Palavras-chave: Disclosure socioambiental. Determinantes. Dados em painel. Brasil.

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1 Revisiando os Deerminanes do Disclosure Volunário Socioambienal no Brasil: Em Busca de Robusez na Mensuração da Variável Socioambienal Suliani Rover Universidade Federal de Sana Caarina (UFSC) Ariovaldo dos Sanos Universidade de São Paulo (USP) Resumo Ese arigo busca idenificar os faores deerminanes do disclosure volunário socioambienal no Brasil. A jusificaiva baseia-se na relevância e inediismo da proposa, uma vez que apresena cinco alernaivas para mensurar o disclosure socioambienal e uiliza 14 variáveis como deerminanes da evidenciação. Quano aos procedimenos meodológicos, uilizou-se o modelo de dados em painel, endo como variáveis independenes: Tamanho, Endividameno, Renabilidade, Oporunidade Crescimeno, Desempenho no Mercado de Capiais, Concenração de Conrole, Governança Corporaiva, Emissão de Ações, Audioria, Inernacionalização, Seor Elérico, Origem do Conrole, Índice de Susenabilidade Empresarial (ISE) e Seores Poluidores. A amosra englobou as 91 empresas do Índice Brasil (IBrX) de 2011, consideradas como as mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. O período analisado compreende os anos de 2008 a A mérica de disclosure foi composa de 80 subcaegorias, sendo 40 sociais e 40 ambienais, e por meio da análise de coneúdo de 272 Demonsrações Financeiras e de 178 Relaórios de Susenabilidade, mensurou-se o disclosure socioambienal. Nos cinco modelos analisados, os coeficienes das variáveis explicaivas amanho, audioria Big-N, seor elérico, origem de conrole esaal e paricipar do ISE foram significanes ao nível de 1%, apresenando sinais dos coeficienes posiivos. Iso mosra que as empresas maiores, audiadas por firmas de grande pore, de origem esaal e perencenes ao seor elérico e ao ISE esão mais propensas a divulgar volunariamene informações socioambienais. Essa consaação demonsra que independenemene da variável de disclosure uilizada, no geral, o resulado é basane consisene. Palavras-chave: Disclosure socioambienal. Deerminanes. Dados em painel. Brasil. Inrodução A parir de uma abordagem informacional, Iudícibus, Marins e Carvalho (2005) afirmam que a conabilidade se ransformou, aos poucos, passando de um engenhoso sisema de escriuração e Demonsrações Conábeis simplificadas, num complexo sisema de informação e avaliação, com o objeivo cenral de suprir os usuários inernos e exernos à enidade quano as suas necessidades informacionais. Nesse conexo, a conabilidade passou a incorporar maior ransparência nas divulgações das empresas, não se resringindo apenas ao fornecimeno de informações econômicas e obrigaórias. Assim, desaca-se o papel da conabilidade e sua relevância no ange ao disclosure volunário, incluindo a evidenciação de informações sociais e ambienais aos diversos usuários. Cormier, Magnan e Van Velhoven (2005) argumenam que a escolha de uma esraégia 1

2 de divulgação, pode ano gerar benefícios como o aumeno de sua credibilidade e repuação no mercado, quano incorrer em cusos de propriedade pela divulgação de informações poencialmene prejudiciais ou confidenciais. Nessa mesma linha de enendimeno, Verrecchia (2001) explica que uma consequência de os adminisradores não se compromeerem com uma políica de disclosure compleo, devido a cusos relacionados à divulgação, é que a empresa não efeua plenamene o disclosure, nem reém oalmene as informações. Assim, os gesores se compromeem a evidenciar algumas informações como forma de miigar os problemas decorrenes de mercados sem liquidez, pois o disclosure compleo requer alos cusos de divulgação de informações privadas e não realizar o disclosure eleva excessivamene os cusos de capial. Em sínese, pode-se dizer as enidades se compromeem com um nível de divulgação mais ransparene, com o inuio de reduzir a assimeria de informação no mercado. Além disso, conforme a lieraura sobre deerminanes do disclosure volunário uma série de faores podem influenciar uma empresa a divulgar volunariamene informações sociais e ambienais. Nesse aspeco, o objeivo desa pesquisa é idenificar os faores deerminanes do disclosure volunário socioambienal no Brasil. A jusificaiva do rabalho baseia-se na relevância e inediismo da proposa, uma vez que apresena cinco alernaivas para mensurar o disclosure socioambienal e uiliza 14 variáveis explicaivas usadas na lieraura como deerminanes do disclosure volunário. Além disso, por meio do enendimeno da dinâmica da divulgação socioambienal das empresas com os sakeholders as enidades poderiam aprimorar suas ações referenes ao disclosure. Da mesma forma, órgãos reguladores poderiam ajusar a regulação do disclosure social e ambienal com base nos resulados observados nas pesquisas. Além desa breve inrodução, o arigo apresena: (i) revisão da lieraura, abrangendo esudos aneriores sobre o ema; (ii) procedimenos meodológicos uilizados para concreização do esudo e alcance do objeivo do rabalho; (iii) análises descriivas das variáveis invesigadas e os principais resulados enconrados; e (iv) considerações finais e limiações da pesquisa. 2 Revisão da Lieraura O Balanço Social, componene volunário dos Relaórios Conábeis, busca demonsrar a posura da enidade em relação às práicas sociais, ambienais e econômicas aos ineressados em sua coninuidade. Em pesquisa realizada por Epsein (2004) foi consaado que embora enha ocorrido progresso na lieraura acadêmica e aumeno no número de enidades que elaboram relaórios sociais e ambienais, não houve evolução na qualidade do disclosure. Especificamene sobre as moivações para a evidenciação social e ambienal, esudos foram desenvolvidos no Brasil e, predominanemene, no exerior. O Quadro 1 ilusra alguns esudos aneriores. Quadro 1 Esudos aneriores sobre deerminanes do disclosure volunário AUTORES Hackson e Milne (1996) Adams, Hill e Robers (1998) ESTUDO Invesigaram os deerminanes da evidenciação socioambienal das 50 maiores companhias da Nova Zelândia a parir de variáveis como renabilidade, amanho e seor, concluindo que esas duas úlimas explicam o nível de disclosure. Com base na Teoria da Legiimidade, os auores idenificaram os faores que deerminam a evidenciação social e ambienal de 150 empresas de seis diferenes países do Oese Europeu. Consaaram que o amanho, o seor e o país de origem da empresa influenciam nos padrões de divulgação e comunicação social corporaiva. 2

