CA Crédito Agrícola... O Banco nacional com pronúncia local

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1 2016 Esta página foi deixada em branco propositadamente Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

2 Esta página foi deixada em branco propositadamente Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

3 ÍNDICE Página Introdução 4 Estrutura e Práticas de Governo Societário do Crédito Agrícola de Albufeira 5 Conjuntura e Factores Macroeconómicos 17 Crédito Agrícola: Evolução Recente 31 Actividade do Crédito Agrícola de Albufeira em Áreas de Negócio 47 Crédito a Clientes 47 Recursos de Clientes 48 Actividade de Intermediação no Mercado Financeiro 48 Actividade Seguradora 49 Capital Social 50 Movimento Associativo 50 Meios Electrónicos de Pagamento e Canais Alternativos 51 Dados Financeiros 53 Activo Liquido 54 Resultados 54 Margem Financeira 55 Produto Bancário 55 Custos de Estrutura 56 Rácios Prudenciais 57 Informações de Natureza Legal 59 Notas Finais 61 Distribuição de Resultados 65 Demonstrações Financeiras 67 Anexo às Demonstrações Financeiras 71 Parecer do Conselho Fiscal 117 Certificação Legal de Contas 119 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

4 Introdução Em conformidade com o previsto na alínea c) do art.º 29º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira, o Conselho de Administração submete à apreciação da digníssima Assembleia Geral, a sua proposta de Relatório e Contas do Exercício de Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

5 Estrutura e Práticas de Governo Societário do Crédito Agrícola de Albufeira Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

6 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. Os actuais membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral foram eleitos em 28/03/2016 para o triénio 2016/2018, tomando posse a 01/09/2016, após a respectiva autorização do banco de Portugal de 24/08/ Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola de Albufeira CONSELHO FISCAL ASSEMBLEIA GERAL CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REVISOR OFICIAL DE CONTAS Auditoria Interna Compliance Controlo Interno, Gestão dos Riscos Gabinete de Gestão de Reclamações/Sugestões Secretariado Recursos Humanos Apoio Jurídico e Contratação Coordenação da Área Comercial Coordenação da Área de Risco e Recuperação de Credito Coordenação da Área de Gestão Financeira Apoio Técnico Comercial Risco, Concessão e Acompanhamento Recuperação Contabilidade e Reporte Agências Comerciais Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

7 3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente - Vice-Presidente - Secretário - José Carlos Martins Rolo Francisco Manuel Fernandes Guerreiro Helder Martins Bota 3.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número mínimo de três membros efectivos. Actualmente o Conselho de Administração é composto por quatro membros, dois executivos e dois não executivos, com mandato para o triénio 2016/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Vogal: Vogal: Vogal: João Manuel Correia da Saúde Carlos Gabriel Martins Santos Vieira David José Cabrita Alves Helder Guerreiro Martins 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

8 Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 47 reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração tem distribuídos os pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente João Manuel Correia da Saúde (Não executivo) Pelouro: Representação e Supervisão Áreas: Auditoria Interna Compliance, Controlo Interno e Gestão de Riscos Vogal Carlos Gabriel Martins Santos Vieira (Executivo) Pelouro: Risco de Crédito, Financeiro e Jurídico Áreas: Risco, Concessão e Acompanhamento de Crédito Recuperação de Crédito Contabilidade e Reporte Apoio Jurídico e Contratação Vogal David José Cabrita Alves (Executivo) Pelouro: Recursos Humanos, Comercial banca e Seguros, Marketing, Sistemas de Informação e Património Áreas: Recursos Humanos Gestão de Reclamações Coordenação Comercial Apoio Técnico Comercial Agências Sistemas de Informação Gestão de Património Vogal Hélder Guerreiro Martins (Não Executivo) Sem pelouro atribuído. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

9 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Vogal: Vogal: Suplente: João Carlos Dias Gomes Correia Teresa Isabel Guerreiro Oliveira José Manuel Coelho Farinheira Sandro José Guedelha Arez Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, uma vez por trimestre, tendo realizado, em 2016, um total de seis reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designados para o cargo: Efectivo: PKF & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA, representada por Célia Maria Pedro Custódio, ROC n.º Suplente: José de Sousa Santos ROC nº Política de Remunerações 6.1. Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização Em 28 de Março de 2016 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira, CRL apreciou e aprovou a declaração sobre a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto- Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro. A Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola para o ano de 2016 reproduz-se nos seguintes termos: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

10 A. Introdução Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital). B. Princípios Gerais O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGI- CSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

11 c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização e os critérios para a componente variável da remuneração, fundamentados no desempenho sustentável e adaptado ao risco da Instituição, bem como no cumprimento das funções para além do exigido C. Considerações Gerais Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, consta das secções seguintes da presente Política; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. D. Remuneração dos Membros do Orgão de Fiscalização: Conselho Fiscal A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. Acresce a esta remuneração direito ao reembolso de despesas de representação ou outras, que comprovadamente incorram no exercício das suas funções. E. Remuneração dos Membros do Órgão de Administração: Conselho de Administração E.1. Remuneração dos Administradores Executivos A remuneração dos Membros executivos do Órgão de Administração consiste: a) na parte fixa, em remuneração de montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

12 i) Os Administradores Executivos efectivos oriundos do quadro de pessoal que, por exercerem tais funções, sejam obrigados nos termos da legislação em vigor a suspender o seu contrato de trabalho com a Caixa Agrícola enquanto durarem os respectivos mandatos, terão direito a remuneração idêntica à que perceberiam caso os seus contratos de trabalho não se tivessem suspendido, mantendo-se designadamente o estatuto de antiguidade, os descontos e os encargos patronais em termos iguais aos que lhes seriam aplicáveis enquanto trabalhadores da Caixa Agrícola, incluindo quanto a actualizações; b) na parte variável, num prémio de desempenho de quantia não superior à equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal de base. Acresce a esta remuneração, i) atribuição de cartão de crédito e afectação do mesmo ao pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração; ii) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções; iii) facilidades de reembolso de despesas não compreendidas em i); iv) possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis; v) benefícios relativos aos SAMS; vi) seguros de acidentes de trabalho e de acidentes pessoais; Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: E.1.1. Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos, designadamente para efeitos da atribuição e determinação da componente variável da remuneração, é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma componente variável da remuneração são os seguintes: b.1) O cumprimento dos rácios e limites prudenciais, a evolução dos mesmos rácios e limites, o cumprimento de objectivos e os resultados obtidos. c) A definição do valor total da componente variável da remuneração combinará a avaliação do desempenho individual e a avaliação do desempenho do Órgão de Administração como um todo com os resultados globais da Instituição; d) Como é usual no SICAM, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea b) do nº 2 do art. 115º-E do RGICSF. E.1.2. Quanto à aquisição do direito à componente variável da remuneração, malus e clawback a) Apenas se considerará que os Administradores Executivos são titulares de um direito adquirido à componente variável e ao seu pagamento quando a mesma componente for sustentável à luz da situação financeira da Instituição e fundamentada à luz do desempenho da mesma, do Conselho de Administração e de cada Administrador Executivo; b) As regras constantes da presente secção serão aplicadas tendo em conta o facto de não ser diferido o pagamento de qualquer parcela da componente variável da remuneração. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

13 c) Sem prejuízo da legislação civil e laboral aplicável, a componente variável da remuneração será alterada nos termos das alíneas seguintes, por aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback), caso o desempenho da Instituição regrida ou seja negativo, tendo em consideração tanto a remuneração actual como as reduções no pagamento de montantes cujo direito ao recebimento já se tenha constituído nos termos das alíneas a) e b); d) A decisão de aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) apenas poderá incidir sobre Administradores executivos relativamente aos quais seja demonstrado, em sede da respectiva avaliação, que participaram ou foram responsáveis por uma actuação que resultou em perdas significativas para a Instituição, considerando-se sempre significativas as perdas que impliquem o incumprimento de rácios ou limites prudenciais a que a Instituição esteja vinculada, ou que deixaram de cumprir os critérios de ínsitos na Política Interna de Selecção e de Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CCAM, designadamente a idoneidade; e) Os mecanismos de redução (malus) e reversão (clawback) serão aplicados nos termos do nº 10 do art. 115º-E do RGICSF, ou seja, o primeiro corresponderá ao regime através do qual a Instituição poderá, em sede de avaliação do desempenho, reduzir total ou parcialmente o montante da remuneração variável que haja sido objecto de diferimento (se aplicável) e cujo pagamento ainda não constitua um direito adquirido, nos termos das alíneas a) e b), e o segundo corresponderá ao regime através do qual a Instituição, em sede de avaliação do desempenho, reterá o montante da remuneração variável cujo pagamento já constitua um direito adquirido; f) A decisão de aplicar os referidos mecanismos cabe ao órgão competente para a avaliação dos Administradores Executivos, conforme definido na alínea a) da secção supra. E.1.3. Quanto ao rácio entre a componente fixa e a componente variável da remuneração a) Em caso algum poderá a componente variável exceder a componente fixa da remuneração. b) Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a componente variável corresponderá, no máximo a 15% da remuneração total (entendendo-se como tal a soma das componentes fixa e variável da remuneração anual) e tem como limite máximo a quantia equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal base; o limite máximo da componente fixa corresponde a catorze vezes o salário correspondente ao nível 18 do Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola, incluindo salário base e complementos auferidos pelo Administrador. E.1.4. Disposições gerais a) Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável em acções ou em opções, pelo que são inaplicáveis os nºs 3, 4 e 5 do art. 115º-E do RGI- CSF; b) Para além da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos não são atribuídos ou atribuíveis quaisquer prémios anuais ou outros benefícios pecuniários a que alude a alínea h) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; c) Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

