Nutrição de Poedeiras

Documentos relacionados
Programas de Alimentação Frangos de Corte

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semipesadas no período de 47 a 62 semanas de idade e seus efeitos sobre o desempenho produtivo.

Produção de Ovos Comerciais

Produção de Ovos Comerciais

AMÉRICA LATINA ROSS 408 MATRIZES. Objetivos de Desempenho. An Aviagen Brand

29/03/2012. Métodos para determinar exigências nutricionais de aminoácidos e de energia para monogástricos. Dr. Luciano Hauschild

Modelo de crescimento do Nutrient Requirements of Swine Sistematização e modelagem em produção de não ruminantes Parte 5

AMÉRICA LATINA MATRIZES ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais. An Aviagen Brand

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semi-pesadas no período de 28 a 44 semanas e seus efeitos sobre o desempenho 1.

Energia: medidas e. necessidade

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semi-pesadas e seus efeitos sobre a qualidade externa dos ovos 1.

Alimentação e nutrição de aves de produção

MANEJO DE MATRIZES DE CORTE. Alexandre Pires Rosa

RELATÓRIO DE PESQUISA - 41

MATRIZES. Objetivos de Desempenho. Junho An Aviagen Brand

Produção de Poedeiras Comerciais Parte I

Exigências nutricionais e manejo de alimentação dos animais Genetiporc

Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira

Sérgio Domingos SIMÃO¹; Adriano GERALDO²; Angélica Santana CAMARGOS³; Luiz Carlos MACHADO 4 ; Tiago Antonio SANTOS³.

MANUAL DE MANEJO DAS POEDEIRAS COLONIAIS DE OVOS CASTANHOS. Embrapa 051 (Produção em parques)

Reprodutores Pais Edição 2

Princípios da Nutrição de Frangos de Corte

Matrizes Edição 2 W-36 BROWN Performance Standar Manual de Padr ds Manual ões de Desempenho

Curva de crescimento e consumo alimentar em suínos em crescimento e terminação. Estratégia para atingir a melhor conversão alimentar

RELATÓRIO DE PESQUISA - 35

Avaliação dos modelos para determinar exigências energéticas de poedeiras

RELATÓRIO DE PESQUISA - 42

RELATÓRIO DE PESQUISA - 32

Nivel de Lisina nas Rações de Frangos de Corte Exigência de Lisina Atualizada

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO. Recria - Gestação Lactação. Cachaço 08/06/2014. Levar em consideração: Exigências nutricionais de fêmeas suínas

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO

Suinocultura: efluentes? Suinocultura ao ar livre. Suinocultura confinada. Composição dos dejetos. Composição dos dejetos

Manual de Padrões de Desempenho

PROGRAMA HD DE NUTRIÇÃO DE MATRIZ PESADA VACCINAR ASPECTOS PRÁTICOS. Marcelo Torretta Coordenador Técnico Nacional Aves Curitiba 10/08/2011

Manejo nutricional de vacas em lactação

Controle de Qualidade em Fábrica de Rações. Luciano Hauschild Maio 2012

Disciplina: Criação e Exploração de Aves Prof. Msc. Alício José Corbucci Moreira

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semi-pesadas e seus efeitos sobre a qualidade interna dos ovos 1.

Nova Estratégia para a Melhoria do Desenvolvimento de. Frangos de Corte.

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DAS AVES. Aula 7 Profa Me Mariana Belloni

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO COM 5 FASES PARA FRANGOS DE CORTE

Prof. Sandra Gesteira Coelho Departamento de Zootecnia. Universidade Federal de Minas Gerais

MANEJO DE MATRIZES PARTE I

RELAÇÃO ENTRE ENERGIA METABOLIZÁVEL E AMINOÁCIDOS SULFUROSOS SOBRE O PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO DE POEDEIRAS NA FASE DE PRODUÇÃO DE 24 A 44 SEMANAS

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido

Exigência de metionina + cistina para frangas de reposição na fase recria de 13 a 18 semanas de idade

GADO DE CORTE LINHA PSAI E RAÇÃO

Modelo de Reading para estimar a ingestão ótima econômica de aminoácidos para aves REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva

NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS

AÇÃO DA LUZ SOBRE AS AVES

Suplemento: Desempenho e Nutrição para frangos de corte

NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo?