3 Bewley e Li (2000) Ahmad, Hassan e Mohammad (2003) Yusoff, Lehman e Nasir (2006) Murcia (2009) Rover (2009) Fernandes (2013) Pesquisaram os faores associados ao disclosure ambienal por empresas canadenses enre 1986 e Os resulados mosram que as empresas com maior exposição na mídia de noícias ambienais, maior poencial de poluição e maior exposição políica esão mais propensas a divulgar informações ambienais. Os auores examinaram as moivações das empresas da Malásia a divulgar informações ambienais. Os resulados indicam que as empresas audiadas por grandes empresas de audioria endem a um maior nível de evidenciação. Analisaram as práicas de divulgação ambienal de empresas da Malásia, a fim de inerprear as moivações empresariais dos compromissos ambienais assumidos. Os achados mosram que são rês os principais faores moivacionais: preocupação com sakeholders, preocupação ambienal e melhorias operacionais. Buscou idenificar os faores que explicam o nível de disclosure volunário de companhias aberas no Brasil. As variáveis Seor, Origem do Conrole e Q de Tobin são significaivas para explicar o disclosure socioambienal. O objeivo do rabalho foi idenificar os faores que deerminam a divulgação volunária ambienal pelas empresas brasileiras poencialmene poluidoras, sendo consaado que as variáveis amanho, susenabilidade, audiadas por Big Four e divulgação do Relaório de Susenabilidade esão posiivamene relacionadas com o nível de disclosure. Verificou os faores que influenciaram o disclosure ambienal de 154 empresas brasileiras lisadas na BM&FBovespa no período de 2006 a Concluiu que o amanho da companhia influencia posiivamene a evidenciação, enquano as variáveis explicaivas Novo Mercado e Endividameno impulsionaram negaivamene o disclosure ambienal. Além das moivações indicadas em esudos aneriores, Solomon e Solomon (2004) desacam alguns incenivos para a evidenciação de informações ambienais, denre as quais se mencionam: melhorar a imagem da empresa, incenivar a venda de produos, arair invesimenos e lobby políico. Gray e Bebbingon (2001) complemenam com ouras possíveis razões para as empresas divulgarem volunariamene informações de caráer ambienal: caso não o faça, a divulgação se ornará obrigaória; legiimar suas aividades; disrair a aenção de ouras áreas; se anecipar a ações regulaórias; impaco posiivo no preço das ações; redução do risco percebido da empresa e das informações; vanagens compeiivas; e respeio ao direio à informação dos acionisas e sakeholders. Com relação ao disclosure volunário, Verrecchia (1983) afirma a parir de eorias exisenes, denre elas a Teoria do Disclosure Volunário de (2001) de sua auoria, que há um nível óimo de divulgação. Essa consaação quano ao nível ideal de disclosure envolve o radeoff enre o benefício de redução do cuso de capial (próprio e de erceiros), e o cuso de divulgar informações confidenciais aos concorrenes. 3 Procedimenos Meodológicos A descrição dos procedimenos meodológicos esá dividida em rês pares: (i) amosra, período e documenos analisados; (ii) definição das variáveis; e (iii) écnica de análise de dados. 3.1 Amosra, Período e Documenos Analisados A amosra da pesquisa é composa pelas companhias aberas no Brasil classificadas em agoso de 2011 como com ações mais líquidas da Bolsa de Mercadorias & Fuuros e Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA). Para ano, foram selecionadas as empresas que inegravam o Índice Brasil (IBrX) na mencionada daa. Ressala-se que o Banco PanAmericano foi excluído da amosra face às inconsisências conábeis e aos procedimenos indevidos, divulgados em fao relevane de 09 de novembro de Além disso, como algumas empresas 3

4 paricipavam do índice com duas ações foram excluídas oio ações. Assim, a amosra do esudo oalizou 91 empresas, conforme apresena a Figura 1 que classifica as empresas de acordo com o seor de auação. Figura 1 Número de empresas que compõem a amosra por seor A écnica para colea de dados foi a análise de coneúdo que buscou caegorizar as informações ambienais e sociais apresenadas nas 272 Demonsrações Financeiras e de 178 Relaórios de Susenabilidade analisados. Do mesmo modo, o período analisado compreende os anos de 2008 a Definição das variáveis Nesa subseção, são apresenadas as principais variáveis da pesquisa, no caso a definição dos níveis de disclosure socioambienal e as variáveis explicaivas Definição dos níveis de disclosure volunário social e ambienal A mérica de disclosure volunário socioambienal foi elaborada a parir de 20 pesquisas, conforme Rover (2013). Com base nesses esudos, a mérica de disclosure socioambienal é composa por 80 subcaegorias, sendo 40 referenes à divulgação social e 40 relacionadas ao meio ambiene. O Quadro 2 apresena as caegorias e as subcaegorias da mérica de disclosure social. Caegorias Comunidade Diversidade Produos, serviços e consumidores Relações com empregados Quadro 2 Mérica para análise do disclosure volunário social Subcaegorias Programas de volunariado; Parocínio a projeos de saúde pública; Relações com povos indígenas e quilombolas; Parocínio a conferências, seminários, exposições ou campanhas; Doações de recursos para enidades de uilidade pública ou OSCIP; Apoio à educação; Apoio à habiação e à alimenação; Apoio à culura; Apoio a aividades esporivas; Relacionameno com sakeholders; Decisões ou mulas relacionadas à comunidade na qual opera; Invesimenos de caráer social. Número de mulheres e/ou minorias na força de rabalho; Ocupação de mulheres e/ou minorias em cargos gerenciais; Proporção de salário base enre homens e mulheres; Conraação de pessoas com deficiência; Não discriminação conra minorias. Programas de Qualidade - ISOs e 9.001; Inovação de produos (Pesquisa & Desenvolvimeno); Produos de acordo com as normas de segurança; Saisfação ou insaisfação do consumidor; Concorrência desleal ou práicas de ruse. Número de funcionários, empo de serviço na empresa e faixas eárias; Remuneração dos funcionários (média e/ou oal); Relações sindicais ou com órgãos de classe; Programas de incenivo à culura; Desenvolvimeno de aividades recreaivas e esporivas; Educação e 4

