Boletim Diário MERCADOS. Índices, Câmbio e Commodities. Bolsa. Câmbio. Altas e Baixas do Ibovespa. Juros. Ibovespa x Dow Jones (em dólar)

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Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real;

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Quarta-feira 22 de Julho de DESTAQUES

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

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Sexta-feira 30 de Janeiro de DESTAQUES

Análise Setorial. Sabesp // Minerva // Suzano //CPFL // CESP SABESP (SBSP3)

Dados de Crédito agosto

Renda Fixa: 88%[(78% [CDI+0,5%]+17% IMAB + 5%IMAB5)+12%(103%CDI)] Renda Variável Ativa = 100%(IBrx+6%) Inv. estruturados = IFM Inv. no exterior = BDRX

INFORME ECONÔMICO 22 de maio de 2015

Transcrição:

MERCADOS Bolsa A Bovespa encerrou a quinta-feira em baixa de 0,76%, aos 52.239 pontos e segue registrando volume financeiro muito baixo, ficando em R$ 4,53 bilhões. Ontem a pressão foi do lado de Petrobras, BM&F e ações de bancos. No mês, o Ibovespa ainda permanece positivo em 1,19%, depois de ter atingido valorização de 5,4% no dia 15 de maio. O destaque fica para o crescimento do volume de recursos estrangeiros que atingiu R$ 4,9 bilhões até o 27/maio. O PIB brasileiro no 1T14 (T/T) registrou avanço de 0,2% e no comparativo (A/A) a alta foi de 1,9%. Ainda nesta manhã teremos a divulgação do coeficiente % de dívida/pib e dados da balança orçamentária. Nos EUA, indicador de renda e gastos pessoais. No último dia de maio, as commodities e as bolsas internacionais mostram predomínio de baixa nesta manhã, o que poderá, pesar sobre o comportamento da bolsa doméstica, que já segue devolvendo o ganho acumulado na primeira metade do mês. Câmbio A moeda norte-americana encerrou o dia em baixa de 0,40%, cotada a R$ 2,2240, à vista no mercado de balcão. No mercado futuro, a moeda terminou cotada a R$ 2,2260 (-0,40%). O comportamento do dólar mostra uma menor preocupação com as taxas de juros no curto prazo. Índices, Câmbio e Commodities Fech. * Dia (%) Mês (%) Ano (%) Ibovespa 52,239 (0.8) 1.2 1.4 Ibovespa Fut. 52,450 (0.9) 9.8 1.1 Nasdaq 4,248 0.5 3.2 1.7 DJIA 16,699 0.4 0.7 0.7 S&P 500 1,920 0.5 1.9 3.9 Tóquio 14,632 (0.3) 2.3 (10.2) Xangai 2,039 (0.1) 0.3 (3.6) Frankfurt 9,939 (0.0) 3.5 4.0 Londres 6,871 0.3 1.3 1.8 Mexico 42,010 0.1 3.2 (1.7) India 24,217 (0.1) 8.0 14.4 Rússia 1,315 1.1 13.8 (8.9) Dólar - vista R$ 2.22 (0.3) (0.4) (5.8) Dólar/Euro $1.36 0.1 (1.9) (1.0) Euro R$ 3.02 (0.3) (2.2) (6.8) Ouro $1,255.58 (0.2) (2.8) 4.1 Petróleo Brent $109.97 0.1 1.8 (0.7) Petróleo WTI $103.58 0.8 3.9 5.2 * Dia anterior, exceto Ásia Altas e Baixas do Ibovespa DASA3 3.3% RSID3 2.5% Juros CRUZ3 2.2% Ontem a taxa de juros futuros (DI para jul/14) fechou o dia em 10,814% contra 10,842% na véspera. As taxas oscilaram durante o dia à medida que eram divulgados alguns indicadores econômicos. A manutenção da taxa Selic em 11% não dá a certeza de novos ajustes à frente e o mercado segue atento aos próximos dados do PIB trimestral e de inflação. MRFG3 HGTX3 JBSS3 BVMF3 USIM3-4.2% -2.7% -2.4% 1.6% 1.4% PETR4-2.3% Brasil Referência Expectativa Apurado Anterior 09:00 PIB acumulado 1T 2,40% 2,30% 09:00 PIB (t/t) 1T 0,20% 0,70% 09:00 PIB (a/a) 1T 2,00% 1,90% 10:30 Coeficiente % da dívida/pib Abril 34,20% 34,20% 10:30 Balança orçamentária nominal Abril -13,0 bi. 10:30 Balança orçamentária primária Abril 17,0 bi. 3,6 bi. Estados Unidos Referência Expectativa Apurado Anterior 09:30 Renda pessoal Abril 0,30% 0,50% 09:30 Gastos pessoais Abril 0,20% 0,90% 09:30 Deflator DCP (m/m) Abril 0,20% 0,20% 09:30 Principal DCP (m/m) Abril 0,20% 0,20% 09:30 Principal DCP (a/a) Abril 1,40% 1,20% 10:00 ISM Milwaukee Maio 52 47,26 10:45 PMI Chicago Maio 61 63 140 120 100 80 60 Ibovespa x Dow Jones (em dólar) Dow Jones Ibovespa Página 1

