Produção de mudas de cultivares de alface utilizando duas espumas fenólicas em Altamira, Pará

Documentos relacionados
AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

Avaliação de substratos alternativos no cultivo de pimentão em sistema hidropônico.

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

Estratégias de Sucessão Trigo - Soja para Manutenção da Viabilidade das Culturas no Sul do Brasil

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

Caracterização química e física de substratos para a produção de mudas de. alface 17

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

Manual de Operação e Instalação

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

Quantidade de oxigênio no sistema

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

EFEITO DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE FEIJÃO CAUPI. Apresentação: Pôster

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

Física Geral e Experimental I (2011/01)

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

Descongelamento do Sêmen Bovino

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

GERMINAÇÃO DE PRUNUS PERSICA CV. OKINAWA EM DIFERENTES SUBSTRATOS

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

COMPONENTES PRODUTIVOS DE GENÓTIPOS DE AMENDOIM CULTIVADOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

VARIAÇÃO TÉRMICA E TEMPERATURA DO SOLO E PLANTA EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DE ALFACE DE PRIMAVERA/VERÃO.

NITROGÊNIO EM COBERTURA E VIA FOLIAR EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS SABIÁ

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

Scientia Agraria ISSN: Universidade Federal do Paraná Brasil

Produção de mudas de alface, pepino e pimentão em substratos combinando areia, solo e Plantmax. (Aceito para publicação em 11 de julho de 2.

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

Resposta da rúcula à adubação orgânica com diferentes compostos orgânicos

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

NO CLIMA DE PIRACICABA. RESUMO

Seleção preliminar de rizóbios para inoculação em leguminosas utilizadas como adubo verde

AVALIAÇÃO DE SUBSTRATOS NA EMERGÊNCIA E NO CRESCIMENTO INICIAL DE FEIJÃO-DE-CORDA BR17-GURGUEIA

Potencial Elétrico. Evandro Bastos dos Santos. 14 de Março de 2017

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

INTERAÇÃO NITROGÊNIO VERSUS REDUTOR DE CRESCIMENTO APLICADO EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS GRALHA-AZUL

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

Crescimento De Plântulas De Sombreiro (Clitoria fairchildiana Howard) Cultivadas Em Diferentes Substratos

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

RESUMO INTRODUÇÃO. 17 Workshop de Plantas Medicinais do Mato Grosso do Sul/7º Empório da Agricultura Familiar

ESMAFE/PR Escola da Magistratura Federal do Paraná

ANÁLISE QUALITATIVA DE ALFACE CRESPA FERTIGADA COM SOLUÇÃO NUTRITIVA SALINA SUPLEMENTADA COM POTÁSSIO. Apresentação: Pôster

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo

Vitória da Conquista, 10 a 12 de Maio de 2017

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

BIOMETRIA DE MUDAS DE TOMATEIRO PRODUZIDOS EM SUBSTRATOS A BASE DE CAULE DECOMPOSTO DE BABAÇU

8 é possível preencher o quadriculado inicial de exatamente duas maneiras distintas.

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

Desempenho de mudas de alface crespa em diferentes substratos e doses de bioestimulante (1).

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x

o Seu pé direito na medicina

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

Depto. de Fitotecnia, , Viçosa-MG; 3/ IFET Norte de Minas Campus Januária, , Januária-MG;

CPV 82% de aprovação na ESPM em 2011

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido Definição, Propriedades e Exemplos

Equilíbrio do indivíduo-consumidor-trabalhador e oferta de trabalho

FONTES DE ESTERCO E CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES NA SOLUÇÃO NUTRITIVA EM ALFACE CULTIVADA EM SOLO

Aula de solução de problemas: cinemática em 1 e 2 dimensões

Escola Secundária/2,3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática A Ano Lectivo 2011/12 Distribuição de probabilidades 12.º Ano

CAPÍTULO 5 UNIFORMIDADE E EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO 1 INTRODUÇÃO. Dep. de Eng. Rural - ESALQ/USP, CEP: , Piracicaba - SP J. A.

