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Transcrição:

São Paulo, 05 de outubro de 2015. Prezados Cotistas, Segue o nosso Relatório Mensal de Investimentos de Setembro de 2015. Abaixo apresentamos o cenário econômico, o desempenho dos nossos fundos no período e suas respectivas tabelas de rentabilidades. CENÁRIO ECONÔMICO A instabilidade política novamente marcou o ambiente econômico e o mês de setembro marcou mudanças importantes que podem definir tanto a manutenção quanto a queda da presidente Dilma. Setembro começou com uma quase demissão do ministro da fazenda, Joaquim Levy e a declaração da impossibilidade de cortes e receitas adicionais por parte do governo e da equipe econômica, o que resultou no envio ao congresso de um orçamento com déficit aproximado de R$ 30 bilhões. A tática do executivo era jogar a responsabilidade ao congresso pela falta de aprovações da pauta do ajuste fiscal, porém a primeira consequência foi a perda do grau de investimento, uma chancela da falta de habilidade política, econômica e gerencial do governo. A agência Standard&Poor s rebaixou o país de BBB- para BB+, com perspectiva negativa, o que forçou a equipe econômica a encontrar possibilidades de cortes de despesas e receitas adicionais para se chegar à meta fiscal de 0,7% do PIB em 2016. O plano governamental levou em consideração receitas de R$ 32 bilhões, a maior parte delas baseadas na recriação da CPMF e em cortes, na sua maioria de despesas futuras, da ordem de R$ 26 bilhões. Daí que se cria grande parte do problema. A capacidade política do governo que levou à perda do grau de investimento é a mesma a ser utilizada para aprovar com o menor número de alterações possíveis o plano de ajuste fiscal. A pauta-bomba, que leva em consideração uma série de gastos extraordinários e novas despesas foi fortemente vetada pela presidente Dilma. Uma parcela significativa dos vetos já foi apreciada pelo congresso, mas o restante ainda depende de grande vontade política, mesmo após a reforma ministerial que deu maior espaço ao PMDB no governo. A apreciação dos vetos é a primeira barreira a ser transposta pelo governo para tentar passar as medidas (diversas impopulares) do ajuste fiscal, porém tudo ainda passa pela aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das contas de 2014 do governo, afetadas pelas pedaladas fiscais. Obviamente, tal instabilidade política acabou por afetar os ativos do mercado financeiro e a volatilidade foi um fator em alta em setembro. O dólar chegou a bater os R$ 4,2477 num misto de insegurança política, fragilidade na ação do Banco Central e perspectivas desencontradas quanto à elevação de juros nos EUA e com isso a pressão na divisa tomou proporções fortes.

O que evitou uma piora na situação foi uma mudança drástica de atitude do Banco Central, do Tesouro e da equipe econômica na condução dos ativos de mercado. O BC foi enfático na manutenção dos juros na reunião em que finalmente a Selic foi mantida estável aos 14,25% aa, após um longo ciclo de altas. Além disso, foi aberta a possibilidade do uso de linhas e de reserva cambial para conter a alta do dólar caso fosse necessário. Com isso, o dólar fechou o mês com alta de 7,99%, após acumular alta de 13,51% contra o Real. A autoridade monetária cumpriu com parte de suas determinações, assim como o Tesouro Nacional agiu fortemente no mercado de juros futuros, o que também trouxe maior estabilidade ao setor próximo do fim do mês, após uma sessão onde foram observadas duas paradas técnicas consecutivas no mesmo dia, fato inédito. Os vencimentos mais longos chegaram a superar taxas superiores a 17% aa, assim com o mais curto, janeiro 16, superou com folga os 15% aa. O Ibovespa obviamente não se isentou de tal volatilidade e fechou o mês com queda de 1,94%, aos 44.793 pontos, quando chegou a quase romper os 50.000 pontos em meados do mês. A volatilidade não foi somente alimentada por fatores internos, os quais incluem uma longa série de indicadores macroeconômicos colocando o Brasil em um panorama de forte recessão e contração econômica, porém o posicionamento do Federal Reserve, o banco central americano, também contribuiu para o incremento das incertezas do mercado. Ao manter inalteradas as taxas no mês passado, o Fed falhou em esclarecer sua posição quanto ao futuro dos juros em seus comunicados. Havia uma divisão entre membros do comitê de política monetária sobre quando a retomada dos juros deveria ocorrer, dúvida que afetou diretamente diversos ativos no mercado financeiro global. Esta dúvida se dissipou no final do mês, quando a chairwoman Janet Yellen confirmou que o Fed estava pronto a elevar os juros ainda este ano, condicionado pelo mercado de trabalho dos EUA. Neste contexto, a menor criação de postos de trabalho americanos no início deste mês reverteu temporariamente esta possibilidade e direcionou os investidores globais para longe dos títulos americanos e consequentemente, do dólar, gerando forte alívio na divisa e busca pelo prêmio de maior risco. Com isso, para outubro, a atuação do BC e Tesouro podem garantir um mercado relativamente mais estável. Como as agências Moody s e Fitch reduziram possibilidade de perda de grau de investimento no curto prazo, condicionados por diversos indicadores, reforça-se a tendência de menor volatilidade, a qual, entretanto, pode ser rechaçada pela série de eventos políticos que permeiam o mês de outubro, que vão desde a conclusão da aprovação dos vetos, até a possível reprovação das contas do governo no Tribunal de Contas da União. DESEMPENHO DOS FUNDOS INFINITY INSTITUCIONAL FIM O Infinity Institucional FIM obteve retorno nominal de 1,64% em setembro. O que se viu no período foi um patamar de volatilidade ainda mais elevado do que o registrado nos meses precedentes, com oscilações expressivas nos mercados de câmbio e de juros. O fundo manteve baixa exposição direcional, com o foco em estratégias de arbitragem. No mercado de juros, as operações com DI futuro valeram-se das distorções