ANÁLISE DE EMPRESAS E SETORES Marcopolo PN (POMO4): Razões da forte alta de ontem Ontem as ações da Marcopolo subiram 14,5%, após noticias muito positivas para o setor. A Câmara e o Senado aprovaram medida, que segue para a sanção da presidente (prazo de 15 dias), permitindo que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), faça a outorga para o serviço de transporte terrestre regular interestadual e internacional de passageiros. Isso será feito por autorização ao invés dos regimes de concessão e permissão, obrigatórios pela legislação atual. O modelo adotado foi aquele que os empresários do setor preferiam. As autorizações para as empresas do setor haviam vencido em 2008 e vinham sendo renovadas anualmente, de forma provisória, desde então. Com isso, os empresários temerosos por um possível custo destas licenças definitivas haviam deixado de investir. Portanto, a aprovação deste modelo pode destravar encomendas do setor, o que vai beneficiar diretamente a Marcopolo. Os ônibus rodoviários são o principal produto da Marcopolo, onde a empresa tem 80% de participação do mercado. Nestes primeiros quatro meses do ano, as vendas de ônibus no Brasil caíram 12%. No 1T13, o volume de vendas da Marcopolo no mercado nacional teve redução de 16,5%. As ações da Marcopolo, que vinham em forte baixa no ano (-13% até ontem), podem agora ter um desempenho melhor. É importante frisar que esta demanda reprimida deve virar compras efetivas ao longo de um período mais longo. Assim, a empresa ainda vai continuar a conviver com as dificuldades do setor no curto prazo. Considerando as projeções médias do Bloomberg, as ações da Marcopolo estão sendo negociadas com um múltiplo Preço/Lucro de 12,9x para 2014 e 11,1x em 2015. EZtec (EZTC3) Lançamento em empreendimento residencial (VGV: R$ 95,8 milhões) A empresa anunciou o lançamento de um empreendimento residencial Magnifico Mooca no bairro da Mooca. O projeto contará com uma torre de 162 unidades de médio-alto padrão com áreas de 69 m2 a 85 m2, para um VGV total de R$ 95,8 milhões. A participação da Eztec é de 50% e a previsão de entrega é setembro de 2017. Este é o terceiro lançamento da empresa no ano, confirmando o baixo ritmo de lançamentos do setor. A ação EZTC3 segue como boa opção de investimento mesmo acumulando queda de 15% no ano, cotada a R$ 23,90 ontem, com valor de mercado da empresa de R$ 3,51 bilhões. Página 2

ABPO Vendas de papelão ondulado apresentam queda em abril Conforme o Boletim Estático divulgado pela Associação Brasileira de Papel Ondulado (ABPO), as vendas no mercado interno de papelão ondulado apresentaram queda de 5,24% no mês de abril, quando comparado com igual período de 2013, totalizando um montante de 275,99 mil toneladas. De acordo com os dados preliminares da própria ABPO, o recuo esperado era de 5,21%. Na comparação mensal, a queda apresentada em abril, ajustada sazonalmente, foi de 2,11%. Já sem o ajuste, essa queda seria mais acentuada, 2,79%. Ainda conforme a prévia da Associação, a retração esperada nas expedições de chapas, placas e acessórios de papel ondulado era de 2,7%. Desta forma, o desempenho apresentado nos quatro primeiros meses do ano totalizaram 1,102 milhão de toneladas, registrando um avanço de 0,85%, quando comparado a igual período de 2013. Sendo que os dados preliminares da ABPO indicavam uma alta de 0,86%. Queda forte nas vendas de veículos em maio O jornal Valor informou hoje, sem citar fonte, que os números de licenciamentos até a última quarta-feira (28/maio) tiveram quedas de 11,3% em relação a maio de 2013 e 6,4% comparado ao mês anterior. Estes números seguem a tendência apontada pelos dados divulgados pela Anfavea para abril, que mostravam reduções de 20% nas vendas comparadas a março e 12% em relação a abril/2013. Ainda segundo o jornal, as montadoras atribuem a queda nas vendas a um maior rigor dos bancos para concessão de créditos e os aumentos dos preços dos veículos com o fim dos descontos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além da adição de novos equipamentos obrigatórios (airbag e ABS). A queda na venda de automóveis impacta toda a indústria nacional. Em especial vale citar o impacto negativo na siderurgia, já que aproximadamente 30% dos aços planos produzido no país se destinam à indústria automobilística. Os números da produção e vendas de aço no mercado interno até abril foram bastante fracos, já antecipando esta situação. As vendas de aço no mercado interno em abril tiveram queda de 5,4% comparada ao mesmo mês de 2013. Conforme temos insistido, estamos mais cautelosos com o desempenho das siderúrgicas no restante do ano. Página 3

