Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL

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1 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2016

2 Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE RIBATEJO SUL 5 Pág ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA ASSEMBLEIA GERAL Composição da Mesa da Assembleia Geral Competência da Assembleia Geral CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Composição do Conselho de Administração Competências do Conselho de Administração Reuniões do Conselho de Administração ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas POLITICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO REMUNERAÇÕES AUFERIDAS PELOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES REMUNERAÇÕES AUFERIDAS PELOS COLABORADORES RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO MERCADO BANCÁRIO NACIONAL MERCADOS FINANCEIROS PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA EVOLUÇÃO RECENTE DO CRÉDITO AGRÍCOLA OUTROS FACTOS RELEVANTES ANÁLISE FINANCEIRA Quadro de indicadores Indicadores de balanço Indicadores de resultados Estrutura Patrimonial Aplicações em Instituições de crédito Crédito a clientes Crédito vencido Ativos não correntes detidos para venda Ativos tangíveis e intangíveis Investimentos em associadas Outros Ativos Recursos de Clientes Crédito / Recursos por balcão Capitais Próprios Rendibilidade Resultado líquido Margem Financeira 62 2

3 Produto Bancário Custos Administrativos Provisões e imparidades Impostos ATIVIDADE SEGURADORA Ramo Vida Ramos não vida MOVIMENTO ASSOCIATIVO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INTEGRAL EM 31 DE DEZEMBRO DE NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 117 3

4 1. Convocatória da Assembleia Geral Nos termos do número dois do artigo vigésimo segundo e dos artigos vigésimo terceiro e vigésimo quarto dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul C.R.L., pessoa colectiva nº , com sede na Rua Direita Nº 99 Benfica do Ribatejo, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Almeirim, sob o mesmo número, com o capital social realizado de ,00 (variável), convoco todos os associados no pleno gozo dos seus direitos, a reuniremse, em Assembleia Geral, no dia 24 de Março de 2017, pelas 17 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas da Caixa Agrícola e Parecer do Conselho Fiscal, respeitante ao ano de 2016; 2. Deliberar sobre a Proposta de Aplicação de Resultados; 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola; 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual da implementação das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola; 5. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Se à hora marcada na convocatória não estiver presente mais de metade dos associados, fica desde já convocada para uma hora depois, em segunda convocatória, a mesma Assembleia Geral que, de harmonia com o n.º 2 do artigo vigésimo quinto dos Estatutos, funcionará validamente com qualquer número de associados. O Relatório de Gestão e Contas e restante documentação encontram-se para consulta dos associados no balcão sede desta Caixa. Nota: Não será permitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no n.º 1 do artigo 42.º e do n.º 1 do artigo 43.º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela Lei n.º 119/2015, de 31 de Agosto. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, 20 de Fevereiro de 2017 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL a) SÉRGIO LUIS COUTINHO DOS SANTOS 4

5 2. Estrutura e Prática de Governo Societário da Caixa de Crédito Agrícola de Ribatejo Sul 2.1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 5

6 2.3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Dr. Sérgio Luís Coutinho dos Santos Vice-Presidente: José Manuel Baptista Rosário Secretário: José do Carmo Alves Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 6

7 2.4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no mínimo de três e de um suplente. O Conselho de Administração é composto por 3 membros efetivos e 1 suplente, com mandato para o triénio 2016/ Composição do Conselho de Administração Efetivos: Presidente: Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Vice-Presidente: Eng.º Manuel Madureira do Carmo Saldanha Vogal: Dr. Joaquim Verdasca Pinto Suplente: Dra. Cristiana Isabel Pascoal Amendoeira Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 48 reuniões em

8 2.5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de atividades e de orçamento e relatório e contas Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por 3 membros efetivos e 2 suplentes Composição do Conselho Fiscal Efetivos: Presidente: Dr. Sérgio Manuel Pistola Rodrigues Vogal: José Latas Simões Vogal: Dra. Ana Lúcia Mesquita Nunes Gomes Ribeiro Suplentes: Eng.ª Vera Lúcia Braulino Nunes Dra. Carla Margarida Costa Lopes Alves Raposo Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 2 vezes por trimestre, tendo realizado, em 2016, um total de 8 reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato do Revisor Oficial de Contas é de 2016/2018, encontrando-se designados para o cargo a Sociedade: Efetivo: Diz e Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., representado pelo Sr. Dr. Rui Manuel Tavares Leitão, ROC nº1.519 Suplente: Sr. Dr. José Joaquim Afonso Diz, ROC nº372 8

9 2.6. Politica de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO RIBATEJO SUL, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; 9

10 d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital). 2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 10

11 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente em: - Remuneração fixa por senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral 11

12 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração, os quais correspondem àqueles que exercem as funções na CCAM a tempo inteiro, e que foram definidos na Política Interna de Selecção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL., consiste em: 5.1.A.1 Remuneração fixa, mediante montante fixo mensal, pago 14 vezes por ano, de valor correspondente a 3,2 vezes a remuneração do nível 18 do Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola, para o cargo de Vice-Presidente; 5.1.A.2 Remuneração fixa, mediante montante fixo mensal, pago 14 vezes por ano, de valor correspondente a 1,9 vezes a remuneração do nível 18 do Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola, para o cargo de Vogal. 5.1.A.3 Faz-se menção que aos administradores executivos a tempo inteiro será atribuído telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções. Os mesmos terão ainda a possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/

13 5.1.2 Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. 13

14 g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração. h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente em: - remuneração fixa por senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral, relativas a reuniões e prática de actos de administração. 5.3 REMUNERAÇÃO DE TRABALHADORES ELEITOS Nos casos em que trabalhadores da CAIXA AGRÍCOLA sejam eleitos para o cargo de membro do Conselho de Administração, a sua remuneração não poderá ser inferior, em termos líquidos, àquela que aufeririam enquanto funcionários. Esses trabalhadores terão direito a receber os prémios de antiguidade e outros benefícios, como o valor compensatório da TSU, tal como receberiam enquanto funcionários. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. 14

