RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

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1 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DE ALENQUER

2 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, C.R.L., pessoa colectiva nº , com sede na Rua Sacadura Cabral, 53 A, Alenquer, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Alenquer sob o mesmo número, com o capital social realizado de ,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 30 de Março de 2017, pelas 10 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS Ponto 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2016 e do relatório anual do Conselho Fiscal. Ponto 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. Ponto 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. Ponto 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número.

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4 PONTO Nº. 1 DA ORDEM DE TRABALHOS Discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2016 e do Relatório anual do Conselho Fiscal.

5 RELATÓRIO SOBRE A ESTRUTURA E AS PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DE ALENQUER, CRL. 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. Assembleia Geral Conselho Fiscal Conselho de Administração ROC 7

6 2. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: João Mário Aires d Oliveira Vice-Presidente: Manuel da Conceição Graça Secretário: Américo Franco Marçal 2.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 8

7 3. Conselho de Administração Actualmente o Conselho de Administração é composto por três membros efectivos e um suplente, com mandato para o triénio 2016 / Composição do Conselho de Administração Presidente: Hélio José de Lemos Rosa Vogal: Joaquim Alberto Silva Rocha Alexandre Vogal: Mário Luis Gonzaga Moreira, Dr. Suplente: António Alberto da Silva Vicente 3.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços. 9

8 3.3. Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 52 reuniões em Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Presidente: Hélio José de Lemos Rosa Representação da Caixa Agrícola de Alenquer Área de Contencioso Área Financeira Auditoria Interna Empresas do Grupo Área de Crédito e Comercial Vogal: Joaquim Alberto Silva Rocha Alexandre Gestão de Património Marketing Vogal: Dr. Mário Luis Gonzaga Moreira Recursos Humanos e Formação Área Administrativa Área de Assistência Jurídica e Contencioso 4. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. 10

9 As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Mário Afonso Ferreira Monteiro, Dr. Vogal: João Carlos Ramalho Carreira, Engº. Vogal: Gregório Manuel Avelino Ferreira Suplente: Ana Maria Fontinha Maçarico Lourenço, Drª Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne o número de vezes necessárias ao desempenho das suas funções, tendo realizado em 2016, um total de 8 reuniões Sociedade de Revisores Oficiais de Contas O mandato actual da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas é de 2016 a 2018, encontrandose designados para o cargo: Efectivo: Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROC, Lda, representada por Isabel Gomes de Novais Paiva, Drª. Suplente: Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROC, Lda, representada por Anabela Marques Rodrigues Peres, Drª. 11

10 Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e Colaboradores Em 14 de Dezembro de 2015 a Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Alenquer, CRL, apreciou e aprovou a declaração sobre política de remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, para o ano de Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, reproduz-se na presente sede a referida declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer. 1 REMUNERAÇÃO DO CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. 2 REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, sendo em dobro nos meses de Março e Novembro, de valor fixado pela Assembleia Geral, atualizável anualmente, nos termos e percentagem em que o forem os salários dos trabalhadores do Crédito Agrícola fixados em Acordo Coletivo de Trabalho. Os funcionários da Caixa Agrícola cumulativamente seus associados eleitos para os cargos diretivo, funções incompatíveis e não acumuláveis com as de funcionário da Instituição suspenderão obrigatoriamente o vínculo laboral. Da suspensão do contrato de trabalho, não poderá ocorrer para o trabalhador, independentemente do prazo pelo qual esta se mantenha, qualquer prejuízo ou perda de regalias, mormente privilégios de que o mesmo já usufrua, nível remuneratório do ACT, promoções, antiguidade, diuturnidades e os seus direitos em matéria de reforma e pensões, formação, créditos laborais, contribuição para o 12

11 SAMS e todos os demais que entretanto venham a ser concedidos ou reconhecidos aos trabalhadores da Caixa. Acresce a esta remuneração i) a atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções ii) reembolso de despesas de representação ou outras ocorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração iii) possibilidade de acesso a financiamento de caracter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente 13

