PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

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1 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA: GÁS E TERMOELÉTRICAS NOVEMBRO DE 2012 Nivalde J. de Castro Adriana Maria Dassie

2 ÍNDICE 1- OFERTA DE GÁS NATURAL: DESCOBERTAS, EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DESCOBERTAS PRODUÇÃO CONSUMO DE GÁS NATURAL IMPORTAÇÃO DE GÁS NATURAL PREÇO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL GERAÇÃO DE ENERGIA TERMOELÉTRICA ASPECTOS INSTITUCIONAIS, REGULATÓRIOS E AMBIENTAIS PRONUNCIAMENTOS DE ÓRGÃOS PÚBLICOS FINANCIAMENTOS FUSÕES E AQUISIÇÕES

3 SUMÁRIO EXECUTIVO Este relatório está esquematizado em grupos de assuntos relacionados ao setor de Gás e às usinas termelétricas. São eles: i) oferta de gás natural; ii) consumo de GN; iii) importação de GN; iv) preço e comercialização do gás; v) geração termoelétrica e; vi) aspectos institucionais, regulatórios e ambientais. Estes grupos possuem subgrupos nos quais tornam o relatório ainda mais fácil para a busca encadeada dos fatos durante o mês. No primeiro tópico, no qual se relacionam as principais informações veiculadas sobre ofertas de gás natural, encontram-se as divisões Descobertas e Produção. Destacam-se a produção de gás da Petrobras a produção de gás natural na camada do pré-sal no mês de agosto, registrada pela ANP. O segundo tópico é sobre o consumo do gás natural. Neste mês, foi divulgado pela Abegás o consumo de GN no mês de setembro, que foi de 63, 8 mi de m³/dia, a maior média alcançada pelo setor desde O terceiro tópico apresenta os dados acerca da importação de gás natural. Para este mês, é apresentado o histograma com o volume de importação de gás natural de outubro de 2011 a setembro de Aqui se ressalta que no mês de outubro, foi importado da Bolívia, o limite máximo permitido, alcançando 30.8 MMmcd. O quarto tópico cita as principais informações veiculadas sobre preços e a comercialização do gás natural. Nessa parte, destaca-se o recorde no volume de entrega de gás natural da Petrobras. O quinto tópico é reservado a informações do setor de geração de energia termelétrica. Neste tópico são apresentados dois gráficos referentes à parcela do setor termelétrico quanto a sua capacidade instalada assim como a subdivisão dos tipos destas termelétricas. Além da situação da matriz energética, destaca-se a determinação da ONS de despachar MW de termelétricas a óleo a partir do dia 18 de outubro, devido ao baixo nível dos reservatórios. No sexto e último tópico abordam-se fatos ligados a aspectos institucionais, regulatórios e ambientais. 3

4 1- OFERTA DE GÁS NATURAL: DESCOBERTAS, EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO 1.2- DESCOBERTAS A Petrobrás constrói gasodutos para escoar o gás natural produzido no pré-sal, a quilômetros da costa. A HRT descobriu o que pode vir a ser o maior poço produtor de gás em terra, em plena Floresta Amazônica. A OGX começa a produzir gás no interior do MA no início de E, além de os investimentos em gás natural ganharem força, o Brasil começa a perfurar suas reservas de gás não convencional, pelas mãos da Petra, em MG. O MME acredita que esses investimentos podem levar o País à autossuficiência em cinco anos, com produção em torno de 170 mi de m³/dia. Hoje, segundo a Petrobrás, principal produtora do País, a oferta é de 71 mi de m³/dia. "O gás não convencional e o gás natural do pré-sal são hoje as novas fronteiras do setor. Mas há muitos desafios, como o desenvolvimento de novas tecnologias de exploração em águas ultraprofundas e o fraturamento das rochas, para o gás não convencional", diz Sylvie D'Apote, sócia e diretora da consultoria Gas Energy PRODUÇÃO A diretora Financeira e de Relações com Investidores da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), Paula Costa, afirmou que o aumento de 71,8% da receita líquida da empresa no terceiro trimestre de 2012, em relação a igual período de 2013, foi provocado principalmente pelo aumento da demanda das termelétricas a gás natural no país. Tivemos um aumento de 60% da produção [de gás natural] em relação ao terceiro trimestre de Esse aumento é justificado pela demanda das termelétricas na região, acrescentou o diretorpresidente da empresa, Lincoln Guardado, que participa de teleconferência com analistas financeiros sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre de O executivo disse ainda que a capacidade média da produção de gás no campo de Manati, na Bacia de Camamu, no Sul da Bahia, será de 6 milhões de metros cúbicos/ dia em Em outubro tivemos 5,7 milhões de metros cúbicos/dia. E acreditamos que permanecerá neste mesmo nível até o fim do ano, afirmou Guardado. 4