15 2.7. Remunerações auferidas pelos Órgãos de Administração e de Fiscalização As remunerações para os órgãos sociais da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul no exercício de 2016 foram as seguintes: No exercício de 2016, relativamente aos titulares dos Órgãos de Administração e de Fiscalização: Não foi deferido o pagamento de qualquer remuneração; Não é devida, nem foi paga, qualquer remuneração por ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual; Foi alterada a composição dos Órgãos Sociais na sequência da eleição dos mesmos para o triénio ; Não são devidos nem foram efetuados quaisquer pagamentos em virtude da cessação antecipada de funções. Beneficiários Total Fixa Variável Total Pecuniária Outra Total Pecuniária Outra Orgãos de Administração e Fiscalização Conselho de Administração Presidente Vice-Presidente a) Vogal a) b) Vogal c) Orgãos de Fiscalização Conselho Fiscal Presidente Vogal Vogal c) Vogal b) Revisor Oficial de Contas Efectivo Suplente 0 Mesa da Assembleia Presidente Vice-Presidente b) Vice-Presidente c) Secretário b) Secretário c) a) Atribuido carro e telemóvel para serviço b) Entrou em funções em 13/04/2016 c) Cessou funções em 13/04/

16 2.8. Política de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui 1 ou 2 horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 10 % da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 1,5 salários brutos por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 16

17 7. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto 8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir Remunerações auferidas pelos Colaboradores Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: No exercício de 2016, relativamente aos colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011: Não foi deferido o pagamento de qualquer remuneração; Não é devida, nem foi paga, qualquer remuneração por ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual; O colaborador na Área de Risco e Recuperação de Crédito suspendeu o contracto de trabalho atendendo à eleição como Administrador Executivo; Não são devidos nem foram efetuados quaisquer pagamentos em virtude da cessação antecipada de funções; Beneficiários Total Fixa Variável Total Pecuniária Outra Total Pecuniária Outra Colaboradores (nº 2 artº 1º Aviso 10/2011) Área de risco e recuperação de crédito a) b) Compliance e auditoria interna a) a) atribuido carro e telemóvel para serviço b) alterou relação contratual em 13/04/

18 3. Relatório do Conselho de Administração 3.1. Introdução Senhores Associados, Dando cumprimento ao que está estabelecido nos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, vimos submeter à apreciação da Assembleia-geral, o Relatório e Contas, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de

19 3.2. Enquadramento macroeconómico Economia Internacional A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a 19

20 divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. 1 Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. 20

21 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. 21

22 Economia Nacional A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em 2016, valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. 22

23 Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. 23

24 Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a 24

25 2015. A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. 25

26 3.3. Mercado bancário nacional O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo. Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (- 2,8 p.p. que em 2015). 26

27 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. 27

28 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal 28

29 No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros 29

30 3.4. Mercados financeiros Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, ,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). 30

31 Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 Taxas de referência nos Mercados Monetários 0,75 0,25 0,00-0, Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE Fonte: Bloomberg, Janeiro

32 No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. 32

33 Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de - 0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). 33

34 3.5. Principais riscos e incertezas para 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking ) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. 34

35 Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 2 European Securities and Markets Authority 35

36 3.6. Evolução recente do Crédito Agrícola Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2%3, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da economia (famílias, SNF4 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). 4 Sociedades não financeiras. 36

37 Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. 37

38 Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e 38

39 na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem 39

40 do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). 40

41 O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. - 41

42 3.7. Outros factos relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário5, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 6. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 7. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; 5 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 7 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. 42

43 O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa. Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. o Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em

44 O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. 44

45 No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction. 45

46 3.8. Análise Financeira As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no exercício de 2016, de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) Quadro de indicadores Indicadores de balanço Variação Descrição % Activo líquido ,44% Crédito a clientes ,63% Crédito vencido ,86% Rendimentos a receber ,40% Receitas com rendimento diferido ,53% Provisão para crédito cobrança duvidosa ,68% Provisão para crédito vencido ,71% Provisões para riscos gerais de crédito ,03% Activos não correntes detidos para venda ,33% Imparidade para activos não correntes detidos para venda ,35% Recursos de clientes ,78% Fundos próprios ,83% Capital ,78% Indicadores de resultados Variação Descrição % Resultado líquido ,79% Cash-Flow ,59% Margem financeira ,63% Produto bancário ,68% Custos com pessoal ,24% Gastos gerais administrativos ,02% Custos funcionamento = Custos com pessoal + GGA ,37% Amortizações ,49% 46

47 Estrutura Patrimonial Em 31 de Dezembro de 2016, o ativo líquido da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul era de As aplicações na Caixa Central eram em 2016 de O crédito a clientes em 2016 apresentava o saldo de , enquanto os recursos alheios apresentavam um saldo de Os capitais próprios da Caixa no final de 2016, apresentavam o montante de Estrutura Patrimonial Variação % Aplicações ,36% Crédito ,63% Recursos alheios ,76% Capitais próprios ,87% Rácio de Transformação do Crédito / Recursos Alheios 64,04% 59,00% 57,27% Estrutura Patrimonial Capitais próprios Recursos alheios Crédito Aplicações 47

48 Rácios de capital Os fundos próprios da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul em Dezembro de 2016, ascenderam a , um aumento de 8,83%. Os requisitos de fundos próprios para cobertura dos riscos de crédito (que incluem requisitos de fundos próprios para risco de ajustamento da avaliação de crédito) e operacional aumentaran globalmente 13,40%, relativamente a Dezembro de Os rácios common equity tier 1 e solvabilidade total, calculados com a aplicação das disposições transitórias (phased-in) e aplicação integral (fully implemented) das regras previstas no Regulamento (UE) n.º 575/2013, fixaram-se conforme o quadro em baixo. Rácio de Capital Rácio de capital (a) 12,72% 12,94% 12,42% Rácio TIER I (a) 13,08% 12,94% 12,42% Rácio CET 1 (Common Equity TIER 1) (a) 13,08% 12,94% 12,42% Fundos Próprios Capital TIER Common Equity TIER 1 (CET1) Capital TIER Requisitos Fundos Próprios

