Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL

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1 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2016

2 Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 ORDEM DE TRABALHOS 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE CADAVAL ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA ASSEMBLEIA GERAL COMPOSIÇÃO DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL COMPETÊNCIA DA ASSEMBLEIA GERAL CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Reuniões do Conselho de Administração Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO Conselho Fiscal Composição do Conselho Fiscal Reuniões do Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CADAVAL, CRL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO MERCADO BANCÁRIO NACIONAL MERCADOS FINANCEIROS PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE ANÁLISE FINANCEIRA Quadro de indicadores Indicadores de balanço Indicadores de resultados Estrutura Patrimonial Aplicações em Instituições de crédito Crédito a clientes Crédito vencido Provisões Activos não correntes detidos para venda 49 Pág. 2

3 Investimentos em associadas Outros Activos Recursos de Clientes Crédito / Recursos por agência Crédito Recursos Capitais Próprios Resultado líquido Margem financeira Produto bancário Custos administrativos Provisões e Imparidade Impostos DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INTEGRAL NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 97 3

4 1. Convocatória da Assembleia Geral Nos termos do número 2 do artigo 22º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, Cooperativa de Responsabilidade Limitada, com sede na Avenida dos Bombeiros, número 36, em Cadaval, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Cadaval sob o número único de matrícula e identificação fiscal , com o capital social realizado de ,00 (variável), convoco os associados, da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, no pleno gozo dos seus direitos, para reunirem em Assembleia Geral Ordinária, na sua sede, no próximo dia 30 de Março de 2017 pelas 17:00 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1º. PONTO Apreciação, discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola referentes ao exercício de 2016 e do Parecer do Conselho Fiscal. 2º. PONTO Apreciação, discussão e votação da proposta de Aplicação de Resultados. 3º. PONTO Apreciação geral da Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4º. PONTO Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual da implementação das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. 5º. PONTO Determinação da remuneração dos titulares dos Órgãos Sociais. 6º. PONTO Deliberação sobre a política de remunerações para o ano de º. PONTO Aprovação de pedidos de demissão de Associados. 8º. PONTO Outros assuntos de interesse para a Instituição. Notas: 1 - Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos Associados da Caixa a Assembleia reunirá em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número de sócios, nos termos estatutários. 2 - Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto. Cadaval, 01 de Março de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Carlos Alberto Silva de Almeida e Loureiro, Eng. 4

5 2. Estrutura e Prática de Governo Societário da Caixa de Crédito Agrícola de Cadaval 2.1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cadaval, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 5

6 2.3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Carlos Alberto Silva de Almeida e Loureiro Vice-Presidente: Pedro Gaspar Rodrigues Secretário: José Emílio dos Reis Rodrigues 2.5. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da Caixa Central e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 6

7 2.6. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três, e de um suplente. O Conselho de Administração no mandato para o triénio 2016/2018, era composto por cinco membros, tendo os membros Acácio Nunes e Luís Domingos sido designados como administradores executivos Composição do Conselho de Administração Presidente: Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Vogal: Fernando Manuel Gomes dos Santos Vogal: Adelino Jesus Nobre Vogal: Acácio Filipe de Azevedo Nunes Vogal: Luís Miguel Couto Domingos Suplente: João Francisco Marques Duarte 2.8. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola; Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços; Aplicar sanções aos associados de acordo com o previsto na Lei e nos Estatutos; Comprar património móvel e imóvel que se destine à Caixa Agrícola, vender património móvel que a Caixa Agrícola já não necessite e ainda a vender os móveis e imóveis recebidos em dação ou adquiridos judicialmente para reembolso de créditos Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 52 reuniões em

8 Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração Não estão distribuídos pelouros pelos membros do Conselho de Administração Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Amélia Maria Miguel Coelho Vogal: Catarina Florêncio Matias Filipe Vogal: António Manuel Alberto Timóteo O ano 2016 iniciou-se com o membro José Carlos Morais Rodrigues como vogal do Conselho Fiscal. Em 06 de Abril de 2016 pediu a demissão, tendo o membro suplente, António Timóteo, assumido funções enquanto efectivo Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, uma vez por trimestre, tendo realizado, em 2016, um total de 5 reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designados para o cargo: Efectivo: PKF & Associados SROC, Lda., representada pela Dra. Célia Maria Pedro Custódio, ROC nº Suplente: Dr. Paulo Jorge Macedo Gamboa, ROC nº

9 2.10. Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, foi aprovada, na reunião da Assembleia Geral da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CADAVAL, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), realizada em 11 de Dezembro de 2015, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016, que passamos a transcrever: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF); b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital). 9

10 2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensão da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização 10

11 e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em 5 (cinco) prestações iguais, de valor fixado pela Assembleia Geral. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em 14 (catorze) meses, de valor fixado pela Assembleia Geral, consoante a prática da CCAM. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; 11

12 b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2016 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Foram pagas a Membros do Órgão de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de grupo: Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração 12

13 h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em 14 (catorze) meses, de valor fixado pela Assembleia Geral, consoante a prática da CCAM. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. 13

14 As remunerações dos Órgãos sociais no ano de 2016 foram as seguintes: Remuneração a Fixa Total Conselho de Administração Presidente , ,06 Vogal , ,06 Vogal , ,06 Vogal , ,69 Vogal , ,81 Total ,68 Conselho Fiscal Presidente 2.723, ,10 Vogal 1.996, ,94 Vogal 2.360, ,02 Vogal 544,62 544,62 Vogal 363,08 363,08 Total 7.987,76 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contracto de prestação de serviços de revisão de contas. Cadaval, 01 de Março de 2017 O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 14

