Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço

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1 Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço eletrónico: fundao@creditoagricola.pt Número de Pessoa Coletiva e Inscrição na C.R.C. do Fundão Capital Social Variável de no mínimo: ; Capital Atual:

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3 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal C.R.L. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal, C. R. L., pessoa coletiva nº , matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Fundão sob o mesmo número, com sede na Rua dos Três Lagares, Fundão, com o capital social realizado de (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 31 de Março de 2017, pelas horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2016 e do Parecer do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. Se à hora marcada não se encontrarem presentes mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá em segunda convocatória uma hora depois, com qualquer número de associados. Os Documentos relativos aos pontos 1,2,4 podem ser consultados em qualquer balcão da Caixa nos 10 dias anteriores à realização desta Assembleia. Fundão, 7 de março de O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Dr. Paulo Alexandre Bernardo Fernandes 3

4 INDICE Página Convocatória da Assembleia Geral 3 ESTRUTURA E PRATICA DO GOVERNO SOCIETARIO DA CCAM 5 DECLARAÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES 8 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA POLITICA DE REMUNERAÇÕES 12 RELATORIO DE GESTÃO 15 Enquadramento Macroeconómico 15 - Economia Internacional 15 - Economia Nacional 17 - Mercados Bancários 20 Mercados Financeiros 22 Principais Riscos e Incertezas 24 Crédito Agrícola Evolução Recente 25 Outros Fatores Relevantes 29 Evolução da Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal 31 - Identificação e Objeto 31 - Evolução da CCAMRFS 31 - Evolução dos Recursos 36 - Evolução do Crédito Concedido e de outras Aplicações 36 - Evolução de C. V. Imóveis Recebidos e Provisões 37 - Responsabilidade Social 38 - Sistema de Gestão de Qualidade 39 - Política de Gestão de Riscos 41 - Auditoria Interna da CCAMRFS 43 - Proposta de Aplicação de Resultados 45 DEMONSTRACOES FINANCEIRAS 47 BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 51 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 52 MAPA COMPARATIVO 53 CONTROLE ORÇAMENTAL RELATIVO AO EXERCÍCIO DE ANEXO ÀS CONTAS 55 Evolução da Caixa em Gráficos 108 CERTIFICACÃO LEGAL DAS CONTAS 113 PARECER DO CONSELHO FISCAL 118

5 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CCAM 1. Estrutura de Governo Societário A, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma Geral da Caixa de Credito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia-geral Presidente: Dr. Paulo Alexandre Bernardo Fernandes Vice-Presidente: Sr. Victor Manuel Antunes Secretário: Sr. António Vinhas Ricardo 3.2.Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; 5

6 Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no mínimo de cinco e de um suplente. O Conselho de Administração era em 31/12/2016 composto por cinco membros, com mandato para o triénio 2016/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Eng. Joaquim Marques Francisco Administrador: Sr. Joaquim Martins Filipe Administrador: Sr. Carlos Manuel Carrilho Lopes Administrador: Dr. Helder Fernando Pitta Grós de Oliveira Administrador: Dr. Luis Carlos Carreto Lages 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 65 reuniões no ano de Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: Eng. Joaquim Marques Francisco Representação da Caixa e Administração Geral Controlo genérico 6

7 Administrador: Sr. Joaquim Martins Filipe Manutenção e Conservação de Instalações e património Administrador: Dr. Helder Fernando Pitta Grós de Oliveira Área de Auditoria Área Jurídica Área de Crédito Administrador: Sr. Carlos Manuel Carrilho Lopes Área Comercial Rede de balcões Gestão de Pessoal Administrador: Dr. Luis Carlos Carreto Lages Área Contabilística, Administrativa e Financeira Controlo Genérico e Gestão de Risco Acompanhamento da área comercial da zona Norte da área de intervenção 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre o relatório e contas e sobre a proposta de plano de atividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos Composição do Conselho Fiscal Presidente: Dr. Viriato Francisco Teresa dos Santos Vogal: Dra. Angelina Maria Ribeiro Proença Brojo Santos Pinto Vogal: Sr. João José Couto Rebordão Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne por regra, uma vez por mês, tendo realizado em 2016 um total de 16 reuniões Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designado para o cargo: Cascais, Pega Magro & Roque SROC Lda. Nº 125, representada por Dr. Fernando José Pega Magro, ROC Nº 819. Esta sociedade resultou da fusão por incorporação das sociedades F. Pêga Magro, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Unipessoal Lda. e Cascais & Cravo, SROC Lda., na Sociedade Pedro Roque, SROC Unipessoal Lda.. que assim e posteriormente, alterou a sua denominação para Cascais, Pega Magro & Roque SROC Lda., tendo sido transmitidas à nova entidade todos os direitos e obrigações de cada uma das sociedades fundidas. Cruz Martins & Associada, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Lda. (SROC 304), representada por Dr. João Alberto da Cruz Martins (ROC Nº n735), como suplente. 7

8 6 - Política de remunerações A) Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização 6.1. A declaração sobre a Politica de Remunerações dos órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola para o ano de 2016 foi aprovada na Assembleia-geral ordinária reunida em 28 de dezembro de 2015, em cumprimento do disposto no art.º 2º, nº1, da lei nº 28/2009, de 19 de Junho, do disposto no aviso nº 1/2010 e do disposto na Carta Circular nº 2/2010/DSB do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelo decreto-lei nº 88/2011, de 20 de Julho e pelo Aviso nº 10/2011 do Banco de Portugal 6.2. Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exatos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL, C.R.L. Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto- -Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL, C.R.L., CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAI- XA AGRÍCOLA para o ano de 2016 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; 8

9 c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital). 2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos muito inferiores ao da média dos administradores da banca em geral, e insusceptíveis de qualquer comparação com estas, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal ava- 9

10 liação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em doze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral, montante esse a determinar em obediência a orientação emanada da Caixa Central. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral, montantes esses a determinar em obediência a orientação emanada da Caixa Central. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; 10

11 d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral montantes esses a determinar em obediência a orientação emanada da Caixa Central. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. B) Política de Remuneração de Colaboradores 6.4 Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui uma ou duas horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 7 % da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 1 salário bruto por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. 11

12 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 7. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transato. 8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria prosseguir. 9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram uma remuneração variável, inferior a um salário bruto. Relatório de Avaliação da Implementação Politica de Remuneração 2016 A. Enquadramento A Política de Remuneração que vigorou na, CRL (doravante Caixa Agrícola) durante o ano de 2016 seguiu o disposto na legislação e regulamentação vigentes à data da sua formulação, ou seja, o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), tendo em conta as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, e diplomas subsequentes, o Regulamento (UE) nº 575/2013, do Parlamento e do Conselho, e o Aviso nº 10/2011 do Banco de Portugal, que se considera parcialmente em vigor, na parte em que não contraria as normas introduzidas a partir dos referidos Decreto-Lei nº 157/2014 e Regulamento (UE) nº 575/2013. A mesma política foi elaborada atentas as características e a regulamentação específicas da Banca Cooperativa e o princípio da proporcionalidade, legalmente previsto, tendo Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização para o ano de 2016 sido aprovada na Assembleia Geral de 28 de dezembro de 2015 As Políticas de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e de Colaboradores da Caixa Agrícola para o ano de 2016 seguiram os princípios orientadores que já tinham presidido à Politica de Remuneração para o ano de 2015, tendo-se em consideração o enquadramento legal das políticas de remuneração introduzido a partir da entrada em vigor dos sobreditos Regulamento (UE) nº 575/2013 e Decreto-Lei nº 157/2014. O presente Relatório enquadra-se nas obrigações legais e regulamentares previstas no nº 6 do art. 115º-C do RGICSF, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e no Aviso nº 10/2011 do Banco de Portugal, tendo em atenção que: - O nº 6 do art. 115º-C do RGICSF dispõe que a implementação da política de remuneração deve ser sujeita a uma análise interna centralizada e independente, com uma periodicidade mínima anual, a realizar pelo comité de remunerações, se existente, pelos membros não executivos do órgão de administração ou pelos membros do órgão de fiscalização, tendo como objecto a verificação do cumprimento das políticas e procedimentos de remuneração adoptados pelo órgão societário competente ; - O nº 2 do art. 14º do Aviso nº 10/2011 determina que no desenvolvimento da avaliação referida no número anterior devem participar de forma activa as unidades responsáveis pelo exercício das funções de controlo da ins- 12

13 tituição, sendo que, por um lado, a referência feita ao Decreto-Lei nº 104/2007 no nº 1 daquele art. 14º do Aviso nº 10/2011 deve agora considerar-se como uma referência ao art. 115º-C, nº 6, do RGICSF, e, por outro lado, deve considerar-se que o referido nº 2 do art. 14º do Aviso nº 10/2011 continua a aplicar-se, nos termos acima referidos. O período de referência deste relatório é o que decorre de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de A avaliação efectuada pressupõe a análise das Políticas de Remuneração em vigor na Caixa Agrícola e da sua implementação, em especial quanto ao respectivo efeito na gestão de risco de capital e de liquidez da Instituição. B. Intervenientes Em concordância com as disposições legais e regulamentares acima citadas, as unidades responsáveis pelo exercício das funções de controlo da Caixa Agrícola participaram de forma activa no processo de avaliação, em articulação entre si e sob a orientação da entidade responsável pela avaliação. C. Política de Remuneração de Órgãos Sociais e Colaboradores em vigor no ano de 2016 A Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização para o ano de 2016, aprovada pela Assembleia-Geral, encontra-se integralmente reproduzida no Relatório e Contas da Caixa Agrícola referente ao exercício de 2016, documento esse que será apresentado aos Associados da Caixa Agrícola na primeira Assembleia Geral Ordinária do ano de 2017 e do qual constarão igualmente as características essenciais da Politica de Remuneração dos Colaboradores, em cumprimento dos deveres de informação, quantitativos e qualitativos, consagrados no normativo aplicável. Foi dado pleno acesso aos documentos estruturantes das Políticas de Remuneração para efeitos da elaboração do presente relatório de avaliação. D. Descrição do Processo de elaboração do Relatório Para efeitos da elaboração do presente relatório foram consultados e analisados os seguintes documentos e adoptados os seguintes procedimentos: a. Documentos consultados: Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização aprovada em AG, ACT; b. Procedimentos analisados: O processo de aprovação, processamento e registo contabilístico das remunerações dos Órgãos Sociais e Colaboradores abrangidos pelos deveres em matéria de política de remuneração. O Processo adoptado teve por objectivo determinar com toda a exactidão possível qual o teor das políticas de remuneração vigentes na Caixa Agrícola para, em função de tal determinação, não só avaliar o grau de cumprimento das mesmas, mas também verificar se as mesmas se mostram adequadas aos objectivos que prosseguem e conformes à legislação e regulamentação aplicáveis, nos termos acima referidos, e despistar eventuais desvios ou insuficiências no processo de execução da Política de Remuneração, com efeitos na gestão global de riscos da Caixa Agrícola. Note-se que as remunerações são processadas por via de uma aplicação (CAMRH), transversal a todo o Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo e gerida centralmente pela Caixa Central, que reúne um conjunto de mecanismos de controlo específicos. E. Conclusões Devidamente analisadas as Políticas de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Colaboradores, não foram detectadas quaisquer desconformidades com o normativo aplicável e, devidamente analisada a implementação das mesmas Políticas, não foram identificados desvios ou incumprimentos relativamente ao aprovado, conforme melhor explicaremos infra. 13

14 As Políticas de Remuneração de Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e de Colaboradores que vigoraram no período a que se reporta o presente relatório não são susceptíveis de induzir distorções ao nível dos diferentes tipos de risco, considerando-se adequadas à prossecução de objectivos relacionados com a boa gestão de riscos e de capital. A estrutura de remunerações não incentiva a assunção excessiva e imprudente de riscos e é compatível com os interesses a longo prazo da instituição. Não se identificaram insuficiências ao nível da política, práticas e procedimentos de remuneração implementados pela Caixa Agrícola. Não se observaram deficiências estruturais e/ou organizacionais que se possam traduzir em riscos para a Caixa Agrícola, quer ao nível financeiro, quer no âmbito das normas, legislação e regulamentação em vigor. Os Responsáveis pela Avaliação: O Coordenador da Avaliação Dr. Paulo Manuel Raposo Fortuna Auditor Interno Conselho Fiscal 14

15 ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO 1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento da economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que 15

16 foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que esperado é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, o valor da dívida da Grécia continua insustentável a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em Em termos agregados da Zona Euro, a inflação em 2016 deverá ser de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de ativos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. 16

17 Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando- -se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências dificilmente previsíveis. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu ativar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o atual discurso político é marcadamente protecionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional. 1.2 ECONOMIA NACIONAL A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da atividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em , valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos fatores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afetada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). 1 - Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respetivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018). 17

18 Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav - 11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav - 41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav - 0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav - 1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os fatores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. 18

19 Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 19

20 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. 1.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo acionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo acionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de ações convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015) Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de

21 Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou- -se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, atividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extrativas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respetivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das atividades imobiliárias e das indústrias extrativas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. 21

22 Valores em milhões de euros Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras - 0,3% ,7% 10,1% Energia - 8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento - 12,3% ,8% 2,0% Construção - 11,8% ,7% 35,8% Comércio - 0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem - 5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias - 15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros - 4,7% ,0% 10,4% Total - 5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal 1.4 MERCADOS FINANCEIROS Mercados acionistas No final do primeiro trimestre de 2016, a China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices acionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices acionistas. Em contraposição, as perspetivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma atividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respetivamente. Os fatores que foram afetando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respetivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). 22

23 Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de O resultado do Brexit afetou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). Taxas de referência nos Mercados Monetários 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 0,75 0,25 0,00-0, Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista nos mercados das matérias- -primas que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. 23

24 As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos ativos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). 1.5 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este fator externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta atualmente, são eles: 24

25 i. Melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. Adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. Introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança de todos os parceiros; e iv. Investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. Redução do peso dos ativos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. Reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes; iii. Mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança de parceiros e entidades de supervisão Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das atividades de investimento (e.g. ESMA 2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 2 CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1 RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. 2 - European Securities and Markets Authority 25