14 d) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; e) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; f) Foram pagas a Membros do Órgão de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de grupo: i) FENACAM Federação Nacional das Caixas de Credito Agrícola Mutuo ii) CA Serviços, ACE iii) CA Informática, SA g) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; h) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. i) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração j) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão; k) Não é conferido em caso algum o direito a remuneração variável garantida..e.2. Remuneração dos Administradores Não Executivos A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. Poderá acrescer a esta remuneração, i) atribuição de cartão de crédito e afectação do mesmo ao pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração; ii) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções; iii) facilidades de reembolso de despesas não compreendidas em i); iv) benefícios relativos aos SAMS; v) seguros de acidentes de trabalho e de acidentes pessoais; F. Revisor Oficial de Contas A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

15 6.2. Política de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. Também se atribui uma ou duas horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. Eventualmente pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração, seu limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

16 7. Organograma do Grupo Crédito Agrícola Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

17 Conjuntura e Factores Macroeconómicos Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

18 Enquadramento Económico 1. ECONOMIA INTERNACIONAL A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente 1, o voto do Reino Unido para deixar a União Euro- 1 Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

19 peia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

20 A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional (ruptura com o status quo). 2. ECONOMIA NACIONAL A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em , valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

21 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

22 Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. 3. MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fos- Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

23 un) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão Caixa- Bank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo. 3.1 Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015). 3.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (- 5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

24 De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. Valores em milhares de euros Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

25 Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal 4. MERCADOS FINANCEIROS Mercados accionistas Valores em milhões de euros No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas registou perdas Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

26 superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, ,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

27 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). Taxas de referência nos Mercados Monetários 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 0,75 0,25 0,00-0, Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

28 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

29 5. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking ) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 3, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 3 European Securities and Markets Authority Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

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31 Crédito Agrícola: Evolução Recente Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

32 Crédito Agrícola: Evolução Recente 1. RESULTADO E BALANÇO 1.1 Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9% Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

33 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2% 4, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da economia (famílias, SNF 5 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). 5 Sociedades não financeiras. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

34 Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

35 Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

36 ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: - na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e - nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

37 Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

38 Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 6, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 7. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 8. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; 6 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 8 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

39 O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa. Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontrase acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

40 No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

41 para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

42 Esta página foi deixada em branco propositadamente Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

43 Actividade do Crédito Agrícola de Albufeira Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

44 A Actividade do Crédito Agrícola de Albufeira O Credito Agrícola de Albufeira com a definição de uma estratégia de grupo e focada no Cliente tem vindo a implementar uma gestão integrada dos negócios bancário, segurador e de gestão de activos. O Planeamento Comercial de 2016 garantiu que as campanhas, acções e diferentes iniciativas fossem implementadas e desenvolvidas de acordo com o calendário previsto, o que permitiu, através das vendas realizadas e do posicionamento que se atingiu, alcançar a maior parte dos objectivos comerciais previsto para o ano. Noutra vertente do planeamento foram definidos os objectivos comerciais com base nos macroobjectivos estratégicos do Grupo CA, definidos por Agência nos negócios de Banca, Investimento e Segurador a partir de um único modelo que caracteriza as Agências em função de variáveis como a dimensão, capacidade comercial, produtividade, margem e potencial de mercado. No decorrer do ano de 2016 foi dada continuidade à diferenciação e melhoria das propostas de valor dirigidas aos macro segmentos de Particulares e de Empresas, destacando-se as iniciativas concretizadas no âmbito de cada segmento, com particular relevo para aqueles que se identificam como prioritários para a estratégia e posicionamento do Crédito Agrícola. Segmento ENI, Micro e Pequenas Empresas No segmento ENI, Micro e Pequenas Empresas foi implementado um preçário específico de taxas e spreads para Empresários em Nome Individual, diferenciando-o das empresas. Segmento Empreendedores Os Empreendedores constituem um segmento estratégico para o Crédito Agrícola e para o qual a instituição desenvolveu acções comerciais com o objectivo de promover o reconhecimento como Banco de apoio ao Empreendedor, com particular preocupação no apoio ao Jovem Empreendedor. Desenvolveu-se uma campanha sob o mote Se a vida te dá limões reconhecendo as dificuldades com que os Empreendedores se deparam e às quais o Crédito Agrícola se propõe responder com soluções focadas nas necessidades financeiras de quem pretende concretizar projectos de negócio. Segmento Médias Empresas Este ano foi desenvolvido um particular esforço na elevação do nível de serviço proposto pelo crédito Agrícola a estes clientes, nomeadamente através da formação e especialização de colaboradores para a gestão de Clientes Empresa. O Crédito Agrícola reforçou a sua parceria com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e com o Turismo de Portugal na consagração das empresas suas clientes com o estatuto PME Líder e PME Excelência, acentuando o seu apoio à obtenção destas certificações. Em resultado, no ano de 2016 o Crédito Agrícola registou um aumento significativo de Clientes com certificação PME Líder. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

45 Segmento Agricultura Este segmento define a matriz de identidade do Crédito Agrícola e em De modo a reforçar a abordagem ao mercado e tornar mais eficaz o serviço prestado a este sector, o Credito Agrícola celebrou uma parceria com a AJAP (Associação de Jovens Agricultores de Portugal). Com esta parceria, foi criado Gabinete Técnico para a instalação de técnico da AJAP na agência de Guia. O Crédito Agrícola irá assim desenvolver sessões técnicas de divulgação / formação sobre novos programas de apoio ao sector agrícola. No âmbito do Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país, incentivamos a participar, os produtores do nosso concelho, tendo ambos ganho medalha de ouro. Segmento Comércio e Serviços A actuação no segmento visou o aumento do grau de fidelização dos Clientes CA e a captação de novos Clientes, incrementando a vinculação em produtos essenciais ao negócio do Segmento de ENI, Micro e Pequenas Empresas do Sector cujo Código de Actividade Económica (CAE) seja o do Comércio e Serviços, e os sub-sectores Turismo/Alojamento, Saúde e Restauração. A carteira de Clientes Empresa do Crédito Agrícola continua a ter um peso crescente nos sectores de actividades acima mencionados, sendo que a estratégia comercial passou pela concretização de iniciativas que criaram um maior envolvimento creditício nestes sectores. Segmento Associados Reforçou-se a diferenciação positiva do estatuto de cliente Associados através da implementação de condições diferenciadas para este segmento em todas as campanhas de marketing realizadas. Segmento Jovem Subsegmento CA Jovens O objectivo estratégico para o macro-segmento Particulares continua a ser o rejuvenescimento da carteira de Clientes, tendo o Crédito Agrícola vindo a investir nos segmentos mais jovens com o intuito de vincular os Clientes actuais e, acima de tudo, aumentar a captação de novos Clientes. Neste sentido, em 2016 deu-se continuidade ao Programa CA Nota 20, que premeia os melhores alunos a nível nacional entre o 7º e o 12º ano. Tendo paralelamente sido promovido pelo Crédito Agrícola de Albufeira um Programa especifico para as escolas do concelho de Albufeira. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

46 Ainda no sub-segmento dos 13 aos 17 anos foi criado um Programa de Fidelização, CA Faz Por Ti, em que os jovens ganham vouchers no valor de 50 para concertos, espectáculos ou exposições através de aberturas e reforços na conta Poupança Futuro. Para gerir este Programa foi utilizado o microsite CA Jovens, que permite aos jovens acompanhar o resultado das suas poupanças e saber a posição em que se encontram no ranking que apura os elegíveis para atribuição de prémios. Subsegmento CA Juniores Dando continuidade à promoção da mascote Cristas, foram distribuídos este ano, como contrapartida de reforços efectuados no produto Poupança Cristas, os óculos e a prancha do Cristas, acessórios desenvolvidos e criados em 2015 para o mealheiro Cristas. Com o objectivo de se continuar a reforçar a notoriedade do CA junto dos mais novos e de se mostrar modernidade e dinamismo do Grupo, foi criado o Clube do Cristas, uma comunidade digital infantojuvenil com diversas funcionalidades lúdicas, mas com a principal função de ensinar estes jovens a poupar de forma divertida e continua. Este clube foi lançado na campanha dos Juniores em 2016, com um jogo As Aventuras do Cristas, para 2 versões em tablet: ios e Android. Segmento Jovem Adulto Tendo como objectivo reter os Clientes deste segmento e tendo em consideração que uma parte dos mesmos sai do seu local de residência quando entra para a universidade, foi iniciado este ano um programa de iniciativas com o intuito de manter a ligação destes Clientes ao Crédito Agrícola e que será lançado no decurso do ano de 2017 CA Universitário +. Este programa de fidelização visa o aumento do vínculo com os Clientes Jovens em idade universitária e pretende premiá-los pela sua permanência e relacionamento com o Crédito Agrícola. Segmento CA Vida Activa Pretendeu-se continuar a apostar numa oferta competitiva para este segmento, tendo em conta as suas necessidades principais e os produtos que são mais valorizados. Foi assegurada a continuidade dos produtos de Crédito Habitação e Crédito ao Consumo entre os que têm os pricings mais competitivos do mercado. Complementarmente, tem vindo a ser desenvolvida uma comunicação digital regular focada nestes Clientes através das redes sociais. Tendo em conta que estes Clientes esperam cada vez mais eficiência, rapidez e facilidade na subscrição de produtos, especialmente nos canais digitais, foi desenvolvido um novo produto de Crédito ao Consumo com um montante pré-aprovado e de contratação imediata através do Online que será disponibilizado no decorrer de Segmento CA Dedicado Foi dada continuidade à utilização de uma linha de comunicação diferenciada que expressa os valores mais relevantes para os Clientes do segmento, assim como a criação de produtos específicos de acordo com as necessidades destes Clientes. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

