Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço"

Transcrição

1 Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço eletrónico: fundão@creditoagricola.pt Número de Pessoa Coletiva e Inscrição na C.R.C. do Fundão Capital Social Variável de no mínimo: ; Capital Atual:

2

3 3

4 INDICE Convocatória da Assembleia Geral 3 ESTRUTURA E PRATICA DO GOVERNO SOCIETARIO DA CCAM 5 DECLARAÇÃO DA POLITICA DE REMUNERAÇÕES 8 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA POLITICA DE REMUNERAÇÕES 12 RELATORIO DE GESTÃO 14 o Enquadramento Macroeconómico 14 Economia Internacional 14 Economia Nacional 16 Mercados Bancários 18 Mercados Financeiros 21 Principais Focos em Principais Riscos e Incertezas 23 Crédito Agrícola Evolução Recente 24 Outros Fatores Relevantes 29 Evolução da Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal 32 Identificação e Objeto 32 Evolução da CCAMRFS 32 Evolução dos Recursos 36 Evolução do Crédito Concedido e de outras Aplicações 37 Evolução de C. V. Imóveis Recebidos e Provisões 38 Responsabilidade Social 39 Sistema de Gestão de Qualidade 41 Política de Gestão de Riscos 42 Auditoria Interna da CCAMRFS 46 Proposta de Aplicação de Resultados 48 DEMONSTRACOES FINANCEIRAS 51 o BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE o DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE o DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 55 o DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 56 o MAPA COMPARATIVO 57 o CONTROLE ORÇAMENTAL RELATIVO AO EXERCÍCIO DE ANEXO ÀS CONTAS 59 Evolução da Caixa em Gráficos 103 CERTIFICACAO LEGAL DAS CONTAS 108 PARECER DO CONSELHO FISCAL 110

5 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CCAM 1. Estrutura de Governo Societário A, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma Geral da Caixa de Credito Agrícola 3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia-geral Presidente: Professor Doutor Manuel José Santos Silva Vice-Presidente: Victor Manuel Antunes Secretário: João José do Couto Rebordão 3.2.Competencia da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; 5

6 Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no mínimo de cinco e de um suplente. O Conselho de Administração era em 31/12/2015 composto por cinco membros, com mandato para o triénio 2013/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Dr. João Fernandes Chendo Administrador: Eng. Joaquim Marques Francisco Administrador: João Alberto Filipe Gomes Administrador: Eng. Joaquim Manuel Batista Administrador: Joaquim Martins Filipe 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 64 reuniões no ano de Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: Dr. João Fernandes Chendo Representação da Caixa e Administração Geral 6

7 Área Contabilística, Administrativa e Financeira Controlo Genérico, análise de Risco e Auditoria Administrador: Eng. Joaquim Marques Francisco Apoio Técnico aos associados Administrador: João Alberto Filipe Gomes Área Comercial Rede de balcões Administrador: Eng. Joaquim Manuel Batista Acompanhamento da área comercial Administrador: Joaquim Martins Filipe Manutenção e Conservação de Instalações e património 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre o relatório e contas e sobre a proposta de plano de atividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e dois suplentes Composição do Conselho Fiscal Presidente: António de Oliveira Almeida Boavida Vogal: Dr. Virgílio Domingos dos Santos Vogal: António Manuel Gil Alves Suplente: José de Oliveira Brito Gago Suplente: António Pereira Manique Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, uma vez por mês, tendo realizado, em 2015, um total de 14 reuniões Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designado para o cargo: Efetivo: F. Pega Magro SROC Unipessoal Lda. representada por Dr. Fernando José Pega Magro ROC Nº 819 Suplente: Dr. João Alberto da Cruz Martins ROC Nº 735 7

8 6 - Política de remunerações A) Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização 6.1. A declaração sobre a Politica de Remunerações dos órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola para o ano de 2015 foi aprovada na Assembleia-geral ordinária reunida em 28 de Março de 2015, em cumprimento do disposto no art.º 2º, nº1, da lei nº 28/2009, de 19 de Junho, do disposto no aviso nº 1/2010 e do disposto na Carta Circular nº 2/2010/DSB do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelo decreto-lei nº 88/2011, de 20 de Julho e pelo Aviso nº 10/2011 do Banco de Portugal 6.2. Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduzse na presente sede a referida Declaração, nos exatos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração Executivo da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da atividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta à ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redação do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/ PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à atuação da dita Instituição, fatores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insuscetíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insuscetíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. 8

9 Nesta perspetiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objetivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objetivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respetivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de ações ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, refletindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios diretamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em doze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral, nos seguintes termos: Um sétimo da remuneração do Presidente do Conselho de Administração para o Presidente do Conselho Fiscal. Um sétimo da remuneração dos Administradores para os Vogais do Conselho Fiscal. Não acrescem a estas remunerações quaisquer outras prestações que sejam abrangidas pelos deveres emergentes da Lei n.º 28/2009 e respetiva regulamentação complementar. 9

10 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração Executivo, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em doze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral, assim calculada: Sessenta e cinco por cento da remuneração correspondente ao nível dezoito previsto no Contrato Coletivo de Trabalho, aplicado às CCAM s, para o Presidente do Conselho de Administração. Sessenta por cento da remuneração correspondente ao nível dezoito previsto no Contrato Coletivo de Trabalho, aplicado às CCAM`s, para os restantes Administradores. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser atualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas.

11 6. Remunerações Pagas As remunerações discriminadas dos órgãos Sociais, encontram-se no ponto 34 do anexo às contas. B) Política de Remuneração de Colaboradores 6.4 Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui uma ou duas horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 7 % da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 1 salário bruto por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 7. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transato. 8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria prosseguir. 9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram uma remuneração variável, inferior a um salário bruto. 11

12 Relatório de Avaliação da Politica de Remunerações de 2015 A. Enquadramento A Política de Remuneração que vigorou na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal, CRL (doravante Caixa Agrícola) durante o ano de 2015 seguiu o disposto na legislação e regulamentação vigentes à data da sua formulação, ou seja, o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), tendo em conta as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, e diplomas subsequentes, o Regulamento (UE) nº 575/2013, do Parlamento e do Conselho, e o Aviso nº 10/2011 do Banco de Portugal, que se considera parcialmente em vigor, na parte em que não contraria as normas introduzidas a partir dos referidos Decreto-Lei nº 157/2014 e Regulamento (UE) nº 575/2013. A mesma política foi elaborada atentas as características e a regulamentação específicas da Banca Cooperativa e o princípio da proporcionalidade, legalmente previsto, tendo a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização para o ano de 2015 sido aprovada na Assembleia Geral de 28 de março de 2015 As Políticas de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e de Colaboradores da Caixa Agrícola para o ano de 2015 seguiram os princípios orientadores que já tinham presidido à Politica de Remuneração para o ano de 2014, tendo-se em consideração o enquadramento legal das políticas de remuneração introduzido a partir da entrada em vigor dos sobreditos Regulamento (UE) nº 575/2013 e Decreto-Lei nº 157/2014. O presente Relatório enquadra-se nas obrigações legais e regulamentares previstas no nº 6 do art. 115º- C do RGICSF, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e no Aviso nº 10/2011 do Banco de Portugal, tendo em atenção que: - O nº 6 do art. 115º-C do RGICSF dispõe que a implementação da política de remuneração deve ser sujeita a uma análise interna centralizada e independente, com uma periodicidade mínima anual, a realizar pelo comité de remunerações, se existente, pelos membros não executivos do órgão de administração ou pelos membros do órgão de fiscalização, tendo como objecto a verificação do cumprimento das políticas e procedimentos de remuneração adoptados pelo órgão societário competente ; - O nº 2 do art. 14º do Aviso nº 10/2011 determina que no desenvolvimento da avaliação referida no número anterior devem participar de forma activa as unidades responsáveis pelo exercício das funções de controlo da instituição, sendo que, por um lado, a referência feita ao Decreto-Lei nº 104/2007 no nº 1 daquele art. 14º do Aviso nº 10/2011 deve agora considerar-se como uma referência ao art. 115º-C, nº 6, do RGICSF, e, por outro lado, deve considerar-se que o referido nº 2 do art. 14º do Aviso nº 10/2011 continua a aplicar-se, nos termos acima referidos. O período de referência deste relatório é o que decorre de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de A avaliação efectuada pressupõe a análise das Políticas de Remuneração em vigor na Caixa Agrícola e da sua implementação, em especial quanto ao respectivo efeito na gestão de risco de capital e de liquidez da Instituição. B. Intervenientes Em concordância com as disposições legais e regulamentares acima citadas, as unidades responsáveis pelo exercício das funções de controlo da Caixa Agrícola participaram de forma activa no processo de avaliação, em articulação entre si e sob a orientação da entidade responsável pela avaliação. C. Política de Remuneração de Órgãos Sociais e Colaboradores em vigor no ano de 2015 A Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização para o ano de 2015, aprovada pela Assembleia-Geral, encontra-se integralmente reproduzida no Relatório e Contas da Caixa Agrícola referente ao exercício de 2015, documento esse que será apresentado aos Associados da Caixa Agrícola na primeira Assembleia Geral Ordinária do ano de 2016 e do qual constarão igualmente as características essenciais da Politica de Remuneração dos Colaboradores, em cumprimento dos deveres de informação, quantitativos e qualitativos, consagrados no normativo aplicável. Foi dado pleno acesso aos documentos estruturantes das Políticas de Remuneração para efeitos da elaboração do presente relatório de avaliação. 12

13 D. Descrição do Processo de elaboração do Relatório Para efeitos da elaboração do presente relatório foram consultados e analisados os seguintes documentos e adoptados os seguintes procedimentos: a. Documentos consultados: Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização aprovada em AG, ACT. b. Procedimentos analisados: O processo de aprovação, processamento e registo contabilístico das remunerações dos Órgãos Sociais e Colaboradores abrangidos pelos deveres em matéria de política de remuneração. O Processo adoptado teve por objectivo determinar com toda a exactidão possível qual o teor das políticas de remuneração vigentes na Caixa Agrícola para, em função de tal determinação, não só avaliar o grau de cumprimento das mesmas, mas também verificar se as mesmas se mostram adequadas aos objectivos que prosseguem e conformes à legislação e regulamentação aplicáveis, nos termos acima referidos, e despistar eventuais desvios ou insuficiências no processo de execução da Política de Remuneração, com efeitos na gestão global de riscos da Caixa Agrícola. Note-se que as remunerações são processadas por via de uma aplicação (CAMRH), transversal a todo o Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo e gerida centralmente pela Caixa Central, que reúne um conjunto de mecanismos de controlo específicos. E. Conclusões Devidamente analisadas as Políticas de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Colaboradores, não foram detectadas quaisquer desconformidades com o normativo aplicável e, devidamente analisada a implementação das mesmas Políticas, não foram identificados desvios ou incumprimentos relativamente a quanto aprovado, conforme melhor explicaremos infra. As Políticas de Remuneração de Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e de Colaboradores que vigoraram no período a que se reporta o presente relatório não são susceptíveis de induzir distorções ao nível dos diferentes tipos de risco, considerando-se adequadas à prossecução de objectivos relacionados com a boa gestão de riscos e de capital. A estrutura de remunerações não incentiva a assunção excessiva e imprudente de riscos e é compatível com os interesses a longo prazo da instituição. Não se identificaram insuficiências ao nível da política, práticas e procedimentos de remuneração implementados pela Caixa Agrícola. Não se observaram deficiências estruturais e/ou organizacionais que se possam traduzir em riscos para a Caixa Agrícola, quer ao nível financeiro, quer no âmbito das normas, legislação e regulamentação em vigor. Os Responsáveis pela Avaliação: O Coordenador da Avaliação Conselho Fiscal 13

14 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais, avançadas e emergentes, estas registaram evoluções distintas. Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Entre os fatores que contribuíram para esta diferenciação encontram-se a continuação de políticas monetárias acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias-primas, sendo de destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respetivas economias. Na China, a reorientação da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do respetivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matériasprimas, sendo, deste modo, ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços das matérias-primas. Na zona Euro, a atividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveuse à evolução do preço das matérias-primas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de ativos financeiros pelo BCE. 14

15 Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro (que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de compra de ativos), aos efeitos favoráveis do nível do Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento. Em relação ao mercado laboral, verificou-se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O desemprego prosseguiu uma trajetória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou o valor de 11% (-0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por fatores como o impacto favorável da moderação salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, em grande parte, explicados pelas economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%). De forma a combater a pressão deflacionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro de 2015, de entre as quais: (i) Lançamento de um programa alargado de compra de ativos, com compras mensais no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se verifica um ajustamento sustentado da trajetória de inflação, compatível com o seu objetivo de obter taxas de inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) Alteração da taxa de juro das restantes seis operações de refinanciamento de prazo alargado direcionadas Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às: (i) Operações principais de refinanciamento, (ii) Facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) Facilidade permanente de depósito Permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e -0,20%, respetivamente. 15

16 1.2 ECONOMIA NACIONAL Fonte: Banco de Portugal Boletim Económico Dezembro 2015 Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspetiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflete um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. Indicadores macroeconómicos ( ) E Procura Externa tav 1,3 4,6 3,9 EUR/USD Taxa de Câmbio tav 3,1 0,1-6,4 Preço do Petróleo (euros) tav -4,1-9,5-29,7 Produto Interno Bruto tav -1,4 0,9 1,6 Consumo Privado tav -1,7 2,1 2,7 Consumo Público tav -1,8-0,7 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav -6,6 2,3 4,8 Exportações tav 6,1 3,4 5,3 Importações tav 2,8 6,2 7,3 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,4 0,7 0,6 Taxa de Poupança (%) vma 4,5 6,9 7,0 Empregabilidade (sector privado) tav n.d. 2,3 0,8 Taxa de Desemprego % 16,2 13,9 11,8 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav n.d. -1,3 0,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,6 2,1 2,4 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,7 1,1 1,6 Taxa de referência do BCE (média) % 0,37 0,16 0,05 Euribor 3 meses (média) % 0,29 0,21 0,00 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 1,93 0,54 0,53 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 6,13 2,69 2,41 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2015) e Banco Central Europeu (Dezembro 2015) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Para a aceleração da atividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da 16

17 procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspetivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população ativa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016) O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de milhões de euros (1.766 milhões de euros numa injeção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa. 17

18 1.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores privados de 450 milhões, o qual foi concluído em Junho de O Banif revelou não ter capacidade para reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de Com a venda do banco, a generalidade da atividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de exceção para os ativos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de ativos específico). Os clientes do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respetivas agências foram alvo de renovação de imagem. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição contínua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 / Dezembro 2015) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014). Depósitos de particular Valores em mil milhões euros Depósitos totais de clientes 3,9% -3,8% 2,3% 2,4% 3,1% Volume de depósitos Variação homóloga ,1% 0,1% 1,5% 1,5% Depósitos de empresa -14,7% -19,0% 6,3% 3,0% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses)

19 1.3.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (- 3,6%), ambos em termos homólogos. Valores em mil milhões euros Crédito bruto total -2,8% -5,9% -5,3% -7,9% -4,2% Crédito a particulares -2,3% -4,9% -4,5% -8,8% Crédito a empresas Volume de crédito Variação homóloga -3,5% -7,2% -6,3% -13,9% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses) De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. 19