MATRIZES. 1) (CEFET) Se A, B e C são matrizes do tipo 2x3, 3x1 e 1x4, respectivamente, então o produto A.B.C. (a) é matriz do tipo 4 x 2

ESTUDO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DE TEMPERATURA MÁXIMA E CLOROFILA EM UM SISTEMA INTEGRADO LAVOURA-FLORESTA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

Dia 1 de Outubro Dia Nacional da Água

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO

Transcrição:

Revist Verde de Agroecologi e Desenvolvimento Sustentável http://www.gv.com.r/revist/index.php/rvads ARTIGO CIENTÍFICO DOI: http://dx.doi.org/10.18378/rvds.v10i1.3072 Produção de muds de cultivres de lfce utilizndo dus espums fenólics em Altmir, Prá Seedling production of lettuce cultivrs using two phenolic foms in Altmir, Prá Alzirio L. Couto 1 *, Djir A. Moreir 2, Pedro Vitorino de Arujo Junior 3 Resumo: O sucesso de qulquer produção comercil de hortliçs inici-se com produção de muds. A espum fenólic tem se mostrdo um interessnte e prático sustrto pr este processo. A utilizção deste produto depende de um lvgem precedente pr reduzir cidez. Porém, já é possível encontrr à vend espums fenólics com ph próximo. Por isso o ojetivo deste trlho foi vlir produção de muds de cultivres de lfce utilizndo dus espums fenólics em Altmir, Prá. O delinemento constou de um esquem ftoril 2 (sustrtos) x 6 (cultivres). Os dois sustrtos form s espums fenólics Green Up, com ph 6.0 (± 0.5)., e outr com ph 2.6 (± 0.5). As cultivres vlids form: Alcione, Amnd, Lucy Brown, Cipir, Multilond 3 e Solris. Foi vlid porcentgem de germinção, índice de velocidde de emergênci, ltur d plnt e número de folhs. Houve diferenç significtiv pr ltur d plnt em função dos sustrtos testdos. A porcentgem de germinção mis elevd foi otid com espum fenólic sem trtmento. A cultivr Cipir foi que teve o menor desempenho n germinção. Pr tods s vriáveis nlisds, cultivr Lucy Brown presentou os melhores resultdos em mos os sustrtos. Plvrs-chves: Lctuc stiv L., hidroponi, sustrto, produção de muds. Astrct: The success of ny commercil vegetle production egins with the production of seedlings. Phenolic fom hs een n interesting nd convenient sustrte for this process. The use of this mteril depends on previous wshing to reduce cidity. However, it is possile to find sle phenolic foms with ner neutrl ph. So it the im of this study ws to evlute the production of seedlings of lettuce cultivrs using two phenolic foms in Altmir, Prá. The design consisted of fctoril 2 (sustrtes) x 6 (cultivrs). The two sustrtes were Green Up phenolic foms, ph 6.0 (± 0.5). And the other t ph 2.6 (± 0.5). The cultivrs were: Alcyone, Amnd, Lucy Brown, Cipir, Multilond 3 nd Solris. Germintion percentge, speed of emergence index, plnt height nd numer of leves ws ssessed. Ws no significnt difference for plnt height in reltion to sustrtes tested. The higher percentge of germintion ws otined with phenolic fom without tretment. The cultivr ws Cipir who hd the lowest performnce during germintion. For ll vriles nlyzed, the cultivr Lucy Brown presented the est results in oth sustrtes. Keywords: Lctuc stiv L., hydroponics, sustrte, seedling production. *Autor pr correspondênci Receido pr pulicção em 16/12/2014; provdo em 25/01/2015 1 Grdundo em Agronomi pel Universidde Federl do Prá (UFPA). Acesso cinco, 1722. Sudm II. 68374-440. Altmir-PA. E-mil: lziriolino@gmil.com. 2 Eng. Agr. Dr. Professor d Universidde Federl do Prá (UFPA). Cel. José Porfírio, 2515. São Sestião. Cmpos II. 68372-040. Altmir-PA. E-mil: djir@ufp.r. 3 Especilist em recursos groflorestis d Amzôni pel Universidde Federl do Prá (UFPA). Trvess Comndnte Cstilho, 221. Centro. Altmir-PA. E-mil: pedrojunior8@yhoo.com.r.