47 Áreas de Negócio Crédito a Clientes O crédito concedido em 31 de Dezembro atingiu , tendo registado um acréscimo de 6,8%, comparativamente com o ano anterior, com o contributo importante do segmento de empresas, o qual cresceu cerca de 20%. Manteve-se contudo, uma postura criteriosa na análise às operações de crédito apresentadas, fundamentada em exigentes critérios de avaliação do risco de credito, e com niveis de cobertura por garantias hipotecárias de 84%. No que se refere ao Rácio Crédito Vencido, verificou-se um acréscimo deste indicador, situando-se em 31 de Dezembro de 2016 em 9,67% contra os 8,49% de À semelhança dos anos anteriores, e mantendo o critério de prudência adoptado, procurou-se manter um elevado grau de provisionamento do crédito vencido. Em as provisões constituidas eram de , mais que no ano anterior, para de crédito vencido. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

48 Recursos de Clientes Num contexto em que se registou a continuação do reforço dos níveis de poupança em Portugal, o Crédito Agrícola consolidou a sua posição de banco aforrador, ganhando quota de mercado ao registar um crescimento dos recursos de 13,2%. Em relação à sua repartição, os depósitos à ordem aumentaram 27,3%, que reflecte a opção dos aforradores em manter um nível de recursos com maior liquidez, atendendo às reduzidas taxas de juro de remuneração dos depósitos a prazo praticadas pelo mercado bancário em geral e também pelo Crédito Agrícola, assim como o aumento do segmento de empresas, junto do Crédito Agrícola de Albufeira, tendo os depósitos a prazo registado um crescimento marginal. O Crédito Agrícola, é uma instituição, que transmite solidez e estabilidade aos seus Associados e Clientes, tendo inclusive sido, considerada a instituição financeira privada em que os portugueses mais confiam, assim como um dos bancos mais sólidos em Portugal. Em termos absolutos, em , os Depósitos à Ordem eram de e os Depósitos a Prazo e Poupanças de Actividade de Intermediação no Mercado Financeiro A carteira de Fundos de Investimento, apresentou no final do ano em análise, um valor de , registando um decrescimo marginal face a Numa conjuntura desfavorável, três Fundos de Investimento Mobiliários do Grupo Crédito Agrícola obtiveram a melhor rendibilidade nas respectivas categorias, segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

49 Actividade Seguradora O Crédito Agrícola de Albufeira continuou a exercer a sua actividade previligiando os aspectos de cross selling dinamizando áreas já conhecidas como os Seguros, quer de Ramos Reais quer de Vida, com a oferta de um nivel de serviço especializado, prestado aos nossos Associados e Clientes. No ano em análise o Crédito Agrícola de Albufeira concretizou um volume de prémios cobrados de seguros de vida de , registando um decrescimo de 39%, comparativamente com o ano anterior, devido ao decrescimo de 49% nos produtos de Capitalização, os quais pelas condições desfavoráveis dos mercados financeiros, se deixaram de comercializar em meados do primeiro semestre, tendo os produtos de Risco registado um crescimento de 10%. Nos Fundos de Pensões concretizou um volume de prémios de , registando um decrescimo de 39%, comparativamente com o ano anterior. Nos seguros de ramos reais, concretizaram-se de prémios comerciais emitidos, verificandose um acrescimento de 17,6%, relativamente a Houve um optimo desempenho nesta rúbrica, com crescimento da carteira de seguros ramos reais. Em 2016, a CA Seguros foi novamente distinguida pela Revista Exame como a melhor seguradora no segmento das pequenas e médias seguradoras, o que aconteceu pela sexta vez, nos últimos nove anos. Capital Social De acordo com a política seguida nos últimos anos, reforçou-se a diferenciação positiva do estatuto de cliente Associado através da implementação de condições diferenciadas para este segmento em todas Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

50 as campanhas de marketing realizadas, e a manutenção de distribuição de resultados aos Associados, de acordo com os Estatutos do Crédito Agrícola de Albufeira, tornando assim a subscrição de Capital Social um atractivo investimento financeiro. Em 31 de Dezembro de 2016 o Capital Social tinha atingido o montante de Durante o exercício de 2016 registou-se um crescimento comparativamente com o ano anterior no valor de e um aumento líquido de 151 Associados. Nos termos da sua competência estatutária e demais legislação em vigor, o Conselho de Administração, propõe à digníssima Assembleia Geral o reembolso de capital social no montante de , distribuído do seguinte modo: Reembolso por exoneração de associados Reembolso por redução da participação de associado Reembolso por exclusão de associados Reembolso por falecimento do associado ou dissolução da empresa associada Total de capital a reembolsar Movimento Associativo Sócios existentes em Sócios admitidos em Soma Sócios demitidos a seu pedido em Sócios excluídos por incumprimento Sócios falecidos em Sócios Cessão Actividade Sócios em efectividade em Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

51 Meios Electrónicos de Pagamento e Canais Alternativos O Crédito Agrícola de Albufeira continuou a disponibilizar aos seus Associados e Clientes meios para satisfazer as suas necessidades com comodidade e segurança, assim temos apostado nos produtos de Cartões de Débito e Cartões de Crédito. Relativamente ao serviço de Internet Banking CA On-line disponibilizado pelo Crédito Agrícola, tem vindo a implementar novas funcionalidades, para particulares e para empresas, o qual tem tido uma boa adesão por parte dos nossos Associados e Clientes, o que demonstra o crescente interesse por este tipo de canal. Em 2016 renovou o serviço, CA Mobile banking, que permite aos utilizadores de smart phones o contacto, fácil e imediato, com o banco para consultas e transacções a partir do seu aparelho. Estes canais permitem aos nossos Associados e Clientes aceder à suas contas de Depósitos à Ordem e efectuar consultas ou realizar operações com total segurança, rapidez e comodidade. O Crédito Agrícola de Albufeira procurou dinamizar o serviço de banca automática através do Balcão 24 instalado nos nossos balcões, serviço este que permite a realização, com grande conveniência para os clientes, de um vasto leque de operações bancárias, facilitando assim consideravelmente a relação do cliente com a sua Instituição Financeira. A Caixa de Albufeira ao longo dos últimos anos tem disponibilizado um outro canal de distribuição ATM (máquinas multibanco), com 24 máquinas instaladas no concelho, facilitando a satisfação das necessidades de liquidez imediata das pessoas que se movimentam no concelho de Albufeira e simultaneamente fomentando e divulgando a imagem do Crédito Agrícola. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

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53 Dados Financeiros Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

54 Activo Líquido Em o Activo Líquido registava um valor de , superior ano anterior em 13,8 %, que foi de Na estrutura do Activo, destacam-se as seguintes oscilações, comparativamente com o ano anterior: redução nas disponibilidades em outras instituições de crédito, no valor de ; aumento nos activos financeiros disponíveis para venda no valor de aumento em aplicações em instituições de crédito, no valor de , que corresponde a um crescimento de 29,34%; aumento no crédito a clientes no valor de , que corresponde a 7,28%; redução em activos não correntes detidos para venda, no valor de , que corresponde a 54,5%. Quanto à estrutura do Passivo, destacam-se as seguintes oscilações, comparativamente com o ano anterior: aumento nos recursos de outras instituições de crédito, no valor de , que corresponde a 141,67%; aumento nos recursos de clientes, no valor de , que corresponde a 12,97%. Resultados Apesar da crise económica global com influência directa no nosso país e na nossa região o Crédito Agrícola de Albufeira, continua a registar indicadores económico-financeiros equilibrados, tendo encerrado o ano de 2016, com um Resultado Líquido do Exercício (depois de impostos) de ,79 (quatrocentos e oitenta e três mil quatrocentos e dezasseis euros e setenta e nove cêntimos), o melhor resultado nos últimos 5 anos. Os resultados positivos apresentados nos últimos anos têm contribuido para o aumento dos Capitais Próprios, e consequêntemente, reforçado a solidez e a sustentabilidade do Crédito Agrícola de Albufeira. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

55 Margem Financeira A Margem Financeira totalizou , valor 1,5% inferior ao ano anterior, que foi de Peso embora, a redução das taxas de referência euribor ao longo do ano, e a redução na remuneração das aplicações na Caixa Central, com impacto na redução dos juros recebidos sobre as operações activas, foi possivel reflectir tal situação na redução nas taxas de juro pagas sobre as operações passivas, assegurando assim a manutenção da margem financeira em níveis indenticos ao ano anterior. O quadro abaixo representa a evolução da Margem Financeira desagregada sob a forma de proveitos e custos. Margem Financeira Valores em euros Δ % Juros e rendimentos similares ,4% Juros e encargos similares ,8% Margem financeira ,5% Produto Bancário O Produto Bancário, registou uma variação positiva de , que corresponde a um acréscimo de 2,7%, comparativamente com o ano anterior. Da composição do Produto Bancário verifica-se que a Margem Financeira tem um peso de 55% e que as Comissões e Outros Proveitos Líquidos têm um peso de 45%. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