5 A produção média de petróleo e gás na camada pré-sal registrou um novo recorde em setembro deste ano. Segundo dados divulgados no dia 8 de novembro, pela ANP, foram produzidos 220,1 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 182,6 mil barris de petróleo e 5,9 mi de m³ de gás natural. Houve crescimento de 8,3% em relação ao mês anterior. Esse foi o terceiro mês consecutivo em que a produção do pré-sal ficou acima dos 200 mil barris de óleo equivalente. De acordo com a ANP, três novos poços entraram em operação em setembro, no campo de Baleia Azul, no Espírito Santo, operado pela Petrobras. Um deles já figura entre os 30 maiores poços produtores do país, com produção diária de 15,6 mil barris. Já a produção de gás teve aumento de 9,9% entre agosto e setembro, chegando a 71,7 mi de m cúbicos por dia, segundo a agência. As operações no mar concentraram 89,9% da produção de petróleo e 76% da de gás natural. A produção de petróleo da Bacia de Campos, responsável por 80% da produção da Petrobras no Brasil, atingiu o menor patamar em quase cinco anos em setembro. A estatal produziu 1,471 mi de barris de óleo e LGN boe/dia na média do mês na bacia. O resultado foi melhor apenas do que o 1,435 mi registrados em novembro de Em relação à produção de janeiro deste ano (1,753 mi barris/dia), a queda é de 281 mil barris/dia, ou 16%. A diferença é responsável por uma perda acumulada de mais de R$ 7 bi para o caixa da empresa, pelos cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura. De acordo com o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli, o resultado do mês havia sido impactado por paradas nas plataformas P-53 e P-57, na Bacia de Campos, além de paradas programadas para manutenção. A diretora do Departamento de Gás Natural do MME, Symone Santana Araújo, disse que a produção nacional de gás natural, incluindo importações, será recorde em 2012, com um volume projetado de 68 mi de m³/dia. Symone ressaltou que cresceu a proporção da oferta de gás natural nacional, que atualmente já responde por 55% do total, reduzindo a dependência do gás boliviano e de GNL (líquido, importado). De acordo com ela, diante do despacho recorde de gás neste ano, a participação do gás na matriz energética deve chegar a 10,5% e 11% do total, também um patamar recorde, disse. Nos últimos dois anos, o gás respondeu por menos de 10,5% da matriz. As projeções do MME estimam participação de 15,5% do gás na matriz em No entanto, Symone diz que este porcentual exclui as descobertas de gás não convencional e possivelmente deve crescer. A engenheira lembrou que as reservas de gás não 5

6 convencional estão atualmente em 16 tri de pés cúbicos (TCFs), mas poderia chegar a 200 tri de TCFs. 6

