Influência da sensibilidade individual de varrões sobre a qualidade espermática após descongelação



Documentos relacionados
EFEITO DA LIPOPROTEÍNA DE BAIXA DENSIDADE SOBRE A VIABILIDADE DE ESPERMATOZÓIDES OVINOS RESFRIADOS.

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Crescimento de soja geneticamente modificada com os genes AtDREB1A e AtDREB2A sob déficit hídrico

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

1.1) Dividindo segmentos em partes iguais com mediatrizes sucessivas.

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

AVALIAÇÃO DA AÇÃO DE EXTRATOS ALCOÓLICOS DE CHOMELIA OBTUSA NA GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO DE PLÂNTULAS DE ALFACE (LACTUCA SATIVA L.)

Semelhança e áreas 1,5

4. APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL À PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

Manual de Operação e Instalação

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

Área de Conhecimento ARTES. Período de Execução. Matrícula. Telefone. (84) / ramal: 6210


, então ela é integrável em [ a, b] Interpretação geométrica: seja contínua e positiva em um intervalo [ a, b]

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

Utilização de diferentes meios de ressuspensão para o sêmen do varrão após descongelação

Nota Científica Produção de mudas de cedro em função de tipos de recipiente e fontes de fertilizante

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

GRANDEZAS PROPORCIONAIS

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C.

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DA FUVEST FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA CONCEICÃO GOUVEIA.

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Uma Contribuição para a Detecção de Faltas Fase-Terra de Alta Impedância

COMPENSAÇÃO ANGULAR E REMOÇÃO DA COMPONENTE DE SEQÜÊNCIA ZERO NA PROTEÇÃO DIFERENCIAL

LIXO NA PRAIA DE ITAPUÃ (SALVADOR-BAHIA): ESTUDO COMPARATIVO ENTRE FINAIS DE SEMANA E DIAS ÚTEIS

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

A ÁGUA COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA

Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra

VITRIFICAÇÃO DE SÊMEN SUÍNO

CRUZAMENTO Indivíduo 12 Indivíduo 18 aa X Aa

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

Regras. Resumo do Jogo Resumo do Jogo. Conteúdo. Conteúdo. Objetivo FRENTE do Jogo

2 Patamar de Carga de Energia

Laboratório de Circuitos Polifásicos e Magnéticos

Descongelamento do Sêmen Bovino

Avaliação da fitotoxicidade de duas diferentes formulações de nicosulfuron na cultura do milho associada à adubação nitrogenada em cobertura

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

O atrito de rolamento.

CECOMETAL. Distribuidora Ltda. CECOMETAL Distribuidora Ltda. A entrega mais rápida e confiável de Campinas

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

LISTA DE EXERCÍCIOS Questões de Vestibulares. e B = 2

BIOESTIMULANTE EXTRAÍDO DE RESÍDUO ORGÂNICO RECICLADO POR COMPOSTAGEM

Medidas de Associação e Medidas de Impacto

INFLUÊNCIA DA MARCA NA ACEITAÇÃO SENSORIAL DE DOCE DE LEITE PASTOSO

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

Gabarito - Matemática Grupo G

1 Fórmulas de Newton-Cotes

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

A.M. Cordeiro 1, P.C.S. Martins 2, A. Ramos 3, P. Sequeira 1

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$

Clonagem de plantas selecionadas de medronheiro e a sua avaliação de campo

Potential for production of special coffees in southern Minas Gerais

Textura do Endosperma e Maturidade Alteram Parâmetros Físicos de Grãos de Milho

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo

AULA 7 EFICIÊNCIA E EFETIVIDADE DE ALETAS

Aprimorando os Conhecimentos de Mecânica Lista 7 Grandezas Cinemáticas I

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

VETORES. Com as noções apresentadas, é possível, de maneira simplificada, conceituar-se o

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FOLIAR E RADICULAR DE MUDAS MICROPROPAGADAS DO ABACAXIZEIRO CV. GOLD EM ACLIMATAÇÃO

Recordando produtos notáveis

T E L H A S M E T Á L I C A S. Catálogo Técnico

Influência do tamanho da leitegada, parição e presença de mumificados na duração da gestação em suínos

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

Recongelação do sêmen de garanhões pantaneiros

Trabalhando-se com log 3 = 0,47 e log 2 = 0,30, pode-se concluir que o valor que mais se aproxima de log 146 é

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

Cálculo III-A Módulo 8

A Diretoria de Relações Internacionais da Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas - 1. OBJETIVO 2. PRÉ-REQUISITOS. Re~ unis

Estratégias de Sucessão Trigo - Soja para Manutenção da Viabilidade das Culturas no Sul do Brasil

Efeito do resfriamento do sêmen eqüino sobre sua congelabilidade

Física Geral e Experimental I (2011/01)

Programação Linear Introdução

TRIGONOMETRIA. A trigonometria é uma parte importante da Matemática. Começaremos lembrando as relações trigonométricas num triângulo retângulo.

PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA CULTIVADA EM SISTEMA SEMI- HIDROPÔNICO FERTIGADA COM DIFERENTES SOLUÇÕES NUTRITIVAS. Apresentação: Pôster

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

ESTUDO COM ALUNOS DO CEFET BAMBUÍ SOBRE ENERGIA ELÉTRICA E MEIO AMBIENTE, PROPONDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EXPOENTE. Podemos entender a potenciação como uma multiplicação de fatores iguais.

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II

Análise de Variância com Dois Factores

Caracterização química e física de substratos para a produção de mudas de. alface 17

POLINÔMIOS. Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma. n em que cada a i é um número complexo (ou

CONGELABILIDADE DO SÊMEN SUÍNO DE ACORDO COM O PERÍODO DE EQUILÍBRIO PRÉ-CONGELAMENTO E DA SENSIBILIDADE AO RESFRIAMENTO

Seu pé direito nas melhores faculdades

02 e D são vértices consecutivos de um quadrado e PAB é um triângulo equilátero, sendo P interno ao quadrado ABCD. Qual é a medida do ângulo PCB?

EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO)

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

Matemática. Resolução das atividades complementares. M13 Progressões Geométricas

Algoritmos de Busca de Palavras em Texto

COLÉGIO NAVAL 2016 (1º dia)

Transcrição:

124 Influêni d sensiilidde individul de vrrões sore qulidde espermáti pós desongelção Influene of or individul sensiility on spermti qulity fter twing Rirdo Toniolli,* An Betriz Grç Durte,* Jorge Luiz Ferreir,* Fvino Rielli d Cost e Moreir* Resumo Diversos trlhos têm demonstrdo diferençs n qulidde espermáti do sêmen desongeldo entre diversos reprodutores suínos, demonstrndo vrições n resistêni individul dos espermtozóides destes nimis o proesso de ongelção. Este trlho teve por ojetivo testr o sêmen proveniente de diferentes reprodutores pr se identifir sensiiliddes individuis o proesso de ongelção. Qutro mhos form oletdos, em reipiente de 500 ml oerto por gze pr seprção d prte geltinos e protegido por envoltório térmio. Cd mostr ontinh 112 x10 6 sptz/ml pr s nálises in vitro. A téni de Pquignon foi utilizd pr ongelção do sêmen. Após desongelção, 37 o C durnte 30 segundos, o onteúdo de d plhet foi ressuspenso pós desongelção no diluente Beltsville Thwing Solution (BTS). Form vlids em mirosopi ópti o vigor e motilidde espermáti pós desongelção (M1), ressuspensão (M2) e 10 minutos (M3) e 2 hors de inução (M4) 37 o C. A morfologi do rossom foi nlisd em esfregço de sêmen feito em M3. Foi utilizdo o teste de Mnn Whitney trvés do Generl Liner Models do progrm Sttistil Anlysis System (SAS 6.03, 1988) 5% (p<0,05). Plvrs-hve: vrrões, sêmen, ongelção, espermtozoides, sensiilidde. Astrt Severl works hve een demonstrting differenes in spermti qulity of the thwed semen mong severl swine mles. Vritions re dignosed in the individul resistne of the spermtozoids of these nimls to the freezing proess. This work hd for ojetive to test the semen from the different ors to identify individul sensiilities to the freezing proess. Four mles were olleted, in reipient with 500 ml overed y filter for seprtion of the geltinous prt nd proteted y therml wrpper. Eh smple ontined 112 x10 6 sptz/ml for the in vitro nlyses. The Pquignon tehnique ws used for the semen freezing. After desongeltion t 37 o C during 30 seonds, the ontent of eh slt ws diluted in Beltsville Thwing Solution (BTS). They were nlysed in optil mirosopy, the vigour nd the spermti motility, fter desongeltion (M1), dilution (M2), 10 minutes (M3) nd 2 hours of inution (M4) t 37 o C. The rossome morphology ws nlyzed in M3. The Mnn Whitney s test ws used with the Linel Generl Models in Sttistil Anlysis System Progrm (HEALTHY 6.03, 1988) t 5% (p<0,05). Keywords: ors, semen, freezing, spermtozoids, sensiility. Introdução As diferentes ténis empregds n ongelção do sêmen do vrrão esrr ind em rreirs de ordem práti, presentndo prtiulrmente um grnde vriilidde nos resultdos de fertilidde de fêmes inseminds om doses de sêmen desongelds (Pursel e Johnson, 1971; Pquignon e Courot, 1975; Pquignon et l., 1977; Toniolli et l., 1997). Est vriilidde pode estr reliond om os diferentes métodos que vism um melhor reuperção do sêmen pós desongelção (Pquignon et l., 1974; Almlid et l., 1989; Holfo e Almlid, 1992; Eriksson e Rodriguez-Mrtinez, 2000). N espéie suín, lguns indivíduos presentm um melhor qulidde espermáti pós desongelção (Lrsson e Einrsson, 1976; Wtson, 1995; Cerolini, 2001; Oht et l., 2001). Prkinson e Whitfield (1987) reltrm que má qulidde espermáti individul pós desongelção pode ser melhord de ordo om o método de ongelção utilizdo. As vrições n resistêni dos espermtozoides de diferentes vrrões, os proessos de ongelção/ desongelção, permitem diferentes txs de fertilidde utilizndo-se um mesmo método (Lrsson e Einrsson, 1976; Pquignon et l., 1977; Almlid et l., 1989; Eriksson e Rodriguez- Mrtinez, 2000). Este trlho teve por ojetivo identifir vrição de resistêni nos ejuldos de diferentes vrrões utilizndo-se um mesmo método de ongelção. * Lortório de Reprodução Suín e Tenologi de Sêmen FAVET / Universidde Estdul do Cerá, Av. Prnjn, 1700 Cmpus do Itperi, Fortlez, CE. CEP: 60.740-000, e-mil: toniolli@rodnet.om.r R. rs. Ci. Vet., v. 16, n. 3, p. 124-128, set./dez. 2009