49 Rácio de transformação O rácio de transformação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul nos últimos três anos subiu de 51,86% para 56,03%, sempre muito aquém do limite prudencial de referência estabelecido no âmbito do programa de assistência financeira a Portugal (120%). O crédito a clientes registou um crescimento de 3,63%, enquanto que os recursos de clientes, registaram um crescimento de 1,78% em relação ao ano anterior. O aumento superior verificado no crédito a clientes em relação aos recursos de clientes, conduziu a um aumento no rácio de transformação de 2015 para Racio de Transformação Rácio de transformação (Instr. 16/2004) 54,54% 51,86% 56,03% Crédito total ( ) Provisões / Imparidade acumulada para crédito Depositos indexados à divida publica Depósitos clientes ( ) Rácios de transformação (DFOA) 63,91% 60,56% 61,69% Credito total ( ) Depositos indexados à divida publica Depósitos clientes (40) Recursos / Crédito Recursos Crédito 49

50 Aplicações em Instituições de crédito Os excedentes visam garantir a liquidez, sendo depositados exclusivamente na Caixa Central por imperativos estatutários. A CCAM tinha excedentes no montante de a 31/12/ Aplicações

51 Crédito a clientes O total do crédito a clientes em 31/12/2016 era de , dos quais de crédito concedido a empresas e a particulares. O crédito vencido registava o valor de , uma descida de 36,86% enquanto os juros de crédito a receber totalizavam O gráfico seguinte apresenta a evolução do último triénio. Variação Evolução do crédito % Crédito a empresas ,98% Crédito a particulares ,81% Crédito vencido ,86% Total do Crédito ,77% Juros de crédito a receber ,40% Rendimentos diferidos ,53% Total do Crédito + Juros ,65% Evolução do crédito

52 Crédito vencido Em 31/12/2016 existiam de crédito vencido, dos quais , vencidos há mais de 90 dias. O rácio de crédito vencido diminuiu de 15,28% para 9,30% e a taxa de cobertura do crédito vencido passou de 88,65% para 88,86% em Variação Evolução do crédito vencido % Crédito vencido < 3 meses ,75% Crédito vencido > 3 meses ,20% Crédito vencido total ,86% Crédito total ,77% Provisões para crédito vencido ,71% Rácio de Crédito Vencido 17,19% 15,28% 9,30% -39,16% Taxa de Cobertura do Crédito Vencido 79,71% 88,65% 88,86% 0,25% Evolução do crédito vencido Crédito vencido < 3 meses Crédito vencido > 3 meses 52

53 Qualidade do crédito Crédito vencido A redução do crédito vencido e a redução do nível de provisionamento para cobertura da carteira de crédito em Dezembro de 2016, provocou que o rácio de crédito vencido líquido passasse de 2,06% para 1,16%. Rácio de crédito vencido Crédito vencido bruto + 90 dias / Crédito total 16,94% 15,16% 9,18% Créditos vencidos > 90 dias Credito total ( Crédito vivo + Crédito vencido) Crédito vencido liquido / Crédito total liquido 4,15% 2,06% 1,16% Crédito vivo líquido Crédito vencido líquido Crédito em incumprimento O rácio de crédito com incumprimento, calculado nos termos da Instrução nº 22/2011 do Banco de Portugal, diminuiu face ao ano anterior, atingindo os 9,10% em Dezembro de 2016 e o rácio de incumprimento líquido situou-se nos -0,69%, refletindo a redução do crédito vencido e o aumento da taxa de cobertura do crédito. Rácio de crédito em incumprimento Crédito com incumprimento / Crédito total 17,03% 15,09% 9,10% Créditos vencidos > 90 dias Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido Crédito total (Inst. 22/2011 BP) Crédito com incumprimento líquido / Crédito total liquido 2,33% 0,20% -0,69% Crédito com incumprimento líquido Créditos vencidos > 90 dias Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido Crédito total líquido (Inst. 22/2011 BP)

54 Crédito em risco O rácio de crédito em risco, que inclui o valor total em dívida do crédito vencido por um período igual ou superior a 90 dias e o crédito reestruturado igualmente vencido por esse período sem que tenham sido observados o pagamento integral de juros e encargos e o reforço integral de garantias, sofreu uma ligeira redução face ao ano anterior, situando-se nos 9,70% e observando, em termos líquidos, uma redução face ao período homólogo, posicionando-se nos -0,04%. Rácio de crédito em risco Crédito em risco / Crédito total 17,33% 15,54% 9,70% Crédito em risco Crédito total (Inst. 22/2011 BP) Crédito em risco líquido / Crédito total líquido 2,66% 0,71% -0,04% Crédito em risco líquido Crédito total líquido (Inst. 22/2011 BP)

55 Ativos não correntes detidos para venda Em 2016 existiam ativos não correntes detidos para venda no valor de , dos quais diziam respeito a imóveis e diziam respeito a outros ativos não correntes detidos para venda, estando constituídas imparidades de , sendo referentes a imóveis Ativos tangíveis e intangíveis Foram investidos no exercício de 2016, em novos equipamentos e material de transporte Investimentos em associadas Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa matinha participações no valor de adquiridos em anos anteriores Outros Ativos Em 31 de Dezembro de 2016 existiam outros ativos líquidos no valor de , cujo detalhe se apresenta nas notas anexas. 55

56 Recursos de Clientes Os recursos de clientes registaram um aumento em 2016 face ao ano anterior de 1,78%. No quadro seguinte apresenta-se a evolução no último triénio. Variação Evolução dos depósitos % Depósitos à ordem ,21% Depósitos a prazo ,88% Depósitos de poupança ,17% Outros recursos ,19% Total de Depósitos ,88% Juros de depósitos ,46% Total de Depósitos + Juros ,78% Evolução dos depósitos Depósitos de poupança Depósitos a prazo Depósitos à ordem 56

57 Crédito / Recursos por balcão Crédito por balcão No quadro e no gráfico seguinte apresenta-se a repartição dos créditos por balcão: o balcão da sede representou 40% dos créditos concedidos, seguindo-se Almeirim com 23%. Evolução dos recursos e do crédito Recursos Crédito Recursos Crédito Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim Alpiarça Totais Alpiarça 18% Crédito Benfica do Ribatejo 40% Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim Almeirim 23% Fazendas de Almeirim 19% Alpiarça 57