Alzirio Lino Couto et l. INTRODUÇÃO A lfce é um plnt nul, de clim meno, que pertence à fmíli Asterce, é um ds hortliçs mis populres e consumids em todo o Brsil e no mundo (HENZ; SUINAGA, 2009). Prlelo est situção encontr-se perspectiv de um gricultur sustentável, que exige mudnçs ns prátics grícols pr conservr os recursos nturis e produzir limentos sudáveis, e que permit o produtor cesso tecnologi de produção e mior perspectiv de rend grícol. O uso d técnic hidropônic como lterntiv de produção pode ser inserid em um contexto sustentável, um vez que se configur entre s prátics grícols de sucesso n olericultur, com vntgens nos spectos econômico, mientl e produtivo (CAVARIANNI et l., 2004). Além disso, como um form de minimizr o uso e ocupção do solo, diversos utores (TRAVASSOS et l., 2011; SANTOS JUNIOR et l., 2011; MACIEL et l., 2012) vêm pensndo em um mneir de utilizá-l de um mneir indiret, e pr isso pontm s técnics de hidroponi como um o lterntiv pr snr est prolemátic em lguns csos. Dess form, est técnic se present como lterntiv vntjos e vem se expndindo rpidmente ns proximiddes dos grndes centros urnos, onde s terrs gricultáveis são escsss e crs, hvendo grnde demnd por produtos hortícols (LUZ et l., 2006). Contudo, o sucesso de qulquer produção comercil de hortliçs inici-se com produção de muds. E pr otenção de muds de o qulidde se fz necessário oservr lguns cuiddos, como s crcterístics do sustrto, necessiddes hídrics e nutrição minerl ds plântuls. Muds vigoross contriuem pr dr resistênci contr os dnos mecânicos no momento do trnsplnte, o cpcidde de dptção o novo miente e, portnto, redução no ciclo de produção, lém de mior resistênci doençs (TRANI et l., 2004). Um sustrto idel, de cordo com Kämpf (2001), deve ter de 75 90% de seu volume totl ocupdo por poros que serão preenchidos por r ou águ, ou ind vlores miores que 90% no cso de cultivos em ndejs com poucos centímetros de ltur, pr que poss hver um troc gsos eficiente. De cordo com Setul e Neto (2000), o sustrto deve presentr crcterístics físics, químics e iológics proprids pr que poss permitir pleno crescimento ds rízes e d prte ére. Os sustrtos utilizdos no sistem hidropônico, mis do que exercer função de suporte às plnts, proporcionm dequdo suprimento de r e águ o sistem rdiculr. Esses devem ser isentos de fitoptógenos, de fácil mnejo, ixo custo e lt disponiilidde. Qutro principis tipos de sustrtos pr produção de muds pr hortliçs folhoss têm sido usds no cultivo hidropônico, ser: sustrto orgno-minerl, vermiculit, lgodão hidrófilo e espum fenólic (FURLANI et l., 2009). Alguns utores tmém têm estuddo utilizção de sustrtos lterntivos prtir de mteriis predominntes em sus regiões como plh de rroz (MEDEIROS; STRASSBURGER; ANTUNES, 2008), gço de cn de çúcr (PAULA et l., 2011), csc de mendoim (MELO et l., 2012), fir de coco (QUEIROZ et l., 2013) e rei lvd. A espum é constituíd de mteril orgânico (polifenólic, uréi formldeído ou de poliestireno), inerte, present ph ácido, de mnejo fácil e rápido, comercilizd n form de plcs, com espessurs de 2 ou 4 cm e com s céluls pré mrcds ns dimensões 2 cm x 2 cm (BEZERRA NETO; BARRETO, 2012). A espum fenólic tem se mostrdo um interessnte e prático sustrto pr produção de muds pr cultivo hidropônico, em virtude de poder ser trnsplntd conjuntmente com mud pr o locl definitivo, protegendo ssim o sistem rdiculr, lém de que present vntgem de não deixr resíduos n solução nutritiv (SCHULZ, 2008). Pr utilizr espum fenólic fz-se necessário um lvgem precedente ds plcs ojetivndo reduzir cidez resultnte do processo de fricção. Cso contrário, esses resíduos prejudicrão germinção, emergênci e o crescimento ds plântuls (PAULUS et l., 2005). Porém, recentemente já é possível encontrr vend espums fenólics com ph próximo o neutro, em torno de 6,0 (±0,5), pr fcilitr o produtor desenvolver o trlho, evitndo o pré-trtmento e compnhmento do ph té chegr o nível idel. No entnto, ind não existem estudos comprtivos entre ess nov tecnologi e s que vêm sendo empregds té então. O ojetivo deste trlho foi vlir produção de muds de cultivres de lfce utilizndo dus espums fenólics em Altmir, Prá. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em Altmir-PA, em um hort hidropônic prticulr, com seguinte loclizção geográfic: ltitude sul 03º 13 54 e longitude oeste 52º 13 55 com ltitude de 104,0 metros do nível do mr. O clim d região é clssificdo como tropicl úmido, e de cordo com estudo relizdo por Silv (2004), com ddos d cidde de Altmir, PA, reltivos o período de 1990 2002, indicm que precipitção médi nul é de 2.123 mm, crcterizd por período chuvoso entre os meses de dezemro junho, com 74% ds chuvs, sendo mrço o mês com mior precipitção pluvil, com médi de 379,2 mm. Aind segundo Silv (2004), tempertur médi diári é de 27,3 C, com médi ds máxims e ds mínims de 32,4 C e 22,1 C, respectivmente. A umidde reltiv do r médi mensl de 80,4%. No mês de julho contece o período de mior insolção, com 7,4 hors de rilho solr médio diário. O delinemento experimentl constou em um esquem ftoril 2 X 6 (sustrtos e cultivres), perfzendo doze trtmentos com qutro repetições distriuíds inteirmente o cso, totlizndo 48 uniddes experimentis. Cd unidde experimentl continh 25 céluls (cuos de 2 cm x 2 cm x 2 cm).os dois sustrtos comerciis form s espums fenólics Green Up com ph 6.0 (± 0,5), o qul não foi relizdo pré-trtmento e Green Up com ph 2,6 (± 0,5), que pssou pelo processo de pré-trtmento pr reduzir cidez.