7 2- CONSUMO DE GÁS NATURAL O consumo de gás pelo setor industrial está em queda neste ano pela primeira vez desde 2009, quando a crise econômica mundial, deflagrada em 2008, provocou uma forte retração da demanda no país. Na área de concessão da Comgás, que reúne 28% do PIB nacional, a expectativa é que o consumo de gás pelas indústrias termine este ano 2% abaixo do que foi em Desde a privatização da distribuidora paulista, no ano 2000, a demanda só havia caído uma vez, em 2009, quando o recuo foi de 20%. Entre janeiro a setembro deste ano, o volume vendido pela Comgás às indústrias totalizou 2,851 bilhões de metros cúbicos, 2,3% inferior que o total comercializado em igual período de Entre o segundo e terceiro trimestre, houve um aumento de 2,5% da demanda, mas esse crescimento não pode ser atribuído a um sinal de recuperação da economia, avalia Sergio Silva, vice-presidente comercial da Comgás. Segundo ele, esse aumento entre o segundo e terceiro trimestre é normal e sazonal e não será suficiente para reverter a tendência de queda verificada em relação a O consumo de gás natural nas residências deve crescer 8,9% ao ano nos próximos dez anos. De acordo com projeções da EPE, o combustível será a fonte com maior crescimento na matriz energética do setor residencial até 2021, seguido da eletricidade (+ 4,5% ao ano) e GLP (+2,3% ao ano). Por outro lado, a lenha e carvão vegetal terão quedas no consumo de 10,9% a.a. e 16,5% a.a., respectivamente. Apesar do crescimento expressivo, o gás natural deve continuar a desempenhar um papel ainda pequeno na matriz energética das residências, com uma demanda de 655 mil tep em O consumo energético das famílias brasileiras continuará baseado fortemente no consumo de eletricidade (14,9 mi de tep), GLP (7,9 mi de tep) e lenha (2 mi de tep). 7

8 3- IMPORTAÇÃO DE GÁS NATURAL As importações de gás natural tiveram aumento de 11,1% no 3º bimestre, quando comparado ao anterior, e elevação de 22,36% (média de 33,78 milhões de m³/dia), em comparação ao 1º semestre de O acréscimo no consumo foi motivado, principalmente, pelo aumento do despacho térmico. 8

9 4- PREÇO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL A Petrobras informou que bateu mais uma vez o seu recorde de entrega de gás natural nacional ao mercado, renovando marca atingida recentemente com uma maior produção. No dia 11/11, a estatal ofertou 49,6 mi de metros cúbicos diários de gás nacional, volume que exclui o consumo próprio da empresa. A média de entrega neste ano, até outubro, foi de 42,2 mi de metros cúbicos por dia -um aumento de 14% em relação à média de 2011, de 37 mi de metros cúbicos diários. Esse volume também exclui o total importado via gasoduto Bolívia/Brasil e por terminais de GNL na Bahia e no Rio de Janeiro. Segundo a Petrobras, o crescimento da oferta de gás nacional ao mercado é fruto de uma série de investimentos no desenvolvimento de projetos do Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás). A diretora-presidente da Arsesp, Silvia Calou, afirmou que será publicada uma portaria no Diário Oficial de SP que irá recompor as tarifas de gás natural da Comgás. A executiva, porém, não informou qual é o valor a ser repassado aos clientes da concessionária paulista. O reajuste a ser anunciado tem como objetivo recompor as perdas apuradas pela Comgás com a variação do preço do dólar e do gás natural desde o reajuste tarifário em maio deste ano. Com concordância da empresa, a Arsesp optou por não reconhecer integralmente o custo de aquisição do gás incorrido pela Comgás esperando que esse valor abaixasse. "O secretário (José Aníbal) estava negociando com a Petrobras uma possibilidade de redução do custo do gás. Então houve uma concordância em se esperar a conclusão das negociações. As conversas não avançaram e, agora, faremos essa recomposição", afirmou Silvia. O anúncio do reajuste extraordinário ocorre no mesmo dia em que a Cosan concluiu a aquisição da compra de 60,1% da Comgás por R$ 3,4 bi. 9

