Relatório Mensal BNP PARIBAS ASSET MANAGEMENT



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Transcrição:

Fevereiro / 2015 Relatório Mensal BNP PARIBAS ASSET MANAGEMENT Conteúdo Cenário Econômico Economia Internacional Economia Brasileira Asset Allocation Asset Allocation Segmento de Renda Fixa Comportamento do mercado Juros & Inflação - O que fizemos Estratégias para o próximo período Crédito Privado Segmento de Renda Variável Comportamento do mercado O que fizemos O que esperamos para frente Segmento de Multimercados Moedas Juros Renda Variável Estratégias para o próximo período Indicadores mensais Importância da Diversificação A atividade de gestão de recursos, dentre vários importantes aspectos, requer acompanhamento profissional e constante em relação à mudanças de cenário, volatilidade das expectativas e ocorrência de eventos inesperados. Tudo isso já faz parte do nosso dia-a-dia e anda em paralelo à necessidade de controlar e mitigar riscos. Acreditamos que, cada vez mais, diversificação é o nome do jogo para diluir os riscos inerentes a todos os tipos de investimentos, sempre levando-se em consideração os objetivos e horizontes de cada investidor. Paralelamente ao processo de diversificação, que protege o investidor no médio prazo, surgem oportunidades de curto prazo provenientes dos movimentos dos mercados, como a alta de juros, com estratégias que podem ser incorporadas às carteiras dos fundos de maneira a nos permitir buscar retorno sobre os referenciais. O time da BNP Paribas Asset Management continua trabalhando, ciente que novos desafios virão e focados em preservar e gerar mais valor para seus investimentos, pautados no alto rigor dos processos de gestão. Continue contando conosco. Bons investimentos! Luiz Sorge CEO BNP Paribas Asset Management 1

Economia Internacional A atividade mundial apresentou arrefecimento no início desse ano. Mas, diferentemente do que ocorreu no semestre passado, o destaque positivo foi a zona do Euro. Após as medidas de afrouxamento monetário anunciadas pelo Banco Central Europeu, os agregados monetários começaram a sinalizar melhora do mercado de crédito. Além disso, a lenta redução da taxa de desemprego também está beneficiando marginalmente a confiança do consumidor. Esses ingredientes estão favorecendo, ainda que moderadamente, o consumo das famílias. Também não podemos deixar de mencionar que o aumento das exportações impulsionaram a confiança do empresário local. Enquanto isso, nos EUA, o inverno rigoroso está prejudicando temporariamente os indicadores de produção e pode postergar a decisão de aumento da taxa de juros pelo FED. Gráfico 02 Eduardo Yuki Economista Chefe / Estrategista BNP Paribas Asset Management Fonte: Bloomberg. Elaboração: BNP Paribas AM. CENÁRIO ECONÔMICO Em vários países emergentes existe a expectativa de queda da taxa de juros nesse semestre, após a forte redução do preço de commodities e desaquecimento da atividade interna. Isso não significa que esses países não tiveram desvalorização cambial, mas esperam que o resultado líquido desses três fatores beneficie a dinâmica de médio prazo para a inflação. Dessa forma, alinhando o afrouxamento monetário na zona do Euro, Japão e vários países emergentes com a possibilidade de alguma postergação do início do ciclo de aumento de juros pelo FED, a liquidez mundial deve permanecer ampla por mais tempo... Gráfico 01 Fonte: Bloomberg. Elaboração: BNP Paribas AM. Economia Brasileira No início do mês passado reduzimos nossa projeção de PIB real para -1,7% em 2015 e +0,5% em 2016. O principal motivo dessa revisão foi a incorporação de uma restrição na oferta de energia elétrica e água nos próximos trimestres. Apesar disso, o diagnóstico para a frágil situação da economia brasileira permanece intacto: a necessidade de ajuste nas empresas, no governo e nas famílias. No ambiente corporativo, o aumento do custo unitário do trabalho ao longo dos últimos sete anos prejudicou substancialmente a lucratividade das empresas e, consequentemente, a confiança dos empresários. Note que, utilizando as empresas que compõem o IBX, o retorno sobre capital está abaixo da taxa básica de juros há vários trimestres. Isso significa que o lucro econômico está negativo, comprometendo o espírito animal dos empresários. Assim, alguns setores já iniciaram o processo de redução do custo unitário do trabalho através de demissão. A indústria de transformação reduziu o número de pessoal empregado em cerca de 6% nos últimos dois anos. Diante do aumento do desemprego, o aumento salarial dos próximos dois anos deverá ficar abaixo da inflação (queda do salário real). Além disso, o trabalhador que permanecer no seu cargo precisará aumentar sua produção por hora trabalhada para compensar a menor quantidade de mão de obra na empresa, o que significa aumento de produtividade. Redução do salário real e aumento de produtividade favorecem a dinâmica inflacionária de médio prazo. 2