observadas na curva (janeiro 2016 a janeiro 2022) e apresentaram os maiores ganhos no mês. O fundo não realizou operações no mercado cambial. Em renda variável, o fundo voltou a realizar algumas operações pontuais e de curtíssimo prazo com ações e o resultado foi positivo. Entre os ativos de caixa, as cotas dos fundos multimercado tiveram bom desempenho e superaram o CDI. Os títulos públicos pós-fixados (LFTs) e as operações compromissadas apresentaram resultados próximos ao benchmark. Já os títulos públicos indexados à inflação (NTN-Bs) e as cotas do fundo IMA registraram perdas, porém mantivemos o hedge em DI futuro para parte relevante da posição. Ações 4% 9% 6% 16% 66% INFINITY UNIQUE FIM O retorno nominal do Infinity Unique FIM foi de 2,63% em setembro. As estratégias com derivativos de juros foram mais uma vez os principais destaques do portfólio. A volatilidade atingiu patamares ainda mais elevados e as estratégias do fundo estiveram concentradas em operações de arbitragem com DIs nos vértices de longo prazo da curva de juros (entre os anos 2018 e 2022) e com baixa exposição direcional, trazendo os melhores resultados do período. As opções de IDI (jan/16) também tiveram bom desempenho. No segmento cambial, as estratégias com opções de dólar apresentaram retornos ligeiramente negativos. Em renda variável, a exposição manteve-se próxima de zero e o resultado não teve relevância. Dos ativos de caixa, as operações compromissadas (over) registraram retornos próximos ao do benchmark e as NTN-Bs (títulos públicos pré-fixados e indexados à inflação) tiveram perdas diante do atual cenário de instabilidade. Ações 12% 33% 56% INFINITY EAGLE FIM O Infinity Eagle FIM registrou retorno nominal de 2,82% em setembro. A elevada volatilidade observada nos mercados foi favorável às nossas estratégias de arbitragem com derivativos, notadamente em operações com

juros futuros. O foco manteve-se voltado aos vértices de longo prazo da curva (DI entre os vencimentos 2018 e 2022) e com exposição direcional praticamente neutra. Os ganhos foram obtidos em operações de curto prazo (incluindo day-trades) e em operações estruturadas de prazos mais dilatados. As opções de IDI (vencimento jan/16) também apresentaram ganhos. No segmento cambial, as opções de dólar apresentaram perdas, mas serviram de hedge para demais posições. No mercado de ações, a exposição segue próxima de zero e não houve impacto no resultado do período. Entre os ativos que compõem o caixa, as cotas dos fundos multimercado novamente superaram o CDI, as operações compromissadas e as LFTs (títulos públicos pós-fixados) apresentaram retornos próximos ao referencial e, por fim, as cotas do fundo IMA e as NTN-Bs (títulos públicos pré-fixados e indexados ao IPCA) tiveram perdas, reflexo do movimento de abertura da curva. Ações 4% 15% 3 51% INFINITY LOTUS FIRF O retorno nominal do Infinity Lotus FIRF foi de 1,25% em setembro. O mês foi marcado por uma volatilidade significativamente alta nos preços dos ativos, um reflexo do nervosismo que tomou conta do mercado por conta dos desdobramentos políticos e econômicos do mercado local. A maior concentração do portfólio manteve-se em ativos pós-fixados, visando também maior aderência ao benchmark. Os (títulos privados com garantia do FGC) indexados ao CDI e as operações de termo (doador de recursos) superaram o CDI. As LFTs (títulos públicos pós-fixados) e as operações compromissadas (over) registraram rentabilidades próximas ao referencial. Já as cotas do fundo IMA e as NTN-Bs registraram perdas com a expressiva elevação das taxas dos juros futuros, mas minimizadas pelo hedge em DI futuro. Além da proteção da parcela pré, as estratégias com derivativos de juros também foram usadas em operações de arbitragem entre os vencimentos janeiro 2016 e janeiro 2022, com bons resultados e baixa exposição direcional. 19% 19% 36% (doador) 1% 1 15%