125 Mteril e métodos Animis e olet do sêmen Form utilizdos ejuldos de qutro nimis dultos, dois híridos omeriis (Dllnd) e dois puros (Duro e Lndre), sumetidos um mesmo mnejo e regime de dus olets semnis. Cd reprodutor foi oletdo 10 vezes pel téni d mão enluvd om mnequim. O sêmen foi oletdo em frsos plástios om pidde pr 500 ml, previmente queidos 37 o C e protegidos om opo térmio, sendo utilizdo o ejuldo totl pós seprção d frção geltinos trvés de filtrção em gze espeil. Após olet, o ejuldo foi nlisdo qunto à su onentrção espermáti (x10 6 sptz/ml), volume (ml), totl de espermtozoides (x10 9 ), vigor espermátio (esore de 0 5 Toniolli, 1996) e motilidde espermáti (perentul de éluls móveis). Todos os ejuldos utilizdos no experimento presentrm vlores im de 3,5 e 80% pr vigor e motilidde, respetivmente. Todos os nimis oletdos erm sumetidos periodimente exmes morfológios enontrndo-se dentro do pdrão exigido pelo Colégio Brsileiro de Reprodução Animl (1998). Congelção e desongelção do sêmen O sêmen foi ongeldo pelo método de Pquignon et l. (1974). De d ejuldo, foi retirdo um totl de 4 x10 9 sptz, olodo em tuos de fundo ônio (Corning de 50 ml) inudo em nho-mri 30 o C por 30 minutos. Em seguid, o sêmen in ntur foi entrifugdo 800g por 15 minutos pr retird do plsm seminl e dição do diluente de ongelção. O sêmen diluído foi ondiiondo em plhets de 0,5 ml, devidmente identifids e vedds om esfers plástis. Visndo desongelção, s plhets form olods em desongeldor utomátio 37 o C por 30 segundos. Momentos de nálise pós desongelção do sêmen O sêmen foi nlisdo em 4 momentos diferentes: 1) Logo pós desongelção, nlisndo-se um got do onteúdo d plhet entre lâmin e lmínul (M1); 2) O restnte do onteúdo d plhet foi diluído em 1,0 ml no Betsville Thwing Solution (BTS), 37 o C sendo vlid em seguid (M2); 3) A tereir nálise foi feit pós 10 minutos de inução do sêmen diluído no BTS (M3); 4) O qurto momento de nálise foi pós 120 minutos de inução no diluído no BTS (M4). Crterístis nlisds Vigor e motilidde espermáti: s rterístis de vigor (VIG) e motilidde (MOT) form vlids trvés de leiturs feits à luz d mirosopi ópti pós 10 minutos de inução do sêmen 37 o C, que se estendeu té 120 minutos pr plição do teste de termorresistêni (TTR) trvés d nálise do vigor espermátio, sutrindo-se o resultdo d primeir leitur pelo d segund, dividindo-se pelo primeiro resultdo e multiplindo-se por 100. Vlor finl expresso em perentgem. Ests dus rterístis (VIG e MOT) form vlids em todos os momentos (M1, M2, M3 e M4). Morfologi: Um mostr de sêmen (0,1 ml) foi retird pr nálise pens pós 10 minutos de inução 37 o C (M3), diluíd em prtes iguis em solução slin formolizd (0,9% de NCl e 0,4% de formol), pr vlição do perentul de éluls om rossomo intto. As nálises form relizds olondo-se 15µL d solução entre lâmin e lmínul, onde form ontds 200 éluls por lâmin em mirosópio óptio om ontrste de fse (1000x). Os espermtozoides form lssifidos em 5 diferentes tegoris, segundo Pursel et l., 1972). Com rossomo norml (NAR): ontornos nítidos, regulres, superfíie lis e de form rredondd; ) Com perd de rossomo (PAR): superfíie frmente visulizd, vesiuld, trnsprente, om o rossomo em degenerção; ) Com rossomo edemido (EAR): om um inhço n região rossômi; d) Com rossomo dnifido (DAR): superfíie rossômi em visível porém irregulr, om invginções ou evginções; e) Sem rossomo (SAR): rossomo não visulizdo e região equtoril em definid. Análise esttísti O delinemento experimentl utilizdo foi o de loos o so om nálise esttísti feit pel vlição ds médis e desvios-pdrões, om plição de testes de nálise de vriâni. O teste proposto foi o de Mnn Whitney pr omprção entre grupos. A nálise ds diferençs entre médis foi feit por vriâni multiftoril usndo-se o Generl Liner Models do progrm Sttistil Anlysis System (SAS 6.03, 1988), om um intervlo de onfinç de 5% (p<0,05). Resultdos e disussão Vigor e motilidde espermáti pós-desongelção Pr rterísti vigor espermátio, em todos os momentos de nálise, o niml 2 presentou vlor inferior (p<0,05) em relção os outros reprodutores (Figur 1). Os miores vlores de VIG form enontrdos no sêmen dos nimis 3 e 4 (p<0,05). Entretnto, pós o TTR (M4), o niml 4 presentou o mior vlor de VIG em relção todos os outros (Figur 1, p<0,05). Por outro ldo, o niml 1 foi melhor em tods s etps pós-desongelção pens em relção o niml 2. Os nimis 3 e 4 presentrm os mesmos vlores médios de VIG durnte o M1, (niml 3 e 4 = 3,3) e M2 (niml 3 e 4 = 2,6, fig. 1). Após dez minutos de inução diluído no BTS (M3), o niml 3 (3,3) e o 4 (3,4), não presentrm diferençs (p>0,05) entre si. Entretnto, no M4, o niml 4 presentou mior vlor de VIG (2,8) em relção os outros reprodutores (Figur 1, p<0,05). As diferençs individuis n sensiilidde dos espermtozoides de diferentes mhos podem estr relionds om o hoque osmótio que s éluls sofrem durnte formção de ristis de gelo, umento d pressão osmóti e lterção d permeilidde d memrn (Wtson, 2000), influenindo dest form n sorevivêni e pidde R. rs. Ci. Vet., v. 16, n. 3, p. 124-128, set./dez. 2009