12 pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Foram pagas a Membros dos Órgãos de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de Grupo CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração; g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração; h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser atualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, sendo em dobro nos meses de Março e Novembro, de valor fixado pela Assembleia Geral atualizável anualmente, nos termos e percentagem em que o forem os salários dos trabalhadores do Crédito Agrícola, fixados em Acordo Coletivo de Trabalho. 3 - REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. 14

13 No exercício de 2016, o detalhe das remunerações pagas aos membros dos órgãos sociais apresenta-se de seguida: Remuneração Fixa - Conselho de Administração - Presidente Administrador Administrador Conselho Fiscal - Presidente Vogal Vogal Revisor Oficial de Contas - Serviços de Auditoria Política de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: a) Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. b) Também se atribui até 2 horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. c) Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. d) A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. 15

14 e) Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 12% da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 2 salários brutos por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. f) A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. g) A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. h) Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. i) Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2012 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: COLABORADORES: Remuneração Fixa Coordenação Geral / Gerência Área de Compliance / Gestão de Risco

15 RELATÓRIO DE GESTÃO DE 2016 Excelentíssimos Consócios Cumprindo o estipulado nos estatutos, decorrido que foi o ano 2016, vem o Conselho de Administração submeter à apreciação e votação, O Relatório de Gestão, assim como, a proposta de Aplicação do Resultado Líquido do Exercício, ambos referentes ao ano económico de 2016, crentes que a leitura e análise de toda a documentação, produzirá a ideia firme dos valores atingidos pela Caixa Agrícola ao longo de mais um ano de actividade. i. Enquadramento Económico 1.1 Economia Internacional A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

16 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente 1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). 1 Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

17 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

18 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional (ruptura com o status quo). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

19 1.2 Economia Nacional A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em , valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. 2 Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

20 Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observouse também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

21 Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

22 face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. 1.3 Mercado Bancário Nacional O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (- 2,8 p.p. que em 2015). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

23 1.3.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (- 1,6%), ambos face a Dezembro de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

24 De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

25 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

26 Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

27 1.4 Mercados Financeiros Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde ,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Índices Accionistas (base 2010) ,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

28 vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

29 Taxas de referência nos Mercados Monetários 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 0,75 0,25 0,00-0, Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

30 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

31 alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). 1.5 Principais Riscos e Incertezas para 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking ) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

32 mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 3, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. ii. Crédito Agricola: Evolução Recente 2.1 Resultado e Balanço Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9% 3 European Securities and Markets Authority RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

33 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2% 4, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de 4 Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

34 alavancagem da economia (famílias, SNF 5 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. 5 Sociedades não financeiras. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

35 Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

36 Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amorti zações ,5% RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

37 Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: - na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e - nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

38 A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registouse um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

39 contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

40 Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 6, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 7. Por seu lado, a CA Vida foi premiada 6 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

41 como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 8. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa. Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. 8 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

42 A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

43 No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

44 Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contrarelógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

45 Relatório de Gestão do Ano de 2016 Actividade desenvolvida Ao longo do ano de 2016, a actividade da Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Alenquer, podese caracterizar pela prudência e pelo conservadorismo das decisões de gestão, face ao quadro económico vigente e a todas as vicissitudes que têm afectado a actividade bancária. Ponderámos em todas as nossas decisões a sustentabilidade da Instituição para o futuro, a solidez da sua situação económica melhorando tanto quanto possível a liquidez e os indicadores de risco próprios da actividade, reforçando a nossa implantação no concelho com a confiança que nos tem sido manifestada pelos associados e clientes. Foi possível no ano de 2016, apresentar um resultado de exercício que reputamos de muito bom e que nos coloca numa óptima posição no ranking das Caixas Agrícolas, mesmo se, como adiante se poderá constatar, foi efectuado um esforço suplementar em dotação para imparidades de crédito e de outros dossier s que pela sua complexidade e materialidade assim o justificaram. Os resultados alcançados estão em linha e contribuíram para o excelente resultado das Caixas de Crédito Agrícola Mutuo que incorporam o Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mutuo, SICAM, do qual fazemos parte integrante, cumprindo as suas orientações e normativos. Permitam-nos também referir nesta introdução que fruto do trabalho realizado ao longo dos anos da coerência e credibilidade dos seus Órgãos Sociais, a Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Alenquer, preside actualmente ao Conselho Consultivo da Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo, Instituição de cúpula do sistema, funções que desempenhamos no estrito cumprimento do instituído estatutariamente, com a modéstia a e seriedade que sempre nos caracterizaram. No que concerne á nossa actividade podemos constatar que os recursos captados tiveram um crescimento substancial, fruto da proximidade com os clientes os quais mesmo num quadro de baixas remunerações face a outras que lhe são oferecidas por OIC, fazem a sua opção pela CCAM de Alenquer, certamente pelo crédito de confiança que a Instituição lhes merece. Na remuneração das operações passivas seguimos as orientações da Caixa Central, obviamente adaptadas á nossa realidade tendo sempre presente o excesso de liquidez da Caixa Agrícola e a sua rentabilidade. Quanto ao crédito concedido verifica-se um decréscimo no ano de 2016 quando comparado com o período homólogo, justificado pelo fraco dinamismo da economia local nomeadamente ao nível empresarial o que obviamente afecta o crescimento da carteira de crédito. Verifica-se também que o actual utilizador de crédito é mais criterioso e ponderado e mais literado nesta matéria face até a RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