Produção de muds de cultivres de lfce utilizndo dus espums fenólics em Altmir, Prá As seis cultivres de lfce utilizds form: Multilond 3, Alcione, Cipir, Lucy Brown, Solris e Amnd. A semedur foi relizd ns plcs de espums fenólics condicionds em ndejs de poliestireno expndid com 300 céluls cd, onde se colocou um semente peletizd por célul, em orifício de 3 mm de profundidde e 2 mm de diâmetro, feitos mnulmente com um furdor metálico dptdo pr tl função. As sementes form dquirids levndo-se em considerção os ddos de purez e germinção, devido os mesmos ser os mis próximos possíveis pr que o efeito dos sustrtos não sofresse influênci desss crcterístics. Após o semeio, espum com ph ixo pssou pelo processo de trtmento que consistiu em lvgem em águ corrente por um minuto e plicção de solução nutritiv té tingir o ph 5,5. Já espum de ph 6,0 pssou pens pelo processo de enchrcmento té sturr com águ. Posteriormente, todos os trtmentos form condiciondos em um câmr escur, confecciond com mdeir e lon pret, onde permnecerm durnte 48 hrs pr estimulr germinção. Depois desse processo, s ndejs form colocds n sementeir, um ncd de mdeir com 1,5 m de ltur, onde permneceu té s muds encontrrem-se pts o trnsplntio pr o erçário. No decorrer deste experimento s plântuls form irrigds mnulmente dus vezes o di com o uxílio de um irrigdor, procurndo mnter s tensões de águ no sustrto sempre próxims cpcidde de vso e sturção máxim de modo stisfzer s necessiddes hídrics d cultur nesse estádio. As vlições de emergênci form inicids às 48 hors pós semedur, sendo relizds oservções com 2; 3; 4 e 5 dis pós semedur (DAS), sendo computds somente s plântuls normis de cordo s com regrs pr nálises de sementes (BRASIL, 2009). Pr determinr porcentgem de germinção (PGE), s plântuls form vlids té o quinto DAS, e est vriável foi clculd de cordo com Louriu e Vldres (1976), sendo utilizd fórmul: G = (N/A). 100; onde: G = germinção; N = número totl de sementes germinds; A = número totl de sementes colocds pr germinr. Com relção o índice de velocidde de emergênci (IVE), foi utilizd fórmul propost por Mguirre (1962), onde foi determindo registrndo-se dirimente, prtir do segundo DAS, o número de sementes germinds té o 15º DAS. Foi considerd como emergids s plântuls que presentrm os cotilédones totlmente livres e normis. O IVE foi clculdo de cordo com equção: IVE = E1/N1 + E2/N2 +... + En/Nn, em que E1, E2 e En - número de plântuls normis computds n primeir, segund e últim contgem e N1, N2 e Nn - número de dis pós implntção do teste. Tmém form feits vlições o fim do experimento, 15 dis pós emergênci, qundo completd fse de muds, onde nlisou-se s seguintes crcterístics: Altur d plnt (ALT) Medid do sustrto o ápice d folh mis nov em (cm), utilizndo um esclímetro; Número de folhs (NUF) Contgem diret ds folhs. Os ddos form sumetidos nálise de vriânci com o uxílio do progrm esttístico ASSISTAT, Versão 7.7 et (2014). As médis dos trtmentos form comprds plicndo-se o Teste de Tukey o nível de 5% de proilidde. RESULTADOS e DISCUSSÃO Ao nlisr Tel 1, verific-se que houve diferenç significtiv 1% de proilidde pr ltur d plnt em função dos sustrtos testdos, ssim como diferenç significtiv 5% de proilidde pr o índice de velocidde de emergênci (IVE). Pr porcentgem de germinção e número de folhs não houve diferenç esttístic. Em relção às cultivres, houve diferenç significtiv pr tods s crcterístics vlids. Já interção entre sustrtos e cultivres presentou diferenç significtiv 5% de proilidde pr o IVE e ltur d plnt. Tel 1. Resumo d nálise de vriânci (teste F) d porcentgem de germinção (PGE), do índice de velocidde de emergênci (IVE), número médio de folhs (NUF) e ltur médi d plnt (ALT). Altmir (PA). UFPA, 2014. Fonte de Vrição GL PGE IVE NUF ALT Sustrto (S) 1 0,7680 ns 4,2668 * 1,4752 ns 48,6663 ** Cultivr (C) 5 46,6464 ** 117,8392 ** 77,6126 ** 88,6289 ** SxC 5 0,8256 ns 2,9047 * 1,0256 ns 2,9089 * Trtmentos 11 21,6480 ** 55,2715 ** 35.8787 ** 46,0323 ** Resíduo 36 CV (%) 5,91 4,73 1,32 8,94 ** significtivo 1% de proilidde (p <.01) * significtivo 5% de proilidde (.01 =< p <.05) ns não significtivo (p >=.05) Ao vlir o pré-trtmento d espum fenólic n produção de muds de lfce, cultivr Verdinh de Vitóri, Bezerr Neto et l. (2010) identificrm ns prcels sem trtmento tx de germinção ds sementes de 23,04%, vlor este esttisticmente (P<0,05) inferior os demis trtmentos, os quis não diferirm entre si e presentrm médis vrindo de 68 81,28% de germinção. Além disso, s plântuls morrerm pós germinção.