15 2.11. Política de remuneração dos colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Todos os colaboradores, maxime os abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola. 2. Também se atribui duas horas de isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente, de acordo com decisão tomada pelo Conselho de Administração, uma remuneração extraordinária variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da Instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. 5. Para os colaboradores a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo de 10% da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº. 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 1,1 salários brutos por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. A componente variável é atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da Instituição e a criação de valor a longo prazo. A remuneração variável, quando atribuída, é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho durante o ano. 6. Um dos colaboradores abrangidos pelo nº 3 ao artigo 1º do Aviso do banco de Portugal n.º 10/2011 beneficia de um crédito habitação concedido ao abrigo do Regime do Crédito habitação do ACTV das ICAM. Outro colaborador abrangido pelo já mencionado nº 3 do artigo 1º do Aviso do banco de Portugal n.º 10/2011 beneficia de um Crédito Social, à taxa bonificada, concedido ao abrigo da circular interna nº 6/ Não foi diferido ou será susceptível de deferimento o pagamento qualquer parte da remuneração. 8. No ano de 2016 não ocorreram quaisquer novas contratações, nem situações de cessação antecipada de funções por parte de qualquer colaborador da CCAM do Cadaval. 15

16 9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2016 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Colaboradores Fixa Variável Total Coordenação geral, Compliance e Gestão de Riscos , , ,60 A presente política de remuneração vigorou para o ano de 2016, com efeitos reportados a 1 de Janeiro. 16

17 3.1. Introdução 3. Relatório do Conselho de Administração Senhores Associados, Dando cumprimento ao que está estabelecido nos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cadaval, vimos submeter à apreciação da Assembleia Geral, o Relatório e Contas, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de Enquadramento Económico ECONOMIA INTERNACIONAL A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, 17

18 encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. 18

19 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. 19

20 ECONOMIA NACIONAL A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em 20162, valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. 2 Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018). 20

21 Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em

22 Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. 22

23 3.3. Mercado bancário nacional O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo. Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015). 23

24 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. 24

25 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias 25

26 extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros 26

27 3.4. Mercados financeiros Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, ,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência 27

28 Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 Taxas de referência nos Mercados Monetários 0,75 0,25 0,00-0, Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de

29 Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista (spot) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. 29

30 Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). 30

31 3.5. Principais riscos e incertezas para 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA3, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 3 European Securities and Markets Authority 31

32 3.6. CRÉDITO AGRÍCOLA: Evolução recente RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9% 32

33 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2%4, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da economia (famílias, SNF5 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). 4 Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). 5 Sociedades não financeiras. 33

34 Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às 34

35 praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e 35

36 de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). 36

37 Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registouse um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado)

38 Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. - Evolução recente e perspectivas da Caixa Agrícola do Cadaval Num breve relance, sobre o contexto que envolveu o andamento da Caixa no ano 2016, o Conselho de Administração considera pertinente relevar três factores: i) a margem financeira manteve-se em níveis históricos, em decorrência do baixo valor da taxa de referência, a Euribor, definida pelo Banco Central Europeu, numa estratégia que não parece estimular o investimento; ii) justamente a propósito de investimento, no ano em apreço este manteve-se anémico na nossa área de influência, em consonância com o panorama nacional; iii) a crescente regulamentação imposta às instituições financeiras, muita dela de eficácia duvidosa, implica custos administrativos que se reflectem em prejuízo da actividade comercial desenvolvida pela Caixa. A propósito do que precede, refira-se que Portugal perdeu posições no ranking de competitividade de Fórum Económico Mundial, devido precisamente a ineficiências relacionadas com a burocracia, 38

39 o que não será estranho à recente decisão do Governo de dedicar uma equipa de especialistas à avaliação dos encargos administrativos provocados pela nova legislação. No que toca ao andamento da Caixa Agrícola no ano 2016, e independentemente da análise pormenorizada que será apresentada em seguida, importa destacar os seguintes quatro tópicos. Em primeiro lugar sublinhar que foram alcançadas resultados históricos, mas que não é expectável que se repitam, pois decorrem da alteração de critérios contabilísticos que nos foi imposta a qual libertou um volume considerável de provisões. Em segundo lugar salientar que se manteve uma tendência positiva no que toca aos depósitos não obstante o aumento do número de concorrentes, verificado em 2016, tendo aquela variação superado ligeiramente a evolução também positiva do crédito concedido, mantendo-se o rácio de transformação próximo de 66%. Em terceiro lugar sublinhar que os capitais próprios da Caixa experimentaram um incremento muito expressivo 8,8% e o rácio core Tier 1 manteve-se próximo de 45%, traduzindo assim a solidez da instituição. Ainda no respeitante à análise retrospectiva e em quarto lugar, cumpre assinalar o empenho e sucesso que vários Colaboradores alcançaram em actividades desenvolvidas no âmbito da formação profissional, num esforço muito meritório, com óbvias vantagens para a valorização académica dos mesmos e com reflexos claros no seu desempenho, atingindo assim a Caixa um nível profissional que a habilita a prosseguir com sucesso os seus desígnios. Finalmente, numa perspectiva para o ano 2017 e não obstante estar-se perante uma conjuntura internacional muito imprevisível, a Administração da Caixa admite como provável que se venha a verificar um maior investimento no sector agro- alimentar, aproveitando os apoios concedidos pelo PDR 2020, bem como uma ligeira maior animação no mercado imobiliário tudo concorrendo para a melhoria do rácio de transformação ou, dizendo doutro modo, contribuindo para o desenvolvimento económico e social da região, como compete a uma Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. 39