BC: Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional Abril de 2014 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 2.777 bilhões em abril de 2014, após expansão de 0,6% no mês e de 13,4% em 12 meses, comparativamente a variações respectivas de 1,0% e 13,7%, registradas em março. A evolução mensal refletiu as elevações de 0,9% e 0,4% nos saldos destinados a famílias e empresas, que somaram R$1.294 bilhões e R$1.483 bilhões, respectivamente. Com isso a relação crédito/pib permaneceu estável em 55,9% em abril/14 e com elevação de 1,8pp frente igual mês do ano anterior. Oper. Crédito do SFN - Abr/14 abr/13 mar/14 abr/14 AV R$ bilhões Total Oper Crédito (Livres + Direcionados) 2.449 2.759 2.777 100,0% PF 1.124 1.282 1.294 46,6% PJ 1.325 1.477 1.483 53,4% Recursos Livres 1.416 1.503 1.504 54,1% PF 707 750 752 27,1% PJ 708 753 752 27,1% Recursos Direcionados 1.034 1.257 1.274 45,9% PF 417 532 542 19,5% PJ 617 725 731 26,3% Rec. Direcionados por segmento 1.034 1.257 1.274 45,9% Financ. Imobiliário 329 425 433 15,6% Rural 145 192 195 7,0% BNDES 497 566 571 20,5% Outros 63 74 75 2,7% 0,0% 6,2% 0,2% 6,3% -0,1% 6,1% 1,4% 23,2% 1,9% 30,1% 0,9% 18,5% 1,4% 23,2% 1,9% 31,5% 1,6% 34,6% 0,8% 14,9% 1,9% 19,3% Crédito/PIB 54,1% 55,9% 55,9% 0,0 pp 1,8 pp Fonte: Banco Central do Brasil/Planner Corretora. var 1m var 12m 0,6% 13,4% 0,9% 15,2% 0,4% 11,9% Operações com recursos livres. Ao final de abril estas operações corresponderam a 54,1% do total de crédito do sistema, somando R$ 1.504 bilhões, praticamente estáveis frente o mês anterior e com crescimento de 6,2% em 12 meses. O saldo destinado às pessoas físicas cresceu 0,2% em base mensal para R$ 752 bilhões, explicado pelo crescimento da carteira de crédito pessoal. O saldo das empresas também totalizou R$ 752 bilhões, após queda mensal de 0,1%, sensibilizada pela queda das operações de aquisição de recebíveis, parcialmente compensadas pela expansão no segmento nas operações de capital de giro. Operações com recursos direcionados. O volume de recursos do crédito direcionado (45,9% do total) somou R$ 1.274 bilhões, com crescimento de 1,4% no mês e 23,2% em 12 meses. O montante destinado a pessoas físicas, de R$ 542 bilhões, expandiu-se 1,9% no mês, com destaque para os financiamentos imobiliários e rurais. Os créditos às empresas somaram R$ 731 bilhões (+0,9% no mês), com ênfase na carteira de financiamentos para investimentos com recursos do BNDES. Página 4