58 Recursos por balcão No gráfico seguinte apresenta-se a repartição dos recursos por balcão: o balcão de Fazendas de Almeirim representou 36% dos recursos captados, seguindo-se o balcão de Benfica do Ribatejo com 26%. Depósitos Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim 2016 Almeirim Alpiarça Total Depósitos à ordem Depósitos a prazo Depósitos de poupança Outros recursos Total Recursos Alpiarça 19% Benfica do Ribatejo 26% Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim 19% Almeirim Fazendas de Almeirim 36% Alpiarça 58

59 Crédito / Recursos por balcão A relação de recursos / crédito por balcão é apresentada no quadro e no gráfico seguinte. Evolução dos recursos e do crédito Recursos Crédito Recursos Crédito Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim Alpiarça Totais Crédito / Recursos Recursos Crédito Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim Alpiarça 59

60 Capitais Próprios Capitais Próprios Capital Social Reserva de Reavaliação Reservas e resultados transitados Resultados do exercício Total Evolução dos capitais próprios Rendibilidade Rentabilidade Rentabilidade dos Capitais Próprios Cash Flow / Capitais Próprios 12,35% 14,18% 14,03% Resultado Líquido / Capitais Próprios 0,26% 11,27% 14,54% Rentabilidade do Activo Total Cash Flow / Activo Total 0,84% 0,98% 1,06% Resultado Líquido / Activo Total 0,02% 0,78% 1,09% 60

61 Resultado líquido O resultado líquido da Caixa do Ribatejo Sul em 2016, foi superior ao do ano anterior registando um aumento de 50,79%. No gráfico seguinte apresenta-se a evolução registada nos últimos 3 anos. Esta subida nos resultados deveu-se essencialmente ao aumento da margem financeira, do produto bancário e na redução de provisões para crédito Resultado Líquido Rácios de rentabilidade Rácio de Rendibilidade Rendibilidade do activo 0,02% 0,78% 1,09% Rendibilidade dos capitais próprios 0,26% 11,27% 14,54% Produto bancário / Activo 3,30% 3,34% 3,44% 61

62 Margem Financeira A margem financeira registou um crescimento de 9,63% relativamente ao ano anterior, essencialmente devido a melhoria da relação entre o custo das operações ativas e passivas, uma vez que, as taxas de juro no mercado bancário continuam em queda Margem financeira

63 Produto Bancário O produto bancário teve um crescimento em 2016 de 10,68% em relação ao ano anterior, que se deveu em grande parte à subida da margem financeira, do resultado de serviços e comissões e dos outros resultados de exploração Produto bancário Rácios de produtividade Rácios de Produtividade Produto bancario / nº empregados Comissões líquidas / Produto bancário 27,01% 24,37% 24,79% 63

64 Custos Administrativos Os custos administrativos tiveram um crescimento global de 4,37%. Os custos com o pessoal aumentaram 6,24%, enquanto os gastos gerais administrativos cresceram 2,02% relativamente ao ano anterior Custos Administrativos Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Rácios de eficiência O rácio de eficiência dos custos de funcionamento melhorou de 67,21% em 2015 para 63,94% em 2016, sobretudo fruto da melhoria do produto bancário. O rácio de eficiência dos custos com o pessoal também melhorou de 35,62% em 2015 para 34,19% em Rácios de Eficiência (Custos funcionamento + Amortizações) / Produto bancário 73,60% 67,21% 63,94% Custos com pessoal / Produto bancário 41,34% 35,62% 34,19% 64

65 Rácios de produtividade Rácios de Produtividade Activo Nº de empregados Activo / Empregado Custos com pessoal / Activo liquido 1,36% 1,19% 1,18% Fornecimentos e serviços terceiros / Activo liquido 0,95% 0,94% 0,89% Provisões e imparidades As provisões e imparidades para crédito tiveram um impacto global positivo nos resultados da Caixa no montante de , nomeadamente as correções de valor associadas ao crédito a clientes Provisões e Imparidade Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações ( ) ( ) ( ) ( ) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Provisões líquidas de reposições e anulações 65

66 Impostos Os impostos diferidos tiveram em 2016 um impacto negativo nos resultados de , em consequência da acentuada redução de provisões não aceites fiscalmente. Os impostos correntes tiveram um aumento relativamente ao ano anterior, nomeadamente pela subida dos resultados Impostos diferidos correntes

67 3.9. Atividade Seguradora Ramo Vida Produto Variação % Prémios Nº de Apólices Nº de Apólices Prémios Seguros Nº de Apólices Seguros Ramo Prémios em carteira em carteira Ramo Vida em carteira Vida Protecção família % 6% CA Vida plena % 21% CA Mulher % 17% Protecção crédito habitação % 10% Protecção crédito pessoal % 0% Protecção empresa viva % 10% CA Pessoa-Chave % 0% Protecção poupança investimento % -35% CA Poupança activa % -63% CA Renda % 0% Protecção poupança educação % -7% Protecção poupança reforma % -91% CA Express % 28390% Fundos de Pensões % 14% Total % -58% Prémios comerciais ramo vida 67

68 Ramos não vida Prémios comerciais ramo não vida Variação % Automóvel ,0% Acidentes Trabalho ,0% Habitação ,4% Acidentes Pessoais ,1% CA Saude ,1% Clinicard ,6% Maquinas agricolas ,0% RI - Médias e grandes empresas ,5% Comércio e serviços ,1% Responsabilidade civil ,2% Outros ,3% Total ,2% Prémios comerciais ramo não vida

69 3.10. Movimento Associativo Sócios Sócios existentes no inicio do ano Socios admitidos durante o ano Pedidos de demissão e reembolsos Sócios existentes no fim do ano Evolução % 1,47% Sócios Benfica do Ribatejo, 22 de Fevereiro de 2017 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÂO (Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira) (Manuel Madureira do Carmo Saldanha) (Joaquim Verdasca Pinto) 69