40 3.7. Análise Financeira As demonstrações financeiras foram preparadas no exercício de 2016, de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) Quadro de indicadores Indicadores de balanço Variação Descrição % Activo líquido ,64% Crédito a clientes ,49% Crédito vencido ,88% Rendimentos a receber ,52% Receitas com rendimento diferido ,50% Provisões para crédito cobrança duvidosa ,92% Provisões para crédito vencido ,39% Provisões para riscos gerais de crédito ,04% Activos não correntes detidos para venda ,96% Imparidade para activos não correntes detidos para venda ,08% Recursos de clientes ,93% Fundos próprios ,85% Capital ,65% Indicadores de resultados Variação Descrição % Resultado Líquido ,71% Cash-Flow ,31% Margem Financeira ,83% Custos com pessoal ,20% Gastos Gerais Administrativos ,39% Custos funcionamento = Custos pessoal + GGA ,73% Amortizações ,70% Produto Bancário ,81% 40

41 Estrutura Patrimonial O activo líquido atingiu o montante de , o que corresponde a um crescimento de 13,64%. Este aumento deveu-se essencialmente ao aumento das aplicações na Caixa Central que registaram um crescimento de 15,98%. Os recursos alheios, por sua vez, cresceram 15,77%. Variação Estrutura Patrimonial % Aplicações ,98% Crédito ,49% Recursos alheios ,77% Capitais próprios ,83% Estrutura Patrimonial Capitais próprios Recursos alheios Crédito Aplicações 41

42 Rácios de capital Os fundos próprios da Caixa atingiram o montante de , registando um aumento de 6,85%. Os rácios common equity tier 1 e solvabilidade total, calculados com a aplicação das disposições transitórias (phased-in) e aplicação integral (fully implemented) das regras previstas no Regulamento (UE) n.º 575/2013, fixaram-se conforme o quadro em baixo. Racios de capital Limite Rácio de capital 44,10% 46,38% 45,53% 8,00% Rácio TIER I 43,59% 45,60% 45,05% 6,00% Rácio CET1 43,59% 45,60% 45,05% 7,00% Fundos Próprios Capital TIER Common Equity TIER Capital TIER Requisitos Fundos Próprios Total de exposição ao risco

43 Rácio de transformação O rácio de transformação subiu em 2016, ficando no entanto muito aquém do limite prudencial de referência estabelecido no âmbito do programa de assistência financeira a Portugal (120%). Racio de Transformação Racio de Transformação (Inst.16/2004) 64,41% 61,64% 69,38% Crédito total ( ) Provisões / Imparidade acumulada para crédito Aplicações e depósitos indexados à divida publica Recursos de Clientes ( ) Racio de Transformação (DFOA) 71,26% 66,81% 72,09% Crédito total (14+15) Aplicações e depósitos indexados à divida publica Depositos de clientes (40) Recursos / Crédito Recursos Crédito

44 Aplicações em Instituições de crédito Os excedentes de liquidez, que por imperativos legais são depositados exclusivamente na Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, atingiram o montante de Aplicações Aplicações 44

45 Crédito a clientes O total do crédito concedido a clientes atingiu o montante de , registando um aumento de 6,52% relativamente ao ano anterior. O crédito a empresas aumentou 8,04% e o crédito a particulares aumentou 5,42%. O crédito vencido manteve uma trajectória de redução no triénio. Evolução do crédito % Crédito a empresas ,04% Crédito a particulares ,42% Papel Comercial ,63% Crédito vencido ,88% Total do Crédito ,52% Juros de crédito a receber ,52% Rendimentos diferidos ( ) ( ) ( ) 19,50% Total do Crédito + Juros ,49% Evolução do crédito

46 Crédito vencido O crédito vencido registou uma redução de 14,88%. O rácio de crédito vencido bruto diminuiu de 4,93% para 3,94% e a taxa de cobertura do crédito vencido passou de 58,78% para 64,65% Evolução do crédito vencido % Crédito Vencido < 3 meses ,86% Crédito Vencido > 3 meses ,91% Crédito Vencido Total ,88% Crédito Total ,49% Provisões para Crédito Vencido ,39% Rácio de crédito Vencido 5,68% 4,93% 3,94% -20,06% Taxa de Cobertura do Crédito Vencido 62,58% 58,78% 64,65% 9,97% Evolução do crédito vencido Crédito Vencido > 3 meses Crédito Vencido < 3 meses

47 Qualidade do Crédito Crédito vencido O rácio do crédito vencido líquido registou uma redução de 2,22% para 1,46%. Crédito vencido Crédito vencido bruto + 90 dias / Crédito total 5,27% 4,77% 3,81% Créditos vencidos > 90 dias Crédito total Crédito vencido líquido / Crédito total liquido 2,36% 2,22% 1,46% Credito vivo líquido Credito vencido líquido Crédito em incumprimento O rácio de crédito com incumprimento, calculado nos termos da Instrução nº 22/2011 do Banco de Portugal, sofreu uma redução de 4,82% para 3,82%. Crédito em incumprimento Crédito com incumprimento / Crédito Total 5,28% 4,82% 3,82% Créditos vencidos > 90 dias Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido Crédito total (Instr. 22/2011 BP) Crédito com incumprimento líquido / Crédito total liquido -4,37% -2,87% -0,03% Crédito com incumprimento líquido Créditos vencidos > 90 dias Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido Crédito total líquido (Instr. 22/2011 BP)

48 Crédito em risco O rácio de crédito em risco sofreu uma ligeira melhoria, reduzindo, de 6,28% para 4,51%. Crédito em risco Crédito em risco / Crédito total 6,92% 6,28% 4,51% Crédito em risco Crédito total (Instr. 22/2011 BP) Crédito em risco líquido / Crédito total líquido -2,33% -1,20% 0,67% Crédito em risco líquido Crédito total líquido (Instr. 22/2011 BP) Provisões As provisões existentes registaram uma diminuição de 2% tendo as provisões excedentárias reduzido 69%. Provisões % variação Provisões mínimas % Crédito cobrança duvidosa % Crédito vencido % Riscos gerais de crédito % Provisões excendentárias % Crédito cobrança duvidosa % Crédito vencido % Riscos gerais de crédito % Outras provisões % Provisões existentes % Crédito cobrança duvidosa % Crédito vencido % Riscos gerais de crédito % Outras provisões % 48

