Caracterização química e física de substratos para a produção de mudas de. alface 17



Documentos relacionados
07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FOLIAR E RADICULAR DE MUDAS MICROPROPAGADAS DO ABACAXIZEIRO CV. GOLD EM ACLIMATAÇÃO

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

Produção de mudas de cultivares de alface utilizando duas espumas fenólicas em Altamira, Pará

Semelhança e áreas 1,5

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Produção de alface e cenoura sob dois ciclos lunares

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

Manual de Operação e Instalação

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C.

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

Processo TIG. Eletrodo (negativo) Argônio. Arco elétrico Ar Ar + + e - Terra (positivo)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Produção de mudas de alface, pepino e pimentão em substratos combinando areia, solo e Plantmax. (Aceito para publicação em 11 de julho de 2.

, então ela é integrável em [ a, b] Interpretação geométrica: seja contínua e positiva em um intervalo [ a, b]

RELAÇÃO FOLHA-COLMO DE BRAQUIÁRIA BRIZANTA FERTIRRIGADA COM EFLUENTE TRATADO

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

Trabalhando-se com log 3 = 0,47 e log 2 = 0,30, pode-se concluir que o valor que mais se aproxima de log 146 é

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo

Características produtivas de cenoura Esplanada em função do modo de aplicação de composto orgânico e utilização de cobertura morta

PROGRAMAS DE APLICAÇÕES DE FUNGICIDAS CONTROLE QUÍMICO DA MANCHA DE RAMULÁRIA (Ramularia areola) EM ALGODÃO ADENSADO

POLINÔMIOS. Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma. n em que cada a i é um número complexo (ou

1.1) Dividindo segmentos em partes iguais com mediatrizes sucessivas.

Germinação da semente e produção ARTIGOS de mudas / de ARTICLES cultivares de alface em diferentes substratos. Resumo. Abstract

EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DA PALMA NA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO

SUPLEMENTAÇÃO DE LUZ INTERMITENTE EMITIDA POR LED SOBRE AS CARACTERÍSTICAS FITOTÉCNICAS E ANATÔMICAS DE CRISÂNTEMO

A.M. Cordeiro 1, P.C.S. Martins 2, A. Ramos 3, P. Sequeira 1

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

DESENVOLVIMENTO INICIAL E COMPOSIÇÃO MINERAL DE COPAÍBA CULTIVADAS EM LATOSSOLO AMARELO, TEXTURA MÉDIA, SOB OMISSÃO DE NUTRIENTES

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

Gestão do solo em SOUTOS para optimização da produtividade e da sustentabilidade

ISSN X 19 BROTAÇÃO E ALTURA DE PLANTAS DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE PLANTIO MECANIZADO EM DOIS SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA ##ATO PORTARIA Nº 134, DE 31 DE JULHO DE 2015.

Apostila De Matemática GEOMETRIA: REVISÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL, PRISMAS E PIRÂMIDES

Dia 1 de Outubro Dia Nacional da Água

Supressão de Plantas Daninhas por Crotalaria júncea em Diferentes Espaçamentos de Semeadura

PROCESSO SELETIVO/2006 RESOLUÇÃO 1. Braz Moura Freitas, Margareth da Silva Alves, Olímpio Hiroshi Miyagaki, Rosane Soares Moreira Viana.

Desempenho de mudas de alface crespa em diferentes substratos e doses de bioestimulante (1).

BIOMETRIA DE MUDAS DE TOMATEIRO PRODUZIDOS EM SUBSTRATOS A BASE DE CAULE DECOMPOSTO DE BABAÇU

Estratégias de Sucessão Trigo - Soja para Manutenção da Viabilidade das Culturas no Sul do Brasil

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Nota Científica Produção de mudas de cedro em função de tipos de recipiente e fontes de fertilizante

CRUZAMENTO Indivíduo 12 Indivíduo 18 aa X Aa

Resposta da rúcula à adubação orgânica com diferentes compostos orgânicos

COLÉGIO MILITAR DE BELO HORIZONTE CONCURSO DE ADMISSÃO 2006 / 2007 PROVA DE MATEMÁTICA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Manual de instalação. Aquecedor de reserva de monobloco de baixa temperatura Daikin Altherma EKMBUHCA3V3 EKMBUHCA9W1. Manual de instalação

Influência de diferentes sistemas de preparo do solo nas propriedades físicas de um Lat

AVALIAÇÃO DA ACEITABILIDADE DE PÃES DOCE ENRIQUECIDOS COM MORINGA OLEÍFERA LAM. (MORINGACEAE)

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

CÂMARA MUNICIPAL DE FERREIRA DO ZÊZERE

FUNCIONAL ENTORNO ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS TOPOGRAFIA #8. fonte imagem: Google Earth

MANUAL DE USO DA MARCA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

Qualidade de cultivares de gérbera de vaso em função das características físicas e químicas dos substratos (1)

1 Fórmulas de Newton-Cotes

INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Campomanesia spp.)