126 vigor espermátio (0 5) 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1, 5 1, 0 0,5 0,0 M1 M2 M3 M4 de fertilizção dos espermtozoides (Holt, 2000). Portnto, os diferentes resultdos do vigor espermátio entre os reprodutores neste trlho podem ter sido devido à resistêni individul d memrn plsmáti do espermtozoide de d um dos vrrões estuddos. Os resultdos de VIG enontrdos nos ejuldos do niml 2, evidenirm um ix resistêni à ongelção. Sese que mgnitude n perd d qulidde do sêmen de vrrões pós riopreservção, pode estr diretmente reliond om ix qulidde iniil dos ejuldos in ntur (Cerolini et l., 2001). Portnto, s diferençs enontrds n ongelilidde individul entre os nimis deste trlho não podem estr relionds om s rterístis dos ejuldos in ntur, devido um trigem iniil do sêmen onforme desrito n metodologi, e sim ftores intrínseos reltivos às rterístis individuis dos espermtozoides de diferentes reprodutores. Pr rterísti motilidde espermáti, o reprodutor 2 presentou o menor vlor (61,1%; p<0,05) no M1 em relção os outros nimis e permneeu ssim durnte todos os outros momentos de vlição. Pr os reprodutores 1, 3 e 4, logo pós desongelção (M1), não houve diferençs entre si (niml 1 = 66,6%, niml 3 = 69% e niml 4 = 69,2%; Figur 2). Entretnto, em M2 e M3 os nimis 3 e 4 presentrm vlores de MOT miores do que os nimis 1 e 2 (p<0,05) não hvendo entretnto, diferenç signifitiv entre eles (niml 3 = 49,5% e niml 4 = 49, 2%, no M2, Figur 2). Animl 1 = Animl 2 = Animl 3 = Animl 4 = Animl 1 = Animl 2 = Animl 3 = Animl 4 = d Letrs diferentes indim diferençs entre os nimis, dentro de d momento (p<0,05). Figur 1: Vigor espermátio individul do ejuldo de diferentes vrrões, em qutro momentos de vlição (M1, M2, M3, M4) pós desongelção do sêmen. % de sptz móveis 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 M1 M2 M3 M4 Letrs diferentes indim diferençs entre os nimis, dentro de d momento (p<0,05). Figur 2: Motilidde espermáti individul do ejuldo de diferentes vrrões, em qutro momentos de vlição (M1, M2, M3, M4) pós desongelção do sêmen. d Crterístis omo frequêni de ejulção e o tempo de permnêni dos espermtozoides no epidídimo, estão reliondos om vriilidde n respost individul o proesso de riopreservção (Wtson, 1995). Um vez que todos os reprodutores testdos neste trlho form sumetidos um mesm frequêni de olet (dus vezes por semn), diferençs enontrds omo os resultdos otidos om o sêmen do niml 2, podem tmém estr relionds om rterístis individuis de sensiilidde espermáti e téni de ongelção utilizd. Est possível orrelção deve ser verifid posteriori. Todos os nimis presentrm diferençs individuis entre qulidde dos espermtozoides no M4, sendo que o niml 4 foi quele que melhor suportou o período de inução do sêmen pós-desongelção, presentndo mior número de éluls móveis em relção todos os outros (niml 1 = 31,9%, niml 2 = 19,7%, niml 3, = 41,5%, niml 4 = 54%; p<0,05). O niml 2 presentou o menor vlor de MOT (p<0,05), evidenindo um menor resistêni espermáti o proesso de ongelção em relção os outros reprodutores. Este resultdo pode estr reliondo om mudnçs nos lipídeos de memrn durnte o trânsito epididimário (Wtson, 1981), onde os espermtozoides dquirem resistêni o hoque térmio, fto este que pode influenir n diferenç individul dos ejuldos o proesso de riopreservção. Bixs onentrções espermátis no ondiionmento do ejuldo podem umentr sensiilidde ds éluls o hoque térmio. Os melhores resultdos de espermtozoides móveis pós desongelção são otidos om onentrções finis vrindo entre 400 e 800 x10 6 /ml (Pquignon e Courot, 1975). Entretnto, neste trlho form utilizdos 200 x10 6 sptz/ml sendo os resultdos de MOT enontrdos no niml 4 (54% em M4, figur 2), melhores do que os otidos por estes utores (20%). Mis um vez s diferençs pós-desongelção enontrds neste trlho não preem estr relionds pens om o proesso de riopreservção, em omo tmém ftores individuis, fto este enontrdo tmém onfirmdo por outros utores (Wtson, 1995; Cerolini et l., 2000). Os diferentes resultdos entre os vrrões, podem estr reliondos om resistêni individul dos ejuldos o estresse osmótio sofrido pelos espermtozoides durnte o proesso de ongelção, desongelção e pós diluição om BTS. Logo pós desongelção, s éluls espermátis sem de um diluente hiperosmótio (gem de ovo/gliose), pr um isosmótio (BTS) (Pquignon et l., 1986), onde o niml 2 presentou os menores vlores de VIG e MOT, podendo indir um produção de éluls om menor resistêni osmóti. Ciz de l Cuev et l. (1997) reltrm um efeito individul signifitivo n viilidde dos espermtozoides pós serem sumetidos um rus mudnç de um meio hiperosmótio pr um meio isosmótio indindo que o sêmen de diferentes indivíduos pode interferir n respost do espermtozoide suíno o estresse hiperosmótio, fto este onsttdo nos resultdos deste trlho. Após s dus hors de inução, o vrrão 2 presentou menores vlores de VIG e MOT, indindo um ix tx de sorevivêni dos espermtozoides deste niml em relção os outros. Lrsson e Einrsson (1976) reportrm diferen- R. rs. Ci. Vet., v. 16, n. 3, p. 124-128, set./dez. 2009