Taxas de juros. A taxa média de juros das operações de crédito do SFN (com recursos livres e direcionados), permaneceu em 21,1% em abril, com elevação de 2,6pp em relação a abril de 2013. No crédito com recursos livres a taxa média manteve-se em 31,7% (estável no mês e +5,4pp em 12 meses), enquanto no crédito direcionado, o custo médio somou 8,0% (+0,1pp em 12 meses). Oper. Crédito do SFN - Abr/14 abr/13 mar/14 abr/14 var var R$ bilhões 1m 12m Inadimplência >90d (Rec. Livres) 5,5% 4,8% 4,8% 0,0 pp -0,7 pp PF 7,5% 6,5% 6,5% 0,0 pp -1,0 pp PJ 3,7% 3,3% 3,3% 0,0 pp -0,4 pp Taxas de aplicação (Rec. Livres) 26,3% 31,7% 31,7% 0,0 pp 5,4 pp PF 34,4% 41,6% 42,0% 0,4 pp 7,6 pp PJ 19,2% 23,1% 22,9% -0,2 pp 3,7 pp Spreads (Rec. Livres) 17,9% 19,9% 20,1% 0,2 pp 2,2 pp PF 25,4% 29,1% 29,7% 0,6 pp 4,3 pp PJ 11,2% 11,9% 11,9% 0,0 pp 0,7 pp Spreads (Rec. Direcionados) 2,7% 2,9% 3,2% 0,3 pp 0,5 pp PF 3,0% 3,0% 3,1% 0,1 pp 0,1 pp PJ 2,5% 2,9% 3,2% 0,3 pp 0,7 pp Fonte: Banco Central do Brasil/Planner Corretora. Taxa de juros (PF). Nas operações para pessoas físicas, a taxa média de juros permaneceu em 27,7% em abril, após alta de 3,4pp frente abr/13. No segmento livre, o custo médio alcançou 42,0%, após alta mensal de 0,4pp, com destaque para a alta de 5 p.p. na modalidade crédito pessoal não consignado. Nas operações com recursos direcionados, a taxa média de juros caiu 0,3pp no mês, situando-se em 7,7%, influenciada pela queda de 0,6pp nos financiamentos imobiliários. Taxa de juros (PJ). Nos empréstimos às empresas, o custo médio manteve-se em 16%, após altas de 2,0pp em 12 meses. Nas operações com recursos livres, o custo médio caiu 0,2pp em base mensal para 22,9% ao ano, reflexo da queda de 0,5pp na modalidade capital de giro. No segmento com recursos direcionados, a taxa média atingiu 8,2%, aumento de 0,2pp no mês. Spread. O spread referente às operações com recursos livres e direcionados subiu 0,2pp para 12,5% no mês e alta de 0,8pp em 12 meses. Os spreads nos segmentos de pessoas físicas e jurídicas situaram-se em 18,6% e 7,8%, respectivamente. Inadimplência. A inadimplência do SFN das operações com atrasos superiores a noventa dias, manteve-se no patamar de 3% refletindo os índices de 4,4% e 1,9% nas operações com pessoas físicas e jurídicas, respectivamente. No segmento de recursos livres, o nível de atrasos manteve-se em 4,8%, registrando, na ordem, taxas de 6,5% e 3,3% nos Página 5

empréstimos a pessoas físicas e jurídicas. No âmbito das operações com recursos direcionados, o indicador elevou-se 0,1pp em base mensal para 1,1%. Opinião: Conforme destacado no relatório do BC o comportamento do crédito no mês de abril teve a influência dos movimentos sazonais do início do ano e pelo crescimento das carteiras de crédito imobiliário e rural, aliado ao cenário de juros e inadimplência estáveis a despeito do aumento dos spreads. O crescimento das operações de crédito do SFN (livres + direcionados) em base mensal arrefeceu novamente, mostrando novo recuo também em base 12 meses, de 13,7% em março para 13,4% em abril. A participação dos bancos públicos elevou-se novamente, passando de 51,9% para 52,2% do crédito total, assim como aconteceu em 2013, enquanto o setor privado iniciou o ano reduzindo o estoque de crédito, por menor utilização das modalidades rotativas e maior procura por créditos pessoais. A participação dos bancos privados nacionais reduziu-se de 32,8% em março para 32,6% em abril, enquanto dos bancos privados estrangeiros caiu de 15,3% para 15,2%, na mesma base de comparação. As taxas de juros e a inadimplência permaneceram estáveis e os spreads seguiram em elevação, notadamente no segmento de pessoas físicas. Por controle de capital, com base em 12 meses, o crescimento de 13,4% do SFN em abril se compõe de 20,5% dos bancos públicos, 9,3% dos bancos privados estrangeiros e 4,1% dos bancos privados nacionais. Ou seja, até mesmo os bancos públicos mostram um menor apetite para o crédito, espaço que até o momento ainda não foi ocupado pelos privados que permanecem mais seletivos, corroborando para o reduzido nível da atividade econômica neste início de ano. Na visão do BC este ritmo menor das operações de crédito já era esperado e reflete o aperto monetário de 3,75%, com o aumento da Selic de 7,25% para 11%. Até aí, nenhuma novidade. Em abr/13 o ritmo de expansão do crédito era de 16,3% (base 12 meses), reduzindo-se para 13,4% em abr/14, para um estoque de R$ 2,78 trilhões, mas o crédito permanece contribuindo para a expansão da atividade econômica. Para 2014, projeção de crescimento do BC é 13% que se compara a expansão de 14,6% em 2013. Página 6