26 Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9% Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. 26

27 Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31- mar jun set dez- 16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de ativos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respetivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efetuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. 27

28 Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou- se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. No agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e ii. Na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 28

29 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: Na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e Nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma atuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às atividades de acompanhamento e recuperação de crédito Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 3, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 4. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 5. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; 3 - Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 5 - Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. 29

30 O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa. Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à atividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respetivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transações nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transações encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transações operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respetivamente, em comparação com iguais períodos de No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transações em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transações. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA ativos. O número de transações subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transações. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. 30

31 No sentido de dinamizar a atividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction. 3. CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL IDENTIFICAÇÃO E OBJETO A CRL, Instituição de Crédito do sector Cooperativo foi constituída em 14 de Julho de 1932, então denominada Caixa de Crédito Agrícola do Concelho do Fundão, que após processo de fusão, em que absorveu a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alto Côa e Alto Zêzere, no ano de 1997, mudou a sua denominação para a atual. Faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo desde da criação deste, tem a sua sede na Rua dos Três Lagares no Fundão e desenvolve a sua atividade em seis concelhos, três do distrito de Castelo Branco e três no Distrito da Guarda, onde tem instalados nove balcões de atendimento ao público. Está registada na Conservatória do Registo Comercial do Fundão sob o número , tem um Capital Social variável e ilimitado, de no mínimo oito milhões de euros capital social esse que em 31/12/2016 atingia o montante de ,00. A Caixa tem por objeto o exercício das funções de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, e ainda o exercício de atividades protocoladas em nome de empresas do Grupo Crédito Agrícola, nomeadamente Crédito Agrícola Seguros, Crédito Agrícola Vida e Crédito Agrícola Gest. A missão da Instituição é assim a de proporcionar serviços financeiros de qualidade aos seus associados e clientes, afirmar-se como instrumento de desenvolvimento económico e social sustentado da região onde está inserida, assegurar uma melhoria da sua rendibilidade e da solidez patrimonial, através da diversificação de atividades e serviços prestados. 3.2 EVOLUÇÃO DA CCAM DA REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL Apreciação das contas relativas ao exercício de 2016 O ano de 2016 ficou marcado no nosso país por, no que à política económica respeita, por ser o ano de inversão de um conjunto de políticas associadas a alguma contenção do lado das despesas, com a reversão de medidas tomadas em anos anteriores no sentido de conter a despesa pública. Também do lado da receita foram adotadas 31

32 políticas no sentido de aliviar fiscalmente os escalões de mais baixos rendimentos, com vista a incentivar o aumento do consumo privado. A necessidade de cumprimento das regras do défice que o governo fez questão de respeitar, refletiram-se no comportamento do Investimento Público, que sofreu uma redução muito significativa, contribuindo para que a Formação Bruta de Capital Fixo em 2016 tivesse uma evolução negativa de 1,7%. Apesar do índice de confiança dos consumidores ter recuperado significativamente e de em algumas rúbricas o crédito se ter já verificado um comportamento positivo, o valor global da carteira de crédito, teve ainda uma evolução negativa. O Valor do Crédito Vencido decresceu mas essa redução ficou a dever-se a utilização de Provisões. Os índices de rentabilidade continuam a ser penalizados pela manutenção do valor dos indexantes que se mantêm em valores negativos em todos os prazos essencialmente devido à política de incentivo à atividade económica, que tem sido seguida pela União Europeia. Essa situação privilegia essencialmente os créditos antigos concedidos em momentos em que os indexantes estavam mais elevados, mas também tem induzido fortemente a descida das taxas dos novos financiamentos. Esta descida tem sido mais acentuada devido ao facto da procura de crédito se manter em níveis relativamente baixos e de existir um elevado excesso de liquidez no setor bancário em geral. Ainda assim, com as taxas de juro em níveis muito baixos e com um rácio de transformação abaixo da média, os resultados obtidos no ano de 2016 foram ainda muito razoáveis, não obstante a margem financeira ter sofrido uma erosão de 18% relativamente ao ano anterior e 9% relativamente ao orçamento. Esta redução da margem financeira tem a sua justificação, como já anteriormente constatamos, no facto das taxas de juro se manterem artificialmente baixas o que tem sempre um impacto mais forte nas operações ativas do que nas passivas e é ampliada pela redução, ou não crescimento da carteira de crédito. O produto bancário teve um comportamento menos negativo relativamente ao ano anterior, com uma descida de 12,6%, tendo a melhoria nos rendimentos de comissões e outros resultados de exploração contribuído para compensar parcialmente a perda na margem financeira. Já relativamente ao previsto no orçamento o produto bancário ficou 0,3% acima das previsões. A melhoria da margem complementar que em 2016 atingiu 26,34% do produto bancário e que resulta do saldo líquido das comissões cobradas e pagas, onde se incluem as comissões dos vários serviços prestados, das comissões recebidas das seguradoras vida e não vida, teve uma evolução positiva de 17,51% relativamente ao ano anterior. Esta melhoria justifica-se por um lado pela evolução positiva das comissões da CA Vida e da CA Seguros, reforçadas com um substancial extra comissionamento obtido pela via da concretização de objetivos, e por outro pela melhoria da gestão da aplicação do preçário de produtos e serviços. A evolução referida permitiu que pela primeira vez fosse ultrapassado o valor de referência dos 20% do peso da margem complementar no produto bancário que nos anos anteriores vinha a rondar os 19%, quando nas restantes caixas andava já nos 27% e atualmente é de 30%. Em termos de Custos Operacionais, podemos concluir que a sua evolução relativamente ao ano anterior foi positiva, tendo-se verificado uma redução de 0,78% em termos globais. Nos custos com o pessoal verificou-se uma redução de 0,91% comparando com o valor do ano transato, no entanto se a comparação for feita em relação ao orçamento, dado que este era mais ambicioso, já se verifica um aumento de 1,83%. Relativamente aos Gastos Gerais Administrativos o valor manteve-se praticamente inalterado quando comparado com o valor do ano anterior, tendo ficado cerca de 10% acima do orçamentado. 32

33 Quanto ao valor das amortizações dado que não tem havido investimentos significativos nos últimos anos, estas têm vindo a baixar de forma progressiva. Ficaram 5,71% abaixo do valor verificado no ano anterior, e 4% abaixo do valor previsto no orçamento. Em termos de indicadores de rendibilidade os custos com pessoal representavam no final do ano 0,97% do Ativo Liquido que compara com 1,06% no ano anterior e com 0,97% em relação à média das Caixas. Relativamente aos Gastos Gerais Administrativos que representam 0,69% do valor do Ativo que compara 0,74% no ano transato, e com a média das Caixas representa 0,76%. Apesar do produto bancário ter ficado ligeiramente acima do previsto no orçamento (mais 0,63%), ainda assim quando comparado com o obtido no ano anterior regista-se uma diminuição de 12,61%. Esta evolução negativa do produto bancário relativamente ao ano anterior foi determinante, para a evolução desfavorável do rácio de eficiência que passou de 64,24% em 2015 para 72,94% em 2016, um agravamento de 8,7 pontos percentuais relativamente ao ano anterior e 5,25 % acima da média de todas as Caixas Agrícolas que se ficaram pelos 67,69%. Isto apesar dos custos operacionais se terem comportado com muita contenção, relativamente ao ano anterior, com uma redução de 0,91% nos custos com o pessoal, um ligeiríssimo aumento de 0,07% nos custos gerais administrativos e uma redução de 5,71% nas amortizações. No global os custos operacionais tiveram uma redução de 0,78% relativamente ao ano anterior. Conclui-se assim que a evolução negativa do rácio de eficiência, se ficou a dever essencialmente à erosão do produto bancário, sem que tenha havido a correspondente e proporcional redução nos custos operacionais. Esta redução do produto bancário só não foi mais acentuada devido à melhoria significativa da margem complementar, que compensou em parte a perda de margem financeira. A redução mais acentuada da margem financeira é o reflexo de como já se referiu, da redução na carteira de crédito e das taxas de juro que vêm sendo praticadas. A evolução positiva dos custos operacionais só não foi mais acentuada, devido à rigidez no curto prazo de alguns dos custos suportados, nomeadamente, de alguns serviços deficitários de carácter social, de que destacamos a instalação e manutenção de inúmeras Máquinas Multibanco (ATM), em freguesias em que não há qualquer acesso bancário numa área considerável e o apoio a algumas entidades de cariz Social, cultural, desportiva e Instituições Particulares de Solidariedade Social. Todos estes custos / apoios contribuem para a manutenção do rácio significativamente acima do valor de referência estabelecido pelas entidades responsáveis e que é de 60%. A Margem Complementar resultante da cobrança de comissões e prestação de serviços tem vindo a contribuir, para colmatar em parte, o emagrecimento da margem financeira, apesar de nesta Instituição sempre ter havido algum cuidado na implementação muito agressiva do preçário na sua globalidade, com benefícios para clientes e associados. Por essa razão o rácio da margem complementar cujo valor de referência é de 20% do Produto Bancário ultrapassou já em 2016 os 26%, sendo que a média das Caixas se situou já nos 30%. Contribuíram para a formação desta margem, o produto de todas as prestações de serviços, das comissões de mediação dos seguros vida e não vida que já ultrapassaram os , assim como todas as comissões, nomeadamente as associadas à concessão de crédito. Relativamente ao volume de provisões / Imparidade de crédito vencido e de cobrança duvidosa constituídos em termos líquidos no ano de 2016 que atingiu cerca de 12,5% acima do valor previsto no orçamento, 33

34 mas ainda assim, significativamente abaixo do valor constituído nos anos anteriores. Foi ainda reconhecida uma imparidade de na rúbrica de outros ativos, essencialmente de Imóveis recebidos para recuperação de crédito. Foi também feita uma utilização de provisões no montante de dois milhões, duzentos e sete mil, oitocentos e noventa euros e oitenta e dois cêntimos relativas a cento e trinta e seis operações, que se consideraram incobráveis entre financiamentos, cartões de crédito e descobertos em contas de depósitos à ordem. Estas contas estavam totalmente provisionadas, vencidas há mais de dois anos e os devedores ou estavam insolventes ou não apresentavam qualquer rendimento ou património disponível que lhes permita reembolsar estas dívidas. O valor médio dos débitos considerados incobráveis em que foram utilizadas provisões foi de ,49 e esta operação não inibe a Instituição de continuar a procurar os meios necessários à recuperação dos valores em dívida. Analisando os valores acumulados de provisões / Imparidades constituídas, concluímos que o total ultrapassa os três milhões novecentos e vinte e um mil euros. Deste montante apenas dois milhões e oitocentos e noventa e cinco mil euros são de crédito vencido, sendo os restantes um milhão e vinte seis mil euros afetos a provisões de cobrança duvidosa. Tendo em conta que apenas as provisões de crédito vencido são consideradas para efeitos de cálculo do rácio de cobertura do crédito vencido por provisões este rácio situava-se no final do ano ligeiramente acima dos 59%. Após análise das principais rúbricas que afetam o resultado do exercício que ficou nos ,70 após dedução de para impostos correntes e adicionados de impostos diferidos, concluiremos que os resultados se situaram a um nível satisfatório. Atendendo aos condicionalismos em que se desenvolveu a atividade bancária durante o ultimo exercício o crescimento de 7,95% do Ativo Liquido para ,36, foi uma evolução bastante positiva, tendo superado o crescimento de 5,66% verificado no ano anterior. Se em termos de Ativo Liquido a evolução foi bastante positiva, já a evolução do volume do Crédito Concedido manteve a sua evolução negativa dos últimos seis anos, apesar de se verificar já uma tendência para a estabilização. Apesar de se terem realizado algumas campanhas de promoção ao crédito não foi ainda o ano da inversão. O volume de crédito concedido no final de 2016 era inferior ao de 2015 em 3,61%, sendo esta redução influenciada, pela anulação de créditos por utilização de provisões. No entanto verificou-se que a baixa das taxas de juro apesar de muito acentuada, não foi suficiente para fazer inverter a evolução da carteira de crédito, como seria esperado. No Sicam o crédito concedido teve já uma evolução positiva em 2015 e em 2016 voltou a crescer 3,4%. A nível da Caixa, a maior exigência em termos de análise de risco, contribui também para seleção maior dos potenciais utilizadores de crédito, ficando por satisfazer alguns pedidos por apresentarem níveis de risco demasiado acentuados. Com o volume de recursos a crescer de forma sustentada e o Crédito Concedido a evoluir negativamente o rácio de transformação tem mantido a sua tendência de descida, tendo atingido no final de 2016 o valor mais baixo de sempre 44,5% calculado de acordo com a fórmula em que é considerado o valor aplicado em Divida Pública e depósitos indexados. Se for considerado apenas o Crédito Concedido face aos recursos de clientes o valor será ligeiramente inferior baixando para 42%. Esta situação traduz-se numa posição de liquidez bastante elevada, com potencial para apoiar o crescimento da Atividade Económica, mas que também vai criando algumas dificuldades de rentabilidade. 34

