O Desenvolvimento Rural na Região. Carlos Pedro Trindade
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- Maria do Mar Meneses Beretta
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1 O Desenvolvimento Rural na Região de Lisboa e Vale do Tejo Carlos Pedro Trindade
2 O Desenvolvimento Rural na Região de Lisboa e Vale do Tejo 1. A Agricultura da região de LVT 2. O apoio ao Sector Agrícola 3. A competitividade dos Sistemas de Agricultura 4. Perspectivas de evolução Slide Nº.2/30
3 1 - A Agricultura na Região de LVT As áreas agrícolas e florestais ocupam 60% da área e vive nelas 15% da população A Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Caça a representam de 2% do VAB regional Emprego por sectores de actividade Sector Primário 2,6% Sector Secundário 26,4% Sector Terceário 71,0% Fonte : CCDR LVT Slide Nº.3/30
4 1 - A Agricultura na Região de LVT PIB percapita Grande Lisboa Fonte : CCDR LVT LVT Portugal Médio Tejo Oeste Lezíria do Península Tejo de Setúbal Grande Assimetria na Repartição da Riqueza Slide Nº.4/30
5 1 - A Agricultura na Região de LVT LVT face ao Total Nacional 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Nº Explorações SAU Nº Agricultores Prod. Vegetal P rod. Animal VAB VAL Fonte : INE, Contas Económicas Regionais Média Criação de riqueza superior à importância relativa do nº de explorações, área e população agrícola Slide Nº.5/30
6 1 - A Agricultura na Região de LVT Comparação do Investimento Agrícola em LVT e em Portugal 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Nº Expl. SAU Nº Agric. M elh. Fundiários Constr. Agrícolas Plantações Animais Rep. M áq. Eq uipament o s Outros Total Uma das regiões que mais investe! Slide Nº.6/30
7 1 - A Agricultura na Região de LVT Investimento Agrícola em LVT (1986 a 2000) Outros 6% Melhoramentos Fundiários 13% Construções Agrícolas 22% Máquinas e Equipamentos 49% Fonte : IFADAP Animais Reprodutores 2% Plantações 8% Grande domínio das Máquinas M e Equipamentos Slide Nº.7/30
8 Qual tem sido o Apoio ao Sector?
9 2 O apoio ao Sector Agrícola Financiamento das Políticas de Desenvolvimento Rural ( ) 2006) FEOGA Garantia Medidas Agro-ambientais Reformas Antecipadas Florestação Terras Aráveis Indemnizações Compensatórias Políticas de Mercados FEOGA Orientação Investimentos nas explorações Agrícolas Instalação Jovens Agricultores Formação Profissional Agrícola Apoio à floresta Apoio à transformação e comercialização Promoção da adaptação e desenvolvimento das zonas rurais Slide Nº.9/30
10 2 O apoio ao Sector Agrícola Financiamento das Políticas de Desenvolvimento Rural ( ) 2006) FEOGA Garantia FEOGA Orientação RURIS AGRO AGRIS OCM s VITIS LEADER Slide /
11 2 O apoio ao Sector Agrícola Programa AGRO : mil euros/ano Distribuição dos Montantes Aprovados Programa AG RO ( ) Infra-Estruturas 12% Apoio /Serviços 18% Explorações Agrícolas 40% Floresta 11% Fonte : IFADAP/INGA Indústrias AA 19% Slide Nº.11/30
12 2 O apoio ao Sector Agrícola Medida AGRIS : mil euros/ano Distribuição dos Montantes Aprovados da Medida AGRIS ( ) Explorações Apoio /Serviços Agrícolas 6% Indústrias AA 4% 2% Floresta 4% Fonte : IFADAP/INGA Estruturas 84% Slide Nº.12/30
13 2 O apoio ao Sector Agrícola Programa RURIS : mil euros/ano Programa RURIS Reforma Antecipada 3% Indemnizações Compensatórias 2% Florestação Terras Aráveis 15% Fonte : IFADAP/INGA AgroAmbientais 80% Slide Nº.13/30
14 2 O apoio ao Sector Agrícola OCM : mil euros/ano Tomate 33% Apoio Anual (OCM) Azeite 2% Outras 2% Culturas Arvenses 33% Fonte : IFADAP/INGA Animais 30% Slide Nº.14/30
15 2 O apoio ao Sector Agrícola Apoio Médio M Anual Apoio Anual à Região de LVT (milhares de euros/ano) AGRO AGRIS RURIS VITIS OCM Slide Nº.15/30
16 2 O apoio ao Sector Agrícola Apoio Médio M Anual Apoio Anual à Região de LVT mil euros/ano milhões contos/ano 55% OCM + VITIS 0 AGRO AGRIS RURIS VITIS OCM (milhares de euros/ano) mil euros/ano Slide Nº.16/30
