07/04/2010. Abril/2008. Apresentação 5 e 6
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- Fátima Castilhos Costa
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1 Abril/2008 Apresentação 5 e 6 1
2 Bibliografia Mercado PDEE Hipóteses: UM único cenário com créscimento médio do PIB de 4,9% a.a. e crescimento médio do consumo de energia elétrica de 5,4% a.a. Geração Utilização do CME (Custo Marginal de Expansão) maior preço dos leilões de 2008 R$ 146,00/MWh Usinas térmicas Queda na participação hidrelétrica na matriz energética nacional, passando de 85% para 75% em 2017 Crescimento da participação de térmicas a óleo combustível e óleo diesel Investimento total em geração (55 GW) de R$ 142 bilhões, sendo R$ 70 bilhões em geração hidrelétrica Meio Ambiente Cenário de atraso das hidrelétricas crescimento de mais de 6 vezes nas emissões até 2017, chegando a mais de 75 milhões de toneladas de CO2 2
3 Alguns Rumos do Planejamento: nem todos conciliam a mesma direção Foco no atendimento ao mercado Papel do Planejamento: Garantir o suprimento de energia no longo prazo Promover a expansão do sistema ao menor custo Atrair o interesse de investidores privados para o setor elétrico Suporte aos Leilões de Energia Nova Definição de estratégias para a expansão da geração e transmissão Montantes de energia e preços (CME) Tornar público critérios, procedimentos e informações básicas aplicadas Planejamento da geração, expansão da geração, aspectos ambientais em uma visão de curto, médio e longo prazo 1. No Brasil a matriz é térmica e hídrica. Quais as alternativas de back up? 2. Impactos ambientais do modelo de expansão: existem alternativas ambiental e economicamente viáveis? 3.Impactos econômicos do modelo de expansão: será que todas as alternativas indicam a tendência de elevação do custo médio de geração? O consumidor sempre pagará? 3
4 Objetivos: Planejamento Energético Complementar com uma formação interdisciplinar em planejamento com um enfoque tanto em energia quanto no meio ambiente. O planejamento energéticos é tratado de forma ampla com o objetivo de analisar : Ambiente geral de planejamento do Setor Elétrico. Aspectos tecnológicos e técnicos das diversas fontes de geração; Regulatório, Social, Político e Ambiental; Econômico e Financeiro técnicas de avaliação Caso: fatores a considerar - integração Planejamento temas: Expansão do setor de gás e petróleo Expansão dos sistemas de geração Expansão dos sistemas de transmissão Matriz energética brasileira Balanço energético Planejamento energético no mundo Fontes alternativas O Planejamento e a eficiência energética Oportunidades de geração nuclear 4
5 Planejamento da geração, expansão da geração, aspectos ambientais em uma visão de curto, médio e longo prazo 1. No Brasil a matriz é térmica e hídrica. Quais as alternativas de back up? 2. Impactos ambientais do modelo de expansão: existem alternativas ambiental e economicamente viáveis? 3.Impactos econômicos do modelo de expansão: será que todas as alternativas indicam a tendência de elevação do custo médio de geração? Objetivos imediatos dos planejamentos: planejamento integrado de recursos e planejamento Energético Regional.e o gás? Fonte do mapa: 5
6 SUMÁRIO DE EXECUÇÃO PARA O PLANEJAMENTO NA GERAÇÃO 1. Nó górdio: contratação de energia 2. PDEE - perspectivas de expansão 3. Uma estratégia de expansão renovável 4. Conclusões SUMÁRIO DE EXECUÇÃO PARA O PLANEJAMENTO NA GERAÇÃO 1. Nó górdio: contratação de energia 2. PDEE - perspectivas de expansão 3. Uma estratégia de expansão renovável 4. Conclusões 6
7 Contratação nos leilões A-3 e A-5 7
8 Fonte citada: Fonte citada: 8
9 SUMÁRIO DE EXECUÇÃO PARA O PLANEJAMENTO NA GERAÇÃO 1. Nó górdio: contratação de energia 2. PDEE - perspectivas de expansão 3. Uma estratégia de expansão renovável 4. Conclusões PDEE 20 mil MW ou 90% do aumento de capacidade se deve a novas usinas hidrelétricas Aumento de 25 mil MW na capacidade instalada no período