35 Atendendo a que os recursos não aplicados em Crédito concedido têm que, estatutariamente, ser aplicados na Caixa Central, com algumas pequenas exceções, como é o caso por exemplo das Obrigações de Divida Pública, mas que têm um limite muito apertado, não podem ultrapassar 20% do volume de Fundos Próprios, a rentabilidade fica muito dependente da remuneração dos excedentes na Caixa Central. Tendo em conta a Margem Financeira obtida durante o ano de 2016 e face ao total de aplicações no final do período, a taxa de intermediação é de 1,72% (2,30% no final de 2015). No entanto se a análise for feita com base na diferença entre as taxas médias das operações ativas e das operações passivas em 31/12/2016 a taxa de intermediação desce para 1,5%. (este valor no final de 2015 era de 1,89%) A redução do volume de crédito vencido é desde há vários anos um dos principais objetivos da Instituição, merecendo acompanhamento constante. Ainda assim não tem sido possível baixar a taxa de crédito vencido para valores considerados aceitáveis as quais se consideram abaixo dos 5%, sendo que no final do ano, essa taxa era de 6,55% valor inferior aos 7,9% registados no final de 2015, mas influenciado pela utilização de provisões. Esta subida foi impulsionada não só pelo aumento do Crédito Vencido, mas também pela redução superior a 3,61% do Crédito Concedido. Devemos referir no entanto que a Caixa utiliza um critério bastante mais rigoroso de classificação do crédito vencido, que o aconselhado para as Caixas Agrícolas, que é a de considerar o crédito totalmente vencido ao fim de 90 dias, sendo que o aconselhado é essa reclassificação ser efetuada apenas aos 183 dias. Se considerarmos a taxa de crédito vencido líquido que no final do ano se situava nos 2,74%, ligeiramente acima dos 2,41% do ano anterior, mas ainda assim dentro do intervalo do valor de referência o qual se deve manter abaixo dos 3%. Quanto à situação líquida da Caixa que após aprovação do presente relatório, considerando o resultado do exercício de ,70 deverá situar-se nos ,72 um aumento de 2,57% relativamente ao ano de Atendendo a que o valor das Imobilizações líquidas atinge o montante de ,35 o rácio de imobilizado é de 30%. O Rácio Tier one calculado nos termos de Aviso 3/2011 do Banco de Portugal aumentou para 29%, valor suficientemente confortável e que tem margem para suportar um aumento significativo de crédito concedido, um dos principais, senão mesmo o principal objetivo da Instituição. Os Fundos Próprios base TIER I calculados de acordo com o mesmo diploma atingiram o montante de , que coincidem com os Fundos Próprios totais. A rentabilidade do Produto Bancário (Produto Bancário / Ativo Liquido Médio) foi de 2,52% (3,09% em 2015) sendo a média das caixas 3,01%; A rentabilidade do Ativo Liquido (Resultado do Exercício / Ativo Liquido médio) baixou de 0,49 para 0,28%. Quanto à rentabilidade dos Capitais Próprios (Resultado Liquido / Capitais Próprios) sofreu também uma redução de 4,65 para 2,78%. Na sequência dos pedidos de demissão formulados pelos associados, e da exclusão por incumprimento, submete- -se à Assembleia-geral a aprovação da demissão / exclusão de 94 associados e autorização para devolver o respetivo capital Social. Durante o ano de 2016 foram também admitidos 103 novos associados. 35

36 3.2.2 Evolução dos Recursos Durante o ano, os recursos captados de clientes tiveram um aumento de cerca de 6% contra um crescimento da ordem dos 4,5% no ano de 2015, crescimento mais acentuado nos Depósitos à Ordem com cerca de 13,5% e relativamente mais modesto nos Depósitos de Poupança e a Prazo, com um crescimento de cerca de 2%, como aliás já tinha acontecido no ano anterior. De salientar que se têm intercalado anos com crescimentos mais acentuados em Depósitos à Ordem, com outros em que os Depósitos de Poupança e a Prazo revelam maior dinâmica, tendo em termos globais havido sempre uma evolução positiva. As taxas de juro dos Recursos de clientes têm vindo a baixar progressivamente acompanhando a tendência de descida generalizada das taxas de juro na zona Euro, em que vigoram taxas historicamente baixas, estando em vigor indexantes (Euribor) com valores negativos, para todos os prazos. Por essa razão os depósitos à ordem passaram a não ter qualquer remuneração e a dos DP s também baixou de forma acentuada. Esta evolução tem vindo a verificar-se em resposta às medidas de politica monetária divulgadas e colocadas em prática pelo Banco Central Europeu não só baixando as taxas de intervenção e de cedência, como pelo facto de decidir comprar elevados montantes de divida pública soberana injetando por essa via liquidez no mercado. A Evolução dos Recursos dos últimos quatro anos teve assim o comportamento que se pode verificar no quadro abaixo. Depósitos à ordem Depósitos poupança e a prazo Depósitos Totais Variação , , ,00 2,83% , , ,00 2,15% , , ,00 2,95% , , ,00 4,52% , , ,00 5,96% Evolução do Crédito Concedido e outras aplicações A evolução do Crédito Concedido como já se referiu neste relatório e em anteriores relatórios, continuou ainda com tendência de diminuição, a qual se tem mantido nos últimos anos. Esta redução dos valores do Crédito Concedido têm também impacto só por si, no aumento dos rácios de crédito vencido, caso estas rúbrica não sofram igual redução. Tem-se vindo a procurar estratégias no sentido de inverter esta tendência, o que não tem produzido efeitos reais, apesar das taxas de juro dos financiamentos terem sido ajustadas em baixa. A fraca procura e o excesso de oferta impulsionada pela política monetária desenvolvida pelos bancos centrais e o nível cada vez mais elevado de exigências de controlo, das condições de acesso ao crédito, têm contribuído para a evolução negativa destes agregados. Tem-se vindo a tentar melhorar as condições de acesso ao crédito, nomeadamente com taxas de juro mais competitivas e com condições mais adequadas a cada financiamento, de forma a ganhar algum crédito que vai surgindo nomeadamente aquele em que o nível de risco é considerado bom. Teremos que continuar a insistir e melhorar todas as tentativas de incentivo ao crédito para que se consiga travar a tendência negativa dos últimos anos, com estabilização e reforço da carteira de crédito. 36

37 A falta de oportunidades na expansão da carteira de crédito, tem vindo a obrigar a Instituição a fazer aplicações de valores mais elevados nas alternativas que se encontram disponíveis, aplicações na Caixa Central, com perdas de rentabilidade muito significativas. Foi feito um pequeno reforço, ainda que continue a ser marginal em obrigações do Tesouro, passando a apresentar um valor de aproximadamente 3,5 milhões de euros, que apesar de tudo permitem uma melhor rentabilidade. Um dos objetivos da Instituição vai no sentido de apurar o melhor possível as ferramentas de análise, para avaliar de forma correta a rentabilidade dos projetos com vista a uma seleção adequada dos mesmos. O número de operações são também um fator determinante no equilíbrio da Margem Complementar, dado a concessão de crédito ser uma atividade, que absorve muita mão-de-obra, mas que é também geradora de comissões, e que por norma permite o desenvolvimento da atividade de cross seling. A Evolução do Crédito Concedido e de Outras Aplicações Crédito Concedido Crescimento Crédito Concedido Outras Aplicações Crescimento Total de Aplicações Variação !6,52% 72(750(000( 21,25% 161(177(396( 4,26% !5,26% 84(290(440( 15,86% 168(065(338( 4,27% !3,53% 88(902(555( 5,47% 169(719(823( 0,98% !4,35% 102(637(260( 15,45% 179(935(811( 6,02% !3,61% 122(589(950( 19,44% 197(101(191( 9,54% A diminuição dos valores do crédito concedido tem dado lugar a uma evolução significativamente mais acentuada no valor das outras aplicações Evolução do Crédito Vencido, Imóveis recebidos por recuperação de crédito e Provisões Não obstante mantermos um acompanhamento constante, monitorizando, quinzena a quinzena os valores e número de operações vencidas não tem evoluído como gostaríamos. Os montantes de crédito vencido sofreram uma redução significativa, devendo no entanto referir que essa redução foi devida a transferência para incobrável de créditos vencidos antigos em que se concluiu não haver possibilidade de recuperação e que estavam totalmente provisionados. O crédito vencido no final do ano totalizava ,51 menos cerca de 25,5% que no ano anterior e o montante de provisões / Imparidades acumuladas para Credito Vencido e de Cobrança Duvidosa era de Se considerarmos as provisões de crédito vencido e as de cobrança duvidosa temos uma taxa de cobertura de 80,27% do total de crédito vencido. Considerando apenas as provisões / Imparidades de crédito vencido a taxa de cobertura reduzir-se-á para cerca de 60%. A taxa de crédito vencido líquido aumentou de 2,41% para 2,78%, ainda assim dentro dos valores de referência. Relativamente à taxa de crédito vencido bruto com mais de 90 dias sofreu uma redução de 7,96% para 6,43%, mas ainda assim mantém-se acima do valor de referência que é de 5%. 37

38 Quanto ao valor dos Imóveis recebidos por recuperação de crédito, tem também merecido especial atenção e acompanhamento, no sentido de tomar as medidas necessárias à sua rápida alienação. Em 2016 foram transacionados nove imóveis no valor de euros imóveis e adquiridos sete imóveis no valor de euros. O valor global dos imóveis adquiridos por via da acção da recuperação de crédito diminuiu ligeiramente. Evolução do Crédito Vencido e Imóveis recebidos por Recuperação de Crédito Crédito Vencido Provisões C.V. Taxa de cobertura C.V. Líquido Taxa C.V. Líquido Valor Imóveis Receb. Rec. Crédito Liq "337"368" 73,47% 1"566"592" 2,78% 765"342" "774"174" 74,18% 708"128" 1,67% 964"473" "276"275" 79,72% 1"087"909" 1,45% 1"120"906" "807"472" 73,70% 1"715"246" 2,41% 1"421"372" "895"668" 59,56% 1"966"101" 2,78% 1"372"458" 3.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL A CCAM da Região do Fundão e Sabugal tem adotado desde há muitos anos como uma das prioridades estratégicas da sua atuação neste território que abrange seis Concelhos, o apoio e dinamização de iniciativas que de alguma forma, direta ou indiretamente, promovam e beneficiem o bem-estar das populações desta nossa região. Neste âmbito entre outros, podemos mencionar alguns exemplos: Instalação de Máquinas Multibanco (ATM s) em várias freguesias dos concelhos da área de influência da Caixa, equipamentos que permitem aos habitantes dessas localidades, satisfazer algumas das suas necessidades relativamente à realização de operações financeiras, sem perdas de tempo e necessidades de deslocação. Se considerarmos que grande percentagem desta população se encontra numa faixa etária relativamente elevada e que os meios de deslocação são, além de dispendiosos, pouco frequentes ou inexistentes, maior importância é dada a este serviço. A prestação deste serviço é claramente deficitário, devido aos elevados custos suportados com o funcionamento e manutenção dos equipamentos e das escassas comissões recebidas pelo serviço prestado. Por todas estas razões este serviço, apenas terá justificação pelos claros benefícios sociais de que usufruem as populações, e pela razão de que a obtenção do lucro não é o único objetivo da Instituição. As máquinas multibanco que já são 40 estão instaladas de acordo com a seguinte distribuição: Concelho do Fundão: Concelho da Covilhã: Concelho de Belmonte: Concelho do Sabugal Concelho de Almeida Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo 16 ATM s 8 ATM s 5 ATM s 7 ATM s 2 ATM s 2 ATM s 38

39 A CCAMRFS tem o propósito de manter e fortalecer o estabelecimento de parcerias e promover a criação de condições diferenciadas para estar mais próxima de Instituições de caráter social, cujo objetivo passa pelo apoio a projetos que visam a melhoria da qualidade de vida das populações mais desfavorecidas. Incluem-se neste grupo diversas instituições de onde destacamos a Santa Casa da Misericórdia do Fundão; a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã; a APPACDM do Fundão; a APPACDM da Covilhã e outras Instituições de Solidariedade Social, IPSS, Juntas de Freguesia; Associações Culturais e Recreativas. Manutenção e dinamização do apoio a entidades de carácter Económico-Social e de promoção das atividades económicas, como é o caso de Associação Comercial e Industrial do Fundão além de outras. Fortalecimento da relação de proximidade e cooperação com a Associação Promotora da Escola Profissional e também com a Pró-Raia - Associação de Desenvolvimento da Raia Norte, no apoio às atividades desenvolvidas por estas entidades. Participação em entidades promotoras do empreendedorismo e incubação de empresas como é o caso do Parkurbis SA. Participação em empresas de apoio à promoção e comercialização de produtos agrícolas, nomeadamente fruta e especialmente da cereja do Cova da Beira Fundão como é o caso da CERFUNDÃO, em que a Caixa foi o Sócio fundador com maior participação. O principal objetivo da Caixa foi apoiar a criação de uma Instituição que tem por finalidade acrescentar valor à comercialização da fruta dos nossos agricultores, que, em grande parte, são também associados da Caixa. Apoio a diversas associações de caracter recreativo, cultural e desportivo que promovem as mais diversas atividades nos locais onde estão inseridas, como são o caso da Associação Desportiva do Fundão, Associação Desportiva da Estação, Sporting Clube da Covilhã, Casa do Povo do Paul, etc.. Foram também apoiadas todas as Corporações de Bombeiros da nossa região com a entrega de doze mil garrafas de água, num momento especialmente difícil como foi o Verão de 2016, com a ocorrência de um número elevado de incêndios. Foram também dados os primeiros passos para a elaboração de protocolos de parceria entre algumas Corporações de Bombeiros e a CCAM da Região do Fundão e Sabugal, onde estão previstas a atribuição de condições diferenciadas a todos os Bombeiros integrantes dessas Corporações. Foram também apoiadas inúmeras iniciativas de cariz diverso que vão desde iniciativas relacionadas com a Cultura, com a participação no Interioridades à Medicina, com o apoio nas Jornadas da Qualidade no Centro Hospitalar da Cova da Beira. Do Ciclismo ao Cinema, foram muitos os apoios e patrocínios realizados no ano de GABINETE DA QUALIDADE Nos dias 3 e 4 Outubro/2016 a CCAM foi submetida à já habitual Auditoria Anual, este ano auditoria de acompanhamento, ao Sistema de Gestão da Qualidade (Norma ISO 9001:2008) efetuada pela APCER, e teve seguintes objetivos: 1. Avaliar a adequabilidade do âmbito de certificação face a possíveis alterações; 2. Avaliar o uso adequado de marcas ou qualquer outra referência à certificação; 3. Avaliar a capacidade e eficácia do sistema de gestão da organização em assegurar a melhoria contínua e o cumprimento de todos os requisitos da norma de referência, mantendo-se operacional, conforme e relevante face à política e objetivos da organização, de modo a melhorar o desempenho global da organização; 4. Verificar a implementação eficaz das ações corretivas propostas em resposta a não conformidades, eventualmente identificadas na auditoria anterior e/ou reclamações. 39