5 reinameno dos funcionários; Saúde, higiene e segurança no local de rabalho; Acidenes de rabalho, doenças ocupacionais, abseneísmo e óbios; Aposenadoria e planos de previdência complemenar; Auxílio a creche e bolsa de esudos para filhos de funcionários; Supore a maernidade e paernidade; Paricipação nos lucros; Taxa de roaividade e políica de demissão; Paricipação dos rabalhadores nas decisões gerenciais; Saisfação profissional e moivação dos funcionários; Trabalho infanil, rabalho forçado ou análogo ao escravo; Invesimenos em desenvolvimeno gerencial; Valor adicionado por empregado. O Quadro 3 mosra as 40 caegorias da mérica de disclosure volunário ambienal e as respecivas subcaegorias. Caegorias Políicas Ambienais Gesão e Audioria Ambienal Impacos Ambienais Produos Ecológicos Recursos Energéicos Quadro 3 Mérica para análise do disclosure volunário ambienal Subcaegorias Declaração das políicas, práicas e ações auais; Esabelecimeno de meas e objeivos ambienais; Cerificação ou compliance com leis e normas ambienais; Parcerias, conselhos, fóruns ambienais; Prêmios e paricipações em índices ambienais; Paricipação em organizações ambienalisas; Relacionameno ambienal com sakeholders. Gesão de riscos ambienais; ISOs ; Indicadores de desempenho ambienal; Revisão ambienal ou audiorias ambienais; Avaliação incluindo parecer independene. Desperdícios e resíduos; Vazamenos, derramamenos e erra uilizada; Reparos aos danos ambienais; Emissão de Gases do Efeio Esufa (GEE); Emissão de subsâncias desruidoras da camada de ozônio. Desenvolvimeno de produos ecológicos; Reciclagem; Processo de acondicionameno (reuilização de embalagens); Uso eficiene e/ou reuilização da água. Desenvolvimeno ou exploração de novas fones de energia; Uilização de resíduos maeriais para a produção de energia; Consumo de energia proveniene de fones renováveis; Esforços da empresa para reduzir o consumo de energia. Educação ambienal (inernamene e/ou comunidade); Apoio às pesquisas relacionadas ao meio ambiene. Educação e Pesquisa Mercado de Projeos de Mecanismos de Desenvolvimeno Limpo (MDL); Cerificados de Emissões Crédios de Reduzidas (CER); Crédios de carbono ou compensações de carbono. Carbono Susenabilidade Menção relaiva ao desenvolvimeno susenável; Gerenciameno de floresas e/ou e Biodiversidade refloresameno; Preservação da biodiversidade e de recursos naurais. Informações Invesimenos ambienais; Receias ambienais; Cusos e/ou despesas ambienais; Passivos e Financeiras coningências ambienais; Práicas conábeis de iens ambienais - criérios de mensuração; Ambienais Seguro ambienal; Aivos ambienais inangíveis. Além de verificar as subcaegorias evidenciadas pelas empresas, algumas pesquisas se propõem a classificá-las de ouras formas. Com base em Gray, Kouhy e Lavers (1995), Hackson e Milne (1996) e Déjean e Marinez (2009) se buscou classificar as senenças sociais e ambienais evidenciadas pelas empresas conforme as subcaegorias desa pesquisa, bem como de acordo com as seguines classificações de divulgação: (i) genérica qualiaiva; (ii) genérica quaniaiva; (iii) qualiaiva específica; (iv) quaniaiva não moneária específica; e (v) quaniaiva moneária específica. Geralmene, os esudos que invesigam o disclosure volunário das empresas (ALENCAR, 2007; LIMA, 2007, CHO; PATTEN, 2007; MURCIA, 2009; ROVER, 2009) avaliam as informações de forma binária, ou seja, caso a empresa divulgue deerminada informação recebe valor 1 (um) e caso a empresa não divulgue recebe zero. Essas pesquisas parem da premissa de 5

6 que odas as informações evidenciadas pelas empresas e consanes na mérica de avaliação do disclosure possuem igual relevância. Assim, procurou-se compuar o indicador de forma binária, ou seja, quando a empresa publica ao menos uma das divulgações específicas (qualiaiva, quaniaiva não moneária ou quaniaiva moneária), recebe valor 1 (um), e em caso alernaivo recebe zero. Ouros esudos que invesigam a relação enre performance ambienal e disclosure ambienal calculam o indicador de evidenciação aribuindo pesos maiores para divulgação quaniaiva ou moneária (WISEMAN, 1982; HUGHES; SANDER; REIER, 2000; AL- TUWAIJRI; CHRISTENSEN; HUGHES, 2004). Nesse aspeco, os criérios e as ponderações das subcaegorias desa pesquisa foram baseados, com algumas adapações, nos esudos de Al-Tuwaijri, Chrisensen e Hughes (2004), Cormier, Magnan e Van Velhoven (2005), Déjean e Marinez (2009), Skouloudis, Evangelinos e Kourmousis (2010) e de Braga, Silva e Sanos (2011). Considerou-se para ponderação das subcaegorias evidenciadas pelas empresas os seguines criérios: consane, linear e exponencial, conforme apresenado no Quadro 4. As informações genéricas sobre quesões sociais e ambienais publicadas pela empresa foram desconsideradas para cômpuo do índice de disclosure, viso que são relaos irrelevanes e não dizem respeio especificadamene à empresa analisada. Desse modo, o nível de disclosure volunário socioambienal foi calculado para cada empresa da amosra durane cada ano invesigado, pela relação enre a ponuação oal da empresa no ano e a ponuação máxima que poderia ser obida conforme a mérica, considerando as possibilidades de ponderação. Conforme Cormier, Magnan e Van Velhoven (2005), a uilização de uma escala de codificação para qualificar o disclosure de uma empresa permie a inegração de diferenes ipos de informação em um único indicador, comparável enre as empresas. Os auores ambém mencionam que a qualidade do disclosure aumena a medida que se eleva o nível de precisão das informações publicadas pelas empresas, de modo que uma evidenciação quaniaiva pode indicar uma qualidade superior a uma divulgação geral sobre a companhia. Além disso, o índice de disclosure volunário socioambienal foi mensurado por meio da análise faorial, que é uma écnica mulivariada de inerdependência que em por objeivo idenificar faores comuns a parir da sínese das relações observadas enre um grupo de variáveis iner-relacionadas (FÁVERO ET AL., 2009). Os eses referenes à análise faorial foram realizados com o apoio do SPSS 20. As variáveis originais uilizadas na análise faorial referem-se às divulgações socioambienais específicas à empresa analisada, classificadas em qualiaiva, quaniaiva não moneária e quaniaiva moneária. Os rês indicadores socioambienais foram calculados dividindo-se o número de subcaegorias evidenciadas pela empresa em cada uma das classificações pelo oal de subcaegorias da mérica. Inicialmene, por meio da mariz de correlação, verificou-se que exisem alas correlações (acima de 0,7), significanes ao nível de 1%, enre as variáveis de disclosure qualiaivo, quaniaivo não moneário e quaniaivo moneário. Esse resulado indica a possibilidade de aplicação da écnica de análise faorial, uma vez que é possível que as variáveis parilhem um faor comum. Com o inuio de confirmar a qualidade das correlações enre as variáveis e a adequação da uilização da análise faorial, procederam-se o ese de esfericidade de Barle, cujo objeivo é esar a hipóese de que a mariz de correlações é a mariz idenidade, e a análise da esaísica de Kaiser-Meyer- Olkin (KMO) que coeja as correlações simples com as correlações parciais enre as variáveis. Como rejeiou-se a hipóese nula do ese de esfericidade de Barle (p-value = 0,000), significa que as variáveis de disclosure socioambienal esão correlacionadas e é adequada a uilização da 6

7 análise faorial para esse conjuno de variáveis. Da mesma forma, o valor obido da esaísica KMO, que varia enre 0 e 1, foi de 0,687, o que orna razoável a aplicação da análise faorial. Sendo assim, a parir da análise faorial foram agrupadas rês variáveis de disclosure socioambienal e obido um faor que represená-las conjunamene. Ressala-se que a variância oal explicada após reenção desse faor é de 90,30%. O inuio de calcular o nível de disclosure socioambienal mediane diversas maneiras é examinar possíveis diferenças enre eles, o que não poderia ser verificado caso a pesquisa escolhesse apenas um ipo de mensuração para evidenciação volunária, e conferir maior robusez às análises. O Quadro 4 mosra resumidamene o criério de mensuração uilizado em cada um dos índices de disclosure volunário socioambienal calculados. Quadro 4 Sínese dos índices de disclosure socioambienal calculados Variável Mensuração Criério DISC_BIN Binária 0 - Não divulga ou divulgações genéricas 1 - Divulgação específica 0 - Não divulga ou divulgações genéricas DISC_CONS Ponderação consane 1 - Qualiaivas específicas 1 - Quaniaivas não moneárias específicas 1 - Quaniaivas moneárias específicas DISC_LIN Ponderação linear 0 - Não divulga ou divulgações genéricas 1 - Qualiaivas específicas 2 - Quaniaivas não moneárias específicas 3 - Quaniaivas moneárias específicas DISC_EXP Ponderação exponencial 0 - Não divulga ou divulgações genéricas 2 - Qualiaivas específicas 4 - Quaniaivas não moneárias específicas 8 - Quaniaivas moneárias específicas FATOR Análise Faorial 1 - Qualiaivas específicas 1 - Quaniaivas não moneárias específicas 1 - Quaniaivas moneárias específicas Para medir, avaliar ou quanificar informações, o pesquisador deve se aer aos criérios de significância e precisão dos insrumenos de medidas, que compreendem a confiabilidade e a validade. Com o inuio de se esimar a confiabilidade do insrumeno de pesquisa, no caso a mérica de disclosure socioambienal, buscou-se aplicar o ese de Alpha de Cronbach. Os resulados do ese de Alpha de Cronbach mosraram que a consisência inerna das méricas de disclosure socioambienal é "muio boa" para o período e os relaórios analisados, uma vez que os coeficienes foram superiores a 0,9. Tendo em visa a validação do insrumeno de pesquisa, omou-se como base esudos aneriores, em nível nacional e inernacional, que uilizaram ou elaboraram méricas de avaliação de disclosure volunário social e/ou ambienal para consruir a mérica de análise desa pesquisa Variáveis Explicaivas Para a idenificação dos faores deerminanes do disclosure socioambienal, foram uilizadas no modelo esaísico 14 variáveis explicaivas. Desas, 12 esão baseadas na pesquisa de Murcia (2009) e duas foram incluídas e represenam as companhias lisadas no Índice de Susenabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA e empresas perencenes a seores poencialmene poluidores. 7

8 a) Tamanho (TAM): Parindo da hipóese dos cusos políicos da Teoria Posiiva da Conabilidade de Was e Zimmerman (1986), espera-se que grandes empresas evidenciem mais informações para aumenar sua repuação corporaiva. Como essas empresas endem a receber maior aenção da sociedade como um odo, sakeholders, órgãos reguladores, ambienalisas, imprensa, analisas ec., ambém esão propensas a cusos políicos mais elevados. Nesse senido, buscam evidenciar mais informações volunariamene com o inuio de reduzir a pressão políica. Como grandes companhias esão exposas a maiores exigências de órgãos reguladores e os analisas de mercado êm maior ineresse nessas empresas, elas endem a ser submeidas a uma maior demanda por informação (LANG; LUNDHOM, 1993). Como proxy para o amanho, empregou-se a Receia Brua e a Receia de Inermediação Financeira, esa para as insiuições bancárias, ambas em seus logarimos naurais. b) Endividameno (END): Conforme a Teoria da Agência, como insrumeno de redução dos cusos de agência da dívida, os gesores de empresas com maior endividameno buscam evidenciar mais informações para saisfazer os credores e remover as suspeias sobre a ransferência de riqueza para os acionisas (JENSEN; MECKLING, 1976; MURCIA, 2009). Assim, espera-se uma relação posiiva enre essas duas variáveis. A variável endividameno foi operacionalizada mediane a razão enre Passivo Exigível Toal e Aivo Toal. c) Renabilidade (RENT): Para Cowen, Ferreri e Parker (1987), uma forma de relacionar esa caracerísica com o nível de disclosure é considerar que uma gesão com compeência para gerar ala lucraividade deve esar em sinonia com as pressões e demandas de seus sakeholders, e assim divulgar mais informações socioambienais. A proxy uilizada para operacionalizar esa variável foi o Reorno sobre o Parimônio Líquido (ROE) médio, sendo calculado pela divisão do Lucro Líquido pelo Parimônio Líquido médio do período. d) Oporunidade Crescimeno (CRES): As companhias com oporunidades de crescimeno superiores fornecem mais informações com o inuio de faciliar o acompanhameno por pare dos invesidores exernos e de se diferenciarem de empresas com menores perspecivas de crescimeno (LOPES; ALENCAR, 2010). A proxy uilizada para represenar a oporunidade de crescimeno das empresas foi a variação da Receia Líquida enre e - 1. Ressala-se que para as insiuições bancárias fez-se uso da variação da Receia de Inermediação Financeira. e) Desempenho no Mercado de Capiais (TOBIN): Murcia (2009) consaou que o desempenho no mercado de capiais, medido pelo Q de Tobin, influencia posiivamene no disclosure volunário socioambienal das empresas, demonsrando que a Teoria da Sinalização fornece subsídios para confirmar que o problema de seleção adversa é um incenivo às empresas com melhor qualidade para divulgar mais informações. O Q de Tobin, originalmene, é definido pela razão enre o valor de mercado das empresas e o cuso de reposição dos aivos, e indica a capacidade da companhia de gerar valor mediane invesimenos. Face à dificuldade de calculálo, uiliza-se a fórmula simplificada proposa por Chung e Prui (1994), que considera a soma do valor de mercado das ações e do valor de mercado das dívidas dividida pelo valor conábil do aivo oal. f) Concenração de Conrole (CONT): Espera-se que companhias com esruuras acionárias mais dispersas evidenciem mais informações socioambienais do que empresas com conrole acionário concenrado. O conrole concenrado diminui o incenivo às empresas a realizar o disclosure, viso que os acionisas conroladores possuem acesso privilegiado às informações. Por ouro lado, acredia-se que empresas com conrole de capial pulverizado divulguem mais informações a fim de reduzir a assimeria informacional no mercado (ALENCAR, 2007). Esa variável foi operacionalizada a parir de uma dummy, com valor igual a 1 (um) caso a empresa não possua 8