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

EXPOENTE. Podemos entender a potenciação como uma multiplicação de fatores iguais.

Avaliação de substratos alternativos no cultivo de pimentão em sistema hidropônico.

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

Manejo do nitrogênio em trigo para alta produtividade e qualidade de grãos

{ 2 3k > 0. Num triângulo, a medida de um lado é diminuída de 15% e a medida da altura relativa a esse lado é aumentada

DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE MUDAS DE CAFEEIRO SOB DOSES DE CAMA DE FRANGO E ESTERCO BOVINO CURTIDO

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido Definição, Propriedades e Exemplos

Textura do Endosperma e Maturidade Alteram Parâmetros Físicos de Grãos de Milho

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos

Área entre curvas e a Integral definida

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

Cálculo III-A Módulo 8

COMPOSIÇÃO E OCORRÊNCIA DE PRAGAS EM SEIS VARIEDADES DE FEIJOEIRO COMUM E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE

Produção de Cebola em Função da Aplicação de Enxofre no Solo.

facebook/ruilima

PRODUÇÃO DE MUDAS DE CAFÉ CONILON PROPAGADAS VEGETATIVAMENTE EM DIFERENTES NÍVEIS DE SOMBREAMENTO

POTENCIAL ALELOPÁTICO DA CULTURA DA CANOLA (Brassica napus L. var. oleifera) NA SUPRESSÃO DE PICÃO-PRETO (Bidens sp.) E SOJA

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CALDAS TAIPAS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE COMÉRCIO. DISCIPLINA: ORGANIZAR E GERIR A EMPRESA (10º Ano Turma K)

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo

Transcrição:

Crcterizção químic e físic de sustrtos pr produção de muds de lfce 17 Cludi Klein 18, Juceline Vnin 19, Eunice Oliveir Clveteu 20, Vilson Antonio Klein 21. Resumo- O conhecimento dos sustrtos utilizdos n produção de muds é de fundmentl importânci, pois estes devem presentr crcterístics químics e físics ideis o crescimento. Relizou-se crcterizção químic e físic e vlição do efeito do sustrto Hort 2 e su cominção com csc de rroz cronizd no desenvolvimento de muds de dus cultivres de lfce (Lctuc stiv L.). O experimento foi conduzido em cs de vegetção. Os trtmentos coistirm n cominção ftoril do sustrto comercil Hort 2 puro e d mistur deste com proporções de volume (1:1, 3:1v/v) de csc de rroz cronizd e dus cultivres de lfce Pir 72 Belíssim e Pir 63 Rox. O experimento foi disposto em locos csulizdos com três repetições. Avlirm-se s proprieddes físics, químics no sustrto e os 14, 21, 28 e 35 dis pós semedur s resposts iológics ds muds trvés de prâmetros fitométricos. O uso de csc de rroz cronizd com o sustrto Hort 2 primzi s crcterístics físico-químics destes, o que é vntjoso pr o desenvolvimento de muds de lfce. Plvrs-chve: Prâmetros fitométricos. Proprieddes físics e químics. Chemicl nd physicl chrcteriztion of sustrtes in the production of lettuce plntlets Astrct - Knowing the sustrtes used in the production of plntlets is importnt ecuse they must provide idel physicl nd chemicl chrcteristics for growth in propgtion. It ws conducted chemicl nd physicl chrcteriztion nd evlution of the effect of sustrte Hort 2 nd its comintion with cronized rice hull in the development of plntlets of two lettuce cultivrs (Lctuc stiv L.). The experiment ws conducted in greenhouse. Tretments coisted of fctoril comintion of commercil sustrte Hort 2 nd this sustrte mixed with cronized rice hull (1:1, 17 Mnuscrito sumetido em 25/02/2013 e ceito pr pulicção em 27/05/2013. 18 Eng. Agr. Me., Doutornd em Agronomi PPGAgro. Universidde de Psso Fundo (UPF/FAMV). BR 285, São José Psso Fundo/RS. klein811@hotmil.com. 19 Eng. Agr. Me., Itrutor Senr/RS. Vil Mri/RS. jucelinev@hotmil.com. 20 Eng. Agr. Dr., Professor d Universidde de Psso Fundo (UPF/FAMV). clveteu@upf.r. 21 Eng.Agr., Dr., Professor d Universidde de Psso Fundo (UPF/FAMV). vklein@upf.r. PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 129