FLUXO ESTRANGEIRO Evolução mensal do fluxo líquido de capital estrangeiro na Bovespa (R$ milhões) 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 (1.000) (2.000) (3.000) (4.000) (5.000) 4.963 4.248 2.944 2.126 1.863 1.288 780 521 58 (213) (1.157) (854) (4.074) mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 Fonte: Ibovespa, dados até 27/05/2014 Fluxo de Capital Estrangeiro (R$ milhões) 27/5/14 30 dias Mês Ano Saldo (115,008) 4.898 4.963,4 10.204,4 Fonte: BMFBovespa Contratos em Aberto Ibovespa Futuro 110.000 80.000 50.000 20.000 (10.000) (40.000) (70.000) (100.000) (130.000) (160.000) (190.000) Investidores Não Residentes Investidores Insitucionais I. Não Residentes I. Institucionais Compra 193.628 86.307 Venda 100.155 163.930 Líquido 93.473 (77.623) Página 7

AGENDA MACROECONÔMICA Data Horário País / Região Indicador Referência Expectativa Anterior Segunda-feira 08:00 BR FGV: IPC-S (m/m) 31/mai 0,69% 2/6/2014 08:30 BR BC - Pesquisa Focus (semanal) 15:00 BR Balança comercial mensal Maio 506 mi. 15:00 BR Total de exportações Maio 19.724 mi. 15:00 BR Total de importação Maio 19.218 mi. 15:00 BR Balança comercial semanal 1/jun -1.134 mi. 11:00 EUA ISM Manufaturados Maio 55,5 54,9 11:00 EUA ISM Preços pagos Maio 56,5 11:00 EUA Gastos com construção (m/m) Abril 0,50% 0,20% 05:00 EURO PMI Manufatura zona do euro Maio 52,5 22:00 CH PMI não manufatura Maio 54,8 Terça-feira 05:00 BR IPC-Fipe (mensal) Maio 0,53% 3/6/2014 BR Utilização da capacidade CNI (SA) Abril 80,90% 10:45 EUA ISM de New York Maio 50,6 11:00 EUA Pedidos de fábrica Abril -0,10% 1,10% 11:00 EUA IBD/TIPP - Otimismo econômico Junho 45,8 EUA Total de vendas de veículos Maio 16,0 mi. 15,98 mi. 06:00 EURO Taxa de desemprego Abril 11,80% 06:00 EURO IPC principal (a/a) Maio 1,00% Quarta-feira 09:00 BR Produção industrial (m/m) - AS Abril -0,50% 4/6/2014 09:00 BR Produção industrial (a/a) Abril -0,90% 00:00 BR Índice de preço de commodities (m/m) Maio -2,53% 00:00 BR Índice de preço de commodities (a/a) Maio 16,99% 08:00 EUA MBA - Solicitações de empréstimos hipotecários 30/mai -1,20% 09:15 EUA ADP - Variação setor empregos Maio 208 mil 220 mil 09:30 EUA Balança comercial Abril -40,7 bi. -40,4 bi. 09:30 EUA Produtividade de produtos não-agrícolas 1T -2,20% -1,70% 09:30 EUA Custo da mão-de-obra 1T 4,70% 4,20% 10:45 EUA PMI Serviços Maio 58,4 10:45 EUA PMI Composto Maio 58,6 11:00 EUA ISM Composto (exc. manufatura) Maio 55 55,2 15:00 EUA Fed - Livro Bege 05:00 EURO PMI Serviços zona do euro Maio 53,5 05:00 EURO PMI Composto zona do euro Maio 53,9 06:00 EURO IPP (m/m) Abril -0,20% 06:00 EURO IPP (a/a) Abril -1,60% 06:00 EURO PIB sazonal (t/t) 1T 0,20% 06:00 EURO PIB sazonal (a/a) 1T 0,90% Fonte: Bloomberg Página 8

Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. EQUIPE Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Cristiano de Barros Caris ccaris@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI lcaetano@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br DISCLAIMER Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. (*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483 O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo. Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483 A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. Página 9