Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, C.R.L. Relatório e Contas 2015

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1 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, C.R.L. Relatório e Contas

2 Índice Página 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 3 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUPO DO NORTE ALENTEJANO ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA ASSEMBLEIA GERAL CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇAO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE ANÁLISE FINANCEIRA Quadro de indicadores Estrutura Patrimonial Aplicações em Instituições de Crédito Crédito Concedido Crédito Vencido Movimento de Provisões Activos não correntes detidos para venda Activos Tangíveis e Intangíveis Investimentos e associadas e empreendimentos conjuntos Outros activos Recursos de clientes Crédito/Recursos por Agência Rácios de Crédito Vencido Bruto e Liquido por Agência Depósitos por Agência Evolução Crédito/Recursos por Agência Capitais Próprios Rendibilidade Resultado Liquido Margem Financeira Produto Bancário Custos Funcionamento Provisões/Imparidades Actividade Seguradora Movimento Associativo PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DO CAPITAL SOCIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 NOTAS ANEXAS ÁS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEEZEMBRO DE CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS PARECER DO CONSELHO FISCAL

3 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORTE ALENTEJANO, C.R.L. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, C.R.L., pessoa colectiva nº , com sede na Rua da Lagoa, 14, em Fronteira, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Fronteira sob o mesmo número, com o capital social realizado de ,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 24 de Março de 2016, pelas 17 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2015 e do relatório anual do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. 5. Discussão de outros assuntos que se afigurem de interesse para a Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto, que entrou em vigor no passado dia 30 de Setembro. Fronteira, 2 de Março de O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, (Prof. Dr. José Manuel Malheiro Holtreman Roquette) 3

4 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MUTO DO NORTE ALENTEJANO, CRL Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, CRL., adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola 4

5 2.3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral, eleita em , para o triénio 2013/2015 Presidente Prof. Dr. José Manuel Malheiro Holtreman Roquette Vice-Presidente António José Forças Galvão Secretário João Manuel Borralho Marques dos Carvalhos Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: o Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; o Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; o Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; o Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; o Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; o Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; o Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; o Decidir da alteração dos Estatutos Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e um suplente. O Conselho de Administração é composto por cinco membros, eleitos em Assembleia- Geral de , com mandato para o triénio de 2013/ Composição do Conselho de Administração Efectivos: Presidente Dr. João José de Castro Mendes de Almeida Administrador João Manuel Margarido da Silva Administrador Miguel dos Prazeres Cabaço Administrador Vítor Manuel Pereira Guimarães Administrador Joaquim António de Brito Martins 5

6 Suplente: Agostinho Joaquim Ribeiro Pinto Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento par ao exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias a garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola; Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 54 reuniões no ano de O valor remanescente de remuneração a alguns dos membros do Conselho de Administração deve-se à presença em actos em representação da Caixa. O Conselho de Administração não tem pelouros distribuídos. Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividades e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente. 6

7 Composição do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros, eleitos em Assembleia Geral de , com mandato para o triénio de 2013/2015. Efectivos: Presidente Dra. Maria Teresa Rêa da Mota Machado Vogal António Mateus Mendes Granadeiro Vogal Dra. Joana Sequeira Garcia Marques Coelho Suplente: Dr. Rui Pedro Arês Roque Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, uma vez por trimestre, tendo realizado um total de 3 reuniões no ano de Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia-Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015 encontrando-se designado para o cargo: Efectivo: Isabel Paiva, Miguel Galvão e Associados, SROC, Lda., SROC nº. 64, representada por Nuno Miguel da Costa Tavares, ROC nº Suplente: José Luís Guerreiro Nunes, ROC nº Politica de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização Em Assembleia-Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, CRL. apreciou-se e aprovou-se a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição. Nos termos e para os efeitos do nº. 4 do Artigo nº. 16º. do Aviso do Banco de Portugal nº. 10/2011 reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. 7

8 DECLARAÇÃO DE POLITICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORTE ALENTEJANO, CRL. Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORTE ALENTEJANO, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contido que não sejam incompatíveis com a nova redacção do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/ PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição d e restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a 8

9 sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga por reunião, através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. Presidente 150,00 euros por cada reunião do Conselho Fiscal em que esteja presente. Vogais 120,00 euros por cada reunião do Conselho Fiscal em que estejam presentes. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. Nível 18 do ACT para o Crédito Agrícola atualizável na mesma percentagem que for determinada para os trabalhadores que integrem o referido nível. A remuneração do Administrador Executivo consiste ainda numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral no valor de 120,00 euros por cada reunião do Conselho de Administração em que esteja presente. Acresce a esta remuneração, para utilização de serviço da Caixa, o uso de telemóvel e viatura automóvel, bem como a despesas resultantes de deslocações e estadias com base nos valores atribuídos para a função pública. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. Presidente 150,00 euros por cada reunião do Conselho de Administração em que esteja presente. Administradores 120,00 euros por cada reunião do Conselho de Administração em que estejam presentes. Acrescem despesas resultantes de deslocações e estadias com base nos valores atribuídos para a função pública. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS 9

10 A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. Remuneração Fixa Variável Total Conselho Fiscal Dra. Maria Teresa Rea Mota Machado António Mateus Mendes Granadeiro Dra. Joana Sequeira Garcia Marques Coelho Remuneração Fixa Variável Total Conselho de Administração Dr. João José de Castro Mendes de Almeida João Manuel Margarido da Silva Miguel dos Prazeres Cabaço Vítor Manuel Pereira Guimarães Joaquim António de Brito Martins Revisor Oficial de Contas Serviço de Auditoria Durante o exercício de 2015 verificou-se o pagamento diferido de remunerações ao Conselho Fiscal, não existindo qualquer outra remuneração devida aos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização Politica de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº. 3 do artigo 16º. Do Aviso do Banco de Portugal nº. 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº. 2 do artigo 1º. Do Aviso do Banco de Portugal nº. 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Atento o disposto no nº. 3 do artigo 17º. do Aviso do Banco de Portugal nº. 10/2011, em 2014 os colaboradores abrangidos pelo nº. 2 do artigo 1º. Do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Nº. de Colaboradores 2 Remunerações Parte Fixa ,71 Parte Variável - Durante o exercício de 2015 não se verificaram admissões ou rescisões contratuais relativamente às funções acima referidas. À data de 31 de Dezembro de 2015 não são devidas quaisquer remunerações aos colaboradores referidos. 10

11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 3.1 Introdução No cumprimento do preceituado nos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano, CRL., no Código Cooperativo, no Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e na demais legislação aplicável, vem a Administração submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório, Balanço e Contas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de Tal como em anos anteriores, a CCAM do Norte Alentejano pautou a sua acção tendo em conta o cumprimento dos objectivos contidos no Plano de Actividades para 2015 aprovado em Assembleia Geral realizada no mês de Dezembro de 2014 e as orientações emanadas da Caixa Central. Pese embora as dificuldades sentidas ao longo do ano devido à forte concorrência que nos foi imposta, principalmente na competição pela captação de recursos, a CCAM do Norte Alentejano consegui potenciar a sua captação de recursos, registando um aumento de , cifrando-se o total dos recursos em A par da estratégia adoptada pela CCAM do Norte Alentejano, para atingir os valores de recursos de balanço foi necessário, por vezes, dada a agressividade da concorrência, sacrificar a margem financeira, havendo, no entanto, a preocupação constante de manter as taxas de remuneração dos depósitos abaixo da média do SICAM. Para isso contribuiu o esforço constante efectuado pelas áreas de negócio da Caixa na negociação e análise, uma a uma, das propostas que nos foram sendo apresentadas ao longo do ano. Apesar da tendência generalizada, dada a fraca recuperação da economia, e do comportamento pouco dinâmico da procura, o crédito a cliente cresceu ligeiramente, quando comparado com os valores do ano anterior, totalizando no final do ano O volume de negócios da Caixa (Recursos + Crédito concedido) atingiu à data de 31 de Dezembro de 2015, representando um aumento em termos absolutos de , face a igual período do ano anterior justificado, em grande parte pelo aumento dos recursos captados. 11