127 tes resultdos de motilidde espermáti entre vrrões, om um mior derésimo no perentul de éluls móveis pós inução estr reliondo om resultdos mis ixos de fertilidde. Outros utores verifirm que, espermtozoides om urt sorevivêni in vitro tmém possuem urt durção dentro do trto genitl de fêmes inseminds om sêmen desongeldo (Einrsson et l, 1973, Einrsson e Viring; 1973 Lrsson et l., 1976), dest form pode ser esperdo que o vrrão 4, por ter presentdo melhores resultdos de VIG e MOT pós desongelção pode presentr espermtozoides om mior resistêni o hoque térmio e provvelmente lnçr melhores resultdos de fertilidde do que o niml 2. Morfologi espermáti pós-desongelção Os resultdos de morfologi do rossom estão presentdos n tel 1. Houve um reuperção de 45 50% ds éluls om o rossom norml pós desongelção, em todos os nimis testdos. No entnto, o niml 2, o ontrário dos prâmetros de VIG e MOT, presentou mior porentgem de espermtozóides om NAR do que os nimis 3 e 4 ms não foi diferente do niml 1 (p>0,05). Os nimis 1 e 3 tmém não presentrm diferençs entre si nos vlores de NAR. Tel 1: Aspetos morfológios individuis do rossom do sêmen diferentes vrrões pós desongelção, ressuspensão e inução 37 o C durnte 10 minutos Defeitos do rossom (%) NAR PAR EAR SAR DAR (1) Lndre 50,7 39,1 7,2 2,5 0,5 (2) Duro 52,3 36,7 6,5 3,3 1,2 (3) Dllnd 69 44,9 42,0 9,4 4,3 0,5 (4) Dllnd 70 45,9 40,3 8,4 4,4 1,0 Os.: Letrs soresrits diferentes indim diferençs esttístis dentro ds oluns (p<0,05). Foi oservdo um efeito individul om relção os resultdos de morfologi do rossom, entretnto, os nimis 1 e 2 form os que presentrm mior número de NAR e menor número de PAR. No entnto, estes nimis presentrm menores vlores de VIG e MOT em relção os nimis 3 e 4. Ests oservções n morfologi espermáti podem indir que ftores inerentes os próprios indivíduos são mis deisivos pr os resultdos pós desongelção do que qulquer outro intrínseo à téni de riopreservção (Pquignon e Courot, 1975; Almlid et l., 1989; Eriksson e Rodriguez-Mrtinez, 2000). Apesr dos nimis 1 e 2 terem presentdo miores perentuis de éluls om rossom intto, téni utilizd pr verifição ds rterístis morfológis neste trlho, não permitiu distinguir viilidde espermáti. Logo, não se pode firmr pens om este prâmetro que estes nimis possuem mior resistêni o hoque térmio, pois s éluls nlisds que estvm om NAR poderim não estr viáveis no momento (M3) em que form retirds e fixds pr est nálise. Os resultdos de MOT e NAR enontrdos no vrrão 2 orroorm om os de Eriksson e Rodriguez-Mrtinez (2000), que oservrm mior número de éluls om memrn rossoml íntegr do que de éluls móveis. Tis resultdos indim neessidde d utilizção de diferentes prâmetros pr verifir resistêni dos espermtozoides pós-desongelção. No M3 o vrrão 2 presentou número signifitivmente mis ixo de éluls móveis (niml 2 = 42% e niml 4 = 70%; p<0,05) e mior número de éluls om rossom intto (52%). Logo, pode-se estimr que 42% de seus espermtozoides estvm móveis; entretnto, pens 52% ds éluls presentvm om rossom intto enqunto o niml 4 presentou 70% de sus éluls móveis (M3) om 45% ds sus éluls om NAR. Portnto, pode-se estimr que o niml 4 presentou melhor qulidde espermáti pós desongelção. O niml 2 presentou um perentgem menor de espermtozoides om PAR do que os nimis 3 e 4 (p<0,05). Entretnto, não foi diferente do niml 1. Não houve diferençs individuis entre os nimis 1, 3 e 4 no número de espermtozoides que presentrm perd de rossom (PAR). A rterísti PAR foi lterção morfológi mis oservd pós desongelção, onde 36 40% dos espermtozoides de todos os nimis presentrm o rossom em proesso de perd (PAR). Com relção o edem de rossom (EAR), os nimis 1 e 2 presentrm um número menor (p<0,05) de éluls om esse defeito (niml 1 = 7,2% e niml 2 = 6,5%) em relção os nimis 3 e 4 (niml 3 = 9,4% e niml 4 = 8,4%). Em todos os reprodutores foi oservd um pequen proporção de éluls sem rossom (SAR = 2,5 4,4%, Tel 1), não hvendo diferençs entre os nimis testdos (p>0,05). No que diz respeito o rossom dnifido (DAR), este foi o defeito que preeu om menor proporção nos espermtozoides de todos os nimis estuddos, om 1% ou menos, nos nimis 1, 3 e 4 e 1,2% no niml 2. Com relção est rterísti, tmém não form oservds diferençs entre os nimis em estudo (p>0,05). Conlusões O uso do sêmen suíno riopreservdo em progrms de inseminção rtifiil om otenção de ons resultdos de fertilidde, deve estr origtorimente reliondo om o ftor individul nos resultdos pós-desongelção. Dest form, identifição e seleção de nimis om ejuldos mis resistentes o proesso de ongelção é neessári. O efeito individul dos ejuldos n riopreservção do sêmen de suínos, fet qulidde dos espermtozoides pós desongelção, tornndo-se neessário um nálise prévi d ongelilidde dos ejuldos dos diferentes reprodutores serem seleiondos pr o proesso. R. rs. Ci. Vet., v. 16, n. 3, p. 124-128, set./dez. 2009