20 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2014/Dez.2015 Crédito Peso Var. 2014/2015 Particulares Empresas Total total % Particulares Empresas Total Aveiro ,4% -4,3% -3,9% -4,2% Beja ,9% -4,4% -9,9% -5,9% Braga ,1% -3,2% 1,1% -1,7% Bragança ,6% -4,6% -2,1% -4,1% Castelo Branco ,9% -4,7% -4,2% -4,6% Coimbra ,6% -3,6% -2,0% -3,2% Évora ,2% -0,8% -4,3% -1,8% Faro ,3% 0,0% -10,9% -3,0% Guarda ,6% -3,8% -2,0% -3,4% Leiria ,4% -3,3% -2,8% -3,1% Lisboa ,4% -3,3% -5,5% -4,4% Portalegre ,6% -4,7% 1,9% -3,1% Porto ,2% -4,7% -1,6% -3,4% Santarém ,8% -1,0% 0,4% -0,7% Setúbal ,8% -2,9% 4,7% -1,6% Viana do Castelo ,2% -5,6% -0,5% -4,2% Vila Real ,8% -6,5% -12,9% -7,8% Viseu ,8% -3,0% -23,0% -9,6% Reg. Autónoma Açores ,9% -5,4% -14,6% -8,4% Reg. Autónoma Madeira ,3% -8,9% -25,6% -15,3% Total % -3,6% -5,0% -4,2% Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2014/Dez.2105 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. homóloga % Peso total % Crédito v Habitação ,9% 82,0% 2,5 Consumo ,7% 10,2% 9,4 Outros fins ,9% 7,8% 14, Total ,6% 100% 4,2 Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extrativas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respetivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as atividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. 20

21 Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2014/Dez.2015 Actividade económica Var. Dez. 2014/2015 Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,3% ,7% 4,4% Indústrias Transformadoras -1,8% ,8% 10,3% Saúde e Apoio Social -7,0% ,6% 5,4% Comércio -0,3% ,0% 16,1% Construção -14,1% ,8% 33,4% Actividades Imobiliárias -4,9% ,8% 23,7% Alojamento e Restauração -5,3% ,4% 10,9% Transporte e Armazenagem 7,0% ,9% 6,7% Energia -0,2% ,1% 0,6% Indústrias Extractivas -13,6% 254 0,3% 13,0% Água e Saneamento -6,5% ,9% 2,6% Outros -10,1% ,8% 8,6% Total -5,0% % 15,4% Fonte: PIN Mercado Valores em milhões de euro 1.4 MERCADOS FINANCEIROS No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na atividade dos Bancos Centrais, na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com a alienação da sua atividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados acionistas e de dívida pública. Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p. O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária inalterada, conservando o intervalo objetivo das taxas dos fed funds em 0% 0,25%. Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-0,001%) resultante da política seguida pelo BCE. No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às ações, com os chineses a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o 21

22 Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p.. No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas pelas ações chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) A proibição de venda de ações por investidores com posições qualificadas, (ii) A desvalorização do yuan em 1,9% e (iii) A redução das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os investidores para o abrandamento da segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities. Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas reuniões de Setembro. No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das commodities e nas eleições realizadas na região ibérica. Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) Corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas; (ii) Alargamento do programa de compra de ativos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) Reinvestimento dos juros obtidos com os ativos comprados e (iv) Inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE. Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%-0,50%, justificada com a melhoria significativa das condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação no médio prazo. Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injetados 150 mil milhões de yuan na economia com o objetivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa. O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses países. No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18% no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último trimestre e de 12% no ano. '000 barris/dia janeiro 12 março 12 maio 12 julho 12 setembro 12 novembro 12 janeiro 13 Produção total de petróleo março 13 maio 13 julho 13 setembro 13 novembro 13 janeiro 14 março 14 maio 14 julho 14 setembro 14 novembro 14 janeiro 15 março 15 maio 15 julho 15 setembro 15 novembro 15 USD janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 Cotação do Brent e WTI maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 OPEC Não OPEC EUR/USD Brent Crude (WTI) 22

23 Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD. Principais focos em 2016: A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em Para além da desaceleração da economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos EUA, pela depreciação ocorrida nas respetivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias-primas. Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afetar a confiança nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspetivas de muitas outras economias, tanto emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%. Fatores como os conflitos no Médio Oriente, atos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu, assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016 O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) No risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) No risco de crédito, (iii) Na adequação dos fundos próprios, (iv) (v) Na governação do risco e qualidade de dados e Nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das atividades de investimento (e.g. ESMA 1, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 1 European Securities and Markets Authority 23

24 2 CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1 RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Aplicações em Inst. de Crédito e disp ,1% Crédito a Clientes (líquido) ,4% Crédito a Clientes (bruto) ,5% Imparidades ,3% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos Não Correntes Detidos para Venda ,8% Outros Activos ,4% Total Activo ,6% Passivo + Capital Recursos de bancos centrais e OIC's ,9% Recursos de Clientes ,3% Outros Passivos Subordinados ,5% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,4% Total do Capital Próprio + Passivo ,6% 24

25 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,4% Juros e encargos similares ,7% Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras ,6% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,3% Custos de estrutura ,1% Custos de pessoal ,9% Gastos gerais administrativos ,1% Amortizações ,2% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,1% Resultado Líquido % Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e 2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respetivamente. Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas empresas de -5,0%. O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário (SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%. Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 56,5 41,3 24,5 1,

26 Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de ativos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo. Produto Bancário - SICAM - SICAM Valores em Valores milhões de em euros, milhões excepto de euros, percentagens excepto Δ Abs. Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,2% Comissões líquidas líquidas ,3% Resultado de de operações operações financeiras* financeiras* ,0% Outros resultados resultados de de exploração exploração ,4% Margem Complementar ,9% Produto Bancário Bancário ,3% *excluindo o o efeito efeito dos dos resultados resultados de reavaliação de reavaliação cambial cambial e de instrumentos e de instrumentos de capital de capital A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em Esta quebra resulta essencialmente: i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas; ii. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; iii. Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e iv. Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos. É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 26

27 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois fatores: (i) da mais-valia criada com a venda das ações da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (-36,8%) das provisões e imparidades do exercício. Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contratos e da estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%. Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,4 0,1% Custos de Pessoal ,5 0,9% Gastos Gerais Administativos ,1-0,1% Amortizações ,0-7,2% Provisões/Imparidades do Exercício Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes % Imparidade de outros activos % Total de provisões e imparidades do exercício % Total de provisões e imparidades acumuladas % Rácio de cobertura do crédito vencido 107,5% 124,7% 130,8% 6,1 p.p. - Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução da carteira de crédito Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,5% Crédito e juros vencidos ,5% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no ativo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2014 para milhões de euros em Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014). 27

28 Evolução do Activo Líquido (em milhões de euros) O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%). Crédito a clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,5% Imparidades ,3% Crédito líquido ,4% O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros. Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal. 28

29 Evolução do Crédito e Recursos de Clientes (em milhões de euros) % 85% % 75% 73,2% 70% 68,8% 68,9% 65% 60% Crédito a Clientes Recursos de Clientes Rácio de Transformação Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes ,4% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 73,2% 68,8% 68,9% 0,1 p.b Outros Factos Relevantes Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do Atendimento ao Cliente como a instituição mais bem classificada. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido ações de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de 29

30 entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no Portugal Agro e na Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015 ; A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido desenvolvida uma Acão de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola. Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola foi galardoado com seis distinções em diversas áreas: banca, seguros e fundos de investimento. O Banco foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo Top 1000 World Banks, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de capitais exclusivamente nacionais. A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B. O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio Gestão Nacional de Organismos de Investimento Coletivo, na categoria Fundos de Obrigações de Taxa Indexada. Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transações realizadas no serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de máquinas em 2014 para em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transações em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transações efetuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola. Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transações com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transações em valor (+6,3%). No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis. Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas ações juntos dos meios de comunicação social, de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas 30

31 individuais concedidas pelo Presidente do CAE da Caixa Central em diversos meios de comunicação. Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro campanhas: Planos você já tem, só precisa do Banco certo, que teve por objetivo promover as soluções de crédito pessoal disponibilizadas pelo CA; e CA Destino, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas para a Europa. O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook, Instagram e Youtube, com o objetivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos. De referir que o Banco terminou o ano com mais de seguidores na sua página oficial de Facebook. Em 2015 registaram-se visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de visitas/mês realizadas por visitantes únicos. Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação, o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado 1 Minuto de Economia. Tratando-se de um programa sobre a atualidade financeira com um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido impactar mais de telespectadores, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta; Entre outros eventos e atletas. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris. 31

32 3. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal Identificação e objeto A CRL, Instituição de Crédito do sector Cooperativo foi constituída em 14 de Julho de 1932, então denominada Caixa de Crédito Agrícola do Concelho do Fundão, que após processo de fusão, em que absorveu a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alto Côa e Alto Zêzere, no ano de 1997, mudou a sua denominação para a atual. Faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo desde da criação deste, tem a sua sede na Rua dos Três Lagares no Fundão e desenvolve a sua atividade em seis concelhos, três do distrito de Castelo Branco e três no Distrito da Guarda, onde tem instalados dez balcões de atendimento ao público. Está registada na Conservatória do Registo Comercial do Fundão sob o número , tem um Capital Social variável e ilimitado, de no mínimo oito milhões de euros e em 31/12/2015 atingia o montante de ,00. A Caixa tem por objeto o exercício das funções de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, e ainda o exercício de atividades protocoladas em nome de empresas do Grupo Crédito Agrícola, nomeadamente Crédito Agrícola Seguros, Crédito Agrícola Vida e Crédito Agrícola Gest. A missão da Instituição é assim a de proporcionar serviços financeiros de qualidade aos seus associados e clientes, afirmar-se como instrumento de desenvolvimento económico e social sustentado da região onde está inserida, assegurar uma melhoria da sua rendibilidade e da solidez patrimonial, através da diversificação de atividades e serviços prestados Evolução da CCAM da Região do Fundão e Sabugal Apreciação das contas relativas ao exercício de 2015 No ano de 2015 foi dada continuidade a algum alívio dos programas de austeridade já iniciado no ano anterior, com reposição lenta e progressiva de alguns rendimentos cortados nos anos anteriores, aumentando o sentimento de melhoria das condições de vida de uma parte da população. Foi já notória alguma reanimação na procura de alguns tipos de crédito, nomeadamente de crédito à habitação. Este aumento de confiança não se alargou ainda a todas as áreas, nem a todo o crédito pelo que em termos globais a evolução do Crédito concedido foi ainda negativa e os valores do crédito vencido continuaram com tendência crescente. O valor dos indexantes continua a ser negativo em todos os prazos essencialmente devido à política de incentivo à atividade económica, que tem sido seguida pela União Europeia 32

33 e que tem sido impulsionada através da política de incentivos ao crédito, por via de manter extraordinária e artificialmente baixos estes indexantes, que acabam por privilegiar mais os créditos antigos, já concedidos em momentos em que os indexantes estavam mais elevados e em que eram utilizados spreads bastante mais baixos, razão pela qual existem inúmeros créditos com taxa de juro zero e outros tantos próximos disso. Em contrapartida, para os valores atuais dos indexantes, como são todos negativos, os spreads exigidos têm que ser claramente mais elevados e só o não são mais, devido à fraca procura de crédito pelos agentes económicos que contrasta com a forte oferta pela parte do sistema bancário que em termos gerais se encontra com excesso de liquidez. Apesar da situação em termos de mercado não ser a melhor, os resultados obtidos no ano de 2015 foram ainda bastante confortáveis, apesar da margem financeira ter sofrido uma redução de 6,16% relativamente ao valor do ano anterior e ter ficado 10,9% abaixo do previsto no orçamento. Esta redução da margem financeira explica-se pela forte redução das taxas de juro que acabam sempre por ter mais impacto nos proveitos das operações ativas do que nos custos das operações passivas, ampliada ainda pela redução da carteira de crédito. O produto bancário teve um melhor comportamento, com uma ligeira subida de 1,3%, essencialmente devido à melhoria nos rendimentos de comissões e outros resultados, (nomeadamente referentes a recuperação de crédito já considerado incobrável), que conseguiram compensar a perda de margem financeira, relativamente ao exercício do ano anterior. Quanto ao comportamento da Margem Complementar que resulta do saldo líquido das comissões cobradas e pagas, onde se incluem as comissões dos vários serviços prestados, e que inclui também as comissões recebidas das seguradoras vida e não vida, as quais desempenham já um papel de relevo, teve uma evolução positiva de 1,89% relativamente ao ano anterior. Esta melhoria justifica-se pela evolução positiva das comissões da CA Vida e da CA Seguros, reforçadas com um substancial extra comissionamento obtido pela via da concretização de objetivos. O peso da Margem Complementar no Produto Bancário manteve-se ao mesmo nível do ano anterior 19,59% (19,48 no ano anterior) ligeiramente abaixo do valor de referência do Crédito Agrícola que é de 20%, sendo que a média das Caixas Agrícolas rondam os 27%. Este diferencial é consequência da maior parte das Caixas praticarem um preçário de comissões e despesas relativo a prestação de serviços relativamente mais elevado que o da Caixa da Região do Fundão e Sabugal. Relativamente à evolução dos Custos Operacionais, podemos concluir que a sua evolução relativamente ao ano anterior foi ligeiramente desfavorável, tendo-se verificado um aumento de 3,48% nos Custos com o Pessoal (contra uma redução de 0,43% no ano anterior) aumento justificado pela atribuição de um prémio de dedicação aos colaboradores, logo não recorrente; O valor final ficou cerca de 3% acima do valor registado no orçamento; Relativamente aos Gastos Gerais Administrativos verificou-se também um agravamento de 5,89%, quando no exercício anterior se tinha verificado uma redução de 5,26%, pelo que o valor de 2015 ficou sensivelmente ao nível do ano de 2013; O valor atingido no final de 2015 ficou também 5,44% acima do orçamento; Quanto ao valor das amortizações que já tinham verificado uma redução no ano de 2014 de 8,8% voltaram a baixar em mais 6,18%, o que reflete alguma moderação nos Investimentos em 33

34 Imobilizado, nos últimos anos; A tendência de redução do valor das amortizações já se mantém há cerca de cinco anos. No conjunto dos Custos Operacionais quando comparados com os verificados em 2014 resultou assim um agravamento de 3,85%. Verificamos ainda que os valores registados pela média de todas as Caixas Agrícolas teve uma evolução menos desfavorável com um agravamento de apenas 0,2%. Apesar de algum desvio em relação ao orçamento que reconhecemos que era muito ambicioso nesta matéria, em termos de rácios de rendibilidade verificamos que os Custos com Pessoal representam 0,91% do Ativo Liquido que compara com 1,01% no ano anterior e com 1,02% em relação à média das Caixas. Relativamente aos Gastos Gerais Administrativos que representam 0,74% do valor do Ativo rigorosamente o mesmo que no ano anterior, quando na média das Caixas representa 0,82%. A ligeira melhoria no Produto Bancário, um crescimento de 1,3% foi insuficiente para compensar a evolução desfavorável dos custos operacionais pelo que o rácio de eficiência passou de 62,66% em 2014 para 64,24% em 2015, um agravamento de 1,58 pontos percentuais relativamente ao ano anterior e 0,69 % acima da média de todas as Caixas Agrícolas que se ficaram pelos 63,55%. Neste âmbito devemos dar destaque a alguns custos que têm contribuído para agravar o rácio de eficiência, dado terem um peso significativo, de alguns serviços deficitários de carácter social, de que destacamos a instalação e manutenção de inúmeras Máquinas Multibanco (ATM), em freguesias em que não há qualquer acesso bancário numa área considerável e o apoio a algumas entidades de cariz Social, cultural, desportiva e Instituições Particulares de Solidariedade Social. Todos estes custos / apoios contribuem para a manutenção do rácio acima do valor de referência estabelecido pelas entidades responsáveis e que é de 60%. Por outro lado a manutenção das taxas de juro (Indexantes) em níveis historicamente baixos e nunca vistos nem previstos, dão também um forte contributo para a pressão em baixa do Produto Bancário, uma vez que um número relevante de operações de crédito se mantêm em vigor com taxas baixíssimas. A Margem Complementar resultante da cobrança de comissões e prestação de serviços tem vindo a contribuir, para colmatar em parte, o emagrecimento da Margem Financeira, apesar de nesta Instituição sempre ter havido o cuidado de praticar preços abaixo do preçário estabelecido em muitas rúbricas, em benefício de clientes e associados. Por essa razão o rácio de Margem Complementar que deveria ser superior a 20% do Produto Bancário, em que a média das Caixas atinge os 26,9%, na Caixa não se foi além dos 19,59%, apesar de ser nesta conta que vão cair todas as comissões de mediação dos seguros vida e não vida que já ascendem a um valor superior a duzentos cinquenta mil euros 34 O Volume de provisões / Imparidade de Crédito Vencido e de cobrança duvidosa constituídos em termos líquidos no ano de 2015 ficaram-se pelos cerca de metade do valor previsto no orçamento e significativamente menos que no ano anterior em que este valor rondou os Foi no entanto reforçado o volume de Imparidade de outros Ativos nomeadamente de Imóveis recebidos para recuperação de crédito no valor de , em resposta a atualização dos valores das avaliações que vieram a atribuir valores mais conservadores a imóveis em carteira. Analisando os valores acumulados de provisões constituídas, concluímos que o total de provisões ultrapassa já os cinco milhões e setecentos mil euros. Deste montante apenas quatro milhões e oitocentos mil são de Credito Vencido, sendo os restantes oitocentos e noventa mil euros