12 As comissões líquidas atingiram , aumentando face ao ano anterior, representando 28,66 % do Produto Bancário, contra 27,58 % verificado no ano anterior. Na área seguradora verificou-se uma subida no ramo Não Vida (CA Seguros), e um ligeiro crescimento no total de apólices em carteira do ramo Vida (CA Vida). Verificou-se ainda um decréscimo dos prémios relativamente ao ano anterior, uma vez que este havia sido um ano excepcional e com a existência de produtos específicos e sazonais. Sendo a diminuição do crédito vencido de primordial importância para a actividade da Caixa, continuou o Gabinete de Riscos e Recuperação de Crédito, em colaboração com o apoio jurídico, a sua acção de acompanhamento aprofundado de todas as situações, tentando dentro do possível a sua resolução sem recurso à via judicial. Fruto deste esforço conjunto, foi possível reduzir significativamente o crédito vencido face a 2014, tendo-se registado um montante global de e uma diminuição de 23,30% face ao ano anterior, representado em 2015, 6,28 % do crédito total. Para cobertura do crédito vencido e de cobrança duvidosa, foram criadas provisões ao longo do exercício em análise, tendo-se ajustado este valor em função da recuperação de crédito, apresentando um valor acumulado de , menos face ao ano anterior. A melhoria da margem financeira, aliado ao crescimento dos rendimentos de serviços e comissões, tiveram um impacto positivo no produto bancário, contribuindo para o seu aumento em cerca de 1,59%, aumento este que aliado à diminuição das provisões foram decisivos para o crescimento dos resultados líquidos da Caixa no exercício findo. Pelo Relatório e Contas, assim como pelo anexo, poderão os senhores associados verificar a evolução da Caixa. Durante o exercício de 2015 finalizou-se o processo de construção das novas instalações da Agência de Castelo de Vide, a única que se encontrava, parcialmente, instalada ainda em propriedade alheia. Após a sua conclusão todas as agências encontram-se a funcionar em instalações próprias da Caixa. Mantivemos, tal como em anos anteriores, o apoio aos agricultores através do acesso às candidaturas e nas ajudas ao rendimento. Estes processos são realizados em estreita colaboração com a Confagri e Fenacam e colocam a Caixa em lugar de destaque na prestação deste tipo de serviços nos conselhos em que está inserida. Resta-nos agradecer aos restantes Órgãos Sociais e aos trabalhadores da Caixa a colaboração prestada e aos nossos associados e clientes a confiança em nós depositada. 12

13 3.2 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ECONOMIA INTERNACIONAL Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais, avançadas Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 e emergentes, estas registaram evoluções distintas. Entre os factores que contribuíram para esta diferenciação encontram-se a continuação de políticas monetárias acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias-primas, sendo de destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respectivas economias. Na China, a reorientação da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do respectivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matérias-primas, sendo, deste modo, ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços das matérias-primas. 13

14 Na zona Euro, a actividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 evolução favorável deveu-se à evolução do preço das matérias-primas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de ativos financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme). Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro (que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de compra de activos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento. Em relação ao mercado laboral, verificou-se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O desemprego prosseguiu uma trajectória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou o valor de 11% (-0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por factores como o impacto favorável da moderação salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, em grande parte, explicados pelas economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%). 14

15 Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 De forma a combater a pressão deflaccionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro de 2015, de entre as quais: (i) o lançamento de um programa alargado de compra de activos, com compras mensais no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, compatível com o seu objectivo de obter taxas de inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) a alteração da taxa de juro das restantes seis operações de refinanciamento de prazo alargado direccionadas (ORPA). Desta forma, a taxa de juro aplicável às futuras ORPA direccionadas será igual à taxa de juro das operações principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema prevalecente na data em que cada ORPA direccionada é conduzida, anulando assim o diferencial (spread) de 10 p.b. acima da taxa de juro das OPR aplicado nas duas primeiras ORPA direccionadas. Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às (i) operações principais de refinanciamento, (ii) facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e -0,20%, respectivamente. 15

16 3.2.2 ECONOMIA NACIONAL Fonte: Banco de Portugal Boletim Económico Dezembro 2015 Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. Indicadores macroeconómicos ( ) E Procura Externa tav 1,3 4,6 3,9 EUR/USD Taxa de Câmbio tav 3,1 0,1-6,4 Preço do Petróleo (euros) tav -4,1-9,5-29,7 Produto Interno Bruto tav -1,4 0,9 1,6 Consumo Privado tav -1,7 2,1 2,7 Consumo Público tav -1,8-0,7 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav -6,6 2,3 4,8 Exportações tav 6,1 3,4 5,3 Importações tav 2,8 6,2 7,3 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,4 0,7 0,6 Taxa de Poupança (%) vma 4,5 6,9 7,0 Empregabilidade (sector privado) tav n.d. 2,3 0,8 Taxa de Desemprego % 16,2 13,9 11,8 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav n.d. -1,3 0,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,6 2,1 2,4 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,7 1,1 1,6 Taxa de referência do BCE (média) % 0,37 0,16 0,05 Euribor 3 meses (média) % 0,29 0,21 0,00 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 1,93 0,54 0,53 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 6,13 2,69 2,41 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2015) e Banco Central Europeu (Dezembro 2015) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual 16

17 Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016) O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto 17

18 desta medida nas contas públicas venha a ser de milhões de euros (1.766 milhões de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores privados de 450 milhões, o qual foi concluído em Junho de O Banif revelou não ter capacidade para reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de Com a venda do banco, a generalidade da actividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de excepção para os activos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de activos específico). Os clientes do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respectivas agências foram alvo de renovação de imagem. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de 18

19 resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia EVOLUÇÃO DO MERCADO NACIONAL DE DEPÓSITOS (DEZEMBRO 2011 DEZEMBRO 2015) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014). Valores em mil milhões euros Depósitos totais de clientes 3,9% 2,3% 2,4% 3,1% -3,8% Volume de depósitos Variação homóloga Depósitos de particulares 10,1% 3,8% 0,1% 1,5% 1,5% Depósitos de empresas 6,3% 3,0% 0,2% -14,7% -19,0% Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY(12 meses) Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos. 19

20 Valores em mil milhões euros Crédito bruto total -2,8% -5,9% -5,3% -7,9% -4,2% Crédito a particulares -2,3% -4,9% -4,5% -3,6% -8,8% Crédito a empresas ,5% -7,2% -6,3% -13,9% -5,0% Volume de crédito Variação homóloga Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY(12 meses) De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. 20