46 experienciais anteriormente ocorridas o que aliado a uma análise de risco de crédito muito rigorosa por parte da Instituição tem limitado o crescimento desta carteira. Não esquecemos que a matriz do Crédito Agrícola é o desenvolvimento das comunidades locais e que a concessão de crédito tem como objectivo final o aumento da produtividade, da competitividade, inovação e consequentemente a melhoria das condições de vida da população residente, o que obviamente nos motiva para melhorarmos o nosso desempenho nesta área da nossa actividade em Acresce ao exposto a necessidade premente de aumentarmos o rácio de transformação da Caixa Agrícola, situação recorrente e com maior expressão em 2016, atendendo ao crescimento dos recursos captados e redução da carteira de crédito, potenciando com os mesmos custos a melhoria dos resultados de exploração. Esta nossa pretensão não poderá colidir com a criteriosa análise das operações de crédito que adoptámos, utilizando as ferramentas informáticas disponibilizadas e devidamente testadas para avaliação do Rating e Scoring dos proponentes bem como os pareceres dos vários elementos das estruturas da Caixa Agrícola, monitorizando as operações de crédito que se pretendem o mais disseminadas possíveis, minorando o risco e a concentração de crédito. No corrente ano integrámos em conjunto com outras Caixas Agrícolas um Sindicato Bancário a convite e liderança da Caixa Central para um financiamento de elevado montante, situação que pretendemos ver incrementada para 2017, desde que as condições e garantias associadas assim o justifiquem, podendo eventualmente liderarmos uma operação idêntica para um investimento que nos venha a ser proposto por um nosso cliente e que obviamente pela sua materialidade possa e deva ser disseminado por outras CCAM s. As taxas de juro aplicadas nas operações activas continuaram a ser influenciadas pelas taxas negativas da Euribor, com o necessário impacto nas contas da Caixa Agrícola em operações de crédito celebradas em anos anteriores num período em que eram praticados spread s reduzidos em função das altas taxas da Euribor. A substancial redução na carteira de crédito vencido ocorrida no ano de 2016 em consequência de renegociações efectuadas com devedores mas muito especialmente pela finalização de processos judiciais em curso, tanto em acções executivas como em processos de insolvência, merece-nos especial referencia, dada a importância e contributo deste decréscimo para as contas da Caixa ajustando os rácios de crédito vencido aos rácios normativos da Caixa Central. A recuperação de vários dossier s de crédito de elevado valor em situação de incumprimento há mais de 2 anos, contribuíram de forma decisiva para o excelente resultado desta área da nossa actividade. A carteira de crédito vencido está provisionada de acordo com o Aviso 3/95 de BdP, apresentando uma taxa de cobertura de %. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

