Taxa de juros. Taxa de câmbio. Bolsa de Valores. 29-dez a curva de juros se manteve relativamente estável;

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Ibovespa cai na semana contrariando comportamento das bolsas internacionais.

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Taxa de juros. Taxa de câmbio. Bolsa de Valores. 22-dez a curva de juros subiu; o dólar desvalorizou-se 0,1% em relação ao real;

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Mercados. 06-abr Taxas de juros nominais Mercado futuro (%)

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Taxa de juros. Taxa de câmbio. Bolsa de Valores. 8-dez a curva de juros subiu; o dólar valorizou-se 0,2% frente ao real;

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A produção industrial cai pelo segundo mês consecutivo. Quer ouvir nosso resumo do cenário econômico local e internacional? Clique aqui e confira!

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O IPCA deve encerrar 2017 e 2018 abaixo do centro da meta de 4,5%

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Mercados. 23-mar Taxas de juros nominais Mercado futuro (%)

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Relatório de Mercado Semanal

Taxa de juros. Taxa de câmbio. Bolsa de Valores. 05-jan a curva de juros se manteve relativamente estável, com leve subida;

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de Junho de Tatiana Pinheiro (11)

Inflação acelera em março, mas medidas do núcleo seguem comportadas

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Relatório de Mercado Semanal

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Houve impacto significativo da greve dos caminhoneiros tanto na inflação quanto no crescimento

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Novas metas fiscais preveem déficits até 2020

Esperamos que o Copom anuncie cortes de juros ainda em 2019, com a taxa Selic encerrando o ano em 5,75%

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

INDX registra alta de 1,46% em Junho

Inflação sob controle garante espaço para novas quedas da Taxa Selic

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 20 a 24 de Agosto de Lucas Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 10 a 14 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Perspectivas e Desafios Cenário Macroeconômico. Internacional. China. Europa. Estados Unidos. Janeiro, 2019

Relatório de Mercado Semanal

Juros sobem na semana diante de percepção de inflação mais elevada; Dólar se deprecia 1,1% na semana, influenciado por entrada de fluxo externo;

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 02 a 06 de Abril de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

Relatório de Mercado Semanal

Análise de Conjuntura

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 30 de Julho a 03 de Agosto de Rodolfo Margato (11)

ConjunturaSemanal. Sinais de menor inflação e atividade fraca explicam queda dos juros futuros;

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Relatório de Mercado Semanal

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

INDX apresenta alta de 2,67% em março

INDX registra alta de 0,41% em outubro

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Julho de Adriana Dupita (11)

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 11 a 15 de Junho de Rodolfo Margato (11)

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Transcrição:

29-dez-2014 Taxa de juros a curva de juros se manteve relativamente estável; Taxa de câmbio o dólar valorizou-se frente ao real em 0,9%; Bolsa de Valores O Ibovespa fechou a semana em alta de 1%. Na semana passada todos os vencimentos da curva de juros se mantiveram relativamente estáveis, com um leve fechamento na ponta mais longa. Os contratos DI Janeiro 15, 17 e 21 variaram negativamente muito pouco, em 0,01 ponto percentual, 0,03 ponto percentual, e 0,08 ponto percentual, respectivamente. As taxas alcançaram, em ordem crescente de vencimento: 11,59%, 12,93%, e 12,35%. O DI 16 subiu apenas 0,02 ponto percentual e fechou em 12,95%. O mercado já precificou a alta da Selic-Meta no ano que vem e as pequenas oscilações observadas refletem apenas pequenas volatilidades, decorrentes de operações corriqueiras de mercado. O momento é de espera dos anúncios de Joaquim Levy sobre a política fiscal O dólar fechou a semana valendo R$ 2,680, apresentando uma valorização na semana de 0,9%. No ano, o dólar acumula valorização de 13,62% frente ao real. A pequena oscilação no dólar na semana pode ser explicada por operações comuns de mercado, uma vez que se está a esperar pelo anúncio do Banco Central do Brasil (BCB) com relação à sua estratégia de como a autoridade monetária procederá em relação ao Swap cambial no ano de 2015. O Ibovespa alcançou 50.145, apresentando uma alta de 1% na semana. No ano, a bolsa teve uma queda de 2,6%.