35 afetos a provisões de cobrança duvidosa. Atendendo a que apenas as Provisões de Crédito Vencido são consideradas para cálculo do rácio de cobertura do Crédito Vencido por Provisões este situava-se no final do ano em 73,7%. Analisados os vários fatores que contribuem para a formação do Resultado do Exercício concluímos que este se situou nos depois de deduzidos para efeitos de impostos correntes e para impostos diferidos. Tendo em consideração os vários constrangimentos com que o negócio bancário se tem vindo a confrontar, um crescimento de 5,66% do Ativo Liquido para ,83, não pode deixar de se considerado uma evolução muito satisfatória. Este crescimento compara com 0,72% verificado no ano transato. Se relativamente ao Ativo Liquido a evolução foi bastante positiva, já relativamente ao volume do Crédito Concedido a evolução foi negativa, mantendo a tendência dos últimos 5 anos. O volume de crédito concedido no final de 2015 era inferior ao de 2014 em 4,42%, não se tendo verificado uma resposta positiva à baixa das taxas de juro no crédito concedido, como seria de esperar. No Sicam esta tendência já foi invertida tendo-se verificado um crescimento de 3% no volume de crédito concedido. O nível de procura de crédito mantem-se ainda a um nível bastante baixo, não se tendo ainda feito refletir de forma significativa a retoma da atividade económica na procura de crédito. Contribui também para esta redução do volume de crédito a maior exigência em termos de análise de risco, o que seleciona apenas os pedidos que apresentam níveis de risco menos acentuados. Com os Recursos a crescer de forma sustentada e o Crédito Concedido a evoluir negativamente o rácio de transformação tem mantido a sua tendência de descida, tendo atingido os 47,72% calculado de acordo com a fórmula em que é considerado o valor aplicado em Divida Pública e depósitos indexados. Se for considerado apenas o Crédito Concedido face aos recursos de clientes o valor será ligeiramente inferior baixando para 46,23%. Esta situação traduz-se numa posição de liquidez bastante elevada, com potencial para apoiar o crescimento da Atividade Económica, mas que também vai criando algumas dificuldades de rentabilidade uma vez que as alternativas à concessão de crédito também estão estatutariamente muito limitadas e a sua rentabilidade cada vez mais reduzida. O Excesso de liquidez tem que, estatutariamente, ser aplicado na Caixa Central, com algumas pequenas limitações, como é o caso por exemplo das Obrigações de Divida Pública, mas que têm um limite muito apertado, não sendo permitido ultrapassar um valor equivalente a 20% do volume de Fundos Próprios. Se considerarmos a Margem Financeira obtida durante o ano de 2015 e face ao total de aplicações no final do período, a taxa de intermediação atingiu ainda os 2,3% (2,66% no final de 2014). No entanto se a análise for feita com base na diferença entre as taxas médias das operações ativas e das operações passivas em 31/12/2015 a taxa de intermediação desce para 1,89%. (este valor no final de 2014 era de 2,41%) Apesar de ser considerada uma das principais prioridades, não tem sido possível conter o crescimento da taxa de crédito vencido bruto com mais de 90 dias, como pretenderíamos, a qual se deveria manter em valores abaixo dos 5%, sendo que no final do ano, essa taxa era de 7,9% valor acima dos 6,44% registados no final de 2014 e sensivelmente igual à 35

36 média de todas as Caixas. Esta subida foi impulsionada não só pelo aumento do Crédito Vencido, mas também pela redução superior a 4% do Crédito Concedido. Devemos referir no entanto que a Caixa utiliza um critério bastante mais rigoroso de classificação do crédito vencido, que o aconselhado para as Caixas Agrícolas, que é a de considerar o crédito totalmente vencido ao fim de 90 dias, sendo que o aconselhado é essa reclassificação ser efetuada apenas aos 183 dias. Esta situação faz com que os 7,9% da Caixa sejam considerados uma taxa mais prudente uma vez que já reclassificou a totalidade do crédito vencido, o que não aconteceria se essa transferência fosse apenas efetuada aos 183 dias. No que respeita à taxa de crédito vencido líquido que de acordo com os valores de referência, se deve manter abaixo dos 3%, a Caixa fechou o ano com 2,41% dentro do intervalo aconselhado, mas acima do valor de final de 2014 que foi de 1,45% e da média das Caixas que foi de 1,37%. A Situação Liquida da Caixa após aprovação do presente relatório, considerando o resultado do exercício de ,24, deverá situar-se nos ,02 um aumento 4,66% no ano de Atendendo a que o valor das Imobilizações líquidas atinge o montante de ,65 o rácio de imobilizado é de 32,66%. O Rácio Tier one (que substituiu o Rácio de Solvabilidade) calculado nos termos de Aviso 3/2011 do Banco de Portugal aumentou de 2014 para 2015 de 25 para 27%, situando-se assim num nível bastante confortável. Os Fundos Próprios base TIER I calculados de acordo com o mesmo diploma atingiram o montante de , sendo que os Fundos Próprios totais são de A rentabilidade do Produto Bancário (Produto Bancário / Ativo Liquido Médio) foi de 3,09% e a rentabilidade do Ativo Liquido (Resultado do Exercício / Ativo Liquido médio) foi de 0,49%. Quanto à rentabilidade dos Capitais Próprios (Resultado Liquido / Capitais Próprios) manteve-se estável nos 4,65% Na sequência dos pedidos de demissão formulados pelos associados, e da exclusão por incumprimento, submete-se à Assembleia-geral a aprovação da demissão / exclusão de 64 associados e autorização para devolver o respetivo capital Social, contudo foram também admitidos 114 novos associados durante o ano de Evolução dos Recursos Durante o ano de 2015, os recursos captados de clientes tiveram um aumento de cerca de 4,5% contra um crescimento da ordem dos 3% no ano de 2014, crescimento mais acentuado nos Depósitos à Ordem com cerca de 10% e relativamente mais modesto nos Depósitos de Poupança e a Prazo, com um crescimento de cerca de 2%. De salientar que se têm intercalado anos com crescimentos mais acentuados em Depósitos à Ordem, com outros em que os Depósitos de Poupança e a Prazo revelam maior dinâmica, tendo em termos globais havido sempre uma evolução positiva. 36

37 As taxas de juro dos Recursos de clientes têm vindo a baixar progressivamente acompanhando a tendência de descida generalizada das taxas de juro na zona Euro, em que vigoram taxas historicamente baixas, estando em vigor indexantes (Euribor) com valores negativos, para todos os prazos. Esta evolução tem vindo a verificar-se em resposta às medidas de politica monetária divulgadas e colocadas em prática pelo Banco Central Europeu não só baixando as taxas de intervenção e de cedência, como pelo facto de decidir comprar elevados montantes de divida pública soberana injetando por essa via liquidez no mercado A Evolução dos Recursos dos últimos quatro anos teve assim o comportamento que se pode verificar no quadro abaixo. Depósitos Depósitos Depósitos Depósitos Depósitos Depósitos Variação à ordem poupança e a prazo Totais Variação à ordem poupança e a prazo Totais , , , ,00 2,83% , ,00 2,83% , , , ,00 2,15% , ,00 2,15% , , , ,00 2,95% , ,00 2,95% , , ,00 4,52% , , ,00 4,52% Evolução do Crédito Concedido e outras aplicações A evolução do Crédito Concedido como já se referiu neste relatório, continuou ainda com tendência de diminuição, a qual se tem mantido nos últimos cinco / seis anos, situação que terá que obrigatoriamente que ser invertida. Esta redução dos valores do Crédito Concedido têm também impacto só por si, no aumento dos rácios de crédito vencido, caso estas rúbrica não sofram igual redução. Tem-se vindo a procurar estratégias no sentido de inverter esta tendência, o que não tem produzido efeitos reais, apesar das taxas de juro dos financiamentos terem sido fortemente ajustadas. A fraca procura pelo facto de ainda não estarem suficientemente sedimentados os sinais de reanimação da economia, o excesso de oferta pelo facto das política monetária desenvolvida pelos bancos centrais e o nível cada vez mais elevado de exigências de controlo, das condições de acesso ao crédito e as medidas de luta contra o sobre-endividamento, têm contribuído para a evolução negativa destes agregados. Tem-se vindo a tentar melhorar as condições de acesso ao crédito, nomeadamente com taxas de juro mais competitivas e com condições mais adequadas a cada financiamento, de forma a ganhar algum crédito que vai surgindo nomeadamente aquele em que o nível de risco é considerado bom. Será necessário continuar a insistir e melhorar todas as tentativas de incentivo ao crédito para que se consiga travar a tendência negativa dos últimos anos, com estabilização e reforço da carteira de crédito. 37

38 A falta de oportunidades na expansão da carteira de crédito, tem vindo a obrigar a Instituição a fazer aplicações de valores mais elevados nas alternativas que se encontram disponíveis, aplicações na Caixa Central, com perdas de rentabilidade significativas, mas que ainda assim, em 2015 nos permitiu resultados razoáveis. Existe ainda uma verba relativamente marginal aplicada em obrigações do Tesouro, inferior a 1,5 milhões de euros, que apesar de tudo permitem uma rentabilidade aceitável. Um dos objetivos da Instituição vai no sentido de apurar o melhor possível as ferramentas de análise, para avaliar de forma correta a rentabilidade dos projetos com vista a uma seleção adequada dos mesmos. O número de operações são também um fator determinante no equilíbrio da Margem Complementar, dado a concessão de crédito ser uma atividade, que absorve muita mão-de-obra, mas que é também geradora de comissões, e que por norma permite o desenvolvimento da atividade de cross sseling. A Evolução do Crédito Concedido e de Outras Aplicações dos últimos quatro anos. Crédito Concedido Crescimento Crédito Concedido Outras Aplicações Crescimento Total de Aplicações Variação ,52% ,25% ,26% ,26% ,86% ,27% ,53% ,47% ,98% ,35% ,45% ,02% Valores em Euros A diminuição dos valores do crédito concedido tem dado lugar a uma evolução mais acentuada no valor das outras aplicações Evolução do Crédito Vencido, Imóveis recebidos por recuperação de crédito e Provisões Face ao atual contexto, em que ainda se mantêm alguns constrangimentos de mercado, nomeadamente do lado das empresas, apesar de se manter um nível de acompanhamento constante, monitorizando, semana a semana, os valores e número de operações vencidas, os resultados não foram os pretendidos, uma vez que os montantes de crédito vencido se mantêm ainda em níveis significativamente elevados. Dada a melhoria das expetativas relativamente ao crescimento do consumo interno, espera-se uma inversão nesta tendência negativa. No ano de 2015 verificou-se um aumento do crédito vencido para para um volume de provisões / Imparidades acumuladas para Credito Vencido e de Cobrança Duvidosa de Se considerarmos as provisões de crédito vencido e as de cobrança duvidosa temos uma taxa de cobertura de 87,46% do total de crédito vencido que no ano transato rondava os 98%. Consequentemente a taxa de crédito vencido líquido aumentou de 1,45 para 2,41%, ainda assim dentro dos valores de referência. Relativamente à taxa de crédito vencido bruto com mais de 90 dias sofreu um aumento 38

39 de 6,44 para 7,96%, como já se referiu atrás, esta acima dos valores indicativos máximos que têm tido uma evolução desfavorável não só pelo aumento do crédito vencido, mas também pela redução do crédito concedido. Quanto ao valor dos Imóveis recebidos por recuperação de crédito, tem também merecido especial atenção e acompanhamento, no sentido de tomar as medidas necessárias à sua rápida alienação. Têm sido alienados alguns deles, mas tem também havido algumas entradas, e de valores mais elevados o que faz aumentar o valor global, apesar de se continuarem a manter em valores que podem ser considerados controláveis. Relativamente ao cálculo da taxa de crédito vencido líquido considerar o crédito vencido incluindo juros vencidos com menos de 90 dias, e apenas as provisões para crédito vencido, sem incluir as provisões para créditos de cobrança duvidosa. TOTAL Evolução do Crédito Vencido e Imóveis recebidos por Recuperação de Crédito Crédito Provisões Taxa C.V. Taxa Valor C.V. Imóveis Valor Imóveis Crédito Provisões Taxa C.V. Taxa C.V. Receb. Rec. Vencido C.V. de cobertura Líquido Líquido Receb. Rec. Vencido C.V. de cobertura Líquido Líquido Crédito Liq. Crédito Liq ,47% 73,47% ,78% 2,78% ,18% 74,18% ,67% 1,67% ,72% 79,72% ,45% 1,45% ,70% 73,70% ,41% 2,41% O Crédito Vencido inclui juros vencidos com menos de 90 dias Valores em Euros 3.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL A Caixa Agrícola adotou, como sendo um dos seus objetivos principais o apoio às populações dos seus concelhos, direta ou indiretamente por via do apoio a Instituições, pelas mais diversas formas, nomeadamente: Instalação de Máquinas Multibanco (ATM s) em várias freguesias dos concelhos da área de influência da Caixa, equipamentos que permitem aos habitantes dessas localidades, satisfazer algumas das suas necessidades relativamente à realização de operações financeiras, sem perdas de tempo e necessidades de deslocação. Se considerarmos que grande percentagem desta população se encontra numa faixa etária relativamente elevada e que os meios de deslocação são, além de dispendiosos, pouco frequentes ou inexistentes, maior importância é dada a este serviço. A prestação deste serviço é claramente deficitário, devido aos elevados custos suportados com o funcionamento e manutenção dos equipamentos e das escassas comissões recebidas pelo serviço prestado. Por todas estas razões este serviço, apenas terá justificação pelos claros benefícios sociais de que usufruem as populações, e pela razão de que a obtenção do lucro não é o único objetivo da Instituição. As máquinas multibanco que já são 35 estão instaladas de acordo com a seguinte distribuição: 39

40 Concelho do Fundão 14 ATM s Fundão, Alpedrinha, Silvares, Alcaria, Soalheira, Póvoa da Atalaia, Alcaide, Barroca, Peroviseu, Telhado, Três Povos, Souto da Casa, Vale de Prazeres e Valverde Concelho da Covilhã 6 ATM s Covilhã, Vale Formoso, Orjais, Vales do Rio, Coutada, Verdelhos Concelho de Belmonte 4 ATM s Belmonte, Caria, Maçainhas, Carvalhal Formoso Concelho do Sabugal 7 ATM s Sabugal, Sabugal Mercado, Sabugal Minipreço, Aldeia da Ponte, Aldeia Velha, Alfaiates, Sortelha Concelho de Almeida 2 ATM s Almeida, Miuzela Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo 2 ATM s Figueira de Castelo Rodrigo, Barca d Alva Estabelecimento de parcerias com Instituições de caráter social, cujo objetivo é o apoio a projetos que visam a melhoria da qualidade de vida das populações mais desfavorecidas. Podemos incluir nesta situação a Santa Casa da Misericórdia do Fundão, Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, a APPACDM do Fundão, a APPACDM da Covilhã e outras Instituições de Solidariedade Social, IPSS e Associações Culturais, Recreativas. Apoio a entidades de carácter Económico-social e de promoção das atividades económicas, como é o caso de Associação Comercial e Industrial do Fundão além de outras. Parcerias com a Associação Promotora da Escola Profissional no apoio às atividades desenvolvidas por esta entidade. Parceria com a Pró-Raia - Associação de desenvolvimento da Raia Norte. Participação em entidades promotoras do empreendedorismo e incubação de empresas como é o caso do Parkurbis Participação em empresas de apoio à promoção e comercialização de produtos agrícolas, nomeadamente fruta e especialmente da cereja do Cova da Beira Fundão como é o caso da CERFUNDÃO, em que a Caixa foi o Sócio fundador com maior participação. O principal objetivo da Caixa, foi apoiar a criação de uma Instituição que tem por finalidade acrescentar valor à comercialização da fruta dos nossos agricultores, que, em grande parte, são também associados da Caixa. Apoio a diversas associações de caracter recreativo, cultural e desportivo que promovem as mais diversas atividades nos locais onde estão inseridas. Apoio a Entidades de caracter desportivo e de formação na área como é o caso da Associação Desportiva do Fundão, Associação Desportiva da Estação Covilhã e Sporting clube da Covilhã. 40