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E

Manejo de Formação das Frangas de Postura

Instruções de uso do Avinesp

Exigências de aminoácidos para poedeiras

PROCESSO SELETIVO 2017/1 Mestrado Nutrição e Produção Animal Campus Rio Pomba ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA. Leia, com atenção, antes de começar!

Suplementação de carboidrases e fitase em dietas para poedeiras semipesadas e seus efeitos sobre o desempenho

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Medicina Veterinária EMENTA OBJETIVOS

RELATÓRIO DE PESQUISA - 33

EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DE LISINA PARA POEDEIRAS LEVES E SEMIPESADAS EM CRESCIMENTO

Gado de Leite. NRC Gado Leiteiro. Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva. Antonio Ferriani Branco

RELATÓRIO DE PESQUISA - 30

PRINCÍPIOS PARA NUTRIÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

Aula 02 Produção de Matrizes

RELATÓRIO DE PESQUISA - 31

Archives of Veterinary Science ISSN X

Cristiano Kloeckner Kraemer Médico Veterinário Consultor Técnico

CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA A NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS

Mike Tokach and Márcio Gonçalves Kansas State University. Agradecimento especial: Carine Vier (UFRGS)

RELATÓRIO DE PESQUISA - 48

NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva

UTILIZAÇÃO DA GOMA DE SOJA EM DIETAS PARA POEDEIRAS E O SEU EFEITO SOBRE A QUALIDADE INTERNA E EXTERNA DO OVO

CARACTERISCA INTERNA DE OVOS DA POEDEIRA EMBRAPA 051 SOB DIFERENTES PROGRAMAS ALIMENTARES

Poedeiras Comerciais. Edição 2

DESEMPENHO E QUALIDADE DOS OVOS DE GALINHAS SEMI-PESADAS ALIMENTADAS COM RAÇÕES FORMULADAS COM DUAS EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DIFERENTES

RELATÓRIO DE PESQUISA - 44

ASSOCIAÇÃO DE CARBOIDRASE E FITASE EM DIETAS VALORIZADAS E SEUS EFEITOS SOBRE O DESEMPENHO E QUALIDADE DOS OVOS DE POEDEIRAS SEMIPESADAS

AviagenBrief. Nutrição para Máxima Rentabilidade - Faça suas Contas. Resumo

Poedeiras Comerciais Edição 2

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I:

Substituição do milho pela farinha do mesocarpo de babaçu em rações balanceadas para frangos de corte de um a 21 dias de idade

EXIGÊNCIA DE METIONINA + CISTINA PARA FRANGAS DE REPOSIÇÃO NA FASE INICIAL (1 A 6 SEMANAS DE IDADE)

NECESSIDADE ENERGÉTICA DAS MATRIZES SUÍNAS NA FASE DE GESTAÇÃO

Atualização em manejos e nutrição de cachaços. Izabel Regina Muniz Médica Veterinária Gerente Nacional de Suinocultura Poli Nutri Alimentos

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão

Resumo: Objetivou-se com o presente estudo avaliar a associação da fitase com um complexo enzimático

Avicultura e Ornitopatologia

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO PARA POEDEIRAS BASEADO EM MODELO PARA PREDIÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DE PROTEÍNA 1

RELATÓRIO DE PESQUISA - 47

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

Especificações Nutricionais para Frangos de Corte. Junho 2007

Considerações práticas sobre o uso de enzimas em Poedeiras Comerciais

REPETIBILIDADE. O termo repetibilidade refere-se a expressão de um mesmo caráter em épocas distintas na vida do animal.

