Conjuntura semanal. Itaú Personnalité. Semana de 12 a 16 de Agosto. Fatores externos e internos elevaram o dólar para perto de R$ 2,40;

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Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82%

Semana de juros de curto prazo em alta, dólar em queda e Bolsa em moderada alta;

Taxa de juros. Taxa de câmbio. Bolsa de Valores. 29-dez a curva de juros se manteve relativamente estável;

Renda Fixa: 88%[(78% [CDI+0,5%]+17% IMAB + 5%IMAB5)+12%(103%CDI)] Renda Variável Ativa = 100%(IBrx+6%) Inv. estruturados = IFM Inv. no exterior = BDRX

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Transcrição:

Semana de 12 a 16 de Agosto Fatores externos e internos elevaram o dólar para perto de R$ 2,40; Curva de juros voltou a precificar mais aumentos de 0,5 p.p. para a taxa Selic; Com a presente semana muito positiva, o Ibovespa já sobe 6,9% em agosto. O Ibovespa sustentou-se acima dos 51 pontos na 3ª semana de agosto. Neste mês, o índice mais popular da Bolsa brasileira já sobe 6,9%. Os destaques setoriais positivos foram: siderurgia, mineração e construção civil. A recuperação vigente guiada por ações sensíveis às cotações de commodities era esperada (além dos fatores técnicos) e explica os desempenhos nominais do IBX e do IDIV inferiores ao Ibovespa em agosto. A influência externa positiva para a Bolsa brasileira veio com a percepção de que a normalização da política monetária nos Estados Unidos não precisa ser conduzida com pressa pelo FED, a recuperação do crescimento mundial poderá ajudar a suavizar o desaquecimento na China e a recessão na Zona do Euro está em vias de terminar. Além disso, os dados de consumo interno no 3º trimestre não devem ser tão ruins como inicialmente foi suposto pelo mercado. Isso já começa a ser percebido nos dados macro e nas declarações das empresas listadas em Bolsa. Avaliamos que estes eventos já estejam considerados nas cotações da Bolsa brasileira e, por isso, entendemos que o potencial de valorização adicional da classe de ativos ações é limitado. A melhora no crescimento mundial também já foi considerada na Bolsa americana, em nossa opinião, como demonstra a forte elevação do S&P500 em 12 meses (+17%) e 24 meses (+29%). Se a normalização da liquidez nos EUA provocar uma correção da Bolsa por lá, natural que por correlação o mercado brasileiro não sustente a sua recente trajetória de recuperação. Nos últimos meses, predominam os fatores externos para explicar a alta do dólar contra o real (+17% em 2013), como o bom crescimento da economia americana e a direção cada vez mais óbvia de ajuste nos programas de liquidez do FED. Nas últimas semanas, os fatores internos de desconforto com a gestão da política econômica e preocupações com a inflação passaram a ganhar influência para explicar o caminho da cotação do dólar frente ao real, apesar do financiamento do balanço de pagamentos daqui pra frente mostrar melhora em comparação ao ambiente do 1º semestre. As declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta semana sobre um novo patamar para o câmbio acabaram acelerando a desvalorização do real. Apesar disso, mantivemos o cenário de R$ 2,30 para dez13 e R$ 2,40 para dez14. A curva de juros mostrou sensível elevação em comparação aos níveis negociados na 6ª feira passada: +0,3 p.p. o DI Jan14 e 0,8 p.p. em média os vencimentos Jan15, 17 e 21. A partir destas cotações, aumentou a probabilidade de mais aumentos da taxa Selic ao ritmo de 0,5 p.p. nas próximas reuniões do Copom. Ao término de 2013, a Selic atingiria 10% ao ano. O nosso cenário básico segue em 9,5%. Avaliamos que os sinais ruins da atividade econômica não levarão o Banco Central a fazer um ciclo mais intenso de ajuste do juro básico. Com isso, os índices de renda fixa da família IMA registram em agosto queda, especialmente os benchmarks mais longos como o IMA-B 5+. No caso da renda fixa, a influência externa é importante, pois existe relação entre o rendimento das treasuries, a valorização do dólar e os prêmios embutidos na curva de juros brasileira. Internamente, a piora nas expectativas de inflação e percepção de política fiscal sem ajuste também pressionam as taxas.