56 Decomposição do Produto Bancário 2016 Valores em euros Peso S/ Peso S/ Produto Bancário 2015 Produto Bancário Juros Recebidos Juros Pagos Margem Financeira % % Rendimentos de Instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponiveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração Comissões e outros Proveitos % % PRODUTO BANCÁRIO % % Custos de Estrutura Os Custos de Estrutura são o somatório dos Custos com Pessoal, dos Gastos Gerais Administrativos e das Amortizações do Exercício, atingindo um valor de , no exercício de 2016, com um crescimento de 12% face ao ano anterior. Os Gastos Gerais administrativos registaram um acrescimo de apenas 1%, comparativamente com o ano anterior. As amortizações do exercício registaram uma redução de 13%. Os Custos com Pessoal creceram 23%, motivado por custos extraordinários com reformas antecipadas. O indicador que relaciona o peso dos Custos de Estrutura com o Produto Bancário, em 2016 fixou-se em 80%. Custos de Estrutura Valores em euros % Custos com pessoal % Gastos gerais administrativos % Amortização do exercicio % Total dos Custos de Estrutura % Custos de Estrutura / Produto Bancário 80% 73% Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

57 Rácios Prudenciais No exercício de 2014, a instrução 23/2007 foi descontinuada dando lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando-se as regras CRD IV /CRR, Regulamento (U.E.) n.º 575/2013. Os fundos próprios totais elegiveis, antes da aplicação dos resultados do exercício, ascenderam a , sendo que o Rácio de Solvabilidade total à data de 31 de Dezembro de 2016, se fixou em 27%. Apesar de em 2015 o resultado liquido ter atingido o valor de , verifica-se que a variação nos fundos próprios entre 2015 e 2016, foi de apenas , muito influênciada pelo impacto do aumento na carteira de crédito concedido. Quanto ao rácio de solvabilidade, manteve-se inalterado, comparativamente com o ano anterior, continuando a registar valores muito acima do minimo exigido pelo Banco de Portugal, o que demonstra o equilibrio e a solidez financeira da instituição. Fundos Próprios e Rácio de Solvabilidade Valores em euros /16 Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier Posição em risco de activos e equivalentes ,0% 4,2% 4,2% -98,2% 13,4% Requisitos de fundos próprios Crédito ,5% Operacional ,2% CVA ,6% Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* ,0% 26,0% 27,0% 1,0 P.P Tier 1 * 22,7% 27,0% 26,0% 27,0% 1,0 P.P Tier 2 0,0% 0,8% 0,8% 0,0% -0,8 P.P Total* 22,7% 28,0% 27,0% 27,0% 0,0 P.P * Incorporando o resultado líquido do exercício. (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

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59 Informações de Natureza Legal Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

60 Informações de natureza legal Não existem dívidas à Segurança Social, nem existem débitos em mora ao Sector Público Estatal. Em termos ambientais, a CCAM não desenvolve actividades que sejam relevantes nesta matéria. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

61 Notas Finais Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

62 Notas Finais O crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, relativamente inferior ao registado em 2015, traduz um ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de 2009, arrastado pela quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual abrandou de 2,6% em 2015 para 1,6% em Por outro lado a europa continua a emitir sinais preocupantes, a saber: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016, mas o crescimento foi inferior ao registado em 2015; Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo em França; A insustentabilidade da dívida da Grécia a longo prazo 180% do PIB continua a preocupar as instancias internacionais; O voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, poderá provocar potenciais perturbações ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos, que poderá mesmo ter consequências negativas nas economias emergentes; As taxas de inflação na EU mantêm-se excessivamente baixas nos 0,2% contra os 2% expectáveis, não afastando o receio de uma deflação; O plano de compra de activos no sector público por parte do BCE como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia, estendeu-se até final do ano. A inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016 até atingir os 1,3%, em parte influenciado pela estabilização dos preços do petróleo. O processo negocial para a saída do Reino Unido antes do final de Março de 2017, como acima se referiu, poderá trazer consequências em eventuais convulsões internas e mesmo desequilíbrios na relação de forças EU / USA / Rússia / China. Tudo isto, aliado à realização de eleições em França e na Alemanha, à eleição de Donald Trump nos EUA e a expectável adopção de políticas proteccionistas, condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. A economia portuguesa iniciou o ano com um fraco crescimento fruto da diminuição das exportações e do fraco investimento. A recuperação registada no segundo semestre é fruto não só da forte expansão da actividade turística, em larga medida motivada pelos atentados no centro da Europa, mas também pelo crescimento do consumo privado. A taxa de desemprego fechou o ano com 11%, quando em Março registava um valor de 12,4%. A dívida pública fechou o ano com 130,2% do PIB atingindo o valor de 241,1 mil milhões de euros. O Défice orçamental ficou nos 2,3% do PIB, abaixo dos 2,5% limite para a consideração de défice excessivo. No entanto este valor tem que demonstrar a sua consistência e sustentabilidade, para que tal consideração produza efeitos, pelo que teremos que aguardar o comportamento do défice durante os primeiros dois trimestres de Contudo convém não esquecer que as Yields da dívida pública Portuguesa a 10 anos atingiram no final do ano uma taxa de juro de 3,76%, o valor mais alto desde Junho de 2014, o que aliado a uma dívida pública de 138% do PID pressiona diariamente o déficite do estado. O mercado bancário em Portugal esteve bastante activo durante o ano de Registe-se a aprovação do plano de recapitalização da CGD e a turbulência na nomeação da nova equipa de gestão; a entrada e reforço do novo accionista chinês no capital do BCP e o pagamento da última tranche de 700M do empréstimo que totalizou 3.000M ; a entrada do CaixaBank no capital do BPI detendo agora 84,52%; o Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

63 veto parlamentar para a nacionalização do Novo Banco e as negociações entre o Banco de Portugal, o Fundo de Resolução e os candidatos para finalizar a operação. Neste momento apenas três bancos em Portugal, incluindo o Grupo CA, são detidos por capitais exclusivamente portugueses. Esta situação aparentemente inofensiva, pode no futuro vir a criar dificuldades às empresas portuguesas, quando tiverem que competir no mercado internacional com congéneres sediadas nos países de onde são originários os investidores da banca nacional. A banca nacional mesmo assim registou uma subida dos depósitos em 2,3% contra uma contracção do crédito em 3,2%, mais significativo nas empresas que nos particulares. Para 2017 mantem-se reservas quanto às eleições em França a 23/04 e 7/05, na Holanda 15/03 e na Alemanha 24/09, combinado com a negociação do Brexit e a incerteza das políticas norte americanas para 2017, representam só por si o maior factor de instabilidade que se podia desejar para a zona euro, numa conjuntura que tarda em restabelecer a confiança dos investidores e consumidores e dar início à tão desejada recuperação económica. No sector bancário esperam-se novas exigências na área da regulação, supervisão e reporte ao mesmo tempo que a banca tradicional se irá confrontar com a concorrência de novos modelos de banca on-line. Tudo isto acontece no preciso momento em que os bancos se debatem com a maior crise de rentabilidade que alguma vez experimentaram, fruto do impacto do volume de activos improdutivos. Um pouco em contraciclo com o mercado bancário, o Grupo CA fechou o ano de 2016 registando um aumento na ordem dos 5,5% no crédito líquido a clientes contra um aumento de cerca de 14,6% nos recursos. Aparentemente o Grupo CA, através da sua resiliência, dos seus resultados e da imagem de banca séria e responsável, tem vindo a funcionar como refúgio no mercado bancário para aqueles que consideram que a confiança, ainda constitui o bem mais precioso no mundo financeiro. Em 2016 o Grupo CA registou no negócio bancário (SICAM) um resultado líquido de cerca de 72,1 milhões de euros o que representa uma melhoria de cerca de 28% em relação ao ano anterior. O rácio de cobertura do crédito vencido por provisões/imparidades regista um valor de 131% contra os 128% do ano transacto. O activo líquido cresceu cerca de mil euros em relação a 2015, cerca de 13,9%, situando-se no final do ano em 14,88 mil milhões de euros. Por seu lado os capitais próprios registaram um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior situando-se no fecho do exercício em 1,22 mil milhões de euros. O rácio de transformação mantem-se ao nível dos 67,9% o que revela só por si a liquidez desta instituição quando comparado com a média do mercado que apresenta valores na ordem dos 102%. Foi neste cenário conturbado que a CCAM de Albufeira desenvolveu a sua actividade, sempre focada na excelência dos serviços prestados aos seus associados e clientes e na preocupação permanente de oferecer solução que sirvam os interesses e necessidades dos nossos parceiros. O resultado líquido de 483 mil euros, melhor resultado dos últimos 5 anos, vem mais uma vez contribuir para o reforço dos capitais próprios da nossa instituição. As comissões reforçam a sua importância na estrutura de proveitos, representando já 45% do Produto Bancário, o que atesta a excelente dinâmica comercial da nossa instituição. A confiança continua a ser um activo inestimável e fundamental para a nossa Caixa, razão porque o rácio de solvabilidade (estabilidade e sustentabilidade) na ordem dos 27% (mínimo exigível por lei 8%) continua a garantir os níveis de confiança de que a nossa caixa tem sido credora. Esta confiança aliada à proximidade e à relação constituem o fundamento dos resultados alcançados. E assim demos mais um passo no sentido de nos virmos a tornar O melhor banco a operar na nossa terra. E porque nada disto é obra de um homem só, quero deixar o nosso profundo agradecimento para todos aqueles que sem eles nada disto seria possível, os nossos incansáveis colaboradores. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