3:1 v/v) nd two lettuce cultivrs Pir 72 Belíssim nd Pir 63 Rox. The experiment ws rrnged in rndomized complete lock design with three replictes. Physicl nd chemicl properties of the sustrtes nd t 14, 21, 28 nd 35 dys fter sowing the plntlet iologicl respoes through phytometric prmeters were evluted. The use of cronized rice hull with Hort 2 sustrte prioritizes the physico-chemicl chrcteristics of these, which is dvntgeous for the development of lettuce plntlets. Keywords: Photometric prmeters. Physicl nd chemicl properties. Introdução O sucesso d produção hortícol é determindo pel qulidde ds muds, pois qundo em formds poderão expressr todo seu potencil genético (TRANI et l., 2004). De form gerl, produção de hortliçs ltmente dependente d utilizção de iumos, especilmente os sustrtos que são lrgmente utilizdos n formção de muds em ndejs (SILVEIRA et l. 2002). O grnde prolem d produção de muds em recipientes é o de ssegurr o crescimento e produção de iomss ére com volume limitdo de rízes, restrits um pequeno volume de sustrto (LAMAIRE, 1995). Dess form, qunto menor for o espço disponível às rízes, mis difícil será o suprimento de ftores ótimos de produção que grntm o crescimento e desenvolvimento norml d mud (JUNGK, 1975). Segundo Fermino e Bellé (2008), plnts hortícols em lgums fses de seu desenvolvimento são cultivds em recipientes e o meio em que se desenvolvem s rízes que servem de suporte à plnt é denomindo de sustrto, sendo su qulidde determind por crcterístics físics, químics e iológics. Atulmente, é muito difundido entre os produtores de muds o uso de csc de rroz cronizd, por ser um mteril rto e de mpl disponiilidde. O principl PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 130

prolem desse produto é lt porosidde, não retendo águ suficientemente pr s fses iniciis de desenvolvimento ds muds, dí importânci do uso de misturs, que melhorm s proprieddes do sustrto, especilmente qunto à disponiilidde de águ. As proprieddes químics utilizds pr crcterizção de um sustrto são o ph, cpcidde de troc de cátio (CTC), slinidde e o teor de mtéri orgânic (SCHMITZ, SOUZA, KÄMPF, 2002). Segundo Kämpf (2000), entre s proprieddes físics mis importntes, encontrm-se deidde do sustrto, porosidde totl, o espço de erção e cpcidde de retenção de águ. Dificilmente um mteril reúne tods s crcterístics proprids às necessiddes ds plnts, sendo prátic frequente o uso de misturs que permitm oter s proprieddes desejds (DAMIANI e SCHUCH, 2009). Em coequênci d escssez de informções sore sustrtos, o ojetivo do trlho foi determinr crcterístics físics e químics de misturs de sustrtos e vlir o efeito n produção de muds de dus cultivres de lfce, em miente protegido. Mteril e Métodos O experimento foi conduzido em cs de vegetção, loclizd um ltitude de 28º 15 41 S, longitude de 52 24 45 W, com ltitude médi de 690 metros. O delinemento experimentl foi em delinemento em locos inteirmente csulizdos com três repetições, com trtmentos dispostos em ftoril 3 x 2. Esses form cotituídos de três sustrtos Hort 2 puro (S1), 75 % de Hort 2 + 25% csc de rroz cronizd (S2) e 50 % Hort 2 + 50 % csc de rroz cronizd PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 131