40 As constatações, expressas no quadro infra, confirmam uma vez mais que a CCAM, mantém os padrões elevados, no que à qualidade diz respeito, apenas foi constatada uma Não Conformidade: TOTAL DE CONSTATAÇÕES PROCESSO NCM NC AS OM E A Equipa Auditora salientou, que: A metodologia seguida nas auditorias internas permite garantir que o Sistema de Gestão da Qualidade se mantém apropriado e eficaz. O programa de auditorias de 2016 contempla uma auditoria a todas as agências e a todos aos serviços centrais; este programa é totalmente assegurado pelo Gestor da Qualidade. Até á data foram auditados todas as agências e serviços centrais, com exceção da Gestão da Qualidade. O processo de revisão pela gestão permite garantir que o Sistema de Gestão da Qualidade se mantém apropriado e eficaz; a última revisão foi efetuada em A última avaliação formal da avaliação da satisfação dos clientes foi efetuada em Foi verificada a utilização dos logótipos associados à certificação de acordo com o determinado nas Regras para o Uso da Marca de Certificação. Não se verificaram alterações que tenham influenciado o Sistema de Gestão implementado. O âmbito do Sistema de Gestão foi confirmado na reunião de abertura, a equipa auditora considera este âmbito adequado às atividades desenvolvidas pela CCAMRFS. Nota: A Agência da Covilhã (Rua Visconde da Coriscada) foi encerrada. A metodologia seguida no tratamento de não conformidades cumpre o estabelecido na norma de certificação. A CCAMRFS demonstrou ter uma metodologia adequada para o tratamento de reclamações. Ainda em 2016, além da elaboração do Plano de Atividades, foram elaboradas, entre outras, as seguintes atividades: Alteração do Manual da Qualidade; * Alteração do Manual da Organização; * Contributo para o Relatório e Contas do Exercício de 2015; Auditorias Internas às Agências; Auditorias Internas às Áreas dos serviços Centrais; Revisão do Sistema de Gestão da Qualidade; Resposta à APCER, sobre a NC detetada na Auditoria. * motivadas pela alteração, nomeadamente do novo Organograma da CCAM, ajustado/refletindo, as tomadas de decisão do novo Conselho de Administração. 40

41 3.5 - GESTÃO DE RISCOS O Aviso n.º 5/2015 do Banco de Portugal estabelece o dever das entidades por ele abrangidas elaborarem as demonstrações financeiras em base individual e em base consolidada de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC). Para o efeito, em 2016, os procedimentos associados à quantificação das imparidades de crédito, quer na vertente individual associada ao MOAI (Módulo de Análise Individual de Imparidade), quer no apuramento dos resultados globais, foram otimizados permitindo obter significativos ganhos de eficácia, designadamente ao nível do período de tempo necessário para realizar estas tarefas. Também na Ferramenta de Gestão de Processos de concessão de crédito (Workflow de crédito), foram efetuadas algumas alterações no sentido de reforçar/mitigar o risco de crédito, nomeadamente a obrigatoriedade de classificação de Rating dos clientes Empresa e Eni s (com contabilidade organizada), o que nalguns produtos (e.g. plafond s - vulgas Contas Correntes Caucionadas; descobertos autorizados, entre outros), deixou de ser permitido abrir essas propostas, sem o Rating atribuído. Esta ferramenta (Workflow de crédito), especifica para todo o Sicam, contribui assim, não só para a mitigação do risco de crédito, como para o risco operacional, uma vez que só é permitida a abertura de conta empréstimo, de operações aprovadas, que foram submetidas exclusivamente no Workflow. Banco de Portugal definiu, através do Aviso n.º 5/2008, um conjunto amplo de requisitos de controlo interno que as instituições supervisionadas devem respeitar. Sistemas de controlo interno adequados e eficazes nas instituições são importantes para garantir o cumprimento das suas obrigações legais e deveres e para a gestão apropriada dos riscos inerentes às suas atividades. O sistema de gestão de riscos deve tomar em consideração os riscos de crédito, de mercado, de taxa de juro, de taxa de câmbio, de liquidez, de compliance, operacional, dos sistemas de informação, de estratégia e de reputação, bem como todos os outros riscos que, em face da situação concreta da instituição, se possam revelar materiais. Os aspetos mais relevantes dos vários tipos de risco são: a) Risco de crédito: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido à incapacidade de uma contraparte cumprir os seus compromissos financeiros perante a instituição, incluindo possíveis restrições à transferência de pagamentos do exterior; A Instituição tem uma exposição significativa a este tipo de risco, na medida em que concede crédito e que apesar da mitigação do mesmo, pela análise do risco que efetua e pela exigência de garantias não se consegue afastar na totalidade. A adoção de novas e mais aperfeiçoadas regras de apreciação de risco que têm vindo a ser constantemente melhoradas, o acompanhamento mais efetivo dos beneficiários de crédito, nomeadamente com a análise das contas das empresas, a utilização de novas ferramentas tecnológicas de apoio à avaliação de risco, permitem uma efetiva diminuição do mesmo. O controlo e supervisão da área da contratação pelo Departamento Jurídico e a rápida atuação ao aparecimento dos primeiros indícios, são também fatores de mitigação de risco. b) Risco de mercado: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos da carteira de negociação, provocados, nomeadamente, por flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de ações ou preços de mercadorias; A Caixa tem uma exposição relativamente reduzida neste tipo de Risco dado que estatutariamente, a Instituição apenas pode fazer aplicações na Caixa Central, sendo a diversificação quase só no prazo. Tem-se privilegiado uma baixa concentração tanto ao nível das aplicações como da captação de Recursos. A exposição a Obrigações do Tesouro, em Imóveis provenientes de recuperação de Crédito e ativos disponíveis para venda é relativamente reduzida e suficientemente diversificada o que minimiza suficientemente este tipo de risco. 41

42 c) Risco de taxa de juro: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de juro de elementos da carteira bancária, por via de desfasamentos de maturidades ou de prazos de refixação das taxas de juro, da ausência de correlação perfeita entre as taxas recebidas e pagas nos diferentes instrumentos. Este tipo de risco é minimizado, limitando os valores aplicados em operações de taxa fixa de prazos demasiado longos e casando essas operações com outras que diminuam o risco. As operações ativas são por regra contratadas com taxas variáveis indexadas à Euribor, sendo muito limitados os casos de taxas fixas e por prazos curtos. A baixa demasiado acentuada da taxa Euribor tem no entanto tido algum impacto na rentabilidade de operações a prazos longos contratadas na altura em que estes indexantes se encontravam muito mais altos, nomeadamente créditos à habitação e créditos a autarquias locais. Das poucas exceções, de operações com taxa fixa até à maturidade, destacam-se as aplicações em Obrigações do Tesouro, mas que representam apenas 2% do Ativo Liquido metade das quais com maturidade inferior a 2 anos. d) Risco de taxa de câmbio: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de câmbio de elementos da carteira bancária, provocados por alterações nas taxas de câmbio utilizadas na conversão para a moeda funcional ou pela alteração da posição competitiva da instituição devido a variações significativas das taxas de câmbio; Atendendo a que a Instituição não pratica operações de crédito, nem aceita depósitos em moeda estrangeira e os valores em stock resultantes da compra e venda de moeda são residuais, este tipo de risco é irrelevante. e) Risco de liquidez: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes da incapacidade da instituição dispor de fundos líquidos para cumprir as suas obrigações financeiras, à medida que as mesmas se vencem; O fator de relevo nesta área é que a quase totalidade dos recursos de clientes são exigíveis à vista, quando a maior parte dos financiamentos são concedidos por prazos adequados aos investimentos que se pretende financiar, que por norma serão sempre da ordem dos 4, 5 e mais anos. No caso do Crédito à Habitação pode atingir os 25 ou 30 anos, ou eventualmente mais. No entanto o facto das aplicações na Caixa Central representarem em 31 de Dezembro cerca de 57% do ativo da Instituição, com prazo residual inferior a 1 ano é suficientemente confortável para que este tipo de risco seja desprezível. f) Risco de compliance : a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de violações ou da não conformidade relativamente a leis, regulamentos, determinações específicas, contratos, regras de conduta e de relacionamento com clientes, práticas instituídas ou princípios éticos, que se materializem em sanções de carácter legal, na limitação das oportunidades de negócio, na redução do potencial de expansão ou na impossibilidade de exigir o cumprimento de obrigações contratuais; A criação da função compliance e a nomeação de um compliance monitor na Instituição tem como objetivo principal a minimização deste tipo de risco. g) Risco operacional: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de falhas na análise, processamento ou liquidação das operações, de fraudes internas e externas, da utilização de recursos em regime de subcontratação, de processos de decisão internos ineficazes, de recursos humanos insuficientes ou inadequados ou da inoperacionalidade das infra-estruturas; A gestão do Risco operacional e controlo Interno encontra-se suportada num conjunto de orientações, metodologias e regulamentos, monitorizados pelo Gabinete de Auditoria Interna, pelo Compliance Monitor, com o apoio do Departamento Jurídico e a melhoria do gabinete de risco de crédito. h) Risco dos sistemas de informação: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, em resultado da inadaptabilidade dos sistemas de informação a novas necessidades, da sua incapacidade para impedir acessos não autorizados, para garantir a integridade dos dados ou para assegurar a continuidade do negócio em casos de falha, bem como devido ao prosseguimento de uma estratégia desajustada nesta área; Este tipo de risco é monitorizado e minimizado com a centralização da gestão dos sistemas de informação a nível das empresas instrumentais, criadas no âmbito do Crédito Agrícola. 42

43 i) Risco de estratégia: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de decisões estratégicas inadequadas, da deficiente implementação das decisões ou da incapacidade de resposta a alterações do meio envolvente ou a alterações no ambiente de negócios da instituição; j) Risco de reputação: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de uma perceção negativa da imagem pública da instituição, fundamentada ou não, por parte de clientes, fornecedores, analistas financeiros, colaboradores, investidores, órgãos de imprensa ou pela opinião pública em geral. 3.6 AUDITORIA INTERNA Enquadramento da Função De acordo com a alínea c) do número 1, do artigo 22º, do Aviso 5/2008 do Banco de Portugal (BdP), a função Auditoria Interna, deve elaborar e apresentar ao Órgão de Administração e ao Órgão de Fiscalização um relatório, com o resumo das atividades de auditoria. Decorrente da atividade da estrutura técnica de controlo, a Auditoria Interna, procedeu neste período a diversas Ações de Controlo que incidiram sobre a atividade da CCAM e resultaram do cumprimento do Plano Anual de Auditoria. Segundo o Aviso 5/2008 do BdP, a componente monitorização deve ser constituída por diferentes tipos de intervenção/controlos. A Auditoria Interna contribui de forma contínua, através de ações de monitorização independente sobre atividades e processos que suportam o funcionamento da Instituição. 1. Função Auditoria A função de auditoria interna encontra suporte regulamentar no artigo 22º, do Aviso 5/2008 do BdP, o qual estabelece no ponto 1, as responsabilidades que lhe estão cometidas: Elaborar e manter atualizado um plano de auditoria para examinar e avaliar a adequação e a eficácia das diversas componentes do sistema de controlo interno da instituição; Emitir recomendações baseadas nos resultados das avaliações realizadas e verificar a sua observância; Elaborar e apresentar ao Órgão de Administração e ao Órgão de Fiscalização um relatório, de periodicidade pelo menos anual, sobre questões de auditoria, com uma síntese das principais deficiências detetadas nas ações de controlo, as quais, ainda que sejam imateriais quando consideradas isoladamente, possam evidenciar tendências de deterioração do sistema de controlo interno, bem como indicando e identificando as recomendações que foram seguidas. No exercício das suas competências, a função auditoria interna deve ser objetiva e independente, constituindo a terceira linha de defesa no processo de gestão do risco, examinando e avaliando a adequação e a eficácia das diversas componentes do sistema de controlo interno da instituição, emitindo recomendações baseadas nos resultados das avaliações realizadas e acompanhando a mitigação das deficiências detetadas nas ações de controlo. Para efeitos de um adequado desempenho da função de auditoria interna, deve ser assegurado um exame abrangente, orientado para o risco das atividades, sistemas e processos da instituição que permita avaliar a adequação e a eficácia do sistema de controlo interno (alínea a., do número 2, do artigo 22º, do Aviso 5/2008 do BdP). O 43

44 Sistema de Controlo Interno define-se (artigo 2º, do Aviso 5/2008 do BdP) como o conjunto das estratégias, sistemas, processos, políticas e procedimentos definidos pelo Órgão de Administração, bem como das ações empreendidas por este Órgão e pelos restantes colaboradores, com vista a garantir o desempenho eficiente e rentável da atividade, no médio e longo prazos (objetivos de desempenho), a existência de informação financeira e de gestão, completa, pertinente, fiável e tempestiva (objetivos de informação) e respeito pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis (objetivos de compliance ). O modelo de referência que suporta a função Auditoria Interna no SICAM, tem merecido progressivos desenvolvimentos e aperfeiçoamentos, consolidando, atualmente, um conjunto de diplomas e orientações que enquadram a atividade de Auditoria, definem as metodologias de trabalho e garantem a adoção de procedimentos homogéneos pelos Auditores, respeitando, simultaneamente, a autonomia das Caixas Agrícolas. O Regulamento de Auditoria Interna estabelece as regras e os princípios gerais a observar no exercício da atividade de Auditoria Interna na Caixa. O Manual de Auditoria Interna de referência para o SICAM, constitui outra importante ferramenta, criada com o objetivo de possibilitar uma abordagem comum à Auditoria Interna, segundo técnicas e princípios de auditoria geralmente aceites. O exercício da Função Auditoria no Grupo Crédito Agrícola encontra suporte num conjunto de outras ferramentas, disponibilizadas aos Auditores que se podem agrupar nas seguintes dimensões: 1. Programas de Auditoria, focalizados em Áreas Funcionais; 2. Programas de Monitorização sobre a atividade operacional diária. De execução periódica, assumem um papel relevante no processo de monitorização e controlo da atividade, de processos e dos riscos que lhe estão associados; A ferramenta AUDIT, suporta o exercício da função Auditoria Interna. Tem por objetivo melhorar a eficiência e a eficácia das avaliações autónomas, através do cruzamento e segmentação da informação oriunda dos sistemas operacionais. 2. Atividades Desenvolvidas No desenvolvimento do Plano Anual de Auditoria Interna, procurou-se o seu cumprimento e foram aplicados os princípios definidos no Manual de Auditoria Interna de referência para o SICAM sendo este também o instrumento metodológico de base, para definir os critérios e procedimentos a serem adotados na fase de realizações dos trabalhos. Os trabalhos foram agrupados nas seguintes áreas: i. Auditorias Comuns no SICAM; ii. Monitorização Comuns no SICAM; iii. Pareceres; iv. Outras Atividades. 3. Conclusão Nas atividades/tarefas que foram executadas pelo Auditor Interno, no cumprimento do Plano de Atividades estabelecido para o exercício de 2016, procurou-se diligenciar/privilegiar ações de carácter preventivo e proactivo junto dos responsáveis/coordenadores/colaboradores da Instituição, com o objetivo de contribuir de uma forma decisiva para minimizar/mitigar os riscos da atividade da CCAM da Região do Fundão e Sabugal. 44

