GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE

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1 GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Prof. Rafael Roesler Aula 5

2 Sumário Classificação ABC Previsão de estoque Custos do estoque Níveis de estoque

3 Introdução O gerenciamento moderno avalia e dimensiona convenientemente os estoques em bases científicas, substituindo o empirismo por soluções. Assim, os níveis devem ser revistos e atualizados periodicamente para evitar problemas provocados pelo crescimento de consumo ou vendas e alterações do tempo de reposição. Nesse sentido, o gestor precisa estar atento ao correto dimensionamento dos níveis de estoque.

4 Classificação ABC Uma das primeiras medidas práticas, válidas até hoje, para equacionar a problemática do quanto e quando ressuprir foi a adoção de procedimentos como grau de controle, tamanho do estoque e quantidades de reposição, norteados pelos critérios da classificação ABC.

5 Classificação ABC A curva ABC é um importante instrumento para o administrador. Ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa.

6 Classificação ABC Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida a sequência dos itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativas, conforme a importância dos itens. A curva ABC tem sido usada para a administração de estoques, para definição de políticas de vendas, estabelecimento de prioridades para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais na empresa.

7 Classificação ABC Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras: Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma atenção especial pela administração. Classe B: Grupo intermediário. Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo de manter estoque.

8 A classe "A" são os itens que nesse caso dão a sustentação de vendas. Podemos perceber que apenas 20% dos itens corresponde a 80% do faturamento.(alta rotatividade). A classe B responde por 30% dos itens em estoque e 15% do faturamento.(rotatividade média). A classe "C" compreende 50% dos itens em estoque, respondendo por apenas 5% do faturamento.

9 Montagem da Curva ABC - Relacionar os itens analisados no período considerado; - Número ou referencia do produto; - Nome do produto; - Preços unitário atualizado; - Valor total do consumo; - Arrume os itens em ordem decrescente de valor; - Some o total do faturamento; - Defina os itens da classe "A" = 80% do faturamento; - Fat. Classe "A" = Fat. Total x 80; 100

10 Montagem da Curva ABC - Defina os itens da classe "B" = 15% do faturamento; - Defina os itens da classe "C" = 5% do faturamento; - Após conhecidos esses valores define-se os itens de cada classe.

11 Classificação ABC As classes da curva ABC Exemplo O Dep. de Produção de uma empresa consome itens diferentes e pretende redefinir a política de estoques. Pelo elevado investimento em estoques, quer identificar os itens que precisarão de controles rígidos, bem como aqueles menos importantes, que não merecem controle.

12 Classificação ABC As classes da curva ABC A empresa obteve o seguinte resultado: Classe A: 8% dos itens (720) corresponderão a 70% do valor anual do consumo Classe B: 20% dos itens (1.800) corresponderão a 20% do valor anual do consumo Classe C: 72% dos itens (6.480) corresponderão a 10% do valor anual do consumo.

13 Classificação ABC As classes da curva ABC Conclusão: Para controlar 90% do valor de consumo, basta controlar 28% dos itens. A classe C, que possui itens, corresponde a apenas 10% do valor de consumo.

14 Previsão de estoque Características Básicas Baseia-se na estimativa de demanda dos produtos acabados, que é o ponto de partida do planejamento empresarial Não se trata de meta de vendas Precisão deve ser compatível com o custo de obtê-la

15 Previsão de estoque Tipos de Previsão de Demanda 1) Quantitativas evolução das vendas no passado evolução das vendas no tempo variações decorrentes de modismos variações decorrentes da situação econômica crescimento populacional

16 Previsão de estoque Tipos de Previsão de Demanda 1) Qualitativas opinião de gerentes opinião de vendedores opinião de compradores pesquisa de mercado

17 Previsão de estoque A previsão de estoque é o ponto de partida, a base da administração de materiais. Qualquer tipo de consumo deve ser previsto e calculado, utilizando-se modelos disponíveis no mercado. Modelos vistos na aula anterior.

18 Custos de estoque Custos de Armazenagem São diretamente proporcionais ao estoque médio e ao tempo de permanência em estoques. A medida que aumenta a quantidade de material em estoque, aumenta os custos de armazenagem que podem ser agrupados em diversas modalidades: Custos de capital: juros,depreciação (o capital investido em estoque deixa de render juros) Custos com pessoal: salários encargos sociais (mais pessoas para cuidar do estoque) Custos com edificações: aluguel, imposto, luz (maior área para guardar e conservar os estoques) Custos de manutenção: deterioração, obsolescência, equipamento (maiores as chances de perdas e inutilização, bem como mais custos de mão-de-obra e equipamentos). Este custo gira aproximadamente em 25% do valor médio de seus produtos. Custos fixos: aluguéis

19 Custos de estoque Custos de Armazenagem CA = Q/2 x T x P x I Q = Quantidade de material em estoque no tempo considerado P = Preço unitário do material I = Taxa de armazenamento T = Tempo considerado de armazenagem

20 Custos de estoque Taxa de Armazenamento a) Taxa de retorno de capital Ia = 100 x lucro Valor estoques b) Taxa de armazenamento físico Ib = 100 x S xa C x P Onde: S = área ocupada pelo estoque A = custo anual do m² de armazenamento C = consumo anual P = preço unitário

21 Custos de estoque Custos de Pedido CP = CTA / N CTA = Custo total de pedidos no período considerado N = número de pedidos efetuados no período considerado CTA = mão-de-obra + materiais (papel, caneta, etc) + custos indiretos (luz, telefone, etc.)