64 Um agradecimento especial para todos os membros dos órgãos sociais, pela sua dedicação, lealdade e solidariedade e bem assim aos nossos revisores oficiais de contas. A todos os nossos Colaboradores externos, advogados e outros consultores, um profundo agradecimento pela colaboração e disponibilidade com que sempre pautaram a sua relação com a nossa instituição. Expresso também o nosso profundo agradecimento aos nossos associados e clientes pela preferência, fidelidade e amizade. Cabe ainda uma palavra de claro apreço pela atenção que sempre nutriram pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira e em particular para com a sua Administração as seguintes entidades: Banco de Portugal, Fundo de Garantia, Fenacam, Caixa Central, CA Seguros, CA Vida, CA Gest, CA Consult, CA Informática, CA Serviços, AJAP, CCAM s, Município de Albufeira, Juntas de Freguesia do Concelho de Albufeira, Cartórios Notariais, Conservatórias e Repartições de Finanças que connosco se relacionaram. Paderne, Fevereiro de O Conselho de Administração João M.C. Saúde Carlos G. M. S. Vieira David J.C.Alves Helder G. Martins Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

65 Distribuição de Resultados Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

66 Distribuição de Resultados Nos termos da sua competência estatutária e demais legislação em vigor, o Conselho de Administração propõe à digníssima Assembleia Geral que o resultado liquido apurado no Exercício de 2016, no montante de ,79 (quatrocentos e oitenta e três mil quatrocentos e dezasseis euros e setenta e nove cêntimos) seja distribuído do seguinte modo: 1. Reserva Legal ,66 2. Reserva para Educação e Formação Cooperativa 1.000,00 3. Reserva Mutualismo 1.000,00 4. Distribuição de Excedentes ,13 Considerando a recomendação do Banco Central Europeu de 17 de Dezembro de 2015 (BCE/2015/49), e as orientações definidas pelo Banco de Portugal, relativas às políticas de distribuição de dividendos, conforme consta na carta circular de Refª CC/2016/ G, de 5 de Fevereiro, a deliberação sobre a distribuição de excedentes ficará condicionada à aprovação desta entidade (Banco de Portugal). Paderne, Fevereiro de O Conselho de Administração João M.C. Saúde Carlos G. M. S. Vieira David J.C.Alves Helder G. Martins Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

67 Demonstrações Financeiras e Anexo Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

68 Balanço Valores em euros Provisões, Activo imparidade e Activo Activo Activo Bruto amortizações líquido líquido Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação - - Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - Activos financeiros disponíveis para venda (23.190) Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes ( ) Investimentos detidos até à maturidade - - Activos com acordo de recompra - - Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda (89.804) Propriedades de investimento - - Outros activos tangíveis ( ) Activos intangíveis 0 0 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjunto Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos (39.678) Total do Activo ( ) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

69 Passivo e Capital Próprio Valores em euros Passivo Notas Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinados Outros passivos Total do Passivo Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados Total do Capital Total do Passivo + Capital A Contabilista Certificada O Conselho de Administração Otília M. A. A. Gabriel João M.C. Saúde Carlos G. M. S. Vieira David J.C.Alves Helder G. Martins Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

70 Demonstração de Resultados Valores em euros Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Resultado antes de impostos Impostos correntes diferidos Resultado líquido do exercício A Contabilista Certificada O Conselho de Administração Otília M. A. A. Gabriel João M.C. Saúde Carlos G. M. S. Vieira David J.C.Alves Helder G. Martins Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

71 1. NOTA INTRODUTÓRIA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALBUFEIRA C.R.L. Contribuinte N.º ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Valores expressos em euros) A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM Albufeira) é uma instituição de crédito constituída em 28 de Abril de 1978 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 2016, a Caixa operou através da sua sede, situada na Rua 5 de Outubro n.º 1-A, em Paderne e através de uma rede de 6 agências situadas no concelho de Albufeira. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTI- CAS 2.1. Bases de apresentação das contas Não obstante o disposto no Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, publicado no dia 30 de Dezembro de 2015, que determinou que as demonstrações financeiras em base individual fossem a partir de 1 de Janeiro de 2016 elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, foi deliberado pela mesma entidade conceder, excepcionalmente até 31 de Dezembro de 2016, o regime transitório ao SI- CAM, no qual a Caixa se inclui, mediante o qual se manteve o regime contabilístico que estava em vigor. Neste contexto as demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodi- Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

72 ficados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA, sendo o impacto da introdução destas normas apresentado na Nota 3. As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2016, estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção da Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

73 As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. e) Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. f) Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relati- Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

74 vamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. - Para além das provisões para crédito concedido apuradas nos termos do disposto do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal foram constituídas provisões, de caracter extraordinário, determinadas tendo em consideração a nossa experiencia e uma avaliação prudente dos influxos de caixa futuros estimados relativamente à carteira de crédito subjacente, quer de forma individual quer colectivamente iii) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

75 g) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cashflows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

76 instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros. v) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

77 ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vi) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. h) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

78 vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao seu custo. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. i) Activos não correntes detidos para venda Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de crédito, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 17). k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

79 Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Crédito Agrícola Vida, Companhia de Seguros -S.A.. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerouse a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pelo Credito Agrícola Vida, Companhia de Seguros S.A. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 7 e 9 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19. I) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

80 O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. m) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas Demonstrações financeiras, teve um impacto global negativo nos capitais próprios da Caixa em 1 de Janeiro de 2007 no montante de ,48 em relação ao valor apresentado nas ultimas demonstrações financeiras preparadas de acordo com o PCSB estas repercussões irão continuar até Em, 31 de Dezembro de 2016 o valor foi de , decorrente das aplicações das IAS 19 ( Fundo Pensões e SAMS). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

81 Valor Impacto Valor Bruto Fiscal Líquido Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2007 de acordo com o PCSB Impacto da adoção dos IAS/IFRS, excluindo IAS 32 e IAS 39: Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e 36 (26.111) (20.758) Activos intangíveis IAS 38 - Responsabilidades com pensões IAS 19 (17.948) (11.952) Prémio de antiguidade IAS 19 ( ) ( ) Encargos com saúde IAS 19 (34.568) (25.407) Impostos diferidos IAS Provisões IAS 37 - Activos detidos para venda IFRS 5 - Aplicação do IAS 32 e do IAS 39 Títulos de capital - Diferimento de comissões associadas a operações de crédito (79.447) (63.161) Reavaliação de instrumentos financeiros derivados - De cobertura - De negociação - Impacto na valorização dos elementos cobertos por derivados de cobertura - Mais valias potenciais - Reconhecimento de títulos detidos até à maturidade ao custo amortizado IAS 39 - ( ) (88.297) Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2007 de acordo com as NCA Prémio de antiguidade SAMS e Fundo Pensões (IAS 19) O valor actual dos prémios de antiguidade a pagar no futuro por serviços passados em 31 de Dezembro de 2006 foi reconhecido por contrapartida de resultados transitados em De acordo com o anterior normativo do Banco de Portugal, os prémios de antiguidade eram reconhecidos como custo no momento do respectivo pagamento. Os impactos contabilísticos e fiscais relacionados com o SAMS têm como pressuposto que o financiamento dessas responsabilidades passou a ser assegurado pelo Fundo de Pensões do Credito Agrícola no exercício de No exercício de 2016 foi contabilizado em resultados transitados o valor de referente á IAS 19. Impostos diferidos (IAS 12) - Provisões para Riscos Gerais de Crédito Estas provisões não são aceites fiscalmente na sua constituição ou reforço. Assim os valores acrescido para efeitos fiscais em exercícios anteriores a 2006, poderão no futuro vir a ser aceites fiscalmente pelo que gera imposto diferido activo. No exercício de 2016 foi calculado Imposto Deferido porque após vários anos a reduzir estas provisões este ano aumentaram devido ao aumento da concessão de credito. 4. RELATO POR SEGMENTOS A totalidade dos elementos do Balanço e da Demonstração de Resultados da Caixa resultam de operações efectuadas em Portugal. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

82 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Juros a receber De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais. 6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Juros a Receber ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida - - OT'S-Divida Publica Portuguesa-AFDV CA VIDA Instrumentos de capital - - Fundo Compensação Trabalho Fundo Investimento Imob Crédito e outros valores a receber Juros a receber Imparidade (23.190) (36.955) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

83 8. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos Aplicações subordinadas Outras aplicações Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Mais um ano e até três anos Mais de três e até cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Empréstimos à habitação bonificado Empréstimos à habitação regime geral Empréstimos com garantia real Empréstimos sem garantia real Contratos de locação financeira Outros créditos Cartão de crédito Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Crédito ao exterior Particulares Empréstimos à habitação Empréstimos ao consumo Empréstimos Outras Finalidades Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido - - Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

84 Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de Euros e Euros, respectivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 17). Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos Juros a Receber Receitas com rendimento diferido ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento - - Outros Imparidade: Imóveis (89.804) ( ) Equipamento - - Outros O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidadede imparidadede imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) - ( ) - (9.234) (89.804) Equipamento Outros ( ) - ( ) - (9.234) (89.804) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidadede imparidadede imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) - (2.000) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) - (2.000) ( ) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

85 11. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (41.661) Outros (56.994) - (10.079) - (5.511) - - (7.626) Obras em imóveis arrendados (42.409) (14.059) Outros imóveis ( ) (61.231) - - (7.626) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (20.092) Máquinas e ferramentas ( ) (14.133) Equipamento informático ( ) (8.502) Instalações interiores ( ) (21.126) Material de transporte ( ) (54.456) - - (25.167) Equipamento de segurança ( ) (16.277) Outro equipamento ( ) (52.674) ( ) ( ) - - (25.167) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento (23.203) Outros activos em locação financeira (23.203) Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso Paderne ( ) ( ) - - (32.793) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (41.661) Outros (51.270) (5.724) Obras em imóveis arrendados (30.712) (13.713) - - (5.016) Outros imóveis ( ) (61.098) - - (5.016) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (28.692) - - (369) Máquinas e ferramentas ( ) (17.857) - - (2.964) Equipamento informático ( ) (8.860) Instalações interiores ( ) (38.785) Material de transporte ( ) (46.805) Equipamento de segurança ( ) (20.945) Outro equipamento ( ) (63.924) ( ) ( ) - - (3.333) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento (23.203) Outros activos em locação financeira (23.203) Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso ( ) ( ) - - (8.349) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