Indicadores de Mercado Nome Unidade Nível % dia % mês % ano % 12m % 24m Fonte Renda Fixa (d-1 para índices da ANBIMA) CDI % ao ano 11,57% 0,04% 0,87% 10,71% 10,79% 19,66% CETIP IRFM Índice - - -0,25% 11,19% 10,51% 18,68% ANBIMA IMA Ex-C Índice - - -0,80% 12,04% 12,19% 11,00% ANBIMA IMA B5 Índice - - -0,17% 11,40% 11,63% 14,55% ANBIMA IMA B5+ Índice - - -3,64% 15,79% 15,97% -3,92% ANBIMA - Inflação IPCA % - - 0,51% 5,58% 6,56% 12,71% IBGE IGP-M % - - 0,98% 3,05% 3,66% 9,47% FGV Commodities CRB Índice 234,65-0,29% -7,75% -16,25% -17,42% -20,40% BBG Moedas Dólar R$ 2,680-0,67% 4,29% 13,62% 14,15% 30,36% BCB Euro USD 1,220 0,16% -2,00% -11,21% -11,24% -7,66% BBG Euro R$ 3,257-0,97% 2,00% 0,37% 1,41% 20,36% BBB Ações - Brasil (em Reais) Ibovespa Índice 50.144,63-1,46% -8,37% -2,65% -2,19% -17,73% BM&FBOVESPA Ibovespa USD 18.786,39-0,48% -11,93% -13,85% -14,31% -36,89% BM&FBOVESPA IBX Índice 20.740,65-1,37% -8,10% -2,60% -1,99% -5,65% BM&FBOVESPA IDIV Índice 2.811,17-1,54% -10,26% -17,44% -16,99% -20,95% BM&FBOVESPA SMLL Índice 1.075,22 0,05% -8,36% -17,87% -17,19% -30,37% BM&FBOVESPA ISE Índice 2.420,39-1,08% -6,48% -2,39% -1,80% -0,50% BM&FBOVESPA Ações - Mundo (Índice - em moeda local) S&P500 EUA 2.088,77 0,33% 1,03% 13,01% 13,43% 48,94% BBG FTSE Inglaterra 6.618,19 0,12% -1,55% -1,94% -1,97% 11,69% BBG DAX Alemanha 9.839,65-0,83% -1,41% 3,01% 2,62% 29,27% BBG Nikkei Japão 17.729,84-0,50% 1,55% 8,83% 9,59% 70,56% BBG Fonte: Bloomberg Elaboração: Itaú Asset Management

jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Informativo Taxas de juros nominais - Mercado futuro (%) 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 Jan 15 Jan 17 Jan 21 Cotação do Dólar (em reais) 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0 1,9 Ibovespa vs S&P500 65.000 60.000 55.000 50.000 45.000 40.000 2.100 2.000 1.900 1.800 1.700 1.600 1.500 1.400 Ibovespa S&P 500 Fonte: Banco Central do Brasil (BCB), BM&F Bovespa e Bloomberg Elaboração: Itaú Asset Management