17 O conjunto destes apoios garante uma agricultura competitiva?
18 3 A Competitividade dos SPA O que se entende por competitividade? Capacidade dos Sistemas de Produção Agrícola remunerarem de forma adequada o conjunto dos factores de produção que utilizam Trabalho Capital Terra e Benfeitorias Empresário rio Capital de Exploração Fixo Capital de Exploração Circulante Slide Nº.18/30
19 3 A Competitividade dos SPA Competitividade dos Sistemas de Produção Agrícola De onde vem a competitividade? Transferências de Rendimento Geradas pelas Políticas Produtividade económica dos factores de produção Pagamentos aos Produtores Med. Suporte dos Preços Mercado Preços de eficiência Produtividade em volume Fonte : Avillez, F. et All Slide /
20 3 A Competitividade dos SPA Competitividade dos Sistemas de Agricultura Subsídio dio- dependentes Economicamente Competitivos Actualmente dominantes Socialmente sustentáveis Futuramente desejáveis Futuramente desejáveis Sistemas agro comerciais Fonte : Avillez, F. et All Slide / Sistemas Agro-ambientais e Agro rurais
21 3 A Competitividade dos SPA Actividades Agrícolas actualmente praticadas Actividades Agrícolas alternativas Custos unitários de produção superiores aos preços no Produtor Custos unitários de produção inferiores aos preços no Produtor Custos unitários de produção superiores aos preços no Produtor Riscos de Abandono ou Reconversão para actividades socialmente sustentáveis Oportunidades de Reconversão para actividades economicamente eficientes Fonte : Avillez, F. Custos unitários de produção inferiores aos preços no Produtor Manutenção do tipo de ocupação actual com actividades económicas eficientes Se as actividades actuais forem mais rentáveis que as alternativas temos a manutenção as actuais actividades Se as actividades actuais forem menos rentáveis que as alternativas temos a oportunidade de reconversão para actividades economicamente mais eficientes Slide /
22 O Futuro apoio ao sector terá de ser concentrado em : Apoiar a reconversão das actividades em alternativas economicamente eficientes (sistemas agro-comerciais comerciais) Apoiar através s de transferências de rendimento a transformação em actividades social e ambientalmente sustentáveis (sistemas agro-ambientais ambientais e agro-rurais) rurais) Slide /
23 Que oportunidades no novo modelo de apoio ao Sector agrícola e ao desenvolvimento rural?
24 4 - O Futuro dos Apoios ao DR em LVT Situação Futura Fundo Europeu de Garantia Agrícola - FEAGA Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural - FEADER Eixo 1 Competitividade da agricultura e das florestas Eixo 2 - Ambiente e gestão do espaço o rural Eixo 3 - Diversificação da economia rural e qualidade de vida em meio rural Eixo 4 - LEADER Slide Nº.24/30
25 Fundo Europeu de Garantia Agrícola - Apoios totalmente FEAGA desligados da produção Alargados a mais sectores Sujeitos às s regas de condicionalidade Slide /
26 Nova Política de Desenvolvimento Rural FEADER Eixo 1 : o aumento da competitividade dos sectores agrícola e florestal - mínimo de 10% do Fundo; Eixo 2 :melhoria do ambiente e uma boa gestão do espaço rural - mínimo de 25% do Fundo; Eixo 3 :melhoria da qualidade de vida e a diversificação das economias das zonas rurais - mínimo de 10% do Fundo; Eixo LEADER (Eixo 4) que visa a sustentação de projectos elaborados a nível local - mínimo de 5% do Fundo; Slide /
27 Distribuição por Eixos dos Apoios em Eixo 3 12% Eixo 4 5% Eixo 1 48% Eixo 2 35% Fonte : Avillez, F. Dever-se se-à Manter esta distribuição? Slide /
28 Quais as tendências mais interessantes para LVT? Reforço o significativo, face ao período , 06, da importância relativa dos fundos afectos às s medidas a integrar nos Eixos 2 e 3 do FEADER relativamente às do Eixo 1; Dentro do Eixo 1 reforço o das acções imateriais, nomeadamente da componente Humana, da Gestão e da Promoção dos Mercados; Concentração dos apoios aos investimentos empresariais nas áreas da qualidade, e da inovação de produtos e processos produtivos; Slide /
29 Quais as tendências mais interessantes para LVT? (cont cont.) Diminuição da importância do subsídio a fundo perdido, nas empresas agrícolas e agro-alimentares, alimentares, sendo substituído por ajudas reembolsáveis ou taxas de juro bonificadas; Concentração dos apoios à aquisição de máquinas m agrícolas no apoio à primeira instalação de jovens agricultores e nas restantes explorações nos casos de de clara inovação tecnológica; Apoio exclusivo a projectos florestais que respeitem os planos de ordenamento e o plano concelhio de defesa da floresta contra incêndios; Slide /
30 Quais as tendências mais interessantes para LVT? (cont cont.) Análise dos investimentos (públicos e privados) de maior dimensão de forma mais rigorosa baseada em critérios rios de análise Benefício cio-custo Social. Simplificação (redução ao essencial sem perda de controlo e de garantias) dos processos de análise, decisão, homologação e contratação das candidaturas; Maior abertura ao sector privado, não o excluindo da prioridade enquanto beneficiário das acções e medidas a considerar em cada eixo; Slide /
31 Há neste momento margem de manobra nacional (50% do FEADER) É necessário clarificar os objectivos das políticas, envolver os agentes económicos e associativos e efectuar escolhas! Slide /
32 Obrigado
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