128 Referênis ALMLID, T.; CLARKE, R. N.; PURSEL, V. G.; JOHSON, L. A. Effetiviness of in vitro methods for prediting in vivo fertilizing pity of or spermtozo ryopreserved with 2% or 4% glyerol. Zuhthyg., v. 24, p. 8-15. 1989. CAIZA DE LA CUEVA F., RIGAU, T., PUJOL R., PIEDRAFITA, J., RODRÍGUEZ-GIL, J. E. Resistne to hyperosmoti stress in or spermtozo: the role of the ioni pumps nd the reltionship with ryosurvivl. Anim. Reprod. Si., v. 48, p. 301-315, 1997. CEROLINI, S., MALDJIAN, A., PIZZI, F., GLIOZZI T. M. Chnges in sperm qulity nd lipid omposition during ryopresrvtion of or semen. J. Reprod. Fertil., v. 121, p. 395-401, 2001. CEROLINI, S., MALDJIAN, A., SURAI, P., NOBLE, R. Viility, suseptiility to peroxidtion nd ftty id omposition of or semen during liquid storge. Anim. Reprod. Si., v. 58, p. 99-111, 2000. CBRA. Mnul pr exme ndrológio e vlição de sêmen niml. 2. ed., Belo Horizonte: Colégio Brsileiro de Reprodução Animl, 1998. 49 p. EINARSSON, S., VIRING, S. Distriution of frozen thwed spermtozo in the reprodutive trt of gilts t different time intervls fter insemintion. J. Reprod. Fertil., v. 32, p.117-120, 1973. EINARSSON, S., SOOSALU, O., SWENSSON, T., VIRING, S. On the fertility nd survivl of deep frozen spermtozo thwed in skim milk. At Vet. Snd., v.13, p. 446-448, 1972. ERIKSSON, B. M., RODRIGUEZ-MARTINEZ, H. Effet of freezing nd twwing rtes on the post-thw viility of or spermtozo frozen in Fltpks nd Mxi-strws. Anim. Reprod. Si., v. 63, p. 205-220, 2000. HOFMO, P.O.; ALMLID, T. Reent developments in freezing of or semen with speil emphsis on ryoprotetnts. Rep. Dom. An., supp.1, v. 26 p.111-122, 1992. HOLT, W. V. Bsi spets of frozen storge of semen. Anim. Reprod. Si., v. 62, p. 3-22, 2000. LARSSON, K., EINARSSON, S. Influene of ors on the reltionship etween fertility nd post-thwing sperm qulity of deep frozen or spermtozo. At Vet. Snd., v. 17, p. 74-82, 1976. LARSSON, K., EINARSSON, S., NICANDER, L. Influene of thwing diluent on vitlity, rosome morphology ultrstruture nd ezyme relese of deep frozen or spermtozo. At Vet. Snd., v. 17 p. 83-100, 1976. OHATA, P. M., WENTZ, I., BERNARDI, M. L., CASTAGNA, C., BORTOLOZZO, F. P. Influêni do período de equilírio préongelmento e plsm seminl n ongelilidde do sêmen suíno. CONGRESSO BRASILEIRO DE VETERINÁRIOS ESPECIALISTAS EM SUÍNOS, 10., Proeedings... 