9 acionisa majoriário e valor igual a zero caso a empresa possua acionisa majoriário, ou seja, o principal acionisa deenha 50% ou mais das ações ordinárias. g) Governança Corporaiva (GOV): Além de servir como moniorameno da adminisração, as empresas que uilizam práicas de governança corporaiva êm a possibilidade de reduzir a assimeria informacional gerada pelo conflio de agências, por meio da divulgação volunária (CUNHA; RIBEIRO, 2008). Assim, espera-se uma relação posiiva enre as práicas de governança corporaiva e o nível de disclosure socioambienal das empresas. No que ange à governança corporaiva fez-se uso de variável dummy que idenifica com valor 1 (um) se a empresa esá lisada em algum nível de governança corporaiva (Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado) da BM&FBOVESPA, e com valor zero em caso conrário. h) Emissão de Ações (EMISS): Conforme Lang e Lundholm (2000), as companhias endem a aumenar significaivamene o disclosure anes de emiirem ações no mercado, objeivando reduzir a assimeria informacional e o cuso de capação. Logo, pressupõe-se que caso a empresa ivesse a inenção de emiir ações em +1, ela aumenaria o disclosure em. A proxy para emissão de ações foi calculada a parir de uma variável dummy, com valor 1 (um) caso a empresa enha emiida ações em +1 e valor igual a zero em caso conrário. As informações sobre as emissões de ações foram obidas no sie da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). i) Audioria (AUD): Jensen e Meckling (1976) consideram que audiores desempenham um papel imporane na limiação de comporamenos oporunisas dos agenes, reduzindo assim os cusos de agência, por meio da verificação independene dos relaórios conábeis. De acordo com Ahmad, Hassan e Mohammad (2003) as empresas de audioria com ala repuação, perencenes ao grupo das BigN, endem a não se associar a clienes com um baixo nível de disclosure. As empresas de audioria consideradas nesa pesquisa como BigN são: Erns & Young Terco, Deloie Touche Tohmasu, KPMG e PricewaerhouseCoopers. Operacionaliza-se a variável audioria a parir de uma variável dummy, com valor igual a 1 (um) caso a empresa enha sido audiada por uma empresa perencene ao grupo das BigN. j) Inernacionalização (ADR): Desaca-se que empresas brasileiras que emiem American Deposiary Receips (ADRs), pela dupla lisagem inernacional, são influenciadas a adoar práicas mais abrangenes e ransparenes de divulgação. Como as companhias de capial abero buscam maior acesso a capial, inclusive recursos exernos para invesimenos, elas almejam a lisagem em mais de um mercado de capiais ou em mercados mais presigiosos. Conforme Morris e Tronnes (2008), apenas as empresas lisadas na New York Sock Exchange (NYSE) são consideradas nessa caegoria, por se raar da mais imporane bolsa de valores do mundo e, consequenemene, demandar maior qualidade de divulgação. A variável inernacionalização foi compuada aravés de uma variável binária, com valor 1 (um) caso a empresa emia ADRs nos níveis II ou III e valor igual a zero em caso alernaivo. A seleção dos níveis II e III deve-se ao fao de que as exigências regulaórias e de divulgação desses ipos de ADRs são mais abrangenes do que as de nível I. k) Seor (SET): A parir de consaações empíricas, Calixo (2008) argumena que exise grande adesão à divulgação socioambienal pelas empresas do seor de energia elérica, principalmene, em razão da regulamenação efeiva da ANEEL que oriena as empresas desse seor na divulgação de informações. O Manual de Conabilidade do Serviço Público de Energia Elérica foi insiuído pela ANEEL pela Resolução nº 444/2001, e, desde enão, deve ser uilizado pelas concessionárias e permissionárias do serviço público de energia elérica, a fim de apresenar informações econômico-financeiras, bem como de responsabilidade social. Com o inuio de 9

10 verificar a associação enre o seor de energia elérica e o nível de disclosure socioambienal, busca-se operacionalizar a variável seor elérico por meio de uma dummy. l) Origem do Conrole (ORIG): Há uma expecaiva de que empresas conroladas pelo Esado, auanes em serviços de uilidade pública como saneameno, serviço de energia elérica e disribuição de gás, enham um papel imporane no desenvolvimeno de projeos nos âmbios sociais e ambienais. Calixo (2008) observou que as empresas brasileiras de energia elérica conroladas pelo Esado divulgam mais informações socioambienais qualiaivas e quaniaivas do que empresas privadas do seor. A proxy represenaiva da origem do conrole foi operacionalizada a parir de uma variável dummy, com valor igual a 1 (um) quando o conrole da companhia é esaal e valor zero quando o conrole é privado. m) Índice de Susenabilidade Empresarial (ISE): Espera-se que empresas paricipanes do Índice de Susenabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA evidenciem um maior número de informações sociais e ambienais, pois o índice é uma ferramena para análise da performance das companhias aberas brasileiras sob o pono de visa de compromeimeno com a susenabilidade. A operacionalização da variável ISE foi realizada por meio de uma dummy, aribuindo valor igual a 1 (um) quando a empresa paricipa do ISE. o) Poencial de Poluição e Grau de Uilização de Recursos Naurais (PPGU): Ahmad, Hassan e Mohammad (2003) indicam que empresas de seores com alo poencial de poluição esão mais propensas a divulgar informações ambienais do que empresas de ouros seores. Da mesma forma, de acordo com um esudo da KPMG (2005), são os seores de alo impaco que lideram a divulgação ambienal. Nese rabalho, os seores poluidores foram definidos com base na Lei nº /2000, que classifica os seguines seores com alo PPGU: de exração e raameno de minerais; mealúrgico; papel e celulose; couros e peles; químico; ranspore, erminais, depósios e comércio. O Quadro 5 apresena um resumo das variáveis explicaivas uilizadas na pesquisa. Quadro 5 Resumo das variáveis explicaivas uilizadas Variável Mensuração Sinal Esperado Fone TAM Ln da Receia Brua e da Receia de Inermediação Financeira (+) Economáica e MM - Exame END Passivo Exigível Toal/Aivo Toal (+) Economáica RENT ROE médio (+) Economáica CRES Variação da Receia Líquida e da Receia de Inermediação Financeira (+) Economáica e MM - Exame TOBIN Valor de Mercado e das Dívidas Líquidas/Aivo Toal (+) Economáica CONT Dummy - Conrole disperso (+) BM&FBOVESPA e CVM GOV Dummy - Níveis diferenciados (+) BM&FBOVESPA EMISS Dummy - Emissão de ações (+) CVM AUD Dummy - BigN (+) MM - Exame e CVM ADR Dummy - ADR II ou III (+) NYSE SET Dummy - Seor Elérico (+) MM - Exame e BM&FBOVESPA ORIG Dummy - Esaal (+) MM - Exame ISE Dummy - ISE (+) BM&FBOVESPA PPGU Dummy - PPGU (+) Lei nº /

11 3.3 Técnica de Análise de Dados Para análise dos dados foi uilizado o méodo de regressão em painel, uma vez que se analisa um número considerável de empresas ao longo de rês anos. Assim, por meio da aplicação da análise de regressão com dados em painel buscou-se verificar os deerminanes do disclosure socioambienal, conforme o modelo apresenado na Equação 1. DISCi, i 1TAM i, 2END i, 3RENT i, 4CRES i, 5TOBIN i, 6CONTi, 7GOV i, 8EMISS i, 1 9AUDi, 10ADRi, 11SET i 12ORIG i, 13ISE i, 14PPGU i ui, (1) Frequenemene, a regressão em painel possui rês abordagens uilizadas: pooled, efeios fixos e efeios aleaórios. Para idenificar o melhor modelo que se ajusa aos dados analisados, dois eses foram uilizados: o ese de Breusch-Pagan e o ese de Hausman. Com o inuio de verificar o aendimeno aos pressuposos dos modelos, foram realizados os eses de ausência de mulicolinearidade, normalidade dos resíduos, homocedasicidade e ausência de auocorrelação. Sobre a mulicolinearidade foram examinadas as correlações enre as variáveis explicaivas a parir da mariz de correlação. Quano ao pressuposo de normalidade dos resíduos, o ese de Jarque-Bera, realizado a parir do programa economérico Eviews, indicou que os modelos analisados não apresenam problemas quano à fala de normalidade dos resíduos. Dada a possibilidade de exisência de heerocedasicidade, as regressões em dados em painel foram esimadas com erros-padrão robusos, a parir do méodo proposo por Whie (1980), que possibilia a obenção de esimaivas robusas quando os ermos de erros não possuem variância consane, ou seja, são heerocedásicos. Para obenção de parâmeros robusos, considerando a exisência de heerocedasicidade e auocorrelação, poderia ser uilizado o procedimeno de Newey e Wes (1987). No enano, por meio do programa esaísico STATA, verificou-se que os modelos esados não apresenam problemas de correlação dos ermos de erro, assim não houve necessidade de uilizar o méodo de Newey-Wes. 4 Descrição e Análise dos Resulados Com base na análise de coneúdo das Demonsrações Financeiras e dos Relaórios de Susenabilidade foi possível calcular os níveis de disclosure socioambienal, conforme descrio na meodologia dese esudo. Quando considerado o período de análise do disclosure socioambienal, foram analisados 55 Relaórios de Susenabilidade em 2008, 60 em 2009 e 63 em 2010, e 90 Demonsrações Financeiras em 2008 e 91 em cada um dos anos de 2009 e De al modo, a análise de coneúdo conemplou o exame de 450 relaórios, oalizando páginas analisadas para cálculo dos níveis de disclosure socioambienal. A Tabela 1 repora as esaísicas descriivas dos índices de disclosure socioambienal calculados na pesquisa. Noa-se que o índice de evidenciação com maior média é o disclosure volunário socioambienal calculado de forma binária (35,65%), que idenifica o percenual de subcaegorias evidenciadas pelas empresas, considerando apenas divulgações específicas sobre aspecos sociais e ambienais. Observa-se que os escores faoriais referenes ao disclosure socioambienal calculado por meio da análise faorial, apresena valores negaivos e posiivos, disribuídos em orno da média zero e desvio padrão igual a um, como era esperado devido às caracerísicas da écnica aplicada. 11

12 Tabela 1 Esaísicas descriivas dos índices de disclosure socioambienal Variáveis Observações Média Desvio Padrão Mínimo Máximo DISC_BIN 272 0,3565 0,2052 0,0250 0,8625 DISC_CONS 272 0,1950 0,1284 0,0083 0,5917 DISC_LIN 272 0,1652 0,1128 0,0104 0,5292 DISC_EXP 272 0,1475 0,1016 0,0074 0,4920 FATOR 272 0,0000 1,0000-1,4118 3,1928 Ressala-se que denre as empresas pesquisadas, a Copel foi aquela com melhor práica de evidenciação socioambienal, uma vez que divulgou de maneira complea informações de caráer qualiaivo e quaniaivo e abordou os diversos emas compreendidos nas subcaegorias do rabalho. A Figura 2 mosra que, independene do índice de disclosure socioambienal analisado, há um crescimeno na divulgação volunária efeuada pelas companhias. Além disso, de acordo com o nível de disclosure socioambienal calculado de forma binária, verifica-se que em 2010 as empresas analisadas evidenciaram em média 37,98% das subcaegorias socioambienais, superior a média regisrada em 2008 de 33,35%. 0,35 0,25 0,15 0, ,05 DISC_BIN DISC_CONS DISC_LIN DISC_EXP FATOR -0,15 Figura 2 Valores médios dos índices de disclosure socioambienal Para realizar comparações enre os pares de índices de disclosure socioambienal, procede-se a análise de correlação de Pearson, que apresenou coeficienes de correlação superiores a 0,9, sendo odos eles significanes ao nível de 1%. Assim, como indicou a mariz de correlação, os pares de variáveis são alamene correlacionados, o que sugere que há elevado grau de associação enre os índices de disclosure socioambienais calculados. Essa correlação elevada é um indicador de que a adoção de uma ou oura forma funcional para o indicador não deve afear o resulado do esudo. Na Tabela 2 são apresenados os valores médios das variáveis explicaivas uilizadas no modelo esaísico como faores deerminanes do disclosure volunário socioambienal das empresas brasileiras. Ressala-se que a variável emissão de ações refere-se a +1, ou seja, as emissões realizadas pelas empresas em 2009 consam na Tabela 2 na coluna do ano de