Alzirio Lino Couto et l. Assim, ix germinção ssocid à morte ds plântuls certmente está relciond à elevd cidez d espum fenólic, que present ph ixo 2,6 (±0,5) n condição que é comercilizd. Portnto, se fz necessário relizr o pré-trtmento ds espums fenólics ácids pr propicir elevção do ph do sustrto e, consequentemente, promover melhor índice de germinção e desenvolvimento ds muds. Nesse sentido, os resultdos otidos neste trlho demonstrrm que o utilizr espum fenólic com ph neutro, oteve-se resultdos comptíveis com quel que pssou por um pré-trtmento ntes d semedur. A porcentgem de germinção mis elevd foi otid com espum fenólic de ph 6,0, conforme presentdo n Figur 1. Pr este cráter não houve diferenç significtiv entre s espums com um médi de 89,1%. Já entre s cultivres, cultivr Cipir foi que teve o menor desempenho com pens 63,5% de germinção contr um médi de 94,3% ds outrs cinco cultivres. Figur 01. Porcentgem gerl de germinção ds cultivres e porcentgem de germinção em cd tipo de sustrto. Altmir (PA). UFPA, 2014 Porcentgem de germinção 100,0 91,0 94,5 96,5 96,0 93,5 89,8 88,5 90,0 80,0 70,0 63,5 60,0 50,0 40,0 Sustrtos comerciis como s espums fenólics têm como crcterístic um porcentgem de micro poros considerd dequd pr produção de muds de hortliçs, o que confere esse sustrto um cpcidde de retenção de águ stisftóri, influencindo positivmente germinção e o desenvolvimento do sistem rdiculr ds muds (GUERRINI; TRIGUEIRO, 2004). Com exceção d cultivr Cipir, s demis cultivres tiverm resultdos próximos os fornecidos pelos produtores ds semente, que indicvm em seus rótulos vlores vrindo de 95 99% de germinção dependendo de cd cultivr. Pr o índice de velocidde de emergênci (IVE) o melhor resultdo entre os sustrtos foi otido com espum fenólic que pssou pelo trtmento. Já entre s cultivres tiverm melhores desempenhos form Lucy Brown e multilond-3 e pior desempenho cultivr Cipir (Figur 02). Figur 02. IVE ds cultivres e em cd tipo de sustrto. Altmir (PA). UFPA, 2014. IVE 10,0 8,0 6,0 7,8 7,7 4,8 8,5 8,3 8,0 7,4 7,6 4,0 c 2,0