70 4.1. Balanço em 31 de Dezembro de Demonstrações financeiras Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação Activos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras instituições de crédito Activos financeiros disponíveis para venda Recursos de clientes e outros empréstimos Aplicações em instituições de crédito Responsabilidades representadas por títulos Crédito a clientes Passivos financeiros associados a activos transferidos Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Activos com acordo de recompra Passivos não correntes detidos para venda Derivados de cobertura Provisões Activos não correntes detidos para venda Passivos por impostos correntes Propriedades de investimento Passivos por impostos diferidos Outros activos tangíveis Instrumentos representativos de capital Activos intangíveis Outros passivos subordinados Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Outros passivos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Total do Passivo Outros activos Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação 36 (79.640) Outras reservas e resultados transitados ( ) Lucro do exercício Dividendos antecipados - - Total do Capital Total do Activo Total do Passivo e do Capital O Responsável pela Contabilidade Nuno José Faria Lobo (Contabilista certificado nº 9715) O Conselho de Administração Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Manuel Madureira do Carmo Saldanha Joaquim Verdasca Pinto 70

71 4.2. Demonstração de resultados em 31 de Dezembro de 2016 RUBRICA Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício 17 e Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 ( ) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Resultado antes de impostos Impostos correntes diferidos Resultado líquido do exercício O Responsável pela Contabilidade Nuno José Faria Lobo (Contabilista certificado nº 9715) O Conselho de Administração Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Manuel Madureira do Carmo Saldanha Joaquim Verdasca Pinto 71

72 4.3. Demonstração de fluxos de caixa em 31 de Dezembro de Fluxos de caixa das actividades operacionais Recebimento de juros e comissões Pagamento de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões ( ) (99.509) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao JV - - Activos disponíveis para venda 61 0 Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade - - Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda Outros activos ( ) ( ) ( ) Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura - - Recursos de outras instituições de crédito ( ) Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos ( ) ( ) Caixa líquida das actividades operacionais ( ) Fluxos de caixa de actividades de investimento Variação de activos tangíveis e intangíveis Recebimento de dividendos (13) (4) Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas - 0 ( ) - - Caixa líquida das actividades de investimento Fluxos de caixa das actividades de financiamento Aumento de capital Diminuição de capital - - Pagamento de dividendos - - Variação de passivos subordinados - - Reservas ( ) ( ) ( ) - - Caixa líquida das actividades de financiamento (8.700) (92.495) Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes (a) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício (b)

73 4.4. Demonstração de alterações de capital próprio em 31 de Dezembro de 2016 Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de (71.263,3) (56.782) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota (22.219) (22.219) - (22.219) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados (16.126) - Constituição de reservas - - (586) Reserva para formacão e educação cooperativa Aumento de capital Reembolso de capital (18.800) (18.800) Realização da Reserva de Reavaliação - (2.636) Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais (Nota 50) - (78.736) (78.736) Utilização da Reserva de Formação e Educação Cooperativa - - (6.500) (6.500) - (6.500) Outros movimentos (59.475) (59.475) Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de ( ,0) ( ) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota 50) (22.219) (22.219) - (22.219) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados ( ) - Constituição de reservas ( ) ( ) - ( ) Reserva para formacão e educação cooperativa Aumento de capital Reembolso de capital (16.555) - - (16.555) Realização da Reserva de Reavaliação (2.636) Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais (Nota 50) (87.635) - - (87.635) Utilização da Reserva de Formação e Educação Cooperativa (4.743) (4.743) - (4.743) Outros movimentos Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (79.640) (19.584,3)

74 4.5. Demonstração de resultados integral em 31 de Dezembro de Resultado individual Diferenças de conversão cambial Reservas de reavaliação Reavaliação de activos (2.636) (2.636) Impacto fiscal Transferência para resultados por alienação Impacto fiscal Fundo de Pensões - Desvios actuariais (87.635) (78.736) Impacto fiscal - - Pensões - regime transitório (22.219) (22.219) Outros movimentos (59.475) Total outro rendimento integral do exercício ( ) ( ) Rendimento integral individual O Responsável pela Contabilidade O Conselho de Administração Nuno José Faria Lobo (Contabilista certificado nº 9715) Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Manuel Madureira do Carmo Saldanha Joaquim Verdasca Pinto 74

75 75

76 4.6. Notas às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM do Ribatejo Sul) é uma instituição de crédito constituída em 20 de Junho de 1997 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada, na sequência de fusão da CCAM de Benfica do Ribatejo e da CCAM de Alpiarça. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa operava através da sua sede, situada na Rua Direita n.º 99, em Benfica do Ribatejo e através de uma rede de 3 balcões situados nos concelhos de Almeirim e Alpiarça. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, exceto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os ganhos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Ativos fixos tangíveis. 76

77 Como exceção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro, nº 12/2005 de 30 de Dezembro, e nº 7/2008 de 14 de Outubro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2011, com exceção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as caixas de crédito agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96. Em 2007 a Caixa apresentou pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA. Com o objetivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2006 foram convertidas para NCA (demonstrações financeiras proforma) Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os gastos e ganhos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com exceção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os ganhos e gastos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objeto de análises de perdas por imparidade. 77

78 As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transação, conforme previsto no IAS 21. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes ativos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os ganhos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e gastos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros ganhos registados em resultados ao longo da vida das operações. Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a 78

79 dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos ativos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com exceção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. 79

80 A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao ativo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. e) Outros ativos e passivos financeiros Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como ganhos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cashflows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Ativos financeiros disponíveis para venda 80

81 Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como ganhos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os gastos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros. 81

82 v) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vi) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros com exceção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); 82

83 Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor refletidas em resultados. Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à atividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspetos: Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em ganhos e gastos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflete igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é refletido em rubricas de Resultados em ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são refletidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo, respetivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas onde se encontram registados esses ativos e passivos. 83

84 Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objetivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em ganhos e gastos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Ativos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente. g) Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objetivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações. h) Outros ativos tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. 84

85 Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Ativos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Caixa. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como gastos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. i) Ativos tangíveis disponíveis para venda Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica. Os ativos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de crédito (referidos na alínea d) iv), riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Crédito Agrícola Vida, S.A. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das 85

