Física Exp. 3 Aula 3, Experiência 1

Documentos relacionados
Experiência 2 - Filtro de Wien - 7 aulas

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

Física Experimental: Eletromagnetismo. Aula 1. Introdução ao laboratório

Física Experimental: Mecânica. Aula 1. Introdução ao laboratório

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

CAMPO ELÉCTRICO NO EXTERIOR DE CONDUTORES LINEARES

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

UFSCar Cálculo 2. Quinta lista de exercícios. Prof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Furuya

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Medidas elétricas em altas frequências

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell

Física Experimental IV

II Transmissão de Energia Elétrica (Teoria de Linhas)

CIRCUITOS ELÉTRICOS EM CORRENTE ALTERNADA NÚMEROS COMPLEXOS

Modelos Cinéticos - I. Para Reações Elementares A + B R. dc dt

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ SARAMAGO

01. Primeiramente, devemos converter esse valor de temperatura que foi dado em graus Fahrenheit para a escala Celsius. Temos: 02.

CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

QUESTÃO 1. r z = b. a) y

4 Modelos de Predição de Cobertura

Vestibulares da UFPB Provas de Física de 94 até 98 Prof. Romero Tavares Fone: (083) Eletricidade. q 3

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

TRABAJO. Empresa o Entidad Daimon Engenharia e Sistemas Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA

INSTITUTO DE FISICA- UFBa Março, 2003 DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO ESTRUTURA DA MATERIA I (FIS 101) EFEITO HALL

Física GABRIEL DIAS DE CARVALHO JÚNIOR. ELETRICIDADE Carga Elétrica e Lei de Coulomb

Grandezas vetoriais: Além do módulo, necessitam da direção e do sentido para serem compreendidas.

Aula Invariantes Adiabáticos

Lab. 4 Laboratório de Resposta em Frequência 1

Disciplina Metodologia Analítica QUI102 II semestre AULA 01 (parte B) Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v

Uma derivação simples da Lei de Gauss

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

Electricidade e magnetismo

4200V Fig. 1 C 1. 10V C 2 Fig. 2

Mecânica. Conceito de campo Gravitação 2ª Parte Prof. Luís Perna 2010/11

Física Exp. 3 Aula 1, Experiência 1

DISPERSÃO E PODER RESOLVENTE DUM PRISMA

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

Física Experimental: Mecânica. Aula 1. Introdução ao laboratório

Os parâmetros cinéticos da taxa de reação são as constantes cinéticas

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

Aula 2 de Fenômemo de transporte II. Cálculo de condução Parede Plana Parede Cilíndrica Parede esférica

Seção 8: EDO s de 2 a ordem redutíveis à 1 a ordem

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

FÍSICA MODERNA I AULA 10

Movimento unidimensional com aceleração constante

TUKEY Para obtenção da d.m.s. pelo Teste de TUKEY, basta calcular:

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma C /1 Prova da área I

Exercícios e outras práticas sobre as aplicações da Termodinâmica Química 1 a parte

Aula 2 de Fenômemo de transporte II. Cálculo de condução Parede Plana Parede Cilíndrica Parede esférica

Física Exp. 3 Aula 2, Experiência 1

Eletromagnetismo I Instituto de Física - USP: 2ª Aula. Elétrostática

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Laboratório Avançado de Física DETERMINAÇÃO DA CARGA ELEMENTAR: EXPERIÊNCIA DE MILLIKAN

Experimento 2 Espectro de potência e banda essencial de um sinal. Exercício preliminar. o gráfico de X(f).

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

EXPERIMENTAÇÃO AGRÁRIA

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

EXPERIÊNCIA 5 - RESPOSTA EM FREQUENCIA EM UM CIRCUITO RLC - RESSONÂNCIA

4 Modelagem Analítica

Exercício 1 Escreva as coordenadas cartesianas de cada um dos pontos indicados na figura abaixo. Exemplo: A=(1,1). y (cm)

física eletrodinâmica GERADORES

2/27/2015. Física Geral III

ELECTROTECNIA TEÓRICA Exame de Recurso 27 de janeiro de 2018

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras)

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2012 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

Prof.Silveira Jr CAMPO ELÉTRICO

PROVA COMENTADA E RESOLVIDA PELOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO

Ensino Médio. Nota. Aluno(a): Nº. Série: 3ª Turma: Data: / /2018. Lista 3 Potencial Elétrico

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

Medidas de Associação.