MODELAGEM DAS EXIGÊNCIAS DE LISINA PARA AVES DE POSTURA EM CRESCIMENTO

Gado de Leite. NRC Gado Leiteiro. Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva. Antonio Ferriani Branco

Glicerol na alimentação animal. Doutoranda Geruza Silveira Machado MSc. Em Zootecnia - UFRGS

ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA CRIAÇÃO DE SUÍNOS NA FASE DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO

Transcrição:

Nutrição de Poedeiras Edney Silva Zootecnista

Nutrição de Poedeiras Breve introdução Modelos utilizados na tabela brasileira Utilização de software Objetivo

Programa Alimentar 0-6 semanas 7-12 e 13 a 18 semanas Fase postura 19...

Programa Alimentar Fase Inicial 1-6 semanas Fase Cria 7-12 semanas Limites de inferência Fase Recria 13-18 semanas

Programa Alimentar Idade Consumo (mg/ave) Deposição (mg/ave) Eficiência (%) HB HLB HB HLB HB HLB Consumo, deposição, eficiência de utilização da metionina+cistina para frangas de postura 1 23,4 32,5 44,1 43,9 205,0 145,0 2 54,1 70,0 69,3 72,5 137,0 109,0 3 97,8 118,8 97,8 106,0 106,0 94,0 4 148,7 170,7 125,9 140,3 89,0 86,0 5 199,8 218,8 150,2 171,1 79,0 82,0 6 246,0 259,4 168,0 194,7 72,0 79,0 7 203,8 208,5 178,4 209,5 77,0 88,0 8 226,0 225,8 181,2 215,1 71,0 84,0 Eficiência maior que 100%? 9 243,0 238,4 177,6 212,5 65,0 79,0 10 255,7 247,4 169,0 203,4 59,0 74,0 11 265,0 253,7 157,0 189,6 53,0 68,0 12 271,8 258,2 142,9 173,0 47,0 61,0 13 216,2 204,1 127,9 155,0 49,0 63,0 14 218,9 205,8 112,9 136,9 43,0 56,0 15 220,8 206,9 98,6 119,4 37,0 49,0

Programa Alimentar Inicial 1 0-3 semanas Inicial 2 4-6 semanas Limites de inferência Crescimento 7-12 semanas Desenvolvimento 13-15 semanas Pré-Postura 16-18 semanas

Programa Alimentar

PD (g/kgpc 0,67 ) Potencial máximo relativo (PMR, %) Indivíduo mais exigente Uniformização dos lotes Produção de ovos Dieta on top 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 11% Limite máximo de aminoácido na dieta 0 21 42 63 84 105 126 $ Idade (dias) PDmax PD_Padrão PMR 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 (Tese de doutorado FCAV-Unesp/Jaboticabal)

90% MAX 80% MAX 70% MAX 60% MAX Média Exigência Programa Alimentar Distribuição Metodologia

Nutrição de Poedeiras Nível de energia da ração Idade peso e taxa de produção Linhagem ou genótipo brancas e marrons Temperatura Ambiente Consumo de ração

Nutrição de Poedeiras Nível de energia da ração Idade peso e taxa de produção Linhagem ou genótipo brancas e marrons Temperatura ambiente Consumo de ração Como estimar os níveis dos nutrientes diante todas essas variáveis? Que ferramenta permite isso?

Nutrição de Poedeiras Modelo = Compreensão dos fatos

Nutrição de Poedeiras Relação nutriente caloria %/Mcal ou mg/mcal Nível energético da ração mg do nutriente por kg de peso metabólico mg/kg 0,75 Linhagem ou genótipo brancas e marrons mg do nutriente por g de Ganho peso mg/g GP mg do nutriente por g de Massa de ovo mg/g MO Idade ou peso e taxa de postura 3,0 kcal /kg peso corporal / ºC tomando base 21 º C Temperatura ambiente

Relação nutriente : caloria Ex.: Lisina fase inicial EMAn = 2,9 Mcal / kg Lis:EMAn = 0,302 %/Mcal 2,9 X 0,302 = 0,876% Aumento da energia não é incluir óleo na ração! Conceito de energia?