10 5- GERAÇÃO DE ENERGIA TERMOELÉTRICA O prolongamento da seca e a queda dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas obrigaram o ONS a ligar praticamente todas as térmicas a gás e a óleo para garantir o abastecimento de eletricidade no país. Segundo fontes do setor, até térmicas a óleo com níveis baixos de eficiência estão sendo acionadas no Brasil para garantir o abastecimento. A conta para manter essas térmicas funcionando será cobrada na conta de luz dos consumidores (livres e cativos) por meio do Encargo de Serviços do Sistema (ESS). A expectativa é que esse custo alcance o recorde histórico de R$ 500 milhões em novembro, segundo estimativas da Abrace. Nos primeiros dez meses deste ano, o ESS já atingiu R$ 1,07 bilhão, informa a entidade. O cálculo feito pela Abrace leva em consideração a manutenção, pelo ONS, dos despachos de mais de MW médios de usinas térmicas a óleo combustível e a diesel ao longo de todo o mês e a permanência do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) nos patamares atuais, da ordem de R$ 360 por MWh. A demora nas chuvas e o aumento do consumo levaram o país a um recorde na geração de energia por queima de combustíveis e estão provocando o aumento da importação de gás natural. "Estamos no limite máximo. É o nosso recorde histórico de geração térmica", disse Graça Foster, presidente da Petrobras. Nos primeiros nove meses de 2012 as vendas de energia elétrica pela Petrobras subiram 20%, enquanto a compra de GNL para atender as térmicas subiu 277%. O ONS informou que as 20 térmicas do país estão sendo ativadas por conta da demora das chuvas. Enquanto isso, o consumo de energia no país cresceu 6% em outubro. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que abrange metade do consumo total, a alta foi de 7,1%. O uso recorde das termelétricas deve perdurar, ao menos, até o fim do mês, quando se encerra o período de seca, prevê Alcides Santoro, diretor de Gás e Energia da Petrobras. Para Nivalde de Castro, professor da UFRJ, a geração térmica em 2012 superou a previsão inicial realizada no começo do cada ano e vai onerar as tarifas de 2013, reduzindo o benefício do corte de encargos e tributos anunciado pelo governo em setembro. O valor estimado pelo ONS corresponde ao custo de 37 usinas termelétricas, localizadas em sua maioria nas regiões Nordeste e Sudeste. Essas usinas entram numa categoria de geração emergencial, segundo o ONS. O objetivo é dar confiabilidade ao sistema e evitar problemas como apagões e cortes 10

11 programados no fornecimento. Quando há necessidade, são ligadas e recebem o valor da energia no chamado mercado livre. Gráfico 1: Parcela Termoelétrica na Matriz Energética (kw) FONTE: BANCO DE INFORMAÇÕES DE GERAÇÃO DA ANEEL Gráfico 2: Divisão dos Tipos de Termoelétricas (kw) FONTE: BANCO DE INFORMAÇÕES DE GERAÇÃO DA ANEEL A Petrobras bateu o seu próprio recorde de geração de energia termelétrica, com MW médios entregues ao SIN. No total, a estatal utilizou 39,8 mi de metros cúbicos diários de gás para atingir esse recorde. Dos MW médios, MW médios foram gerados em usinas da própria Petrobras e outros MW médios foram gerados em termelétricas que têm a estatal como fornecedora de gás natural. A companhia informou ainda que a movimentação 11

12 total de gás na ira - contando o mercado termelétrico e o não termelétrico - foi de 95 mi de metros cúbicos de gás. O recorde anterior de geração a gás havia acontecido no dia 23 de novembro, quando foram gerados MW médios, sendo MW médios em termelétricas próprias e MW médios em termelétricas de terceiros, com consumo de 40,1 mi de metros cúbicos de gás natural. 12

13 6- ASPECTOS INSTITUCIONAIS, REGULATÓRIOS E AMBIENTAIS A Abrace avalia que falta uma condição regulatória que permita o desenvolvimento do mercado de gás no Brasil. De acordo com Paulo Pedrosa, presidente da Abrace, o detalhamento da regulação - visto que já existe a Lei do Gás - levaria o mercado a um ponto de equilíbrio, com preços inferiores aos atuais, mas que, ao mesmo tempo, seria suficiente para remunerar os investimentos realizados no setor. "É importante que esse mercado seja sustentável, mas que ao mesmo tempo permita que a indústria seja competitiva e produza aqui no país. Hoje nós importamos duas vezes mais gás nos produtos e serviços que vem para o Brasil do que o gás diretamente. E isso é ruim, porque quando importamos um produto perdemos empregos, divisas e isso pode ser revertido", frisou Pedrosa. Segundo ele, existe um paradoxo, visto que o Brasil é o país da energia, mas é também o lugar onde o insumo está entre os mais caros do mundo. "O país está perdendo espaço. Se não revertemos essa tendência e a energia refletir o que o país pode oferecer, o nosso desenvolvimento será muito menor", analisou. 13