Indicadores Indicadores de Mercado Nome Unidade Nível % dia % mês % ano % 12m % 24m Fonte Renda Fixa CDI % ao ano 8,22% 0,03% 0,41% 4,59% 7,25% 17,95% CETIP IRFM 1 Índice - -0,07% 0,15% 3,88% 6,63% 18,92% ANBIMA IRFM 1+ Índice - -0,42% -1,66% -1,86% 4,74% 36,10% ANBIMA IMA Ex-C Índice - -0,24% -1,17% -2,33% 3,12% 20,34% ANBIMA IMA B5 Índice - -0,22% -0,88% -0,54% 5,82% 23,10% ANBIMA IMA B5+ Índice - -0,43% -3,07% -13,10% -3,32% 26,59% ANBIMA Inflação IPCA % - - 0,03% 3,18% 6,27% 11,80% IBGE IGP-M % - - 0,26% 2,01% 5,18% 12,20% FGV Prêmio de Risco / Commodities Risco país sot bps 202,59-15,97 94,14 73,76 56,14 BBG CRB Índice 292,49 0,01% 3,01% -0,85% -3,62% -11,22% BBG Moedas Dólar R$ 2,39 2,09% 5,00% 16,74% 18,71% 49,57% BCB Euro USD 1,33 0,14% 0,35% 1,17% 8,23% -7,28% BBG Euro R$ 3,19 2,09% 5,32% 17,81% 28,32% 38,50% BBB Ações - Brasil (em Reais) Ibovespa Índice 51538,78 1,24% 6,85% -15,44% -12,77% -1,73% BM&FBOVESPA Ibovespa USD 21541,81-0,95% 1,67% -27,49% -26,51% -34,30% BM&FBOVESPA IBX Índice 20730,70 0,55% 4,17% -5,69% -2,31% 17,92% BM&FBOVESPA IDIV Índice 3268,30 0,94% 3,17% -8,09% -2,63% 32,55% BM&FBOVESPA SMLL Índice 1312,55 0,30% -0,46% -15,00% -5,47% 13,60% BM&FBOVESPA ISE Índice 2397,84 0,96% 4,11% -1,43% 1,80% 35,15% BM&FBOVESPA Ações - Mundo (Índice - em moeda local) S&P500 EUA 1655,83-0,33% -1,77% 16,10% 16,76% 47,38% BBG FTSE Inglaterra 6483,97-0,25% -2,07% 9,94% 10,79% 28,63% BBG DAX Alemanha 8380,39-0,14% 1,26% 10,09% 19,02% 52,93% BBG Nikkey Japão 13758,13 0,79% 0,66% 32,35% 50,16% 57,79% BBG

set/10 jan/08 mai/08 dez/10 set/08 mar/11 jan/09 mai/09 jun/11 set/09 set/11 jan/10 mai/10 dez/11 set/10 jan/11 mar/12 mai/11 jun/12 set/11 jan/12 set/12 mai/12 dez/12 set/12 jan/13 mar/13 mai/13 jun/13 13,5 12,5 11,5 10,5 9,5 8,5 7,5 6,5 Taxas de juros nominais - Mercado futuro (%) Série1 Série2 Série3 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 Dólar 80.000 75.000 70.000 65.000 60.000 55.000 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 Ibovespa vs S&P500 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 Ibovespa S&P500 Fontes: BM&F Bovespa, BCB e BM&F Bovespa e Bloomberg respectivamente. Elaboração: Itaú Asset Management