47 A resolução de algumas situações de crédito vencido resultou no crescimento dos activos não correntes detidos para venda, quer através de dações em cumprimento de imoveis hipotecados á Caixa em garantia dos créditos quer por adjudicações no âmbito de processos judiciais interpostos para recuperação dos valores em divida. Esta vertente do negócio tem merecido um acompanhamento muito específico por parte do Conselho de Administração, monitorizando a manutenção e a segurança dos imoveis parqueados e divulgando através dos meios disponíveis, nomeadamente CA IMOVEIS e nos locais, a venda destes activos. Os activos não correntes detidos para venda estão devidamente suportados em avaliações imobiliárias tendo dotação para imparidades que representa 8.2% do seu valor total. Numa apreciação da demonstração de resultados, quando comparado com o período homologo, verifica-se que: - A margem financeira reflecte um crescimento de % influenciada pela receita proveniente dos juros de operações de crédito que cresceram 19.80%. Em contrapartida os juros de recursos de clientes decresceram % tendo idêntico comportamento os juros relativos á remuneração dos excedentes depositados na Caixa Central que apresentam uma variação negativa de %. -A margem complementar aumentou 22.3%, sendo responsável por esta evolução o bom desempenho na área comercial que permitiu cumprir e até ultrapassar os objectivos definidos com as Seguradoras do Grupo, CA SEGUROS E CA VIDA, do que resultou uma majoração das comissões recebidas e consequente melhoria desta componente da demonstração de resultados. -O produto bancário apresenta uma variação positiva de % reflectindo o bom resultado da margem financeira e complementar como acima referido. -Os custos de funcionamento cresceram 8.23 %, influenciados pelo aumento dos gastos com honorários de Advogados e das despesas judiciais em consequência da finalização de processo judiciais de recuperação de crédito. Os custos com pessoal mantiveram-se estáveis, não sofrendo qualquer agravamento. O resultado liquido do exercício de 2016 é positivo em o que representa uma evolução de %. O activo líquido á data de é de o que representa um crescimento de % quando comparado com O principal indicador de solvabilidade da Caixa Agrícola, CORE TIER 1 é de 43 %. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

48 Merece-nos especial referência a revogação do Aviso 3/95 que ocorreu em , sendo aplicado a partir de o disposto no Aviso 5/2015, que impõe os critérios de referência e princípios divulgados na Carta Circular 02/2014/DSP, para avaliação do risco associado á carteira de crédito e quantificação das perdas ocorridas nos termos previstos na Norma Internacional de Contabilidade ( IAS 39). No final de 2016 e tendo presento o exposto infra, procedemos a uma reanálise da carteira de crédito reforçando os meios da área de risco de crédito, ponderando os indícios de incumprimentos futuros, relativamente a dossier s em situação de incumprimento ou que pela sua materialidade possam influenciar as contas da Caixa Agrícola. De igual modo alocámos o saldo remanescente das provisões excedentárias que a Caixa Agrícola tinha constituído, provisionando os valores contabilizados em devedores, nomeadamente adiantamentos a terceiros, Advogados, Agentes de Execução, Massas Insolventes etc., bem como, potenciais percas que possam ocorrer em processo litigioso que corre trâmites pela via judicial. Foi ainda provisionado o valor referente á responsabilidade da Caixa Agrícola em processo de préreforma celebrado com um colaborador. No decurso de 2016 como previsto no Orçamento não foram efectuados quaisquer investimentos relevantes limitando-se a uma gestão corrente de substituição ou aquisição de equipamentos de informática e/ou segurança necessários á nossa actividade, dada a imprevisibilidade de recuperação da carteira de crédito vencido e á necessidade do seu provisionamento oque obviamente limitaria as nossas disponibilidades para esse efeito. No final do ano fomos surpreendidos com a explosão e roubo do ATM colocado no nosso edifico sede e com a destruição do espaço, situação prevista e englobada na apólice de seguro da CCAM prevendo-se que a instalação de novo equipamento e as obras necessárias se realizem no início de Em 2016 demos continuidade á política de formação dos nossos colaboradores conferindo-lhes competências e aportando-lhes conhecimentos para o correcto desempenho das suas funções, num quadro de permanentes alterações normativas na regulação da actividade bancária. O reduzido quadro de pessoal, o cumprimento das disposições da Entidades de Supervisão quanto á segregação de funções, justificou a solicitação que apresentámos ao Departamento de Recursos Humanos da Caixa Central para elaboração de um estudo de organização dos serviços. Esse trabalho foi realizado no último trimestre de 2016, procedendo-se agora á análise das conclusões e recomendações do Técnicos que elaboraram o relatório final, pretendendo-se a sua implementação no ano de 2017, com as correcções que eventualmente venham a ser entendidas como necessárias. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