49 Activos não correntes detidos para venda Os activos não correntes detidos para venda atingiram o montante de , os quais diziam respeito na sua totalidade a imóveis, tendo registado um decréscimo de 12,96%. Está constituída uma imparidade de Investimentos em associadas A Caixa detém participações em empresas do grupo Crédito Agrícola no valor de Outros Activos O valor de outros activos líquidos é de , cujo detalhe se apresenta nas notas anexas. (Nota 21) 49

50 Recursos de Clientes Os recursos de clientes registaram um aumento de 6,04%. Evolução dos depósitos % Depósitos à Ordem ,08% Depósitos a Prazo ,67% Depósitos de Poupança ,27% Outros Recursos ,08% Total de Depósitos ,04% Juros de depósitos ,86% Total de Depósitos + Juros ,93% Evolução dos depósitos Depósitos de Poupança Depósitos a Prazo Depósitos à Ordem

51 Crédito / Recursos por agência Crédito O crédito concedido pela agência Sede representa 84% da totalidade do crédito, representando as agências de Vilar e Painho, 9% e 7%, respectivamente Crédito Cadaval Painho Vilar Total Crédito Vivo a empresas e SPA Crédito Vivo a particulares Crédito Vencido Total Painho 7% Crédito a clientes por agência Vilar 9% Cadaval 84% 51

52 Recursos A agência Sede representa 64% dos depósitos captados, representando as agências do Painho e Vilar, cerca de 18% cada uma Depósitos Cadaval Painho Vilar Totais Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo Depósitos de Poupança Outros Recursos Total Recursos de clientes por agência Vilar 18% Painho 18% Cadaval 64% 52

53 Capitais Próprios Os capitais próprios registaram um aumento de 8.83%. Capitais Próprios Variação % Capital Social ,65% Reserva de Reavaliação ,43% Reservas e resultados transitados ,67% Resultados do exercício ,71% Total ,83% Evolução dos Capitais Próprios Rentabilidade Rentabilidade dos Capitais Próprios Cash Flow / Capitais Próprios 6,38% 7,16% 2,09% Resultado Líquido / Capitais Próprios 6,02% 7,29% 8,42% Rentabilidade do Activo Total Cash Flow / Activo Total 1,48% 1,64% 0,46% Resultado Líquido / Activo Total 1,40% 1,67% 1,85% 53

54 Resultado líquido O Resultado líquido cifrou-se em Resultado Líquido Rácios de rentabilidade Rentabilidade Rentabilidade dos Capitais Próprios Cash Flow / Capitais Próprios 6,38% 7,16% 2,09% Resultado Líquido / Capitais Próprios 6,02% 7,29% 8,42% Rentabilidade do Activo Total Cash Flow / Activo Total 1,48% 1,64% 0,46% Resultado Líquido / Activo Total 1,40% 1,67% 1,85% 54

55 Margem financeira A margem financeira registou uma descida de para Esta redução deveu-se essencialmente, à forte pressão sobre as taxas de juros, tanto nas operações activas como nas passivas Margem Financeira

56 Produto bancário O produto bancário registou um decréscimo acentuado face ao ano anterior. O decréscimo foi devido essencialmente aos ganhos extraordinários obtidos no ano anterior, embora a margem também tenha contribuído para essa redução Produto Bancário Rácios de produtividade Rácios de Produtividade Produto bancario / nº empregados Comissões líquidas / Produto bancário 22,07% 20,87% 27,60% 56

57 Custos administrativos Os custos de funcionamento registaram um crescimento global de 7,73%. Os custos com o pessoal registaram um aumento de 12,20% e os gastos gerais administrativos registaram um aumento de 1,39% Custos Administrativos Custos com pessoal Gastos Gerais Administrativos Rácio de eficiência Rácios de Eficiência (Custos funcionamento + Amortizações) / Produto bancário 49,07% 49,26% 64,13% Custos com pessoal / Produto bancário 25,41% 27,41% 37,42% Rácios de produtividade Rácios de Produtividade Activo Nº de empregados Activo / Empregado Custos com pessoal / Activo líquido 1,03% 1,00% 0,99% Fornecimentos e Serviços Terceiros / Activo líquido 0,86% 0,71% 0,63% 57

58 Provisões e Imparidade As provisões e as imparidades registaram uma redução de , entre reposições e utilizações. O exercício de 2016 foi o último em que vigorou o método das provisões, sendo substituído, em 2017, pelas imparidades. Da alteração do critério resultou um excesso de provisões face às imparidades, tendo sido constituída em Janeiro de 2017 uma Reserva no montante de ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões e Imparidade Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Provisões líquidas de reposições e anulações 58

59 Impostos A carga fiscal imputada ao exercício foi de O imposto corrente ascendeu a , enquanto os impostos diferidos tiveram um impacto de Impostos correntes diferidos Cadaval, 01 de Março de 2017 O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 59

60 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cadaval, CRL 4.1. Balanço 4. Demonstrações financeiras Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação Activos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda Recursos de clientes e outros empréstimos Aplicações em instituições de crédito Responsabilidades representadas por títulos Crédito a clientes Passivos financeiros associados a activos transferidos Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Activos com acordo de recompra Passivos não correntes detidos para venda Derivados de cobertura Provisões Activos não correntes detidos para venda Passivos por impostos correntes Propriedades de investimento Passivos por impostos diferidos Outros activos tangíveis Instrumentos representativos de capital Activos intangíveis Outros passivos subordinados Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Outros passivos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Total do Passivo Outros activos Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação 36 (35.103) (2.360) Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados - - Total do Capital Total do Activo Total do Passivo e do Capital O Responsável pela Contabilidade, Nuno José Faria Lobo (Contabilista Certificado nº 9.715) O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 60