O governo iniciou nesse ano um forte processo de consolidação fiscal. O aperto nas contas públicas deverá impactar negativamente a demanda doméstica em mais de 2% do PIB nos próximos doze meses, o que reduz a necessidade de captação de poupança externa e auxilia no processo desinflacionário de médio prazo. No caso das famílias, o elevado comprometimento de renda com pagamento de juros e amortização de dívida passada em ambiente de elevação da taxa de juros e deterioração no mercado de trabalho representa um risco de aumento da taxa de inadimplência. Além disso, o forte aumento de preços administrados no início desse ano representa um imposto para as famílias e reduz imediatamente o poder de compra. O resultado dessa combinação é a queda abrupta da confiança do consumidor e a perspectiva de retração do consumo ao longo desse ano. Menor disposição a consumir também reduz pressão inflacionária. Se o nosso diagnóstico apresentado acima permanece intacto, então estamos caminhando para um processo de redução da inflação nos próximos trimestres. Mais do que isso, a desinflação é parte indispensável de um ciclo de recuperação da atividade nos próximos anos, pois somente após o ajuste do custo unitário do trabalho é que as empresas voltarão a contratar e investir. O principal fator de risco para a nossa projeção de IPCA é a forte desvalorização cambial ocorrida desde meados do ano passado (cerca de 25% entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015). Historicamente, um ciclo de desvalorização cambial impacta rapidamente os preços no atacado (IPA) e, em seguida, pressiona os preços ao consumidor. Diferentemente do que ocorreu no passado, ainda não encontramos sinal de pressão inflacionária no atacado advinda do câmbio, pois o IPA-M acumula inflação de apenas 2,1% nos últimos doze meses e deflação no mês de fevereiro. Mais interessante, as matérias primas brutas apresentam deflação de 4,6% nos últimos doze meses e deflação mensal desde o final do ano passado. Essa ausência de pressão nos preços no atacado fortalece nossa visão de que existem fatores minimizando o repasse da taxa de câmbio sobre os indicadores de inflação, a saber: ambiente global deflacionário ajudam a reduzir o impacto da desvalorização cambial na inflação local. 2.Não fazemos comércio apenas com os EUA. Assim, ponderando pelos parceiros comerciais, a taxa de câmbio efetiva apresenta desvalorização menor do que aquela usualmente utilizada contra o dólar americano. Segundo o BIS, a taxa de câmbio nominal efetiva ponderada pelos parceiros comerciais desvalorizou apenas 7,6% entre agosto do ano passado e janeiro desse ano. 3.A teoria mostra que redução da demanda doméstica aumenta a elasticidade preço-demanda, ou seja, os consumidores ficam mais sensíveis a variações no preço. Isso reduz sensivelmente o poder de repasse de um eventual aumento do custo marginal ao preço final. Estimamos que a demanda doméstica retrairá mais de 2,5% nesse ano, o que não acontece há, pelo menos, 20 anos. Dessa forma, reiteramos nosso cenário de que, após o substancial reajuste de preços administrados no início desse ano, a inflação ao consumidor entrará em trajetória de convergência para 5.0% em 2016. O hiato do produto extremamente negativo (elevada ociosidade) e o arrefecimento do IPCA deverão suportar o início de um ciclo de corte de juros pelo BCB em setembro desse ano. Gráfico 03 Fonte: IBGE. Elaboração: BNP Paribas AM. 1.A taxa de câmbio é um conversor de preços. A queda abrupta do preço das commodities em USD (cerca de 24% entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015) e o 3

Gráfico 04 Fonte: IBGE e FGV. Elaboração: BNP Paribas AM. Gráfico 05 Fonte: IBGE. Elaboração: BNP Paribas AM. 4

Asset Allocation Eduardo Yuki Economista Chefe / Estrategista BNP Paribas Asset Management ASSET ALLOCATION No início de fevereiro, o comitê de alocação de ativos adotou posicionamento levemente underweight em renda variável em -1 ponto (notas entre -3 e +3 pontos, sendo zero o ponto neutro). Diante da incorporação de uma restrição de oferta de energia no cenário base e, especialmente, as incertezas sobre a dinâmica do ajuste fiscal, o comitê reduziu adicionalmente a posição para underweight (-2 pontos) na última semana de fevereiro. Durante o mês passado, o IBX subiu 9,3% e o CDI valorizou 0,82%. Em março, decidimos manter o posicionamento em -2 pontos. Os principais pontos analisados para essa decisão foram: 1.Cenário econômico: a atividade mundial está crescendo em linha com as expectativas, apesar da discrepância entre a aceleração da zona do Euro e o desaquecimento temporário dos EUA. Reduzimos nossa projeção de PIB real para -1,7% nesse ano e apenas +0,5% em 2016, em virtude da incorporação de uma restrição na oferta de energia. A forte queda adicional dos indicadores de confiança, corroboram nosso viés negativo para o produto nacional em relação ao consenso. Assim, atribuímos avaliação negativa para o impacto do cenário sobre o IBX. 2.Valuation: a valorização da bolsa em fevereiro levou a relação preço-lucro esperado (P/E) para patamar acima da média histórica, o que não é positivo para o mercado de renda variável. Além disso, o aumento da taxa de juros no mercado futuro colaborou para uma forte queda no prêmio de risco da bolsa (Equity Risk Premium). Assim, o aumento do custo de oportunidade ocorrido ao longo de fevereiro prejudica adicionalmente a tomada de risco em renda variável e, por isso, atribuímos avaliação negativa para o valuation do IBX. 3.Técnico: a elevada volatilidade dos mercados prejudica a decisão de aumento de posicionamento em renda variável. Os demais indicadores sinalizam que o mercado agiu com impulsividade, o que sinaliza a possibilidade de alguma realização de curto prazo. Dessa forma, os fatores técnicos apresentaram avaliação ligeiramente negativa. o mercado. Atribuímos avaliação negativa para os riscos avaliados. Portanto, considerando nossos modelos quantitativos e a discussão qualitativa, o colegiado decidiu manter a alocação em renda variável underweight para o mês de março. Extraordinariamente, o comitê se reunirá semanalmente para reavaliar o cenário prospectivo diante das incertezas apresentadas acima. Gráfico 06 Fonte: FGV. Elaboração: BNP Paribas AM. Gráfico 07 Fonte: Bloomberg. Elaboração: BNP Paribas AM. 4.Riscos qualitativos: o ambiente recessivo pode prejudicar a implementação do ajuste fiscal anunciado pelo Ministério da Fazenda. Ademais, as incertezas inerentes da investigação da operação Lava-Jato podem representar fonte de volatilidade adicional para 5

Renda Fixa: Comportamento do Mercado Fevereiro foi caracterizado pelo aumento da volatilidade no mercado de Renda Fixa. As taxas de juros subiram fortemente, sendo que apenas na última semana houve reversão parcial do movimento. A curva de juros nominal inclinou enquanto que a curva de juros real teve a sua inclinação reduzida. Neste mês, fatores externos e domésticos contribuíram na mesma direção, para explicar o comportamento do mercado. Nos Estados Unidos, os dados divulgados ao longo do mês, por causa da nevasca, continuaram mostrando acomodação, porém ainda corroboram o cenário de recuperação econômica. Durante boa parte de fevereiro, as expectativas estavam voltadas para o discurso da presidente do Federal Reserve. O mercado se preparou para um discurso duro que indicasse o momento próximo do início do aperto da política monetária. Por este motivo a Treasury de 10 anos terminou fevereiro com alta de mais de 30bps. O BRL (Real) também sofreu os efeitos antecipados do discurso da Janet Yellen. Entretanto, preocupações com o cenário brasileiro contribuíram para a exacerbação do movimento. No Brasil, a eleição de um congresso menos favorável ao poder executivo causou preocupação em relação à aprovação das medidas de ajuste fiscal. Ao longo do mês foram divulgados dados mais fracos de atividade econômica. Contudo, o destaque foi a elevação da projeção de inflação para 2015, em função da forte alta de preços administrados e da significativa depreciação cambial. Outro fator de pressão foi o aumento significativo da possibilidade de racionamento de energia elétrica. No Banco Central, Luiz Awazu foi nomeado diretor de Política Econômica, além das diretorias que já comandava (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos). Em seu primeiro discurso na nova função demonstrou comprometimento em levar a inflação para o centro da meta em 2016. No Ministério da Fazenda, Joaquim Levy anunciou novas medidas no âmbito fiscal. Mais uma vez o ministro foi capaz de surpreender o mercado em relação ao momento do anúncio e à abrangência das medidas, que foram capazes de suplantar o recente rebaixamento do rating da Petrobras. O resultado primário do governo, referente à janeiro, foi divulgado no fim de fevereiro. O número apresentado superou largamente a expectativa do mercado, totalizando superávit de R$ 21,1 bilhões. A maior parte da contribuição veio de estados e municípios. Em síntese, a dinâmica do mercado de Renda Fixa esteve diretamente associada aos fatos descritos cronologicamente acima. As curvas de juros subiram significativamente nas três primeiras semanas de fevereiro para recuarem com força na semana derradeira. Ainda assim, a queda não foi suficiente para eliminar todo o movimento de aumento das taxas no mês. Gráfico 08 Fonte: Anbima. Elaboração: BNP Paribas AM. Gráfico 09 Fonte: Anbima. Elaboração: BNP Paribas AM. 6

Juros & Inflação - O que fizemos? Começamos o mês com posições aplicadas nos DIs janeiro 2016, 2017, 2018 e 2021 além da posição comprada em NTN-B 2022. Logo no início de fevereiro aumentamos a posição em todos os vértices. Entretanto, a dinâmica incerta do mercado nos levou a retornar para a posição original em nível melhor do que havíamos adicionado. Apenas no final do mês julgamos adequado aumentar a posição através da compra de NTN-B 2018. Desta forma, encerramos o mês com alocação maior, com o incremento da NTN-B 2018. Nos mandatos IMAs aproveitamos a alta das taxas para aumentarmos nossas alocações. Assim, os fundos passaram a ter duration superior à do benchmark. Acreditamos que existe prêmio na curva, porém os movimentos devem ser feitos com parcimônia devido à volatilidade do mercado. Aumentamos as posições direcionais em nossos mandatos IMA-B. Adicionalmente, decidimos manter as exposições relativas. Desta forma, continuamos mais alocados na parte curta (NTN-Bs até 2019 inclusive) e intermediária (NTN-Bs de 2020 a 2030), e menos alocados na parte mais longa (NTN-B 2035 a 2050) do benchmark. Acreditamos que a curva de juro real longa deverá ter desempenho pior do que a parte intermediária. Por esse motivo mantemos a aposta na inclinação da NTN-B 2023 vs. NTN-B 2050 com duration neutra. Juros & Inflação - Estratégias para o próximo período Mantemos o cenário prospectivo desafiador. Continua válida a visão de um quadro de fraca atividade econômica e inflação alta. O mercado irá continuar revisando a estimativa de crescimento ainda mais para baixo, sendo que a inflação deverá permanecer elevada em patamar desconfortável, fruto da forte pressão do realinhamento de preços administrados. Reajuste este que fará com que continuemos com uma trajetória de inflação acima do teto da meta, atrapalhando a gestão das expectativas e dificultando o trabalho do Banco Central. O resultado fiscal começou o ano melhor do que o esperado. Contudo, permanece a preocupação com os efeitos da queda da atividade no resultado de 2015. Como consequência, será demandado um esforço fiscal robusto neste ano. No entanto, a perspectiva, apesar dos obstáculos, é de que a equipe econômica continue corrigindo a rota no que diz respeito à questão fiscal. Apesar do cenário incerto, consideramos que o ritmo lento da atividade econômica, e a indicação de uma política fiscal mais rigorosa, devem ser favoráveis para o mercado de Renda Fixa no médio prazo. Desta maneira, acreditamos que existe espaço para que o mercado reduza o prêmio embutido na curva de juros futura. Em contrapartida, ausência de medidas fiscais adequadas e uma desvalorização cambial adicional podem postergar o fim do ciclo de ajuste das condições monetárias e ameaçar a concretização do nosso cenário. Crédito Privado Os primeiros meses deste ano foram os piores dos últimos tempos em termos de emissões de debêntures no mercado local, assim como de emissões no mercado externo ainda não houve nenhuma emissão de companhia brasileira no mercado externo em 2015. Os mercados estão em compasso de espera de novidades principalmente em relação (i) a operação Lava-Jato e seus impactos nas empresas e (ii) a divulgação do balanço auditado da Petrobras. Estes mesmos eventos, foram os principais catalizadores do principal evento de crédito do mês que foi o rebaixamento do rating da Petrobras pela Moody s para 2 níveis abaixo do investment grade. A Moody s também argumenta que a companhia veio se alavancando por conta dos elevados investimentos e deve permanecer assim pelos próximos anos, mas justifica que pelo menos um dos níveis de rebaixamento deve-se a incerteza com relação a capacidade da Petrobras de divulgar seus balanços auditados de 2014 até 30/04/2015, com um prazo de cura de 60 dias. Vale lembrar que, caso a companhia não consiga cumprir com esta obrigação perante os bondholders, todas as dívidas da Petrobras poderiam ter seus vencimentos antecipados. São cerca de USD 100 bilhões, mesmo excluindo as dívidas com bancos públicos, que venceriam ao mesmo tempo e teriam que ser repagas pela Petrobras. Os jornais locais veicularam que o Ministro Joaquim Levy teria oferecido uma carta de conforto para a Moody s, na qual reiterava o compromisso do Governo em suportar a Petrobras e, mesmo assim, dada a incerteza com relação a execução deste suporte, houve o rebaixamento de rating. Continuamos entendendo que o cenário base será a companhia apresentar o balanço auditado em tempo hábil, mesmo considerando as dificuldades impostas pela complexidade da operação Lava-Jato. No entanto, caso isso não ocorra, 7

entendemos que o Governo possui vontade e capacidade de suportar a Petrobras. Com este pano de fundo, os investidores continuam buscando reduzir risco de crédito das carteiras, demandando menores prazos e mais taxa mesmo para os nomes de primeira linha. Dado que as companhias não estão muito confiantes para investir neste cenário, devemos ver uma redução da oferta de debêntures no mercado, com foco principalmente em refinanciamento de dívida. Vale mencionar que os resultados dos bancos ainda não mostraram piora na qualidade da carteira de crédito e muitos grandes bancos esperam que a redução da PDD na pessoa física dado o aumento no consignado e imobiliário compense a PDD na grande empresa relacionada a operação Lava-Jato. Outra notícia positiva do mês foi o aumento dos reservatórios de água. Não podemos nos esquecer de que estamos no período chuvoso, e que estes aumentos de reservatórios são bastante esperados nesta época do ano. No entanto, o Governo de São Paulo já vem afastando a possibilidade de um rodízio de água e já ouvimos muitas empresas de energia elétrica com a sensação de que o racionamento oficial não será decretado. Segundo as próprias empresas, a redução da atividade e as campanhas de racionalização do uso da energia já devem reduzir a demanda na proporção necessária para evitarmos uma falta de abastecimento. 8

Renda Variável: Comportamento do Mercado As bolsas na Europa seguem turbinadas pela imensa liquidez. Os principais índices acionários atingiram máxima histórica durante mês de fevereiro. Adicionalmente, bons indicadores de crescimento nas principais economias da região (Espanha, Alemanha p.ex) foram reportados. Nos Estados Unidos, o discurso mais dovish do FED deu bastante suporte para S&P. Vale mencionar que os dados mais fracos de crescimento devido a nevasca, ajudaram a trazer o sentimento de que o FED poderia atrasar novamente o aumento de juros. Na China, novas medidas de afrouxamento monetário foram divulgadas dado que os números de crescimento vieram ainda fracos. O Brasil acabou favorecido, assim como outros emergentes, pelo ambiente de liquidez. Houve bastante rebalanceamento em busca de risco. Entretanto, alguns eventos ainda tornam a bolsa brasileira um terreno cauteloso: (i) downgrade da Petrobras; (ii) dados de confiança piores; (iii) dificuldade de aprovação de medidas para ajuste fiscal no Congresso e (iv) desemprego em elevação. Dentre todos estes eventos, destacamos a dificuldade de aprovação das medidas no Congresso. Esse fato resultou em forte desvalorização do câmbio, o que pressionou a curva de juros. Nossa visão é que o patamar atual de bolsa vis a vis a curva de juros, encontra-se inconsistente. Mais juros, menos crescimento, ou seja, mais pressão na rentabilidade das companhias. O que fizemos? Nos EUA, acreditamos que os dados mais fracos de crescimento serão passageiros. Já conseguimos observar alguns sinais de fortalecimento na margem. No Brasil, o cenário se complicou mais um pouco. O downgrade da Petrobras pela Moody s deve pressionar o governo a acelerar uma solução para o balanço da companhia. Esperamos que seja uma solução que agrade o mercado. Afinal, a não divulgação pode resultar em maior dificuldade de crédito para várias empresas e, consequentemente, pressionar balanço do sistema financeiro via aumento de inadimplência (maior risco que observamos para tese de bancos atualmente). Outro sinal amarelo foi o sinal de falta de interlocução entre executivo e legislativo. Essa dificuldade pode comprometer o atingimento da meta fiscal e, possivelmente, o rating soberano. Adicionalmente, apesar do aumento de chuvas durante fevereiro (e perspectiva de aumento também para março) o risco de racionamento, principalmente, de energia segue relevante. Nossa visão é que, na margem, o mercado esqueceu um pouco essa questão que é, sem sombra de dúvida, um potencial detrator de crescimento para 2015. Dito isso, nossa estratégia não mudou. Os três pilares mencionados na carta passada (i) exportadoras, (ii) ajuste fiscal e (iii) geradoras de caixa, seguem firmes. Entretanto, o segundo pilar, mediante embate Legislativo x Executivo, acende uma luz amarela. Iremos monitorar mais de perto. Incrementamos exposição a tecnologia, consumo básico e logística. Reduzimos em serviços financeiros, distribuição de combustível, siderurgia e mineração. O que esperamos para frente? Globalmente, o ambiente de maior liquidez deve seguir suportando os mercados acionários. Em relação a China, reiteramos nossa visão de moderação de crescimento, de forma controlada, para frente. Esse cenário deve manter os preços de algumas commodities (minério, níquel, petróleo, dentre outros) mais deprimidos por um prazo maior. 9

Multimercados - O que fizemos Moedas Após o início de ano marcado por grandes movimentos no mercado de moedas, fevereiro apresentou uma tendência de consolidação dos novos níveis alcançados pelo Dólar Americano (USD) contra a maior parte das demais moedas. A pausa na tendência de apreciação do Dólar pode ser explicada principalmente pelos dados econômicos divulgados ao longo do mês, mostrando a atividade nos Estados Unidos reduzindo o ritmo de expansão e aumentando as dúvidas em torno do processo de normalização dos juros nos EUA. A ata da última reunião de política monetária do FED, realizada no final de janeiro, também contribui para o aumento das incertezas, demonstrando a existência de opiniões divergentes dentro do comitê quanto à dinâmica da inflação e do ritmo de geração de emprego na economia americana. Vale ressaltar que essa reunião foi realizada antes da divulgação dos dados de mercado de trabalho em janeiro, os quais voltaram a apresentar evolução considerável. Gráfico 10 Devemos citar também outros eventos que foram destaque ao longo do mês: o cessar fogo entre Ucrânia e rebeldes separatistas russos intermediados pelos governantes da Alemanha e da França bem como as negociações entre o novo governo eleito na Grécia e União Europeia, para prorrogação do programa de auxílio. Em ambos os casos, os resultados positivos contribuíram para redução dos prêmios de risco na Europa, com forte apreciação do Rublo (RUB) bem como de boa parte das moedas europeias. O destaque negativo do mês foi o desempenho do Real (BRL), depreciando 5,90% e apresentando sensível aumento na volatilidade, influenciado principalmente por eventos locais. Durante o mês presenciamos o aumento das expectativas em torno da desaceleração da atividade no Brasil em função de possível racionamento de energia elétrica, dificuldade do governo em implementar aos ajustes fiscais propostos pelo Ministério da Fazenda e o rebaixamento da Nota de Risco da Petrobras por parte da agência Moody s. Para o próximo mês seguimos com a expectativa de apreciação do Dólar Americano, tanto contra G10 como contra as moedas emergentes, enquanto o Real permanece sob o efeito de elevadas incertezas políticas e fraco desempenho econômico. O que fizemos no mês de fevereiro: Iniciamos o mês com uma posição comprada em Dólar contra o Real que foi zerada no final do mês depois de uma forte apreciação. O resultado dessa estratégia apresentou um resultado bem positivo. Juros Fonte: Bloomberg. Elaboração: BNP Paribas AM. As curvas de juros, tanto em termos reais como nominais, foram impactadas pela piora no cenário político e econômico apresentando altas em movimentos paralelos à exceção dos vencimentos mais curtos. A curva de juros nominais subiu cerca de 30bps a partir do vértice Jan17. Já a curva de juros reais subiu um pouco menos de 15bps para os vencimentos acima da NTN-B 2017. Considerando-se o movimento do câmbio, com o Real se desvalorizando 6%, a alta dos juros até que foi bastante modesta com a tendência de descolamento entre juros e câmbio se intensificando ainda mais. 10