21 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2014/Dez.2015 Crédito Peso Var. 2014/2015 Particulares Empresas Total total % Particulares Empresas Total Aveiro ,4% -4,3% -3,9% -4,2% Beja ,9% -4,4% -9,9% -5,9% Braga ,1% -3,2% 1,1% -1,7% Bragança ,6% -4,6% -2,1% -4,1% Castelo Branco ,9% -4,7% -4,2% -4,6% Coimbra ,6% -3,6% -2,0% -3,2% Évora ,2% -0,8% -4,3% -1,8% Faro ,3% 0,0% -10,9% -3,0% Guarda ,6% -3,8% -2,0% -3,4% Leiria ,4% -3,3% -2,8% -3,1% Lisboa ,4% -3,3% -5,5% -4,4% Portalegre ,6% -4,7% 1,9% -3,1% Porto ,2% -4,7% -1,6% -3,4% Santarém ,8% -1,0% 0,4% -0,7% Setúbal ,8% -2,9% 4,7% -1,6% Viana do Castelo ,2% -5,6% -0,5% -4,2% Vila Real ,8% -6,5% -12,9% -7,8% Viseu ,8% -3,0% -23,0% -9,6% Reg. Autónoma Açores ,9% -5,4% -14,6% -8,4% Reg. Autónoma Madeira ,3% -8,9% -25,6% -15,3% Total % -3,6% -5,0% -4,2% Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2014/Dez.2105 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. homóloga % Peso total % Crédito vencido % Habitação ,9% 82,0% 2,5% Consumo ,7% 10,2% 9,4% Outros fins ,9% 7,8% 14,7% Total ,6% 100% 4,2% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extractivas e saúde 21

22 e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2014/Dez.2015 Actividade económica Var. Dez. 2014/2015 Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,3% ,7% 4,4% Indústrias Transformadoras -1,8% ,8% 10,3% Saúde e Apoio Social -7,0% ,6% 5,4% Comércio -0,3% ,0% 16,1% Construção -14,1% ,8% 33,4% Actividades Imobiliárias -4,9% ,8% 23,7% Alojamento e Restauração -5,3% ,4% 10,9% Transporte e Armazenagem 7,0% ,9% 6,7% Energia -0,2% ,1% 0,6% Indústrias Extractivas -13,6% 254 0,3% 13,0% Água e Saneamento -6,5% ,9% 2,6% Outros -10,1% ,8% 8,6% Total -5,0% % 15,4% Fonte: PIN Mercado Valores em milhões de euros MERCADOS FINANCEIROS No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na actividade dos Bancos Centrais, na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com a alienação da sua actividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em

23 Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados accionistas e de dívida pública. Mercados de dívida Mercados acionistas 3,5 3 2,5 2 Reunião Fed Abrandono negociações Referendo e controlo de capitais 160% 150% 140% 130% Black Monday Escândalo VW 1,5 120% 1 110% 0,5 100% 0 90% janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 80% janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 Alemanha 10 Y Portugal 10 Y Espanha 10 Y Itália 10 Y EUA 10 Y Índice de Xangai PSI 20 SP500 STOXX 50 Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p. O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária inalterada, conservando o intervalo objectivo das taxas dos fed funds em 0% 0,25%. Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-0,001%) resultante da política seguida pelo BCE. No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às acções, com os chineses a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em 23

24 Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p.. No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas pelas acções chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de venda de acções por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do yuan em 1,9% e (iii) a redução das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os investidores para o abrandamento da segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities. Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas reuniões de Setembro. No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das commodities e nas eleições realizadas na região ibérica. Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez inalteradas; (ii) alargamento do programa de compra de activos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento dos juros obtidos com os activos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE. Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%-0,50%, justificada com a melhoria significativa das condições do 24

25 mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação no médio prazo. Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injectados 150 mil milhões de yuan na economia com o objectivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa. O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses países. No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18% no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último trimestre e de 12% no ano. Produção total de petróleo Cotação do Brent e WTI '000 barris/dia USD ,3 1,25 1,2 1,15 1,1 1,05 1 0,95 0,9 janeiro 12 março 12 maio 12 julho 12 setembro 12 novembro 12 janeiro 13 março 13 maio 13 julho 13 setembro 13 novembro 13 janeiro 14 março 14 maio 14 julho 14 setembro 14 novembro 14 janeiro 15 março 15 maio 15 julho 15 setembro 15 novembro 15 janeiro 15 fevereiro 15 março 15 abril 15 maio 15 junho 15 julho 15 agosto 15 setembro 15 outubro 15 novembro 15 dezembro 15 OPEC Não OPEC EUR/USD Brent Crude (WTI) A evolução do preço das matérias-primas teve também um impacto directo nos níveis de inflação dos principais países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa core 1 foi de 1,4%; e (ii) na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%. 1 Taxa que exclui bens energéticos e alimentares. 25

26 Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD. Principais focos em 2016: A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em Para além da desaceleração da economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos EUA, pela depreciação ocorrida nas respectivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matériasprimas. Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afectar a confiança nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspectivas de muitas outras economias, tanto emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%. Factores como os conflitos no Médio Oriente, actos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu, assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016 O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). 26

27 No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) no risco de crédito, (iii) na adequação dos fundos próprios, (iv) na governação do risco e qualidade de dados e (v) nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 2 European Securities and Markets Authority 27

28 3.3 CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Aplicações em Inst. de Crédito e disp ,1% Crédito a Clientes (líquido) ,4% Crédito a Clientes (bruto) ,5% Imparidades ,3% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos Não Correntes Detidos para Venda ,8% Outros Activos ,4% Total Activo ,6% Passivo + Capital Recursos de bancos centrais e OIC's ,9% Recursos de Clientes ,3% Outros Passivos Subordinados ,5% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,4% Total do Capital Próprio + Passivo ,6% 28

29 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,4% Juros e encargos similares ,7% Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras ,6% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,3% Custos de estrutura ,1% Custos de pessoal ,9% Gastos gerais administrativos ,1% Amortizações ,2% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,1% Resultado Líquido % Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e 2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respectivamente. Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas empresas de -5,0%. O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário (SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%. 29

30 Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 56,5 41,3 24,5 1, Valores em milhões de euros Evolução do Resultado Líquido Acumulado mar-15 jun-15 set-15 dez-15 Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo. 30

31 Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,2% Comissões líquidas ,3% Resultado de operações financeiras* ,0% Outros resultados de exploração ,4% Margem Complementar ,9% Produto Bancário ,3% *excluindo o efeito dos resultados de reavaliação cambial e de instrumentos de capital A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em Esta quebra resulta essencialmente: i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas; ii. iii. iv. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos. É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. 31

32 Taxas médias de remuneração dos depósitos das CCAM na Caixa Central 2,51% 2,46% 2,39% 2,32% 2,26% 2,13% 2,04% 1,89% 1,78% 1,66% 1,53% 1,40% 1,25% 0,18% 0,17% 0,13% 0,11% 0,09% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,03% 0,01% -0,05% 0,08% 0,08% 0,06% 0,04% 0,02% -0,01% -0,01% -0,01% -0,02% -0,03% -0,04% -0,07% -0,12% dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 Taxa média das aplicações das CCAM na Caixa Central Euribor 6 meses Euribor 3 meses Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (-36,8%) das provisões e imparidades do exercício. Valores em milhões de euros Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contratos e da estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%. 32