2001, v. 2, p. 255-256, 2001. PAQUIGNON, M.; MERGOUNIS, D.; COUROT, M.; DU MESNIL DU BUISSON, F. Tehnologie de l ongéltion de l semene de verrt: étude in vitro. J. Reh. Por. Frne, v. 6, p. 71-76, 1974. PAQUIGNON, M; COUROT, M. Survie des spermtozoides de verrt prés déongéltion. Effet du rythme de olletes, de l onentrtion et du tux de glyérol. Biol. An. Bioh. Bioph., v. 15, n. 3, p. 517-523, 1975. PAQUIGNON, M., BUSSIERE, J., BARITEAU, F., COUROT, M. Resultts prtiques d utilistion de semene ongelée de verrt. J.Reh. Por.Frne, v. 9, p. 27-34, 1977. PAQUIGNON, M., QUELLIER, P., DACHEUX, J. L. Congéltion du sperme de verrt: omprison de differents diluers, tehiques de préprtion de l semene, mode de onditionnement et tempértures de déongéltion. Ann. Zoot., v. 35, p.173-184, 1986. PARKINSON, T. J., WHITFIELD, C. H. Optimistion of freezing onditions for ovine spermtozo. Theriog., v. 27 p. 781-797, 1987. PURSEL V.G; JOHNSON L.A. Fertility with frozen or spermtozo. J. An. Si., v. 33, p. 265, 1971 (strt). PURSEL V.G.; JOHNSON L.A; RAMPACEK G.B. Arosome morphology of or spermtozo inuted efore old shok. J. An. Si., v. 34, p. 278-283, 1972 TARDIF, S., LAFOREST, J. P., CORNIER, N., BAILEY, J.L. The importne of porine sperm prmeters on fertility in vivo. Theriog., v. 52, p. 447-459. 1999 TONIOLLI, R. Pouvoir féondnt dês spermtozoïdes de verrt : mèliortion des onditions de onservtion. Tours-Frne, 1996. 91 p. Tese de Doutordo, Nouzilly, Frne, 1996. TONIOLLI, R., BUSSIERE, J., COUROT, M., COMBARNOUS, Y. Effet of indole-3 eti id (plnt uxin) on or sperm motility nd pregnny nd prolifiy rtes freezing nd thwing. Reprod. Dom. An., v. 33, p. 33-38, 1998. WATSON, P. F. Effets of old shok on sperm ell memrnes. In: Bwng C. O. Cryopreservtion of or semen I: A literture review. At Vet. Snd., v. 32 p. 431-453, 1981. WATSON, P.F. Reent developments nd onepts in ryopreservtion of spermtozo nd the ssessment of their post-thwing funtion. Reprod. Fertil. Develop., p. 871-891, 1995. WATSON, P. F. The uses of redued fertility with ryopreserved semen. Ani. Reprod. Si., v. 60-61, p. 481-492, 2000. R. rs. Ci. Vet., v. 16, n. 3, p. 124-128, set./dez. 2009