INFINITY IMA TIGER FIRF O Infinity IMA B5+ Tiger FIRF obteve retorno nominal de -1,65% em setembro. Houve um aumento das tensões políticas e econômicas no mercado local, com forte pressão sobre os preços dos ativos. As taxas de juros dispararam no mercado futuro, aumentando a inclinação da estrutura a termo. Foram promovidas poucas alterações no portfólio do fundo e o retorno foi próximo ao benchmark no período. A parcela destinada às NTN- Bs (títulos públicos pré-fixados e indexados à inflação) está alocada em vencimentos de longo prazo, principalmente entre os anos 2040 e 2050, buscando cumprir os objetivos do fundo. Seguimos usando estratégias com derivativos de juros em algumas operações de arbitragem com exposição direcional praticamente neutra e o resultado foi levemente positivo. As alocações em ativos indexados ao CDI, como as LFTs (títulos públicos pós-fixados) e as operações compromissadas (over), também tiveram bom desempenho e em setembro. 74% 4% 5% 9% 7% INFINITY SELECTION IBOVESPA FIA O mês de setembro reservou alta volatilidade para a bolsa de valores. O Ibovespa chegou a apresentar uma alta de 6% durante o mês, para fechar setembro caindo 3,36%. Entre as expectativas confirmadas, o Fed não elevou os juros, houve redução do crescimento da China, crise política brasileira, piora do cenário econômico nacional, aumento dos juros de longo prazo para acima de 16% ao ano e forte queda do BRL, com o dólar chegando a bater acima de R$4,00. O mercado financeiro está em um potencial dilema entre comprar os ativos brasileiros devido ao atrativo nível de preço atual, e os riscos envolvidos em um cenário com grandes desafios políticos e econômicos. Dado tais acontecimentos o Fundo Infinity Selection fechou o mês de setembro com desvalorização de 5,54% contra uma desvalorização de 3,35% do Ibovespa. A carteira do fundo está overweight em ativos de alta liquidez e que funcionam de porta de entrada e saída de fluxo estrangeiro. Acreditamos que algumas empresas blue chips estão com preços bastante atrativos e possuem um potencial expressivo de valorização em um momento de suavização dos ruídos políticos. Estamos também atento às condições econômicas, com destaque para os índices de inflação e de crescimento do PIB. Optamos por manter as nossas posições overweight nas ações do setor bancário, devido aos valuations atrativos do setor. Os bancos privados são a preferência de nossas apostas, mas não desprezamos o preço de Banco do Brasil, que parece ter implícito todas as ressalvas existentes quanto a uma política de crédito menos rigorosa

que a de bancos privados. Desta forma, estamos com posições em ambos os casos, acreditando no potencial de reprecificação do setor como um todo. De outro lado, saímos de nossa posição underweight em Ambev para marketweight, acreditando que as ações da companhia continuam sendo um porto seguro e poderão continuar sendo alvo de compra dos investidores, apesar de uma potencial alta na bolsa de valores neste momento não implicar, necessariamente, em uma grande reprecificação da companhia, devido ao alto valor adjacente às suas ações. Optamos por reduzir a exposição em BrFoods de marketweight para undeweight acreditando que a alta do dólar beneficia o negócio da companhia, mas que as ações já responderam antecipadamente pelo movimento. Devido ao fato do dólar ter chegado a um novo patamar de preço e que potencialmente não deverá ocorrer novas altas, estamos nos posicionando de forma cautelosa em relação ao ativo, acreditando que haverá uma oportunidade para nos reposicionarmos nas ações da cia no futuro. Gostamos do case no longo prazo. Também devido ao entendimento que o dólar não deverá superar em larga escala o patamar dos R$4,00, estamos fora do setor de papel e celulose, altamente influenciando pelo preço da moeda estrangeira. Reduzimos s exposição às ações do Pão de Açúcar, esperando uma porta de entrada para a compra de ações que estão ignoradas e com valuation mais atrativo, também ainda dentro do setor de consumo.

RENTABILIDADES Multimercado de Renda Fixa Fundo de Ações Infinity Asset Management Rua Funchal, 418 23º andar Vila Olímpia São Paulo SP Telefone: (11) 3049.0652 Ouvidoria: DDG 0800.770.5266 faleconosco@infinityasset.com.br

Este Relatório Mensal de Investimentos foi elaborado pela equipe da Infinity Asset Management e tem como único objetivo a prestação de informações sobre a gestão dos fundos da própria Infinity. Este documento não deve ser considerado uma oferta de venda dos fundos, nem tampouco constitui um prospecto previsto na Instrução CVM nº 409/2008 ou no Código de Auto-Regulação da Anbima. As informações aqui apresentadas foram baseadas em fontes oficiais e de ampla difusão. A Infinity não se responsabiliza por eventuais divergências e/ou omissões. As opiniões aqui constantes não devem ser entendidas, em hipótese alguma, como uma oferta para comprar ou vender títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. As informações deste material são exclusivamente informativas. Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. É recomendada uma análise de, no mínimo, 12 meses. de Investimento não são garantidos pelo administrador do fundo, gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro, ou ainda, do fundo garantidor de crédito (FGC). Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e o regulamento do fundo de investimento antes de efetuar qualquer decisão de investimento. Para avaliação da performance de fundos de investimento, é recomendável uma análise de, no mínimo, 12 meses. Estratégias com derivativos podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a conseqüente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo.