Capítulo 6 Localização de instalações

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1 288 Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas 6 O modelo do centro de gravdade leva em contra as dstâncas e custos de transporte de captação de matéras-prmas e dstrbução de produtos acabados. O ponto correspondente ao centro de gravdade representa o local onde os custos de transporte são mínmos. O modelo da análse custo x lucro x volume consste em realzar uma análse CLV para cada uma das alternatvas de local pré-seleconado para a operação, optando-se, naturalmente, pela de melhor resultado. Vale a pena conferr o conteúdo deste capítulo! Objetvos de aprendzagem Este capítulo vsa a estudar os aspectos da localzação de nstalações produtvas e fornecer uma metodologa para o estudo das possíves alternatvas de localzação para a tomada de decsão consstente sobre a determnação da localzação geográfca de uma operação produtva. Após a letura deste capítulo, o letor estará apto a:!"compreender e dentfcar os objetvos e os prncpas fatores qualtatvos e quanttatvos que nfluencam na decsão de localzação.!"preparar avalações das alternatvas de localzação, por meo do método de ponderação qualtatva, do modelo do centro de gravdade e do modelo da análse custo x lucro x volume. Resumo Localzar uma nstalação sgnfca determnar o melhor local para se nstalar uma base de operações, onde serão fabrcados produtos ou prestados servços. Os prncpas fatores que devem ser levados em consderação na decsão de localzação ndustral são: dsponbldade de matéra-prma, energa elétrca, água, mão-de-obra, facldades e ncentvos fscas, qualdade de vda, qualdade dos servços essencas e localzação dos mercados consumdores. Os prncpas fatores na decsão de localzação de organzações do tpo comercal e de servços são a proxmdade do mercado consumdor e a localzação dos concorrentes. O modelo de ponderação qualtatva propõe uma forma de medr e dar valor a dados de natureza subjetva, possbltando a comparação entre as váras alternatvas de localzação.

2 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas 289 O QUE É LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES? Qual o melhor local para se nstalar uma ndústra de confecções, um loja de materas de construção, um escrtóro de advocaca? As decsões sobre localzação de nstalações empresaras são tema obrgatóro no planejamento estratégco das organzações. CONCEITO OU DEFINIÇÃO Localzação de nstalações Localzar uma organzação sgnfca determnar o melhor local para nstalar uma base de operações, a partr da qual serão fabrcados produtos ou prestados servços. Em alguns casos, o estudo da localzação pode envolver, anda, a determnação de um local dstnto para a sede admnstratva, ou da área comercal da empresa, que não necessaramente precsa estar junto à base operaconal. A IMPORTÂNCIA DA LOCALIZAÇÃO O estudo das possíves alternatvas de localzação é essencal para a tomada de decsão consstente sobre a posção geográfca de uma operação. Este estudo leva em consderação, bascamente, os seguntes fatores:!"dsponbldade de recursos e facldade de obtenção de matéraprma;!"dsponbldade de mão-de-obra;!"nfra-estrutura do local; e!"localzação dos mercados consumdores. além de outros questos menores, porém não menos mportantes, que serão dscutdos no decorrer do capítulo. Segundo Slack et al (2002) e Stevenson (2001) e a maora dos autores, a necessdade de defnção de um local adequado para novas nstalações pode decorrer de város motvos, como por exemplo: Cração de uma nova empresa Certamente, a localzação de um novo empreendmento é um dos fatores crítcos de sucesso do negóco a ser aberto. O Brasl é campeão na abertura de novos negócos a cada ano. Independentemente da razão para este elevado grau de empreendedorsmo, possvelmente mas lgado à necessdade (o país também enfrenta taxas elevadas de desemprego, o que estmula as pessoas a crarem para s novas ocupações) do que a qualquer outro fator, o fato de se crarem tantos novos negócos atrbu uma mportânca adconal aos estudos de localzação. É mportante que, por trás das de uma boa déa de negóco, exsta um bom planejamento, para garantr o sucesso do empreendmento. No caso da mplantação de novos negócos, defnr o local da nstalação se torna uma tarefa anda mas dfícl, pos não exste hstórco e experênca anteror para ajudar na determnação dos requstos realmente sgnfcatvos de localzação e na sua mportânca relatva, quando comparados uns com os outros. 290 Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) Amplação da área de atuação com uma nova nstalação Neste caso, a empresa já exste e pretende crar uma nova nstalação, em adção às exstentes. A experênca adqurda, em função do sstema em funconamento, é muto útl para defnr os fatores mprescndíves para a escolha de um local adequado para a nova nstalação. Este tpo de decsão de localzação ocorre, freqüentemente, quando não é possível expandr as nstalações a- tuas de modo a atender satsfatoramente o crescmento do mercado ou quando a empresa busca atender outros mercados, que não seram suprdos de forma efcente a partr da localzação atual. Mudança do local de nstalação atual Esta alternatva dz respeto ao fechamento de uma nstalação exstente e reabertura em outro local. Pode advr de váras razões como, por exemplo: o esgotamento da matéra-prma da regão, oportundade de ncentvos fscas consderáves em outra praça, necessdade de estar mas próxmo dos clentes ou dos fornecedores, falta de espaço físco para expansão das nstalações já exstentes, aumento exagerado dos custos operaconas em função de característcas locas, oportundade de um mercado melhor em outra regão, surgmento de forte concorrente na regão, entre tantas outras. A localzação exerce forte mpacto na organzação, podendo representar um mportante fator de sucesso ou nsucesso dos negócos. IMPORTÂNCIA DA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO São três as prncpas característcas que tornam a decsão sobre localzação merecedora de crteroso estudo e especal atenção: Trata-se de uma decsão de longo prazo: as decsões de localzação, prncpalmente no caso de grandes plantas ndustras ou comercas, levam a um compromsso de longo prazo com o novo local escolhdo. Não é possível mudar uma empresa de local com freqüênca. Tampouco é possível testar as alternatvas de nstalação, prevamente. Convém ressaltar que, em alguns casos, partcularmente no Brasl, a negocação entre a empresa, nteressada em benefícos fscas e a admnstração públca local, nteressada na geração de empregos e atração de outros empreendmentos para a regão, pode durar meses, almentando um verdadero jogo de nteresses polítcos entre as admnstrações públcas dos locas pré-seleconados como alternatvas de localzação. Envolve elevado nvestmento: va de regra, os custos de compra do terreno, construção, reformas, montagem de equpamentos, contratação de pessoal e com aspectos burocrátcos são consderáves, fazendo com que a decsão precse ser tomada com o necessáro cudado. Tem mpacto dreto nos custos da operação: uma decsão de localzação de caráter emoconal ou sem crtéro pode levar a custos desnecessáros de transporte, defcênca de mão-de-obra na comundade local, problemas com os órgãos de proteção ambental, falta de nfra-estrutura adequada, além de números outros problemas que podem acarretar séros transtornos posterores à nstalação da operação no local escolhdo.

3 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas 291 LOCALIZAÇÃO VAREJISTA A localzação consste em uma das decsões mas crítcas para um varejsta. Dferentemente de outras varáves do composto varejsta (tas como preço, mx de produtos, promoção, a- presentação, atendmento e servços), que podem ser alteradas ao longo do tempo, a localzação de uma loja não pode ser modfcada faclmente. Um erro na seleção de um ponto sgnfca enorme desvantagem compettva para uma loja, exgndo esforços mercadológcos e, mutas vezes, sacrfícos de margem que levam a prejuízos operaconas (Parente, 2000). OBJETIVOS DA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO A lógca por trás da decsão de localzação de uma operação produtva depende do tpo de organzação. Organzações do tpo ndustral ou comercal, que vsam o lucro, procuram a melhor relação entre os custos e a receta esperados a partr de cada uma das alternatvas de localzação. Estas organzações procuram sempre mnmzar custos e maxmzar a receta. Organzações sem fns lucratvos e repartções governamentas podem almejar atngr um equlíbro entre os custos da localzação e o orçamento dsponível, na medda em que esta localzação possblte atngr seus objetvos, que normalmente não são de caráter econômco, da melhor forma possível. A Fgura 64 demonstra a relação destes três objetvos. Empresa com fns lucratvos Receta potencal da operação Custos em função da localzação Empresa sem fns lucratvos Nível de servços Objetvos predomnantes das decsões de localzação DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO DE OPÇÕES É mportante restrngr a quantdade de possíves locas para a mplantação da operação produtva, de modo a reduzr o esforço envolvdo no estudo de localzação. A pré-seleção pode consstr em agregar as dversas possíves localdades, geralmente próxmas umas das outras, que tenham característcas muto semelhantes, de forma que seja pratcamente ndferente optar por uma ou pela outra. Isto geralmente é feto quando exstem numerosas localzações dsponíves para escolha. Sera mpratcável e deveras dspendoso realzar uma pesqusa exaustva envolvendo todas elas. 292 Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) FATORES QUE INFLUENCIAM NA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO Em que pese a exstênca de numerosos fatores que podem nfluencar a decsão da localzação, geralmente este grande número de consderações obedece ao conhecdo prncípo de Pareto, ou seja, apenas alguns poucos fatores, entre os mutos exstentes, devem exercer nfluênca realmente sgnfcatva na escolha da localzação. Estes poucos fatores eletos devem ser cudadosamente estudados. Os fatores determnantes na decsão de localzação vão varar de organzação para organzação. A exstênca de uma fonte de energa elétrca abundante e de baxo custo pode ser essencalmente mportante para uma organzação do tpo ndustral. Já a proxmdade de manancas ou fontes de água potável em abundânca é fundamental para uma ndústra de refrgerantes. Os custos de transportes podem ser sgnfcatvos para uma ndústra de produtos de baxo valor agregado, mas não tão sgnfcatvos para outra que fabrque produtos mas elaborados. A proxmdade do ltoral pode ser condção mandatára para uma empresa que processadora de pescados, em função da perecbldade dos frutos do mar e assm por dante. Decsões de localzação para organzações ndustras Os fatores mas nfluentes para a tomada de decsão com respeto à localzação de nstalações ndustras são: Dsponbldade de matéra-prma: a proxmdade das fontes de matéraprma pode ser condção essencal, quando a matéra-prma é volumosa e de baxo valor, perecível ou dfícl de ser transportada. Empresas de processamento de mnéros ferrosos são um exemplo de ndústra que utlza matéraprma volumosa e de baxo valor. Por outro lado, o produto fnal tem característcas opostas, ou seja, apresenta baxo volume e alto valor agregado. Isto decorre do fato de grande parte da matéra-prma ser elmnada no processo de obtenção do produto fnal. Empresas que utlzam grandes volumes de matéraprma para gerar volumes muto menores de produtos acabados tendem a se localzar próxmo à orgem da matéra-prma, para reduzr os custos com transporte. Matéras-prmas perecíves são geralmente utlzadas em empresas do ramo de almentos, como cooperatvas agrícolas, ndústras pesqueras, processadoras de almentos frescos como frutas, legumes e verduras. Para evtar que ocorra deteroração no transporte, empresas que utlzam matéraprma perecível também optam por localzar-se próxmo à sua fonte de abastecmento. O mesmo acontece com empresas que utlzam anmas vvos como matéra-prma, os quas geralmente requerem cudados especas de transporte. É convenente localzar abatedouros e frgorífcos nas adjacêncas das regões produtoras de gado. No unverso empresaral braslero, é hábto o fornecedor arcar com os custos de frete. Assm, na maora das vezes, o fornecedor vende a matéraprma ao fabrcante com frete ncluso no preço e o fabrcante faz o mesmo com seu produto quando da venda ao varejsta. Desta forma, exste uma tendênca de o preço do frete de entrega de materal (captação de matéra-prma) ser consderado menos mportante, nas decsões de localzação, do que o custo de en-

4 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) trega do produto da própra empresa aos seus clentes. Há empresas que sequer sabem, com exatdão, o custo do frete embutdo no preço da matéraprma que compram. Se você não acredtar nsto, faça a experênca de perguntar ao comprador de uma empresa o quanto custa o frete da matéra-prma utlzada, é muto provável que você fque sem resposta. Por outro lado, os executvos da empresa normalmente têm dados bastante precsos sobre os gastos de dstrbução, que são mas aferdos, negocados e controlados. Isto não quer dzer, contudo, que os custos da logístca de entrada (recepção de matéras-prmas) deva ser desconsderado. O fornecedor que entrega a matéraprma utlzada pela empresa o embute em seu preço de venda, de modo que a empresa paga mas caro se estver dstante do fornecedor. Energa elétrca: a oferta de energa elétrca e a garanta de sua dsponbldade para amplações é um fator que se tornou mas relevante para as empresas que dependem muto deste nsumo. O colapso do fornecmento de energa elétrca no estado de São Paulo, em 2001, conhecdo como apagão, que obrgou a mposção de quotas de utlzação de energa, prejudcou as empresas paulstas e favoreceu empresas de outros estados que não foram afetados pela crse. A garanta de dsponbldade de energa elétrca a preços compettvos pode representar fator decsvo para as ndústras que exgem grande quantdade de energa elétrca em seu processo produtvo, como é o caso, por exemplo, da extração eletrolítca do alumíno. AUTOGERAÇÃO É SAÍDA PARA AS EMPRESAS Indústras nvestem em usnas própras para evtar nstabldade do fornecmento e dos preços. As dstrbudoras de energa - endvdadas e sofrendo com o baxo consumo pósraconamento - têm mas um motvo para se preocupar. Dados da Eletrobrás mostram que o rtmo de crescmento do consumo no setor ndustral tem sdo bastante nfluencado pela partcpação, cada vez maor, da autoprodução de energa. Em janero deste ano, a ndústra consumu GWh, número 9,1% superor ao regstrado no mesmo período do ano passado. Segundo boletm da Eletrobrás, o crescmento sera maor, se não tvesse sdo afetado pela saída do cadastro de faturamento das concessonáras de alguns grandes consumdores de energa elétrca da regão Sudeste, que optaram pela autoprodução. Só em janero, estas ndústras retraram cerca de 242 GWh de consumo do mercado. Por conta dsto, o Sudeste fo a regão com menor crescmento no consumo ndustral, com aumento de 5,1%. Boa parte dos nvestmentos em autogeração de energa começou a ser feta antes mesmo do raconamento, mas motvados pelo receo, já na época, de que podera faltar energa no País. A expectatva, segundo consta de relatóro da própra Eletrobrás, é de que as empresas contnuem nvestndo em autogeração e, por conseqüênca, trando receta das dstrbudoras. Garanta de suprmento: Em relação aos grandes consumdores ndustras, dz o relatóro, no período 2001/2011 o consumo de energa deverá crescer em proporção nferor à expansão da capacdade de produção do mercado, em função do aumento da autogeração nos setores de sderurga, petroquímca, alumíno e papel e celulose. Entre os consumdores chamados eletrontensvos, responsáves pelo consumo de 22% do total da energa elétrca do País, a ndústra de alumíno deve puxar os nvestmentos em autogeração, tanto para garantr o suprmento de energa - em caso de novo raconamento - como para reduzr o peso da eletrcdade no custo fnal do produto. Segundo a Assocação Braslera do Alumíno (Abal), em 2001, 13% da energa consumda pelo setor vnha de geração própra. A assocação estma que, até 2006, esse percentual salte para 50%, com um nvestmento estmado em US$ 1,5 blhão. Entre as empresas do setor de alumíno que tradconalmente nvestem em autogeração está a Valesul, com sede no Ro de Janero. A empresa, controlada pela Companha Vale do Ro Doce, começou a nvestr em autoprodução em 1991 ao comprar da Cataguazes-Leopoldna três pequenas usnas hdrelétrcas. Em 1997, construu a usna Melo e, dos anos depos, partcpou do consórco para a construção da usna de Machadnho, em operação desde feverero do ano passado. Com o níco da produção de Machadnho, o consumo de energa provenente de autogeração pela Valesul, que era de 18%, chegou a 40%. O gerente de energa da Valesul, Sergo Passos Valadão, dz que a empresa fo obrgada, muto cedo, a nvestr em autogeração em vrtude dos preços elevados da energa. "Em uma ndústra de alumíno que trabalha com pequena escala, como a Valesul, a tarfa de energa sempre fo probtva". Desde que Machadnho começou a operar, segundo o gerente, a empresa passou a ser auto-sufcente no horáro de pco de consumo, entre 18 e 21 horas, quando a energa dstrbuída pelo sstema é mas cara. Hoje, enquanto a Valesul paga R$ 75 pelo MWh comprado da Lght, o custo do MWh no sstema de autogeração é de R$ 28, uma economa de 167%. A companha não tem planos de realzar novos nvestmentos em autogeração, segundo o dretor da empresa. "No momento, com energa sobrando e preços baxos no mercado atacadsta, não consderamos nteressante dreconar recursos para a autogeração", dz. Este não é o caso de outras duas ndústras eletrontensvas, a Alcan e o Grupo Votorantm. Presente em 38 países, a Alcan, responsável por 62% do total processado de alumíno recclado no Brasl, está anuncando nvestmentos de US$ 190 mlhões em autogeração até O objetvo é gerar 60% da energa que consome em suas undades no Brasl (ver reportagem abaxo). Já o Grupo Votorantm planeja a construção de uma hdrelétrca com capacdade nstalada de 181 MW no ro Itajaí, em Santa Catarna. O nvestmento, de R$ 300 mlhões, será feto em conjunto com a CPFL, a Alcoa Alumíno, a Camargo Corrêa Cmentos e a DME Energétca Ltda. A prevsão é que a usna comece a operar em Alcan nveste US$ 190 mlhões até 2007: A Alcan Alumínos do Brasl va nvestr US$ 190 mlhões, até 2007, para gerar 60% da e- nerga que em suas undades no Brasl. Entre amplação e construção de hdrelétrcas de dversos portes em Mnas Geras e um complexo em Goás, a empresa deverá dspor de cerca de 343 megawatts (MW). A nformação é de Mauríco Martns, gerente de relações nsttuconas da fábrca da Alcan em Ouro Preto (MG). Segundo ele, US$ 100 mlhões serão aplcados anda neste ano em hdrelétrcas no entorno da undade mnera. Com esse nvestmento, a fábrca de Ouro Preto terá 80% de auto-sufcênca. Atualmente, a energa representa 35% do custo de produção de alumíno prmáro. Hoje, a Alcan produz 10% da energa que consome com pequenas centras hdrelétrcas (P- CHs) em Mnas. O Complexo de Prazeres, em Ouro Preto, com quatro PCHs, gera 12 MW. Uma delas, Prazeres, terá a capacdade amplada de 2 MW para 4 MW em agosto. Hdrelétrca de Fumaça A prmera nova hdrelétrca que entra em operação é a Usna de Fumaça, localzada em Marana e Dogo Vasconcelos (MG). No da 24 de abrl ela entra em funconamento em caráter expermental. "Em 30 das, quando estver a plena carga, va gerar 10 MW. Esse empreendmento absorveu US$ 12 mlhões", dsse Martns. O reservatóro de Fumaça, após lcencamento ambental, começou a ser cheo no últmo da 12 de abrl. A próxma fase do nvestmento será na Usna de Furqum, ntegrada ao Complexo de Fumaça/Furqum, que terá capacdade de geração de 6 MW e consome US$ 7 mlhões de aportes. A prevsão da Alcan é ncar a produção desta undade em setembro deste ano. O maor empreendmento em curso, no entanto, é a Usna de Candonga, em Santa Cruz do Escalvado (MG), construída em parcera com a Companha Vale do Ro Doce. Esta usna, prevsta para entrar em funconamento em outubro, terá capacdade de 140 MW. Cada uma das empresas nveste US$ 55 mlhões. A Alcan anda busca o lcencamento ambental para a construção da Usna de Calderões, próxma a Fumaça, que tem projeto de gerar outros 15 MW e reservas de recursos orçamentáros da ordem de US$ 18 mlhões. Mauríco Martns ressalta que o aumento da capacdade geradora de energa dará mas vda útl à undade de Ouro Preto, que está em operação há