45 O Auditor Interno, fazendo um exame retrospetivo e crítico das atividades/tarefas desenvolvidas, no âmbito das suas competências, deveres e responsabilidades, julga poder concluir, que se dedicou, se empenhou, que demonstrou sensatez e profissionalismo nas suas funções, que utilizou metodologias e procedimentos adequados/recomendados, que atendeu aos interesses/objetivos da Instituição PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O resultado líquido do exercício obtido no ano de 2016 depois de impostos foi de ,70, menos 29% que o previsto no Orçamento para o ano em análise e menos 39% que o obtido no ano de Esta variação assenta em duas explicações essenciais sendo uma a manutenção de taxas de juro excecionalmente baixas e o constante ajustamento das taxas dos melhores clientes em constante baixa e o rácio de transformação também em níveis demasiado baixos, devido à anormalmente baixa de procura de crédito com níveis de risco aceitáveis. Estes dois fatores fizeram com que a margem financeira no final do ano se situasse 9% abaixo do previsto no orçamento. O desvio só não foi mais acentuado devido ao bom comportamento da rúbrica de rendimento de serviços e comissões e dos outros resultados de exploração que permitiram levar o produto bancário para o nível do valor previsto. No entanto o desvio em algumas rúbricas de custos, nomeadamente dos gastos gerais administrativos relativamente ao orçamento, não ao valor do ano anterior, contribuíram também em parte, para o desvio atrás referido. Em termos de imparidade verificou-se também um ligeiro agravamento nas constituições / reconhecimento em termos líquidos com cerca de 19% a mais que o previsto no orçamento mas menos 33% que no ano de Apesar todas estas considerações e de alguma instabilidade que continua a afetar o setor bancário, consideramos que os resultados obtidos são bastante satisfatórios. No entanto e como tem acontecido em anos anteriores, o Banco de Portugal voltou a enviar uma recomendação emitida em 27/01/2017, relativa à política de distribuição de dividendos, que por sua vez, se fundamenta numa outra do Banco Central Europeu de 13 de dezembro de 2016 (BCE/2016/44) que vem solicitar que seja adotada uma política de distribuição de dividendos conservadora e com base na alínea e) do artigo 116º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF) o Banco de Portugal recomenda que as Instituições só devem efetuar distribuições a título de dividendos se após a distribuição conseguirem provar que cumprem um conjunto complexo de parâmetros, para o que seria necessário apresentar previamente uma exposição detalhada, relativamente ao cumprimento integral de todas as exigências. Perante a presente comunicação o Conselho de Administração entende que não se deve proceder à distribuição de dividendos, como aliás já aconteceu nos exercícios anteriores, optando assim por reforçar os capitais próprios o que contribuirá para aumentar a solidez da Instituição O resultado do exercício será assim transferido para reservas e capital social reforçando a situação líquida da instituição, após cobertura dos resultados transitados negativos no montante de valor unica e exclusivamente proveniente de alterações de políticas contabilísticas relacionadas com a IAS 19 em que são contabilizados os custos do Fundo de Pensões. Assim nos termos estatutários o Conselho de Administração propõe que a Assembleia Geral aprove a seguinte aplicação para o Resultado do Exercício de 2016 no valor de ,70 45

46 Reserva Legal ,00 (mínimo 20%) Reserva para Mutualismo 5.000,00 Reserva Formação Cooperativa 5.000,00 Outras Reservas ,00 (mínimo 20%) Resultados Transitados ,00 Reserva Especial ,70 Propõe-se ainda a transferência de ,00 de Reserva Especial para Capital Social. A situação Liquida passará assim a ter a seguinte constituição: Capital Social ,00 Reserva Legal ,00 Reserva para Mutualismo ,00 Reserva Formação Cooperativa ,00 Reserve de Reavaliação ,00 Outras Reservas ,68 Reserva Especial 161,04 Total ,72 Após a distribuição dos Resultados a Situação Liquida passa assim a ter o valor global de Verificou-se durante o ano de 2016 uma variação na reserva de reavaliação relativa a desvios atuariais relacionada com a implementação em 01 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 revisto. Essa variação foi de tendo a respetiva reserva de reavaliação relacionada com o Fundo de Pensões passado de em 2015 para em No final de mais um ano de atividade o C. A. aproveita para agradecer a todos os que colaboraram com a Instituição, contribuindo para obtenção dos resultados, designadamente Colaboradores, Membros dos Órgãos Sociais, Associados, Depositantes e a todas as Instituições Públicas e Privadas. Estando cientes que se tentou fazer o melhor possível nas condições que o mercado proporcionou, submete-se à aprovação da Assembleia Geral o Relatório e Contas relativo ao ano de O Coordenador Geral Dr. António Trindade de Sena O Conselho de Administração Fundão, 26 de Fevereiro de

47 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

48 Balanço em 31 de dezembro de Ativo Ano Ano Anterior Descritivo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidade em outras instituições de Crédito Ativos financeiros detidos para negociação Outros ativos financeiros ao justo valor através de resultados Ativos financeiros disponíveis para venda Notas Val. Antes de Prov. Imparidade e Amort. Previsões, Imparidades e Amortizações Valor líquido Valor líquido ,56 _ , , ,64 _ , ,47, _ , , , ,17 Aplicações em instituições de crédito ,02 _ , ,52 Crédito a clientes , , , ,12 Investimentos detidos até à maturidade ,99 _ , ,72 Ativos com acordo de recomporta _ Derivados de cobertura _ Ativos não correntes detidos para venda , , , ,01 Propriedades de investimento ,67 _ ,67 _ Outros ativos tangíveis , , , ,02 Ativos intangíveis , ,80 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos ,63 _ , ,63 Ativos por impostos correntes ,99 _ , ,43 Ativos por impostos diferidos ,83 _ , ,31 Outros Ativos ,45 _ , ,18 TOTAL DO ATIVO , , , ,83 48

49 BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE PASSIVO + CAPITAL Passivo Notas Ano Ano anterior Recurso de Bancos Centrais Passivos financeiros detidos para negociação Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados Recurso de outras instituições de crédito , ,24 Recurso de clientes e outros empréstimos , ,36 Responsabilidade representadas por títulos Passivos financeiros associados a ativos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Provisões , ,06 Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos _ Instrumentos representativos de capital ,00 Outros passivos subordinados Outros passivos , ,15 TOTAL DO PAS S IVO , ,81 Capital Capital , ,00 Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Ações próprias Reservas de reavaliação , ,00 Outras reservas e resultados transitados , ,78 Resultado do exercício , ,24 Dividendos antecipados TOTAL DE CAPITAL , ,02 TOTAL DE PAS S IVO + CAPITAL , ,83 49

50 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PARA O EXERCÍCIO DE 2016 Notas Ano Ano anterior Juros e rendimentos similares , ,30 Juros e encargos similares , ,39 Margem Financeira , ,91 Rendimentos de instrumentos de Capital 29 20,63 21,38 Rendimentos de serviços e comissões , ,44 Encargos com serviços e comissões , ,46 Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de ativos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial , ,99 Resultados de alienação de outros ativos , ,12 Outros resultados de exploração , ,31 Produto Bancário , ,69 Custos com pessoal , ,96 Gastos gerais administrativos , ,83 Amortizações do exercício , ,80 Provisões líquidas de reposições e anulações , ,17 Correções de valor associadasao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 20 _ , ,90 Imparidades de outros ativos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros ativos líquida de reversões e recuperações , ,66 Resultados antes de impostos , ,71 Impostos correntes , ,91 Impostos diferidos 16 ( ,52) ,56 Resultados após impostos: Do Qual Result. líq. após impostos de operações descontinuadas , ,24 _ 50

51 DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇOES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO N-1 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2015 Descrição Notas Capital Prémios de Reservas de reavaliação Reservas legais Outras reservas POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO N ,00 0, , , ,00 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Fundos de Pensões - Ganhos e perdas 37 (50.256,00) Alterações de políticas contabilísticas 37 Transferências ,00 ( ,00) Outras alterações reconhecidas no capital próprio , ,00 s ,00 0,00 (50.256,00) , ,00 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 RESULTADO INTEGRAL 4= ,00 0,00 (50.256,00) , ,00 OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital ,00 Reembolso de capital 37 (24.000,00) Distribuições 37 a 5 0,00 0,00 0,00 0,00 POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO N-1 6= ,00 0, , , ,00 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO N 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2016 Descrição Notas Capital Prémios de emissão Reservas de reavaliação Reservas legais Outras reservas POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO N ,00 0, , , ,00 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Fundos de Pensões - Ganhos e perdas 37 (54.950,00) Alterações de políticas contabilísticas 37 Transferências ,00 ( ,00) Outras alterações reconhecidas no capital próprio , ,00 s ,00 0,00 (54.950,00) , ,00 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 RESULTADO INTEGRAL 4= ,00 0,00 (54.950,00) , ,00 OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital Reembolso de capital ,00 (8.298,00) Distribuições 37 a 5 0,00 0,00 0,00 0,00 POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO N 6= ,00 0, , , ,00 Resultados transitados (36.169,00) (27.116,00) , , ,00 0,00 (27.116,00) Resultados transitados (27.116,00) (27.118,00) ,00 (2,00) (2,00) 0,00 (27.118,00) Total ,00 (50.256,00) (27.116,00) 0, , , , ,00 (24.000,00) ,00 Total ,00 (54.950,00) (27.118,00) 0, , , , ,00 (8.298,00) ,00 Resultado do Exercício ,00 ( ,00) ( ,00) , ,00 0, ,00 Resultado do Exercício ,00 ( ,00) ( ,00) ,00 ( ,00) 0, ,00 Total ,00 (50.256,00) (27.116,00) 0,00 0,00 (77.372,00) , , ,00 (24.000,00) , ,00 Total ,00 (54.950,00) (27.118,00) 0,00 (82.068,00) , , ,00 (8.298,00) ,00 51

52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 RÚBRICAS NOTAS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de juros e comissões , ,00 Pagamentos de juros e comissões 38 ( ,00) ( ,00) Pagamentos ao pessoal e fornecedores 38 ( ,00) ( ,00) Contribuições para o fundo de pensões 38 (17.504,00) (14.606,00) (Pagamentos) / recebimentos do imposto sobre o rendimento 38 ( ,00) ( ,00) Resultados cambiais e outros resultados operacionais , ,00 Recuperação de créditosincobráveis 38 Outros recebimentos/ (pagamentos) relativos à atividade operacional , ,00 Resultados operac. Antes das alterações nos ativos e passivos operac , ,00 (Aumentos)/ diminuições de activos operacionais 38 0,00 Aplicações em instituições de crédito , ,00 Ativos financeiros detidos para negociação 38 Ativos disponíveis para venda 38 (673,00) ,00 Crédito a clientes 38 ( ,00) ( ,00) Investimentos detidos até à maturidade ,00 ( ,00) Derivados de cobertura 38 Ativos não correntes detidos para venda , ,00 Outros ativos 38 (10.969,00) ,00 Aumentos (diminuições) de passivos operacionais ( ,00) ( ,00) Passivos financeiros detidos para negociação 38 0,00 0,00 Recursos de instituições de crédito , ,00 Recursos de clientes e outros empréstimos , ,00 Derivados de cobertura 38 0,00 Outros passivos ,00 ( ,00) , ,00 Caixa líquida das atividades operacionais 38 ( ,00) ,00 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 38 Dividendos recebidos 38 (21,00) (21,00) Variação de ativos tangíveis e intangíveis 38 Alienação de ativos disponíveis para venda 38 Rendimentos adquiridos nos ativos disponíveis para venda 38 Aquisições de ativos tangíveis e intangíveis 38 ( ,00) ,00 Vendas de ativos tangíveis e intangíveis 38 Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas ,00 Caixa líquida das atividades de investimento 38 ( ,00) ,00 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIMENTO 38 Aumentos de capital , ,00 Dividendos pagos 38 Emissão de dívida titulada e subordinada 38 Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros 38 VALORES Remuneração paga relativa a passivos subordinados ,00 Reservas 38 ( ,00) ( ,00) Caixa líquida das atividades de financiamento 38 (53.315,00) (38.692,00) Aumento (diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes 38 ( ,00) ,00 Caixa e seus equivalentes no início do exercício , ,00 Caixa e seus equivalentes no fim do exercício , ,00 52

53 Mapa comparativo 2015/2016 Valores absolutos em Euros Variaç relativa Valores de Balanço /12/ /12/2016 Dez 15 16/Dez / Activo ,95% Depositos totais ,36% Depositos á Ordem ,53% Deposit poup e a prazo ,68% Aplicaç em Instit Credito ,10% Credito total ,54% Credito não vencido ,52% Credito vencido ,46% Provisões para C.V. e CCD ,25% Imobilizado Liquido ,71% Provisões utilizadas Situação Liquida ,57% Fundos Proprios ,29% Credito venc não provis ,90% Valores de exploração Juros e prov equiparad ,44% Juros e custos equiparad ,68% Margem financeira ,17% Custos com pessoal ,91% Fornec e Serv Terceir ,07% Provisões liquid/imparidade const ,10% Resultado do Exercicio ,83% Racios / indicadores Racio de Solvabilidadade 27,00% 29,00% 7,41% Racio de Imobilizado 32,67% 30,00% -8,16% Cust pessoal/marg Financ 50,05% 60,61% 21,09% Forn Serv Terc/Marg Finan 34,93% 42,71% 22,29% 53

