Considerações sobre as projeções. Departamento do Agronegócio

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Transcrição:

Considerações sobre as projeções Departamento do Agronegócio

Outlook Fiesp Revisões periódicas Na Web Devido à possibilidade de alteração nas estimativas em razão dos fatores de risco inerentes ao setor agrícola ou a mudanças nas expectativas macroeconômicas, as previsões serão revisadas de forma periódica ao longo do ano ou caso algum evento mais relevante signifique uma modificação importante das perspectivas para as commodities analisadas. As atualizações realizadas poderão ser acompanhadas através do endereço: www.fiesp.com.br/outlook

Macroeconomia e os desafios para 2019 Departamento do Agronegócio

Outlook Fiesp Cenário Internacional Cenário macroeconômico internacional: sinais de nuvens cinza no ar Crescimento econômico mundial: preocupação quanto à sustentabilidade desse cenário benigno Elevação da taxa de juros nos EUA: Evitar bolhas especulativas advindas de ampla expansão monetária e o risco de viradas abruptas no ciclo econômico Aumento do déficit fiscal nos últimos anos: pode gerar um ciclo de desaceleração na economia americana e, consequentemente, mundial. 2019 deverá ser marcado por um crescimento mundial ainda relativamente bom, mas a desaceleração do crescimento está se aproximando.

Outlook Fiesp Cenário Internacional Componentes que complicam o quadro de crescimento mundial Guerra comercial EUA-China*: resultado incerto redirecionamento das compras chinesas para os produtos brasileiros acordo pontual para a compra de grãos dos EUA (redução dos prêmios) Efeitos deletérios sobre o crescimento mundial de uma guerra comercial podem ser grandes o suficiente para neutralizar eventuais benefícios pontuais no comércio bilateral Distorções no comércio internacional acabam por afetar o desempenho econômico de toda a economia mundial. * O cenário construído no Outlook FIESP 2028 pressupõe que a guerra comercial arrefeça nos próximos anos, retornando aos padrões de comércio da última década. Entretanto, a onda de apoio à agricultura nos países de capitalismo de Estado, como, por exemplo, a Rússia, deve seguir seu curso.

Outlook Fiesp Cenário macroeconômico brasileiro Novo governo, velhas questões, somente 1 cenário possível Cenário macroeconômico atual: o Inflação e taxas de juros em patamares reduzidos o Reservas internacionais elevadas: permitem manter a taxa de câmbio relativamente equilibrada Por outro lado, há um problema complexo a ser corrigido: as contas do setor público o Reformas o Controle de gastos O comportamento da taxa de câmbio, da inflação, da taxa de juro, do crescimento econômico e do emprego dependerá do enfrentamento da questão fiscal.

Outlook Fiesp Cenário macroeconômico brasileiro Há um elemento central a ser corrigido: Reforma da Previdência Social o É uma questão sem volta, o ponto é quando e como será feita o Sem a reforma da previdência não há como sustentar o equilíbrio fiscal e, logo, a recuperação econômica do País O agronegócio brasileiro não está isolado da economia

Outlook Fiesp Cenário para 2019 Com a continuidade da política econômica e com a efetivação das reformas estruturantes, é possível ver um ciclo de recuperação com crescimento do PIB, juros baixos, inflação contida e progressiva melhora da situação fiscal do País por um período duradouro. Premissas O Outlook Fiesp 2028 parte da premissa que prevalecerá o cenário de efetivação das reformas estruturantes e responsabilidade fiscal. Além disso, a recuperação econômica se refletirá diretamente no aumento do poder de compra da população, decorrente da elevação das taxas de emprego e renda.

Cenário Macroeconômico no Brasil e o Agronegócio Departamento do Agronegócio

Outlook Fiesp Cenário Macro Brasil e o Agronegócio O Ajuste Fiscal e o Agronegócio Maior crescimento econômico e redução do desemprego trariam grande dinamismo para o comércio dos produtos da cadeia de proteína animal e de maior valor agregado, cujo mercado doméstico é preponderante. Ao mesmo tempo, a estabilidade cambial manteria os custos de produção sob controle. Considerando um cenário de equilíbrio fiscal e continuidade das reformas econômicas, a política agrícola brasileira poderá sofrer mudanças a partir da efetiva priorização do seguro rural como política de garantia de renda ao produtor. O modelo de Política Agrícola Brasileiro terá espaço para aprimoramentos

Outlook Fiesp Cenário Macro Brasil e o Agronegócio Tabelamento de fretes: uma idiossincrasia brasileira Criou grandes distorções nos preços internos, especialmente ao se considerarem as nossas diferenças geográficas. Prejuízos para toda a cadeia produtiva: o o Maiores distorções para as regiões mais distantes dos portos, assim como para os produtos de menor valor Aumento no custo de produção: não contempla o conceito de frete de retorno, elevando os custos de internação de insumos agrícolas As perdas aos produtores, seja por redução na receita, seja por elevação nos custos, afetam o comportamento das safras futuras, caso a tabela de fretes continue vigente*. *O Outlook FIESP 2028 pressupõe que o tabelamento do frete não estará mais vigente no horizonte projetado.