Por dentro do cenário O impacto das manifestações sociais ocorridas no Brasil em junho foi limitado sobre o ritmo de vendas no varejo, ao contrário dos temores do mercado. Foi o que mostrou a pesquisa de vendas ao varejo do IBGE. Houve expansão de 0,5% no volume das vendas sobre maio, ligeiramente abaixo das nossas projeções e do consenso das expectativas do mercado. Todos os setores tiveram alta, com exceção de supermercados e vestuário. Já as vendas ao varejo ampliadas (incluindo os setores automobilístico e de construção civil) desempenharam aquém das expectativas (+1% contra +2% estimado ante maio). Existe risco de números muito fracos na entrada do 3º trimestre, conforme pesquisas de confiança. O indicador de atividade econômica do Banco Central registrou alta em junho, encerrando o 2º trimestre 0,9% acima do nível do 1º trimestre (ajustado sazonalmente). Isso representou uma ligeira desaceleração em relação ao resultado do IBC-br no 1º trimestre (+1,1% sobre o 4ºt12). Com estas informações e nossos modelos para a projeção do PIB, avaliamos que a economia deva ter crescido 0,7% no 2º trimestre em comparação ao 1º trimestre. É praticamente o mesmo ritmo de crescimento do PIB no 1º trimestre contra o 4º trimestre do ano passado (+0,6%). Para o 3º trimestre, em função da queda dos investimentos e desaceleração do consumo, projetamos crescimento de apenas 0,3% do PIB. Parte do mercado cogita a possibilidade de queda do PIB neste período. O crescimento projetado para 2013 foi mantido em 2,0% e para 2014 em 2,7%. A depreciação cambial dos últimos meses tem ampliado o diferencial de preço dos combustíveis no mercado doméstico em comparação ao mercado internacional. Atualmente, a defasagem é aproximadamente 25% no preço do diesel e da gasolina nas refinarias, o que corresponde a cerca de 10% nos postos para o consumidor final. O noticiário indica que o Governo pode autorizar um reajuste nos preços dos combustíveis em um horizonte não muito distante. O impacto na inflação seria relevante. Nosso cenário contempla reajustes logo após as eleições em 2014. Temos +10% no preço da gasolina na refinaria, o que corresponde a 6,5% na bomba (e impacto de 0,25 p.p. no IPCA do ano de 6,0%). A atenção está sobre o momento do anúncio, que poderia alterar o cenário para o IPCA em 2013 e 2014. Agenda Os destaques nacionais serão: IPCA15 de agosto (4ª feira), pesquisa mensal de emprego de julho (5ª feira), reunião do Conselho Monetário Nacional (5ª feira), dados do setor externo de julho (6ª feira) e emprego formal (CAGED) de julho (6ª feira). Os destaques internacionais serão: ata da última reunião de política monetária do FED (4ª feira), pesquisa de atividade industrial na Zona do Euro de agosto (4ª feira) e discursos em Jackson Hole sem a presença principal de dirigentes do FED.

Glossário Renda Fixa IRFM 1; IRFM 1+; IMA B5; IMA B5+; e IMA Ex-C são componentes do IMA. O IMA Índice de Mercado ANBIMA é uma família de índices que representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos públicos e serve como benchmark para o segmento. Com o objetivo de atender às necessidades dos diversos tipos de investidores e das suas respectivas carteiras, o IMA é atualmente subdividido em quatro subíndices, de acordo com os indexadores dos títulos prefixados (IRFM), indexados ao IPCA (IMA B), indexados ao IGP- M (IMA C) e pós-fixados (IMA S). Com exceção das carteiras teóricas de títulos indexados ao IGP-M e pósfixados (IMA-S), para as demais carteiras, são calculados subíndices com base nos prazos dos seus componentes. Adicionalmente, em virtude da intenção explícita da STN de não mais emitir títulos indexados ao IGP-M (NTN-C) e, ainda, devido à baixa liquidez observada neste segmento, foi determinada a construção de um índice agregado aos mesmos moldes do IMA-Geral, mas sem a participação do IMA-C, denominado IMA-Geral Ex-C. IRFM 1 IRFM 1+ IMA B5 IMA B5+ LTN e NTN-F com prazo < 1 ano LTN e NTN-F com prazo >/= 1 ano NTN-B com prazo < 5 anos NTN-B com prazo >/= 5 anos Fonte: ANBIMA / Adaptação: Itaú Asset Management Prêmio de Risco Spread over treasury do CDS (Credit Default Swap) de 5 anos. Variação em bps. Commodities Índice de uma cesta de commodities em dólares. Ações - Brasil IDIV SMLL ISE Índice Dividendos Índice Small Cap Índice de Sustentabilidade Empresarial Fonte: BM&FBOVESPA / Elaboração: Itaú Asset Management Disclaimer A Conjuntura Semanal é uma publicação da Itaú Asset Management. As informações contidas no informativo foram produzidas dentro das condições atuais de mercado e conjuntura. Todas as recomendações e estimativas aqui apresentadas derivam de nosso julgamento e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio. O Banco Itaú não se responsabiliza por decisões de investimento tomadas com base nos dados aqui divulgados. Cotações às 08hs30min da 2ª feira.