10 RESTRIÇÕES e LIMITAÇÕES RESTRIÇÃO PARA AS HIDROS: ausência de leilão A-3 devido ao tempo de construção, Ocorre a inviabilização da expansão no PDEE, As usinas hidrelétricas são as opções de expansão desejáveis, tanto em preço da energia como de redução de emissões, O histórico dos leilões mostra que 1/3 da nova capacidade (em termos de garantia física) tem sido contratada nos leilões A-3 e não em A-5, As usinas hidrelétricas em geral não podem participar dos leilões A-3, devido a seu maior tempo de construção, concluise que uma parcela significativa da oferta futura não deverá ser hidrelétrica, independentemente da abundância de oferta desta fonte. O tempo favorece as eólicas. AINDA: 1. Licenciamento pela ANEEL: com prorrogações ; 2. em qual setor ocorre a expansão? 10
11 SUMÁRIO DE EXECUÇÃO PARA O PLANEJAMENTO NA GERAÇÃO 1. Nó górdio: contratação de energia 2. PDEE - perspectivas de expansão 3. Uma estratégia de expansão renovável 4. Conclusões viabilidade baseada em energia renovável: hidrelétrica, biomassa e eólica 11
12 Características das eólicas/biomassa Projetos de menor porte trazendo o efeito portfolio - diversifica riscos de problemas de construção. Amplo espectro de investidores recursos locais fundos de investimento do exterior Tempo de construção reduzido Flexibilidade: boa opção para incerteza no crescimento da demanda de energia Maior facilidade de licenciamento ambiental 12
13 Potencial significativo para nova capacidade Complementaridade entre hídrica, térmica, bioeletricidade e energia eólica. Problema da monômia e binômia. 1. A capacidade de modulação dos reservatórios facilita a integração da bioeletricidade e eólica. Problema é o custo na ponta. 2. A contra-sazonalidade da eólica e bioeletricidade representa um aumento virtual da capacidade de armazenamento das hidrelétricas. Problema: impossibilidade de se licenciar novas usinas com reservatórios (Ex. Dificuldades observadas com UHEs do rio Madeira e Belo Monte) 3. Menor tempo de construção da bioeletricidade eólica importante devido à incerteza no crescimento da demanda da Hidreletricidade. É a âncora e as demais podem fazer os ajustes 13
14 Bioeletricidade: quantidade Se fossem instaladas caldeiras eficientes para os 340 Mtons de cana adicionais previstos para 2012, seriam produzidos MW médios * de energia firme Somando a este potencial o retrofit de parte das usinas existentes e o aproveitamento de parte da palha, pode-se chegar a 7 mil MW médios de oferta. Ou seja, 50% da necessidade de nova capacidade até 2020* * Baseado no cenário de expansão (previsões de demanda pós-crise ) Incentivos à inserção da bioeletricidade O governo reconheceu a importância das fontes complementares, em particular a bioeletricidade, apoiando desde 2005 várias propostas de regulamentação na área. Verificação da energia produzida anual Leilão de energias renováveis de 2007 e energia de reserva de 2008 e 2009 Planejamento e regulamentação das redes integradoras (ICGs) Etc. No entanto, por uma série de razões comerciais e regulatórias, a contratação desta fonte tem sido aquém do esperado 14
15 Impacto do programa eólico na tarifa de energia O impacto na tarifa de energia para 4 mil MW médios de consumo é dado pela seguinte soma algébrica: Aumento do custo de investimento (o investimento em R$/kW das eólicas é maior do que o das térmicas) + Redução do custo de operação (as eólicas não evitam o custo das térmicas substituidas) = 17 R$/MWh Obs: (1) A tarifa média do país é 140 R$/MWh (2) Se fosse R$ 250/ MWh e estes custos fossem diluídos entre todos os consumidores, o incremento corresponderia a 1,36 R$/MWh, ou seja, 0,5% da tarifa atual. 15
16 Competitividade da energia eólica A diferença ainda é inferior ao indicado pelas análises oficiais (cerca de 60 R$/MWh) A razão é que a contra-sazonalidade das usinas eólicas contribui para melhorar a operação do sistema hidrelétrico, o que por sua vez permite reduzir os custos operativos das demais térmicas do sistema. Este efeito não é considerado nas análises econômicas tradicionais Ainda que a diferença seja menor, continua sendo mais caro contratar energia eólica do que geração térmica; isto significa que deve haver razões de política energética que justifiquem esta contratação Por exemplo, se for considerado desejável para a sociedade contabilizar o benefício ambiental do programa eólico (redução média de 12,5 milhões de tco2 /ano a partir de 2013), o preço que compensaria a diferença seria o crédito em Euros do custo por tonelada de CO2 (Euros 20 por tonelada de CO2 ) SUMÁRIO DE EXECUÇÃO PARA O PLANEJAMENTO NA GERAÇÃO 1. Nó górdio: contratação de energia 2. PDEE - perspectivas de expansão 3. Uma estratégia de expansão renovável 4. Conclusões 16