33 Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,4 0,1% Custos de Pessoal ,5 0,9% Gastos Gerais Administativos ,1-0,1% Amortizações ,0-7,2% Provisões/Imparidades do Exercício Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes % Imparidade de outros activos % Total de provisões e imparidades do exercício % Total de provisões e imparidades acumuladas % Rácio de cobertura do crédito vencido 107,5% 124,7% 130,8% 6,1 p.p. - Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução da carteira de crédito Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,5% Crédito e juros vencidos ,5% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2014 para milhões de euros em Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014). 33

34 Evolução do Activo Líquido (em milhões de euros) O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%). Crédito a clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,5% Imparidades ,3% Crédito líquido ,4% O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros. Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a 34

35 clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes ,4% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 73,2% 68,8% 68,9% 0,1 p.b Outros Factos Relevantes Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do Atendimento ao Cliente como a instituição mais bem classificada. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: 35

36 O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no Portugal Agro e na Alimentaria& Horexpo Lisboa 2015 ; A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido desenvolvida uma acção de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola. Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola foi galardoado com seis distinções em diversas áreas: banca, seguros e fundos de investimento. O Banco foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo Top 1000 World Banks, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de capitais exclusivamente nacionais. A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um 36

37 estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B. O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo, na categoria Fundos de Obrigações de Taxa Indexada. Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de máquinas em 2014 para em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola. Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transacções 37

38 com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transacções em valor (+6,3%). No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis. Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas acções juntos dos meios de comunicação social, de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE da Caixa Central em diversos meios de comunicação. Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro-campanhas: Planos você já tem, só precisa do Banco certo, que teve por objectivo promover as soluções de crédito pessoal disponibilizadas pelo CA; e CA Destino, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas para a Europa. O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook, Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos. De referir que o Banco terminou o ano com mais de seguidores na sua página oficial de Facebook. Em 2015 registaram-se visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de visitas/mês realizadas por visitantes únicos. Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação, o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado 1 Minuto de Economia. Tratando-se de um programa sobre 38

39 a actualidade financeira com um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido impactar mais de telespectadores, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contrarelógio, na categoria de cadetes; 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta; Entre outros eventos e atletas. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris. 39

40 3.4 ANÁLISE FINANCEIRA As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) Quadro de indicadores Rubricas Variação %14/15 Activo Líquido ,73% Crédito Vivo ,24% Crédito Vencido ,32% Rendimentos a receber ,07% Receitas com rendimentos diferidos associadas ao crédito ,99% Crédito sobre clientes (Valor Bruto) ,00% Provisão p/crédito de cobrança duvidosa ,10% Provisão p/crédito Vencido ,27% Crédito total s/cientes (Valor Líquido) ,77% Provisão p/riscos gerais de crédito ,90% Recursos de O.I.C ,42% Recursos de clientes e outros empréstimos ,03% Capitais Próprios ,73% Fundos Próprios ,76% Capital ,43% Resultado Líquido ,94% Cash-Flow Global ,04% Margem Financeira ,06% Custos com Pessoal ,74% Gastos Gerais Administrativos ,25% Custos de funcionamento = Custos c/pessoal + FST ,06% Amortizações ,83% Produto bancário ,59% 40

41 3.4.2 Estrutura patrimonial Em , o Activo Líquido da Caixa era de , apresentando um acréscimo relativamente ao ano anterior de As aplicações na Caixa Central totalizavam O Crédito a clientes apresentava o saldo de , os recursos alheios apresentavam um saldo de e os capitais próprios, já incorporados dos resultados do exercício ( ), totalizavam Estrutura Patrimonial Aplicações Crédito concedido Recursos de clientes e outros empréstimos Capitais próprios Aplicações em Instituições de Crédito Os excedentes destinam-se a garantir a liquidez da Caixa e são depositados, exclusivamente, na Caixa Central por imperativo legal. O montante do depósito na Caixa Central era, em 31 de Dezembro de 2015, de

42 3.4.4 Crédito Concedido O total do crédito concedido, em 31 de Dezembro de 2015, incluindo juros de crédito e receitas com rendimentos diferidos associados ao crédito, era de , valor superior ( ) a igual período do ano anterior, cuja evolução, no último triénio, é representada no quadro e gráfico seguintes: Crédito a Empresas e SPA Crédito a particulares Total do Crédito Vivo Total do Crédito vencido Juros de Crédito Receitas com rendimentos diferidos associadas ao crédito TOTAL DO CRÉDITO + JUROS

43 3.4.5 Crédito Vencido Em 31 de Dezembro de 2015 o crédito vencido totalizava , registando-se uma descida de 23,32% relativamente a 2014 e 13,65 % relativamente a 2013, totalizando a < 3 meses e a > 3 meses. O crédito vencido encontra-se coberto por provisões em 84,38% do seu montante. O quadro e o gráfico que se seguem espelham a evolução do crédito vencido nos últimos três anos Crédito vencido < 3 meses Crédito vencido > 3 meses Crédito vencido Total

44 3.4.6 Movimento de Provisões Fruto das preocupações que vêm sido sentidas com a evolução do crédito vencido, tem a Caixa vindo a prestar especial atenção ao seu provisionamento o qual como atrás se disse, atinge em 31 de Dezembro de 2015 o valor de , representando um grau de cobertura de 84,38% Provisões para crédito vencido Provisões para crédito de cobrança duvidosa Total das provisões acumuladas sobre crédito de clientes Activos Não Correntes Detidos para Venda Decorrente das dificuldades sentidas no retorno do crédito concedido, adquiriu a Caixa alguns imóveis por reembolso de crédito vencido, tendo, por isso, esta rubrica sofrido um aumento de , totalizando em 31 de Dezembro

45 3.4.8 Activos Tangíveis e Intangíveis (Imobilizado) Nesta rubrica não se observaram variações significativas face a anos anteriores, pese embora o facto de terem sido aplicadas as tabelas legais de amortização, por força, não só, da aquisição de novos equipamentos, mas, principalmente pelos encargos que tem vindo a ser suportados pela obra de construção das novas instalações da Agência de Castelo de Vide, cuja conclusão ocorreu durante o ano de Activos tangíveis Activos intangíveis Total

46 3.4.9 Investimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conjuntos O aumento de verificado nesta rubrica deveu-se exclusivamente ao aumento de participação da Caixa no capital da Caixa Central. Os restantes investimentos em empresas associadas não sofreu qualquer alteração durante o exercício de Caixa Central Fenacam CA Informática CA Seguros Total

47 Outros activos Outros activos Despesas com encargos diferidos Valores a regularizar Imparidades Outros activos Total

48 Recursos de Clientes No ano de 2015, como já se referiu atrás, verificou-se um aumento significativo dos recursos de clientes conforme espelhado no quadro seguinte Depósitos à ordem Depósitos a Prazo e Poupanças Outros Recursos Total de Depósitos Juros de Depósitos Total de Depósitos + Juros Crédito / Recursos por Agência O quadro e o gráfico seguintes mostram-nos a distribuição do crédito (Vivo e vencido) por Agência, em. Crédito concedido vivo Cabeço de Vide Castelo de Vide Crato Fronteira Gáfete Gavião Marvão Nisa TOTAL Crédito vencido Total