5 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas anos. Além de nvestr em geração, a Alcan estma aplcar neste ano cerca de R$ 40 mlhões em programas ambentas. Fonte: Matéra da Gazeta Mercantl, São Paulo, 17 de Abrl de Os custos da energa elétrca passaram a varar de regão para regão com a prvatzação dos dstrbudores de energa elétrca no Brasl. O custo da energa elétrca também se tornou varável em função do horáro, ou seja, em horáros de pco de demanda o custo chega a ser o dobro ou o trplo do cobrado em horáros de demanda normal é a chamada tarfa horossazonal pelas companhas de dstrbução de eletrcdade. Isto faz com que algumas empresas lguem geradores a desel nos horáros de pco de demanda em substtução à energa fornecda pela rede de dstrbução da concessonára. Outro fato nteressante no que tange aos custos de energa elétrca é que a demanda é comprada da companha antecpadamente. A empresa adqurente estma um consumo, compra e paga por ele, utlzando-o ou não. Caso a empresa utlze mas que a demanda contratada, o custo por KWH da energa excedente chega a ser dez vezes mas alto. Informações complementares sobre as tarfas pratcadas podem ser encontradas nos stes das respectvas companhas de dstrbução de energa. 296 Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) sonas qualfcados e ao poder dos sndcatos com quem a empresa precsará negocar. Empresas que dspõem de processos ntensvos em mão-de-obra provavelmente estarão mas preocupadas com seu custo. Exstem dferenças salaras não somente entre as dversas regões brasleras como também entre captas e pequenas cdades do nteror, a Fgura 65 lustra o resultado de uma pesqusa realzada pelo grupo Catho, em junho de Naturalmente a qualdade, produtvdade e habldades desta mão-de-obra também são fatores mportantes a serem consderados. Mesmo empresas que tenham elevados índces na curva de aprendzagem, em função da adoção de trabalho padronzado e repettvo, devem ponderar este fator. Va de regra é o poder dos sndcatos da regão que determna o valor do pso salaral, de modo que a atuação do sndcato e o seu poder de barganha também devem ser levados em consderação. FONTES DE ENERGIA PARA AQUECIMENTO A utlzação de fornos e estufas é geralmente ntensa nas ndústras. Destacam-se três fontes de energa para a geração do calor necessáro ao funconamento destas nstalações: a eletrcdade, o gás natural e o óleo desel. O custo destas três formas de energa oscla de tal modo, ao longo do tempo, no Brasl, que algumas empresas brasleras optam por construr fornos e estufas que permtam alternar as três formas de energa, de acordo com a convenênca do custo no momento (pesqusa realzada pelos autores em ses empresas paranaenses). Água: mutas ndústras precsam de grande quantdade de água, tanto como matéra-prma de seus produtos, como para o funconamento de seus processos. Fábrcas de papel e celulose, refnaras de açúcar e álcool, ndústras de almentos, ndústras de perfumara, bebdas e refrgerantes representam alguns exemplos de empresas que necesstam de grandes quantdades de água. A água também é bastante utlzada em processos de vulcanzação da borracha, para o resframento dos moldes de njetoras plástcas e resframento de prensas hdráulcas de estampagem. Em mutos casos, as empresas lançam mão de poços artesanos para captação da água necessára aos seus processos ou desvam água de ros ou rachos. Em qualquer destas stuações, é necessáro um estudo de mpactos ambentas e a negocação com órgãos ofcas e ONGs que podem levar meses ou até anos! O Brasl, a exemplo de outros pases, tem rgorosas les ambentas para o uso e devolução de águas utlzadas pelas empresas. O custo da mplantação das nstalações de tratamento das águas utlzadas nos processos ndustras, em função de característcas locas, também deve ser levado em consderação por ocasão da decsão de localzação. Mão-de-obra: as prncpas consderações sobre mão-de-obra dzem respeto ao valor do pso salaral pratcado na regão à dsponbldade de profs- Fonte: dsponível em acesso em 24/08/2006 Dferenças regonas de saláros Outro fator mas subjetvo, mas não menos mportante dz respeto à cultura da mão-de-obra regonal. Questões como absenteísmo, rotatvdade, hábtos de hgene pessoal e saúde físca podem estar fortemente lgados à cultura da regão e têm mpacto na produtvdade. O fator cultural é tão representatvo que, em mutas regões, empresas lgadas à construção cvl, por exemplo, realzam o pagamento sempre nos fnas de semana ou véspera de ferados. Caso contráro, o índce de faltas no da medatamente posteror ao do pagamento pode comprometer o andamento do trabalho. Convém lembrar que mesmo uma excelente escolha do local, do ponto de vsta da qualdade da mão-de-obra local

6 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas 297 não elmna a necessdade de um bom trabalho de seleção, trenamento e ambentação, orentado pela área de recursos humanos da empresa. DIA CERTO PARA FICAR DOENTE? O número de funconáros afastados, com falta justfcada por atestados médcos e odontológcos, pode comprometer a operação em determnados das. Levantamentos fetos pelos autores em ses empresas brasleras ndcaram que cerca de 70% das faltas justfcadas ocorrem em segundas-feras. Outro dado nteressante é que esta tendênca de problemas de saúde se manfestarem com maor ncdênca no níco da semana ocorre apenas com uma parcela do contngente de funconáros, mas com elevado grau de rencdênca. Facldades e ncentvos fscas: no Brasl, estados e muncípos empreendem verdaderas batalhas entre s de modo a atrar para s a nstalação de novas empresas potencas geradoras de emprego e futuras recetas fscas na regão. Por sso, é fundamental levantar o nteresse da admnstração local. Não são raros os casos em que prefeturas doam terrenos, realzam obras de pavmentação nos arredores ou provdencam outras benfetoras, e/ou proporconam senção de mpostos muncpas por determnado período. Outro tpo de ncentvo fscal dz respeto ao crédto de ICMS nas regões norte e nordeste e, partcularmente, em zonas francas, como a da cdade de Manaus, no estado do Amazonas. Apesar dos graves entraves logístcos mpostos pela dstânca, ausênca de acesso rodováro, por estar localzada no nteror da selva, calor exagerado, que não possblta a cração de ambentes agradáves para a produção, os ncentvos fscas da regão contnuam a atrar e manter vável o funconamento de grande número de empresas na regão. Qualdade de vda e servços essencas: é mportante levar em consderação a qualdade de vda exstente no local canddato às novas nstalações. A qualdade da rede de ensno públco no Brasl e a oportundade de acesso a ela têm representado um grande desafo para o país. A exstênca de unversdades, faculdades e escolas técncas deve ser levada em conta, porque elas representam a orgem de recursos humanos para atuação nas empresas. A própra e- ducação pessoal, dscplna e escala de valores são muto heterogêneas no Brasl. Devem ser levantados em conta, também, a qualdade dos servços de transporte urbano, a nfra-estrutura de comuncações, creches, postos de saúde, hosptas, pronto-socorro, corpo de bomberos e polcamento, assm como os índces de crmnaldade, assaltos e furtos. Determnados locas mpossbltam a realzação de um segundo turno de trabalho por falta de transporte ou de segurança em horáros noturnos, por exemplo. Os custos adconas com vglânca e o rsco ao patrmôno da empresa e a ntegrdade físca dos seus funconáros não devem dexar de ser consderados. Localzação dos mercados consumdores: os custos operaconas de transporte estão lgados à localzação das fontes de suprmentos e à localzação dos mercados consumdores, em relação à localzação do própro empreendmento. A melhor condção para mnmzar os custos de captação de matéraprma e dstrbução de produtos acabados é uma localzação próxma aos fornecedores e aos clentes. Infelzmente, sto nem sempre é possível devdo ao elevado número de fornecedores e clentes e à grande extensão terrtoral do 298 Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) Brasl, quando nos refermos apenas ao mercado nterno. Na avalação deste questo, é mportante consderar os custos logístcos do transporte e do armazenamento, mas também a tolerânca com relação ao tempo de entrega. Partculardades do transporte braslero Segundo Fleury (2003, p.237) no que dz respeto ao sstema de transporte de cargas no Brasl, é precso consderar suas característcas su geners que, mutas vezes, têm maor nfluênca na determnação do custo do que a dstânca percorrda. A segur, são apresentadas as característcas peculares do transporte de cargas braslero: Predomnânca do modal rodováro: se forem consderados os três prncpas modas de transporte de cargas: rodováro, ferrováro e aquaváro (hdrovas, marítmo e de cabotagem), a matrz de transportes do Brasl é semelhante à de pases de pouca extensão terrtoral, em que predomna o modal rodováro, normalmente, menos ndcado para grandes dstâncas. A Fgura 66 lustra a partcpação dos modas de transportes no Brasl, enquanto a Fgura 67 estabelece um comparatvo com alguns pases de dmensões terrtoras equvalentes à braslera. 60% 26% 20% 38% 14% Rodováro Ferrováro Aquaváro Dutováro Areováro Fonte: adaptado de Fleury (2003, p. 251)!"#$%&'()'#$"*+,-$#)'()'."$/"+ 0$"+%1'2'345 Brasl 16% EUA Composção da matrz de transportes braslera 5% 2% 1% 1%

7 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) Partcpação do modal rodováro em pases de mesma extensão terrtoral 60% Preço do frete pratcado U$ por 1000 TKU 56 24% 26% % Chna Austrála EUA Brasl Brasl EUA Fonte: Anuáro estatístco 2001 Gepot Partcpação do modal rodováro na matrz de transportes de países com dmensões contnentas A predomnânca do modal rodováro e a falta de outros modas no Brasl faz com que não seja necessára a proxmdade com portos, hdrovas e ferrovas. O modal rodováro apresenta característcas de velocdade, confabldade, freqüênca e dsponbldade muto superores aos outros modas. Baxo preço do frete rodováro pratcado no Brasl: o transporte rodováro é o menos efcente quando se compara o custo por tonelada por qulometro útl de carga transportada, para os dversos modas. Porém, no Brasl, não exste a possbldade de se utlzar os outros modas, face à sua ndsponbldade, na maora dos casos. Segundo pesqusa realzada pela Confederação Naconal dos Transportes, em 2002, a exstênca de uma competção predatóra entre as 40 ml transportadoras de carga e cerca de 500 ml camnhoneros autônomos reduzu o preço do frete rodováro no Brasl a um dos mas baratos do mundo. A Fgura 68 compara o preço do frete rodováro no Brasl com o mesmo servço nos Estados Undos. Como se pode observar, uma tonelada de carga transportada por um qulometro útl (TKU), no Brasl, custa para as empresas um quarto do valor do preço do frete norte-amercano. Outro fator mportante é a dferença de preços entre o transporte rodováro e ferrováro. No Brasl, o gap é bem menor: de 14 para 8 dólares por TKU, contra 56 para 14 dólares por TKU nos Estados Undos. Assm, o modal ferrováro acaba sendo pouco atratvo: há poucas alternatvas de lnhas férreas e o preço não é sgnfcatvamente melhor que o oferecdo pelo modal rodováro para justfcar a perda de flexbldade e o aumento do tempo envolvdo no transporte. Rodováro Fonte: adaptado de Fleury (2003, p. 248) Ferrováro Comparação de preços de fretes pratcados no Brasl e nos Estados Undos Como fo vsto acma, o preço do frete rodováro que se pratca no Brasl é um dos mas baratos do mundo, para os empresáros que o contratam; mas o custo fnal do transporte acaba sendo caríssmo para a socedade, conforme se pode observar no destaque baxo preço compromete a ntermodaldade. BAIXO PREÇO COMPROMETE A INTERMODALIDADE O presdente da Assocação Naconal dos Transportes de Cargas (NTC), Geraldo Vanna avala que o baxo preço do frete rodováro pratcado no Brasl pode ser um obstáculo à polítca federal de reduzr a partcpação da rodova no transporte de cargas no Brasl, que é de 62% contra 18% do modal ferrováro. De acordo com Vanna, enquanto no Brasl o preço médo do frete é de US$ 18 por ml toneladas por qulometro, nos países desenvolvdos o preço é de US$ 50 por ml toneladas por qulometro. É óbvo que com este valor não há estímulo para o usuáro mudar de modaldade, afrma o presdente da NTC. Preferríamos transportar um volume menor de cargas e termos uma maor margem de lucro. Sera bom para nós e para todo o sstema de transporte braslero, que se tornara mas raconal. Vanna lembra que o baxo preço do frete é o prncpal responsável pela dade méda avançada da frota de camnhões, que é de 18 anos, por não permtr às empresas e aos motorstas autônomos realzar nvestmentos para a renovação da frota. O Brasl tem 1,8 mlhões de camnhões que são utlzados por 40 ml transportadoras e 500 ml motorstas autônomos. (Revsta Fluxo, 2001, n o 11 p.8) 19 Dferenças regonas de fluxo: um mportante fator que deve ser levado em consderação em um estudo de localzação dz respeto ao preço do transporte de cargas dependendo do fluxo global de cargas. O fluxo de cargas das regões norte e nordeste para o sul e sudeste do Brasl representam cerca de 13% do total de cargas movmentadas em 2001, já o fluxo de cargas das regões sul e sudeste para as regões norte e nordeste representaram 58% do total de cargas transportadas. Em outras palavras, o preço do frete pratcado no sentdo do sul para o norte é sgnfcatvamente maor que o preço do frete pra- 19 Convém observar que os valores na entrevsta e os dados apresentados nos gráfcos anterores dvergem lgeramente demonstrando que nenhum desses valores é defntvo e absoluto. Sobre este assunto, exstem pequenas dferenças entre as fontes consultadas.

8 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas 301 pratcado no sentdo do norte para o sul, em vrtude da dferença na demanda de cargas. Estas especfcdades brasleras tornam anda mas nteressante a avalação dos custos de transporte para cada alternatva de local consderada no estudo da localzação de um empreendmento. Decsões de localzação para organzações comercas e servços Os fatores mas nfluentes para a tomada de decsão com respeto à localzação de nstalações comercas ou prestadoras de servço são: Proxmdade com o mercado consumdor: no caso de empresas comercas ou prestadoras de servço, em que o clente/consumdor nterage ntensamente com a organzação e, em alguns casos, faz parte do própro produto é fundamental que as decsões de localzação sejam convenentes aos clentes. Deve-se pensar na dstânca, facldade de acesso pelo públco alvo, dsponbldade de estaconamento etc. Lojas sofstcadas precsam estar localzadas em regões com população de maor poder aqustvo ou shoppng centers mas luxuosos. Lojas de produtos populares, com preços convdatvos à maor parte da população precsam se localzar em regões de grande tráfego de pessoas, bem servdas de transporte públco, facltando o acesso da população de faxa de renda nferor. Por exemplo, os supermercados que levam a marca Pão de Açúcar, que são lojas mas sofstcadas, dreconadas a atender às necessdades de segmentos mas exgentes, se localzam, normalmente, em barros de maor poder aqustvo, com predomíno de população de classe méda ou alta. Já as que levam a marca Baratero, e têm um posconamento mas popular, encontram melhor localzação em regões resdencas de classe méda baxa (Parente, 2000). Localzação dos concorrentes: de manera geral as empresas comercas ou prestadoras de servço são mas suscetíves à proxmdade de empresas concorrentes, se comparadas às empresas do tpo ndustral. Isto acontece em função do menor rao de atuação destas empresas. O mercado pode se tornar saturado rapdamente, se duas ou três panfcadoras decdrem se nstalar na mesma rua, por exemplo. AVALIAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO Uma vez pré-seleconadas as váras localdades alternatvas que se apresentam para a nstalação de uma base de operações, exstem mutos modelos de referênca que podem auxlar no processo de decsão. Normalmente, uma decsão de localzação se basea em dos tpos de dados:!"dados quanttatvos: são dados sobre o local que podem ser meddos em forma de valor numérco como, por exemplo: custo de transporte, preço da matéra-prma, custos fxos das nstalações, valor dos saláros da regão etc.;!"dados qualtatvos: são dados sobre o local que precsam ser meddos de forma mas subjetva como, por exemplo: aspectos clmátcos, 302 Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) qualdade de vda, nível de escolardade e qualdade da mão-de-obra e demas nformações de cunho subjetvo. Os modelos de decsão mas utlzados na avalação de alternatvas de localzação são:!"modelo da ponderação qualtatva;!"modelo do centro de gravdade;!"análse de custos e ponto de equlíbro. MODELO DE PONDERAÇÃO QUALITATIVA O modelo da ponderação qualtatva é utlzado para trabalhar com dados qualtatvos dos possíves locas alternatvos pré-seleconados. O método propõe uma forma de medr e dar valor a dados de natureza subjetva para permtr a comparação entre as váras alternatvas de localzação. Desta forma, os dados subjetvos e a opnão pessoal dos avaladores podem fazer parte do processo decsóro de forma justa e raconal. O modelo da ponderação qualtatva segue os passos a segur: Identfcação dos fatores relevantes: em prmero lugar, é precso dentfcar os fatores relevantes, a partr de uma lsta de crtéros, que serão utlzados para avalar as dversas opções de localzação pré-seleconadas. Por exemplo: proxmdade dos prncpas fornecedores de matéra-prma, proxmdade dos mercados consumdores, acesso às prncpas rodovas, fornecmento de água na regão, possbldade de perfuração de poços artesanos, oferta de energa elétrca, custos de aluguel, condções e área do terreno, índce de crmnaldade da regão, nfra-estrutura de transporte urbano, facldade de acesso pelos funconáros, exstênca de cclovas, nível de escolardade médo da mão-de-obra na regão, exstênca de creches com vagas, exstênca e acesso aos postos de saúde, ncentvos fscas da regão, atuação dos órgãos fscalzadores, acetação da comundade, clma da regão etc. A lsta de fatores pode se tornar muto extensa daí a necessdade de dentfcar apenas os que sejam relevantes à tomada de decsão. É recomendável que os tomadores de decsão consultem especalstas técncos, se for o caso, para garantr que nenhum fator mportante seja dexado de lado. Atrbução de pesos de ponderação para os fatores: uma vez seleconados os fatores relevantes, que serão consderados na avalação, será necessáro atrbur um grau de mportânca para cada um deles, em outras palavras, defnr um peso para cada um dos fatores seleconados. A soma dos pesos dos fatores deve totalzar 1,00, caso contráro, a ponderação das notas (ver próxmos passos) deverá envolver um passo adconal, a dvsão pela somatóra dos pesos, não explctado a segur. Os fatores julgados mas relevantes recebem pesos maores e os fatores menos mportantes recebem pesos menores. A atrbução dos pesos deve ser feta, em conjunto, por profssonas que representem as dversas áreas da empresa, uma vez que, a mportânca de um determnado fator pode varar de área para área e é mportante que as dferentes vsões sejam contempladas pelo modelo.

