnicos referentes aos consumos intermédios (materiais e serviços aduiridos a terceiros), bem como os respectivos preços no mercado são os seguintes: Milho Rúbrica Observações Descrição C.Tec. Unidades Preços Lavoura Euip. próprio Tractor 150 cv + Charrua 1,80 h/ha - Gradagem Euip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha - Gradagem Euip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha - Adubação de fundo Aluguer Tractor + Distribuidor de Adubo 1,00 hectares 15,00 Gradagem Euip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha - Rototerra Euip. próprio Tractor 150 cv + Rototerra 1,50 h/ha - Sementeira Aluguer Tractor + Semeador de Milho 1,00 hectares 25,00 Semente Milho 67,50 unidades/ha 2,00 Desinfectante de solo Milho 1,35 kg/ha 8,90 Herbicida pré-emergência Euip. próprio Tractor 90 cv + Pulverizador 0,80 h/ha - Herbicida pré-emergência milho 4,50 l/ha 8,30 Sacha Euip. próprio Tractor 90 cv + Sachador 1,00 h/ha - Rega Euip. próprio Euipamento de rega por aspersão 1,00 ha - Água 5.500,00 m3/ha 0 Energia 5,50 x 1000 m3/ha 13,50 Adubação cobertura Euip. próprio (rega) Adubo liuido Milho 400,00 kg/ha - Aplicação de insecticida Euip. próprio (rega) Insecticida Milho 0,25 l/ha - Colheita Aluguer Ceifeira debulhadora Milho 1,00 hectares 85,00 Transporte Aluguer Serviço de transporte com semi- reboue 12.000,00 kg/ha 0,01 Secagem Aluguer Serviço de secagem de Milho 12.000,00 kg/ha 0,01 16