UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO DISCIPLINA: Logística em Agronegócio CÓDIGO: DP 0092 PROFESSOR: Nelson de Mello AULA 10 09/06/2016 Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 1

Variações do Modelo LEC (Lote Econômico de compra) LEF (lote econômico de fabricação) Custo de pedido é substituido por: C prep = custo de preparação das máquinas Q 2CprepD Cm Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 2

Entrega contínua (concomitante) de mercadoria estoque quantidade produzida por período (Q) Estoque médio 0 tempo produção produção produção x = taxa de produção / entrega da mercadoria y = taxa de consumo da mercadoria LEF 2 C C m prep D x y x Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 3

x = taxa de produção / entrega da mercadoria y = taxa de consumo da mercadoria t = tempo em que coexistem produção e consumo Quantidade produzida por período: Q f = tx Quantidade consumida por período: ty Incremento no estoque: Qf (t(x-y)/(tx)) Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 4

SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE: LOTE ECONÔMICO DE COMPRA/FABRICAÇÃO REVISÃO CONTÍNUA REPOSIÇÃO PERIÓDICA Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 5

SISTEMA DE REVISÃO CONTÍNUA O estoque é monitorado continuamente Quando o estoque atingem uma quantidade fixa (Ponto de Ressuprimento) emite-se um novo pedido A quantidade do pedido é constante (pode ser o LEC) O Ponto de Ressuprimento deve ser uma quantidade suficiente para atender a demanda até a chegada do pedido Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 6

SISTEMA DE REVISÃO CONTÍNUA estoque Q Q Q Q Ponto de Ressuprimento 0 tempo Tempo de Tempo de Tempo de Tempo de resposta resposta resposta resposta P 1 P 2 P 3 Pedidos com periodicidade diferente Quantidades pedidas iguais Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 7

SISTEMA DE REPOSIÇÃO PERIÓDICA A posição de estoque é revisada a intervalos fixos No momento da revisão se faz um pedido suficiente para atingir uma quantidade fixa (Nível de Referência) O Nível de Referência deve cobrir a demanda até a próxima revisão de estoque mais o tempo de espera do pedido. Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 8

Q 1 Q 2 Q 3 SISTEMA DE REPOSIÇÃO PERIÓDICA estoque Nível de Referência 0 tempo Tempo de Tempo de Tempo de resposta resposta resposta P P P P Pedidos com a mesma periodicidade Quantidades pedidas diferentes Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 9

Comparação dos métodos Revisão contínua: maior custo administrativo: justifica-se para itens de alto valor unitário, ou considerados críticos para o negócio Reposição periódica: para itens de baixo valor, não requerem acompanhamento detalhado. Possibilita melhor negociação dos pedidos, em particular com fornecedores de vários itens de estoque (negociação de data de entrega, descontos por volume de compra) Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 10

Formas de reduzir custos unitários de estoques: Parcerias entre empresas da cadeia Redução de custos de compra por eliminação de atividades que não agregam valor (controle de qualidade no recebimento, licitações e cotações de preços, etc) Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 11

Formas de reduzir custos unitários de estoques: Operadores logísticos Contratação de empresas com know-how, economias de escala, foco em operações integradas de logística, Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 12

Formas de reduzir custos unitários de estoques: Tecnologias de informação Códigos de barras, RFID, automação, internet, etc. Maior grau de precisão nas tarefas e pontualidade Economia em processamento de pedidos, eliminação de erros e retrabalhos Redução de incertezas de demanda, agilidade em comunicação entre elos da cadeia Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 13

ESTOQUE DE SEGURANÇA Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 14

Modelo LEC (Lote Econômico de compra) Não se permite falta de estoque Taxa constante de demanda Os custos relevantes são de pedido e manutenção de estoque GRÁFICO DE DENTE DE SERRA : estoque quantidade pedida Estoque médio 0 1 2 3 4 5 6 tempo Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 15

estoque ESTOQUE COM INCERTEZA PP tempo Stock-out Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 16

estoque Estoque de segurança tempo Stock-out Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 17

INCERTEZA NA GESTÃO DE ESTOQUES Como evitar a ocorrência de faltas de estoque? Estoques de segurança: parte de estoque destinada a cobrir variações de curto prazo da demanda e do tempo de ressuprimento É usado somente no fim dos ciclos de ressuprimento, nos casos que a demanda é maior que a estimada pela empresa, ou os períodos de ressuprimento são mais longos do que o esperado Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 18

INCERTEZA NA GESTÃO DE ESTOQUES Como evitar a ocorrência de faltas de estoque? Estoques de segurança: parte de estoque destinada a cobrir variações de curto prazo da demanda e do tempo de ressuprimento Dois tipos de incerteza: Incerteza de demanda Incerteza de ressuprimento Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 19

Se a demanda e o tempo de ressuprimento são perfeitamente previsíveis, o estoque de segurança pode ser igual a zero Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 20

INCERTEZA DO RESSUPRIMENTO Falta de uniformidade nas entregas por parte dos fornecedores Ciclo de atividade de estoque: combinação dos tempos despendidos em comunicação, processamento de pedidos e transporte Políticas baseadas em menor valor (dias) do ciclo oferece proteção inadequada par falta de estoques Políticas baseadas em maior valor do ciclo resulta em estoques de segurança excessivos Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 21