86 seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Crédito Agrícola Vida, S.A., para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção do IAS 19. l) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de gastos ou ganhos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. 86

87 Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. m) Locação financeira Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como ganhos financeiros. 87

88 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras teve um impacto global positivo nos capitais próprios da Caixa em 31 de Dezembro de 2016 no montante de Euros, em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas, resultante dos seguintes efeitos: Valor Impacto Valor Bruto Fiscal Líquido Diferenças de alterações de políticas contabilísticas em 31 de Dezembro de Impacto da adoção dos IAS/IFRS, excluindo IAS 32 e IAS 39: Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e 36 0 Activos intangíveis IAS 38 0 Diferimento de comissões associadas a operações de crédito IAS 18 0 Responsabilidades com pensões IAS Prémio de antiguidade IAS 19 0 Encargos com saúde IAS Impostos diferidos IAS 12 0 Provisões IAS 37 0 Activos detidos para venda IFRS 5 0 Ajustamentos de transição Diferenças de alterações de políticas contabilísticas em 31 de Dezembro de CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem no SICAM em outras instituições de crédito Cheques a cobrar Juros a Receber

89 7. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Esta rubrica não tem valores. 8. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica não tem valores. 9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de capital APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos Juros a receber Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: 31/12/ /12/2015 Até três meses Entre três meses e um ano Juros a receber

90 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito Interno Empresas e Administrações Públicas Desconto Empréstimos Crédito em conta-corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros Créditos Particulares Crédito à Habitação Consumo Outras Finalidades Desconto Empréstimos Crédito em conta-corrente Descobertos em depósitos à ordem Crédito ao exterior Habitação Consumo Outras Finalidades Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) ( ) ( ) Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de Euros e Euros, respetivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: 31/12/ /12/2015 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos

91 12. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta rubrica não tem valores. 13. ACTIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA Esta rubrica não tem valores. 14. DERIVADOS DE COBERTURA Esta rubrica não tem valores. 15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Outros Imparidade: Imóveis ( ) ( ) Outros (94.880) (94.880) ( ) ( ) O movimento desta rubrica até 31 de Dezembro de 2016 pode ser apresentado da seguinte forma: Activos não correntes detidos Valor Utilização Dotações Reposições Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade líquido Imóveis ( ) ( ) ( ) Equipamento - Outros (94.880) ( ) ( ) - ( ) Activos não correntes detidos Valor Utilização Dotações Reposições Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade líquido Imóveis ( ) ( ) (66.074) Equipamento Outros (94.880) ( ) ( ) (66.074) PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Esta rubrica não tem valores. 91

92 17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante o exercício de 2016 e de 2015 foi o seguinte: Imóveis: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Obras em imóveis arrendados Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento (377) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Obras em imóveis arrendados Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento

93 18. ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Ativos intangíveis durante o ano de 2016 foi o seguinte: 31/12/ /12/2016 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (softw are) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso /12/ /12/2015 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (softw are) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo Banca Lisboa 0,27% Fenacam Cooperativo Serviços Lisboa 0,01% CA Informática Serviços Lisboa 0,19% CA Seguros Serviços Lisboa 0,00% Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo ( ) Fenacam CA Informática CA Seguros *Dados Provisórios e não auditados 93

94 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 eram os seguintes: Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias (12.315) (12.552) (12.315) (12.552) Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar O detalhe e o movimento ocorridos nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e de 2015 foi o seguinte: Saldo Variação Saldo em em em Resultados Prémio de antiguidade Provisões para crédito de cobrança duvidosa com garantia hipotecária Provisões para crédito vencido (259) Provisões para crédito vencido com garantia hipotecária ( ) Provisões para riscos gerais de crédito Imparidade activos não financeiros -devedores e outras aplicações (2.606) Imparidade para imóveis Reformas antecipadas (4.321) (4.321) Desvios actuariais Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (12.552) 237 (12.315). Prejuízos fiscais reportáveis (73.467) ( )

95 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: 31/12/ /12/2015 Impostos correntes Impostos sobre os lucros do exercício Correcções de impostos relativas a ex. anteriores (4.319) Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias Prejuízos fiscais reportáveis ( ) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 22,19% 22,40% A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto em 31 de Dezembro de 2016 pode ser demonstrada como segue: Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 22,50% ,50% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais -62,61% ( ) -146,16% ( ) Diferenças permanentes Variações patrimoniais negativas -7,66% ( ) -10,73% ( ) Donativos não previstos ou para além dos limites legais 0,01% 100 0,03% 250 Reintegrações e Amortizações não aceites como custo 0,67% ,00% 40% do aumento das reintegrações 0,17% ,25% Multas, coimas, juros e demais encargos 0,02% 245 0,01% 100 Gastos de benefícios de cessação de emprego, benefícios de reforma e outros benefícios 0,48% ,00% Correcções relativas a exercícios anteriores 0,33% ,43% (4.319) Menos valias contabilisticas 0,80% ,00% Mais valias contabilisticas 0,00% -0,28% (2.750) Diferença positiva entre o VPT do imóvel e o valor de venda 1,39% ,33% Diferença entre as mais-valias e as menos-valias fiscais -0,90% (13.500) 0,12% Contribuição sector bancário 1,07% ,04% Beneficios Fiscais para dedução ao lucro tributável -0,32% (4.805) -0,37% (3.696) Beneficios Fiscais para dedução à colecta 0,00% 0,00% - Pagamento especial por conta 0,61% ,00% IRC Liquidado 1,49% ,00% - Resultado da liquidação 0,03% 518 0,33% Derrama 0,39% ,00% - Tributações autónomas 0,76% ,96% Imposto corrente sobre o lucro do exercício 3,29% ,29% Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 18,41% ,55% Custo com imposto do exercício 21,71% ,83% Correcções de impostos de exercícios anteriores 0,48% ,43% (4.319) Impostos sobre os lucros 22,19% ,40%

96 21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Outros metais preciosos Bonificações a receber Outros devedores diversos Outros rendimentos a receber Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Outras Valores a regularizar Operações activas a regularizar Apuramentos de impostos Economato Operações internas a regularizar Operações a regularizar-sistemas informáticos Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (19.212) (30.794) (19.212) (30.794)