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico

Física Experimental: Termodinâmica. Aula 1. Introdução ao laboratório

8 Resultados para Jato Livre: Validação da Técnica LDV

CAPÍTULO 7: CAPILARIDADE

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES

5. Análise de Curtos-Circuitos ou Faltas. 5.2 Componentes Simétricos (ou Simétricas)

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Radiano, Círculo Trigonométrico e Congruência de arcos. Primeiro Ano do Ensino Médio

Componente de Física

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada

Física Experimental: Ótica e Ondas. Aula 1. Introdução ao laboratório

CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO

Áreas parte 2. Rodrigo Lucio Isabelle Araújo

CARACTERÍSTICA CONJUGADO x ROTAÇÃO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Circuito equivalente da Máquina Assíncrona

ESTUDO DO GERADOR DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADO IMPLEMENTADO NO SOFTWARE ATP

(a) Num vórtice irrotacional du i = u i

HISTOGRAM RATIO FEATURES FOR COLOR TEXTURE CLASSIFICATION

ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE

Campo Gravítico da Terra

setor 1202 Aulas 39 e 40 ESTUDO DO CAMPO ELÉTRICO

Eletricidade e Magnetismo

ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES 813EE

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013

LISTA COMPLETA PROVA 02. Fig Exercício 6.

Cap03 - Estudo da força de interação entre corpos eletrizados

Transcrição:

Pofa. Eloisa Szanto eloisa@dfn.if.usp.b Ramal: 7111 Pelleton Física Exp. 3 Aula 3, Expeiência 1 Pof. Henique Babosa hbabosa@if.usp.b Ramal: 6647 Basílio, sala 100 Pof. Nelson Calin nelson.calin@dfn.if.usp.b Ramal: 6820 Pelleton Pof. Paulo Ataxo ataxo@if.usp.b Ramal: 7016 Basilio, sala 101

Expeiência 1: Cicuitos 1. Cicuitos de Coente Contínua Como medi gandezas eléticas? Os instumentos de medida influenciam no esultado de uma medida? Como escolhe o instumento ceto? 2. Pilha e Lâmpada Como vaia a tensão de uma pilha ou em uma lâmpada em função da coente? Cuvas caacteísticas, foça eletomotiz e esistência intena 3. Capacitoes Como é o campo elético de um capacito eal de placas paalelas? Simulações, medidas e teoia.

Atividades da semana (pate 1) Medi a cuva caacteística da pilha desde coentes baixas até coentes da odem de 200mA. se usa um esisto de 5 ou 10 Ω e se a pilha fosse ideal, em quanto estaia limitada a coente? Como vaia a tensão da pilha em função da coente que ela fonece? Usando um ajuste aos dados obtidos acima, enconte atavés de extapolação: a foça eletomotiz Ԑ 0, a esistência intena Rg e a coente máxima i max. Qual o significado físico de i max? V Rg R g i

Cuva Caacteística da Pilha

Com o ajuste da Lâmpada Quando a bateia envelhece, R aumenta e ε fica apoximadamente constante E0 (V) R (ohm) E0 (V) R (ohm) H1 1.4579 (26) 1.24 (48) H11 1.4300 (7) 0.610 (12) H2 1.45 (4) 2.97 (2) H12 1.569 (5) 1.33 (5) H3 1.4636 (4) 0.7681 (65) H13 1.445 (1) 0.64 (2) H4 1.4 (?) 0.54 (45) H14 1.46 (5) 1.29 (8) H5 1.445 (3) 0.37 (2) H15 1.4511 (5) 2.43 (1) H6 1.44(1) 0.4 (7) H16 1.4405 (7) 0.45 (1) H7 1.445 (4) 1.6 (1) H17 1.99 (92) 1.46 (5) H8 1.5559 (5) 1.068 (8) H18 1.4558 (?) 1.2374 (?) H9 1.44 (3) 0.72 (41) H19 1.45639 (8) 0.418 (9) H10 1.40865 (366) 0.62885 (2908) Poucos gupos eaam as incetezas! Os valoes de E0 são MUITO póximos! Mas os valoes das esistências, não!