INCERTEZA DE DEMANDA Demanda pode superar ou ser menor do que o previsto pela firma. perdas por falta de estoque perdas por custos não necessários de estoque Três estágios no planejamento do estoque de segurança: Avaliar a possibilidade de ocorrência da falta Estimação do potencial de demanda durante a falta Adotar uma política a respeito do grau de proteção a ser incorporado no sistema Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 22

Calculo de estoque de segurança considerando tempo de resposta do fornecedor e variabilidade de demanda: ES k d TR ES = estoque de segurança k = constante (nível de serviço) σ d = desvio padrão da demanda TR = tempo de resposta Exemplo: TR =10 dias Nível de serviço desejado = 90 % de probabilidade de que não falte estoque Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 23

Probabilidade k 50% 0,00 60 % 0,25 70 % 0,53 80 % 0,84 85% 1,04 90 % 1,28 95 % 1,65 98 % 2,06 99 % 2,33 99,99 % 3,62 Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 24

demanda diária do produto unidades vendidas Frequência (F i ) 0 1 1 2 2 2 3 3 4 4 5 5 6 3 7 3 8 2 9 2 10 1 s = 55/11 = 5 n = 28 Em 28 observações, demanda diária média de 5 unidades, com máximo de 10 unidades vendidas y mínimo de 0 unidades vendidas Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 25

Distribuição de freqüência da demanda diária frequência 6 5 4 3 2 1 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 unidades vendidas Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 26

Distribuição normal Média Mediana Moda Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 27

Desvio Padrão ( ): medida de dispersão de eventos na área da curva normal. Eventos: quantidades de vendas diárias Dispersão: variação nos níveis de vendas F D n 2 i i = desvio padrão F i = frequência do evento i D i = desvio do evento da média da distribuição n = total de eventos observado Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 28

Distribuição normal 68,27 95,45 99,73 3 2 Média Mediana Moda 1 1 2 3 Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 29

Cálculo de Desvio Padrão da demanda diária unidades vendidas Freqüência (F i ) Desvio da média (D i ) Quadrado do desvio (D i2 ) F i D i 2 0 1-5 25 25 1 2-4 16 32 2 2-3 9 18 3 3-2 4 12 4 4-1 1 4 5 5 0 0 0 6 3 1 1 3 7 3 2 4 12 8 2 3 9 18 9 2 4 16 32 10 1 5 25 25 s = 55/11 = 5 n = 28 F i D 2 i = 181 Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 30

F i D n 181 28 2 i 2,54 ES ES k d TR 1,28 2,54 10 ES = 1,28 x 2,54 x 3,16 = 10,27 unidades Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 31

POLITICAS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE Formas alternativas de posicionamento da empresa, na procura de vantagens competitivas sustentáveis no longo prazo Escolha da política de atendimento que minimize o custo logístico total de manutenção de estoques, armazenagem, e transporte para um determinado nível de serviço ao cliente. Duas formas básicas de posicionamento: Resposta rápida Antecipação de demanda Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 32

RESPOSTA RÁPIDA Maior centralização de estoques Utilização intensiva de transporte expresso Pouca dependência de previsões de demanda Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 33

ANTECIPAÇÃO DE DEMANDA Descentralização de estoques Utilização de transporte consolidado Alta dependência de previsões de demanda Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 34

Exemplos típicos das duas políticas Antecipação de demanda: Indústria do Petróleo Estoques derivados das refinarias para bases primárias, secundárias e finalmente para postos de combustíveis perto dos consumidores. Transporte por cargas consolidadas em caminhões ou vagõestanque, segundo previsões de demanda em cada etapa da cadeia. Características do produto: Baixo valor agregado Baixos riscos de obsolescência Demanda estável Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 35

Exemplos típicos das duas políticas Resposta rápida: Indústria da Informática Estoques centralizados em uma única instalação (normalmente a fábrica) Transporte expresso, normalmente aéreo, a partir de pedidos dos clientes. Características do produto: Alto valor agregado Altos riscos de obsolescência Demanda variável Curto ciclo de vida do produto Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 36

REFERÊNCIAS: BOWESOX, D.; CLOSS, D. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo, Atlas, 2001. CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo, CENGAGE Learning, 2011. KRAJEWSKI, L. ET AL. Administração da produção e operações. São Paulo, Pearson, 2009 LACERDA, L. Armazenagem estratégica: analisando novos conceitos. Em: FLEURY, P.; WANKE, P. FIGUEIREDO, K. (org.) Logística Empresarial. A perspectiva brasileira. São Paulo, Atlas (Coleção COPPEAD de Administração), 2007. LACERDA, L. Considerações sobre o estudo de localização de instalações. Em: FLEURY, P.; WANKE, P. FIGUEIREDO, K. (org.) Logística Empresarial. A perspectiva brasileira. São Paulo, Atlas (Coleção COPPEAD de Administração), 2007. MOREIRA, D. Administração da Produção e Operações. São Paulo, CENGAGE Learning, 2011. WANKE, P. Gestão de estoques na cadeia de suprimento. Decisões e modelos quantitativos. São Paulo, Atlas (Coleção COPPEAD de Administração), 2011. Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 37

Nelson de Mello Prof. Adjunto UNIPAMPA Dom Pedrito ndemello49@hotmail.com Logística em Agronegócio Prof. Nelson de Mello 38