97 22. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Esta rubrica não tem valores. 23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PAR NEGOCIAÇÃO Esta rubrica não tem valores. 24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica não tem valores. 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Recursos de instituições de crédito no país Depósitos Juros a pagar

98 26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a pagar RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Esta rubrica não tem valores. 28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS Esta rubrica não tem valores. 29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica não tem valores. 98

99 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2016 e de 2015 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa (87.286) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Outros ( ) ( ) Provisões: - - Riscos gerais de crédito ( ) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais ( ) Imparidade - - Imparidade de outros activos financeiros - - Imparidade de outros activos: - Activos não correntes detidos para venda (84.733) Outros activos tangíveis - - Outros activos (11.407) (1.036) (96.141) (1.036) ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) (10.923) Outros ( ) (10.923) Provisões: - - Riscos gerais de crédito ( ) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais ( ) Imparidade - - Imparidade de outros activos financeiros - - Imparidade de outros activos: - - Activos não correntes detidos para venda (17.829) (36.697) Outros activos tangíveis - - Outros activos (3.648) (9.367) (21.477) (46.064) ( ) (56.987)

100 31. INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL Esta rubrica não tem valores. 32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS Esta rubrica não tem valores. 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Recursos-conta cativa Recursos-conta caução Outros Recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Fornecedores Outros credores Responsabilidades com pensões Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Valores a regularizar Operações passivas a regularizar Apuramentos de impostos 255 Outras operações a regularizar: Caixa Transferências electrónicas PSC-Acordos protocolares Compensação Meios electrónicos de Pagamento Efeitos Processamento de salários SEPA CT 459 Operações a regularizar-sistemas informáticos 2 0 Outras operações internas a regularizar

101 34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 31/12/ /12/2015 Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Garantias recebidas Garantias pessoais/institucionais Garantias reais (activos recebidos em garantia) Compromissos perante terceiros Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, o capital da Caixa tinha a seguinte composição e estrutura acionista: Montante N º de N º de Montante acções % acções % Accionistas: Títulos de capital por incorporação de reservas Capital social-ccam's- Títulos de capital ordinário ,62% ,04% ,38% ,96% ,00% ,00% Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de ações próprias. 101

102 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas de reavaliação do imobilizado Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais (79.640) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Resultados transitados (19.585) ( ) ( ) Resultado do exercício Em conformidade com os estatutos a Caixa constitui um fundo de reserva, denominado reserva legal, até à concorrência do capital, para o qual é anualmente transferida uma fração não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados. Ainda de acordo com os estatutos a Caixa constitui um outro fundo de reserva, para educação e formação cooperativa, para o qual é anualmente transferida uma fração não superior a 5% do resultado líquido do exercício 102

103 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de outras disponibilidades Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeit Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Crédito externo Habitação 1.045,32 Consumo 381 Outras finalidades 99 Juros de crédito vencido JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Juros de recursos de outras instituições de crédito no país Juros de recursos de clientes e outros empréstimos

104 39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Por serviços prestados Cobrança de valores Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Operações de crédito Outras operações de crédito Outros serviços prestados Comissões-Registos e distrates Cartões Comissões intermediação Colocação e comercialização Outras comissões Outras comissões recebidas Gestão de contas à ordem Cheques Extracto e 2ªs vias Mora ou contencioso Moeda estrangeira Emissão de caderneta Outras comissões recebidas

105 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Outros Transferência de valores Cartões Comissões interbancária Outras comissões pagas RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica não tem valores. 43. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica não tem valores. 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Resultados em activos não financeiros Ganhos em activos não financeiros Outros activos tangíveis Ganhos realizados Activos não correntes detidos para venda Perdas em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda (13.615) Outros activos tangíveis Perdas realizadas (12.000) (3.309) (25.615) (3.309)

106 46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (16.940) (22.113) Contribuições para o FGD e FGCAM (13.039) (20.301) Perdas em activos não financeiros (69) Outros encargos e gastos operacionais (29.305) (62.240) Outros impostos (41.050) (27.554) ( ) ( ) GASTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) Encargos relativos a remunerações: Segurança Social SAMS Outros encargos sociais obrigatórios: Outros Outros custos com pessoal: Encargos sociais facultativos - CA Vida 6.270, ,41 Indemnizações contratuais As políticas de remuneração e a remuneração no exercício de 2016, dos membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização, e dos colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, constam do documento relativo à estrutura e prática de governo societário. 106

107 O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 foi: 31/12/ /12/2015 Funções de Administração 1 1 Funções de Chefia Intermédia 7 7 Funções Administrativas 6 7 Funções Comerciais Funções Auxiliares GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31/12/ /12/2015 Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância - Limpeza Informações Bancos de dados 117 Outros serviços especializados: Estudos e consultas Consultores e auditores externos Avaliadores externos SIBS Outros serviços de terceiros

108 49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: Activos: Coligadas Outras empresas do Grupo Total Coligadas Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito Outros activos Passivos: Recursos de outras instituições de crédito Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração As entidades relacionadas referidas como outras empresas do grupo são a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L., e as outras Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. As entidades relacionadas coligadas, são as seguintes: - Crédito Agrícola Informática, Serviços de Informática, S.A.; - Crédito Agrícola Serviços - Serviços Informáticos e de Gestão ACE; - Crédito Agrícola Gest, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, S.A.; - Crédito Agrícola Consult Assessoria Financeira e de Gestão S.A.; - Fenacam - Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL. - CCCAM SGPS Unipessoal Lda.; - Crédito Agrícola Finance Gestão de Ativos (I.F.I.), Sociedade Unipessoal S.A.; - Crédito Agrícola SGPS S.A.; - Rural Rent - comércio e aluguer de veículos automóveis, S.A.; - Agrocapital Sociedade de Capital de Risco S.A.; - Fundo de Investimento Imobiliário CA Património Crescente ; - Fundo de Investimento Imobiliário CA Imobiliário ; - Fundo de Investimento Imobiliário CA Arrendamento Habitacional ; - Crédito Agrícola Imóveis, Unipessoal, Lda.; - Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, S.A.; - Crédito Agrícola Vida, S.A.; As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 108