Projeções para o Agronegócio: Curto Prazo Departamento do Agronegócio

Agronegócio brasileiro Expectativas para 2019 Safra de milho 2018/19: 93 milhões de t (+14% em relação a 2017/18) Maior produtividade (+10%) e área plantada (+4%) As exportações devem crescer 27%, para cerca de 32,5 milhões de t Safra de soja deve chegar à 116 milhões de t (-3% em relação a 2017/18) Maior área plantada (+3%) e menor produtividade (3.193 Kg/ha) em razão de problemas climáticos em alguns estados produtores no final de novembro e dezembro de 2018 As exportações devem ser menores em 2018/19, aproximadamente 71 milhões de t (queda de 16% sobre 2017/18) A safra 2019/20 de cana-de-açúcar deve ser de 617 milhões de t (+3% ante 2018/19) Produtividade maior (+3%) e área plantada relativamente estável (-0,5%) Mix maior para o etanol (61%). A produção do açúcar deve ficar relativamente estável (+0,7%), enquanto a do combustível deve ser 6% maior entre 2018/19 e 2019/20

Agronegócio brasileiro Expectativas para 2019 Café: Queda na produtividade (-8% sobre 2018/19) e na área plantada (-1%), impactando a produção que deve recuar em 8,5% em relação à 2018/19 Carnes (Bovina, Suína e de Frango): desempenho estimado para 2019 sobre 2018 Incremento na produção de carne bovina (+1,8%), carne de frango (+2,0%) e suína (+2,3%) Consumo doméstico: aumento de +1,4% para carne bovina, +1,4% para carne de frango e +1,7% para suína Exportação: crescimento de 3,5% nos embarques da carne bovina, seguida pela carne de frango (+3,3%) e suína (4,7%)

Agronegócio brasileiro Ameaças no Curto Prazo Guerra Comercial EUA x China Crise Fiscal dos Estados o Convênio ICMS nº 100/1997 o Lei Kandir Política Agrícola: visão Ministério da Economia x MAPA Tabelamento do Frete (Importação x Estoque milho Brasil)

Projeções para o Agronegócio: Longo Prazo Departamento do Agronegócio

Resultados Brasil Mesmo com ritmo de crescimento menor do que nos anos anteriores, o agronegócio brasileiro continua com desempenho acima da média mundial em produção e exportação e ganha participação de mercado O ritmo de crescimento da produção brasileira será superior ao do mundo para produtos como: soja, milho, açúcar e carnes (bovina, suína e frango)

Dinamismo da produção Brasil e Mundo Legenda: Mundo Brasil Crescimento Anual* 2007-2017 2018-2028 Crescimento Anual* 2007-2017 2018-2028 Legenda: Mundo Brasil Soja Carne bovina Milho Carne de frango Açúcar Carne suína * Média anual do período

Resultados Brasil Mesmo com ritmo de crescimento menor do que nos anos anteriores, o agronegócio brasileiro continua com desempenho acima da média mundial em produção e exportação e ganha participação de mercado O ritmo de crescimento da produção brasileira será superior ao do mundo para produtos como: soja, milho, açúcar e carnes (bovina, suína e frango) O País ganhará market share nas exportações de milho, açúcar e nas carnes bovina, frango e suína.

Dinamismo das exportações Brasil e Mundo Legenda: Mundo Brasil Crescimento Anual* 2007-2017 2018-2028 Market share do Brasil 2018 2028 55% 49% Soja 17% Milho 24% Açúcar 33% 50% * Média anual do período

Dinamismo das exportações Brasil e Mundo Legenda: Crescimento Anual* Market share do Brasil Mundo Brasil 2007-2017 2018-2028 2018 2028 16% 18% Carne bovina 39% 45% Carne de frango 8% 9% Carne suína * Média anual do período

Resultados Brasil Trigo continuará dependente de importação em 2028 Trigo: para suprimento do mercado doméstico, serão necessárias importações equivalentes a 48% da demanda nacional O mercado doméstico segue como vetor do crescimento da produção brasileira de arroz, feijão, trigo, óleo de soja, milho, carnes, lácteos, ovos e etanol O mercado internacional seguirá preponderante para algodão, soja (grão), café, açúcar, suco de laranja e celulose