61 4.2. Demonstração de resultados RUBRICA Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos 45 (8.964) (1.647) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício 17 e Provisões líquidas de reposições e anulações 30 ( ) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 ( ) ( ) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Resultado antes de impostos Impostos correntes diferidos Resultado líquido do exercício O Responsável pela Contabilidade, Nuno José Faria Lobo (Contabilista Certificado nº 9.715) O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 61

62 4.3. Demonstração de fluxos de caixa Fluxos de caixa das actividades operacionais Recebimento de juros e comissões Pagamento de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões (49.946) (68.295) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao JV - - Activos disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes (78.457) Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda ( ) Outros activos ( ) ( ) ( ) Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura - - Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos (10.637) (14.968) ( ) Caixa líquida das actividades operacionais ( ) Fluxos de caixa de actividades de investimento Variação de activos tangíveis e intangíveis Recebimento de dividendos (38) (5.031) Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas (0) - ( ) - - Caixa líquida das actividades de investimento Fluxos de caixa das actividades de financiamento Aumento de capital Diminuição de capital - (5.040) Pagamento de dividendos - - Variação de passivos subordinados - - Reservas - ( ) - - Caixa líquida das actividades de financiamento (2.350) Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes (a) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício (b)

63 4.4. Demonstração de alterações de capital próprio Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de Amortização anual do impacto de transição das pensões (18.617) (18.617) - (18.617) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados ( ) - Transferência para Reservas ( ) ( ) - Remuneração do Capital Social (21.533) (21.533) (5.933) Realização da Reserva de Reavaliação (1.850) (8.467) Aumento de capital Reembolso de capital (3.485) (3.485) Outros movimentos - - Utilização da Reserva para Formação e Educação Cooperativa (2.500) (2.500) (2.500) Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais (Nota 50) (55.327) (55.327) Resultado liquido em 31 de Dezembro de Saldos em 31 de Dezembro de (2.359) Amortização anual do impacto de transição das pensões (18.619) (18.619) - (18.619) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados ( ) - Transferência para Reservas ( ) ( ) Remuneração do Capital Social (22.179) (22.179) (5.909) Realização da Reserva de Reavaliação (1.850) - (1.850) Aumento de capital Reembolso de capital (4.285) (4.285) Outros movimentos - - Utilização da Reserva para Formação e Educação Cooperativa (4.301) (4.301) (4.301) Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais (Nota 50) (30.893) (30.893) Resultado liquido em 31 de Dezembro de Saldos em 31 de Dezembro de (35.103) Demonstração de resultados integral Resultado individual Reservas de reavaliação de activos Reavaliação de activos (1.850) (1.850) Impacto fiscal Transferência para resultados por alienação Impacto fiscal - - Fundo de Pensões - Desvios actuariais (30.893) (55.327) Impacto fiscal Pensões - regime transitório (18.619) (18.617) Reserva para formacão e educação cooperativa (4.301) (2.500) Outros movimentos Total outro rendimento integral do exercício (55.663) (78.294) Rendimento integral individual

64 4.6. Notas anexas às demonstrações financeiras 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cadaval, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM Cadaval) é uma instituição de crédito constituída em 05 de Março de 1916 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa opera através da sua sede, situada na Av. dos Bombeiros n.º 36, em Cadaval e através de uma rede de 2 balcões situados no concelho de Cadaval. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas Não obstante o disposto no Aviso n.º 5/2015 do Banco de Portugal, publicado no dia 30 de Dezembro de 2015, que determinou que as demonstrações financeiras em base individual fossem a partir de 1 de Janeiro de 2016 elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, foi deliberado pela mesma entidade conceder, excepcionalmente até 31 de Dezembro de 2016, o regime transitório ao SICAM, no qual a Caixa se inclui, mediante o qual se manteve o regime contabilístico que estava em vigor. Neste contexto, as demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber são, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS

65 De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2007, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira A compra e a venda de notas e moedas estrangeiras são convertidas para euros com base no câmbio médio à vista de referência à data de 31 de Dezembro de 2016, divulgados pelo Banco Central Europeu e pelo Banco de Portugal. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As participações em empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. e) Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. f) Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: 65

66 i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. Para além das provisões para crédito e juros vencidos apuradas nos termos do disposto do Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal foram constituídas provisões, de carácter extraordinário, no montante de ,26 determinadas tendo em consideração a nossa experiência e uma avaliação prudente dos influxos de caixa futuros estimados relativamente à carteira de crédito subjacente, quer de forma individual quer colectivamente. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso n.º 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: a) As prestações vincendas relativas a operações de crédito em que se verifique que as prestações em mora de capital e juros excedem 25% do total do capital em dívida acrescido dos juros vencidos e estarem em incumprimento há mais de: Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a 5 e inferior a 10 anos; Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a 10 anos. b) As prestações vincendas de todos os créditos concedidos a um mesmo cliente, quando o valor global das prestações em mora de capital e juros relativos a esse mesmo cliente represente pelo menos 25% do total do capital em dívida acrescido dos juros vencidos. Para além das provisões para créditos de cobrança duvidosa apuradas nos termos do disposto do Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal foram constituídas provisões, de carácter extraordinário, no montante de ,55 determinadas tendo em consideração a nossa experiência e uma avaliação prudente dos influxos de caixa futuros estimados relativamente à carteira de crédito subjacente, quer de forma individual quer colectivamente. iii) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. g) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas nos activos financeiros com excepção do crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num grupo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. h) Provisões Esta rubrica do Passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos judiciais e outros riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa. 66

67 i) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 j) Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. k) Activos não correntes detidos para venda Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. l) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor i) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou 67

68 perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. ii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iii) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. m) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19. n) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. 68