41 Completado o primeiro ciclo de três anos de certificação do Sistema de Gestão da Qualidade (Norma ISO 9001:2008) a CCAM, nos dias 12 e 13 de Outubro, foi alvo da Auditoria Anual, este ano de Renovação (para um novo ciclo de 3 anos), ao nosso Sistema de Gestão da Qualidade, levado a efeito pela APCER, com os seguintes objetivos: 1. Avaliar a adequabilidade do âmbito de certificação face a possíveis alterações; 2. Avaliar o uso adequado de marcas ou qualquer outra referência à certificação; 3. Avaliar a capacidade e eficácia do sistema de gestão da organização em assegurar a melhoria contínua e o cumprimento de todos os requisitos da norma de referência, mantendo-se operacional, conforme e relevante face à política e objetivos da organização, de modo a melhorar o desempenho global da organização; 4. Verificar a implementação eficaz das ações corretivas propostas em resposta a não conformidades. Os Auditores elaboraram o respetivo relatório, não tendo sido detetadas Não Conformidades, conforme quadro: CONSTATAÇÕES Processo NCM NC AS OM E A Equipa Auditora salientou ainda, que: O Sistema de Gestão da Qualidade cumpre de uma forma geral a norma ISO 9001, os requisitos dos clientes, o suporte documental e os requisitos estabelecidos pela CCAMRFS. Pontos Fortes do Sistema de Gestão: Imagem de credibilidade; Plano de Atividades; Enfoque e proximidade com o cliente; Monitorização dos objetivos e indicadores da Atividade; Plano de Manutenção Preventiva de Infraestruturas; Competência demonstrada por todos os colaboradores contactados. 41

42 A equipa auditora recomenda a renovação da certificação; salienta-se porém, que a decisão é tomada pela Comissão de Decisão da APCER. Não foram identificadas constatações passíveis de serem classificadas como não conformidades. Em 13 de Novembro a Caixa recebeu a seguinte notificação da APCER: Na sequência da análise efetuada ao relatório da auditoria de Renovação ISO9001:2008, realizada em Outubro de 2015, vimos por este meio informar que se consideram reunidas as condições necessárias à Renovação da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade implementado na V. Organização. Assim a APCER, considera que se mantêm reunidas as condições necessárias à Renovação da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade implementado na Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal, CRL. A CCAM é certificada na Norma ISO 9001:2008, até setembro de 2016, e terá de efetuar a transição para a ISO 9001:2015. Para levar a cabo a transição, serão objeto de alterações, alguns Manuais de processos para se adaptarem à nova versão da Norma. É convicção do Conselho de Administração que, a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade implementado, capitaliza a imagem em vetores importantíssimos como são a competência e a credibilidade, alcançando assim vantagens competitivas ao diferenciar pela Qualidade, os serviços prestados aos Clientes e Associados desta Instituição Gestão de Riscos A Área da Gestão de Riscos da CCAM: A Área de gestão de Riscos tem tido ao longo do tempo uma preocupação constante e crescente, com os vários riscos a que a CCAM está exposta e em 2015 não foi diferente, pelo menos ao risco mais relevante O Risco de Crédito tendo sido levadas a efeito, várias atividades significativas, designadamente: 42 Entrou em funcionamento a nova ferramenta de Gestão de Processos de concessão de crédito, orientada para facilitar e uniformizar procedimentos na gestão do Crédito,

43 denominada Workflow de Crédito. Esta ferramenta especifica para todo o Sicam, contribui, não só para a mitigação do risco de crédito, mas também o risco operacional, uma vez que só será permitida a abertura de conta empréstimo, de operações aprovadas, que foram submetidas exclusivamente no Workflow. No 1º semestre de 2015, a atribuição de Rating, que até essa data era apenas aplicada a clientes empresa, foi alargada aos clientes caraterizados como Empresários em Nome Individual, que possuem contabilidade organizada, reforçando assim com mais um indicador de Risco à função de Análise de risco, para que a tomada de decisão, de aceitação de Risco, na CCAM seja a mais informada/sustentada possível. O Banco de Portugal definiu, através do Aviso n.º 5/2008, um conjunto amplo de requisitos de controlo interno que as instituições supervisionadas devem respeitar. Sistemas de controlo interno adequados e eficazes nas instituições são importantes para garantir o cumprimento das suas obrigações legais e deveres e para a gestão apropriada dos riscos inerentes às suas atividades. O sistema de gestão de riscos deve tomar em consideração os riscos de crédito, de mercado, de taxa de juro, de taxa de câmbio, de liquidez, de "compliance", operacional, dos sistemas de informação, de estratégia e de reputação, bem como todos os outros riscos que, em face da situação concreta da instituição, se possam revelar materiais. Pelos vários riscos atrás mencionados, entende-se por: a) Risco de crédito: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido à incapacidade de uma contraparte cumprir os seus compromissos financeiros perante a instituição, incluindo possíveis restrições à transferência de pagamentos do exterior; A adoção de regras de apreciação de risco que se têm vindo a aperfeiçoar, um acompanhamento mais efetivo dos beneficiários de crédito, nomeadamente com a análise das contas das Empresas e o acompanhamento pós concessão. O controlo e supervisão da área da contratação pelo Departamento Jurídico são também fatores de mitigação de risco que associados, à pronta atuação logo que surgem os primeiros indícios de dificuldade, aproximando ao máximo os processos de recuperação, da data de incumprimento, deverão contribuir a diminuição do Risco de crédito. A apreciação de risco de crédito é suportada pela utilização de ferramentas estatísticas de avaliação de risco (Modelos de Scoring) e por um conjunto de normativos internos, que estabelecem critérios objetivos a observar na concessão de crédito. b) Risco de mercado: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos da carteira de negociação, provocados, nomeadamente, por flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de ações ou preços de mercadorias; Na área do Risco de Mercado tem-se privilegiado a diversificação sectorial das aplicações, nomeadamente do destino do crédito concedido, assim como das restantes aplicações. Nesta área, estatutariamente, a Instituição apenas pode fazer aplicações na Caixa Central, pelo que a diversificação é no tipo de produto e no 43

44 prazo. Dentro desta condicionante tem-se tentado privilegiar uma baixa concentração tanto ao nível das aplicações como da captação de Recursos e dentro do possível fazer com que o prazo residual das operações ativas e passivas seja o mais equilibrado possível, não podendo deixar de se ter em consideração as condicionantes sectoriais. A exposição a Obrigações do Tesouro é relativamente reduzida e o montante de ativos disponíveis para venda tem uma materialidade pouco relevante. c) Risco de taxa de juro: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de juro de elementos da carteira bancária, por via de desfasamentos de maturidades ou de prazos de refixação das taxas de juro, da ausência de correlação perfeita entre as taxas recebidas e pagas nos diferentes instrumentos, ou da existência de opções embutidas em instrumentos financeiros do balanço ou elementos extrapatrimoniais; Este tipo de risco é minimizado, limitando os valores aplicados em operações de taxa fixa de prazos demasiado longos e casando essas operações com outras que diminuam o risco. As operações ativas são por regra contratadas com taxas variáveis indexadas à Euribor, sendo muito limitados os casos de taxas fixas e as que existem são por prazos curtos. A baixa demasiado acentuada da taxa Euribor tem no entanto tido um impacto significativo na rentabilidade de operações a prazos longos, contratadas na altura em que estes indexantes se encontravam muito mais altos, nomeadamente créditos à habitação e créditos a autarquias locais. Das poucas exceções, de operações com taxa fixa até à maturidade, destacam-se as aplicações em Obrigações do Tesouro, mas que representam pouco mais de 1% do Ativo Liquido. d) Risco de taxa de câmbio: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de câmbio de elementos da carteira bancária, provocados por alterações nas taxas de câmbio utilizadas na conversão para a moeda funcional ou pela alteração da posição competitiva da instituição devido a variações significativas das taxas de câmbio; A exposição da Instituição ao risco de taxa de câmbio, não tem qualquer materialidade e) Risco de liquidez: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes da incapacidade da instituição dispor de fundos líquidos para cumprir as suas obrigações financeiras, à medida que as mesmas se vencem; O fator de relevo nesta área é que a quase totalidade dos recursos de clientes são exigíveis à vista, mesmo para operações contratadas a prazo, quando a maior parte dos financiamentos são concedidos por prazos adequados aos investimentos que se pretende financiar, que por norma serão sempre na ordem dos 4, 5 e mais anos. No caso do Crédito à Habitação pode atingir os 25 ou 30 anos, ou eventualmente mais. Daqui resulta que é fundamental manter um nível elevado de confiança, para que se possa manter uma situação de equilíbrio de curto prazo em termos de liquidez, assim como manter fontes de financiamento alternativo para acorrer em termos de necessidade. As aplicações na Caixa Central representavam em 31 de Dezembro cerca de 54% do Ativo da Instituição sendo a quase totalidade com um prazo residual inferior a 1 ano, o que se tem revelado mais que suficiente para fazer face às necessidades liquidez sem sobressaltos. 44

45 f) Risco de "compliance": a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de violações ou da não conformidade relativamente a leis, regulamentos, determinações específicas, contratos, regras de conduta e de relacionamento com clientes, práticas instituídas ou princípios éticos, que se materializem em sanções de carácter legal, na limitação das oportunidades de negócio, na redução do potencial de expansão ou na impossibilidade de exigir o cumprimento de obrigações contratuais; A Instituição possui entre os seus colaboradores um quadro com a função de Compliance Monitor que tem o apoio da Direcção de Compliance da Caixa Central para zelar pelo cumprimento de todas as normas, leis e regulamentos com vista à minimização deste tipo de risco. g) Risco operacional: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de falhas na análise, processamento ou liquidação das operações, de fraudes internas e externas, da utilização de recursos em regime de subcontratação, de processos de decisão internos ineficazes, de recursos humanos insuficientes ou inadequados ou da inoperacionalidade das infraestruturas; A gestão do Risco operacional e controlo Interno encontra-se suportada num conjunto de orientações, metodologias e regulamentos, monitorizados pelo Gabinete de Auditoria Interna, pelo Compliance Monitor, com o apoio do Departamento Jurídico e a melhoria do gabinete de risco de crédito. O principal objetivo da gestão do Risco Operacional é garantir a continuidade do negócio. h) Risco dos sistemas de informação: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, em resultado da inadaptabilidade dos sistemas de informação a novas necessidades, da sua incapacidade para impedir acessos não autorizados, para garantir a integridade dos dados ou para assegurar a continuidade do negócio em casos de falha, bem como devido ao prosseguimento de uma estratégia desajustada nesta área; Este tipo de risco é gerido a nível central por empresas instrumentais especializadas na prestação deste tipo de serviço. i) Risco de estratégia: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de decisões estratégicas inadequadas, da deficiente implementação das decisões ou da incapacidade de resposta a alterações do meio envolvente ou a alterações no ambiente de negócios da instituição; j) Risco de reputação: a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de uma perceção negativa da imagem pública da instituição, fundamentada ou não, por parte de clientes, fornecedores, analistas financeiros, colaboradores, investidores, órgãos de imprensa ou pela opinião pública em geral. 45

46 3.6 -AUDITORIA INTERNA 1. Enquadramento da Função De acordo com a alínea c) do número 1, do artigo 22º, do Aviso 5/2008 do Banco de Portugal (BdP), a função Auditoria Interna, deve elaborar e apresentar ao Órgão de Administração e ao Órgão de Fiscalização um relatório, com o resumo das atividades de auditoria. Decorrente da atividade da estrutura técnica de controlo, a Auditoria Interna, procedeu neste período a diversas Ações de Controlo que incidiram sobre a atividade da CCAM. Estas ações resultaram, por um lado, do cumprimento do Plano Anual de Auditoria previamente aprovado e, por outro, de factos despoletados no âmbito de outros trabalhos e cujas características evidenciavam tendências de risco para o Sistema de Controlo Interno. Segundo o Aviso 5/2008 do BdP, a componente monitorização deve ser constituída por diferentes tipos de intervenção/controlos. A Auditoria Interna contribui de forma contínua, através de ações de monitorização independente sobre atividades e processos que suportam o funcionamento da Instituição. 2. Função Auditoria A função de auditoria interna encontra suporte regulamentar no artigo 22º, do Aviso 5/2008 do BdP, o qual estabelece no ponto 1, as responsabilidades que lhe estão cometidas: Elaborar e manter atualizado um plano de auditoria para examinar e avaliar a adequação e a eficácia das diversas componentes do sistema de controlo interno da instituição; Emitir recomendações baseadas nos resultados das avaliações realizadas e verificar a sua observância; Elaborar e apresentar ao Órgão de Administração e ao Órgão de Fiscalização um relatório, de periodicidade pelo menos anual, sobre questões de auditoria, com uma síntese das principais deficiências detetadas nas ações de controlo, as quais, ainda que sejam imateriais quando consideradas isoladamente, possam evidenciar tendências de deterioração do sistema de controlo interno, bem como indicando e identificando as recomendações que foram seguidas. No exercício das suas competências, a função auditoria interna deve ser objetiva e independente, constituindo a terceira linha de defesa no processo de gestão do risco, examinando e avaliando a adequação e a eficácia das diversas componentes do sistema de controlo interno da instituição, emitindo recomendações baseadas nos resultados das avaliações realizadas e acompanhando a mitigação das deficiências detetadas nas ações de controlo. Para efeitos de um adequado desempenho da função de auditoria interna, deve ser assegurado um exame abrangente, orientado para o risco das atividades, sistemas e processos da instituição que permita avaliar a adequação e a eficácia do sistema de controlo interno (alínea a., do número 2, do artigo 22º, do Aviso 5/2008 do BdP). O Sistema de Controlo Interno define-se (artigo 2º, do Aviso 5/2008 do BdP) como o conjunto das estratégias, sistemas, processos, políticas e procedimentos definidos pelo 46