Por dentro do Cenário É possível perceber um tom mais contundente do Banco Central do Brasil (BCB) com relação a fazer o que for necessário para que a inflação convirja para a sua meta de 4,5%. De fato, observou-se no Relatório Trimestral de Inflação do quarto trimestre (RTI, do BCB), divulgado na semana passada, uma mudança na forma do Comitê se expressar comparativamente à última ata do Comitê de Política Monetária (COPOM). Neste RTI houve maior compromisso da autoridade monetária com o seu objetivo de convergência de inflação, Além disso, esse Relatório apresentou declínio da inflação nos anos vindouros. O IPCA de 2015 alcançou 6,1% no cenário de referência e 6,0% no cenário de mercado (de 5,8% e 6,1%, respectivamente, no RTI de setembro). Já as projeções para 2016 foram de 5,0% no cenário de referência e de 4,9% no cenário de mercado. Importante notar que este é o primeiro RTI em dois anos que melhora as projeções mais longas. É, também, o primeiro no mesmo biênio a projetar uma inflação abaixo de 5% no cenário de mercado para dez/16. Além disso, na entrevista coletiva concedida pelo diretor de Política Econômica do BCB, Carlos Hamilton, foi reforçada a expectativa de aumento da taxa básica de juros (SELIC) em janeiro de 2015 em 0,50 ponto percentual. Segundo ele, apesar de considerar que haverá uma política fiscal mais rigorosa, a política monetária será a necessária para que a inflação convirja para a meta em 2016. Além deste tom mais duro do BCB, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ajustou a TJLP para o primeiro trimestre de 2015 de 5,0% ao ano para 5,5% ao ano (elevação de 0,50 ponto percentual). Foi sua primeira alta desde 2003 e trata-se de um início promissor, embora modesto, diante de uma SELIC de 11,75% e de uma inflação de 6,5%. A prévia da Sondagem do Índice de Confiança da Indústria de dezembro (FGV), por exemplo, comparativamente a novembro (sazonalmente ajustado), aponta para queda de 0,8%. Se confirmada (na segunda-feira dia 29/12), a confiança interromperá uma sequência de dois aumentos consecutivos e permanece em um patamar historicamente baixo. Além disso, a prévia do nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) também aponta para queda, passando de 82,7% em novembro para 81,5% em dezembro, em dados dessazonalizados. O indicador atingiria assim, o menor patamar desde agosto de 2009. A confiança do consumidor em dezembro (FGV) aumentou 0,9% na comparação com o mês anterior, após ajuste sazonal e uma queda de 11,7% com relação ao mesmo mês de 2013. O índice interrompeu uma sequência de dois recuos, mas continua em um baixo patamar, comparável ao do início de 2009. O resultado foi puxado por um aumento nas expectativas (+2,2%), enquanto o componente de situação atual ficou praticamente estável (+0,2%). Além disso, a intenção de compras de bens duráveis recuou pela terceira vez consecutiva. Em dezembro, houve recuo de 5,7% e o índice atingiu o menor nível desde fevereiro/2009. A arrecadação federal de novembro foi de R$ 104,7 bilhões (Secretaria da Receita Federal - SRF). Este resultado equivaleu a uma queda real de 12,9% em relação a novembro de 2013. No acumulado de janeiro a outubro, a receita caiu 0,99% em relação ao mesmo período do ano passado, em termos reais. Se desconsiderarmos a receita extraordinária, teríamos uma queda real de 1,87% em relação a novembro do ano passado e uma queda de 0,73% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2013. No ano, a arrecadação somou R$ 1.073,2 bilhões, valor comparável aos R$ 1.019,9 bilhões do ano passado. Em termos reais, a variação foi negativa em 0,99%. Como mostra o gráfico abaixo, esta é a menor variação para o acumulado janeiro-novembro desde a crise financeira de 2009. Além disso, o crédito direcionado (aquele não atrelado à Selic) segue crescendo. O saldo total de crédito do sistema financeiro nacional em novembro (BCB) atingiu R$ 2,96 trilhões. Em doze meses, o resultado representa crescimento de 11,8%, ante 12,2% nos doze meses encerrados em outubro. A maior contribuição para o crescimento total veio do crédito com recursos direcionados (9,1 p.p.), o qual teve crescimento de 20,7% no mês comparativamente a novembro de 2013 (ante 21,4% em outubro). Com isso, os bancos públicos voltaram a elevar sua participação no crédito, de 53,4% para 53,5%. O crédito como percentual do PIB elevou-se de 57,6% para 58,0%. Por fim, o endividamento das famílias em outubro (BCB) elevou-se 0,15 p.p., atingindo 46,1% da

renda acumulada nos últimos doze meses. O movimento foi devido exclusivamente às dívidas com financiamentos imobiliários, posto que o endividamento excluindo crédito habitacional recuou de 28,5% para 28,4% na passagem de setembro para outubro. No entanto, o comprometimento de renda mensal das famílias com o pagamento de dívidas recuou de 21,9% para 21,8%, puxado pela redução da parcela de renda familiar destinada à amortização de principal (de 12,7% para 12,6%). Essa queda pode ser atribuída às modalidades não habitacionais - já que o comprometimento de renda com financiamentos habitacionais elevou-se de 1,9% para 2,0% do rendimento mensal.