Nutriente por kg de peso metabólico ou mantença Unidades Ave 1 Ave 2 Ave 3 kg PC 240 15 0,04 Kcal/PC 0,75 115,5 115,5 115,5 PC 0,75 61,0 7,6 0,1 Kcal 7043 880 10 kcal/kg de PC 29 59 258

Nutriente por kg de peso metabólico ou mantença Unidades Ave 1 Ave 2 Ave 3 kg PC 240 15 0,04 Kcal/PC 0,75 115,5 115,5 115,5 PC 0,75 61,0 7,6 0,1 Kcal 7043 880 10 kcal/kg de PC 29 59 258

Ingestão do nutriente Ganho de peso ou Massa de ovo Nutriente por g de Ganho de peso ou massa de ovos Ganho (Y) = A + B. X (ingestão) Em que B significa unidade ganho/ ingestão de nutriente Ingestão do nutriente Ingestão (Y) = A + B. X (Ganho) Em que B significa unidade ingestão/ ganho Ganho de peso ou Massa de

Ingestão do nutriente Ganho de peso ou Massa de ovo Nutriente por g de Ganho de peso ou massa de ovos Ganho (Y) = A + B. X (ingestão) Em que B significa unidade ganho/ ingestão de nutriente Ingestão do nutriente Ingestão (Y) = A + B. X (Ganho) Em que B significa unidade ingestão/ ganho Ganho de peso ou Massa de

3 2 1,682 0 106,0 3 2 1,682 5 80,7 3 2 1,682 10 55,5 3 2 1,682 15 30,3 3 2 1,682 21 0,0 3 2 1,682 26-25,2 3 2 1,682 30-45,4 3 2 1,682 35-70,6 3 2 1,682 40-95,9 3,0 kcal /kg peso corporal / ºC tomando base 21 º C kcal/pc 0,75 / º C PC kg kg de PC 0,75 TEMPERA TURA º C kcal

3 2 1,682 0 106,0 3 2 1,682 5 80,7 3 2 1,682 10 55,5 3 2 1,682 15 30,3 3 2 1,682 21 0,0 3 2 1,682 26-25,2 3 2 1,682 30-45,4 3 2 1,682 35-70,6 3 2 1,682 40-95,9 3,0 kcal /kg peso corporal / ºC tomando base 21 º C kcal/pc 0,75 / º C PC kg kg de PC 0,75 TEMPERA TURA º C kcal

Modelos utilizados TBAS. EMAn EM (kcal/ave/dia) = 115,5 P 0,75 + 7,62 G + 2,4 Ovo + 3 P (21 T) Dados: P= peso corporal em kg; G= ganho de peso g/ave/dia; Ovo= g de ovo/ave/dia = (% de postura x Peso do ovo)/100 T= temperatura média em ºC.

Modelos utilizados TBAS Exemplo: EM (kcal/ave/dia) = 115,5 P 0,75 + 7,62 G + 2,4 Ovo + 3 P (21 T) P = 1,601 kg, sendo: P 0,75 = 1,423 G = 0,3 g/ ave/ dia Ovo = 55,5 g/ ave/ dia T = 20 ºC Exig. EM = 115,50 x 1,423 + 7,62 x 0,3 + 2,4 x 55,5 + 3 x 1,423 (21-20) EM = 164,36 + 2,286 + 133,2 + 4,269 = 304 kcal/ ave/ dia EM da ração = 2900 kcal/ kg Consumo de ração estimado = 104,9 g/dia (304/2900)

Modelos utilizados TBAS. Lisina dig Lis. dig. (g/ ave/ dia) = 0,07 P 0,75 + 0,020 G + 0,0124 Ovo Exemplo: P = 1,601 kg, sendo: P 0,75 = 1,423 G = 0,3 g/ ave/ dia Ovo = 55,5 g/ ave/ dia Exig. Lis. = 0,07 x 1,423 + 0,020 x 0,3 + 0,0124 x 55,5 = 0,794 g/dia Consumo de ração estimado = 104,9 g/dia Lisina dig. na ração = 0,794/104,9 x 100 = 0,757%

Modelos utilizados TBAS Relação Aminoácido /Lisina

Curva de produção, peso e massa de ovos em função da idade (semanas) das poedeiras produção ovo