49 Rácios de crédito vencido bruto e líquido por Agência Cabeço de Vide Castelo de Vide Crato Fronteira Gáfete Gavião Marvão Nisa Rácio de crédito vencido bruto 5,75% 4,64% 15,82% 4,83% 2,49% 8,52% 5,65% 6,63% Rácio de crédito vencido líquido 1,29% 0,71% 4,65% 0,68% 0,95% 0,75% 0,64% 0,12% 49

50 Depósitos por Agência O quadro seguinte mostra-nos a prestação das Agências na captação de recursos em Cabeço de Vide Castelo de Vide Crato Fronteira Gáfete Gavião Marvão Nisa Depósitos

51 Evolução de Crédito / Recursos por Agência Depósitos Crédito Depósitos Crédito Depósitos Crédito Cabeço de Vide Castelo de Vide Crato Fronteira Gáfete Gavião Marvão Nisa Capitais Próprios Capital Social Reservas de reavaliação Reservas e Resultados Transitados Resultado Líquido do Exercício Total

52 Rendibilidade Rendibilidade Rendibilidade dos Capitais Próprios Cash Flow Global/Capitais Próprios Resultado Líquido/Capitais Próprios 14,20% 8,09% 12,22% 4,05% 10,87% 8,19% Rendibilidade do Activo Total Cash Flow Global/Activo Total Líquido Resultado Líquido/Activo Total Líquido 1,31% 0,74% 1,17% 0,39% 0,99% 0,76% Resultado Líquidos Valores

53 Margem Financeira Valores Produto Bancário Produto bancário

54 Custos de Funcionamento Custos com Pessoal Gastos Gerais Administrativos Total

55 Provisões / Imparidades Para Crédito de cobrança duvidosa Para Crédito vencido Para Riscos Gerais de Crédito Total Actividade Seguradora Ramos Reais Produto Δ % 14/15 Prémio Prémio Prémio Prémios Acidentes Pessoais ,04% Acidentes de Trabalho ,68% Automóvel ,82% Máquinas Agrícolas ,81% Habitação ,47% Comércio e Serviços ,37% Riscos Industriais ,38% Construção ,65 Responsabilidade Civil ,91% Outros ,63% ENREN ,13% CCARD ,85% CA SAÚDE ,17% Total ,57% 55

56 Ramo Vida Variação % Nº de apólices em carteira Nº de apólices Nº de apólices Nº de apólices Produto Prémios em carteira Prémios em carteira Prémios em carteira Prémios Protecção família ,35% -5,95% CA Vida Plena ,88% 151,45% CA Mulher ,71% -12,46% Protecção Crédito habitação ,42% 2,90% Protecção crédito pessoal ,67% 5,24% Protecção empresa viva Ca Pessoa Chave ,81% Protecção P. Investimento ,74% -75,84% CA Poupança Activa ,81% 73,34% CA Verão Renda Certa ,56% -100,00% Protecção Poupança Educação ,23% 2,84% Protecção Poupança Reforma ,42% 36,81% Fundos de Pensões ,43% 6,62% Total ,43% -19,44% 56

57 Movimento Associativo Movimento de sócios durante o ano Sócios existentes no inicio do ano Sócios admitidos durante o ano Pedidos de demissão Sócios existentes do fim do ano

58 58

59 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Deixando à consideração de V. Exas. as contas pelas quais, através dos mapas e quadros que se juntam, das comparações com exercícios anteriores e ainda pelas respectivas considerações, poderão analisar a evolução da Caixa no exercício de 2015, propomos: a) A aprovação do Relatório, Balanço e Contas referentes ao exercício de 2015; b) Que o Resultado do Exercício, no montante de ,59 (seiscentos e sete mil, trezentos e cinquenta e sete euros e cinquenta e nove cêntimos) seja transferido: a. Para Resultados Transitados ,00 (setenta e nove mil, cento e onze euros) b. Para Reserva Legal ,32 (cento e cinco mil, seiscentos e quarenta e nove euros e trinta e dois cêntimos); c. Para Reserva para Edução e Formação Cooperativa 5.282,47 (cinco mil, duzentos e oitenta e dois euros e quarenta e sete cêntimos); d. Para Reserva para Mutualismo 5.282,47 (cinco mil, duzentos e oitenta e dois euros e quarenta e sete cêntimos); e. Para Reserva Especial ,34 (quatrocentos e doze mil, trinta e dois euros e trinta e quatro cêntimos). c) Que da Reserva Especial sejam transferidos para Capital Social (quatrocentos e doze mil e trinta euros). Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Norte Alentejano CRL., 02 de Março de

60 Demonstrações Financeiras 60

61 5.1 Balanço em 31 de Dezembro de 2015 ACTIVO Notas Activo Bruto 2015 Provisões, Imparidades e amortizações Activo Líquido 2014 Activo Líquido PASSIVO E CAPITAL Notas Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidades em outras Instituições de Crédito Activos Financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros detidos para venda Aplicações em Instituições de Crédito Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos , , , , , , ,99 673, , , , , , , ,39 673, , , , , , , , , , , , , ,49 390, , , , , , ,78 Total do Activo , , , ,98 O responsável pela Contabilidade Filipe Gonçalves (TOC nº ) Recursos em Bancos Centrais Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras Instituições de Crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinados Outros passivos Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício Dividendos antecipados , , , , , , , ,83 Total do Passivo , , , ,00 Total do Capital Total do Passivo e do Capital O Conselho de Administração Dr. João José de Castro Mendes de Almeida João Manuel Margarido da Silva Miguel dos Prazeres Cabaço Joaquim António Brito Martins Vítor Manuel Pereira Guimarães ( ,00) , , , ,64 (25.356,00) , , , ,98 61

62 5.2 Demonstração de Resultados em 31 de Dezembro de 2015 DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 de DEZEMBRO de 2015 E 2014 (PRÓ FORMA) (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Notas (Pró forma) Juros e rendimentos similares , ,63 Juros e encargos similares , ,06 Margem financeira , ,57 Rendimentos de instrumentos de capital 22 2,63 2,25 Rendimentos de serviços e comissões , ,07 Encargos com serviços e comissões , ,13 Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial ,08 742,59 Resultados de alienação de outros activos ,32 (2.270,34) Outros resultados de exploração , ,79 Produto bancário , ,80 Custos com pessoal , ,97 Gastos gerais administrativos , ,89 Amortizações do exercício , ,60 Provisões líquidas de reposições e anulações , ,43 Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) ( ,58) ,73 Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações , ,34 Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações ,50 Resultado antes de impostos , ,82 Impostos correntes , ,23 diferidos , ,53 Resultado líquido do exercício , ,06 O responsável pela Contabilidade Filipe Gonçalves (TOC nº ) O Conselho de Administração Dr. João José de Castro Mendes de Almeida João Manuel Margarido da Silva Miguel dos Prazeres Cabaço Joaquim António Brito Martins Vítor Manuel Pereira Guimarães