86 12. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede CCCAM Intermediação Monetari Lisboa 0,93% FENACAM Intermediação Monetari Lisboa 0,00% CA Informatica Serviços Informatica Amador 0,21% CA Vida Seguradora Ramo Vida Lisboa 0,11% CA Seguros & Pensões SGPS SGPS Lisboa 0,06% CA Seguros Seguradora Ramo Real Lisboa 0,00% 58,7 58, Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: 13. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido CCCAM ( ) * CA Seguros & Pensões SGPS * FENACAM * CA Informatica * CA Vida * CA Seguros * * Informação disponivel provisória os valores não foram ainda auditados Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 eram os seguintes: Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Em Activos Em Passivos Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Activos por impostos correntes Pagamentos por conta - - Outros - - Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

87 O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: 2016 Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade (9.542) Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: - Provisões para cobrança duvidosa ( ) Provisões para crédito vencido Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para riscos bancários gerais (48.375) Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões para outros riscos e encargos Pensões (6.825) - - Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ). Reavaliação de imobilizado não aceite fisca Reavaliação de instrumentos financeiros de Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Valorização ao justo valor AFDV (1.600) Correcções no justo valor dos elementos cob Valorização dos activos disponíveis para ven Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em IAS 39 Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade (1.437) Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa Provisões para crédito vencido (30.727) Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões para outros riscos e encargos Pensões Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ). Reavaliação de imobilizado não aceite fisca Reavaliação de instrumentos financeiros de Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Valorização ao justo valor AFDV (412) Correcções no justo valor dos elementos cob Valorização dos activos disponíveis para ven Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

88 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos correntes Correcção Impostos Relativos Exercicios Anteriores (8.007) Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (98.878) (61.397) Prejuízos fiscais reportáveis - - (98.878) (61.397) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 15,67% 27,08% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2013 a 2016 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções. Contudo, na opinião da Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a efectiva de imposto nos exercícios de 2016 e 2015 pode ser demonstrada como segue : Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 22,50% ,50% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais 2,12% ,36% Imposto diferidos activos -3,88% (22.248) -2,22% (13.814) Diferenças permanentes Contribuição sobre sector bancário 1,13% ,72% Variações patrimoniais 0,74% ,68% Outras diferenças patrimoniais positivas (1,03%) (5.918) -0,23% (1.449) Diferenças permanentes negativas 5,08% ,84% Outros 2,48% ,85% (5.270) Tributações autónomas 5,32% ,24% Beneficios fiscais (0,15%) (835) -0,33% (2.034) Imposto corrente sobre o lucro do exercício Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 0,00% - 0,00% - Custo com imposto do exercício 34,31% ,71% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores (8.007) Impostos correntes sobre os lucros Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

89 Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o detalhe dos impostos correntes registados na demonstração do rendimento integral é a seguinte: Estimativa de impostos sobre lucros Correcções de imposto de exercicios anteriores Imposto corrente registado na demonstração de resultados No exercício de 2016, a rubrica correções de impostos de exercícios anteriores corresponde a um acerto efectuado na estimativa de IRC relativo ao exercício de Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o detalhe dos activos por impostos correntes é o seguinte: OUTROS ACTIVOS Pagamentos por conta efectuados no exercicio Retençoes na fonte Estimativa de Imposto sobre lucros Imposto sobre o rendimento a recuperar 0 0 Imposto sobre o rendimento a pagar Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Devedores e outras aplicações 0,00 0,00 Outros metais preciosos Sector Público Administrativo - - Bonificações a receber Outros devedores diversos Outros rendimentos receber Outras Aplicações Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros CA Informatoca Desvios Actuariais Juros recursos clientes - - Outras Valores a regularizar ATMS Outras Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (39.678) (39.678) (39.678) (39.678) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

90 15. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Mercado monetário interbancário - - Recursos a muito curto prazo - - Depósitos Empréstimos - - Operações de venda com acordo de recompra - - Outros recursos Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 o prazo residual dos recursos de outras instituições de crédito apresenta a seguinte estrutura: RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Até três meses Entre três meses e um ano - - Entre um ano e três anos - - Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos Juros a Pagar Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Mais de um ano e até três anos Mais de três e até cinco anos Juros a Pagar Total Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

91 17. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) (15.475) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Risco-país ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (79.777) Outros riscos e encargos ( ) Riscos bancários gerais ( ) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros (4.497) (21.875) Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda (22.800) Outros activos tangíveis Outros activos (22.800) ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) (65.237) Risco-país ( ) (65.237) Provisões: - Riscos gerais de crédito (46.267) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (46.267) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros (1.829) Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda (4.409) Outros activos tangíveis Outros activos (4.409) ( ) (65.237) (1.829) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

92 18. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Recursos - Conta Caução Outros Recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Contribuições a entregar Fundo de Pensões Outros Fornecedores Fornecedores CCCAM Fornecedores FENACAM Fornecedores CA Informatica Fornecedores Empresas do Grupo Outros credores Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Outros Responsabilidades com pensões e out.beneficios Por gastos gerais administrativos Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outras - - Valores a regularizar Posição cambial - - Operações sobre valores mobiliários a regularizar - - Outras operações a regularizar Operações passivas a regularizar Sobras caixa Compensação Meios electronicos pagamento Transferencias Outras Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

93 19. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extra patrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Aceites e endossos - - Créditos documentários abertos - - Outros passivos eventuais - - Créditos - - Compromissos perante terceiros - - Contratos a prazo de depósitos - - Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por subscrição de títulos - - Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores - - Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores - - Valores recebidos para cobrança Valores administrados pela instituição - - Outras CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a estrutura do Capital Social da Caixa é a seguinte: Valor Nominal por Quota 5, N º de Valor cada Valor N º de Valor cada Valor Titulos Titulo Capital Capital % Titulos Titulo Capital Capital % 2015 Associados : CCAM ALBUFEIRA % % Restantes Associado % % % % Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

94 21. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: De activos financeiros disponíveis para venda De investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos ( ) Reservas de reavaliação do imobilizado Reservas por impostos diferidos De activos financeiros disponíveis para venda Outras reservas de reavaliação - Fundo Pensões ( ) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados (21.585) (4.355) Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

95 22. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em bancos centrais Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de outras disponibilidades - - Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos Operações de locação financeira Particulares Habitação Créditos Habitação Consumo Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos Crédito exterior Créditos Habitação Outros créditos Juros Crédito Vencido Outros juros e rendimentos similares JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro - - Juros de recursos de clientes e outros empréstimos RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais Investimentos em associadas - - Investimentos em empreendimentos conjuntos Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

96 25. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Compromissos revogáveis Por serviços prestados Depósito e guarda de valores - - Cobrança de valores Administração de valores - - Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários Comissão de gestão - - Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Operações de crédito Comissões abertura Comissão processamento Outras comissões Outros serviços prestados Comissões int.cartões Comissões int.op.cred. CCCAM Comissões CCCAM Comissões CA Seguros Comissões CA Vida Outros Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Outras operações realizadas por conta de terceiros Outras comissões recebidas Manutenção contas DO Cheques Mora ou contencioso Outras ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito Cobrança de valores Administração de valores - - Outros - - Trânsferência valores Cartões Outras serviços Bancários Outras comissões pagas Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

97 27. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital (11.609) - Outros - * 2 Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital - - Outros - * - (11.609) RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo - - Esta rubrica tem a seguinte composição: Resultados em activos não financeiros Activos não Correntes detidos para venda Outros activos tangíveis OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros rendimentos de exploração Ganhos em acções Rendas de locação operacional - - Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis (*) Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos - - A clientes A empresas do grupo Outros * Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (12.484) (29.584) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (22.126) (24.218) Outros encargos e gastos operacionais (26.643) (41.465) (61.253) (95.267) Outros activos tangíveis (15.571) (8.349) Outros Impostos (39.277) (31.845) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

98 Nas contas Extra-patrimoniais, regista-se a seguinte evolução das rubricas de Créditos, Juros e Despesas abatidas ao Activo: Outras Contas Extrapatrimoniais Créditos Abatidos ao Activo Créditos Abatidos ao Activo Juros Vencidos Despesas de Crédito vencido Despesas de Crédito vencido - Personalizadas CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família - - Segurança Social SAMS Outros - - Outros encargos sociais obrigatórios: Subsídio por morte - - Seguros Outros Outros - - Encargos sociais facultativos - - Outros custos com pessoal: Indemnizações contratuais Formação Outros O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte composição: Funções de Direcção 0 1 Funções de Chefias Intermédias 7 7 Funções Técnicas 9 9 Funções Comerciais Funções Auxiliares 2 2 Total Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

99 Politica de Remunerações I. Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização Em 28 de Março de 2016 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira, CRL apreciou e aprovou a declaração sobre a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro. A Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola para o ano de 2016 reproduz-se nos seguintes termos: 1. Introdução Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital). 2. Princípios Gerais O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