49 Devemos também referir que em 2016, em cumprimento do estabelecido entre o Banco de Portugal e a Caixa Central, membros do Órgão de Administração e Fiscalização frequentaram o programa PROGREDIR, ministrado e com avaliação do Instituto Superior de Gestão Bancária, dotando-os de maiores competências e conhecimentos para o exercício das funções que desempenham. Na vertente da sustentabilidade social mantivemos a política de apoios às IPSS e às muitas Organizações que exercem funções de solidariedade social na área de acção da Caixa Agrícola, contribuindo ainda que de forma singela para melhoria das condições de vida dos mais idosos e carenciados. Contribuímos também para a sustentabilidade de muitas das colectividades sediadas no Concelho, patrocinando e financiando eventos, nomeadamente aqueles que envolvem as camadas mais jovens das populações residentes, potenciando o seu futuro seja pela prática desportiva seja pelas actividades culturais que desenvolvem, dotando-os de conhecimento e valores uteis para a vida. Continuámos a estabelecer parceiras com as autarquias locais, entidades públicas e privadas, apoiando e integrando projectos que tenham como fim a divulgação da história do Concelho, das actividades económicas desenvolvidas potenciando o seu crescimento e a melhoria da economia concelhia. Registamos também com apreço a excelente e frutuosa colaboração estabelecida com os restantes Órgãos Sociais com quem reunimos periodicamente, debatendo e auscultando as suas opiniões e pareceres relativamente a matérias relevantes á actividade e sustentabilidade da Caixa Agrícola, confortando-nos e apoiando-nos nas decisões tomadas. Uma referencia muito especial aos colaboradores da CCAM de Alenquer, inexcedíveis no trabalho realizado, cuja competência, disponibilidade e solidariedade da equipa são os vectores do bom resultado alcançado, relevando-se o comportamento da área comercial pelo cumprimento dos objectivos que nos tinham sido propostos. Pretendemos deixar expresso o enorme orgulho do Conselho de Administração em liderar e fazer parte integrante desta excelente equipa de trabalho. É nossa convicção que esta apresentação sucinta, mas objectiva da actividade da Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Alenquer reflecte o que de mais importante ocorreu no exercício de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

50 Principais riscos e incertezas com que a Caixa Agrícola se defronta A regulação da actividade bancária está em constante mutação, prevendo-se para 2017 uma sobrecarga de regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro pelo Banco de Portugal, o que obviamente resultará numa necessidade de alocar mais meios humanos necessariamente qualificados, bem como ao desenvolvimento de ferramentas informáticas que permitam o cumprimento dessas disposições legais. A instabilidade politica e económica da zona euro, seja pela implementação do Brexit seja pelos processos eleitorais que se irão realizar, as eventuais alterações que se vierem a verificar no relacionamento comercial Estados Unidos/ Europa, que eventualmente poderá ser afectado pelo proteccionismo que o recentemente eleito Presidente do Estados Unidos pretende aplicar nas transacções comerciais, reflectir-se-ão em todo o sistema bancário. Complementamos como incertezas e riscos á nossa actividade, além das acima referidas e que nos são exógenas tal como a desconfiança que hoje onera todo o sistema bancário fruto de acontecimentos recentes que são do domínio publico, a manutenção das taxas Euribor em terreno negativo que penalizam as operações realizadas em períodos de spread s reduzidos, a morosidade das decisões judiciais e dos projectos de legalização de activos não correntes detidos pela Caixa Agrícola no âmbito de processos de recuperação de crédito que penalizam o processo de venda. A Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Alenquer faz parte integrante do SICAM, pelo que serão seguidas e implementadas todas as instruções definidas para o Grupo Crédito Agrícola, monitorizando e minimizando tanto quanto possível os riscos próprios da nossa actividade. Evolução dos negócios, desempenho e posição da Caixa Agrícola O Activo líquido á data de é de , do que resulta uma variação positiva de , quando comparado com o período homólogo. Quanto aos recursos de clientes, regista-se um aumento de quando comparado com igual período do ano anterior, atingindo o valor total de Nesta área os Depósitos á Ordem apresentam um saldo de o que representa uma evolução positiva de quando comparado com o período homólogo. Quanto aos recursos a Prazo e de Poupança a redução verificada foi de , totalizando no final de 2016 o valor de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