(S3) e dus cultivres de lfce do tipo cresp Pir 72 Belíssim - vermelh (C1) e Pir 63 Rox (C2). O sustrto Hort 2 tem como composição ásic csc de pinus, vermiculit, corretivo de cidez e fertilizntes mineris, em quntiddes não fornecids pelo fricnte, sus grntis são: cpcidde de retenção de águ de 60 % em mss; CTC de 200 mmolc kg; e umidde máxim de 60 % em mss (p/p). Relizou-se semedur mnul, colocndo-se um semente no centro d cvidde de cd célul ds ndejs. Após semedur, s ndejs form sustentds um ltur de 1,3 m do solo. A irrigção foi relizd por microspersão qutro vezes o di, durnte três minutos, e dução foi efetud semnlmente com mcro e micronutrientes por vi folir. Sete dis pós semedur vliou-se o poder germintivo (PG), e os 14, 21, 28 e 35 dis pós germinção (DAG) form escolhids letorimente cinco plnts de cd prcel, totlizndo 15 plnts por trtmento, pr vlição dos seguintes prâmetros fitométricos: ltur de plnt (AP), comprimento de riz (CR), diâmetro de colo (DC), mss fresc de riz (MFR) e prte áre (MFA), mss sec de riz (MSR) e prte ére (MSA), volume de riz (VR), relção riz/prte ére (RRA), conteúdo de águ d plnt (CAP), otido pel divisão d MSR pel MSA. A mss sec foi vlid com secgem ds plnts em estuf 65 C té mss cotnte. As nálises químics do sustrto meurds form: ph (1:5 v/v), condutividde elétric (CE) (1:5 v/v) e cpcidde de troc ctiônic (CTC), e s nálises físics (três repetições): deidde de sustrto (DS), deidde de sólidos (DSS), porosidde totl (PT), espço de erção (PA) e águ disponível (AD) trvés d curv de retenção de águ conforme Itrução Normtiv n.17 (BRASIL, 2007). PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 132

Os resultdos form sumetidos à nálise de vriânci e s médis comprds pelo teste de Tukey 5 % de proilidde de erro e regressão. Resultdos e Discussão As crcterístics físics e químics dos sustrtos estão destcds n Tel 1. Nos sustrtos nlisdos, o vlor de ph foi 6,4. Conforme Schmitz, Souz e Kämpf (2002), em vlores de ph entre 6,0 e 7,0 ocorre um dequd disponiilidde de nutrientes nos sustrtos. Já segundo Wldemr (2000), em sustrtos orgânicos, o vlor de ph vri de 5,2 5,5, pode-se coiderr fix idel de ph de 5,5 6,5 (BAUMGARTEN, 2002). A fix de ph de 6,0 6,8 é propíci o desenvolvimento d lfce, tnto que não se oservou durnte o período nenhum deficiênci visível de nutrientes, já que nos três sustrtos o ph ficou dentro dos limites presentdos por diversos utores, por coeguinte cpz de disponiilizr os nutrientes necessários à plnt. Os vlores otidos pr condutividde elétric são coiderdos dequdos pr S1 e S2, conforme Bllester-Olmos (1993), que coider 0,75-2,0 ms cm -1 fix idel pr sementeirs e muds em ndejs, sendo exceção o S3 que present CE 0,60 ms cm -1. A menor condutividde elétric desse sustrto pode ser explicd pels crcterístics d csc de rroz cronizd que representm 50 % deste. Kämpf (2000) destcou que csc de rroz cronizd é um mteril de ix slinidde, mis recomenddo pr enrizmento de estcs. Vlores de CTC de 10 30 cmolc L -1 são recomenddos por Conover (1967), de 6,0 cmolc L -1 15 cmolc L -1 por Fonteno (1996), 20 cmolc L -1 por Mrtinez (2002). Pr ess propriedde, otiverm-se vlores entre 211 323 mmolc kg -1 (14,45 23,93 cmolc L -1 ), indicndo ser dequd à retenção de cátio (Tel 1), e ess reserv de PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 133

nutrientes pode posteriormente ser disponiilizd à mud que vi se desenvolver nesse sustrto. A DSS é utilizd pr o cálculo de espço poroso. Qunto mior foi DSS, mior será o percentul de erção, portnto, melhores s condições pr o desenvolvimento d mud, como pode ser oservdo n Tel 1. A porosidde totl pr sustrtos deve presentr vlores mínimos de 85 % (DE BOODT e VERDONCK, 1972). Nos três sustrtos, os vlores d PT ficrm cim d fix idel (Tel 1). Os três sustrtos presentrm vlores de PT próximos 85 %, o que signific que s muds de lfce terão dequdo espço poroso pr relizção de processos dinâmicos com o r e solução do solo. Resslt-se que sustrtos com lto teor de umidde encrecem o custo de trporte do mesmo. Neste cso, os sustrtos presentrm de 55 57% de umidde (Tel 1), ou sej, mis d metde d mss é águ. Tel 1. Crcterístics químics e físics dos sustrtos (S1, S2, S3), umidde do sustrto, potencil hidrogeniônico (ph), condutividde elétric (CE), cpcidde de troc ctiônic (CTC), deidde dos sólidos do sustrto (DSS), porosidde totl (PT), Psso Fundo, 2013. CE Umidde 1 ph Sus. (ms/cm (%) (águ) ) CTC (mmolc kg - 1 ) DS DSS PT (kg m -3 ) (kg m -3 ) (m 3 m -3 ) S1 57,50 6,4 0,94 323,42 232 1351 0,83 S2 55,67 6,4 0,80 266,78 214 1410 0,85 S3 56,67 6,4 0,60 211,88 211 1460 0,86 Idel² - 5,5-6,5 0,75-170- >12 2,0 1000-0,85 PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 134