63 5.3 Demonstração de fluxos de caixa em 31 de Dezembro de 2015 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (PRÓ FORMA) (Montantes expressos em Euros) (Pró forma) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões (5.846) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Resultados cambiais e outros resultados operacionais Outros recebimentos /(pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (Aumentos)/ diminuições de activos operacionais: Activos financeiros detidos para negociação Activos disponíveis para venda Créditos a clientes ( ) Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Outros activos (16.311) (3.162) ( ) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outas instituições de crédito ( ) Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Outros passivos ( ) Impostos pagos Caixa líquida das actividades operacionais FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Alienação de activos disponíveis para venda Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda Aquisições de activos tangíveis e intangíveis Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas Vendas de activos tangíveis e intangíveis Recebimento de dividendos (3) (2) Variação de activos tangíveis e intangíveis Caixa líquida das actividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento de capital Dividendos pagos Variação de passivos subordinados Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros Remuneração paga relativa a passivos subordinados Reservas ( ) ( ) Caixa líquida das actividades de financiamento ( ) Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício O responsável pela Contabilidade Filipe Gonçalves (TOC nº ) O Conselho de Administração Dr. João José de Castro Mendes de Almeida João Manuel Margarido da Silva Miguel dos Prazeres Cabaço Joaquim António Brito Martins 63

64 Vítor Manuel Pereira Guimarães 5.4 Demonstração de alteração de capital próprio em 31 de Dezembro de 2015 Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de (25.256) (64.716) Amortização anual do impacto de transição das pensõea Transferência para resultados transitados ( ) ( ) Constituição de reservas Distribuição de dividendos ( ) (34.190) Aumento de capital Reembolso de capital (47.355) (47.355) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (25.256) Amortização anual do impacto de transição das pensões Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados Constituição de reservas ( ) Distribuição de dividendos ( ) (82.556) (79.111) (79.111) ( ) Aumento de capital ( ) ( ) Reembolso de capital (16.550) (16.550) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de ( ) (79.111) O responsável pela Contabilidade Filipe Gonçalves (TOC nº ) O Conselho de Administração Dr. João José de Castro Mendes de Almeida João Manuel Margarido da Silva Miguel dos Prazeres Cabaço Joaquim António Brito Martins Vítor Manuel Pereira Guimarães 64

65 5.5 Notas anexas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Norte Alentejano, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM NA é uma instituição de crédito constituída em 19 de Setembro de 1997 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua da Lagoa n.º 14, em Fronteira e através de uma rede de 8 balcões situados nos concelhos de Fronteira, Crato, Nisa, Marvão e Gavião. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABÍLISTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam 65

66 fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2011e Durante o Ano de 2008, o BP emitiu um novo Aviso (Aviso 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2014, estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é 66

67 convicção da Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS

68 d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extra patrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros 68

69 vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; 69

70 - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. e) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, investimentos a deter até à maturidade, crédito ou empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), 70

71 momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido. A Caixa Agrícola efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, cujas provisões e imparidade são calculadas conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados e fundos de investimento, considera-se que existe evidência objectiva de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Considera-se desvalorização continuada ou de valor significativo, uma depreciação de valor por tempo superior a 12 meses ou de valor superior a 30%, respectivamente. Para títulos não cotados, é considerado evidência objectiva de imparidade a existência de eventos com impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa ou prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. 71

72 . ii) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. iii) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). iv) Imparidade em activos financeiros 72

73 A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição 73

74 (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. 74

75 i) Activos tangíveis disponíveis para venda Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 15). k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) 75

76 a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da CA Vida. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante 76

77 este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela CA Vida para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19. Durante o Ano de 2008, o BP emitiu um novo Aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição por um período adicional de 3 anos. k) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; 77

78 Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. k) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. Diferimento de comissões (IAS 18) De acordo com as NCA, os proveitos e custos associados a activos e passivos financeiros registados ao custo amortizado são reconhecidos ao longo da vida das operações. 3. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 78

79 Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Depósitos à Ordem no Banco de Portugal Disponibilidade sobre bancos centrais no estrangeiro Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Juros a receber DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem ,73 Cheques a cobrar ,94 Outras disponibilidades ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Activos financeiros disponíveis para venda: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida ,50 Instrumentos de capital * Durante o exercício de 2015 foram subscritos eur de Obrigações CA Vida, valor este que está incluído na rúbrica instrumentos de dívida. 6. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 79

80 Em outras instituições de crédito: Mercado monetário interbancário Aplicações a muito curto prazo Depósitos Empréstimos Operações de compra de acordo com revenda Aplicações subordinadas Outras aplicações # Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: 80

81 Empresas e Admnistração Pública Contas C. Caucionadas Descobertos Outros empréstimos Particulares Contas C. Caucionadas Descobertos Consumo Habitação Outros empréstimos Total crédito vivo ESTRUTURA DA CARTEIRA DE CRÉDITO VENCIDO Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Total carteira de crédito PROVISÕES Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) Total provisões ( ) ( ) Total carteira crédito - Total provisões RENDIMENTOS A RECEBER Juros de crédito a clientes RECEITAS COM RENDIMENTO DIFERIDO Associadas a operações de crédito ( ) ( ) ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 81

82 Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento Outros Outros activos não correntes detidos para venda: Filiais - Associadas - Outros activos não correntes detidos para venda Imparidade: Imóveis (55.272) (53.587) Equipamento Outros O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2014 e 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições de de de Valor Valor Activos não corrente Bruto Imparidade Aquisições Alienações Imparidade Imparidade Imparidade Bruto Imparidade Líquido detidos para venda Imóveis Equipamento Outros Valor Utilização Dotações Reposições de de de Valor Valor Activos não corrente Bruto Imparidade Aquisições Alienações Imparidade Imparidade Imparidade Bruto Imparidade Líquido detidos para venda Imóveis Equipamento Outros

83 9. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (61.425) Outros Obras em imóveis arrendados (9.344) Outros imóveis ( ) (61.425) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (6.147) Máquinas e ferramentas (87.571) (11.454) Equipamento informático ( ) - - (6.351) Instalações interiores (53.496) (6.218) Material de transporte (78.952) - - (2.549) Equipamento de segurança ( ) (14.295) Outro equipamento ( ) (11.057) ( ) (58.071) Equipamento em locação financeira: Imóveis (12.008) Equipamento Outros activos em locação financeira (12.008) Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso ( ) ( ) ( ) - ( ) Valor Amortizações Amortizações Alienações Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) - - (55.840) Outros Obras em imóveis arrendados (9.344) Outros imóveis ( ) (55.840) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (7.782) Máquinas e ferramentas ( ) (7.303) - - (15.437) Equipamento informático ( ) (9.569) - - (47.535) Instalações interiores (47.545) (5.951) Material de transporte (71.604) - - (7.348) Equipamento de segurança ( ) (14.645) Outro equipamento ( ) (7.766) - (120) ( ) (60.365) - - (63.093) Equipamento em locação financeira: Imóveis (12.008) Equipamento Outros activos em locação financeira (12.008) Outros activos tangíveis: ( ) Activos tangíveis em curso ( ) ( ) - - (63.093)

84 10. ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Activos intangíveis durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede Caixa Central Lisboa 0,2293% Fenacam Lisboa CA Informática Lisboa 0,2422% , ,30 CA Seguros Lisboa Em 31 de Dezembro de 2015, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Liquido Situação Liquida Resultado Liquido Caixa Central CA Seguros & Pensões SGPS CA Vida CA Seguros CA Informática Fenacam a) todos os valores são provisórios. Encontram-se em processo de Auditoria e certificação de contas 84