14 7- PRONUNCIAMENTOS DE ÓRGÃOS PÚBLICOS O governo estadual do Rio de Janeiro enviou a Alerj um projeto de lei que obriga a CEG e CEG Rio a comprarem 5% do gás vendido no mercado não termelétrico de usinas de biogás em aterros sanitários. A iniciativa faz parte da Política Estadual de Gás Natural Renovável lançada pelo Executivo estadual. Com base no mercado atual do Rio, as concessionárias seriam obrigadas a adquirirem cerca de 350 mil m3/d. "O biogás de aterro é um pouco mais caro que o convencional, por isso tivemos que estabelecer a obrigatoriedade. O investidor interessado em projetos em aterros precisa de demanda assegurada." De acordo com o secretário Júlio Bueno, o estado possui hoje cerca de cinco projetos de biogás de aterro sendo prospectados por fundos de investimento, com capacidade para gerar 500 mil m3/d. O secretário disse ainda que existe espaço para que o percentual de obrigatoriedade seja ampliado para 10%. O secretário de Energia de SP, José Aníbal, disse que a falta de garantia de fornecimento de gás pela Petrobras impede que o Estado siga em frente com a instalação de duas termelétricas com capacidade de geração de 600 mil MW cada uma. Segundo ele, a falta de informações sobre a produção de fato da estatal inviabiliza os empreendimentos. O governo paulista espera a confirmação do fornecimento para participar de leilões de gás. As termelétricas, segundo o secretário, seriam instaladas no Vale do Paraíba, pela AES Eletropaulo, e em Araraquara, pela Duke Energy. Segundo números apresentados por Aníbal, hoje são fornecidos pela Petrobras 90 mi de m³/dia. Como 30 mi m³ vêm da Bolívia e outros 12 mi são importados de países do Oriente Médio e Argélia, calculamos que Petrobras produza cerca de 45 mi de m³/dia de gás, afirmou. Segundo Aníbal, essa quantidade é suficiente para alimentar as térmicas planejadas pelo governo paulista e poderia ser fornecida a custo baixo, uma vez que o gás é gerado a partir da extração do petróleo. A Arsesp quer fazer em 2014 o primeiro leilão para compra antecipada de gás natural para as três distribuidoras do Estado: Gás Brasiliano, São Paulo Sul e Comgás. A meta é usar o mercado paulista, cuja demanda é de 15 milhões de metros cúbicos por dia, para abrir uma competição entre fornecedores interessados em investir na exploração de novas reservas no país e fornecer para as distribuidoras paulistas. Outro objetivo é reduzir a dependência atual de fornecimento da Petrobras. Para a agência, São Paulo tem hoje um potencial de expansão do consumo de gás que está inviabilizado devido às restrições de oferta por parte da estatal 14

15 federal. A ideia é usar o mesmo modelo de leilões adotado hoje pela Aneel para contratação de energia com até cinco anos de antecedência, nos chamados leilões A FINANCIAMENTOS A MPX Energia firmou um contrato de empréstimo de R$ 892,4 mi com o BNDES para a termelétrica de Parnaíba. A informação consta em ata da reunião do conselho da companhia arquivada na CVM. Essa é a segunda fatia de uma linha de crédito que a MPX tem com o banco para o projeto. Para a usina de Parnaíba I, que deve entrar em operação até o fim do mês, a companhia já tinha contratado um financiamento de R$ 825 mi com o BNDES FUSÕES E AQUISIÇÕES O número de fusões e aquisições entre empresas do setor de óleo e gás natural, no Brasil, caiu de 11 para oito no terceiro trimestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado. Os dados foram apresentados pela KPMG no inicio de novembro, que atribuiu a queda à expectativa do setor com novos leilões de blocos em O setor vivia em compasso de espera ante o anúncio do governo sobre a realização da nova rodada de licitação para blocos exploratórios. Mas, como já houve uma sinalização positiva, acreditamos que as expectativas sejam boas para os próximos anos e que o apetite do investidor para o setor aumente cada vez mais, especialmente em razão da exploração do pré-sal, avalia o sócio da KPMG Paulo Guilherme Coimbra. Das oito operações deste trimestre, cinco foram domésticas. As outras três dividem-se em um caso de empresa de capital estrangeiro adquirindo ativos no Brasil; uma envolveu capital nacional adquirindo ativos no exterior; e a última diz respeito à empresa de capital brasileiro adquirindo, de estrangeiros, ativos no Brasil. 15

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