47 Órgão de Administração, bem como das ações empreendidas por este Órgão e pelos restantes colaboradores, com vista a garantir o desempenho eficiente e rentável da atividade, no médio e longo prazos (objetivos de desempenho), a existência de informação financeira e de gestão, completa, pertinente, fiável e tempestiva (objetivos de informação) e respeito pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis (objetivos de "compliance"). O modelo de referência que suporta a função Auditoria Interna no SICAM, tem merecido progressivos desenvolvimentos e aperfeiçoamentos, consolidando, atualmente, um conjunto de diplomas e orientações que enquadram a atividade de Auditoria, que definem as metodologias de trabalho e garantem a adoção de procedimentos homogéneos pelos Auditores, respeitando, simultaneamente, a autonomia das Caixas Agrícolas. O Regulamento de Auditoria Interna estabelece as regras e os princípios gerais a observar no exercício da atividade de Auditoria Interna na Caixa. O Manual de Auditoria Interna de referência para o SICAM, constitui outra importante ferramenta, criada com o objetivo de possibilitar uma abordagem comum à Auditoria Interna, segundo técnicas e princípios de auditoria geralmente aceites. O exercício da Função Auditoria no Grupo Crédito Agrícola encontra suporte num conjunto de outras ferramentas, disponibilizadas aos Auditores que se podem agrupar nas seguintes dimensões: 1. Programas de Auditoria, focalizados em Áreas Funcionais; 2. Programas de monitorização sobre a atividade operacional diária, de execução periódica, e que assumem um papel relevante no processo de monitorização e controlo da atividade e dos riscos que lhe estão associados; A ferramenta AUDIT, suporta o exercício da função Auditoria Interna. Tem por objetivo melhorar a eficiência e a eficácia das avaliações autónomas, através do cruzamento e segmentação da informação oriunda dos sistemas operacionais. 3. Atividades Desenvolvidas No desenvolvimento do Plano Anual de Auditoria Interna, procurou-se o seu cumprimento e foram aplicados os princípios definidos no Manual de Auditoria Interna de referência para o SICAM sendo este também o instrumento metodológico de base, para definir os critérios e procedimentos a serem adotados na fase de realizações dos trabalhos os quais foram agrupados nas seguintes áreas: i. Auditorias Comuns no SICAM; ii. Monitorização Comuns no SICAM; iii. Pareceres; iv. Outras Atividades. 47

48 4. Conclusão Nas atividades/tarefas que foram executadas pela Auditoria Interna, no cumprimento do Plano de Atividades estabelecido para o exercício de 2015, procurou-se diligenciar/privilegiar ações de carácter preventivo e proactivo junto dos responsáveis/coordenadores/colaboradores da Instituição, com o objetivo de contribuir de uma forma decisiva para minimizar/mitigar os riscos da atividade da Caixa. O responsável, pela função de Auditoria Interna da CCAM da Região do Fundão e Sabugal, fazendo um exame retrospetivo e crítico das actividades/tarefas desenvolvidas, no âmbito das suas competências, deveres e responsabilidades, julga poder concluir, com justiça, que se deu com entusiasmo, dedicação, empenho, sensatez e profissionalismo às funções atribuídas, que utilizou metodologias e procedimentos adequados/recomendados, que atendeu aos interesses/objetivos da Instituição, cumprindo, deste modo, os objetivos/metas a que se propôs Proposta de Aplicação de Resultados O resultado líquido do exercício obtido no ano de 2015 depois de impostos atingiu o valor de ,24 o que representa 7,68% acima do valor obtido no ano anterior, mas ainda assim 10% aquém do previsto no orçamento para o mesmo período. Contribuíram para a ligeira melhoria deste resultado uma pequena melhoria do produto bancário (+1,3%) e uma carga fiscal menos acentuada, essencialmente devido a um menor volume de provisões sujeitas a tributação (-30%). Relativamente à margem financeira a sua contribuição foi negativa uma vez que sofreu uma redução de 6% relativamente ao valor obtido no ano transato, fixando-se 11% abaixo do orçamentado. Em termos de imparidade houve também uma ligeira diminuição nas constituições liquidas com cerca de 2% a menos que em 2014 e menos 9% que o previsto no orçamento. Considerando que se tem mantido alguma instabilidade no setor bancário, em que algumas Instituições continuam a apresentar prejuízos e a revelar algumas fragilidades consideramos que os resultados obtidos são bastante satisfatórios. Apesar de tudo tendo presente uma recomendação do Banco de Portugal de 5 de fevereiro do corrente ano, relativa à política de distribuição de dividendos, que por sua vez, se fundamenta numa outra do Banco Central Europeu de 17 de dezembro de 2015 (BCE/2015/49) que vem solicitar que seja adotada uma política de distribuição de dividendos conservadora e com base na alínea e) do artigo 116º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF) o Banco de Portugal recomenda que as Instituições só devem efetuar distribuições a título de dividendos se após a distribuição conseguirem provar que cumprem um conjunto complexo de parâmetros, para o que seria necessário apresentar previamente uma exposição detalhada, relativamente ao cumprimento integral de todas as exigências. Perante a presente comunicação o Conselho de Administração entende que não se deve proceder à distribuição de dividendos, como aliás já aconteceu nos exercícios anteriores, optando assim por reforçar os capitais próprios o que contribuirá para aumentar a solidez da Instituição 48

49 O resultado do exercício será assim transferido para reservas e capital social reforçando a situação líquida da instituição, após cobertura dos resultados transitados negativos no montante de valor proveniente de alterações de políticas contabilísticas relacionadas com a IAS 19 em que são contabilizados os custos do Fundo de Pensões. Assim nos termos estatutários o Conselho de Administração propõe que a Assembleia Geral aprove a seguinte aplicação para o Resultado do Exercício de 2015 no valor de ,24 Reserva Legal ,00 (mínimo 20%) Reserva para Mutualismo 4.000,00 Reserva Formação Cooperativa 5.000,00 Outras Reservas ,00 (mínimo 20%) Resultados Transitados ,00 Reserva Especial ,24 Propõe-se ainda a transferência de ,00 de Reserva Especial para Capital Social. A situação Liquida passará assim a ter a seguinte constituição: Capital Social ,00 Reserva Legal ,00 Reserva para Mutualismo ,00 Reserva Formação Cooperativa ,00 Reserve de Reavaliação ,00 Outras Reservas ,68 Reserva Especial 282,34 Total ,02 Após a distribuição dos Resultados a Situação Liquida passa assim a ter o valor global de ,02 Verificou-se durante o ano de 2015 uma variação na reserva de reavaliação relativa a desvios atuariais relacionada com a implementação em 01 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 revisto. Essa variação foi de tendo a respetiva reserva de reavaliação relacionada com o Fundo de Pensões passado de em 2014 para em No final de mais um ano de atividade o C. A. Aproveita para agradecer a todos os que colaboraram com a Instituição, contribuindo para obtenção dos resultados, Colaboradores, Membros dos Órgãos Sociais, Associados, Depositantes e a todas as Instituições Públicas e Privadas. 49

50 Estando cientes que tentamos fazer o melhor possível nas atuais condições do mercado, submetemos à aprovação da Assembleia Geral o Relatório e Contas relativo ao ano de

51 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

52 Balanço em 31 de dezembro de Ativo Descritivo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidade em outras instituições de Crédito Ativos financeiros detidos para negociação Outros ativos financeiros ao justo valor através de resultados Ativos financeiros disponíveis para venda Notas Val. Antes de Prov. Imparidade e Amort. Ano Previsões, Imparidades e Amortizações Valor líquido Ano Anterior Valor líquido ,25 _ , , ,47 _ , ,53, _ , , , ,79 Aplicações em instituições de crédito ,52 _ , ,59 Crédito a clientes , , , ,79 Investimentos detidos até à maturidade ,72 _ , ,23 Ativos com acordo de recomporta _ Derivados de cobertura _ Ativos não correntes detidos para venda , , , ,15 Propriedades de investimento Outros ativos tangíveis , , , ,42 Ativos intangíveis , ,80 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos ,63 _ , ,23 Ativos por impostos correntes ,43 _ ,43 _ Ativos por impostos diferidos ,31 _ , ,87 Outros Ativos ,18 _ , ,95 TOTAL DO ATIVO , , , ,51 52

53 BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE PASSIVO + CAPITAL Passivo Notas Ano Ano anterior Recurso de Bancos Centrais Passivos financeiros detidos para negociação Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados Recurso de outras instituições de crédito , ,33 Recurso de clientes e outros empréstimos , ,25 Responsabilidade representadas por títulos Passivos financeiros associados a ativos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Provisões , ,12 Passivos por impostos correntes _ ,12 Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital ,00 _ Outros passivos subordinados Outros passivos , ,91 TOTAL DO PASSIVO , ,73 Capital Capital , ,00 Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Ações próprias Reservas de reavaliação , ,00 Outras reservas e resultados transitados , ,20 Resultado do exercício , ,58 Dividendos antecipados TOTAL DE CAPITAL , ,78 TOTAL DE PASSIVO + CAPITAL , ,51 53

54 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PARA O EXERCÍCIO DE 2015 Notas Ano Ano anterior Juros e rendimentos similares , ,30 Juros e encargos similares , ,78 Margem Financeira , ,52 Rendimentos de instrumentos de Capital 28 21,38 21,00 Rendimentos de serviços e comissões , ,31 Encargos com serviços e comissões , ,20 Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de ativos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial , ,10 Resultados de alienação de outros ativos ,12 - Outros resultados de exploração , ,49 Produto Bancário , ,22 Custos com pessoal , ,04 Gastos gerais administrativos , ,87 Amortizações do exercício , ,15 Provisões líquidas de reposições e anulações , ,40 Correções de valor associadasao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 19 _ , ,26 Imparidades de outros ativos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros ativos líquida de reversões e recuperações , ,50 Resultados antes de impostos , ,80 Impostos correntes , ,27 Impostos diferidos , ,95 Resultados após impostos: Do Qual Result. líq. após impostos de operações descontinuadas , ,58 _ 54

55 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO N-1 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014 Descrição Notas Capital Prémios de emissão Reservas de reavaliação Reservas legais Outras reservas POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO N ,00 0, , , ,00 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Fundos de Pensões - Ganhos e perdas ,00 Alterações de políticas contabilísticas 36 Transferências ,00 ( ,00) Outras alterações reconhecidas no capital próprio s , ,00 0, , , , ,00 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 0, ,00 OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital ,00 Reembolso de capital 36 (29.185,00) Distribuições 36 a 5 0,00 0,00 0,00 0,00 POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO N-1 6= ,00 0, , , ,00 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO N 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2015 Notas Capital Prémios de emissão Reservas de reavaliação Reservas legais Outras reservas Descrição POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO N ,00 0, , , ,00 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Fundos de Pensões - Ganhos e perdas 36 (50.256,00) Alterações de políticas contabilísticas 36 Transferências ,00 ( ,00) Outras alterações reconhecidas no capital próprio s , ,00 0,00 (50.256,00) , , ,00 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 RESULTADO INTEGRAL 4= ,00 0,00 (50.256,00) , ,00 OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital ,00 Reembolso de capital 36 (24.000,00) Distribuições 36 a 5 0,00 0,00 0,00 0,00 POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO N 6= ,00 0, , , ,00 Resultados transitados (36.169,00) (36.169,00) ,00 0,00 0,00 0,00 (36.169,00) Resultados transitados (36.169,00) (27.116,00) , , ,00 0,00 (27.116,00) Total , ,00 (36.169,00) 0, , , ,00 (29.185,00) ,00 Total ,00 (50.256,00) (27.116,00) 0, , , , ,00 (24.000,00) ,00 Resultado do Exercício ,00 ( ,00) ( ,00) , ,00 0, ,00 Resultado do Exercício ,00 ( ,00) ( ,00) , ,00 0, ,00 Total , ,00 (36.169,00) 0,00 0, , , , ,00 (29.185,00) , ,00 Total ,00 (50.256,00) (27.116,00) 0,00 0,00 (77.372,00) , , ,00 (24.000,00) ,00 55

56 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCICIO FIMDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Pagamentos) / recebimentos do imposto sobre o rendimento 37 ( ,00) ( ,00) Resultados cambiais e outros resultados operacionais , ,00 Recuperação de créditosincobráveis 37 Outros recebimentos/ (pagamentos) relativos à atividade operacional , ,00 Resultados operac. Antes das alterações nos ativos e passivos operac , ,00 (Aumentos)/ diminuições de activos operacionais 37 0,00 Aplicações em instituições de crédito , ,00 Ativos financeiros detidos para negociação 37 Ativos disponíveis para venda ,00 ( ,00) Crédito a clientes 37 ( ,00) ( ,00) Investimentos detidos até à maturidade 37 ( ,00) ,00 Derivados de cobertura 37 Ativos não correntes detidos para venda , ,00 Outros ativos , ,00 37 ( ,00) ( ,00) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais 37 Passivos financeiros detidos para negociação 37 0,00 0,00 Recursos de instituições de crédito ,00 ( ,00) Recursos de clientes e outros empréstimos , ,00 Derivados de cobertura 37 0,00 Outros passivos 37 ( ,00) , , ,00 Caixa líquida das atividades operacionais , ,00 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 37 Dividendos recebidos 37 (21,00) (21,00) Variação de ativos tangíveis e intangíveis 37 Alienação de ativos disponíveis para venda 37 Rendimentos adquiridos nos ativos disponíveis para venda 37 Aquisições de ativos tangíveis e intangíveis , ,00 Vendas de ativos tangíveis e intangíveis 37 Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas , ,00 Caixa líquida das atividades de investimento , ,00 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIMENTO 37 Aumentos de capital , ,00 Dividendos pagos 37 Emissão de dívida titulada e subordinada 37 Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros 37 Remuneração paga relativa a passivos subordinados ,00 Reservas 37 ( ,00) ( ,00) Caixa líquida das atividades de financiamento 37 (38.692,00) ,00 Aumento (diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes , ,00 Caixa e seus equivalentes no início do exercício , ,00 Caixa e seus equivalentes no fim do exercício , ,00 56

57 Mapa comparativo 2014/2015 Valores em Euros Valores absolutos em Euros Valores de Balanço Dez 15/Dez 14 Variação relativa Activo Liquido ,66% Depositos totais ,52% Depositos á Ordem ,21% Deposit poup e a prazo ,73% Aplicaç em Instit Credito ,45% Credito total ,35% Credito não vencido ,20% Credito vencido ,60% Provisões para Crédito Vencido e Créd. Cob. Duvid ,84% Imobilizado Liquido ,47% Provisões utilizadas ,87% Situação Liquida ,66% Fundos Próprios ,34% Credito venc não provisionado ,64% Valores de exploração Juros e rendimentos similares ,90% Juros e encargos similares ,30% Margem financeira ,16% Produto Bancário ,30% Custos com pessoal ,48% Outros Gastos Gerais Administrativos ,89% Provisões liquidas e Imparidade constituidas ,73% Resultado do Exercicio ,68% Racios / indicadores Rácio Tier One (Solvabilidade) 25,00% 27,00% 8,00% Rácio de Imobilizado (Imobiliz. Liquid / Capit. Próprios) 34,70% 32,67% -5,86% Cust pessoal / Produto Bancário 35,12% 35,87% 2,15% Forn Serv Terc / Produto Bancário 23,95% 25,03% 4,54% Rácio de Eficiência 62,66% 64,24% 2,52% Rentab. P.B (Prod Bancario/Ativo Liquido) 3,09% 2,96% -4,13% 57

58 < 3% 2,36% < 60% 64,24% > 110,000 > 3,000,000 58

59 ANEXO ÀS CONTAS

60 1 - NOTA INTRODUTÓRIA A, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM da Região do Fundão e Sabugal, CRL) é uma instituição de crédito constituída em 14 de Julho de 1932 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua dos Três Lagares, em Fundão e através de uma rede de 9 balcões situados nos concelhos de Fundão, Covilhã, Belmonte, Sabugal, Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), nos termos adotados pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE)nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para a legislação nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, exceto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; 60

61 iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Ativos fixos tangíveis. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefício aos empregados, são registados através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com o Aviso n.º 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidade decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal n.º 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal n.º 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso n.º 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal, prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como é permitido no Aviso n.º 7/2008, de 14 de Outubro Comparabilidade da informação As quantias relativas ao período findo em 31 de dezembro de 2012, incluídas nas presentes demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso n.º 1/2005, de 21 de fevereiro e das Instruções n.º 23/2004 e n.º 9/2005, do Banco de Portugal Resumo das principais politicas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios 61

62 A Caixa adota o pressuposto contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os gastos e rendimentos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Operações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de fixing da data do balanço. Os rendimentos e gastos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, às taxas de câmbio em vigor na data em que foram realizadas. c) Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. Os investimentos em associadas são valorizados pelo Método da Equivalência Patrimonial, sendo objeto de análises de perdas por imparidade. d) Crédito e outros valores a receber O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de empréstimo tituladas (papel comercial), sendo reconhecidas pelo valor nominal. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões e aos testes de imparidade nos termos descritos abaixo. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios - pressupondo os acréscimos, sendo as comissões e gastos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. e) Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. f) Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito 62