54 < 3% 2,74% < 60% 72,94% > 110,000 > 3,000,000 54

55 ANEXO ÀS CONTAS

56 1 - NOTA INTRODUTÓRIA A, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM da Região do Fundão e Sabugal, CRL) é uma instituição de crédito constituída em 14 de Julho de 1932 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua dos Três Lagares, em Fundão e através de uma rede de 9 balcões situados nos concelhos de Fundão, Covilhã, Belmonte, Sabugal, Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), nos termos adotados pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE)nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para a legislação nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, exceto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; 56

57 iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Ativos fixos tangíveis. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefício aos empregados, são registados através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com o Aviso n.º 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidade decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal n.º 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal n.º 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso n.º 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal, prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como é permitido no Aviso n.º 7/2008, de 14 de Outubro Comparabilidade da informação As quantias relativas ao período findo em 31 de dezembro de 2012, incluídas nas presentes demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso n.º 1/2005, de 21 de fevereiro e das Instruções n.º 23/2004 e n.º 9/2005, do Banco de Portugal Resumo das principais politicas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios 57

58 A Caixa adota o pressuposto contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os gastos e rendimentos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Operações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de fixing da data do balanço. Os rendimentos e gastos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, às taxas de câmbio em vigor na data em que foram realizadas. c) Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. Os investimentos em associadas são valorizados pelo Método da Equivalência Patrimonial, sendo objeto de análises de perdas por imparidade. d) Crédito e outros valores a receber O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de empréstimo tituladas (papel comercial), sendo reconhecidas pelo valor nominal. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões e aos testes de imparidade nos termos descritos abaixo. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios - pressupondo os acréscimos, sendo as comissões e gastos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. e) Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. f) Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito 58

59 De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Imparidades para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Imparidades para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: - Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; Estarem em incumprimento há mais de: - seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; - doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; - vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de imparidades, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Imparidades para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos ativos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com exceção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; 59

60 - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de imparidades são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica Provisões, e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros que se encontrem por liquidar no final de cada mês. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado ou seja ao fim de 90 dias após o vencimento, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. g) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Caixa considera como Caixa e seus equivalentes os valores registados no balanço de aplicações de muito curto prazo, disponíveis de imediato e sem perda de valor, com maturidade inferior a três meses a contar da data de início da aplicação, onde se incluem a caixa, as disponibilidades e as aplicações em instituições de crédito. h) Outros ativos e passivos financeiros 60

61 Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica de ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica de passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, investimentos a deter até à maturidade, crédito ou empréstimos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor 61

62 até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados a rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Aplicações em instituições de crédito Nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados, associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação,em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros. vi) Outros passivos financeiros 62

63 Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vii) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros, efetuando para o crédito a clientes e outros valores a receber o referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo-valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. i) Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extra-patrimoniais pelo respetivo valor nominal. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: 63

64 - Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); - Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Os derivados são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Ativos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente. j) Outros ativos tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4(para viaturas adquiridas até 2008) 8 (para viaturas adquiridas após 2008) As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilização esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a identificar eventuais perdas por imparidade. 64

65 k) Ativos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Caixa. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. l) Ativos tangíveis disponíveis para venda A Caixa regista nesta rúbrica os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, sendo registados pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação. Os imóveis são objeto de avaliações periódicas que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Os ativos tangíveis são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação. Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: - A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; - O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; - Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica. m) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade do Crédito Agrícola, de acordo com o IAS 37 (Nota 19). n) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) Crédito Agrícola (denominado por Acordo Coletivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo) pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa dispõe de um Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. 65

66 Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros Crédito Agrícola Vida, S.A.. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: - Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; - Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: - Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; - Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado e da data de antiguidade para efeitos de nível e diuturnidades para o tempo de serviço total, uma vez que esta corresponderá da admissão na Banca. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão da banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo- se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros Crédito Agrícola Vida, S.A. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. Aquando da transição para as NCA, a Caixa optou por não aplicar retrospetivamente o IAS 19, não tendo efetuado o recálculo dos ganhos e perdas atuariais que seriam diferidos em balanço caso tivesse sido adotado desde o início dos planos de pensões. Deste modo, a totalidade dos ganhos e perdas atuariais já existentes e os acréscimos de responsabilidades calculados à data de transição decorrentes da aplicação pela primeira vez do IAS 19, foram anulados/registados por contrapartida de resultados transitados na data de transição. 66

67 Os benefícios pós-emprego dos colaboradores incluem ainda os cuidados médicos (SAMS), os quais foram calculados com base nos mesmos pressupostos que as responsabilidades com complementos de pensões. Os ganhos e perdas atuariais resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e os valores efetivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos como um ativo ou um passivo numa rubrica de desvios atuariais e o seu valor acumulado é imputado a resultados com base no método do corredor. De acordo com o método do corredor os ganhos e perdas atuariais diferidos acumulados no início do ano que excedam 10% do valor atual das responsabilidades totais ou do valor do fundo, dos dois o maior, reportados igualmente ao início do ano, são imputados a resultados durante o período estimado de serviço remanescente dos trabalhadores abrangidos pelo plano. Os ganhos e perdas atuariais acumulados que se situem dentro do referido limite, não são reconhecidos em resultados. As responsabilidades com pensões de reforma, deduzidas do justo valor dos ativos dos planos e dos ganhos e perdas atuariais não reconhecidos em resultados devido ao método do corredor, são registadas em Outros passivos. O Aviso n.º 4/2005 do Banco de Portugal determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção do IAS 19. O SICAM reconheceu na rubrica Outras reservas e resultados transitados o impacto da adoção do IAS no dia 1 de Janeiro de o) Prémios de antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no ativo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efetivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efetiva (no ano da atribuição), respetivamente. A Caixa determina o valor atual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos atuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos atuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. p) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. 67

68 Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: - Diferenças temporárias resultantes de goodwill; - Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; - Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. q) Locação financeira Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adoção de pressupostos pela gestão, que podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. 68

69 3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Estas estimativas e pressupostos são apreciados regularmente e baseiam-se em diversos fatores incluindo expectativas acerca de eventos futuros que se consideram razoáveis nas circunstâncias. Utilizam-se estimativas e pressupostos nomeadamente nas seguintes áreas significativas: Provisões para crédito vencido A Caixa apreciou a sua carteira de crédito no sentido de apurar sobre a necessidade de provisões para crédito adicionais aos limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal, utilizando para o efeito estimativas sobre os fluxos de caixa recuperáveis incluindo os originados pelas eventuais recuperações e realizações dos colaterais. Imparidade dos ativos não correntes detidos para vendas Os ativos, imóveis, recebidos em dação em cumprimento de operações de crédito, são inicialmente registados pelos valores acordados no acordo da dação, acrescido dos custos inerentes à transação. Estes imóveis são objeto de avaliação periódica, que têm por base pressupostos e estimativas, que darão lugar a perdas por imparidade sempre que o valor decorrente das dessas avaliações seja inferior ao valor por que se encontram registados (Nota 11). As mais-valias potenciais não são reconhecidas. Benefícios a Empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos atuariais e financeiros, nomeadamente no que se refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, os valores reais podem diferir das estimativas efetuadas. Impostos Diferidos O reconhecimento de impostos diferidos ativos pressupõe a existência de resultados e de matéria coletável futura. Adicionalmente, os impostos diferidos ativos e passivos foram determinados com base na legislação fiscal atual. Deste modo, alterações na legislação fiscal podem ter impacto no valor dos impostos diferidos. Avaliação dos Colaterais nas Operações de Credito As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente hipotecas de imóveis, foram efetuadas com o pressuposto da manutenção de todas as condições de mercado imobiliário, durante o período de vida das operações, tendo correspondido à melhor estimativa do justo valor dos referidos colaterais na data da concessão do crédito. 69

70 4. RELATO POR SEGMENTOS A IFRS 8 não se aplica à Caixa, de acordo com a sua alínea a) do n.º CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta Rubrica tem a seguinte composição: Caixa Notas e moedas nacionais Notas e moedas Estrangeiras Total DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÃO DE CRÉDITO Esta Rubrica tem a seguinte composição: DISPONIBILIDADES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO PAÍS Depósitos à ordem Cheques a cobrar Juros a receber

71 7. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta Rubrica tem a seguinte composição: TÍTULOS EMITIDOS POR RES IDENTES Instrumentos de Dívida Unidades Participação Residentes Outros Imparidades O detalhe dos títulos incluídos nesta rúbrica é o seguinte: - Empréstimo Subordinado Obrigações CA Vida Unidades Participação Residentes AFDV Participação detidas na Cerfundão Participação detidas na Parkurbis Total : A imparidade registada no valor de corresponde à participação detida na Parkurbis. 71

72 8. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta Rubrica apresenta a seguinte composição: APLICAÇÕES EM OUTRAS INS TITUIÇÕES DE CRÉDITO Depósitos a prazo- caixa central DP- Aplic. Direitos adic. De crédito CCAM - - Juros depósitos prazo- caixa central Em 31 de Dezembro de 2016, com o respetivo comparativo a 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito na Caixa Central, apresentavam a estrutura seguinte: Até três meses Entre três meses a um ano Entre um e três anos Entre três a cinco anos mais de cinco anos

73 9. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Crédito Interno: Médio e longo prazo Empréstimo habitação bonificado Empréstimo habitação regime geral Empréstimo com garantia real Empréstimo sem garantia real Curto Prazo Crédito em conta corrente Cartão crédito Outros créditos Dívida não Subordinada - Papel Comerc. a desconto Operação de Locação Financeira Crédito ao Exterior Outros créditos a clientes Juros a receber Outras receitas com rendimentos diferidos Crédito Vencido Capital Vencido Juros Vencidos Valor antes de provisões Provisões Para crédito vencido Para crédito de cobrança duvidosa Valor líquido

74 Em 31 de Dezembro de 2016 e Dezembro de 2015, os prazos residuais dos créditos de clientes apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses a um ano Entre um e cinco anos mais de cinco anos Duração indeterminada Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2016 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de ,06 e ,03, respetivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 19). Para além dessas como medida adicional de prudência, foi entendimento do Conselho de Administração manter o acréscimo de provisões extra-regulamentares, no montante de ,17 (2015: ,86 ) face aos níveis mínimos definidos pelo BP. 10. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta Rubrica apresenta a seguinte composição: TÍTULOS Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Juros de instrumentos de dívida

75 11. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta Rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda Imóveis Imparidade Imóveis Os movimentos registados em activos não correntes detidos para venda durante os exercícios de 2015 e 2016 podem ser apresentados da forma seguinte: Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações Utilização de imparidade Dotações de imparidade Reposições de imparidade Valor bruto Imparidade Valor líquido Ativos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Refere-se ao valor líquido de amortizações do imóvel anteriormente de serviço próprio do balcão da Covilhã- Pelourinho (foi alienado em Janeiro de 2017). Montante de ,67 euros (Existe já um contrato promessa de compra e venda) NOTA Também estão incluídos nos valores do balanço (ver nota 12) a imparidade de euros, da venda do imóvel de serviço próprio do balcão da Covilhã Pelourinho, por já ter sido feito o contrato promessa de compra. 75

76 13. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS Os movimentos ocorridos nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante os exercícios de 2015 e 2016 foram os seguintes: Os movimentos ocorridos nas rubricas de "Outros activos tangíveis" durante os exercícios de 2015 e 2016 foram os seguintes: Descrição Valor bruto Amortizaçõe s acumuladas Imparidad e Aquisições Alienações, abates transf. e regul. Amortizações do exercicio Regularizações de amtz. Valor bruto Amtz. acum. E imparidade Imóveis : De serviço próprio : Terrenos Edifícios (29.084) Outros (24.452) Equipamento : Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Ativos tangíveis em curso TOTAL (24.452) Valor líquido Nota: Foi calculada uma imparidade de euros, relativamente ao Imóvel de serviço próprio do Sabugal (valor líquido do imóvel menos o valor de avaliação). 76

77 14. ATIVOS INTANGÍVEIS Os movimentos ocorridos nas rúbricas de ativos intangíveis durante os exercícios de 2015 e 2016 foram os seguintes Descrição Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros ativos intangiveis Ativos intangíveis em curso Descrição Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros ativos intangiveis Ativos intangíveis em curso Valor bruto Valor bruto Amortizaçõ es acumuladas Amortizaçõ es acumuladas Imp arid ade 0 Imp arid ade 0 Aqu isiç ões 0 Aqu isiç ões 0 Alienações, abates transf. e regul. 0 Alienações, abates transf. e regul Amortizaçõ es do exercicio Amortizaçõ es do exercicio 0 Imparidade 0 Imparidade 0 Valor bruto Valor bruto Amtz. acum. e imparidade Amtz. acum. e imparidade Valor líquido Valor líquido

78 15. INVESTIMENTOS EM EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e Dezembro de 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: EMPRESA SETOR DE ATIVIDADE SEDE CA Vida Serviços Lisboa CA Informática Serviços Lisboa CA Seguros Serviços Lisboa Seguros e Pensões SGPS Serviços Lisboa CCCAM Financeira Lisboa Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: EMPRES A ATIVO LÍQUIDO S ITUAÇÃO LÍQUIDA RES ULTADO LÍQUIDO CA Vida CA Informática CA Seguros CCCAM CA Seguros & Pensões SGPS

79 16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos diferidos e impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e Dezembro de 2015 eram os seguintes: Ativos por impostos diferidos Por diferenças temporárias em ativos Por diferenças temporárias em passivos Ativos por impostos correntes Impostos sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Adoção da IAS 39 Variação em resultados Variação em resultados transitados Variação em reservas Ativos tangíveis e imparidade Provisões não aceites fiscalmente Provisões para crédito vencido+extraord.+hipotecárias Provisões para riscos gerais de crédito - - Pensões Saldos em Desvios actuariais (3.176) Comissões Saldos em