13 Tabela 2 Evolução dos valores médios das variáveis explicaivas Variáveis Explicaivas Tamanho (TAM) 15,26 15,41 15,61 Endividameno (END) 0,62 0,60 0,59 Renabilidade (RENT) 0,19 0,25 0,21 Oporunidade Crescimeno (CRES) 0,55 0,26 0,27 Desempenho no Mercado de Capiais (TOBIN) 0,78 1,52 1,46 Concenração de Conrole (CONT) 0,51 0,55 0,57 Governança Corporaiva (GOV) 0,84 0,87 0,88 Emissão de Ações (EMISS) 0,21 0,11 0,07 Audioria (AUD) 0,86 0,90 0,98 Inernacionalização (ADR) 0,26 0,29 0,29 Seor de Energia Elérica (SET) 0,13 0,13 0,13 Origem do Conrole (ORIG) 0,10 0,10 0,10 Índice de Susenabilidade Empresarial (ISE) 0,26 0,33 0,36 Poencial de Poluição e Grau de Uilização de Recursos Naurais (PPGU) 0,23 0,23 0,23 Também foi gerada a mariz de correlação enre as variáveis e idenificou-se uma correlação de 0,58 enre amanho e ADR e 0,41 enre seor elérico e ISE. Dessa forma, os modelos foram esados considerando odas as variáveis explicaivas elencadas no esudo. Com a finalidade de responder o objeivo da pesquisa foram realizadas cinco regressões de dados em painel sendo uilizada em cada uma delas uma das variáveis dependenes represenaivas do disclosure socioambienal, conforme mosra a Tabela 3. Tabela 3 Deerminanes do disclosure socioambienal DISC_BIN EA - Robuso DISC_CONS EA - Robuso DISC_LIN EA - Robuso DISC_EXP EA - Robuso FATOR EA - Robuso Coef. Sig. Coef. Sig. Coef. Sig. Coef. Sig. Coef. Sig. TAM 0,0375 *** 0,0214 *** 0,0190 *** 0,0181 *** 0,1695 *** END -0,0069 0,0091 0,0025-0,0083 0,0304 RENT 0,0054 0,0042 0,0051 0,0063 0,0416 CRES -0,0052-0,0030-0,0022-0,0014-0,0202 TOBIN 0,0072 0,0051 * 0,0038 0,0019 0,0345 CONT -0,0245 * -0,0043 0,0018 0,0052-0,0023 GOV -0,0070-0,0018 0,0002 0,0015-0,0041 EMISS -0,0006-0,0005 0,0013 0,0017 0,0049 AUD 0,0658 *** 0,0403 *** 0,0315 *** 0,0238 *** 0,2891 *** ADR 0,0418 0,0338 0,0277 0,0196 0,2475 SETOR 0,2193 *** 0,1490 *** 0,1415 *** 0,1353 *** 1,2264 *** ORIG 0,1446 *** 0,1084 *** 0,1023 *** 0,0988 *** 0,8921 *** ISE 0,0675 *** 0,0391 *** 0,0320 *** 0,0262 *** 0,2908 *** PPGU 0,0453 0,0317 0,0341 ** 0,0358 ** 0,2834 * CONS -0,3516 ** -0,2377 *** -0,2178 *** -0,2050 *** -3,4028 *** Observações Wald chi 2 207,47 183, ,55 185,23 Prob > chi 2 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 R 2 0,6153 0,6447 0,6630 0,6725 0,6607 Obs.: *, ** e *** correspondem a 10%, 5% e 1% de nível de significância, respecivamene. 13

14 Para odos os modelos de deerminanes do disclosure socioambienal, com as variáveis DISC_BIN, DISC_CONS, DISC_LIN, DISC_EXP e FATOR assumindo em cada um deles como variável dependene, o de dados em painel de efeios aleaórios foi o que alcançou melhor ajuse, ano no ese de Breusch-Pagan como no ese de Hausman. Pelo fao de os resíduos não possuírem variâncias consanes, ou seja, não aenderem ao pressuposo de homocedasicidade, os modelos foram esimadores com variância robusa (uilização do comando robus do programa STATA ). Desaca-se que o ese para auocorrelação, indicou que não há auocorrelação dos resíduos, e o ese de normalidade de Jarque-Bera não rejeiou a hipóese nula de que os erros possuem disribuição normal. Os modelos da Tabela 3 mosram-se esaisicamene significanes, uma vez que as probabilidades do ese qui-quadrado são iguais a 0,0000. Além disso, o poder explicaivo dos modelos siua-se enre 61,53% e 67,25% (R 2 ), explicando um percenual considerável das caracerísicas das empresas que moivam a um maior nível de disclosure socioambienal. Nos cinco modelos, os coeficienes das variáveis explicaivas amanho (TAM), audioria Big-N (AUD), seor elérico (SETOR), origem de conrole esaal (ORIG) e paricipar do ISE foram significanes ao nível de 1%, apresenando sinais dos coeficienes posiivos. Iso mosra que as empresas maiores, audiadas por firmas de audioria de grande pore, de origem de conrole esaal e perencenes ao seor elérico e ao ISE esão mais propensas a divulgar informações sociais e ambienais. Essa consaação demonsra que independene da variável de disclosure uilizada, no geral, o resulado esá basane consisene. O coeficiene da variável dummy que corresponde às empresas de seores poencialmene poluenes (PPGU) foi significane ao nível de 5% para os modelos com variável dependene DISC_LIN e DISC_EXP e significane a 10% para o modelo explicaivo do nível de disclosure obido por meio da análise faorial (FATOR). Ouras duas variáveis iveram seus coeficienes significanes ao nível de confiança de 90%, são elas: o desempenho no mercado de capiais (TOBIN), posiivamene relacionado ao disclosure socioambienal (DISC_CONS), e a dummy para concenração de conrole acionário (CONT), negaivamene associada com a variável dependene DISC_CONS. Esa úlima relação com sinal conrário a expecaiva, pois acrediava-se que empresas com conrole diluído evidenciassem mais informações do que companhias com conrole acionário mais concenrado, a fim saisfazer as necessidades informacionais dos acionisas e reduzir os problemas de assimeria informacional. 5 Considerações Finais O arigo eve como objeivo idenificar os faores deerminanes do disclosure volunário socioambienal no Brasil, com a proposa de apresenar cinco alernaivas para mensurar o disclosure socioambienal e uilizar 14 variáveis como deerminanes da evidenciação volunária. A amosra da pesquisa englobou as 91 empresas do Índice Brasil (IBrX) de 2011 e o período analisado compreende os anos de 2008 a A mérica de disclosure foi composa de 80 subcaegorias, sendo 40 sociais e 40 ambienais, a parir da análise de coneúdo de 272 Demonsrações Financeiras e de 178 Relaórios de Susenabilidade, mensurou-se o disclosure socioambienal. Nos cinco modelos de regressão em dados em painel analisados, os coeficienes das variáveis explicaivas amanho, audioria Big-N, seor elérico, origem de conrole esaal e paricipar do ISE foram significanes ao nível de 1%, apresenando sinais dos coeficienes 14