1 65 ºC. ² Vlores médios estelecidos por: Fermino e Bellé (2008) (ph); Bllester- Olmos (1993) (CE); Verdonk, De Vleeschuwer, De Boodt (1981) (CTC); Grolli (1991), (DS); De Boodt e Verdonck (1972) (PT) (AD). S1-100 % Hort 2, S2-75% de Hort 2 + 25% csc de rroz cronizd, S3-50% Hort 2 + 50% csc de rroz cronizd C1- Pir 72 Belíssim - vermelh e (C2) Pir 63 Rox. A deidde do sustrto vriou de 211 232 kg m -3, dentro d fix recomendd pr cultivo de muds em ndejs que está entre 100 e 300 kg m -3, conforme recomenddo por Fermino e Bellé (2008) e, dentro d idel propost tmém por Grolli (1991) (Tel 1). A fix de 0,24 0,40 m 3 m -3 é quel coiderd idel pr o volume de AD de sustrtos por De Boodt e Verdonck (1972). O S3, emor ixo d fix idel, pressupõe que esse mteril estej em próximo às condições de grntir disponiilidde de águ às plnts. Os mteriis S1 e S2 presentrm reduzido volume de AD, ficndo ixo do limite mínimo, o que indic que disponiilidde de águ é um ftor de restrição de uso destes mteriis. Conforme Tel 2, o S1 retém mis águ n su estrutur, e o S3 é o que retém menos, por coequênci necessit de ciclos de irrigção mis cotntes. Um dos motivos dess menor retenção de águ é presenç de 50 % de csc de rroz cronizd neste sustrto. Conforme Fermino e Bellé (2008), csc de rroz cronizd present elevd porosidde, destcndo-se pelo elevdo espço de erção e ix retenção de águ. Guerrini e Trigueiro (2004), estudndo os triutos químicos e físicos de sustrtos, cottrm que o umento d porcentgem de csc de rroz cronizdo iossólidos proporcionou o umento de porosidde, principlmente mcroporos com coequente redução d cpcidde de retenção de águ no sustrto. Por outro ldo, o S3 emor com menor retenção de águ, presentou mis erção e águ fcilmente disponível às plnts. Enqunto que o S1 PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 135

reteve mis águ, porém presentou mior quntidde de sólidos e tmém de águ remnescente, ou sej, águ que plnt não coegue retirr dos poros e menor quntidde de águ disponível em relção os demis (Tel 3). Tel 2. Retenção de águ em diferentes teões em função do sustrto, Psso Fundo, 2013. Potencil mátrico (kp) Sustrto 0 10 50 100 m³ m - ³ S1 0,828 0,486 0,402 0,392 S2 0,850 0,488 0,362 0,350 S3 0,860 0,495 0,272 0,263 S1-100 % Hort 2, S2-75% de Hort 2 + 25% csc de rroz cronizd, S3-50% Hort 2 + 50% csc de rroz cronizd C1- Pir 72 Belíssim - vermelh e (C2) Pir 63 Rox. Pr sustrtos hortícols, o espço de erção (EA) idel proposto por Penningsfeld (1983) é de 0,30 m³ m - ³. Os vlores encontrdos nos sustrtos nlisdos ultrpssrm, em médi, 13% do vlor idel, sendo que em S1 o EA é de 0,34 m³ m - ³, S2 de 0,36m³ m - ³ e S3 de 0,36 m³ m - ³ (Tel 3). Tel 3. Crcterizção dos sustrtos qunto os sólidos, espço de erção (EA), águ fcilmente disponível (AFD), águ tmponnte (AT) e águ remnescente (AR), Psso Fundo, 2013. Sustrto Sólidos EA AFD AT AR m³ m - ³ PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 136