51 Relativamente aos Recursos de Outras Instituições Crédito no Pais o valor de , incluindo os respectivos juros a pagar, refere-se à conta D.P.-Depósito TLTRO-CCCAM, que foi criada no âmbito das linhas de refinanciamento TLTRO, do BCE ao SICAM, com o objectivo expresso de incentivar o crédito à economia, mediante garantia de financiamento e depósitos à ordem de OIC (CCAM) Os excedentes da Caixa Agrícola depositados na Caixa Central cresceram , atingindo o montante de RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

52 O crédito concedido liquido apresenta uma variação positiva de , apresentando um saldo antes de provisões/imparidades de (credito bruto), no final do exercício. O crédito vencido foi reduzido em , apresentando um saldo no final de 2016 de e está devidamente provisionado de acordo com o disposto nos Avisos nºs. 3/95 e 4/2002 do Banco de Portugal. O grau de cobertura do crédito vencido por provisões é de 72,02 %, totalizando o valor de Em 2016, foram alienados activos detidos para venda pelo valor total de No mesmo período foram adquiridos em processos de recuperação de créditos, móveis e imóveis no montante de O saldo final bruto é de e líquido de , considerando a afectação de imparidades no valor de O resultado líquido do exercício de 2016 foi de , verificando-se um crescimento de , quando comparado com o período homólogo. A margem financeira atingiu o valor de , registando um acréscimo de Euros, influenciada especialmente pela recuperação de juros de crédito vencido e da redução dos encargos com juros de recursos de clientes. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

53 A margem complementar apresenta o valor de , registando um aumento quando comparado com o ano anterior de , influenciado de forma muito positiva pelo comissionamento recebido das seguradoras do Grupo, majorado pelo cumprimento parcial dos objectivos acordados para o ano de O Produto Bancário atingiu o valor de , registando uma variação positiva quando comparado com o período homólogo de , influenciado pelo comportamento da margem complementar. Os gastos com pessoal atingiram o que representa uma redução de 3.410, quando comparado com o ano de Os gastos gerais administrativos apresentam o valor de , o que representa um acréscimo de quando comparado com o período homólogo que se justifica pelo acréscimo das despesas judiciais em processos de recuperação de crédito vencido bem como em despesas de conservação e manutenção de activos. O valor das amortizações do exercício foi de , com um decréscimo relativamente a 2015 de A CA Seguros contribui para o comissionamento da Caixa Agrícola com o valor de e a CA Vida com , em função das apólices colocadas pelos nossos serviços, do que resulta o valor total de As operações celebradas no âmbito dos contratos de leasing geraram no final de 2016 uma receita de Em 2016, as unidades de participação em Fundos de Investimento Imobiliário sob gestão da CA Gest, detidas por clientes da Caixa Agrícola atingiram o valor de e na CA Vida em produtos de capitalização Os Fundos Próprios no final de 2016 são de , sendo que o rácio CORE TIER 1, principal indicador da solvabilidade e liquidez das Instituições Financeiras atingiu 43%. Funcionários da Caixa Agrícola O quadro de colaboradores da Caixa Agrícola é composto por 25 trabalhadores, 23 dos quais em funções executivas. Em 2016 foi negociado com um colaborador um acordo de pré-reforma e outro colaborador continua a desempenhar funções sindicais sendo actualmente de Deputado da Nação. Dos 23 trabalhadores em exercício pleno de funções um exerce as funções do grupo IV do ACT. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