22 Custos de estoque R$ CA CP C Fixo Qtde.

23 Lote Econômico de Compra Fatores pertinentes nas decisões quanto a estoques e seus volumes: É econômico estocar o item? É vantajoso estocar um item a custos altos com o objetivo de melhorar as relações com o(s) cliente(s)?

24 Lote Econômico de Compra Pergunta-chave: Quanto deve ser comprado ou fabricado de cada vez? Se pouca quantidade é comprada / fabricada de cada vez, os custos com estoque serão baixos, porém muitos pedidos / lotes de fabricação serão feitos, e os custos relacionados a essas tarefa serão altos. Se muita quantidade é comprada / fabricada de cada vez, os custos com pedidos ou preparação da produção serão baixos, porém os níveis de estoque serão altos, conseqüentemente, também serão altos os custos relacionados aos mesmos.

25 Lote Econômico de Compra É a quantidade que se adquire onde os custos totais são os menores possíveis. Ocorre quando o custo de armazenagem é igual ao custo do pedido. R$ CA LEC CP C Fixo X Qtde.

26 Lote Econômico de Compra LEC = (2 x CP x D) / CA CP = custo de um pedido D = demanda/consumo CA = custo de armazenagem por unidade

27 Restrições ao LEC Espaço de armazenagem. Variações do preço de material (economia instável). Dificuldade de aplicação (dificuldade no levantamento dos custos). Natureza do material (obsolescência ou deterioração). Natureza da compra (dificuldades com materiais de consumo aleatório e descontínuo).

28 Níveis de Estoque

29 Curva Dente de Serra O ciclo acima representado será sempre repetitivo e constante se: a) não existir alteração de consumo durante o tempo T; b) não existirem falhas adm. que provoquem um esquecimento ao solicitar compra; c) o fornecedor nunca atrasar; d) nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle de qualidade.

30 Curva Dente de Serra Como sabemos, a condição anterior realmente não ocorre. Para isso devemos prever essas possíveis falhas na operação como representado abaixo: No gráfico acima podemos notar, que durante os meses de junho, julho e agosto e setembro, o estoque esteve a zero e deixou de atender a uma quantidade de 80 peças.

31 Curva Dente de Serra A partir dessa análise concluímos que deveríamos então estabelecer um estoque de segurança.

32 Estoque Mínimo Uma das alternativas de redução do risco de falta de estoque é a adoção de um estoque mínimo. O estoque de determinado item deve ser reabastecido ao atingir o nível mínimo. Essa quantidade será útil na ocorrência de imprevistos que atrasem a reposição, suprindo o consumo até a efetiva reposição.

33 Cálculo do Estoque Mínimo Emin = CMM x K CMM - consumo médio mensal K - fator de segurança arbitrário, proporcional ao grau de atendimento desejado para o item Estoque mínimo com variação Emin = T1 x (C2 - C1) + C2 x T4 T1 - tempo para consumo C1 - consumo normal no período (mês/dia) C2 - consumo maior que o normal no período T4 - atraso no tempo de reposição

34 Sistema de reposição periódica Consiste em fazer pedidos para reposição dos estoques em intervalos de tempo pré-estabelecidos para cada item. Estes intervalos, para minimizar o custo de estoque, devem variar de item para item. A quantidade a ser comprada em cada encomenda é tal que, somada com a quantidade existente em estoque, seja suficiente para atender a demanda até o recebimento da encomenda seguinte. Logicamente, este sistema obriga a manutenção de um estoque reserva. Deve-se adotar períodos iguais para um grande número de itens em estoque pois, procedendo a compra simultânea de diversos itens, podese obter condições vantajosas na transação (compra e transporte).

35 Sistema de reposição contínua 1. Sistema de Duas Gavetas Consiste na separação física em duas partes. Uma parte será utilizada totalmente até a data da encomenda de um novo lote e a outra será utilizada entre a data da encomenda e a data do recebimento do novo lote. A grande vantagem deste sistema está na substancial redução do processo burocrático de reposição de material. A denominação DUAS GAVETAS decorre da idéia de guardar um mesmo lote em duas gavetas distintas. É um método simples recomendado para produtos classe C.

36 Sistema de reposição contínua 2. Sistema de Estoque Mínimo-máximo É usado principalmente quando a separação entre as duas partes do estoque não é feita fisicamente, mas apenas registrada na ficha de controle de estoque, com o ponto de separação entre as partes. Enquanto o estoque mínimo estiver sendo utilizado, o Departamento de Compras terá prazo suficiente para adquirir e repor o material no estoque. Emax=Emin+LC Lote de compra

37 Ponto de pedido Nível de estoque que funciona como gatilho do pedido. Leva em consideração o tempo de reposição, que é o tempo gasto desde o início do processo de pedido até que o material esteja disponível para consumo.

38 Tempo de reposição emissão do pedido - tempo que se leva desde a emissão do pedido de compras até ele chegar ao fornecedor; preparação do pedido - tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar, emitir faturamento e deixá-los em condições de serem transportados. transporte - tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela empresa dos materiais encomendados.

39 Determinação do ponto de pedido PP = C x TR + Emin PP = Ponto de pedido C = Consumo médio no período (mês/dia) TR = Tempo de reposição E.min = Estoque mínimo

40 Tempo de reposição Em virtude de sua grande importância, este tempo deve ser determinado de modo mais realista possível, pois as variações ocorridas durante esse tempo podem alterar toda a estrutura do sistema de estoques.

41 Conclusão REFERÊNCIAS FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE LINS. Apostila de Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. Lins, VIANA, JOÃO JOSÉ. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, Figuras: FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE LINS. Apostila de Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. Lins, 2005.

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