100 a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização e os critérios para a componente variável da remuneração, fundamentados no desempenho sustentável e adaptado ao risco da Instituição, bem como no cumprimento das funções para além do exigido 3. Considerações Gerais Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, consta das secções seguintes da presente Política; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. Remuneração dos Membros do Orgão de Fiscalização: Conselho Fiscal A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. Acresce a esta remuneração direito ao reembolso de despesas de representação ou outras, que comprovadamente incorram no exercício das suas funções. 5. Remuneração dos Membros do Órgão de Administração: Conselho de Administração 5.1. Remuneração dos Administradores Executivos A remuneração dos Membros executivos do Órgão de Administração consiste: a) na parte fixa, em remuneração de montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

101 i) Os Administradores Executivos efectivos oriundos do quadro de pessoal que, por exercerem tais funções, sejam obrigados nos termos da legislação em vigor a suspender o seu contrato de trabalho com a Caixa Agrícola enquanto durarem os respectivos mandatos, terão direito a remuneração idêntica à que perceberiam caso os seus contratos de trabalho não se tivessem suspendido, mantendo-se designadamente o estatuto de antiguidade, os descontos e os encargos patronais em termos iguais aos que lhes seriam aplicáveis enquanto trabalhadores da Caixa Agrícola, incluindo quanto a actualizações; b) na parte variável, num prémio de desempenho de quantia não superior à equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal de base. Acresce a esta remuneração, i) atribuição de cartão de crédito e afectação do mesmo ao pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração; ii) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções; iii) facilidades de reembolso de despesas não compreendidas em i); iv) possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis; v) benefícios relativos aos SAMS; vi) seguros de acidentes de trabalho e de acidentes pessoais; Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos, designadamente para efeitos da atribuição e determinação da componente variável da remuneração, é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma componente variável da remuneração são os seguintes: b.1) O cumprimento dos rácios e limites prudenciais, a evolução dos mesmos rácios e limites, o cumprimento de objectivos e os resultados obtidos. c) A definição do valor total da componente variável da remuneração combinará a avaliação do desempenho individual e a avaliação do desempenho do Órgão de Administração como um todo com os resultados globais da Instituição; d) Como é usual no SICAM, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea b) do nº 2 do art. 115º-E do RGICSF Quanto à aquisição do direito à componente variável da remuneração, malus e clawback a) Apenas se considerará que os Administradores Executivos são titulares de um direito adquirido à componente variável e ao seu pagamento quando a mesma componente for sustentável à luz da situação financeira da Instituição e fundamentada à luz do desempenho da mesma, do Conselho de Administração e de cada Administrador Executivo; b) As regras constantes da presente secção serão aplicadas tendo em conta o facto de não ser diferido o pagamento de qualquer parcela da componente variável da remuneração. c) Sem prejuízo da legislação civil e laboral aplicável, a componente variável da remuneração será alterada nos termos das alíneas seguintes, por aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback), caso o desempenho da Instituição regrida ou seja negativo, tendo em consideração tanto a remuneração actual como as Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

102 reduções no pagamento de montantes cujo direito ao recebimento já se tenha constituído nos termos das alíneas a) e b); d) A decisão de aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) apenas poderá incidir sobre Administradores executivos relativamente aos quais seja demonstrado, em sede da respectiva avaliação, que participaram ou foram responsáveis por uma actuação que resultou em perdas significativas para a Instituição, considerando-se sempre significativas as perdas que impliquem o incumprimento de rácios ou limites prudenciais a que a Instituição esteja vinculada, ou que deixaram de cumprir os critérios de ínsitos na Política Interna de Selecção e de Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CCAM, designadamente a idoneidade; e) Os mecanismos de redução (malus) e reversão (clawback) serão aplicados nos termos do nº 10 do art. 115º-E do RGICSF, ou seja, o primeiro corresponderá ao regime através do qual a Instituição poderá, em sede de avaliação do desempenho, reduzir total ou parcialmente o montante da remuneração variável que haja sido objecto de diferimento (se aplicável) e cujo pagamento ainda não constitua um direito adquirido, nos termos das alíneas a) e b), e o segundo corresponderá ao regime através do qual a Instituição, em sede de avaliação do desempenho, reterá o montante da remuneração variável cujo pagamento já constitua um direito adquirido; f) A decisão de aplicar os referidos mecanismos cabe ao órgão competente para a avaliação dos Administradores Executivos, conforme definido na alínea a) da secção supra Quanto ao rácio entre a componente fixa e a componente variável da remuneração a) Em caso algum poderá a componente variável exceder a componente fixa da remuneração. b) Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a componente variável corresponderá, no máximo a 15% da remuneração total (entendendo-se como tal a soma das componentes fixa e variável da remuneração anual) e tem como limite máximo a quantia equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal base; o limite máximo da componente fixa corresponde a catorze vezes o salário correspondente ao nível 18 do Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola, incluindo salário base e complementos auferidos pelo Administrador Disposições gerais a) Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável em acções ou em opções, pelo que são inaplicáveis os nºs 3, 4 e 5 do art. 115º-E do RGICSF; b) Para além da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos não são atribuídos ou atribuíveis quaisquer prémios anuais ou outros benefícios pecuniários a que alude a alínea h) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; c) Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011. d) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; e) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; f) Foram pagas a Membros do Órgão de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de grupo: i) FENACAM Federação Nacional das Caixas de Credito Agrícola Mutuo ii) CCCAM Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo iii) CA SGPS Crédito Agrícola, SGPS, SA Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

103 g) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; h) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. i) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração j) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão; k) Não é conferido em caso algum o direito a remuneração variável garantida Remuneração dos Administradores Não Executivos A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. Poderá acrescer a esta remuneração, i) atribuição de cartão de crédito e afectação do mesmo ao pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração; ii) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções; iii) facilidades de reembolso de despesas não compreendidas em i); iv) benefícios relativos aos SAMS; v) seguros de acidentes de trabalho e de acidentes pessoais; 6. Revisor Oficial de Contas A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. REMUNERAÇÕES PAGAS Remuneração Conselho de Administração Dr. João Saúde Dr. Carlos Vieira Dr.David Alves Sr. Helder Martins Conselho Fiscal Sr.Joaquim Sampaio Dr. João Carlos Correia Sr.José Farinheira Drª Teresa Oliveira 838 Assembleia Geral Dr. José Carlos Rolo Sr.Francisco Guerreiro Sr.Helder M Bota Revisor Oficial de Contas PKF, Soc. Revisores O.Contas (Valor contrato anual com IVA incluido + Despesas de Deslocação) Os Órgãos Sociais não auferiram qualquer remuneração variável; Não foi diferido o pagamento de qualquer montante para o ano seguinte; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

104 II. Política de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. Também se atribui uma ou duas horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. Eventualmente pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração, seu limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso, auferiram as seguintes remunerações: REMUNERAÇÕES PAGAS Num total de trinta e seis colaboradores foram pagas de remunerações fixas Num total de quatro colaboradores integrados nas áreas de actividade e abrangidos pelos deveres do Aviso nº10/2011, foram pagas de remunerações fixas , (Auditoria Interna e Gestão de Riscos, Conselho de Gestão e Concessão e Acompanhamento Riscos de Crédito). No ano de 2016 foram pagas de remunerações variáveis. No ano de 2016 foram efectuadas quatro novas contratações, uma para a função de coordenador de Agência e três para assistentes de cliente. Houve um pagamento de em virtude de uma cessação por extinção do posto de trabalho. Em 2016 um colaborador está com acordo de suspensão do contrato de trabalho e dois foram para reforma antecipada. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

105 32. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Outros -FENACAM Outros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância - - Limpeza Informações - - Bancos de dados - - Mão de obra eventual - - Outros serviços especializados: Estudos e consultas Consultores e auditores externos Compensação Serviços de suporte ao negócio Avaliadores externos SIBS Recrutamento pessoal Outros serviços de terceiros ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 12), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

106 Activos: Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de créd Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventua Garantias recebidas Compromissos perante terceiros Operações cambiais e instrumentos derivados As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas. 34. Crédito Concedido Órgãos Sociais Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 o montante de Créditos concedidos a membros dos órgãos sociais da Caixa de Albufeira, apresenta-se de seguida: Financiamento Avalistas Financiamento Avalistas Conselho de Administração 4.052,25 0, ,90 0,00 Conselho Fiscal , ,93 0, ,48 Mesa da Assembleia , , , ,41 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

107 35. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no activo e aos já reformados foram efectuados estudos actuariais pela Companhia Seguros SA Vida, SA Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM ALBUFEIRA com referência a 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foram os seguintes: 31/12/ /12/2015 Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**) Método de financiamento atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% - de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,30% 2,70% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,10% 2,30% Pré-reformados, reformados e pensionistas : 1,75% 2,00% Assim, o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adopção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como (**) De acordo com o Decreto-lei nº167-e/2013 segue: Nº anos a diferir Data limite de diferimento A Alteração da tábua de mortalidade 11,665 9 anos 2016 A Alteração dos pressupostos financeiros 64,014 7 anos 2014 A Excesso de cobertura em PCSB 23,982 7 anos 2014 B.2007 Encargos com saúde (SAMS) 207,407 9 anos 2016 No exercício de 2014 terminou o prazo limite de diferimento do impacto de transição na adopção da IAS 19, no que respeita a: - Alteração dos pressupostos financeiros; - Excesso de cobertura em PCSB. Ficaram por ainda diferir em 2015 e 2016, o valor respeitante a: - Alteração da tábua de mortalidade; - Encargos com saúde (SAMS). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

108 Assim sendo, o reconhecimento anual nos resultados transitados no atual exercício é o seguinte: A Alteração da tábua de mortalidade 1,296 B.2016 Encargos com saúde (SAMS) 23, TOTAL 24,341 TOTAL = A B.2016 Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS 19 Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte: F.2016 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores F.2 Com licenças sem vencimento F.3 Com pré-reformados 0 F.4 Com pensões em pagamento O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM ALBUFEIRA é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM ALBUFEIRA foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