54 No ano de 2016 continuámos a assistir a um aumento da regulação por parte dos organismos de supervisão, nomeadamente quanto á segregação de funções nas áreas de risco, compliance, auditoria interna e de reporte, o que obviamente originou a alocação de mais meios humanos para esse efeito, penalizando a área de negócio, única forma de darmos cumprimento às instruções e normativos em vigor. A necessidade de dotar o grupo de trabalho de competências e conhecimentos, face ao exposto infra e também de reciclagem dos conhecimentos já adquiridos sobre outras áreas de actividade, nomeadamente a vertente comercial até pela disponibilização de novos produtos, justificou uma aposta clara na formação dos nosso colaboradores, quer em sessões presenciais ministradas pelo Departamento de Recursos Humanos da Caixa Central ou pelo Instituto de Formação Bancária quer em E-LEARNING utilizando as plataformas informáticas desenvolvidas pelo Grupo. No decurso de 2016 o Conselho de Administração reuniu periodicamente com as chefias, monitorizando os resultados obtidos e as principais variações ocorridas, envolvendo-os nos objectivos da Instituição. Periodicamente e sempre que justificável essas reuniões foram de âmbito mais alargado, com a presença de todos os funcionários. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício Não são do conhecimento da Administração da Caixa Agrícola eventos subsequentes à data de relato das demonstrações financeiras que afectam de alguma forma a sua posição económica e financeira. Evolução previsível da sociedade Pretendemos que a Caixa Agrícola continue a ser a Instituição de Crédito de referência no concelho, potenciando e sendo um dos motores do seu desenvolvimento, apoiando as várias actividades económicas sediadas, contribuindo para a melhoria das condições de vida da população residente. Estamos convictos que a confiança na Instituição, a sua solvabilidade e liquidez permitirá atingir esse desiderato com especial relevância no crescimento da carteira de crédito, mantendo os critérios prudenciais e conservadores que sempre nortearam a nossa actividade. Daremos continuidade á implementação dos projectos estratégicos que o Grupo venha a definir, sempre com o objectivo de sustentabilidade futura e reforço dos Fundos Próprios da Instituição. A proximidade com os clientes e uma rápida resposta às suas solicitações, compreendendo e actuando como parceiro que é uma das nossas mais-valias, será mantida e na medida do possível melhorada. RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

55 Em suma, entendemos que a Caixa Agrícola reúne todas as condições para ter uma evolução dinâmica, sustentável mantendo as matrizes e valores que lhe deram origem e que sempre foi manifestada ao longo dos seus 96 anos de vida. Autorizações concedidas a negócios entre a Caixa Agrícola e os seus Administradores Não foram concedidas quaisquer autorizações para negócios entre a Caixa Agrícola e os seus Administradores. Proposta de aplicação de resultados A proposta de aplicação de resultados foi elaborada em cumprimento do estabelecido nos Estatutos, Regime Jurídico, Código Cooperativo e Código das Sociedades Comerciais, necessariamente adaptado á nossa realidade. O Conselho de Administração da C.C.A.M. de ALENQUER, nos termos do Artigo 33º dos Estatutos e demais legislação em vigor, vem propor à Digníssima Assembleia Geral a aplicação do saldo da conta Resultados Transitados do Exercício de 2016: Propõe o Conselho de Administração que o saldo da conta Resultados Transitados no montante de ,43 que inclui o Resultado Líquido do Exercício, positivo, no valor de ,30, o saldo positivo da conta de Resultados Transitados Aprovados no valor de 1.031,13 e o saldo negativo das Diferenças Resultantes de Alteração de Politicas Contabilísticas no valor de ,00, tenha a aplicação, conforme indicado no ponto nº. 2 da Ordem de Trabalhos. A existência de sucursais da Caixa Agrícola Não existem quaisquer sucursais da Caixa Agrícola. Objectivos e as políticas da Caixa Agrícola em matéria dos riscos financeiros A Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo é responsável pelas políticas de cobertura em matéria de gestão de riscos financeiros. Considerações Finais No fecho da apresentação do Relatório e Contas do exercício de 2016, o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Alenquer pretende deixar expresso o seu RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

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57 Demonstrações Financeiras

58 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS EXERCICIO

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