85 12. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 eram os seguintes: Activo s por im postos diferidos P or diferenças tem po rárias P or prejuízos fiscais repo rtáveis P assivo s po r im po sto s diferido s P o r diferenças tem po rárias A ctivo s po r im po sto s co rrentes P agam ento s po r co nta O utro s Im posto sobre o rendim ento a recuperar P assivo s po r im po sto s co rrentes Im posto sobre o rendim ento a pagar O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: Saldo Variação Variação Saldo em Adopção da REG em Resultados em em IAS 39 Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa Provisões para crédito vencido ( ) Provisões para riscos gerais de crédito (37.041) Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões para outros riscos e encargos Pensões Reformas antecipadas Desvios actuariais Contribuição efectuada ( ). Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente Reavaliação de instrumentos financeiros derivados Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções no justo valor dos elementos cobertos Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) ( )

86 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias Prejuízos fiscais reportáveis Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 26,87% 36,57% A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2015 e 2014 pode ser demonstrada como segue: Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,00% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais 21,00% ,00% Diferimento de comissões 21,00% 23,00% Activos não correntes detidos para venda 21,00% - 23,00% - Activos tangíveis e intangíveis 21,00% 23,00% ( ) Diferenças permanentes Mais valias na venda de participações financeiras 21,00% - 23,00% - Mais valias na venda de outros activos tangíveis 21,00% - 23,00% - Variações patrimoniais negativas 21,00% ( ) 23,00% Outras diferenças permanentes 21,00% ,00% Tributações autónomas 0,42% ,53% ( ) Imposto corrente sobre o lucro do exercício Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 21,00% ,00% Custo com imposto do exercício 16,44% ,11% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores Impostos correntes sobre os lucros

87 13. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Outros metais preciosos Devedores por operações sobre futuros - - Sector Público Administrativo IVA a recuperar - - ( ) - - Despesas a debitar a clientes - - Bonificações a receber - - Outros devedores diversos ( ) Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros SAMS - - Outras Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar - - Operações activas a regularizar - - IAS ATM'S (nº total ATM'S 13) Outras Imparidade Outros activos Outros devedores diversos - ( ) RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rúbrica diz respeito exclusivamente ao Programa de operações de refinanciamento direccionadas (TLTRO) definido pelo BCE em 5 de Junho de 2014, com objectivo expresso de incentivar o crédito à economia mediante a garantia de financiamento. A CCAM do Norte Alentejano tem acesso a esta linha de financiamento por intermédio de operações com CCCAM, através dos quais são efectuadas transferências de fundos de acordo com o crédito concedido pela CCAM. 87

88 15. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa Crédito e juros vencidos Risco-país Provisões: - Riscos gerais de crédito Outros riscos e encargos - - Riscos bancários gerais Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis - Outros activos Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa Crédito e juros vencidos Risco-país Provisões: - Riscos gerais de crédito Outros riscos e encargos - - Riscos bancários gerais Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis - Outros activos

89 No âmbito do processo de recuperação de crédito do cliente NISACOOP Cooperativa Agro-Pecuária de Nisa, CRL, verificou-se a existência de um valor global de ,58 eur a favor dos trabalhadores desta entidade, sendo este montante graduado como privilegiado. Neste sentido, a CCAM do Norte Alentejano procedeu ao pagamento deste montante aos trabalhadores, a título de indemnizações, para posteriormente proceder à recuperação dos créditos vencidos. Contabilisticamente, este valor foi considerado na rúbrica Perdas por Imparidade Outros activos. 17. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Credores por operações sobre futuros Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos: Empresas do Grupo Outras Empresas Contribuições a entregar Fundo de Pensões Outros credores Encargos a pagar Por capitais próprios e equiparados Comissões por operações sobre instrumentos financeiros Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Subsídio de morte Remunerações variáveis Outros Gastos c/pessoal SAMS Por gastos gerais administrativos Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outras operações associadas a Operações Crédito Emissão e anuidades de cartões Com abertura tx efectiva Valores a regularizar Posição cambial Operações sobre valores mobiliários a regularizar Outras operações a regularizar (Compensação/MEP)

90 18. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a estrutura accionista da Caixa é a seguinte: Nº de Nº de Nº Nº de T s Capital Accionistas T s Capital Accionistas NOTA: Não existem entidades com participação superior a 0,1% Em 2014, no nº de títulos de capital estão incluídos por incorporação de reservas. Em 2015 o nº de títulos por incorporação de reservas passou a Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. 19. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reserva legal Outras reservas Resevas Reavaliação (79.111) (25.356) Resultados transitados Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 90

91 20. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Particulares Habitação Operações de locação financeira Outros créditos Consumo Operações de locação financeira Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Juros de crédito vencido Outros créditos JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro - - Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Juros de passivos financeiros de negociação instrumentos financeiros derivados - - Juros de derivados de cobertura - - Juros de passivos subordinados Outras comissões pagas: operações de crédito - - Outros juros e encargos similares

92 23. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Fianças e indemnizações (contragarantias) - - Créditos documentários abertos - - Outras garantias prestadas - * - * Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Subscrição de títulos - - Outros compromissos irrevogáveis * * Compromissos revogáveis - - Por serviços prestados Depósito e guarda de valores - - Cobrança de valores Administração de valores - - Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários Comissão de gestão 6 Comissão de emissão de unidades de participação - - Comissão de resgate de unidades de participação - - Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Montagem de operações - - Operações de crédito Por operações de factoring - - Outras operações de crédito-abertura * Outras operações de crédito-processamento Outras operações de crédito Outros serviços prestados 550 * 994 Comissões INTER operações Crédito Comissões - Cartões Comissões recebidas(manutenção) * Comissões recebidas(cheques) Mora ou contencioso Com.Comercialização CA Seguros/CA Vida OIC'S A clientes Outras ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias recebidas - - Por compromissos assumidos por terceiros - - Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Operações de crédito - - Cobrança de valores Transferencia de valores Outros Com.Interbancarias - cartões Outros - Caixa Central Por operações realizadas por terceiros Outras comissões pagas RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo

93 26. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Este valor resulta da alienação de activos não correntes detidos para venda. 27. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda Ganhos realizados - - Ganhos não realizados - - Propriedades de investimento Propriedades de investimento em locação financeira - - Propriedades de investimento em locação operacional - - Outras propriedades de investimento Ganhos realizados - - Ganhos não realizados - - Outros activos tangíveis Locação financeira - - Locação operacional - - Outros activos tangíveis Ganhos realizados - - Ganhos não realizados (reversão de menos valias) - Outros activos não financeiros Outros rendimentos de exploração Rendas de locação operacional - - Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (13.410) (8.243) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (14.920) (25.235) Resultados de alienação de outros activos Perdas em activos não financeiros (2.270) Impostos (11.543) (10.205) Outros encargos e gastos operacionais ( ) (89.199) ( ) ( )

