LOCAÇÃO SOCIAL PENSANDO A CIDADE 11 ABRIL 2018
CENÁRIOS Famílias em assentamentos precários na região Central (cortiços, pensões, hotéis, ocupações) pagam entre R$ 400 e R$ 800; Demanda reprimida de classe média pressiona preço de imóveis destinados a públicos de menor renda; Mudança de padrões comportamentais (como os milleniuns) amplia demanda nas regiões centrais, mas reduz barreiras a uso misto e mistura de públicos. Fracasso da política pública de locação com elevada inadimplência, ocupação irregular e altos custos administrativos com subsídios elevados Incapacidade de dar efetividade e viabilidade à produção em áreas de ZEIS Redução da capacidade de investimento público Incremento da burocracia e redução dos recursos do MCMV
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EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS França - são mais de 4,5 milhões de unidades habitacionais no Programa de Locação, onde cerca de 50% são geridos por empresas públicas e 50% por empresas privadas;
EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS Itália - 800 mil unidades em locação, 102 mil em locação não residencial e 82 mil arrendadas. Produção privada com incentivo público Poder público analisa e seleciona demanda Produção em geral através de PPPs por Sociedades de Transformação Urbana, empresas de economia mista com capital aberto Média de 35% de investimentos do poder público local
EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS Uruguai Fundo garantidor formado por 10% dos valores pagos de aluguel Subsídio na forma de Certificado de Garantia emitido pelo governo permite que família escolha unidade no mercado Garantia de rápida recuperação do imóvel e ressarcimento do proprietário em caso de inadimplência Produção principalmente através de fundos mutuários e de pensão.
EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS CANADÁ COUNCIL HOUSING LONDRES
EXPERIÊNCIA SÃO PAULO VILA DOS IDOSOS PALACETE DOS ARTISTAS
MODELO PROPOSTO EM SP Projeto de Lei 258/2016 - Regulamenta o Serviço de Moradia Social, Institui o Programa Locação Social.
OBJETIVOS Garantir acesso a moradia em áreas dotadas de infraestrutura e oferta de empregos por valor acessível; Melhorar distribuição espacial da população e das atividades econômicas de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente, a mobilidade e a qualidade de vida urbana; Garantir viabilidade econômica à produção de unidades para locação social; Dar mais eficiência aos programas de subsídio de aluguel para segmentos em situação de vulnerabilidade; Tirar as ZEIS do papel
SERVIÇO DE MORADIA SOCIAL Atendimento Habitacional Temporário a grupos em situação de vulnerabilidade ou risco social: I - a população idosa de baixa renda; II - a população em situação de rua ou beneficiária dos programas de assistência social; III - a população de baixa renda atingida por remoções decorrentes de intervenções públicas ou privadas. As unidades habitacionais podem ser de parques públicos próprios, unidades conveniadas, credenciadas ou concessionados. Substituição do atendimento por subvenção ou subsídio em espécie por um programa de atendimento em unidades próprias, conveniadas, credenciadas ou concessionadas, com localização adequada em áreas dotadas de infraestrutura.
LOCAÇÃO SOCIAL Moradia com subsídio, parcial ou integral, para viabilizar aluguel acessível; Atendimento de População de de 0 a 10 S.M., com prioridade para Pop. de baixa renda, estudantes de baixa renda e trabalhadores da região dos empreendimentos Não pode comprometer mais de 30% da renda da família atendida; Empreendimentos de Parque Público ou Privado; Pode ser viabilizado por P.P.P. Localizados nos perímetros de MEM, OUC ou num raio de 1200 metros de terminais e estações
LOCAÇÃO SOCIAL INCENTIVADA Modelo solidamente estabelecido nos Estados Unidos, em especial em Nova Iorque. Troca de incentivos urbanísticos (Coeficiente adicional, limite de gabarito, isenção de outorga) e fiscais (ISS da Obra, IPTU) por disponibilização de unidades para locação social Aderência às políticas definidas pelo Plano Diretor, incentivando empreendimentos que atendam modelo da cidade desejada Alternativa para viabilizar produção nas áreas de ZEIS centrais
PRINCIPAIS VANTAGENS: Não depende de dispêndio de recursos públicos Viabiliza produção de habitação popular em áreas centrais e infraestruturadas Reduz custos de mobilidade Contém expansão da mancha urbana Amplia oferta de imóveis para publico alvo, mesmo após vigência Cria mecanismos de eliminar burocracia dos contratos de aluguel com garantia pública Reduz elevadas despesas de gestão pública direta e indireta
FATORES DE REDUÇÃO DO PRAZO Os imóveis de parque privado deverão ser mantidos no programa pelo prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos Prazo no qual o imóvel estará disponível é vinculado à aderência às diretrizes do PDE e faixas atendidas. Por exemplo, prazo é reduzido quando o empreendimento é: Próximo de nós da rede de transporte Em região com elevado emprego endógeno Uso misto e fachada ativa Utiliza técnicas sustentáveis Utiliza áreas de ZEIS, em especial aquelas notificadas pelo não cumprimento da Função Social Atende demandas de faixa 1 e SMS
REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS PARA LOCAÇÃO SOCIAL Apoio a Recuperação e Requalificação Urbana para fins de Locação Social, o qual compreende a concessão de incentivos fiscais, tributários, urbanísticos e econômicos, além de regras especiais de licenciamento, à reabilitação de edifícios, otimizando o uso do estoque edificado existente e seu aprimoramento quanto ás condições de sustentabilidade e habitabilidade, visando sua adequação ao uso de suas unidades para fins de locação social Regras específicas de licenciamento; Transferência do Direito de Construir equivalente ao total da área requalificada no âmbito do Programa;
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