63 De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Imparidades para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Imparidades para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: - Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; Estarem em incumprimento há mais de: - seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; - doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; - vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de imparidades, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Imparidades para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos ativos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com exceção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; 63

64 - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de imparidades são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica Provisões, e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros que se encontrem por liquidar no final de cada mês. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado ou seja ao fim de 90 dias após o vencimento, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. g) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Caixa considera como Caixa e seus equivalentes os valores registados no balanço de aplicações de muito curto prazo, disponíveis de imediato e sem perda de valor, com maturidade inferior a três meses a contar da data de início da aplicação, onde se incluem a caixa, as disponibilidades e as aplicações em instituições de crédito. h) Outros ativos e passivos financeiros 64

65 Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica de ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica de passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, investimentos a deter até à maturidade, crédito ou empréstimos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor 65

66 até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados a rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Aplicações em instituições de crédito Nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados, associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação,em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros. vi) Outros passivos financeiros 66

67 Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vii) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros, efetuando para o crédito a clientes e outros valores a receber o referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo-valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. i) Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extra-patrimoniais pelo respetivo valor nominal. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: 67

68 - Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); - Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Os derivados são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Ativos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente. j) Outros ativos tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4(para viaturas adquiridas até 2008) 8 (para viaturas adquiridas após 2008) As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilização esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a identificar eventuais perdas por imparidade. 68

69 k) Ativos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Caixa. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. l) Ativos tangíveis disponíveis para venda A Caixa regista nesta rúbrica os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, sendo registados pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação. Os imóveis são objeto de avaliações periódicas que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Os ativos tangíveis são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação. Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: - A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; - O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; - Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica. m) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade do Crédito Agrícola, de acordo com o IAS 37 (Nota 19). n) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) Crédito Agrícola (denominado por Acordo Coletivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo) pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa dispõe de um Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. 69

70 Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros Crédito Agrícola Vida, S.A.. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: - Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; - Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: - Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; - Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado e da data de antiguidade para efeitos de nível e diuturnidades para o tempo de serviço total, uma vez que esta corresponderá da admissão na Banca. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão da banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo- se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros Crédito Agrícola Vida, S.A. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. Aquando da transição para as NCA, a Caixa optou por não aplicar retrospetivamente o IAS 19, não tendo efetuado o recálculo dos ganhos e perdas atuariais que seriam diferidos em balanço caso tivesse sido adotado desde o início dos planos de pensões. Deste modo, a totalidade dos ganhos e perdas atuariais já existentes e os acréscimos de responsabilidades calculados à data de transição decorrentes da aplicação pela primeira vez do IAS 19, foram anulados/registados por contrapartida de resultados transitados na data de transição. 70

71 Os benefícios pós-emprego dos colaboradores incluem ainda os cuidados médicos (SAMS), os quais foram calculados com base nos mesmos pressupostos que as responsabilidades com complementos de pensões. Os ganhos e perdas atuariais resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e os valores efetivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos como um ativo ou um passivo numa rubrica de desvios atuariais e o seu valor acumulado é imputado a resultados com base no método do corredor. De acordo com o método do corredor os ganhos e perdas atuariais diferidos acumulados no início do ano que excedam 10% do valor atual das responsabilidades totais ou do valor do fundo, dos dois o maior, reportados igualmente ao início do ano, são imputados a resultados durante o período estimado de serviço remanescente dos trabalhadores abrangidos pelo plano. Os ganhos e perdas atuariais acumulados que se situem dentro do referido limite, não são reconhecidos em resultados. As responsabilidades com pensões de reforma, deduzidas do justo valor dos ativos dos planos e dos ganhos e perdas atuariais não reconhecidos em resultados devido ao método do corredor, são registadas em Outros passivos. O Aviso n.º 4/2005 do Banco de Portugal determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção do IAS 19. O SICAM reconheceu na rubrica Outras reservas e resultados transitados o impacto da adoção do IAS no dia 1 de Janeiro de o) Prémios de antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no ativo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efetivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efetiva (no ano da atribuição), respetivamente. A Caixa determina o valor atual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos atuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos atuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. p) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. 71

72 Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: - Diferenças temporárias resultantes de goodwill; - Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; - Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. q) Locação financeira Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adoção de pressupostos pela gestão, que podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. 72

73 3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Estas estimativas e pressupostos são apreciados regularmente e baseiam-se em diversos fatores incluindo expectativas acerca de eventos futuros que se consideram razoáveis nas circunstâncias. Utilizam-se estimativas e pressupostos nomeadamente nas seguintes áreas significativas: Provisões para crédito vencido A Caixa apreciou a sua carteira de crédito no sentido de apurar sobre a necessidade de provisões para crédito adicionais aos limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal, utilizando para o efeito estimativas sobre os fluxos de caixa recuperáveis incluindo os originados pelas eventuais recuperações e realizações dos colaterais. Imparidade dos ativos não correntes detidos para vendas Os ativos, imóveis, recebidos em dação em cumprimento de operações de crédito, são inicialmente registados pelos valores acordados no acordo da dação, acrescido dos custos inerentes à transação. Estes imóveis são objeto de avaliação periódica, que têm por base pressupostos e estimativas, que darão lugar a perdas por imparidade sempre que o valor decorrente das dessas avaliações seja inferior ao valor por que se encontram registados (Nota 11). As mais-valias potenciais não são reconhecidas. Benefícios a Empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos atuariais e financeiros, nomeadamente no que se refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, os valores reais podem diferir das estimativas efetuadas. Impostos Diferidos O reconhecimento de impostos diferidos ativos pressupõe a existência de resultados e de matéria coletável futura. Adicionalmente, os impostos diferidos ativos e passivos foram determinados com base na legislação fiscal atual. Deste modo, alterações na legislação fiscal podem ter impacto no valor dos impostos diferidos. Avaliação dos Colaterais nas Operações de Credito As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente hipotecas de imóveis, foram efetuadas com o pressuposto da manutenção de todas as condições de mercado imobiliário, durante o período de vida das operações, tendo correspondido à melhor estimativa do justo valor dos referidos colaterais na data da concessão do crédito. 73

74 4. RELATO POR SEGMENTOS A IFRS 8 não se aplica à Caixa, de acordo com a sua alínea a) do n.º CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta Rubrica tem a seguinte composição: Caixa Notas e moedas nacionais Notas e moedas Estrangeiras Total DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÃO DE CRÉDITO Esta Rubrica tem a seguinte composição: DISPONIBILIDADES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO PAÍS Depósitos à ordem Cheques a cobrar Juros a receber

75 7. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta Rubrica tem a seguinte composição: TÍTULOS EMITIDOS POR RESIDENTES Instrumentos de Dívida Unidades Participação Residentes 380 Outros Imparidades O detalhe dos títulos incluídos nesta rúbrica é o seguinte: - Empréstimo Subordinado Obrigações CA Vida Unidades Participação Residentes AFDV Participação detidas na Cerfundão Participação detidas na Parkurbis Total : A imparidade registada no valor de corresponde à participação detida na Parkurbis. 75

76 APLICAÇÕES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Depósitos a prazo- caixa central DP- Aplic. Direitos adic. De crédito CCAM - - Juros depósitos prazo- caixa central TOTAL Em 31 de Dezembro de 2015, com o respetivo comparativo a 2014, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito na Caixa Central, apresentavam a estrutura seguinte: Até três meses Entre três meses a um ano Entre um e três anos Entre três a cinco anos mais de cinco anos

77 9. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Crédito Interno: Médio e longo prazo Empréstimo habitação bonificado Empréstimo habitação regime geral Empréstimo com garantia real Empréstimo sem garantia real Curto Prazo Crédito em conta corrente Cartão crédito Outros créditos Dívida Subordinada - Papel Comerc. a desconto Operação de Locação Financeira Crédito ao Exterior Outros créditos a clientes Juros a receber Outras receitas com rendimentos diferidos Crédito Vencido Capital Vencido Juros Vencidos Valor antes de provisões Provisões Para crédito vencido Para crédito de cobrança duvidosa Valor líquido

78 Em 31 de Dezembro de 2015 e Dezembro de 2014, os prazos residuais dos créditos de clientes apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses a um ano Entre um e cinco anos mais de cinco anos Duração indeterminada Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de ,23 e ,06, respetivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 19). Para além dessas como medida adicional de prudência, foi entendimento do Conselho de Administração manter o acréscimo de provisões extra-regulamentares, no montante de ,86 (2014: ) face aos níveis mínimos definidos pelo BP. 10. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta Rubrica apresenta a seguinte composição: TÍTULOS Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Juros de instrumentos de dívida No exercício de 2015, atingiram a maturidade as OT Out/2015, tendo sido resgatadas pelo valor de euros. 11. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta Rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda Imóveis Imparidade Imóveis

79 12. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS Os movimentos ocorridos nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante os exercícios de 2014 e 2015 foram os seguintes: Os movimentos registados em activos não correntes detidos para venda durante os exercícios de 2012 e 2013 podem ser apresentados da forma seguinte: Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações Utilização de imparidade Dotações de imparidade Reposições de imparidade Valor bruto Imparidade Valor líquido Ativos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) Os movimentos ocorridos nas rubricas de "Outros activos tangíveis" durante os exercícios de 2012 e 2013 foram os seguintes: Descrição Valor bruto Amortizações acumuladas Imparidade Aquisições Alienações, abates transf. e regul. Amortizações do exercicio Regularizações de amtz. Valor bruto Amtz. acum. E imparidade Valor líquido Imóveis : De serviço próprio : Terrenos Edifícios Outros Equipamento : Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Ativos tangíveis em curso TOTAL

80 13. ATIVOS INTANGÍVEIS Os movimentos ocorridos nas rúbricas de ativos intangíveis durante os exercícios de 2014 e 2015 foram os seguintes Descrição Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros ativos intangiveis Ativos intangíveis em curs Descrição Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros ativos intangiveis Ativos intangíveis em curs Valor bruto Amortizaçõ es acumuladas Valor bruto Amortizaçõ es acumuladas Imp arid ade 0 Imp arid ade 0 Aqu isiç ões 0 Aqu isiç ões 0 Alienações, abates transf. e regul. 0 Alienações, abates transf. e regul Amortizaçõe s do exercicio Amortizaçõe s do exercicio 0 Imparidade 0 Imparidade 0 Valor bruto Valor bruto Amtz. acum. e imparidade Amtz. acum. e imparidade Valor líquido Valor líquido

81 14. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2015 e Dezembro de 2014, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: EMPRESA SETOR DE ATIVIDADE SEDE CA Vida Serviços Lisboa CA Informática Serviços Lisboa CA Seguros Serviços Lisboa A-Seguros e Pensões SGPS Serviços Lisboa CCCAM Financeira Lisboa Em 31 de Dezembro de 2015, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: EMPRESA ATIVO LÍQUIDO SITUAÇÃO LÍQUIDA RESULTADO LÍQUIDO CA Vida CA Informática CA Seguros CCCAM CA Seguros & Pensões SGPS

82 15. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos diferidos e impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2015 e Dezembro de 2014 eram os seguintes: Ativos por impostos diferidos Por diferenças temporárias em ativos Por diferenças temporárias em passivos Ativos por impostos correntes Impostos sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: Saldos em Adoção da IAS 39 Variação em resultados Variação em resultados Variação em reservas Ativos tangíveis e imparidade Provisões não aceites fiscalmente Provisões para crédito vencido (20.976) Provisões para riscos gerais de crédito Pensões Desvios actuariais (2.442) Comissões (22.579) Saldos em

83 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: IMPOSTOS CORRENTES IMPOSTOS DIFERIDOS Registo e reversão de diferencas temporárias TOTAL DE IMPOSTOS RECONHECIDOS EM RESULTADOS ( ) ( ) LUCROS ANTES DE IMPOSTO CARGA FISCAL 23,92% 32,81% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2013 a 2015 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2015 e 2014 pode ser demonstrada como segue: Taxa de imposto Montante Taxa de imposto Montante Resultado antes de imposto Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,00% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveisou acima dos limites gerais 5,15% ,62% Fundo Pensões 0,00% 0,00% Diferenças permanentes Menos valias na venda de outros activos tangíveis 0,05% 564 0,00% Menos valias fiscais -0,02% -219 Variações patrimoniais positivas 0,00% 0,00% Variações patrimoniais negativas 0,00% 0,00% Realizações utilidade social - IAS19 0,11% Beneficios emprego -IAS 19 0,30% Lucro tributável imputado por soc transparentes ACE 0,00% 0,00% Contribuição sector bancário 0,19% ,20% Outras diferenças permanentes 0,71% ,42% Tributações autónomas 0,53% ,59% Benefícios fiscais 0,00% -1,95% Derrama 0,14% ,22% Redução de provisões -6,88% ,49% Correções de imposto rel. a exercícios anteriores IMPOSTO CORRENTE SOBRE O LUCRO DO EXERCÍCIO 22,06% ,81% Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos CUSTO COM IMPOSTO DO EXERCÍCIO 23,92% ,89%

84 16. OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros ativos Outros metais preciosos Bonificações a receber Outros devedores diversos Despesas com encargo diferido Fundo de pensões Seguro Outras SAMS Valores a regularizar Operações ativas a regularizar ATM Outras RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta o saldo de ,33 euros resultantes de Depósitos TLTRO-CCCAM em Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2015 o saldo era de ,24 euros em Depósitos TLTRO-CCCAM. 84

85 18. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Cheques visados a clientes Outros Juros a pagar PROVISÕES E IMPARIDADES O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2014 e de 2015 foi o seguinte: Provisões para crédito sobre clientes Saldos em Reforços Reversões Utilizações Transferênci as Saldos em Créditos de cobrança duvidosa Créditos e juros vencidos Provisões Riscos Gerais de crédito Outras Provisões IMPARIDADE Imparidade em ativos não financeiros Imparidade de outros ativos Ativos não correntes detidos para venda , , ,00 33,00 0, , INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL Esta rúbrica tem a composição seguinte: 425,00 euros respeitantes à subscrição de capital da Caixa e que foram registadas por lapso em acções ordinárias. Esta verba deverá ser entendida como capital subscrito poe sócio (rúbrica de Capital). 85

86 21. OUTROS PASSIVOS Esta rúbrica tem a composição seguinte: CREDORES E OUTROS RECURSOS Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Seguraça Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Outros credores ENCARGOS A PAGAR Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias e natal Prémio de antiguidade Outros encargos RECEITAS COM RENDIMENTO DIFERIDO Comissões sobre garantias prestadas Outras comissões associadas a op.credito Outras VALORES A REGULARIZAR Posição cambial Responsabilidades com Pensões e outros benefícios Outras operações a regularizar , ,00 86

87 22. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: GARANTIAS PRESTADAS E OUTROS PASSIVOS EVENTUAIS Garantias e avales prestados COMPROMISSOS PERANTE TERCEIROS Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis RESPONSABILIDADES POR PRESTAÇÂO DE SERVIÇOS Depósitos e guarda de valores Valores recebidos para cobrança CAPITAL O capital estatutário da Caixa, dividido e representado por títulos de capital nominativo, com valor nominal unitário de 5 Euros, é de ,00 Euros em 31 de Dezembro de Acionistas CCAM Região do Fundão e Sabugal ,89% ,57% Restantes Sócios ,11% ,43% ,00% ,00% 24. RESERVAS DE REAVALIAÇÃO Em Dezembro de 2015, foi registado o impacto do movimento do Fundo de Pensões em termos de Ganhos e Perdas Atuariais. O montante apurado nesta rubrica foi de : ,00 Euros. 87