69 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras teve um impacto global positivo nos capitais próprios da Caixa em 31 de Dezembro de 2016 no montante de ,00Euros, em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas, resultante dos seguintes efeitos: Valor Impacto Valor Bruto Fiscal Líquido Diferenças de alterações de políticas contabilísticas em 31 de Dezembro de Impacto da adoção dos IAS/IFRS, excluindo IAS 32 e IAS 39: Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e 36 0 Activos intangíveis IAS 38 0 Diferimento de comissões associadas a operações de crédito IAS 18 0 Responsabilidades com pensões IAS Prémio de antiguidade IAS 19 0 Encargos com saúde IAS Impostos diferidos IAS 12 0 Provisões IAS 37 0 Activos detidos para venda IFRS 5 0 Ajustamentos de transição Diferenças de alterações de políticas contabilísticas em 31 de Dezembro de CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Juros a receber DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Juros a Receber

70 9. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de Dívida Instrumentos de capital APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos Juros a receber Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber

71 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito a Clientes Crédito Interno Empresas a Administração Pública Desconto Empréstimos Crédito em conta-corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos Particulares Crédito à Habitação Consumo Outras Finalidades Desconto Empréstimos Crédito em conta-corrente Descobertos em depósitos à ordem Crédito ao exterior Particulares Habitação Consumo Outros créditos e valores a receber Títulos de Dívida Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido - - Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) ( ) ( ) Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 e Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de ,25 Euros e ,20 Euros, respectivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). 71

72 Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: 31/12/ /12/2015 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos Indeterminada INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Títulos detidos até à maturidade OT's-Dívida pública portuguesa- ISIN OT 2,875% 07/21/ Juros a receber Receitas c/rend.diferido-ot's-div.púb.portuguesa-id

73 15. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Imparidade: Imóveis ( ) ( ) ( ) ( ) O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor líquido Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) (69.315) Equipamento - - Outros ( ) ( ) (69.315) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor líquido Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) (99.607) Equipamento - - Outros ( ) ( ) (99.607) Por forma a reduzir a quantia escriturada dos activos não correntes detidos para venda aos seus valores líquidos estimados de realização e tendo em consideração critérios de gestão sã e prudente, foi deliberado pelo Conselho de Administração a constituição de perdas por imparidade extraordinárias calculadas de acordo com o critério objectivo constante na Acta Nº40/2015 de 22 de Outubro, do Conselho de Administração. 73

74 17. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Valor Amortizações Alienações Valor Amortizações Valor Descrição líquido Aquisições do exercício e abates bruto acumuladas líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Valor Amortizações Alienações Valor Amortizações Valor Descrição líquido Aquisições do exercício e abates bruto acumuladas líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento

75 18. ACTIVOS INTANGÍVEIS A CCAM do Cadaval tem, à data de 31 de Dezembro de 2016, activos intangíveis totalmente amortizados conforme quadro seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (softw are) Outros activos intangíveis - Activos intangíveis em curso INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Sector Participação Valor de Valor de de efectiva (%) balanço balanço Empresa Actividade Sede Caixa Central CA Informática Fenacam Crédito Agrícola Seguros Crédito Agrícola Vida Crédito Agrícola - Seguros e e Pensões Bancário Informática Outros Seguros Seguros SGPS Rua Castilho, nº Lisboa 1,01% Rua Teófilo Braga, Lote 63, c/v Damaia 0,11% Rua Pascoal de Melo, Lisboa 0,01% Rua Castilho, nº Lisboa 0,00% Rua Castilho, nº 233-7º Lisboa 0,00% Rua Castilho, nº 233-7º Lisboa 0,42% Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido Caixa Central * CA Informática * Fenacam * Crédito Agrícola Vida * Crédito Agrícola Seguros * Crédito Agrícola Seguros & Pensões SGPS * *Todos os valores são provisórios. Não foram ainda auditados. 75

76 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 eram os seguintes: Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Saldo Variação Saldo em em em Resultados Prémio de antiguidade Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa garantidos por hipoteca (87) Provisões para cobrança duvidosa - Extraordinaria ( ) Provisões para crédito vencido garantidos por hipoteca (8.002) Provisões para crédito vencido - Reforço Provisões para riscos gerais de crédito (31.657) - Imparidade para ativos não financeiros - Imóveis (12.534) Imparidade para ativos não financeiros - outras aplicações (5.048) Provisões para outros riscos e encargos (21.000). Pensões - Reformas antecipadas Desvios actuariais (201) - (201). Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (4.460) 155 (4.304) ( ) Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias Prejuízos fiscais reportáveis Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 23,44% 15,40% 76

77 De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2013 a 2016 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções. Contudo, na opinião da Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2016 e 2015 pode ser demonstrada como segue: Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,00% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais (14,95%) ( ) (2,44%) (36.246) Impostos Diferidos 3,24% ,30% Diferenças permanentes Variações patrimoniais negativas (0,55%) (11.300) (1,08%) (16.053) Reintegrações e Amortizações não aceites como custo 0,00% 0 0,01% 192 Multas, coimas, juros compensatorios e demais encargos 0,00% 39 0,00% 32 40% do aumento das reintegrações 0,01% 155 0,01% 155 IRC e outros Impostos 1,53% ,93% Restituição de impostos não dedutiveis e excesso de estimativa para impostos 0,00% - (0,85%) (12.668) Correcções relativas a exrcicios anteriores 0,46% ,05% 791 Mais Valias Fiscais com intenção expressa de reenvestimento 0,00% - 2,84% Mais valias contabilisticas 0,00% - (6,08%) (90.109) Menos valias contabilisticas 0,04% 849 0,00% - Menos valias fiscais (0,00%) (22) 0,00% Gastos de benefícios de cessação de emprego e benefícos de reforma 0,11% ,05% 765 Diferenças positiva entre valor tributário definitivo e o valor do contrato 0,00% - 0,66% Contribuição para sector bancário 0,15% ,14% Beneficios Fiscais para dedução ao lucro tributável (0,03%) (713) (0,03%) (512) Beneficios Fiscais para dedução à colecta 0,00% - 0,00% IRC Liquidado 5,77% ,13% Tributações autónomas 0,11% ,24% Imposto corrente sobre o lucro do exercício 5,87% ,37% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores 2,14% (4,07%) (60.322) Impostos correntes sobre os lucros 8,01% ,31% Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 15,43% ,10% Custo com imposto do exercício 23,44% ,40%