9 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas 303 Atrbução de notas para cada localdade, em função dos fatores avalados: deve-se julgar e dar uma pontuação para cada uma das localdades pré-seleconadas, em função dos fatores defndos nas etapas anterores. Uma escala de pontos comum é aplcada a todos os fatores. Por exemplo: escala de notas de zero a dez (ou de zero a cem), varando de muto desfavorável a muto favorável. Ponderação das notas: consste em multplcar o peso de cada fator pela nota atrbuída a cada alternatva de localzação para aquele fator. Em seguda, deve-se somar os dversos produtos obtdos, para se obter a nota ponderada de possível localzação. A localzação mas favorável será aquela que obtver a maor nota ponderada. Observação: no caso de se optar por pesos de fatores cuja soma seja dferente de 1, anda é necessáro dvdr o resultado pela soma dos pesos dos fatores para se obter a nota ponderada de cada localzação. Exercíco resolvdo A Movebrás, uma ndústra em expansão do ramo movelero do nteror do estado do Paraná, decdu construr uma nova fábrca para atender seu mercado em expansão no nordeste do Brasl. Para auxlar na escolha do local, a empresa decdu aplcar o modelo da ponderação qualtatva para os dversos crtéros consderados relevantes para a decsão de localzação da nova fábrca. A empresa analsou três locas alternatvos e elaborou Quadro 33 que apresenta a pontuação dos fatores relevantes de localzação. Também defnu, com a ajuda de gestores de dversas áreas, a mportânca relatva de cada tem avalado. Quadro 33 Tabela de pontuação de fatores da Movebrás Fatores relevantes Peso P Nota N Local A Local B Local C N x P Nota N N x P Nota N N x P 1 Capactação da mão-de-obra 0, , , ,0 2 Condções de vda 0, ,5 70 3,5 80 4,0 3 Facldades para mplantação 0, ,2 60 7, ,8 4 Benefícos fscas 0, , , ,5 5 Acesso à rede de rodovas 0, , , ,0 6 Potencal para expansão 0, , ,0 80 6,4 Total 1,00 78,7 81,7 88,7 De acordo com este método, a Movebrás deve optar pela mplantação de sua nova sede no local C, porque este apresenta a maor nota ponderada, se comparada às demas propostas de localzação. Vantagens e desvantagens do modelo de ponderação qualtatva De forma ntutva, pode-se perceber que esta metodologa tem alguns aspectos fráges. Por sso, para uma decsão de tamanha mportânca e mpacto no sucesso do empreendmento, é razoável que ele seja utlzado em conjunto com outros métodos de avalação de locas, para permtr uma análse mas profunda e abrangente. O Quadro 34 apresenta algumas vantagens e desvantagens do método da ponderação qualtatva. 304 Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) Quadro 34 Vantagens e desvantagens da ponderação qualtatva Vantagens Permte a consderação de fatores qualtatvos na decsão da localzação. Permte a comparação quanttatva dos fatores qualtatvos para város locas. A metodologa é smples de ser entendda. Pode atuar como um check lst de fatores fundamentas que poderam passar despercebdos na determnação do melhor local. Desvantagens MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE A escala de notas pode não ser hábl para mostrar as dferenças reas de custos entre as dversas localdades. A atrbução das notas e pesos tem elevado grau de subjetvdade e nterpretação pessoal. Exge grande experênca no assunto para defnr quas fatores devem ser consderados, que notas e pesos devem ser atrbuídos. Este modelo pode ser utlzado quando se deseja estudar a localzação uma nova nstalação levando-se em conta as localzações já exstentes das prncpas fontes de nsumos e clentes que vão determnar os custos de transporte de captação de matéras-prmas e dstrbução de produtos acabados. O ponto geográfco encontrado a partr da aplcação do modelo correspondente ao centro de gravdade e representa o ponto em que os custos com transportes são mínmos. Os passos para a realzação de um estudo de localzação utlzando o modelo do centro de gravdade são os seguntes: Localzação das fontes de nsumos e dos clentes: antes de mas nada, é necessáro localzar, em um mapa, os prncpas fornecedores de matéraprma e componentes, que representam os nsumos de produção que precsam ser trazdos para o local onde será mplantada a operação produtva. Também devem ser localzados os prncpas clentes, para os quas o produto fnal precsará ser transportado. O processo de dentfcação dos prncpas fornecedores e clentes é mas smples quando exste um pequeno número deles. Quanto exstrem mutos fornecedores ou clentes, ou ambos, uma análse mas apurada deve ser feta. Uma ferramenta de uso tradconal nesta etapa é a análse de Pareto, segundo a qual 20% dos fornecedores e clentes são responsáves por 80% da lucratvdade da empresa. Para smplfcar a análse, apenas o grupo seleto dos 20% prncpas fornecedores e clentes é localzado no mapa. Levantamento do volume de nsumos/bens movmentados: em paralelo à dentfcação e localzação dos fornecedores e clentes mas representatvos, é necessáro levantar o volume de nsumos e bens movmentados dos fornecedores mas representatvos à pretensa localzação e desta para os clentes consderados mas representatvos. Convém observar que o termo volume de nsumos/bens está dretamente lgado ao volume de carga transportada, ou seja, ao custo do transporte. Dependendo do tem a ser transportado, o volume pode ser meddo em metros cúbcos ou pode ser adotada uma medção de peso,

10 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas 305 em toneladas. É necessáro que a undade de medda seja a mesma para todos os bens transportados, para se utlzar o modelo do centro de gravdade. Regra prátca: quando exstrem meddas dferentes, por exemplo, o custo do transporte de matéra-prma for ndcado em peso e o custo do transporte de produtos acabados for representado em volume, pode-se utlzar a conversão 300 kg = 1 m 3 de carga, conforme o destaque Influênca do volume no preço do transporte. INFLUÊNCIA DO VOLUME NO PREÇO DO TRANSPORTE O preço do frete rodováro pratcado por uma empresa transportadora, va de regra, é determnado por dos fatores prncpas: dstânca percorrda e peso da carga. Para cargas de densdade gual ou maor que 300 qulogramas por metro cúbco o frete é cobrado por peso. Quando a carga tem densdade menor é cobrado o valor equvalente a 300 qulos por metro cúbco de carga transportada, em outras palavras: mercadoras leves que ocupam muto espaço são tarfadas de acordo com o volume; mercadoras pesadas, que ocupam pouco espaço pagam por peso. Atrbução de coordenadas cartesanas: o próxmo passo consste em aplcar uma grade sobre o mapa que permta defnr as localzações na grade por meo de um sstema de coordenadas cartesanas comum. A