109 50. PENSÕES DE REFORMA Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM RIBATEJO SUL com referência a 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foram os seguintes: Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade Tábua de invalidez Idade de reforma Método de avaliação Pressupostos financeiros: Taxa de desconto Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios Taxa de crescimento das pensões Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/ de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/ /12/2016 TV 88/90 EVK 80 (**) Projected Unit Credit (*) 1,40% 1,00% 1,40% 1,40% 31/12/2015 TV 88/90 EVK 80 (**) Projected Unit Credit (*) 1,40% 1,00% 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: 2,30% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,10% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos 1,75% : Pré-reformados, reformados e pensionistas : 2,70% 2,30% 2,00% (**) De acordo com o Decreto-lei nº167-e/2013 Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, referente à CCAM RIBATEJO SUL, é o seguinte: F.2016 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores F.2 Com licenças sem vencimento F.3 Com pré-reformados F.4 Com pensões em pagamento

110 O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pósemprego referente à CCAM RIBATEJO SUL é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest -328 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas 0 antecipadas G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM RIBATEJO SUL foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.1 (+) Contribuições efectuadas H.1.1 Pela CCAM RIBATEJO SUL H.1.2 Pelos empregados H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) H.4 (-) Prémios de seguro pagos H.9 (+) Participação de resultados no seguro H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em (H A ) 110

111 O movimento ocorrido durante o exercício de 2016, relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2015 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de G.1 (+) Custo do serviço corrente G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados G.2 (+) Custo dos juros G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reforma antecipadas s 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões H.5.1 Por reformas antecipadas H.5.2 Outros H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões F.2016 (=) Responsabilidades totais em K. Variação nas responsabilidades em 2016 (F.2016 F.2015) O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2016 Valor actual das responsabilidades com serviços passados I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2016 (Aviso 7/2008)* 0 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS

112 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2015 Desvios atuariais em RI.ano Desvios atuariais gerados em 2016 Ganhos e perdas atuariais RI.2016 Desvios atuariais em Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento 0 N.2015 Total Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo N Com licenças sem vencimento 0 N.2016 Total Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo O.2. Com licenças sem vencimento 0 O. Total

113 51. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Ribatejo Sul está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2016 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,89 76,1% Ramo Vida CA Vida , , ,35 23,1% Fundos de CA Vida 549,80 858, ,83 0,8% Pensões Total , , ,07 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 113

114 52. FUNDOS PRÓPRIOS Em 31 de Dezembro de 2016 e Dezembro de 2015, o detalhe dos fundos próprios da CCAM do Ribatejo Sul apresenta-se de seguida: TIER 1 Capital Common Equity TIER 1 Capital (CET1) TIER 2 capital Fundos próprios totais Risco de crédito Risco operacional Riscos ponderados totais Requisitos de Fundos Próprios (para risco de crédito) Requisitos de Fundos Próprios (para risco operacional) Requisitos de fundos próprios Rácio de Capital 12,42% 12,94% Rácio TIER I 12,42% 12,94% Rácio Common Equity TIER 1 Capital (CET1) 12,42% 12,94% 114

115 5. Proposta de Aplicação de Resultados Em cumprimento do preceituado nos Estatutos, o Conselho de Administração, propõe à Assembleiageral que os resultados líquidos do exercício de 2016, no montante de ,28 e os resultados transitados negativos no montante de ,40 sejam aplicados da seguinte forma: Aplicação de Resultados 2016 Resultado líquido ,28 Resultados transitados (19.585,40) Resultados Transitados-Aprovados 0,04 Resultados Transitados-Aguardando aprovação de contas 2.635,72 Diferenças resultantes da alteração políticas contabilisticas (22.221,16) ,88 Reserva Legal ,26 Reserva para Educação e Formação Cooperativa ,21 Reserva para Mutualismo 10,00 Reserva Especial , ,88 Propõe-se ainda que da Reserva Especial seja transferido o valor de ,00 para Capital Social. O Conselho de Administração Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Manuel Madureira do Carmo Saldanha Joaquim Verdasca Pinto 115

116 Excelentíssimos Consócios, 6. Parecer do Conselho Fiscal Em cumprimento das obrigações estatutárias, vem o Conselho Fiscal submeter à apreciação da Assembleia Geral o seu Parecer sobre o Relatório e Contas do Conselho de Administração, relativos ao Exercício de No exercício das suas funções o Conselho Fiscal acompanhou e fiscalizou com regularidade a actividade da CCAM e os actos do Conselho de Administração, através dos elementos da contabilidade bem como de outras informações e esclarecimentos obtidos. Verificámos o adequado cumprimento das regras prudenciais e demais orientações em vigor e sempre que nos foi solicitado contribuímos com a nossa opinião sobre as diversas matérias em apreciação. Da análise ao Relatório e Contas e respectivo Anexo, constatámos que este espelha com evidência a gestão efectuada, criteriosa e prudente, retratando com fidelidade a situação financeira e patrimonial da Caixa de Crédito Agricola Mútuo do Ribatejo Sul. Mantendo a recomendação de permanente atenção ao controlo dos riscos próprios da actividade, o Conselho Fiscal entende renovar a manifestação de apreço pelo esforço desenvolvido, tanto pelo Conselho de Administração como pelos Serviços e é de parecer que: - Seja aprovado o Relatório e Contas do Conselho de Administração referentes ao exercício de 2016; - Seja aprovada a Proposta de Aplicação de Resultados apresentada pelo Conselho de Administração; - Seja aprovado um voto de louvor ao Conselho de Administração e seus colaboradores, pelo esforço e forma eficiente com que se dedicaram no desempenho das suas funções, neste ano de conjuntura económica e financeira particularmente difícil. Benfica do Ribatejo, 24 de Fevereiro de 2017 (Sérgio Manuel Pistola Rodrigues) (José Latas Simões) (Ana Lúcia Mesquita Nunes Gomes Ribeiro) 116

117 7. Certificação Legal de Contas 117

118 118

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