109 H.1 (+) Contribuições efectuadas H.1.1 Pela CCAM ALBUFEIRA H.1.2 Pelos empregados H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) H.4 (-) Prémios de seguro pagos H.9 (+) Participação de resultados no seguro H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2016 (H A ) O movimento ocorrido durante o exercício de 2016 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2015 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de G.1 (+) Custo do serviço corrente G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados G.2 (+) Custo dos juros G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipa das H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões F.2016 (=) Responsabilidades totais em K. Variação nas responsabilidades em 2016 (F.2016 F.2015) O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2016 Valor actual das responsabilidades com serviços passados Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

110 I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) 0 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 100 Terminou no final do exrcicio de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS 19. Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2015 Desvios atuariais em RI.ano Desvios atuariais gerados em 2016 Ganhos e perdas atuariais -105,194 RI.2016 Desvios atuariais em Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento 0 N.2015 Total Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento N.2016 Total Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo O.2. Com licenças sem vencimento O. Total DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Risco de crédito Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

111 Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2016, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: Patrimoniais: Tipo de Valor Valor ins trumento financeiro bruto Imparidade líquido Crédito a clientes Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros disponiveis para venda (23.190) Aplicações em ins tituições de crédito Outros activos (39.678) Extrapatrimoniais: Garantias prestadas Compromiss os irrevogáveis Crédito Vencido Em relação ao crédito a clientes o valor inclui em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a seguinte antiguidade no incumprimento de operações de crédito vencidas que pode ser resumida como segue (Nota 9): Risco de liquidez Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Mais de 5 anos Outros devedores Juros a receber O risco de liquidez é o risco de uma instituição de crédito não dispor de fundos necessários para fazer face, a cada momento, às suas obrigações de pagamento. Prazos residuais Em 31 de Dezembro de 2016, os prazos contratuais residuais relativos aos activos e passivos financeiros apresentam a seguinte composição: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

112 Activos "on demand" até 3 mês de 3 meses até 1 ano de 1 ano a 5 anos mais de 5 anos Indeterminado Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais ,00% Disponibilidades em outras instituições de crédito ,00% Activos financeiros detidos para negociação ,00% Aplicações em instituições de crédito ,71% Crédito a clientes (74.057) ,16% Derivados de cobertura ,00% Passivos (74.057) Recursos de outras instituições de crédito ,16% Recursos de clientes e outros empréstimos ,21% Derivados de cobertura ,00% Outros passivos subordinados ,00% (66.242) Total Taxa de juro média 38. Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros De acordo com a Norma Regulamentar nº 15/2009-R de 30 de Dezembro do Instituto de Seguros de Portugal informa-se que: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Albufeira está inscrita no Instituto de Seguros de Portugal, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

113 Origem Seguradora % por Origem 2016 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,67% Ramo Vida CA Vida , , ,40 30,4% Fundos de Pensões CA Vida 7.554, , ,12 1,93% Total , , ,07 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 39. RÁCIOS PRUDENCIAIS No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola: Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação: Fundos Próprios e Rácio de Solvabilidade Valores em euros /16 Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier ,0% 4,2% 4,2% -98,2% Posição em risco de activos e equivalentes ,4% Requisitos de fundos próprios Crédito ,5% Operacional ,2% CVA ,6% Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* ,0% 26,0% 27,0% 1,0 P.P Tier 1 * 22,7% 27,0% 26,0% 27,0% 1,0 P.P Tier 2 0,0% 0,8% 0,8% 0,0% -0,8 P.P Total* 22,7% 28,0% 27,0% 27,0% 0,0 P.P * Incorporando o resultado líquido do exercício. (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013. A Contabilista Certificada O Conselho de Administração Otília M. A. A. Gabriel João M.C. Saúde Carlos G. M. S. Vieira David J.C.Alves Helder G. Martins Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

114 Demonstração dos Fluxos de Caixa Valores em euros Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões ( ) (6.828) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Aplicações em instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação - - Activos financeiros disponíveis para venda Créditos a clientes Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda ( ) ( ) Outros activos ( ) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Outros passivos (10.063) Caixa líquida das actividades operacionais ( ) ( ) Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento Dividendos recebidos (763) (1.504) Aquisição de activos disponíveis para venda Venda de activos disponíveis para venda Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas Variação de activos tangíveis e intangiveis Investimentos em empresas filiais e associadas Caixa líquida das actividades de investimento Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento Aumento de capital Diminuição de capital ( ) ( ) Dividendos efecivamente pagos Variação de passivos subordinados - - Variação reservas resultados transitados - - Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

115 Inventário de títulos em base individual Data: Unidade: Euros Natureza e espécie Categoria de Activo Instrução n.º 23/2004 Código do título Tipo de emitente País do emitente Cotado/ Não cotado M ercado organizado relevante Cotação Quantida de Valor nominal Critério valorimétri co Valor de Balanço Valias (+ / -) M ontante vencido Correcções de valor % de participação Operações especiais Observações (1) (2) (3) (4) (S/N) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) Imparidade Outras Capital Direitos de voto (12) (13) Instrumentos de dívida De dívida pública OTRV MAIO 2021 AFDV OUT PRT S 1, ,00 JV ,57 271,30 OTRV AGOSTO 2021 AFDV OUT PRT S 1, ,00 JV ,74 343,00 OTRV NOV 2021 AFDV OUT PRT S 1, ,00 JV ,55 193,00 De outros emissores públicos... De outros emissores Adquiridos no âmbito de operações de titularização Equiparados a first loss position... Outros... Outros Dívida não subordinada... Dívida subordinada OBRIGAÇÕES CA VIDA AFDV - OIF PRT N ,00 JV ,17 T o tal , ,03 807,30 Instrumentos de capital CCCAM -Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL IFAEC -- IC PRT N ,00 CH ,00 FENACAM IFAEC -- OUT PRT N 2 4,99 CH 9,98 RURAL INFORMATICA IFAEC -- OUT PRT N ,99 CH ,13 CA SEGUROS IFAEC - S PRT N 10 2,50 CH 58,70 CA SEGUROS E PENSOES SGPS IFAEC OIF PRT N ,00 CH ,00 CA VIDA, SA IFAEC -- S PRT N ,00 CH ,49 T o tal , ,30 Outros Activos Financeiros Fundo Compensação Trabalho AFDV OUT PRT N 913 1,03 JV 940,08 3,57 Unidades de Participação - CA Arrendamento Habitacional AFDV OUT PRT N ,78 CH , ,45 Unidades de Participação - ImoValorCA AFDV OUT PRT N ,91 CH , ,70 T o tal , ,70 3, ,15 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

116 DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados Constituição de reservas ( ) - Distribuição de dividendos ( ) (88.327) ( ) Aumento de capital Reembolso de capital ( ) - ( ) Resultado integral do exercicio (56.884) - (22.512) (22.512) Saldos em 31 de Dezembro de (4.355) Aplicação do resultado do exercício de 2015: Transferência para resultados transitados Constituição de reservas ( ) - Distribuição de dividendos (71.654) (65.200) ( ) - - Aumento de capital Reembolso de capital ( ) ( ) Resultado integral do exercicio ( ) - (17.230) (17.230) Saldos em 31 de Dezembro de (21.586) DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E Resultado individual Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda: Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda Outros reservas reavaliação -Fundo de Pensões ( ) (56.884) Impacto fiscal Transferência para resultados por alienação Impacto fiscal Pensões - regime transitório (24.341) (24.341) Outros movimentos Total Outro rendimento integral do exercício ( ) (79.396) Rendimento integral individual A Contabilista Certificada O Conselho de Administração Otília M. A. A. Gabriel João M.C. Saúde Carlos G. M. S. Vieira David J.C.Alves Helder G. Martins Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

117 Parecer do Conselho Fiscal Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

118 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Ao abrigo dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira, o Conselho Fiscal emite o seu parecer sobre o Relatório e Contas, apresentado pelo Conselho de Administração, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de RELATÓRIO O Conselho Fiscal acompanhou a actividade do Crédito Agrícola de Albufeira e reuniu regularmente com o Conselho de Administração, tendo os membros deste Órgão efectuado apresentações detalhadas da situação financeira da CCAM, em cada período e, prestado os devidos esclarecimentos às questões colocadas. Este Órgão considera que o Relatório de Gestão e Contas, relativos ao exercício de 2016, apresentados pelo Conselho de Administração reflectem de forma fiel e apropriada a actividade e posição financeira da CCAM, sendo que, o Balanço, a Demonstração de Resultados e o respectivo Anexo estão conforme as disposições legais. 2. PARECER Com base na informação apresentada no Relatório e Contas de 2016, assim como, pela Certificação Legal de Contas emitida pelos Revisores Oficiais de Contas PKF, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas - o Conselho Fiscal emite parecer favorável à aprovação das contas apresentadas e à respectiva distribuição de resultados, propondo à digníssima Assembleia a sua aprovação. Concluímos, o nosso parecer com a convicção de que o Conselho de Administração, desempenhou de forma eficaz e eficiente as suas funções, tendo atingido os principais objectivos traçados para o exercício, atendendo a actual conjuntura. Paderne, Março de O Conselho Fiscal João Carlos Dias Gomes Correia Teresa Isabel Guerreiro Oliveira José Manuel Coelho Farinheira Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

119 Certificação Legal de Contas Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

120 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

121 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

122 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

123 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira Relatório e Contas do Exercício

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