Dinamismo do consumo Brasil Legenda: 2017/18 2027/28 Consumo Total (milhões de t) Variação (em %) Legenda: 2018 2028 Consumo Total (milhões de t) Variação (em %) Soja 41% Carne bovina 14% Milho 30% Carne de frango 18% Açúcar* 6% Carne suína 24% *Nota: O consumo de açúcar refere-se a safra 2018/19 e 2028/29

Resultados Brasil O Brasil observará uma demanda de novas áreas para a agropecuária de 184 mil ha/ano, no período projetado

Dinâmica do uso da terra (em milhões de hectares) Lavouras* (+ 8,3 mi) Agropecuária (+ 1,8 mi) 239,5 241,3 Pastagens (- 6,5 mi) * Cana + Café + Laranja + Floresta plantada para celulose + lavouras de 1ª safra (algodão, arroz, feijão 1ª safra, milho 1ª safra e soja).

Resultados Brasil O Brasil observará uma demanda de novas áreas para a agropecuária de 184 mil ha/ano, no período projetado A produtividade média dos grãos crescerá 18% entre 2017/18 e 2027/28, resultando na preservação de 13 milhões de ha

Dinamismo da produção brasileira Grãos* Área (milhões de ha) Produção (milhões de t) + 18,7% + 39,8% As lavouras de segunda safra (inverno**) serão responsáveis por 33% da produção de grãos em 2028 * Grãos: corresponde à soja, milho (todas as safras), algodão (base pluma), arroz (base casca), feijão (todas as safras), trigo. ** Compreende Milho (2ª safra), Feijão (2ª e 3ª safras) e Trigo.

Resultados Brasil Consolidação das regiões produtoras

Consolidação das Regiões Produtoras Centro-Oeste Centro-Oeste Consolidação da participação na produção de soja, milho e algodão, com mais de 40% do total do País. Ultrapassará o Sudeste (de 26% para 22%) em termos de área plantada para a produção de celulose, passando de 21% para 25% ao final do período projetado.. * Nota: comparativo da participação da Região sobre o total do País em 2017 e 2028

Consolidação das Regiões Produtoras Sul Sul Continuará produzindo quase todo o arroz e trigo do País, com 83% e 86% de participação, respectivamente. Representará entre 24% e 32% na produção de milho, soja e feijão. Perderá participação na produção de carnes para outras Regiões produtoras. Ainda assim responderá por mais de 60% da produção de suíno e frango. Ganhará participação na produção de leite, passando para 43%.

Consolidação das Regiões Produtoras Sudeste Sudeste Maior produtor de: Café: mantém a liderança absoluta na produção, com 86%. Cana-de-açúcar: apesar de perder participação para o Centro-Oeste, representará 62% da produção. Laranja: mantém sua participação na produção nacional, com 81%. Representará 48% na produção de ovos.

Fertilizantes Produção Nutrientes Nutrientes Cenário 1 Cenário 2 Produção (milhões de t) Produção (milhões de t) 2017 2027 Var.% 2017 2027 Var.% N 0,6 1,4 1,0 +73% N 0,6 1,4 1,7 +201% P 2,0 2,4 2,6 +31% P 2,0 4,0 2,4 +103% K 0,3 0,2 0,3-25% K 0,3 0,9 0,3 +222% NPK 2,8 6,2 3,7 +34% NPK 2,8 6,2 6,5 +134% O cenário base (1), eleva a importância das importações para suprir o crescimento da demanda nesse mercado. O cenário 2, considera que os investimentos em novas plantas ocorram nos próximos anos.

Fertilizantes Dependência externa cenário 1 O baixo crescimento da capacidade de produção de fertilizantes no Brasil, manterá a sua dependência em relação ao mercado internacional desses produtos. N P K NPK Soja, milho e cana continuarão sendo as principais culturas demandantes de fertilizantes, com, respectivamente, 41%, 23% e 12% do consumo total em 2027.

Fertilizantes Dependência externa cenário 2 Mesmo considerando, no período projetado, aumento dos investimentos em novas plantas industriais e incremento da capacidade de produção de fertilizantes no Brasil, ainda assim o país manterá a sua dependência em relação ao mercado internacional desses produtos. N P K NPK Soja, milho e cana continuarão sendo as principais culturas demandantes de fertilizantes, com, respectivamente, 41%, 23% e 12% do consumo total em 2027.