Produção de muds de cultivres de lfce utilizndo dus espums fenólics em Altmir, Prá Vieir & Krzyznowsky (1999) firmm que pr vriável IVE qunto mior o vlor presentdo, mior é cpcidde ds sementes expressrem seu potencil. Pode-se inferir que provvelmente s sementes de lfce presentrm miores hiliddes pr germinr n espum que pssou pelo trtmento, pesr de que diferenç foi significtiv pens 1%. Qunto mis rápido ocorrer germinção ds sementes e imedit emergênci ds plântuls, menos tempo s mesms ficrão so condições dverss, pssndo pelos estádios iniciis de desenvolvimento de form mis celerd (MARTINS; NAKAGAWA; BOVI, 1999). Esss condições dverss podem ser redução d umidde próxim à semente, que é essencil à germinção ou mesmo ção de microrgnismos, que cusem lgum deteriorção à semente ou à plântul. Ao vlir os efeitos de diferentes cominções de sustrtos n geminção e desenvolvimento de muds de diferentes cultivres de lfce, Silv et l. (2008) considerrm que o sustrto composto por rei + Plntmx foi o que promoveu mior rpidez de emergênci de plântuls, e s cultivres Bá de Verão e Cresp sem ceç presentrm os miores índices de velocidde de emergênci, diferindo esttisticmente d vriedde Americn Júli, onde o IVE foi inferior. Aos 15 DAS o número de folhs por plnt não presentou diferençs significtivs (P>0,05) entre os tipos de espums fenólics com um médi de 3,4 folh/plnt. Já entre s cultivres cv. Alcione oteve o menor desempenho com 3,1 folh/plnt (Figur 03). Figur 03. Número de folhs por plnt ds cultivres e número de folhs em cd tipo de sustrto. Altmir (PA). UFPA, 2014 3,5 3,4 3,3 3,2 3,1 3,1 Nº de folhs por plnt 3,5 3,4 3,4 3,4 3,3 3,4 3,4 3,0 c A médi foi superior o encontrdo por Monteiro (2012), onde o vlir o efeito de diferentes sustrtos n produção de muds de lfce, encontrou o melhor vlor de 3,2 folh/plnt pr o sustrto 75% composto orgânico + 25% sustrto comercil Plntmx e o menor vlor de 2,6 pr o sustrto 100% solo (Ltossolo Vermelho), neste trlho vlição tmém ocorreu os quinze dis pós o semeio. Ao vlir o desenvolvimento de muds de lfce d cv. Vitóri de Snto Antão em sustrtos lterntivos, Crl et l.(2011) identificrm que o sustrto com 50% de esterco ovino e 50% de plhd de feijão, o ser comprdo o produto comercil Plntmx, destcou-se positivmente n miori ds vriáveis considerds, tingindo médis semelhntes os demis trtmentos pr porcentgem de germinção e estilidde de gregdos, e médis superiores pr tods s demis vriáveis, incluindo neste cso o número de folhs por plnt. N vlição do desempenho de muds de lfce d cultivr Verônic nos sustrtos lterntivos, Bioplnt, Terr pret + húmus, Terr pret + húmus + fir de coco, Terr pret + Tort de filtro + húmus, oservrm que pr vriável número de folhs não houve diferenç significtiv pelo teste de Tukey 5% de proilidde. Portnto, quntidde de folhs produzids nos sustrtos lterntivos foi semelhnte à proporciond pelo sustrto comercil, com um produção médi de cinco folhs por mud, os 28 DAS (COSTA et l., 2012). Um mud idel de lfce, de cordo com Cmrgo, (1992), deve presentr de 4 6 folhs definitivs. Ess vriável é stnte importnte devido à informção de que o sustrto proporcionrá um prto fotossintético eficiente, pr que plnt poss soreviver pós o trnsplnte. Percee-se que tods s cultivres utilizds neste trlho tiverm um om desenvolvimento relciondo o número de folhs, otendo vlores próximos, com exceção d cultivr Alcione, que oteve o menor resultdo, fzendo com que n comprção ds médis houvesse diferenç significtiv entre s cultivres. Pr crcterístic ltur d plnt, espum fenólic que não pssou por trtmento proporcionou o melhor desempenho, e o resultdo foi esttisticmente significtivo nível de 1% de proilidde. Em relção às cultivres, cv. Lucy Brown lcnçou o melhor resultdo, e este em cim d médi ds demis e s cultivres Alcione e Cipir tiverm os piores vlores, em ixo d médi, o que fez com que o compr-ls, houvesse um diferenç significtiv (Figur 04).