94 28. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família - - Segurança Social SAMS Outros Outros encargos sociais obrigatórios: Subsídio por morte - - Outros Outros - - Encargos sociais facultativos - - Outros custos com pessoal: Indemnizações contratuais Outros O número médio de colaboradores da Caixa em 2015 e 2014 apresenta a seguinte composição: ACTIVOS DIRECÇÃO 1 1 COORDENAÇÃO GERAL 1 1 COORDENAÇÃO DE ÁREA 3 3 COORDENAÇÃO DE DELEGAÇÃO 7 7 ÁREA TÉCNICA 2 2 ÁREA ACÇÃO COMERCIAL ÁREA ADMINISTRATIVA 2 1 SERVIÇOS DE APOIO PRÉ-REFORMA / SUSPENSÃO CT / EXTINÇÃO CT DIRECÇÃO COORDENAÇÃO GERAL COORDENAÇÃO DE ÁREA 1 1 COORDENAÇÃO DE DELEGAÇÃO ÁREA TÉCNICA ÁREA ACÇÃO COMERCIAL 4 3 ÁREA ADMINISTRATIVA SERVIÇOS DE APOIO

95 No exercício de 2015 a remuneração do Revisor Oficial de Contas da CCAM do Norte Alentejano ascendeu a eur. 29. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros * Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações Bancos de dados Mão de obra eventual Outros serviços especializados: Estudos e consultas Consultores e auditores externos Seviço Suporte ao Negócio Compensação Avaliadores externos SIBS Outros serviços de terceiros PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extra patrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 95

96 Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Aceites e endossos Créditos documentários abertos Outros passivos eventuais Compromissos perante terceiros Contratos a prazo de depósitos Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Por subscrição de títulos Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança Valores administrados pela instituição Outras ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 10), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas: 96

97 Activos: Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Associadas Coligadas Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Invest.em filiais, associadas e empreend.conj Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas. 32. PENSÕES DE REFORMA De acordo com o IAS 19, os pressupostos actuariais de cálculo das responsabilidades com o complemento de pensões são mais conservadores do que os usados no PCSB, pelo que, com a adopção das NCA s, verificou-se a necessidade de registar um passivo correspondente à parcela de responsabilidades não cobertas pela quota parte do valor dos activos do Fundo. Adicionalmente, com o IAS 19, surgiu a necessidade de registar como passivo as responsabilidades pela obrigação de pagar prémios de antiguidade e de incorrer em encargos com o SAMS. 97

98 Os impactos contabilísticos e fiscais incluídos no presente documento relacionados com as responsabilidades com o SAMS têm como pressuposto que o financiamento dessas responsabilidades passou a ser assegurado pelo fundo de pensões crédito agrícola no exercício de 2008 no pressuposto de que: 1) O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) aprovou a a alteração do contrato constitutivo do fundo de pensões crédito agrícola, com vista ao enquadramento da cobertura dos encargos com cuidados médicos pós-emprego (SAMS) no referido fundo de pensões com produção de efeitos no exercício de 2008, conforme solicitado pela CA Vida por carta dirigida àquele Instituto em 19 de Dezembro de 2008; 2) Após a obtenção da autorização do ISP, a CA Vida e a caixa central assinaram a proposta de alteração do contrato constitutivo do fundo de pensões, a qual menciona, na sua cláusula única, que a produção dos respectivos efeitos foi a partir de um determinado dia de Dezembro de 2008; Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM NORTE ALENTEJANO com referência a 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 foram os seguintes: 31/12/ /12/2014 Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**) Método de financiamento atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% - de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,70% 3,25% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,30% 2,75% Pré-reformados, reformados e pensionistas : 2,00% 2,25% (**) De acordo com o Decreto-lei nº167-e/

99 Em 31 de Dezembro de 2015, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte: F.2015 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados 820,542 F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 402,498 F.2 Com licenças sem vencimento 11,689 F.3 Com pré-reformados 44,953 F.4 Com pensões em pagamento 361,402 O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM NORTE ALENTEJANO é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente 14,022 G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 785 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais 120,740 G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados 58,697 G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos 62,043 G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades 135,547 O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM NORTE ALENTEJANO foi o seguinte: A (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,574 H.1 (+) Contribuições efectuadas 125,218 H.1.1 Pela CCAM NORTE ALENTEJANO 116,257 H.1.2 Pelos empregados 8,961 H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) 2,650 H.4 (-) Prémios de seguro pagos 8,648 H.9 (+) Participação de resultados no seguro 4,908 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 10,971 99

100 H.5.1 Por reformas antecipadas 656 H.5.2 Outros 10,315 H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 6,209 H (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,521 H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2015 (H A ) 106,947 O movimento ocorrido durante o exercício de 2015 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2014 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de ,525 G.1 (+) Custo do serviço corrente 14,022 G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade 5,061 H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados 8,961 G.2 (+) Custo dos juros 18,894 G.4.1 (+/-)(Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades 105,281 G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 10,971 H.5.1 Por reformas antecipadas 656 H.5.2 Outros 10,315 H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 6,209 F.2015 (=) Responsabilidades totais em ,542 K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2015 F.2014) 121,016 O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2015 Valor actual das responsabilidades com serviços passados 820,542 I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) 22,654 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 778,252 I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 A cobertura do nível mínimo de solvência da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões em 31 de Dezembro de 2015 era o seguinte: I.4 Responsabilidades por serviços passados (ASF) 489,977 I.5 Nível de cobertura (ASF) (%)

101 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2015, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2014 Desvios atuariais em ,568 RI.ano Desvios atuariais gerados em 2015 Ganhos e perdas -124,481 atuariais RI.2015 Desvios atuariais em ,912 Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo 123,374 N Com licenças sem vencimento 3,945 N.2014 Total 127,319 Prémio de Antiguidade N Com trabalhadores no ativo 127,685 N Com licenças sem vencimento 4,525 N.2015 Total 132,210 Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo 4,311 O.2. Com licenças sem vencimento 580 O. Total 4,

102 33. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Risco de crédito Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2015 a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: Patrimoniais: Crédito a clientes ( ) Derivados de cobertura Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito ( ) Extrapatrimoniais: Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis Risco de mercado Risco de mercado corresponde ao risco de variação do justo valor ou dos cashflows dos instrumentos financeiros em função de alterações nos preços de mercado, incluindo: - risco cambial - risco de taxa de juro - outro risco de preço. Este risco está associado a variações ao nível dos preços de mercados (excluindo as variações associadas ao risco cambial ou ao risco de taxa de juro) resultantes de variações em factores específicos de cada 102

103 instrumento financeiro ou de factores que afectem todos os instrumentos financeiros similares transaccionados no mercado. 34. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Norte Alentejano está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): 103

104 Origem Seguradora % por Origem 2015 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,98 70,8% Ramo Vida CA Vida , , ,55 28,4% Fundos de Pensões CA Vida 1.003, , ,42 0,7% Total , , ,95 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 35. FUNDOS PRÓPRIOS FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - Caixa Agrícola do Norte Alentejano Em euros Δ 14/15 Fundos Próprios totais ,8% Common equity tier 1* Tier 1* ,6% Tier ,0% Posição em risco de activos e equivalentes ,4% Requisitos de fundos próprios ,1% Crédito ,4% Operacional ,2% CVA Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* 15,7% 15,3% Tier 1 * 15,7% 15,3% -0,4 P.P Tier 2 0,7% 0,0% -0,7 P.P Total* 16,4% 15,3% -1,1 P.P 36. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração, para divulgação, no dia 02 de Março

105 105

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