78 21 - OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Outros activos IVA a recuperar - Reembolsos pedidos - Outros Juros e Rendimentos similares Outros Rendimentos a Receber Bonificações a receber Outros devedores diversos Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros Outras Valores a regularizar Operações activas a regularizar Outras Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (35.421) (59.460) (35.421) (59.460)

79 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Recursos de instituições de crédito no país Recursos a muito curto prazo - - Depósitos Empréstimos Juros a pagar RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a pagar

80 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Provis ões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidos a Crédito e juros vencidos - - Crédito vencido Devedores e outras aplicações Outras Aplicações Provis ões : - Riscos gerais de crédito Outras Provis ões Riscos bancários gerais Im paridade - Im paridade em Titulos e em Partcicipações Finance Im paridade de outros activos : - Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis - Outros activos Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Provis ões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidos a Crédito e juros vencidos - - Crédito vencido Devedores e outras aplicações Outras Aplicações Provis ões : - Riscos gerais de crédito Outras Provis ões Riscos bancários gerais Im paridade - Im paridade em Titulos e em Partcicipações Finance Im paridade de outros activos : - - Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis - - Outros activos

81 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Recursos Conta-captiva Recursos Conta-caução Outros recursos Sector Público Administrativo Imposto sobre o Valor Acrescentado Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Credores por fornecimento de bens Outros credores Responsabilidades com Pensões Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outras Valores a regularizar Outras operações a regularizar PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 31/12/ /12/2015 Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Garantias reais (activos dados em garantia) Compromissos perante terceiros Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores De cobrança de valores

82 35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a estrutura accionista da Caixa é a seguinte: N º de N º de Valor titulos % Valor titulos % Accionistas: CCAM Cadaval, CRL - Incorporação , ,00 de Reservas ,51% ,26% CCAM Cadaval , ,82% , ,80% Outros títulos de capital por incorporação , ,00 de reservas ,68% ,53% Subscrição de Títulos de Capital , ,49% , ,74% , % , % 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Reservas de reavaliação: Reservas de reavaliação do imobilizado De Fundo de Pensões - Desvios actuariais (35.103) (2.360) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Reserva Especial Reserva para Educação e Form. Coop Reserva para Mutualismo Reserva Ppor direitos de capital dos associados Outras reservas Resultados transitados Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei nº 142/2009, de 16 de Junho, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital social. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital social. 82

83 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos 224 Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Juros de Crédito vencido Juros de Activos Financeiros detidos para venda Crédito externo Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outros créditos e valores a receber (titulados) Juros de crédito vencido Juros e rendimentos similares de outros activos fin JUROS E ENCARGOS SIMILARES TOTAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito No país Juros de recursos de clientes e outros empréstimos

84 39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Outros compromissos irrevogáveis Por serviços prestados Cobrança de valores Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Operações de crédito Outras operações de crédito * Outros serviços prestados Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Em operações de Bolsa 8-8 Outras comissões recebidas Gestão de conta Cheques Extractos 2ª via Mora ou contencioso Moeda Estrangeira Emissão caderneta 8 - Outras

85 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Por garantias recebidas Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Cobrança de valores Outros Outros Serviços bancários prestados Por operações realizadas por terceiros 214 Outras comissões pagas Outras comissões pagas relativas exerc ant 162 Às CCAM's RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/ Operações cambiais à vista RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Resultados em Activos Não Financeiros Activos não correntes detidos para venda (4.922) (1.647) Outros activos tangiveis (4.043) (8.964) (1.647) 85

86 46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (8.925) (13.084) Contribuições para o FGD e FGCAM (10.844) (13.753) Perdas em activos não financeiros (2.881) (16) Outros encargos e gastos operacionais (9.359) (13.341) (32.009) (40.193) Outros impostos (23.629) (21.073) CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família Segurança Social SAMS Outros Outros encargos sociais obrigatórios: Pensões de reforma Pensões de sobrevivência Seguros de acidentes de trabalho Complemento de subsídio de doença Serviços de higiene e segurança no trab Outros custos com pessoal: Outros

87 O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte composição: Chefias e gerência 0 2 Quadros técnicos 1 0 Administrativos 5 12 Funções auxiliares 1 Outros 7 1 Total GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações 3 Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações Mão de obra eventual 405 Outros serviços especializados: SIBS Consultores e auditores externos Avaliadores externos Outros serviços de terceiros Compensação Outros Serviços Serviços de suporte ao negócio Gastos gerais administrativos

88 49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo Crédito Agrícola. Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas: Activos: Coligadas Outras empresas do Grupo Total Coligadas Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Outros passivos Gastos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados - 0- Gastos gerais administrativos Rendimentos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas. 88

89 50. PENSÕES DE REFORMA Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM CADAVAL com referência a 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foram os seguintes: Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade Tábua de invalidez Idade de reforma Método de avaliação Pressupostos financeiros: Taxa de desconto Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios Taxa de crescimento das pensões Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/ de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/ /12/2016 TV 88/90 EVK 80 (**) Projected Unit Credit (*) 1,40% 1,00% 1,40% 1,40% 31/12/2015 TV 88/90 EVK 80 (**) Projected Unit Credit (*) 1,40% 1,00% 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : Préreformados, reformados e pensionistas : 2,30% 2,10% 1,75% 2,70% 2,30% 2,00% (**) De acordo com o Decreto-lei nº167-e/2013 Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, referente à CCAM CADAVAL, é o seguinte: F.2016 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados F.1 Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores F.2 Com licenças sem vencimento F.3 Com pré-reformados 0 F.4 Com pensões em pagamento