Alzirio Lino Couto et l. Figur 04. Altur ds plnts entre cultivres e entre os tipos de sustrtos. Altmir (PA). UFPA, 2014 1,7 1,2 0,7 0,8 d 1,2 c Altur ds plnts (cm) 1,7 1,3 1,4 d 0,7 d 1,3 1,1 0,2 Análise de crescimento relizd por Lopes et l. (2007) em muds de lfce cultivr Verônic semeds nos sustrtos comerciis Golden Mix, Plntmx e Plug Mix identificou ltur de plnt com 2,85 cm; 3,10 cm e 3,33 cm, respectivmente. Esses vlores de ltur em cim dos encontrdos nest pesquis pode ser explicdo devido s espums fenólics ser um sustrto inerte, e, portnto, não interfere n sorção de nutrientes pels plnts. No entnto, os utores citdos utilizrm fertirrigção e tmém form colocds so somrite. CONCLUSÕES A espum fenólic sem trtmento foi que oteve os melhores resultdos pr os itens nlisdos, com exceção do IVE, demonstrndo que el pode ser utilizd sem nenhum pré-trtmento, o que fcilit e diminui mão de or. Pr tods s vriáveis nlisds, cultivr Lucy Brown presentou os melhores resultdos em contrposição cv. Cipir que foi portdor dos piores resultdos de todos os crcteres vlidos, com exceção do número de folhs. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEZERRA NETO, E.; SANTOS, R.L.; PESSOA, P.M.A.; ANDRADE, P.K.B.; OLIVEIRA, S.K.G.; MENDONÇA, I.F. Trtmento de espum fenólic pr produção de muds de lfce. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris 5: 418 422. 2010. (Online). BEZERRA NETO, E., BARRETO, L.P. Técnics de hidroponi. Anis d Acdemi Pernmucn de Ciênci Agronômic, Recife, vols. 8 e 9, p.107-137, 2012. BRASIL. Ministério d Agricultur, Pecuári e Astecimento. Teste de germinção. In:Regrs pr nálise de sementes Brsíli : Mp/ACS, 2009. cp.5, p.147-224. ISBN 978-85-99851-70-8. CABRAL, M.B.G.; SANTOS, G. de A.; SANCHEZ, S.B.; LIMA, W.L. de; RODRIGUES, W.N. Avlição de sustrtos lterntivos pr produção de muds de lfce utilizdos no sul do estdo do espírito snto. Revist Verde (Mossoró RN Brsil) v.5, n.1, p. 43-48. 2011. CAMARGO, L.S. As hortliçs e seu cultivo, 3 ed., rev. e tul. Cmpins: Fundção Crgill, 252p. 1992. CAVARIANNI, R.L; CONRADI, M.M; CECÍLIO FILHO, A.B; MAY, A; CAZETTA, J.O. 2004. Acúmulo de nitrto em cultivres de rúcul em função d concentrção de nitrogênio n solução nutritiv. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HORTICULTURA, 44. Resumos. Cmpo Grnde, SOB (CD-ROM). COSTA, K.D. d S.; CARVALHO, I.D.E. de; FERREIRA, P.V.; DA SILVA, J.; TEIXEIRA, J. dos S. Avlição de sustrtos lterntivos pr produção de muds de lfce. Revist Verde (Mossoró RN), v. 7, n. 5, p. 58-62, dezemro de 2012 (Edição Especil). FURLANI, P.R.; SILVEIRA, L.C.P.; BOLONHEZI, D.; FAQUIN, V. Cultivo Hidropônico de Plnts: Prte 3 - Produção de muds pr hidroponi. 2009. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infoios. com/artigos /2009_2/hidroponip3/index.htm>. Acesso em: 28/10/2014. GUERRINI, I.A.; TRIGUEIRO, R.M. Atriutos físicos e químicos de sustrtos compostos por iossólidos e csc de rroz cronizd. Revist Brsileir de Ciênci do Solo, v. 28, n. 6, p. 1069-1076, Viços, 2004. HENZ, G.P.; SUINAGA, F.A. Tipos de lfce cultivdos no Brsil. Brsíli, DF: Emrp Hortliçs, 2009. 7p. (Emrp Hortliçs. Comunicdo Técnico, 75). KÄMPF, A.N. Análise físic de sustrtos pr plnts. In: Boletim Informtivo, Sociedde Brsileir de Ciênci do Solo, v.26, n.1, p.5-7, 2001. LABORIAL, L.G.; VALADARES, M.B. On the germintion of seeds of Clotropis procer. Anis d Acdemi Brsileir de Ciêncis, n.48, 174-186. São Pulo, 1976. LOPES, J. L.W.; BOARO, C.S.F.; PERES, M.R.; GUIMARÃES, V.F. Crescimento de muds de lfce em diferentes sustrtos. Biotems, 20 (4): 19-25, ISSN 0103 1643.2007.

Produção de muds de cultivres de lfce utilizndo dus espums fenólics em Altmir, Prá LUZ, J.M.Q.; GUIMARÃES, S.T.M.R.; KORNDÖRFER, G.H. Produção hidropônic de lfce em solução nutritiv com e sem silício. Horticultur Brsileir, v.24, p.295-300, 2006. MACIEL, M.P.R. Produção de girssol ornmentl com uso de águs slors em sistem hidropônico NFT. Brs. Eng. Agricol Amientl, v.16, n.2, p.165 172, 2012. MAGUIRE, J.D. Speed of germintion id in selection nd evlution for seedling emergence nd vigor. Crop Science, Mdison, v. 2, n. 2, p. 176-177, 1962. MARTINS, C.C.; NAKAGAWA, J.; BOVI, M.L.A. Efeito d posição d semente no sustrto e no crescimento inicil ds plântuls de plmito-vermelho (Euterpe espiritosntensis Ferndes Plme). Revist Brsileir de Sementes, 21(1):164-173. Brsíli, 1999. MEDEIROS, C.A.B.; STRASSBURGER, A.S.; ANTUNES, L.E.C. Avlição de sustrtos constituídos de csc de rroz no cultivo sem solo do morngueiro. Horticultur Brsileir, v. 26, n. 2, p. 4827-4831, 2008. MELO, D.M.; CASTOLDI, R.; CHARLO, H. C. O.; GALATTI, F. de S.; BRAZ, L. T. Produção e qulidde de melão rendilhdo so diferentes sustrtos em cultivo protegido. Revist Cting, v. 25, n. 1, p. 58-66, 2012. MONTEIRO, G.C.; CARON, B.O.; BASSO, C.J.; ELOY, E.; ELLI, E.F. Avlição de sustrtos lterntivos pr produção de muds de lfce.enciclopédi Biosfer, Centro Científico Conhecer v.8, N.14; p. 1 40-148. Goiâni, 2012. PAULA, L.; ROLIM, M. M.; NETO, E. B.; SOARES, T. M.; PEDROSA, E. M. R.; SILVA, Ê. F. de F. e. Crescimento e nutrição minerl de milho forrgeiro em cultivo hidropônico com soro de leite ovino. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Amientl, v. 15, n. 9, p. 931-939, 2011. PAULUS, D; MEDEIROSS, L.P; SANTOS, O.S.; RIFFEL, C; FABBRIN, E; PAULUS, E. Sustrtos n produção hidropônic de muds de hortelã. Horticultur Brsileir, v.23, p.48-50, 2005. QUEIROZ, I S.R. LEITÃO, A. R. F.; FERREIRA, L. L.; DIAS, N. d S.; COSME, C. R.; MOTA, A. F. Tolerânci d erinjel à slinidde cultivd em sustrto de fir de coco. Revist Agropecuári Científic no Semiárido, v. 9, n. 2, p. 15-20, 2013. SANTOS JÚNIOR, J.A.; GHEYI, H.R.; GUEDES FILHO, D.H.; DIAS, N. d S.; SOARES, F.A.L. Cultivo de girssol em sistem hidropônico so diferentes níveis de slinidde. Revist Ciênci Agronômic, v.42, p.842-849, 2011. SCHULZ, J. Alterntivs de sustrtos utilizdos n hidroponi. 2008. Disponível em: <http://www.portlhidroponi.com.r/index.php?option =com_content &tsk=view&id=152&itemid=1>cesso em 20/10/2014. SETUBAL, J.W.; NETO, A.F.C. Efeitos de sustrtos lterntivos e tipos de ndejs n produção de muds de pimentão. Horticultur Brsileir (Suplemento), v. 18, p. 593-594, jul. 2000. SILVA, C. d S. e; Crcterizção Agrometeorológic do Município de Altmir/PA. Altmir: UFPA. Trlho de Conclusão de Curso (Monogrfi de grdução),licencitur Plen em Ciêncis Agráris - Universidde Federl do Prá CmpusUniversitário de Altmir, 2004. 40 p. SILVA, E.A. d; MENDONÇA, V.; TOSTA, M. d S.; OLIVEIRA, A.C. de; REIS, L.L. dos; BARDIVIESSO, D.M. Germinção d semente e produção de muds de cultivres de lfce em diferentes sustrtos. Semin: Ciêncis Agráris, v.29, n. 2, p. 245-254. Londrin, r./jun. 2008. TRANI, P.E.; NOVO, M.C.S.S; CAVALLARIO JÚNIOR, M.L; TELES, L.M.G. Produção de muds de lfce em ndejs e sustrtos comerciis. Horticultur Brsileir, v.22, n.2, p.290-294, 2004. TRAVASSOS, K.D.; SOARES, F.A.L.; GHEYI, H.R.; SILVA, D.R.S.; NASCIMENTO, A.K.S.; DIAS, N. d S. Produção de quênio do girssol irrigdo com águ slor. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Amientl, v.15, p.371-376, 2011. VIEIRA, R.D.; KRZYZANOWSKI, F.C. Teste de condutividde elétric. In: KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R.D.; FRANÇA NETO, J.B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes.brsíli: ABRATES, 1999. Cp. 4, p. 1-26.