Algumas recomendações das linhagens

Tabela 11 - Recomendações de Nutrição durante o período de crescimento para linhagem Hy-Line Brown Fonte: Guia de Manejo da linhagem Hy-Line Brown (2009 2011)

Tabela 12 - Recomendações de Nutrição durante o período de postura para linhagem Hy-Line Brown Fonte: Guia de Manejo da linhagem Hy-Line Brown (2009 2011)

Tabela 13 Recomendações de Consumo de Alimento no ciclo de postura da linhagem Hy-Line Brown Fonte: Guia de Manejo da linhagem Hy-Line Brown (2009 2011)

Tabela 14 - Recomendação de nutrição durante o período de crescimento da linhagem Hy-Line W-36 Fonte: Guia Manejo da linhagem Hy-Line W-36 (2009-2011)

Tabela 15 Recomendações Mínimas para poedeiras da linhagem Hy-Line W-36 Fonte: Guia Manejo da linhagem Hy-Line W-36 (2009-2011)

Tabela 16 - Recomendação para níveis nutricionais das poedeiras da linhagem Lohmann LSL Fonte: Guia de Manejo Lohmann LSL - Clássica

Tabela 17 Recomendações Nutricionais por kg ração para poedeiras em postura da linhagem Lohmann LSL Fonte: Guia de Manejo Lohmann LSL - Clássica

De maneira geral deve-se ter bom senso na utilização dos níveis preconizados nos manuais

Modelo de Reading Desvio da E max Desvio do BW

Exigência de aa para média do lote Quantidade de aa economicamente viável adicionada A opt (mg/dia) = a.e max + b. BW + z.y A exigência é obtida usando POPULAÇÕES e os pequenos aumentos na ingestão de aminoácido são previstos embasados no ÓTIMO ECONÔMICO O ÓTIMO ECONÔMICO do aminoácido é o ponto onde iguala a relação entre o CUSTO de uma unidade extra do aminoácido para o RETORNO de uma unidade extra de massa de ovos

Estabelecer o nível de aminoácido para determinado lote de aves: Exigência média do lote: E max produção desejada BW peso médio do lote A (mg/dia) = a.e max + b.bw a e b coeficientes determinados em estudos da UNESP (apresentados). Desvio da exigência (mantença e produção de ovos) para população: y = (a 2.σ 2 E max + b 2.σ 2 BW) Utiliza-se os mesmos valores de E max, BW e a e b

A opt (mg/dia) = a.e max + b. BW +y.z y.z = quantidade de aminoácido economicamente viável a ser fornecida para o lote Correção do y (desvio da exigência) por fatores econômicos (k) z = índice que sugere quantas vezes o desvio da exigência (y) deve ser somado à exigência média da população z = a.k, sendo k a relação custo-benefício do fornecimento do aminoácido k = Custo por mg do aminoácido (R$) Valor da g de ovo (R$)

Nutrição de Poedeiras

Nutrição de Poedeiras Considerações finais: Peso corporal é um dos fatores principais para o desenvolvimento da poedeira, e deve ser considerado para avaliar o programa nutricional de crescimento das frangas; Deve-se buscar criar aves de peso maior, para evitar produção de ovos pequenos; É importante que as frangas tenham uma reserva corporal no início da produção para atender as necessidades de um rápido aumento na produção e alcançar o peso corporal adulto adequado.

Nutrição de Poedeiras Considerações finais: Existe uma coincidência entre menor peso corporal, menor apetite e maturidade sexual precoce; Deve-se maximizar a ingestão de nutrientes a densidade nutricional das dietas; As dietas deverão ser trocadas/fornecidas de acordo com o peso corporal e a condição do lote, ao invés de seguir pela idade;

Nutrição de Poedeiras Considerações finais: Dietas pré-postura considerar as exigências mais elevadas de PB e o metabolismo do Ca das frangas mais precoces, para definição dos níveis de Ca; As equações de predição das exigências devem ser consideradas no estabelecimento das exigências nutricionais; As exigências nutricionais de poedeiras devem ser estabelecidas com base no consumo alimentar.

Muito obrigado pela atenção