China e Japão Zona do Euro EUA Brasil Informativo Agenda segunda terça quarta quinta sexta domingo 29 dezembro 30 dezembro 31 dezembro 01 janeiro 02 janeiro 04 janeiro sem definição 08:00 - FGV IGP-M (Dez) 08:00 - FGV Service Survey (Dez) 10:00 - HSBC PMI Industrial (Dez) 08:30 - FGV Industry Survey (Dez) Primary Result BCB (Nov) 13:30 - Dallas Fed Manuf. Activity (Dez) 12:00 - S&P/Case- Shiller US HPI (Out) 11:30 - Continuing Claims (Dez) 13:00 - Construction Spending (Nov) 13:00 - Consumer Confidence (Dez) 11:30 - Initial Jobless Claims (Dez) 13:00 - ISM Manuf (Dez) GER: Retail Sales (Nov) 06:00 - SP: CPI (Dez p) 08:00 - GRE: Retail Sales (Out) 06:15 - SP: Markit Manuf. PMI (Dez) 27/12-03/01/2015 - GE: Retail Sales MoM 06:00 - SP: Retail Sales (Nov) 06:50 - FR: Markit Manuf. PMI (Dez f) 09:00 - POR: Retail Sales (Nov) SP: Current Account (Out) 07:00 - Euro-Zone: Markit Manuf. PMI (Dez f) CH: Leading Index (Nov) 23:45 - CH: HSBC China Manuf. PMI (Dez f) 23:00 - CH: Manuf. PMI (Dez) 23:00 - CH: Nonmanufacturing PMI (Dez) Fonte: Bloomberg Elaboração: Itaú Asset Management

Glossário Renda Fixa IRFM 1; IRFM 1+; IMA B5; IMA B5+; e IMA Ex-C são componentes do IMA. O IMA Índice de Mercado ANBIMA é uma família de índices que representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos públicos e serve como benchmark para o segmento. Com o objetivo de atender às necessidades dos diversos tipos de investidores e das suas respectivas carteiras, o IMA é atualmente subdividido em quatro subíndices, de acordo com os indexadores dos títulos prefixados (IRFM), indexados ao IPCA (IMA B), indexados ao IGP-M (IMA C) e pós-fixados (IMA S). Com exceção da carteiras teóricas de títulos indexados ao IGP-M e pós-fixados (IMA-S), para as demais carteiras, são calculados subíndices com base nos prazos dos seus componentes. Adicionalmente, em virtude da intenção explícita da STN de não mais emitir títulos indexados ao IGP-M (NTN-C) e, ainda, devido à baixa liquidez observada neste segmento, foi determinada a construção de um índice agregado aos mesmos moldes do IMA-Geral, mas sem a participação do IMA-C, denominado IMA-Geral Ex-C. IRFM 1 IRFM 1+ IMA B5 IMA B5+ LTN e NTN-F com prazo < 1 ano LTN e NTN-F com prazo >/= 1 ano NTN-B com prazo < 5 anos NTN-B com prazo >/= 5 anos Fonte: ANBIMA / Adaptação: Itaú Asset Management Commodities Índice de uma cesta de commodities em dólares. Ações - Brasil IDIV Índice Dividendos SMLL Índice Small Cap ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial Fonte: BM&FBOVESPA / Elaboração: Itaú Asset Management Disclaimer A Conjuntura Semanal é uma publicação da Itaú Asset Management. A Itaú Asset Management é o segmento do Itaú Unibanco especializado em gestão de recursos de clientes. As informações contidas no informativo foram produzidas dentro das condições atuais de mercado e conjuntura. Todas as recomendações e estimativas aqui apresentadas derivam de nosso julgamento e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio. O Itaú Unibanco não se responsabiliza por decisões de investimento tomadas com base nos dados aqui divulgados. Cotações às 18h00min da 6ª feira.