Coente de cuto cicuito

Consistência da análise Neste caso, pecisaíamos leva em conta esta covaiância: i max ), ( 2 2 2 2 max max co i i co ), ( ), cov(

Atividades da semana (pate 2) Calcule a potência fonecida pela pilha ao cicuito e faça o gáfico de P x i. Que equação desceve esta cuva expeimental? Utilizando um ajuste adequado, enconte: Ԑ 0 e Rg e compae com os valoes anteioes. Comente as difeenças se houve. Extapolando a cuva ajustada, se necessáio, enconte: Qual a máxima potência fonecida, P max? Qual a coente paa a qual isto acontece, i(p max )? Poque isso não coesponde à situação de maio coente? Qual a coente máxima possível, i max? Comente as difeenças em elação ao esultado anteio, se houve. Discuta as incetezas ao se faze a extapolação

Potência entegue pela pilha Já que a tensão na pilha ea: V R g i A potência fica simplesmente: P V i i R g i 2 ε 2 /4 ε/2 ε/

Potência entegue pela pilha Qual a função ajustada? Não ajustou Poque a função seia uma eta? Poque a potência cesceia com i 2?

Extapolação de cuvas (2) Muitas vezes o expeimento impõe limitações quanto ao alcance dos dados. Temos que faze extapolações

Extapolação de cuvas (2) Como obte a inceteza na potência máxima ou na coente máxima? As seguintes cuvas dão uma idéia: H14 ), ( );, ( P P ), ( );, ( P P

Extapolação de cuvas (2) Neste caso, fazia muita difeença medi coentes um pouco maioes, pois eduzia a distância ao ponto onde queíamos extapola! Mas quais das cuvas usa paa detemina a inceteza??

Compaação de esultados: teste de consistência da análise Os paâmetos obtidos dos ajustes são consistentes?

Consistência da análise Poque o ajuste de P x i não dá exatamente o mesmo esultado que o ajuste de V x i?? 2 Medimos V e i, mas calculamos P=v*i e P P, i, e suas incetezas, NÃO são independentes!! P I I V V 2 NÃO podemos usa o Método dos Mínimos Quadados (MMQ)!! O coeto é usa algo como Máximo Veo Semelhança...

Atividades da Semana (pate 3) Paa uma lâmpada de cao de 10W e 12V, obtenha o valo da esistência usando: O ohmímeto (Rmed) A potência nominal (Rnom). Medi a cuva caacteística desta lâmpada Qual cicuito (1 ou 2) é mais adequado? Discuta. Levanta a cuva caacteística desde tensões baixas na lâmpada até a tensão de opeação (na lâmpada). A lâmpada é ôhmica? Discuta quantitativamente! Indique no gáfico de V x i, onde estão Rmed e Rnom medidos acima.

Lâmpada de 12V Se a lâmpada ea de 12V, então o Rnom tinha que esta em 12V, ceto???

Ponto de opeação E se a gente ligasse a pilha na lâmpada de 12V, o que aconteceia? Como peve qual a tensão na lâmpada? Simples, basta sobepo as duas cuvas caacteísticas!

A lâmpada As nossas medidas confimaam nossa hipótese: A lâmpada NÃO é um esisto ôhmico. De fato, a esistência de um filamento de tungstênio vaia com a tempeatua, como mostam váios tabalhos científicos: W. E. Fosythe and A. G. Wothing, Astophys. J. 61, 146 (1925). H. A. Jones, Phys. Rev. 28, 202 (1926). W. E. Fosythe and E. M. Watson, J. Opt. Soc. Am. 24, 114 (1934).

Tungstênio: esistência x tempeatua Fómula empíica, obtida a pati de dados expeimentais: R T R 0 T 0 1,24 R = esistência do filamento na tempeatua T R 0 = esistência do filamento na tempeatua T 0 T 0 = tempeatua da sala R 0 depende da fabicação da lâmpada, paa a lâmpada usada é 1.2Ω(±5%), mas vão medi. Ve link outos documentos no site do LabFlex paa efeências expeimentais