Percentul (%) Percentul (%) S1 0,172 0,343 0,084 0,010 0,391 S2 0,150 0,363 0,126 0,012 0,349 S3 0,140 0,365 0,223 0,090 0,263 S1-100 % Hort 2, S2-75% de Hort 2 + 25% csc de rroz cronizd, S3-50% Hort 2 + 50% csc de rroz cronizd C1- Pir 72 Belíssim - vermelh e (C2) Pir 63 Rox. Com respeito à vlição ds plnts, o percentul médio de germinção tingido foi de 96 %; no S2, de 92%; e no S3, de 96 %, não ocorrendo diferenç esttístic entre esses. Coiderndo os sustrtos isoldmente n médi ds dus cultivres, o PG foi semelhnte entre os trtmentos. Ao coiderr-se o PG ns cultivres, o C1 teve menor percentgem de germinção, sendo est de 92 %, e o C2 oteve 98 % de sucesso n germinção, conforme representção esquemátic d Figur 1. 100 90 80 70 60 100 90 80 70 60 50 50 40 40 30 30 20 20 10 10 0 s1 s2 s3 Sustrto 0 c1 Cultivres c2 Figur 1. Percentgem de germinção em função dos sustrtos (S1, S2, S3) e ds cultivres (C1, C2). Psso Fundo, 2013. S1-100 % Hort 2, S2-75% Hort 2 + 25% csc de rroz cronizd, S3-50% Hort 2 + 50% csc de rroz cronizd C1- Pir 72 Belíssim - vermelh e (C2) Pir 63 Rox. PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 137

Todos os prâmetros fitométricos d lfce presentrm diferençs ns épocs de vlição, como já se esperv, devido o crescimento e desenvolvimento d muds de lfce (Tel 4). Somente o prâmetro mss fresc de riz (MFR) presentou diferenç significtiv entre cultivres, sendo que o C1 oteve mior mss de riz do que o C2. O S3 oteve mior comprimento de riz, porém este não diferindo dos demis. Os prâmetros DC e CR desenvolverm-se de mneir crescente no tempo de desenvolvimento ds muds (Figur 4). As vriáveis MFA, MFR, MSR, VR e o CAP tmém umentrm conforme o período de vlição, porém, não tiverm diferençs esttístics os 14 e os 21 dis, e os miores vlores de prâmetros fitométricos form otidos n últim vlição, os 35 dis pós semedur (Tel 4). Resslt-se que não ocorreu nenhum estresse hídrico durnte o período de vlição, o que pode justificr não diferenç esttístic entre os sustrtos, pois em condição de restrição hídric o sustrto com mis águ disponível - neste cso o S3 - tem tods s condições de se soressir os demis e proporcionr melhores condições o desenvolvimento ds muds té que águ sej restituíd o sistem. A ltur ds muds não diferiu esttisticmente os 21, 28 e 35 dis. A mior MSA foi otid os 35 dis, e ns demis vlições não diferirm esttisticmente. Já RRA foi melhor os 14 dis, sendo que est diminuiu no tempo, porém, não diferindo esttisticmente ns demis épocs (Tel 4). Tel 4. Vlores médios de ltur de plnt (AP), comprimento de riz (CR), diâmetro de coleto (DC), mss fresc de riz (MFR) e prte ére (MFA), Mss sec ére (MSA) e de riz (MSR), volume de riz (VR), relção riz/prte ére e PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 138

conteúdo de águ d plnt (CAP) de muds de lfce em função ds cultivres, sustrtos e épocs de vlição. Psso Fundo-RS, 2013. Cultiv r AP (cm) CR (cm) DC (mm) MFA * (g) MFR * (g) MSA * (g) MSR* (g) VR (cm³) RRA CAP C1 2,49 n s 7,67 0,90 0,53 0,23 0,04 0,01 0,73 0,46 0,71 C2 2,91 7,67 0,90 0,47 0,20 0,03 0,01 0,66 0,48 0,63 Médi 2,70 7,67 0,90 0,50 0,21 0,03 0,01 0,69 0,47 0,67 CV (%) 18,4 0 2,46 1,98 38,2 9 13,4 5 65,7 1 28,96 13,3 6 31,1 4 29,1 5 Sustrto S1 2,77 n s 7,53 0,89 0,52 0,22 0,03 0,01 0,73 0,42 0,69 S2 2,82 7,60 0,90 0,49 0,22 0,04 0,01 0,66 0,51 0,67 S3 2,50 7,88 0,91 0,48 0,23 0,03 0,01 0,70 0,49 0,65 Médi 2,70 7,67 0,90 0,50 0,22 0,03 0,01 0,70 0,47 0,67 CV (%) 21,0 8 3,04 1,49 44,7 7 9,76 74,9 4 22,89 18,3 7 25,5 6 33,1 2 Dis pós semedur 14 1,95 6,28d 0,74 d 0,16 c 0,13c 0,01 0,008 c 0,48 c 0,75 0,23 c 21 2,69 7,30c 0,80 0,29 0,14c 0,03 0,009 0,53 0,43 0,40 PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 139