grade dspõe de uma coordenada horzontal e outra vertcal, que formam juntas um sstema de exos ortogonas sobre o mapa da regão. Cálculo do centro de gravdade: o centro de gravdade, que representa a localzação deal procurada, terá duas coordenadas, uma horzontal e outra vertcal. Ele é o ponto que proporcona os menores custos totas de transportes, consderando as dstâncas envolvdas e os custos de transporte de nsumos e produtos. Para facltar o entendmento, serão utlzadas duas formas para calcular as coordenadas do centro de gravdade: a) Custo de transporte únco: esta abordagem consdera que o preço de frete por dstânca percorrda ($/km) é únco em qualquer dos trajetos envolvdos. Fórmula 6.1 Coordenadas do centro de gravdade com custo únco de frete ( X V ( YV G x = ; Gy = V V onde: ( ( G x = coordenada horzontal do centro de gravdade G y = coordenada vertcal do centro de gravdade X = coordenada horzontal do fornecedor ou clente Y = coordenada vertcal do fornecedor V = volume transportado do fornecedor ou para o clente b) Custo de transporte varável: consdera que o preço de frete por dstânca percorrda ($/km) vara de trajeto para trajeto. Fórmula 6.2 Coordenadas do centro de gravdade com custo de frete varável ( X V P ( YV P Gx = ; Gy V P = V P onde: ( ( G x = coordenada horzontal do centro de gravdade 306 Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) G y = coordenada vertcal do centro de gravdade X = coordenada horzontal do fornecedor ou clente Y = coordenada vertcal do fornecedor V = volume transportado do fornecedor ou para o clente P = custo do transporte do fornecedor ou para o clente Exercíco resolvdo A Transbrás é um operador logístco do estado do Paraná, responsável pela dstrbução dos produtos de váras empresas. De todos os seus clentes produtores, três representam mas de 80% do faturamento. Da mesma forma, 80% das entregas destes três grandes fabrcantes são fetas para cnco clentes varejstas comuns aos três. Assm a Transbrás decdu montar um depósto para montagem de um sstema cross dockng (vde destaque a segur). Qual a melhor localzação deste depósto, utlzando-se o modelo do centro de gravdade? As quantdades que se espera coletar em cada fabrcante e entregar em cada varejsta a cada semana foram estmadas: Quadro 35 Localzação das nstalações e volumes movmentados pela Transbrás Localzação Fabrcante Varejsta Cdade Toneladas transportadas Coordenadas no mapa A Apucarana 35 (89,92) B Guarapuava 27 (85,40) C Ponta Grossa 14 (130,50) 1 Cascavel 8 (32,55) 2 Campo Mourão 12 (51,78) 3 Curtba 29 (165,45) 4 Cornélo Procópo 9 (131,111) 5 Marngá 18 (70,102)

11 Capítulo 6 Localzação de nstalações produtvas Admnstração da Produção (Operações ndustras e de servços) centro de dstrbução que atende város supermercados. Ele recebe mercadoras de dversos fornecedores. Cada mercadora é recebda de um fornecedor, geralmente em uma carga completa contendo os produtos exclusvos deste fornecedor. Por exemplo, o centro de dstrbução pode receber uma carga de açúcar de um fornecedor, uma carga de farnha de outro e uma carga de fejão de um tercero. O dstrbudor recebe estas cargas e as transfere para outros camnhões, cada qual com uma carga completa, porém contendo os três produtos na quantdade que cada um dos supermercados de destno precsa. Desta forma ganham os fornecedores, que passam a ter um destno de entrega únco, e ganham os supermercados, que recebem apenas uma carga com todas as mercadoras necessáras. Reduzem-se os custos de transporte em função da consoldação de cargas, além dos custos de estocagem, uma vez que os lotes de entrega das mercadoras podem ser menores. O tempo de armazenamento das cargas no centro de dstrbução é o menor possível. Vantagens e desvantagens do modelo do centro de gravdade Exemplo de localzação de coordenadas - Transbrás As cdades assnaladas com um círculo representam os fabrcantes, onde será feta a coleta de mercadoras para consoldação no novo depósto a ser mplantado e as cdades marcadas com um quadrado representam os varejstas para onde as mercadoras serão despachadas após cross dockng no novo depósto. De posse destas nformações, é possível calcular as coordenadas do centro de gravdade, que representa o local deal para a mplantação do depósto de cross dockng da Transbrás, levando-se em conta os volumes transportados. Estaremos consderando que o custo do frete pratcado pela Transbrás tem valor únco por tonelada por qulometro rodado. Desta forma as coordenadas são calculadas utlzando-se a fórmula 6.1. Também é possível observar que esta metodologa possu suas própras fragldades. Mas uma vez, é mportante lembrar que, para a tomada de decsões com o nível de mpacto no futuro da operação que é proporconado pela decsão de localzação, é aconselhável o uso de mas de um método de avalação, para permtr uma análse abrangente e profunda das alternatvas. O Quadro 36 apresenta algumas vantagens e desvantagens do método do centro de gravdade. Quadro 36 Vantagens e desvantagens do modelo do centro de gravdade Vantagens a. Permte consderar os custos de transporte na decsão da localzação. b. O estudo detalhado e comparatvo dos valores de fretes pratcados pode servr para renegocação de preços. c. A metodologa é smples de ser entendda. Desvantagens d. Nem sempre é fácl levantar os custos reas de transporte a pror, prncpalmente os custos de transporte de matéra-prma, uma vez que o frete está, normalmente, embutdo no preço da própra matéra-prma. e. O sstema de coordenadas não consdera a dstânca real a ser percorrda entre os dversos pontos. f. O modelo não consdera a eventual mudança de fornecedores ou clentes, em um momento posteror. g. O local do centro de gravdade pode concdr com uma regão nvável. G x G y (89 35) + (85 27) + (130 14) + (32 8) + (51 12) + (165 29) + (131 9) + (70 18) = = 100, (92 35) + (40 27) + (50 14) + (55 8) + (78 12) + (45 29) + (111 9) + (102 18) = = 69, As coordenadas do centro de gravdade encontradas são x = 100,8 e y = 69,18. A cdade que mas se aproxma desta localzação no mapa é a cdade de Londrna. De acordo com o modelo do centro de gravdade, portanto, a Transbrás devera localzar o novo depósto nas medações desta cdade. Como exstem váras cdades e dstrtos na regão, talvez uma análse segundo o método da ponderação qualtatva pudesse ser útl para a complementação deste estudo e na defnção mas específca do melhor local. O QUE É UMA OPERAÇÃO DE CROSS DOCKING? Segundo Pres (2004, p.244), de forma smples podemos defnr cross dockng como uma prátca que vsa a evtar armazenagens desnecessáras em centros de dstrbução. Imagne um

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