17 Oportunidades Os grandes temas energéticos a nível mundial são segurança energética e mudanças climáticas Oportunidades do país nos dois temas: As recentes descobertas do Pré-Sal e as opções locais de geração de eletricidade (hidrelétrica, gás natural, carvão nacional, renováveis, nuclear etc.) asseguram a segurança energética do país No que se refere a controle de emissões, o Brasil dispõe de uma grande variedade de opções de geração renovável: Hidrelétrica ( âncora das demais fontes) Biomassa, com destaque para a bioeletricidade e Eólica Estratégia de expansão renovável Uma estratégia de expansão renovável baseada no tripé hidrelétrica, bioeletricidade e eólica teria as seguintes características: Complementariedade regional Sinergia entre as fontes Permite uma estratégia de portfólio para acomodar incertezas no crescimento da demanda: as hidrelétricas, com maior tempo de construção, teriam um papel de âncora ; e a bioeletricidade/eólica, com mais flexibilidade, teriam capacidade de ajustar os cronogramas A bioetricidade permanece como uma alternativa significativa em termos de quantidade e competitiva em preço A energia eólica é beneficiada por 20 Euros/tCo2 pela redução de emissões. A diferença se anula ou é favorável. 17
18 Incorporação de externalidades na expansão O objetivo da política energética deve ser o de assegurar a entrada de nova capacidade da maneira mais eficiente possível para a sociedade: melhor equilíbrio entre o preço da energia para o consumidor e externalidades tais como segurança de suprimento, proteção contra variações de preços externos e emissões de CO2 Ainda que a quantificação econômica de externalidades seja reconhecidamente complexa e incerta, ela deve ser feita, pois contribui para a transparência das decisões governamentais e para melhorar o nível de informação da sociedade A quantificação das externalidades também evita a demonização de determinadas fontes de energia. Por exemplo, se uma fonte de energia fóssil tem um maior nível de emissões, mas por outro lado é econômica e aumenta a segurança operativa, ela pode ser a melhor opção para a sociedade Sugestões Na avaliação econômica da bioeletricidade e eólica, incorporar o benefício da sinergia com hidrelétricas. Particularmente importante devido à perda de capacidade de armazenamento das usinas hidrelétricas incorporar o benefício de reduções de emissão no cálculo do índice custobenefício (ICB) dos leilões de contratação. Outro benefício possível seria a redução da vulnerabilidade a variações de preços externos Aperfeiçoamento da metodologia de cálculo de emissões evitadasna estimativa da PSR para 2007, passaria de 0,2 para 0,5 tco2 /MWh Desenvolvimento da infra-estrutura de transmissão e planejamento integrado da conexão das renováveis Tarifa por uso da transmissão isonômica com a dos demais geradores Tarifa verde Tarifa transporte Sofisticação da matriz termo hidroelétrica. Acréscimo de unidades de nuclear autor e Mario Veiga 18
19 PDEE Hipóteses: Mercado UM único cenário com créscimento médio do PIB de 4,9% a.a. e crescimento médio do consumo de energia elétrica de 5,4% a.a. Geração Utilização do CME (Custo Marginal de Expansão) maior preço dos leilões de 2008 R$ 146,00/MWh Usinas térmicas Queda na participação hidrelétrica na matriz energética nacional, passando de 85% para 75% em 2017 Crescimento da participação de térmicas a óleo combustível e óleo diesel Investimento total em geração (55 GW) de R$ 142 bilhões, sendo R$ 70 bilhões em geração hidrelétrica Meio Ambiente Cenário de atraso das hidrelétricas crescimento de mais de 6 vezes nas emissões até 2017, chegando a mais de 75 milhões de toneladas de CO2 19
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