Projeções Resultados Produtos Departamento do Agronegócio

Projeções Produção e Exportação Legenda: Produção Exportação líquida Produção Exportação líquida Legenda: 2017/18 2027/28 2018 2028 Grãos* (milhões de t) Carne bovina (milhões de t) Soja (milhões de t) Carne Frango (milhões de t) Milho (milhões de t) Carne Suína (milhões de t) * Grãos: inclui soja, milho (todas as safras), algodão (base pluma), arroz (base casca), feijão (todas as safras), trigo.

Projeções Produção e Exportação Legenda: 2018/19 2028/29 Produção Exportação líquida Produção Exportação líquida Legenda: 2017/18 2027/28 Açúcar* (milhões de t) Algodão (milhões de t) Etanol* (bilhões de l) Celulose** (milhões de t) Café* (milhões sacas) Trigo (milhões de t) * O período para açúcar, etanol e café refere-se a 2018/19 a 2028/29. ** Para a celulose o período refere-se à 2018 e 2028.

Projeções Resultados Consolidados Departamento do Agronegócio

Projeções Produção, área e produtividade Produto Produção (1000 t) Área (1000 ha) Produtividade (t/ha) 2017/18 2027/28 Var. (%) 2017/18 2027/28 Var. (%) 2017/18 2027/28 Var. (%) Grãos 223.899 313.025 40 60.122 71.389 19 3,7 4,4 18 Algodão (pluma) 1.972 2.849 44 1.171 1.502 28 1,7 1,9 13 Arroz (em casca) 12.025 13.424 12 1.967 1.830-7 6,1 7,3 20 Trigo 5.145 7.214 40 2.034 2.121 4 2,5 3,4 34 Feijão 3.184 3.472 9 3.187 3.090-3 1,0 1,1 12 Feijão 1ª Safra 1.281 1.427 11 1.054 1.004-5 1,2 1,4 17 Feijão 2ª Safra 1.268 1.339 6 1.533 1.440-6 0,8 0,9 12 Feijão 3ª Safra 636 706 11 600 646 8 1,1 1,1 3 Milho 81.357 123.721 52 16.637 20.330 22 4,9 6,1 24 Milho 1ª Safra 26.816 28.789 7 5.084 4.794-6 5,3 6,0 14 Milho 2ª Safra 54.541 94.932 74 11.553 15.536 34 4,7 6,1 29 Soja 120.216 162.345 35 35.126 42.516 21 3,4 3,8 12 Cana-de-açúcar 1 600.729 817.626 36 8.614 9.557 11 70 86 23 Café 1 e 2 59.906 70.815 18 2.156 2.053-5 32 40 24 Laranja 3 17.460 18.793 8 638 640 0 671 720 7 ¹safras 2018/19 e 2028/29 ²Produção em mil sacas e Produtividade em sacas/ha 3 safra 2017/18 e 2027/28 e Produtividade em caixas de 40,8 kg /ha

Projeções Exportações* e Consumo Produto Exportações Líquidas (1000 t) Consumo Doméstico (1000 t) 2017/18 2027/28 Var. (%) 2017/18 2027/28 Var. (%) Grãos 103.399 142.991 38 130.666 169.710 30 Algodão (pluma) 995 1.859 87 720 993 38 Arroz (em casca) 150 378 152 12.000 13.041 9 Trigo - 6.200-5.761-7 11.301 12.949 15 Feijão - - 100 3.300 3.525 7 Milho 24.900 45.762 84 59.845 77.675 30 Soja 83.554 100.854 21 43.500 61.528 41 Cana-de-açúcar 1 Açúcar 20.577 32.002 56 10.298 10.933 6 Etanol (milhões de litros) 428 1.929 350 29.342 39.883 36 Café (1000 sacas) 1 40.019 45.030 13 22.347 28.571 28 Suco de laranja (1000 t) 2 e 3 1.255 1.146-9 40 45 13 Nota: * Volumes com sinais negativos equivalem à importações líquidas (caso do arroz, trigo e feijão). ¹safras 2018/19 e 2028/29 ²safra 2017/18 e 2027/28 3 FCOJ equivalente.

Projeções Carnes Produto Produção (1000 t) Exportações Líquidas (1000 t) Consumo Doméstico (1000 t) 2018 2028 Var. (%) 2018 2028 Var. (%) 2018 2028 Var. (%) Carnes 26.591 32.326 22 6.532 8.719 33 20.172 23.735 18 Bovina 9.565 11.433 20 1.613 2.276 41 7.686 8.794 14 Frango 13.216 16.110 22 4.269 5.576 31 9.413 11.140 18 Suína 3.811 4.784 26 650 867 33 3.073 3.800 24

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