c c c c c 28 3,01 8,27 1,00 0,58 0,20 0,03 0,001 0,73 0,37 0,73 35 3,14 8,82 1,05 0,97 0,40 0,07 0,002 1,04 0,33 1,27ª Médi 2,70 7,67 0,90 0,50 0,22 0,07 0,005 0,69 0,47 0,66 CV (%) 29,7 9 7,60 6,29 30,2 0 21,0 4 52,3 0 14,95 17,3 0 29,3 5 9,66 Médis seguids pels mesms letrs, ns coluns, não diferem esttisticmente entre si pelo Teste de Tukey, 5% de proilidde. S1-100 % Hort 2, S2-75% de Hort 2 + 25% csc de rroz cronizd, S3-50% Hort 2 + 50% csc de rroz cronizd C1- Pir 72 Belíssim - vermelh e (C2) Pir 63 Rox. 10 ) 9 m (c íz r e 8 d to n e 7 rim p m o C6 ys1 = -0.0034x 2 + 0.2561x + 3.477 R² = 0.9396 ys2 = 0.1273x + 4.479 R² = 0.9858 ys3 = -0.0033x 2 + 0.3106x + 2.436 R² = 0.9745 0,5 ) (g 0,4 íz r e d sc 0,3 fre s 0,2 M y s1= 0.0007x 2-0.0226x + 0.3335 R² = 0.9707 ys2 = 0.0012x 2-0.0443x + 0.5 R² = 0.974 y s3= 0.001x 2-0.0374x + 0.452 R² = 0.9984 5 7 14 21 28 35 Dis pós semedur 0,1 7 14 21 Dis pós semed Figur 2. Avlição dos sustrtos (1, 2 e 3) qunto o comprimento de rízes e 1,2 ) 1,1 m (m 1 to le o c e0,9 d tro e0,8 m iâ D 0,7 y s1= 0.0166x + 0.484 R² = 0.9449 épocs de vlição, Psso Fundo, 2013. S1-100 % Hort 2, S2-75% Hort 2 + ys2 = 0.0002x 2 + 0.0075x + 0.6175 R² = 0.9004 PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 140 ys3 = -0.0003x 2 + 0.0286x + 0.3745 R² = 0.9388

25% csc de rroz cronizd, S3-50% Hort 2 + 50% csc de rroz cronizd. Oserv-se n Figur 2 vriável comprimento de riz (CR) em relção o sustrto, e n Figur 3, MFR em respost às cultivres. A vriável CR presentou comportmento liner. O comprimento de riz foi mior no S3 os 35 dis pós semedur (Figur 2), o que se justific especilmente devido às crcterístics físics dos sustrtos que permitirm mior explorção pels rízes dentro do espço de cd célul, coiderndo que csc de rroz cronizd tem ix retenção de águ, o seu uso com o sustrto Hort 2, lém d melhori ns crcterístics físics e químics do mesmo, oportunizou melhor desenvolvimento (CR). Dentre s cultivres nlisds, MFR se destcou pr C1 (Pir 72 Belissím), especilmente os 35 dis pós semedur, como pode ser oservdo n Figur 3. Figur 3. Mss fresc de riz (MFR) em função ds épocs de vlição ds cultivres C1- Pir 72 Belíssim - vermelh e C2 -Pir 63 Rox, Psso Fundo, 2013. PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 141

Conclusões O uso de csc de rroz cronizd com o sustrto comercil Hort 2 melhor s crcterístics físico-químics d mistur, o que é enéfico pr o desenvolvimento ds vrieddes de lfce nlisds. O uso d csc de rroz cronizd em mistur com sustrto comercil diminui os custos o produtor de muds, um vez que é um mteril extremmente rto, de lt disponiilidde e qundo usdo em mistur melhor coidervelmente retenção de águ. Referêncis BALLESTER-OLMOS, J. F. Sustrtos pr el cultivo de plnts ornmentles. Mdrid: Sijen. 1993. 44 p. BAUMGARTEN, A. Methods of chemicl nd physicl evlution of sustrtes for plnts. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE SUBSTRATO PARA PLANTAS, 3., 2002, Cmpins. Anis... Cmpins, SP, p. 7-15, 2002. BRASIL. Itrução normtiv nº 17, de 21 de mio de 2007. Aprov os Métodos Anlíticos Oficiis pr Análise de Sustrtos e Condiciondores de Solos e revog Itrução Normtiv nº 46, de 12 de setemro de 2006. Diário Oficil d Repúlic Federtiv do Brsil, Brsíli, nº 99, Seção 1, pág. 8. CONOVER, C. A. Soil mendments for pot nd field grown flowers. Florid Flower Grower, Florid, v. 4, n. 4, p. 1-4,1967. DAMIANI, C. R.; SCHUCH, M. W. Enrizmento in vitro de mirtilo em condições fotoutotrófics. Ciênci Rurl, Snt Mri, v. 39, n. 4, p. 1012-1017, 2009. DE BOODT, M.; VERDONCK, O. The physicl properties of the sustrtes in floriculture. Act Horticulture, Wgeningen, n. 26, p. 37-44, 1972. PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 142

FERMINO, M. H.; BELLÉ, S. Sustrtos hortículs. In: PETRY, C. (Org.) Plnts ornmentis, spectos pr produção. Psso Fundo: UPF, 2008. p. 46-58. FONTENO, W. C. Growing medi: types nd physicl/chemicl properties. In: REED, D.W. (Ed.) A Growers guide to wter, medi, nd nutrition for greenhouse crops. Btvi: Bll, 1996. p. 93-122. GROLLI, P. R. Composto de lixo domicilir urno como condiciondor de sustrtos pr plnts róres. Porto Alegre: UFRGS, 1991. 125 p. Dissertção (Mestrdo). GUERRINI A.; TRIGUEIRO R. M. Atriutos físicos e químicos de sustrtos compostos por iossólidos e csc de rroz cronizd. Revist Brsileir de Ciênci do Solo, Viços, v. 28, p. 1069-1076, 2004. JUNGK, A. Eigechften des Torfs und nderer Sustrte in ihrer Bedeutung für die Ernährung der Pflnze. Telm, v. 5, p. 167-187, 1975. KAMPF, A. N. Produção comercil de plnts ornmentis. Guí: Agropecuári, 2000. 254p. LAMAIRE, F. Physicl, chemicl nd iologicl properties of growing medium. Act Horticulture, Wgeningen, v. 396, p. 273-284, 1995. MARTINEZ, P. F. Mnejo de sustrtos pr horticultur. In: FURLANI, A.M.C. (Ed.) Crcterizção, mnejo e qulidde de sustrtos pr produção de plnts. Cmpins: IAC. 2002. p. 53-73 (Documentos). PENNINGSFELD, F. Kultursustrte fur den grtenu, esonders in Deutschlnd: ein kritischer Üerlick. Plnt nd Soil, The Hgue, v. 75, p. 269-281, 1983. SCHMITZ, J. A. K.; SOUZA, P.V.D.; KÄMPF, A.N. Proprieddes químics e físics de sustrtos de origem minerl e orgânic pr o cultivo de muds em recipientes. Ciênci Rurl, Snt Mri, v. 32, p. 937-944, 2002. PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 143

SILVEIRA, E. B. et l. Pó de coco como sustrto pr produção de muds de tomteiro. Horticultur Brsileir, Brsíli, v. 20, n. 2, p. 211-216, 2002. TRANI, P. E. et l. Produção de muds de lfce em ndejs e sustrtos comerciis. Horticultur Brsileir, Brsíli, v. 22, n. 2, p. 290-294, 2004. VERDONCK, O.; DE VLEESCHUWER, D.; DE BOODT, M. The influence of sustrte to plnt growth. Act Horticulture, Wheningen, n. 126, p. 251-258, 1981. WALDEMAR, C. C. A experiênci do DMLU como fornecedor de resíduos úteis n composição de sustrtos pr plnts. In: KÄMPF, A. N.; FERMINO, M. H. (Ed.) Sustrto pr plnts: se d produção vegetl em recipientes. Porto Alegre: Gênesis, 2000. p. 171-176. PESQ. AGROP. GAÚCHA, PORTO ALEGRE, V.18, N.2 2012 144