88 25. OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de outras reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reserva legal Outras reservas Resultados transitados (27.116) (36.169) Lucro do exercício TOTAL Reserva Legal A reserva legal destina-se a cobrir eventuais perdas do exercício. Nos termos do artigo 33ºdos estatutos das Caixas a reserva legal é anualmente creditada com 20% dos excedentes anuais líquidos e quaisquer outras prestações das associadas para o mesmo fim, até que o seu montante seja igual ao capital. Reserva para Formação e Educação Cooperativa A reserva para formação e educação cooperativa, destina- se a financiar despesas com programas de formação técnica, cultural e cooperativa das associadas, dirigentes e empregados na Caixa, é reforçada no máximo com 2,5% dos excedentes anuais líquidos e ainda as importâncias que, a qualquer título, forem obtidas para aquela finalidade. Reserva para Mutualismo A reserva para mutualismo, destina-se a custear ações de entreajuda e auxílio mútuo de que careçam associadas ou empregados, sendo creditada, no máximo, com 2,5% dos excedentes anuais líquidos. 88

89 26. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: JUROS DE DISPONIBILIDADE EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Disponibilidades sobre instituições de crédito no país JUROS DE APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Aplicações em instituições de crédito no país JUROS DE CRÉDITO A CLIENTES Crédito não representado por valores mobiliários. Crédito interno. Empresas e administração públicas Desconto e outros créditos titulados para efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Juros c. vencido Descobertos em depósitos à ordem Juros e rend. sim Operações de Locação Financeira PARTICULARES Habitação , ,00 Consumo , ,00 Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos , ,00 Empréstimos , ,00 Crédito em conta corrente , ,00 Descobertos em depósitos à ordem , , CRÉDITO EXTERNO Particulares Outros créditos ao consumo Habitação OUTRAS FINALIDADES Desconto Empréstimos Descobertos 34 9 Dívida subordinada - papel comercial , ,00 89

90 27. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Outros juros e encargos similares RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2015 e Dezembro de 2014, esta rúbrica refere-se a dividendos recebidos de instrumentos de capital constantes nas carteiras de títulos de associadas, cujo valor ascendia a 21,38 Euros em Dezembro de 2015 e 21,00 Euros em

91 29. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Por serviços prestados Cobrança de valores Transferência de valores Gestão cartões Anuidade Operações de crédito Outros serviços prestados Cartões Colocação e comercialização Comissão de intermediação Outros Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Outras operações realizadas por conta de terceiros Outras comissões recebidas Gestão conta D. O Cheques Extrato e 2.ª via Mora ou contencioso Outras

92 30. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por serviços bancários prestados por terceiros Depósitos e guarda de valores Cobrança de valores Comissão de gestão de consórcio Outras comissões pagas Comissões interbancárias-cartões Comissões intermediação Comissões interbancárias- Transfer. valores Outras comissões pagas RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL No exercício de 2015 e de 2014, os resultados relativos à reavaliação cambial resultam das operações cambiais à vista e na expressão de ativos em moeda estrangeira para Euros, ao câmbio da data do balanço. Os ganhos e perdas nos dois exercícios são os seguintes: Ganhos em diferenças cambiais Perdas em diferenças cambiais

93 32. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS Valor de bens (activos tangíveis) ,00 Amortizações acumuladas ,00 Valor de realização 813, Mais valias (2.687,00) 0 OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS Valor da venda Valor de aquisição Ganhos em ativos não corr det venda 5.167,00 Mais-valias 5.167,00 0 TOTAL 2.480, OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas: Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Rendimentos e receitas operacionais Outros ganhos e rendimentos operacionais Outros encargos de exploração Quotizações e donativos Contrib. Para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mutuo Perdas e ativos não financiados Outros encargos e gastos operacionais Anulação de juros vencidos Falhas na gestão e execução de procedimentos Outros encargos operacionais Impostos diretos Impostos indiretos

94 34. CUSTOS COM O PESSOAL Estas rubricas têm a seguinte composição: Salários e vencimentos Orgãos de gestão e fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de pensões Encargos relativos a remunerações: Segurança social SAMS Outros encargos sociais obrigatórios: Outros Outros custos com pessoal: Outros Indemnizações contratuais O número médio de colaboradores da Caixa em Dezembro de 2015 e Dezembro de 2014 apresenta a seguinte composição: Administração Chefias Intermédias Quadros técnicos 5 5 Administrativos Outros

95 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REMUNERAÇÃO ANUAL Nome Fixa Fixa João Fernandes Chendo , ,36 Joaquim Marques Francisco , ,48 João Alberto Filipe Gomes , ,48 Joaquim Martins Filipe , ,48 Joaquim Manuel Batista , ,48 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS , ,28 CONSELHO FISCAL REMUNERAÇÃO ANUAL Nome Fixa Fixa António Oliveira Boavida 3.894, ,00 Virgílio Domingos dos Santos 3.594, ,48 António Manuel Gil Alves 3.594, ,48 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS , ,96 ASSEMBLEIA GERAL REMUNERAÇÃO ANUAL Nome Fixa Fixa João José Couto Rebordão 838, ,60 Manuel José Santos Silva 1.362, ,40 Vitor Manuel Antunes 838, ,60 TOTAL DAS REMUNERAÇÕES ANUAIS 3.040, ,60 95

96 35. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Estas rubricas têm a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Banco de dados Outros serviços especializados: Sibs- outros Avaliadores externos Consultores auditores externos Outros serviços de terceiros Sicamserv-compensação Outros Gastos gerais adm.-exerci. Anter Os honorários anuais relativos à prestação de serviço de Revisão Legal de Contas foram de Euros (2014: Euros), tendo sido faturados outros serviços - consolidação das contas do Grupo Crédito Agrícola - pela SROC, neste período, no valor de 2.411*(2014: Euros). 96

97 36. DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO As alterações ocorridas em cada uma das rubricas de Capital Próprio encontram-se evidenciadas e explicadas nas Notas n.º 23 à n.º DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Desagregação dos movimentos ocorridos até 31 de Dezembro de 2015: (1) Fluxo de caixa das actividades operacionais (2) Fluxo de caixa das actividades de investimento (97.401) ( ) (3) Fluxo de caixa das actividades de financiamento (38.692) Variação de caixa e seus equivalente (1) + (2) + (3) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equipamentos no fim do periodo Rubricas Variação de caixa e seus equivalentes (saldo final - saldo inicial)

98 38. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas, a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2014, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: Activos: Disponibilidade em outras instituições de crédito Ativos financeiros detidos para negociação Ativo financeiros disponíveis para venda Aplicações em Associadas Coligadas Outras empresas do grupo Total Associadas Coligadas Outras empresas do grupo Total instituições de crédito Crédito a clientes 0 0 Outros ativos 0 0 Outros ativos (devedores diversos) , Passivos: 0 0 Responsabilidades representadas por títulos 0 0 Custos: 0 0 Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Gastos gerais administrativos 0, CA Informática CA Serviços CA Seguros CCCAM Proveitos: 0 0 Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas 98

99 39. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no ativo e aos já reformados foram efetuados estudos atuariais pela Companhia de Seguros CA Vida, S.A.. Os pressupostos utilizados a 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 foram os seguintes: Tábua de mortalidade TV 88/89 TV 88/90 Taxa técnica atuarial (descontos) a) a) Taxa de crescimento salarial 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% a) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população:. Trabalhadores no ativo e licenças com idade atuarial < 55 anos : 2,70%. Trabalhadores no ativo e licenças com idade atuarial > = 55 anos : 2,30%. Pré-reformados, reformados e pensionistas: 2,00 % Em 01 de Janeiro de 2015, o número de participantes do Fundo tem a seguinte composição: Empregados no ativo Reformados e pensionistas 5 4 Reformados antecipadamente

100 Valor patrimonial em ,00 Contribuições da Caixa Contribuições dos empregados Rendimento líquido do Fundo SAMS pago pelo fundo de pensões (1.981) Pensões pagas pelo fundo de pensões (3.419) Prémios de seguros pagos (20.739) Participação de resultados no seguro Valor patrimonial em 31 de Dezembro de DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Risco de crédito Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2015, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: Tipo de instrumento financeiro Valor bruto Imparidade Valor líquido Patrimoniais: Crédito a clientes ,00 ( ,00) ,00 Disponibilidade em outras instituições de crédito Aplicações em instituições Extrapatrimoniais: ( )

101 41. FUNDOS PRÓPRIOS Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, o detalhe dos fundos próprios da Caixa Agrícola da Região do Fundão e Sabugal apresenta-se de seguida: Fundos próprios de base - TIER Fundos próprios complementares- TIER Fundos próprio totais Requisitos de Fundos Próprios Crédito Operacional Rácio Tier I 27,00% 25,00% Rácio Tier II 0,10% 0,70% Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) da Região do Fundão e Sabugal está inscrita no Instituto de Seguros de Portugal, com o estatuto de Mediador de Seguros ligado, de acordo com o artigo 8.º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos. Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. A remuneração de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rúbrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rúbrica de outros ativos. 101

102 O quadro seguinte evidência o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores eu euros). Origem Seguradora % por origem 2015 Ramos Não Vida CA Seguros ,36% Ramo Vida CA Vida ,03% Fundos de Pensões CA Vida ,61% Total ,00% A CCAM não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. O responsável da contabilidade Dr. Luís Abel Henriques Antunes 102

103 EVOLUÇÃO DA CCAM DA REGIÃO DO FUNDÃO E SABUGAL

104 Evolução do crédito Vencido e Respectivas Provisões Euros Crédito Vencido Prov Cred Venc e CD Anos Evolução da Situação Liquida e do Imobilizado Líquido Euros Imobilizado Situação Líquida Anos 104

105 Resultado Liquído Euros Resultado Liquído Anos Evolução do Rácio TIER I 30,00% 25,00% Percentagem 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% Anos 105

106 Evolução do Rácio Créditos/Depósitos 70,00% 60,00% 50,00% Percentagem 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% Rácio de Créditos/Depósitos 0,00% Anos Evolução Activo Liquído Activo Liquído Milhões de 106

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO OLIVEIRA DO BAIRRO POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES PARA 2016

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO OLIVEIRA DO BAIRRO POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES PARA 2016 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE OLIVEIRA DO BAIRRO POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES PARA 2016 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ANADIA, CRL Enquadramento: Com a publicação do Decreto-Lei n.º 142/2009 de 16 de Junho, e consequente entrada em vigor das alterações

Leia mais

PROPOSTA DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2013

PROPOSTA DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2013 Exmo. Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da CCAM de São João da Pesqueira, C.R.L. Assembleia Geral de 17 de Março 2013 PROPOSTA DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2013 Nos termos

Leia mais

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO OLIVEIRA DO BAIRRO

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO OLIVEIRA DO BAIRRO CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE OLIVEIRA DO BAIRRO RELATÓRIO SOBRE A ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO 2015 Página 1 de 6 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO Ano de 2015 1. Estrutura de

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO, CRL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO, CRL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO CRL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO CRL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALTO DOURO CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições

Leia mais

PROJECTO DE AVISO SOBRE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

PROJECTO DE AVISO SOBRE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO PROJECTO DE AVISO SOBRE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Reconhecida a necessidade de uma proposta de actuação no âmbito das políticas de remuneração, em linha com as recomendações

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, C.R.L. Relatório e Contas 2015

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, C.R.L. Relatório e Contas 2015 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, C.R.L. Relatório e Contas 2015 1 Índice Página 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 3 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO

Leia mais

DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA.

DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA. POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA. Nos termos estatutários, inexistindo Comissão de

Leia mais

R E L A T O R I O E C O N T A S

R E L A T O R I O E C O N T A S R E L A T O R I O E C O N T A S 2 0 1 5 CCAM PAREDES Índice Convocatória... 4 Estrutura e Prática de Governo Societário das CCAM`S... 5 Politica de Remuneração... 9 Organização da CCAM Paredes... 18 Mensagem

Leia mais

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES Reconhecida a necessidade

Leia mais

MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 1.

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO 1/8 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Tabela de Revisões Versão Data Motivo de Revisão 1 2011 2 Primeira versão aprovada pelo Conselho de Administração a 02/02/2011 e pela Assembleia Geral a 31/03/2011. Revisão

Leia mais

PROPOSTA. AG Caixa Económica Montepio Geral. O.T. ponto n.º 5. Considerando as seguintes fontes normativas:

PROPOSTA. AG Caixa Económica Montepio Geral. O.T. ponto n.º 5. Considerando as seguintes fontes normativas: AG Caixa Económica Montepio Geral O.T. ponto n.º 5 PROPOSTA Considerando as seguintes fontes normativas: 1. Decreto-Lei n.º 104/2007 de 3 de Abril, Anexo, cap. XI; 2. Decreto-Lei n.º 88/2011 de 20 de Julho

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DO CARTAXO. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L.

RELATÓRIO & CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DO CARTAXO. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L. RELATÓRIO & CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DO CARTAXO Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, C.R.L. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO

Leia mais

Relatório e Contas 2014

Relatório e Contas 2014 Relatório e Contas 2014 Finantia S.G.F.T.C., S.A. Rua General Firmino Miguel, nº 5 1º 1600-100 Lisboa Matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa e Pessoa Colectiva nº 505.983.230 Capital

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes.º trimestre de 1 Redigido com informação disponível até 3 de setembro de 1 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

PATRIS Sociedade Corretora, S.A. Sede: Rua Duque de Palmela, n.º 37, 3º piso, Lisboa Tel: Fax: Capital Social:

PATRIS Sociedade Corretora, S.A. Sede: Rua Duque de Palmela, n.º 37, 3º piso, Lisboa Tel: Fax: Capital Social: PATRIS Sociedade Corretora, S.A. Sede: Rua Duque de Palmela, n.º 37, 3º piso, 1250-097 Lisboa Tel: 21 0434200 Fax: 21 3803049 Capital Social: 400.000,00 Pessoa Coletiva e C.R.C. Lisboa sob nº 502.905.590

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, CRL

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2015 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, CRL ÍNDICE I CONVOCATÓRIA 3 II ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA AGRÍCOLA 4 III POLÍTICA DE

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

AVISO n.º [ ] /2017 Política de Remuneração das Instituições Financeiras

AVISO n.º [ ] /2017 Política de Remuneração das Instituições Financeiras AVISO n.º [ ] /2017 Política de Remuneração das Instituições Financeiras O presente Aviso tem por objeto a regulação das políticas de remuneração a adotar pelas instituições financeiras sujeitas à supervisão

Leia mais

Relatório Balanço e Contas

Relatório Balanço e Contas CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO ALENTEJO CENTRAL, CRL Relatório Balanço e Contas Exercício de 2015 2015 Página 1 Índice Convocatória da Assembleia-geral Relatório de Gestão Órgãos Sociais e Politica

Leia mais

Politica de Remunerações

Politica de Remunerações Politica de Remunerações Versão 1/2016 Data de actualização: 19.05.2016 Owner Compliance & Controlo Bankinter Gestão de Activos Autor: Ana Guimarães 50/93 Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos

Leia mais

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A.

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade para o exercício de 2017. O presente documento tem como objectivo explicitar a

Leia mais

Evolução das remunerações médias mensais

Evolução das remunerações médias mensais Evolução das remunerações médias mensais 1991-2012 (distritos e regiões autónomas) BREVE NOTA INTRODUTÓRIA As remunerações médias apresentadas neste documento, resultaram do tratamento estatístico da informação

Leia mais

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ORDEM DE TRABALHOS

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ORDEM DE TRABALHOS INDICE Convocatória da Assembleia Geral Ordinária............ 1 Relatório de Gestão.... 2 Relatório sobre a Estrutura e as Práticas de Governo Societário... 2 Economia Internacional...... 6 Economia Nacional

Leia mais

Atrium Investimentos SFC, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DE CERTOS COLABORADORES RELEVANTES

Atrium Investimentos SFC, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DE CERTOS COLABORADORES RELEVANTES Atrium Investimentos SFC, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DE CERTOS COLABORADORES RELEVANTES Índice I. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS Índice 1. ÂMBITO E OBJETIVOS...3 2. REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO...3 3. REMUNERAÇÃO

Leia mais

R E L A T O R I O E C O N T A S

R E L A T O R I O E C O N T A S R E L A T O R I O E C O N T A S CCAM BATALHA CCAM TERRAS DO SOUSA, AVE, BASTO E TÂMEGA 2 0 1 5 Índice CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL... 3 ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO... 5 RELATÓRIO DO CONSELHO

Leia mais

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta.

Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. 29 de junho de 2012 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2012 Necessidade de financiamento da economia diminui. Poupança das famílias aumenta. No ano terminado

Leia mais

MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. PROPOSTA DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. PROPOSTA DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. PROPOSTA DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2 0 1 5 CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DE ALENQUER ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa

Leia mais

A presente política de remuneração aplica-se a todos os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Real Vida Pensões (RVP).

A presente política de remuneração aplica-se a todos os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Real Vida Pensões (RVP). Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Real Vida Pensões, S.A. Sociedade Gestora de Fundos de Pensões SA ( RVP ou Sociedade ) A presente política tomou em

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO. GNB Gestão de Ativos, SGPS, S.A.

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO. GNB Gestão de Ativos, SGPS, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO GNB Gestão de Ativos, SGPS, S.A. 2017 GNB - Activos Financeiros ÍNDICE 1 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO... 2 1.1 ENQUADRAMENTO... 2 1.2 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA GNB

Leia mais

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE SOUSEL

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE SOUSEL CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE SOUSEL CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Sousel,

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa em 2016

Projeções para a economia portuguesa em 2016 Projeções para a economia portuguesa em 2016 95 Projeções para a economia portuguesa em 2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma desaceleração do PIB, de 1,6 por cento em 2015 para

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 3.º trimestre 2018 Lisboa, 2019 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 19 de dezembro de 2018. Refira-se, adicionalmente, que os indicadores

Leia mais

Introdução. Fundamentação

Introdução. Fundamentação Política de Remuneração dos membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização, e dos Responsáveis por Funções-chave da Popular Seguros Companhia de Seguros, S.A. Introdução A presente Política de Remuneração

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012 Nota de Informação Estatística Lisboa, de abril de Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Principais destaques No final de, a dívida

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 09 setembro 2011 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e do Emprego G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais

Leia mais

A atividade económica da Madeira nas estatísticas do Banco de Portugal

A atividade económica da Madeira nas estatísticas do Banco de Portugal Ana Margarida de Almeida Diretora-Adjunta Departamento de Estatística 22 outubro 2014 Funchal Agenda 1. Introdução 2. Estatísticas Monetárias e Financeiras 3. Estatísticas da Balança de Pagamentos e da

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres de Informação)

Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres de Informação) Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres

Leia mais

Política de Remuneração dos Colaboradores da Banif Pensões, S.A.

Política de Remuneração dos Colaboradores da Banif Pensões, S.A. Política de Remuneração dos Colaboradores da Banif Pensões, S.A. Aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade para o exercício de 2016. O presente documento tem como objectivo explicitar a política

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço

Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * Fundão * Tel: / Fax: Endereço Caixa de Crédito Agrícola da Região do Fundão e Sabugal C. R. L. Rua dos Três Lagares * 6230 421 Fundão * Tel: 275750420 / Fax: 275752511 Endereço eletrónico: fundao@creditoagricola.pt Número de Pessoa

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de Painel de Riscos do Setor Segurador Abril de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2018 e a 31/03/2019 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL RELATÓRIO E CONTAS Índice Pág. 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE RIBATEJO

Leia mais

Declaração da Comissão de Vencimentos sobre a Política de Remuneração dos membros dos

Declaração da Comissão de Vencimentos sobre a Política de Remuneração dos membros dos Declaração da Comissão de Vencimentos sobre a Política de Remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Portugal Telecom, SGPS, S.A. Considerando que: 1. Nos termos da Lei n.º

Leia mais

ÍNDICE 1. CONVOCATÓRIA... 4

ÍNDICE 1. CONVOCATÓRIA... 4 ÍNDICE 1. CONVOCATÓRIA... 4 2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO... 5 2.1 ECONOMIA INTERNACIONAL... 5 2.2 ECONOMIA NACIONAL... 7 2.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL... 9 2.3.1 Evolução do mercado nacional de depósitos...

Leia mais

Declaração sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos de. administração e fiscalização

Declaração sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos de. administração e fiscalização Declaração sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização No quadro da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho e do Decreto-Lei n.º 225/2008, de 20 de novembro, a Comissão

Leia mais

GALP ENERGIA, SGPS, S.A. Assembleia Geral Anual 16 de abril de 2015 PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 13

GALP ENERGIA, SGPS, S.A. Assembleia Geral Anual 16 de abril de 2015 PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 13 GALP ENERGIA, SGPS, S.A. Assembleia Geral Anual 16 de abril de 2015 PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 13 Declaração da Comissão de Remunerações sobre a Política de Remuneração dos membros dos Órgãos Sociais da

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES

POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES BPI Gestão de Activos, SGFIM, S.A. Janeiro de 2019 1. ÂMBITO A presente Política de Remuneração é aplicável aos seguintes Colaboradores da BPI Gestão de Activos: i) Membros não executivos do Conselho de

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Com a publicação da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, as Instituições Financeiras ficaram sujeitas ao dever de aprovar, anualmente, em Assembleia Geral, uma proposta de remuneração

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. (22/05/2019) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 4 DA ORDEM DE TRABALHOS

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. (22/05/2019) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 4 DA ORDEM DE TRABALHOS ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. (22/05/2019) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 4 DA ORDEM DE TRABALHOS DELIBERAR SOBRE APOLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de Painel de Riscos do Setor Segurador Janeiro de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 30/09/2018 e a 30/11/2018 Sumário A avaliação efetuada

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2018 21 de setembro de 2018 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO, S.A.

POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO, S.A. POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES do CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO, S.A. ÍNDICE 1. Objeto... 3 2. Vigência... 3 3. Âmbito subjetivo e objetivo... 3 4. Extensão às participadas do Grupo CaixaBI... 3 5. Competência...

Leia mais

Anexo Declaração de Cumprimento (nº. 1 do Artigo 4º da Norma nº 5/2010-R, de 1 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal)

Anexo Declaração de Cumprimento (nº. 1 do Artigo 4º da Norma nº 5/2010-R, de 1 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal) Anexo Declaração de (nº. 1 do Artigo 4º da Norma nº 5/2010-R, de 1 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal) Indicação discriminada das recomendações adoptadas e não adoptadas contidas na Circular

Leia mais

Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema

Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema Com base na informação disponível até 20 de Novembro de 2004, os especialistas do Eurosistema prepararam projecções

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2017 24 de março de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 16 Redigido com informação disponível até 3 de dezembro de 16 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019)

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2019 26 de março de 2019 Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT Correios de Portugal, S.A.

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT Correios de Portugal, S.A. REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT Correios de Portugal, S.A. Artigo 1.º Instituição da Comissão de Governo Societário, Avaliação e Nomeações 1. O presente Regulamento

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES SUMÁRIO No primeiro semestre de 2012 o número de fundos voltou a posicionar-se em 229, tal como em dezembro transato. As contribuições para os fundos registaram um aumento de quase 46% face ao período

Leia mais

Comissão de Remunerações da INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

Comissão de Remunerações da INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. Comissão de Remunerações da INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. PONTO 4 DECLARAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO I. Introdução

Leia mais

A MBF é uma instituição de crédito e, como tal, compete-lhe definir uma política de remuneração para os colaboradores em questão.

A MBF é uma instituição de crédito e, como tal, compete-lhe definir uma política de remuneração para os colaboradores em questão. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, COLABORADORES COM IMPACTO NO PERFIL DE RISCO DA INSTITUIÇÃO E COLABORADORES QUE EXERÇAM FUNÇÕES DE CONTROLO DA MERCEDES-BENZ FINANCIAL

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 06 junho 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2.º Trimestre de 2014 I. Índice I. Índice... 1 II. Introdução... 2 III. Execução do orçamento... 2 1. Análise Orçamental Global... 2 2. Execução

Leia mais

CAIS INVEST EMPRESA PARA O DESENVOLVIMENTO DO MUNICIPIO DE SÃO ROQUE DO PICO E.E.M. EM LIQUIDAÇÃO. Relatório de Gestão 2015

CAIS INVEST EMPRESA PARA O DESENVOLVIMENTO DO MUNICIPIO DE SÃO ROQUE DO PICO E.E.M. EM LIQUIDAÇÃO. Relatório de Gestão 2015 Relatório de Gestão 2015 1. ENQUADRAMENTO ECONOMICO As projeções para a economia portuguesa publicadas pelas diversas instituições nacionais e internacionais apontam para a continuação do processo de recuperação

Leia mais

Relatório anual sobre a estrutura e práticas do governo societário do. Banco BAI Europa, SA. Estrutura do governo societário

Relatório anual sobre a estrutura e práticas do governo societário do. Banco BAI Europa, SA. Estrutura do governo societário do Banco BAI Europa, SA Estrutura do governo societário 1 O Banco BAI Europa, S.A. (BAIE ou Banco) é uma instituição financeira de direito português, cujo capital social, integralmente subscrito e realizado

Leia mais

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE VAGOS, C.R.L. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE VAGOS, C.R.L. 2015 2015 Relatório e Contas CCAM de

Leia mais

Produto Interno Bruto diminuiu 3,5% em volume

Produto Interno Bruto diminuiu 3,5% em volume 1ºT 2001 3ºT 2001 1ºT 2002 3ºT 2002 1ºT 2003 3ºT 2003 1ºT 2004 3ºT 2004 1ºT 2005 3ºT 2005 1ºT 2006 3ºT 2006 1ºT 2007 3ºT 2007 1ºT 2008 3ºT 2008 1ºT 2009 3ºT 2009 1ºT 2010 3ºT 2010 1ºT 2011 3ºT 2011 1ºT

Leia mais

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS . ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS.. CONTEXTO MACROECONÓMICO Em a atividade económica permaneceu relativamente contida. O crescimento nas economias emergentes e nas economias em desenvolvimento abrandou

Leia mais

Documento de Estratégia Orçamental Errata

Documento de Estratégia Orçamental Errata Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 Errata Notas prévias: 1. No final da presente errata é incluído um quadro que procede à decomposição do Quadro II.9. Medidas de Consolidação Orçamental em 2015

Leia mais

Relatório Política Monetária. Maio de 2011

Relatório Política Monetária. Maio de 2011 Relatório Política Monetária Maio de 2011 1 Enquadramento Externo 2 Economia global reforça trajectória de recuperação em 2010 (cresce 5%) Trajectória de recuperação díspar: países emergentes e em desenvolvimento

Leia mais

BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A.

BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A. BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A. BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 2001 ACTIVO Notas Activo Amortizações Activo 2000 Bruto e Provisões líquido 1. Caixa e disponibilidades

Leia mais

Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume

Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume Contas Nacionais Trimestrais (Base 2006) 2º Trimestre de 2012 07 de setembro de 2012 Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume O Produto Interno Bruto (PIB) registou uma diminuição de 3,3% em volume

Leia mais

Quadro 1. Outras finalidades Mar... Jun... Set... Dez Mar... 23,6 27,9 27,4 20,9 23,9 15,0 15,1 24,1. Dez Mar...

Quadro 1. Outras finalidades Mar... Jun... Set... Dez Mar... 23,6 27,9 27,4 20,9 23,9 15,0 15,1 24,1. Dez Mar... 1. Crédito ao consumo 1.1 Crédito ao consumo e endividamento dos consumidores A evolução da taxa de crescimento homóloga dos saldos em dívida no crédito bancário aos particulares para outros fins que não

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DO BANCO POPULAR PORTUGAL, SA Introdução A presente Política de Remuneração dos membros do órgão de administração e fiscalização

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

Fundamento da não adopção. Recomendação Adoptada Total / Parcial Não adoptada. 1. Princípios Gerais

Fundamento da não adopção. Recomendação Adoptada Total / Parcial Não adoptada. 1. Princípios Gerais Recomendação Adoptada / Parcial Não adoptada As instituições devem adoptar uma politica de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco,

Leia mais

Banif Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Banif Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Banif Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões S.A. ( BANIF PENSÕES ) A presente política tomou em consideração

Leia mais

EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A.

EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. COMUNICADO INFORMAÇÃO SOBRE APROVAÇÃO DAS CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2017 A EDIA - Empresa de Desenvolvimento e lnfra-estruturas do Alqueva, S.A., informa que em Assembleia Geral Universal realizada no dia

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. Introdução

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. Introdução POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS DA POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. Introdução

Leia mais

ESTATUTOS DO GRUPO DESPORTIVO SANTANDER TOTTA. CAPÍTULO I SEÇÃO I CONSTITUIÇÃO ART.º 1.º (Denominação e Natureza)

ESTATUTOS DO GRUPO DESPORTIVO SANTANDER TOTTA. CAPÍTULO I SEÇÃO I CONSTITUIÇÃO ART.º 1.º (Denominação e Natureza) ESTATUTOS DO GRUPO DESPORTIVO SANTANDER TOTTA CAPÍTULO I SEÇÃO I CONSTITUIÇÃO ART.º 1.º (Denominação e Natureza) 1. O Grupo Desportivo Santander Totta, é uma Associação de direito privado, sem fins lucrativos,

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2015

RELATÓRIO E CONTAS 2015 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TERRAS DE VIRIATO, CRL RELATÓRIO E CONTAS 2015 - versão síntese - CA TERRAS DE VIRIATO CA TERRAS DE VIRIATO PÁGINA EM BRANCO ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 3 1.1.

Leia mais

Aviso do Banco de Portugal n. o 1/2016

Aviso do Banco de Portugal n. o 1/2016 Aviso do Banco de Portugal n. o 1/2016 Índice Texto do Aviso Texto do Aviso Mod. 99999910/T 01/14 O nível de exposição das instituições de crédito ao risco imobiliário tem vindo a sofrer um aumento significativo

Leia mais

COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO

COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO (Aprovado na reunião do Conselho de Administração de 25 de Julho 2008, com as alterações introduzidas na reunião de 6 de Março e 18

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Semestre de 2007

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Semestre de 2007 Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº. 05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS TITULARES. Introdução

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS TITULARES. Introdução POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS DA POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, S.A. ( PGA ) Introdução A presente Política de Remuneração

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 603/XI/2.ª

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 603/XI/2.ª Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 603/XI/2.ª Altera o Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, e o Regime do Sector Empresarial do Estado, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

ounicre Alterações à Política de Remuneração dos Dirigentes da Unicre (alíneas a) a e) do n2 2 do artigo 1152-C do RGICSF)

ounicre Alterações à Política de Remuneração dos Dirigentes da Unicre (alíneas a) a e) do n2 2 do artigo 1152-C do RGICSF) 0 ounicre Alterações à Política de Remuneração dos Dirigentes da Unicre (alíneas a) a e) do n2 2 do artigo 1152-C do RGICSF) Submete-se à aprovação dos Senhores Acionístas a Política de Remuneração dos

Leia mais

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Março Unid. Fonte Notas

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Março Unid. Fonte Notas Evolução 2007-2013 Actualizado em Março 2013 Unid. Fonte 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Notas População a Milhares Hab. INE 10.604 10.623 10.638 10.636 10.647 10.600 População tvh % INE 0,2 0,2 0,1

Leia mais

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS Aprovado em 18 de Junho de 2015 REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ÍNDICE Instituição da Comissão de Vencimentos...

Leia mais

R E L A T O R I O E C O N T A S

R E L A T O R I O E C O N T A S R E L A T O R I O E C O N T A S 2 0 1 7 CCAM CADAVAL Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE

Leia mais

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS DADOS ESTATÍSTICOS A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas I. DADOS NACIONAIS 1. POPULAÇÃO 1.1 População Residente por Sexo e Grupo Etário: Censos 1 1.2 População Residente - Estimativas 1 2.

Leia mais