80 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: IMPOSTOS CORRENTES IMPOSTOS DIFERIDOS Registo e reversão de diferencas temporárias ( ) TOTAL DE IMPOSTOS RECONHECIDOS EM RESULTADOS ( ) ( ) LUCROS ANTES DE IMPOSTO CARGA FISCAL 53,77% 23,92% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2014 a 2016 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2016 e 2015 pode ser demonstrada como segue: Taxa de imposto Montante Taxa de imposto Montante Resultado antes de imposto Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,00% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveisou acima dos limites gerais 35,97% ,15% Fundo Pensões 0,00% 0,00% Diferenças permanentes Menos valias na venda de outros activos tangíveis 0,00% 0,05% 564 Menos valias fiscais 0,00% -219 Variações patrimoniais positivas 0,00% 0,00% Variações patrimoniais negativas -1,97% ,00% Realizações utilidade social - IAS19-0,65% Beneficios emprego -IAS 19 0,00% Lucro tributável imputado por soc transparentes ACE 0,00% 0,00% Contribuição sector bancário 0,49% ,19% Outras diferenças permanentes 0,32% ,71% Tributações autónomas 0,63% ,53% Diferença positiva entre VPTe valor do contrato 6,15% Derrama 0,32% ,14% Redução de provisões -23,71% ,88% Correções de imposto rel. a exercícios anteriores 15,21% IMPOSTO CORRENTE SOBRE O LUCRO DO EXERCÍCIO 53,77% ,06% Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos CUSTO COM IMPOSTO DO EXERCÍCIO 29,04% ,92%

81 17. OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros ativos Outros metais preciosos Bonificações a receber Outros devedores diversos Despesas com encargo diferido Fundo de pensões Seguro Outras SAMS Valores a regularizar Operações ativas a regularizar ATM Outras RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta o saldo de ,24 euros resultantes de Depósitos TLTRO-CCCAM em Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2016 o saldo era de ,52 euros em Depósitos TLTRO-CCCAM, mais 566 euros de juros especializados. 81

82 19. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Cheques visados a clientes Outros Juros a pagar PROVISÕES E IMPARIDADES O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2015 e de 2016 foi o seguinte: Provisões para crédito sobre clientes Saldos em Reforços Reversões Utilizações Transferênci as Saldos em Créditos de cobrança duvidosa Créditos e juros vencidos Provisões Riscos Gerais de crédito Outras Provisões 0 IMPARIDADE Imparidade em ativos não financeiros Imparidade de outros ativos Ativos não correntes detidos para venda , , , ,00 0, , INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL Esta rúbrica tem a composição seguinte em 2015: 425,00 euros respeitantes à subscrição de capital da Caixa e que foram registadas por lapso em acções ordinárias. Esta verba deverá ser entendida como capital subscrito poe por sócio (rúbrica de Capital). Em 2016 encontra-se regularizada. 82

83 22. OUTROS PASSIVOS Esta rúbrica tem a composição seguinte: CREDORES E OUTROS RECURSOS Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Seguraça Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Outros credores ENCARGOS A PAGAR Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias e natal Prémio de antiguidade Outros encargos RECEITAS COM RENDIMENTO DIFERIDO Comissões sobre garantias prestadas Outras comissões associadas a op.credito Outras VALORES A REGULARIZAR Posição cambial Responsabilidades com Pensões e outros benefícios Outras operações a regularizar , ,00 83

84 23. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: GARANTIAS PRESTADAS E OUTROS PASSIVOS EVENTUAIS Garantias e avales prestados COMPROMISSOS PERANTE TERCEIROS Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis RESPONSABILIDADES POR PRESTAÇÂO DE SERVIÇOS Depósitos e guarda de valores Valores recebidos para cobrança CAPITAL O capital estatutário da Caixa, dividido e representado por títulos de capital nominativo, com valor nominal unitário de 5 Euros, é de ,00 Euros em 31 de Dezembro de Acionistas CCAM Região do Fundão e Sabugal ,32% ,89% Restantes Sócios ,68% ,11% ,00% ,00% 25. RESERVAS DE REAVALIAÇÃO Em Dezembro de 2016, foi registado o impacto do movimento do Fundo de Pensões em termos de Ganhos e Perdas Atuariais. O montante apurado nesta rubrica foi de : ,00 Euros. 84

85 26. OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de outras reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reserva legal Outras reservas Resultados transitados (27.118) (27.116) Lucro do exercício TOTAL Reserva Legal A reserva legal destina-se a cobrir eventuais perdas do exercício. Nos termos do artigo 33ºdos estatutos das Caixas a reserva legal é anualmente creditada com 20% dos excedentes anuais líquidos e quaisquer outras prestações das associadas para o mesmo fim, até que o seu montante seja igual ao capital. Reserva para Formação e Educação Cooperativa A reserva para formação e educação cooperativa, destina- se a financiar despesas com programas de formação técnica, cultural e cooperativa das associadas, dirigentes e empregados na Caixa, é reforçada no máximo com 2,5% dos excedentes anuais líquidos e ainda as importâncias que, a qualquer título, forem obtidas para aquela finalidade. Reserva para Mutualismo A reserva para mutualismo, destina-se a custear ações de entreajuda e auxílio mútuo de que careçam associadas ou empregados, sendo creditada, no máximo, com 2,5% dos excedentes anuais líquidos. 85

86 27. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: JUROS DE DISPONIBILIDADE EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Disponibilidades sobre instituições de crédito no país JUROS DE APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Aplicações em instituições de crédito no país JUROS DE CRÉDITO A CLIENTES Crédito não representado por valores mobiliários. Crédito interno. Empresas e administração públicas Desconto e outros créditos titulados para efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Juros c. vencido Descobertos em depósitos à ordem Juros e rend. sim Operações de Locação Financeira PARTICULARES Habitação , ,00 Consumo , ,00 Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos , ,00 Empréstimos , ,00 Crédito em conta corrente , ,00 Descobertos em depósitos à ordem , , CRÉDITO EXTERNO Particulares Outros créditos ao consumo Habitação OUTRAS FINALIDADES Desconto Empréstimos Descobertos 8 34 Dívida subordinada - papel comercial , ,00 86

87 28. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Outros juros e encargos similares RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2016 e Dezembro de 2015, esta rúbrica refere-se a dividendos recebidos de instrumentos de capital constantes nas carteiras de títulos de associadas, cujo valor ascendia a 20,63 Euros em Dezembro de 2016 e 21,38 Euros em

88 30. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Por serviços prestados Cobrança de valores Transferência de valores Gestão cartões Anuidade Operações de crédito Outros serviços prestados Cartões Colocação e comercialização Comissão de intermediação Outros Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Outras operações realizadas por conta de terceiros Outras comissões recebidas Gestão conta D. O Cheques Extrato e 2.ª via Mora ou contencioso Outras

89 31. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por serviços bancários prestados por terceiros Depósitos e guarda de valores Cobrança de valores Comissão de gestão de consórcio Outras comissões pagas Comissões interbancárias-cartões Comissões intermediação Comissões interbancárias- Transfer. valores Outras comissões pagas RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL No exercício de 2016 e de 2015, os resultados relativos à reavaliação cambial resultam das operações cambiais à vista e na expressão de ativos em moeda estrangeira para Euros, ao câmbio da data do balanço. Os ganhos e perdas nos dois exercícios são os seguintes: Ganhos em diferenças cambiais Perdas em diferenças cambiais

90 33. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS Valor de bens (activos tangíveis) ,00 Amortizações acumuladas ,00 Valor de realização 813,00 Mais valias 0,00 (2.687) OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS Valor da venda , Valor de aquisição , Ganhos em ativos não corr det venda , ,00 Mais-valias , TOTAL , OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas: Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Rendimentos e receitas operacionais 576. Outros ganhos e rendimentos operacionais Outros encargos de exploração Quotizações e donativos Contrib. Para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mutuo Perdas e ativos não financiados Outros encargos e gastos operacionais Anulação de juros vencidos Falhas na gestão e execução de procedimentos Outros encargos operacionais Impostos diretos Impostos indiretos

91 35. CUSTOS COM O PESSOAL Estas rubricas têm a seguinte composição: Salários e vencimentos Orgãos de gestão e fiscalização * Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de pensões Encargos relativos a remunerações: Segurança social SAMS Outros encargos sociais obrigatórios: Outros Outros custos com pessoal: Outros Indemnizações contratuais *Este valor inclui euros contabilizados na conta 54 (referente à especialização do subsídio de férias) O número médio de colaboradores da Caixa em Dezembro de 2016 e Dezembro de 2015 apresenta a seguinte composição: Administração 2 Chefias Intermédias 8 11 Quadros técnicos 4 5 Administrativos Outros

92 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - mandato anterior (JANEIRO/MARÇO) REMUNERAÇÃO ANUAL Nome Fixa Fixa João Fernandes Chendo 6.594, ,36 Joaquim Marques Francisco 6.087, ,48 João Alberto Filipe Gomes 6.087, ,48 Joaquim Martins Filipe 6.087, ,48 Joaquim Manuel Batista 6.087, ,48 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS , ,28 CONSELHO FISCAL - mandato anterior (JANEIRO/MARÇO) Nome Fixa Fixa Antonio Oliveira Boavida 942, ,00 Virgilio Domingos dos Santos 57, ,48 Antonio Manuel Gil Alves 869, ,48 José Oliveira Brito Gago 811,66 REMUNERAÇÃO ANUAL TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS 2.681, ,96 ASSEMBLEIA GERAL-mandato anterior (JANEIRO/MARÇO) REMUNERAÇÃO ANUAL Nome Fixa Fixa João Jose Couto Rebordão 419,36 838,72 Manuel José Santos Silva 454, ,90 Vitor Manuel Antunes 1.219,36 838,72 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS 2.093, ,34 92

93 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REMUNERAÇÃO ANUAL Nome Fixa Joaquim Marques Francisco ,66 Joaquim Martins Filipe ,33 Carlos Manuel Carrilho Lopes ,25 Helder Fernando Pitta Grós de Oliveira ,60 Luis Carlos Carreto Lages ,77 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS ,61 0,00 CONSELHO FISCAL REMUNERAÇÃO ANUAL Nome Fixa Fixa Viriato Francisco Teresa Santos 2.956,45 Angelina Maria Ribeiro Proença Brojo dos Santos Pinto 2.501,61 João José Couto Rebordão 2.501,61 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS 7.959,67 0,00 ASSEMBLEIA GERAL REMUNERAÇÃO ANUAL Nome Fixa Fixa Paulo Alexandre Bernardo Fernandes Antonio Vinhas Ricardo 500,00 Albertino Lopes Nunes 500,00 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS 1.000,00 0,00 REMUNERAÇÃO ANUAL Fixa Fixa CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO , ,28 CONSELHO FISCAL , ,96 ASSEMBLEIA GERAL 3.093, ,34 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS , ,58 93

94 36. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Estas rubricas têm a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Banco de dados Outros serviços especializados: Sibs- outros Avaliadores externos Consultores auditores externos Outros serviços de terceiros Sicamserv-compensação Outros Gastos gerais adm.-exerci. Anter Consultores e auditores externos: - Auditoria da Fenacam (12.915,00 euros), Serviços da Delloitte (1.277,67 euros), CA Serviços (521,96 euros), Serviço de Revisão Legal de Contas-SROC (10.890,42 euros), APCER-certificação (2.126,92 euros), Caixa Central - serviços sobre imparidade (2.170,30 euros). 94

95 37. DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO As alterações ocorridas em cada uma das rubricas de Capital Próprio encontram-se evidenciadas e explicadas nas Notas n.º 24 à n.º DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Desagregação dos movimentos ocorridos até 31 de Dezembro de 2016: (1) Fluxo de caixa das actividades operacionais ( ) (2) Fluxo de caixa das actividades de investimento (97.401) (3) Fluxo de caixa das actividades de financiamento (53.293) (38.692) Variação de caixa e seus equivalente (1) + (2) + (3) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equipamentos no fim do periodo Variação de caixa e seus equivalentes (saldo final - saldo inicial) s ( )

96 39. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas, a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2016, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: Associadas Coligadas Outras empresas do grupo Total Associadas Coligadas Outras empresas do grupo Total Activos : Disponibilidade em outras instituições de crédito Ativos financeiros detidos para negociação 0 0 Ativo financeiros disponíveis para venda 0 0 Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes 0 0 Outros ativos 0 0 Outros ativos (devedores diversos) , , Passivos: 0 0 Responsabilidades representadas por títulos 0 0 Custos: 0 0 Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Gastos gerais administrativos 0, CA Informática CA Serviços CA Seguros CCCAM Proveitos: 0 0 Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas 96

97 40. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no ativo e aos já reformados foram efetuados estudos atuariais pela Companhia de Seguros CA Vida, S.A.. Os pressupostos utilizados a 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 foram os seguintes: Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Taxa técnica atuarial (descontos) a) a) Taxa de crescimento salarial 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% a) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população:. Trabalhadores no ativo e licenças com idade atuarial < 55 anos : 2,30%. Trabalhadores no ativo e licenças com idade atuarial > = 55 anos : 2,10%. Pré-reformados, reformados e pensionistas: 1,75 % Em 01 de Janeiro de 2016, o número de participantes do Fundo tem a seguinte composição: Empregados no ativo Reformados e pensionistas 5 5 Reformados antecipadamente

98 Valor patrimonial em /12/ ,00 Contribuições da Caixa Contribuições dos empregados Rendimento líquido do Fundo SAMS pago pelo fundo de pensões (2.303) Pensões pagas pelo fundo de pensões (3.749) Prémios de seguros pagos (19.362) Participação de resultados no seguro Valor patrimonial em 31 de Dezembro de DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Risco de crédito Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2016, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: Tipo de instrumento financeiro Valor bruto Imparidade Valor líquido Patrimoniais: Crédito a clientes ,00 ( ,00) ,00 Disponibilidade em outras instituições de crédito Aplicações em instituições ( ) Extrapatrimoniais: Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis

99 42. FUNDOS PRÓPRIOS Em 31 de Dezembro de e 31 de Dezembro de 2014, 5 o detalhe dos fundos próprios da Caixa Agrícola da Região do Fundão e Sabugal apresenta-se de seguida: Fundos próprios de base - TIER Fundos próprios complementares- TIER Fundos próprio totais Requisitos de Fundos Próprios Crédito Operacional Rácio Tier I 29,00% 27,00% Rácio Tier II 0,09% 0,10% 43. CUMPRIMENTO DO ARTIGO 85º Nenhum crédito em 2016 foi concedido ao abrigo do artigo 85º do RGICSF. Os créditos concedidos pela Caixa Agrícola a membros do órgão de administração e a sociedade dominada por membro do órgão de fiscalização, ainda em vigor, resultam de contratos celebrados em data anterior à da tomada de posse dos actuais corpos sociais desta instituição. Relativamente a este caso concessão de empréstimo em conta corrente concedido a sociedade comercial dominada por membro do Conselho Fiscal foi este renovado já em Maio de 2016 nas mesmas condições de prazo e taxa em que foi contratado, por se entender (também com base em parecer elaborado pelo Departamento de Assistência Jurídica da Caixa Central) que tal situação não violava o disposto no referido artigo 85º do RGICSF. 99

100 Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros Nos termos da alínea do artigo 58.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, compete ao Instituto de Seguros de Portugal estabelecer as regras de contabilidade aplicáveis à actividade de mediação de seguros ou de resseguros. O Plano Oficial de Contabilidade (POC), que tem vindo a ser aplicado na actividade de mediação, foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, sendo criado em sua substituição o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) que entra em vigor no primeiro exercício que se inicia em ou após 1 de Janeiro de O SNC incorpora um corpo de regras coerentes com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), sendo a sua aplicação pela actividade de mediação potenciadora de uma maior transparência e rigor, o que, necessariamente, terá também reflexos positivos ao nível concorrencial no mercado. Contudo, sendo o SNC um plano de aplicação generalizada, o mesmo não atende a algumas especificidades da actividade de mediação de seguros ou de resseguros, pelo que se julga adequado estabelecer alguns requisitos específicos de relato adicionais. Refira-se que tendo sido ponderada a possibilidade de desenvolvimento, em alternativa, de um plano completo e específico de contabilidade para o sector da mediação, considerou-se que tal criaria mais uma sectorização no plano de normalização contabilística nacional, em sentido contrário ao da convergência internacional em sede das NIC. Acerca da aplicação das NIC, sublinha-se que a Norma Regulamentar n.º 5/2005-R, de 18 de Março, veio já prever a possibilidade das sociedades de mediação de seguros poderem adoptar essas normas internacionais quer nas contas consolidadas, quer nas individuais, em linha com o processo de aproximação aos princípios de contabilização internacionais. Refira-se também que a presente reformulação, embora decorra directamente da revogação do POC, era igualmente uma necessidade premente face à evolução da actividade de mediação. Assim, o Instituto de Seguros de Portugal, nos termos da alínea do artigo 58.º do Decreto- -Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, e do n.º 3 do artigo 4.º do seu Estatuto, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 289/2001, de 13 de Novembro, emite a seguinte Norma Regulamentar: 100

101 Artigo 1.º A presente Norma Regulamentar tem por objectivo estabelecer os princípios aplicáveis ao relato financeiro dos mediadores de seguros ou de resseguros, designadamente no que se refere ao respectivo regime contabilístico e requisitos de divulgação adicionais, bem como ao reporte ao Instituto de Seguros de Portugal. Artigo 2.º A presente Norma Regulamentar aplica-se aos mediadores de seguros ou de resseguros que possuam ou devam possuir contabilidade organizada nos termos legais. CAPÍTULO II Artigo 3.º Os mediadores de seguros ou de resseguros que não sejam abrangidos pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, podem optar por elaborar as respectivas contas consolidadas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), desde que estas sejam objecto de certificação legal de contas. Os mediadores de seguros ou de resseguros incluídos no âmbito da consolidação, quer das entidades abrangidas pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, quer das entidades que optem por elaborar as respectivas contas consolidadas de acordo com as NIC, podem optar por elaborar as respectivas contas individuais em conformidade com as NIC, desde que estas sejam objecto de certificação legal de contas. Os mediadores de seguros ou de resseguros, que não sejam abrangidos pelo artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002 e que não tenham optado pela adopção das NIC nos termos dos números anteriores, com excepção dos sujeitos à supervisão de outras autoridades de supervisão do sector financeiro, devem aplicar o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, o qual compreende também a Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades (NCRF-PE). CAPÍTULO I CAPÍTULO III Artigo 4.º 101

102 Sem prejuízo do regime contabilístico adoptado nos termos do artigo anterior, os mediadores de seguros ou de resseguros devem ainda incluir no Anexo uma nota específica e separada das restantes notas, a denominar Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros, que deve conter, como mínimo, a seguinte informação respeitante à actividade de mediação de seguros ou de resseguros: Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento das remunerações, incluindo os métodos, quando aplicável, utilizados para determinar, nos termos da Norma contabilística e de relato financeiro (NCRF) 20 ou da (IAS) 18, consoante o regime aplicável, a fase de acabamento de transacções que envolvam a prestação de serviços ao longo do período de vigência do contrato de seguro, excepto se essa informação já se encontrar descrita noutra nota, caso em que deve ser explicitamente identificada; Indicação do total das remunerações recebidas desagregadas por natureza (numerário/espécie) e por tipo (comissões, honorários e outras remunerações); Indicação do total das remunerações relativas aos contratos de seguro por si intermediados desagregadas por Ramo Vida, Fundos de Pensões e conjunto dos ramos Não vida, e por origem (por empresas de seguros, outros mediadores e clientes); Indicação da existência de níveis de concentração, ao nível de empresas de seguros, outros mediadores e clientes, iguais ou superiores a 25% do total das remunerações auferidas pela carteira; Valores das contas clientes no início e final do exercício, assim como o volume movimentado no ano, aplicável para os mediadores de seguros que movimentem fundos relativos a contratos de seguros; Contas a receber e a pagar desagregadas por origem (tomadores de seguro, empresas de seguros, outros mediadores e clientes); Indicação dos valores agregados incluídos nas contas a receber e a pagar segregados por: Fundos recebidos com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios de seguro; Fundos em cobrança com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios de seguro; Fundos que lhe foram confiados pelas empresas de seguros com vista a serem transferidos para tomadores de seguro, segurados ou beneficiários; Remunerações respeitantes a prémios de seguro já cobrados e por cobrar; Outras quantias com indicação da sua natureza; 102

103 Análise da idade das contas a receber vencidas à data de relato mas sem imparidade e das contas a receber individualmente consideradas com imparidade, bem como os factores que o mediador de seguros ou de resseguros considerou na determinação dessa imparidade; Informação acerca de eventuais garantias colaterais detidas a título de caução e outros aumentos de crédito e, salvo se impraticável, uma estimativa do seu justo valor; Transmissões de carteiras de seguros em que tenha participado durante o exercício, com indicação dos valores envolvidos; Contratos cessados com empresas de seguros nos termos do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro, e indicação de eventuais indemnizações de clientela; Breve descrição da natureza de obrigações materiais, incluindo passivos contingentes, e quando praticável uma estimativa do seu efeito financeiro, excepto se essa informação já se encontrar descrita noutra nota, caso em que deve ser explicitamente identificada. No caso dos corretores de seguros, a nota Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros deve ainda incluir, para além da informação prevista no número anterior, quando aplicável, a seguinte informação: Indicação das empresas de seguros cujas remunerações pagas ao corretor de seguros representem, cada uma, pelo menos 5% do total das remunerações auferidas pela sua carteira, com indicação das respectivas percentagens; O valor total dos fundos que recebeu com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios relativamente aos quais as mesmas não lhe tenham outorgado poderes para o recebimento em seu nome. No caso dos mediadores de resseguros, a nota Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros deve ainda incluir, para além da informação prevista no n.º 1, quando aplicável, a seguinte informação: O valor total dos fundos que recebeu com vista a serem transferidos para os resseguradores para pagamento de prémios relativamente aos quais não lhe foram outorgados poderes de cobrança; O valor total dos fundos que lhe foram confiados pelos resseguradores com vista a serem transferidos para as empresas de seguros cedentes que não lhe hajam outorgado poderes de quitação das quantias recebidas. 103

104 CAPÍTULO IV Artigo 5.º Sem prejuízo da publicação dos documentos de prestação de contas nos termos previstos na legislação comercial, os mediadores de seguros ou resseguros devem proceder à publicação integral dos seguintes documentos de prestação de contas anuais: Relatório de gestão; Balanço, conta de ganhos e perdas/demonstração de resultados e anexo às contas; Certificação legal de contas, quando aplicável; Parecer do órgão de fiscalização, quando exista. Artigo 6.º A publicação dos documentos previstos no artigo anterior deve ser efectuada no sítio da Internet do respectivo mediador de seguros ou resseguros. Se o mediador de seguros ou resseguros não dispuser de sítio autónomo na Internet, pode efectuar a publicação referida no número anterior em área expressamente reservada e devidamente assinalada em sítio institucional de grupo empresarial do qual faça parte, aplicandose a essa publicação, com as devidas adaptações, o regime constante do presente capítulo. No caso de o mediador de seguros ou resseguros não dispor de sítio da Internet nos termos dos números anteriores, deve manter os documentos previstos no artigo anterior nos respectivos estabelecimentos, facultando o acesso imediato e sem custos a qualquer interessado. Tratando-se de mediador de seguros ou de resseguros sujeito à supervisão de outra autoridade de supervisão do sector financeiro, a publicação dos documentos previstos no artigo anterior deve ser efectuada mediante utilização dos meios exigidos na respectiva legislação ou regulamentação sectorial aplicável. Artigo 7.º A publicação dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet deve ser efectuada em área devidamente assinalada em local de fácil acessibilidade ao utilizador e de forma que permita a respectiva reprodução em boas condições de legibilidade. 104

105 Os documentos de prestação de contas anuais devem manter-se acessíveis no sítio da Internet, ou disponíveis nos estabelecimentos do mediador de seguros ou resseguros, no mínimo durante três anos após a respectiva publicação. A publicação dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet não deve ser efectuada de forma a que esses possam ser confundidos com mensagens de natureza publicitária. Artigo 8.º O prazo máximo para a publicação integral dos documentos de prestação de contas anuais no sítio da Internet ou para disponibilização nos estabelecimentos do mediador de seguros ou resseguros é de seis meses após o termo do exercício económico. Artigo 9.º No prazo máximo de quinze dias após a publicação integral dos documentos de prestação de contas anuais ou da disponibilização nos estabelecimentos, o mediador de seguros ou resseguros deve, consoante o caso, informar o Instituto de Seguros de Portugal qual a hiperligação para o sítio da Internet em que se encontram publicados, ou remeter-lhe um ficheiro com os documentos em causa. No caso de mediadores de seguros ou de resseguros sujeitos à supervisão de outras autoridades de supervisão do sector financeiro, o dever previsto no número anterior restringe-se à nota do Anexo a que se refere o artigo 4.º. O Instituto de Seguros de Portugal divulga no seu sítio da Internet, consoante o caso, a informação relativa à hiperligação para o sítio da Internet em que podem ser consultados os documentos de prestação de contas, ou o ficheiro com os documentos em causa. Os deveres previstos nos números anteriores aplicam-se aos corretores de seguros e aos mediadores de resseguros, bem como aos restantes mediadores de seguros que aufiram remunerações anuais de montante igual ou superior a 1 milhão de euros. CAPÍTULO V Artigo 10.º Os corretores de seguros e mediadores de resseguros devem enviar anualmente ao Instituto de Seguros de Portugal, até 15 dias após a aprovação das contas, em relação à actividade exercida no ano imediatamente anterior, o relatório e contas anuais, o parecer do órgão de fiscalização e o documento de 105

106 certificação legal de contas emitido pelo revisor legal de contas, o mais tardar até 15 de Abril, mesmo que o relatório e contas não se encontrem aprovados. Os ficheiros utilizados, pelos corretores de seguros e mediadores de resseguros, para efeitos de reporte devem ser remetidos ao Instituto de Seguros de Portugal, através do portal ISPnet residente em CAPÍTULO VI Artigo 11.º Com a entrada em vigor da presente Norma Regulamentar são revogadas as seguintes disposições: O artigo 41.º da Norma Regulamentar n.º 17/2006-R, de 29 de Dezembro, alterada pelas Normas Regulamentares n.º 8/2007-R, de 31 de Maio, n.º 13/2007-R, de 26 de Julho, n.º 19/2007-R, de 31 de Dezembro e 17/2008-R, de 23 de Dezembro; O artigo 4.º da Norma Regulamentar n.º 5/2005-R, de 18 de Março, alterada pela Norma Regulamentar n.º 4/2006-R, de 15 de Maio. Artigo 12.º A presente Norma Regulamentar é aplicável a partir do primeiro exercício que se inicia em ou após 1 de Janeiro de Artigo 13.º A presente Norma Regulamentar entra em vigor no dia imediato ao da respectiva publicação. 106

107 CCAM Região do Fundão e Sabugal Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Região do Fundão e Sabugal está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto- Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2016 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,42 42,9% Ramo Vida CA Vida , , ,04 54,9% Fundos de Pensões CA Vida 1.986, , ,31 2,2% Total , , ,77 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. O responsável da contabilidade Dr. Luís Abel Henriques Antunes Relatório e Contas do Exercício 107

108 EVOLUÇÃO DA CCAM DA REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL

109 Evolução de Depósitos: à Ordem, a Prazo e Totais Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo Depósitos Totais Evolução de Depósitos e Crédito Concedido Depósitos Totais Crédito Concedido 109

110 Evolução do Crédito Vencido e Respectivas Provisões Crédito Vencido Prov Cred Venc e CD Evolução da Situação Liquida e do Imobilizado Líquido Imobilizado Situação Líquida 110

111 Resultado Líquido Resultado Líquido Evolução do Rácio do Racio TER I 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0%

112 Evolução do Rácio Créditos/Depósitos 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Rácio de Créditos/Depósitos Evolução Activo Liquído Activo Liquído 112

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