15 posiivos. Iso mosra que as empresas maiores, audiadas por firmas de grande pore, de origem esaal e perencenes ao seor elérico e ao ISE esão mais propensas a divulgar volunariamene informações socioambienais. Essa consaação demonsra que independene da variável de disclosure uilizada, no geral, o resulado é basane consisene. Como conribuição da pesquisa, se pode ciar a elaboração de níveis de disclosure que levam em consideração uma escala de qualidade da informação social e ambienal divulgada pelas empresas, com a ponderação e aribuição de pesos maiores para relaos quaniaivos não moneários e moneários. Desaca-se ambém a validação dos índices de disclosure socioambienal, por meio da obenção de resulados consisenes nos modelos analisados. Tal consideração é corroborada pelo esudo de Cormier, Magnan e Van Velhoven (2005) que afirmam que uma evidenciação quaniaiva pode indicar uma qualidade superior a uma divulgação geral sobre a companhia, assim como pela Global Reporing Iniiaive (GRI) que oriena e esimula as empresas a divulgar o valor moneário de mulas significaivas, o número de sanções resulanes da não conformidade com leis e regulamenos ambienais, bem como os invesimenos e gasos em proeção ambienal. É relevane mencionar que mesmo com os criérios meodológicos esabelecidos, a pesquisa possui algumas resrições. A amosra envolve apenas as empresas lisadas no índice IBRX da BM&FBOVESPA. Logo, os resulados não deverão ser generalizados para ouras empresas. Da mesma forma, foram analisados somene as Demonsrações Financeiras Padronizadas e os Relaórios de Susenabilidade. Assim, ouros esudos que analisarem ouras fones de dados, como por exemplo, sies de empresas, podem enconrar volumes diferenes de informações socioambienais. Por fim, ressala-se que uma das maiores dificuldades em se desenvolver esudos que raem de nível de disclosure é que esse ipo de variável não pode ser direamene observável. Assim, mesmo sabendo-se que ouras proxies poderiam ser uilizadas, a escolha das proxies analisadas foi realizada de maneira inencional a parir da revisão de lieraura. Referências ADAMS, C.; HILL, W.; ROBERTS, C. Corporae social reporing pracices in wesern Europe: legiimaing corporae behavior? The Briish Accouning Review, v. 30, n. 1, p. 1-21, mar AHMAD, Z.; HASSAN, S.; MOHAMMAD, J. Deerminans of environmenal reporing in Malaysia. Inernaional Journal of Business Sudies, v. 11, n. 1 p , jun ALENCAR, R. Nível de disclosure e cuso de capial próprio no mercado brasileiro p.104. Tese (Douorado em Conroladoria e Conabilidade) Faculdade de Economia, Adminisração e Conabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, AL-TUWAIJRI, S. A.; CHRISTENSEN, T. E.; HUGHES, K. E., II. The relaions among environmenal disclosure, environmenal performance, and economic performance: a simulaneous equaions approach. Accouning, Organizaions and Sociey, v. 29, n. 5-6, p , july/aug BEWLEY, K.; LI, Y. Disclosure of environmenal informaion by Canadian manufacuring companies: a volunary disclosure perspecive. Advances in Environmenal Accouning and Managemen, v. 1, p , BRAGA, C; SILVA, P. P.; SANTOS, A. Susainabiliy reporing: as assessmen ool for environmenal disclosure in he elecriciy secor. Insiue of Sysems Engineering and Compuers, paper n. 2,

16 CALIXTO, L. Responsabilidade socioambienal: pública ou privada? Revisa Conabilidade Visa e Revisa, Belo Horizone, v. 19, n. 3, p , jul./se CHO, C.; PATTEN, D. The role of environmenal disclosures as ools of legiimacy: a research noe. Accouning, Organizaions and Sociey, v.32, n.7-8, p , oc CHUNG, K.; PRUITT, S. A simple approximaion of Tobin s q. Financial Managemen, v. 23, n. 3, p , CORMIER, D.; MAGNAN, M.; VAN VELTHOVEN, B. Environmenal disclosure qualiy in large German companies: economic incenives, public pressures or insiuional condiions? European Accouning Review, v.14, n.1, p. 3-39, COWEN, S.; FERRERI, L. B.; PARKER, L. D. The impac of corporae characerisics on social responsibiliy disclosure: a ypology and frequency-based analysis. Accouning, Organizaions and Sociey, v. 12, n. 2, p , CUNHA, J. V. A.; RIBEIRO, M. S. Divulgação volunária de informações de naureza social: um esudo nas empresas brasileiras. Revisa de Adminisração Elerônica (RAUSP-e), São Paulo, v.1, n.1, jan./jun DÉJEAN, F.; MARTINEZ, I. Environmenal disclosure and he cos of equiy: he French case. Accouning in Europe, v. 6, n. 1, p , EPSTEIN, M. The idenificaion, measuremen, and reporing of corporae social impacs: pas, presen and fuure. Advances in Environmenal Accouning and Managemen, v. 2, p. 1-29, FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P.; SILVA, F. L.; CHAN, B. L. Análise de dados: modelagem mulivariada para omada de decisões. Rio de Janeiro: Ed. Campus Elsevier, FERNANDES, S. M. Faores que influenciam o disclosure ambienal: um esudo nas empresas brasileiras no período de 2006 a Revisa Ambiene Conábil UFRN Naal-RN. v. 5. n. 2, p , jul./dez GRAY, R.; BEBBINGTON, J. Accouning for he environmenal. 2 ed. Londres: Sage, GRAY, R.; KOUHY, R.; LAVERS, S. Mehodological hemes: consrucing a research daabase of social and environmenal reporing by UK companies. Accouning, Audiing and Accounabiliy Journal, v. 8, n. 2, p , HACKSTON, D.; MILNE, M. Some deerminans of social and environmenal disclosure in New Zealand companies. Accouning, Audiing and Accounabiliy Journal, v.9, n.1, p , HUGHES, S. B.; SANDER, J. F.; REIER, J. C. Do environmenal disclosures in US annual repors differ by environmenal performance? Advances in Environmenal Accouning and Managemen, v. 1, p , IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; CARVALHO, L. N. Conabilidade: aspecos relevanes da epopeia de sua evolução. Revisa Conabilidade e Finanças. São Paulo, n.38, p.7-19, JENSEN, M. C.; MECKLING, W. Theory of he firm: managerial behavior, agency coss and ownership srucure. Journal of Financial Economics, v. 3, n. 4, p , oc KPMG. KPMG Inernaional Survey of Corporae Responsibiliy Reporing Disponível em: <hp:// Acesso em: 17 de fevereiro de LANG, M.; LUNDHOLM, R. Cross-secional deerminans of analys raings of corporae disclosures. Journal of Accouning Research, v. 31, n. 2. p , auumn Volunary disclosure and equiy offerings: Reducing informaion asymmery or hyping he sock. Conemporary Accouning Research, v. 17, p ,

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