A inflação de curto prazo vem mostrando uma dinâmica bastante negativa, com aumentos expressivos nos preços de energia e com aumento dos combustíveis, fazendo com que o índice ao final do ano apresente chances muito pequenas de ficar abaixo do teto da meta de 6,5%. A alta do Dólar também coloca uma pressão adicional. O contraponto é que os principais analistas começaram a revisar para baixo o crescimento do PIB de 2015 fazendo com que as projeções para a inflação de 2016 apresente um cenário bem mais benigno justificando as altas modestas nas curvas de juros. Multimercados - Estratégias para o próximo período Para o próximo período devemos manter o risco das carteiras em patamares baixos privilegiando as posições em juros reais e com proteção nas taxas de juros americanas. Com a alta significativa do Dólar nós decidimos sair da posição comprada que tinha por objetivo a proteção da estratégia de juros. O resultado das nossas posições foi negativo no mês de fevereiro, mas o resultado positivo na estratégia tomada em juros americanos amorteceu a maior parte da perda. Ao longo do mês migramos a maior parte do risco para posições em juros reais que se beneficiam da inflação corrente mais elevada. Gráfico 11 Fonte: Bloomberg. Elaboração: BNP Paribas AM. Renda Variável O desempenho da estratégia de bolsa doméstica apresentou um resultado bastante positivo no mês de fevereiro tanto na carteira long and short como na posição comprada em S&P. A estratégia vendida em índice Bovespa foi levemente negativa. Acabamos saindo da posição comprada na bolsa americana esperando um melhor momento para retomarmos. Para informações mais detalhadas sobre as posições e setores, conferir na parte de renda variável. DISCLAIMER Este documento foi produzido pelo Banco BNP Paribas Brasil S.A. ou por suas empresas subsidiárias, coligadas e controladas, em conjunto denominadas 'Banco BNP Paribas Brasil', com fins meramente informativos não se caracterizando como oferta ou solicitação de investimento ou desinvestimento de ativos. O Banco BNP Paribas Brasil S.A. é instituição financeira regularmente constituída e em funcionamento no país e devidamente autorizada pelo Banco Central do Brasil e habilitada pela Comissão de Valores Mobiliários para administrar fundos de investimentos. Apesar do cuidado utilizado tanto na obtenção quanto no manuseio das informações apresentadas, o BNP Paribas não se responsabiliza pela publicação acidental de informações incorretas, nem tampouco por decisões de investimento tomadas com base nas informações contidas neste documento, as quais podem inclusive ser modificadas sem comunicação. Esse documento contém informações e declarações prospectivas referentes ao Banco BNP Paribas Brasil e ao mercado em geral. Essas declarações não constituem fatos históricos e abrangem projeções financeiras e estimativas, bem como hipóteses sobre as quais estão baseadas declarações relativas a projetos, objetivos e expectativas relacionadas às operações, produtos e serviços futuros ou performances futuras. Essas declarações prospectivas podem ser identificadas pelas palavras 'esperar', 'antecipar', 'acreditar', 'planejar' ou 'estimar', bem como por outros termos similares. Informações e opiniões contidas neste documento foram obtidas de fontes públicas por nós consideradas confiáveis, porém nenhuma garantia, explicita ou implícita, é assegurada de que as informações são acuradas ou completas, e em hipótese alguma podemos garantir a sua ocorrência. O BNP Paribas Brasil não assume qualquer compromisso de publicar atualizações ou revisões dessas previsões. O BNP Paribas Brasil não se responsabiliza por eventual perda causada pelo uso de qualquer informação contida neste documento. Este documento foi produzido pelo BNP Paribas Brasil S.A. e é de uso exclusivo do destinatário, não podendo ser reproduzido, ao todo ou em parte, sem prévio consentimento do BNP Paribas Brasil S.A. Caso V.Sa. não seja o destinatário pretendido, qualquer divulgação, cópia, distribuição ou qualquer ação conduzida ou omitida para que se baseie nisso, é proibida e pode ser considerada ilegal. Acesse nosso 11 site: www.bnpparibas.com.br

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