90 O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pós-emprego referente à CCAM CADAVAL é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 627 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas actuariais G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM CADAVAL foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.1 (+) Contribuições efectuadas H.1.1 Pela CCAM CADAVAL H.1.2 Pelos empregados H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos activos do Fundo de Pensões (liquido) H.4 (-) Prémios de seguro pagos H.9 (+) Participação de resultados no seguro H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em (H A ) 90

91 O movimento ocorrido durante o exercício de 2016, relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2015 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de G.1 (+) Custo do serviço corrente G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados G.2 (+) Custo dos juros G.4.1 (+/-)(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reforma antecipadas s 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões F.2016 (=) Responsabilidades totais em K. Variação nas responsabilidades em 2016 (F.2016 F.2015) O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2016 Valor actual das responsabilidades com serviços passados I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2016 (Aviso 7/2008)* 0 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS

92 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios actuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios actuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2015 Desvios actuariais em RI.ano Desvios actuariais gerados em 2016 Ganhos e perdas actuariais RI.2016 Desvios actuariais em Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no activo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no activo N Com licenças sem vencimento 0 N.2015 Total Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no activo N Com licenças sem vencimento N.2016 Total Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no activo O.2. Com licenças sem vencimento O. Total

93 51. Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Cadaval está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2016 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,76 74,1% Ramo Vida CA Vida , , ,87 25,7% Fundos de Pensões CA Vida 79,86 108,29 132,31 0,2% Total , , ,94 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 93

94 52. FUNDOS PRÓPRIOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, o detalhe dos fundos próprios da Caixa Agrícola de Cadaval apresentava-se da seguinte forma: TIER 1 Capital Common Equity TIER 1 (CET1) TIER 2 Capital Fundos Próprios Totais Riscos Ponderados Totais Rácio de Capital 45,53% 46,38% Rácio TIER 1 45,05% 45,60% Rácio Common Equity TIER 1 (CET1) 45,05% 45,60% Rácio TIER 2 0,48% 0,77% 53. ACONTECIMENTOS SUBSQUENTES A 1 de Janeiro de 2017 terminado o regime transitório concedido, excepcionalmente até 31 de Dezembro de 2016, pelo Banco de Portugal ao SICAM, no qual a Caixa se inclui, foi transferido para uma conta de Outras Reservas Aviso 5/2015 o excesso de provisões para crédito concedido registado contabilisticamente à data de referência das presentes demonstrações financeiras e apuradas nos termos do Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal, no montante de ,44 euros, face à avaliação de imparidades prevista nas Normas Internacionais de Contabilidade, a qual tem em conta a experiência da CCAM e uma avaliação prudente dos influxos de caixa futuros estimados relativamente à carteira de créditos subjacente, quer de forma individual quer colectivamente. O Responsável pela Contabilidade, Nuno José Faria Lobo (Contabilista Certificado nº 9.715) O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 94

95 5. Proposta de Aplicação de Resultados Em cumprimento do preceituado nos Estatutos, vem o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola do Cadaval, CRL propor à Assembleia Geral que o Resultado Líquido do Exercício, no total de ,17, seja distribuído da seguinte forma: Reserva legal ,00 Reserva para Educação e Formação Cooperativa ,00 Reserva para Mutualismo 1.000,00 Outras Reservas ,17 Propõe-se ainda que: 1. nos termos da alínea d) do parágrafo 2 do artigo nº. 8 dos Estatutos, o aumento do capital social, no montante de ,00 por incorporação de Outras Reservas; 2. o capital social seja remunerado à taxa de 5%, valor este a atribuir em títulos de capital arredondado para a unidade imediatamente inferior, por incorporação de Outras Reservas; 3. os resultados transitados aprovados no valor de 1.850,45, e as diferenças resultantes de alterações de políticas contabilísticas no montante de ,71, sejam transferidos para a conta de Outras Reservas. Cadaval, 01 de Março de 2017 O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 95

96 6. PARECER DO CONSELHO FISCAL Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, vem o Conselho Fiscal da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, submeter à aprovação da Assembleia Geral o seu parecer sobre o Relatório e Contas da Administração, relativo ao exercício de O Conselho Fiscal agradece toda a disponibilidade à Administração, Contabilidade, bem como, aos diversos serviços da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval pela colaboração e celeridade com que fomos esclarecidos nas questões colocadas. O Conselho Fiscal tomou conhecimento do teor da Certificação Legal das Contas, apresentado pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, no qual emitem o seu parecer que as demonstrações financeiras do exercício e o relatório da administração de 2016 são concordantes. Fazendo uma apreciação global favorável e suportada em informação sustentável, pois acompanhamos e reunimos periodicamente durante o ano de 2016, para analisar a evolução da actividade da Caixa assim como a sua situação financeira e patrimonial. Propomos que sejam aprovados em Assembleia Geral: 1. O Relatório, Contas e Anexo do exercício de 2016, apresentado pela Administração; 2. A Proposta aplicação de resultados, contida no Relatório da Administração; 3. Que aproveis um voto de louvor ao Conselho de Administração pela gestão prudente e rigorosa com que conduziu toda a actividade da Caixa Agrícola Mútuo do Cadaval. A concluir, não quer deixar este Conselho Fiscal de manifestar o seu reconhecimento pelo profissionalismo, dedicação e relação de proximidade com que todos os colaboradores desempenham as suas funções. Cadaval,10 de Março de 2017 O Conselho Fiscal, Drª. Amélia Maria Miguel Coelho Dr. António Manuel Alberto Timóteo Drª. Catarina Florêncio Matias Filipe 96

97 7. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 97

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