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1 Relatório e Contas 2016 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões C.R.L. Março / 2017

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3 ÍNDICE Convocatória da Assembleia Geral... 3 Enquadramento económico Crédito Agrícola: Evolução Recente.. 20 Crédito Agrícola de Lafões Demonstrações Financeiras. 45 Anexo às Contas 51 Estrutura e Práticas de Governo Societário. 97 Parecer do Conselho Fiscal Certificação Legal de Contas.. 114

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6 01 Enquadramento económico Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 4

7 i. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 5

8 insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente 1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Fonte: Bloomberg, Janeiro Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 6

9 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional (ruptura com o status quo). Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 7

10 1.2 ECONOMIA NACIONAL A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em , valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. 2 Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018). Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 8

11 Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 9

12 Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 10

13 1.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015). Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 11

14 1.3.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 12

15 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 13

16 Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 14

17 1.4 MERCADOS FINANCEIROS Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, ,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 15

18 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 Taxas de referência nos Mercados Monetários 0,75 0,25 0,00-0, Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 16

19 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 17

20 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 18

21 1.5 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking ) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 3, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 3 European Securities and Markets Authority Crédito Agrícola CONTRIBUTO PARA O RELATÓRIO E CONTAS 2016 Enquadramento económico 19

22 02 Crédito Agrícola: Evolução Recente Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 20

23 ii. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1 RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9% Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 21

24 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2% 4, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da economia (famílias, SNF 5 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). 5 Sociedades não financeiras. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 22

25 Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 23

26 Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 24

27 Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: - na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e - nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 25

28 Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 26

29 Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. - Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 27

30 2.1.2 Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 6, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 7. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 8. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa- Fria, em Lisboa. Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. 6 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 8 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 28

31 Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registouse uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 29

32 ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 30

33 03 Crédito Agrícola de Lafões Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 31

34 iii. CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 3.1 ENQUADRAMENTO O ano de 2016 na Caixa de Lafões foi marcado por algumas circunstâncias, que trouxeram dificuldades acrescidas à gestão da actividade. Foram elas: O crescimento do Crédito Vencido; A diminuição das taxas de mercado (Euribor); Crescimento relevante do negócio; Agudização da concorrência na concessão de Crédito, principalmente no mercado empresarial; Crescimento económico anémico. Embora com efeitos diferentes, foram sem dúvida estes factores que mais impacto tiveram na determinação dos Resultados a seguir apresentados. 3.2 RENTABILIDADE Margem Financeira Depois de vários anos a apresentar crescimento na Margem Financeira, em 2016 tal não foi possível. Margem Financeira Valores em milhões de euros, excepto percentagens VARIAÇÃO Caixa de Lafões 2,26 2,37 2,17-8,18% Grupo Crédito Agrícola ,60% A Caixa de Lafões perdeu mais de 8% da sua Margem, dado que o crescimento da carteira de Crédito e a diminuição operada nas taxas de juro dos Depósitos e Poupanças confiados pelos clientes, não foi suficiente para compensar a continuidade da diminuição das taxas de juro de mercado (Euribor), que regulam a quase totalidade das taxas que se aplicam à carteira de Crédito da Caixa. Nesta rubrica, o desempenho da Caixa foi significativamente inferior ao do Grupo, considerando como ponto de partida o final de Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 32

35 No quadro seguinte poderá ser visto detalhadamente os efeitos referidos no parágrafo anterior. Margem Financeira - Lafões Valores em milhares de euros VARIAÇÃO Juros de Crédito ,40% Juros de Recursos de Clientes ,50% Juros Depósitos Caixa Central ,50% Nem mesmo uma taxa de crescimento superior a 6% da carteira de Crédito, foi suficiente para impedir a diminuição da receita gerada pela mesma, diminuição essa que se cifrou em cerca de 215 M. Como anteriormente já foi referido e como não poderia deixar de ser, a redução da receita foi provocada pela baixa das taxas de mercado. Já no que diz respeito aos excedentes depositados na Caixa Central, resta absorver o impacto da descida das taxas de juro, atendendo à inexistência de alternativas. A variação negativa superou os 370 M. Relativamente aos juros pagos a clientes, a Caixa conseguiu um excelente desempenho, que se traduziu numa diminuição de 58,50%, representando uma poupança superior a 390 M Produto Bancário Já no que diz respeito ao Produto bancário, a variação face a 2015, foi muito similar na Caixa de Lafões e no Grupo Crédito Agrícola. Produto Bancário Valores em milhões de euros excepto percentagens VARIAÇÃO Caixa de Lafões 3,16 3,34 3,14-6,00% Grupo Crédito Agrícola ,56% Como facilmente se verifica através da análise do quadro seguinte, a diminuição do Produto Bancário teve origem na diminuição da Margem Financeira, dado que nas restantes parcelas que o compõem, a variação agregada foi marginal (cerca de 2 M ). Produto Bancário - Lafões Valores em milhares de euros VARIAÇÃO Saldo de Comissões ,18% Outros Res. Operacionais ,86% Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 33

36 3.2.3 Estrutura de Custos Olhando agora para as variações ocorridas nos Custos, devemos separar duas situações distintas. Relativamente aos Custos Fixos (Custos com o Pessoal, Gastos Gerais Administrativos e Amortizações), registou-se uma diminuição superior a 110 M, poupança essa conseguida através da redução dos Custos com o Pessoal e dos Gastos Gerais Administrativos. Nas Amortizações houve um pequeno acréscimo, mas de muito menor dimensão quando comparada com os efeitos anteriores. A redução dos Custos com o Pessoal esteve relacionada acima de tudo com alguma renovação do quadro de pessoal. Já a redução dos Gastos Gerais Administrativos esteve relacionada com uma grande diversidade de custos, consequência de uma política de contenção, que se vai aplicando cada vez de forma mais rigorosa. O crescimento, ainda que marginal das Amortizações, foi provocado por algumas aquisições de equipamento diverso essencial para o desenvolvimento da actividade foi também o primeiro ano completo com as obras da sede integradas, integração essa que tinha sido terminada no decorrer do ano de Evolução dos Custos Valores em milhões de euros VARIAÇÃO Lafões Grupo CA Lafões Grupo CA Lafões Grupo CA Lafões Grupo CA Custos com Pessoal 1, , , ,15% 5,30% G. Gerais Administrativos 1, , , ,95% 2,90% Amortizações 0, , , ,20% 0,50% Provisões e Imparidades 0, , , ,35% -55,80% Resultados Os Resultados da Caixa de Lafões, para além da Margem Financeira, foram fortemente condicionados pelos níveis de Provisões e Imparidades líquidas constituídas em Aliás, como se pode verificar no quadro anterior, os cerca de 288 M de 2015, transformaram-se em 746 M em 2016, que representou um crescimento de 158%. Esse facto esteve directamente relacionado com algumas empresas que no ano passado entraram numa situação de insolvência, nas quais a exposição creditícia da Caixa era relevante. No entanto, é expectável que tais créditos sejam recuperados no decorrer deste exercício, ou num cenário mais pessimista, nos próximos exercícios. Assim, o Resultado Líquido da Caixa caiu para cerca de 66 M, que representou uma redução de cerca de 87% face ao ano anterior. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 34

37 Resultado Líquido Valores em milhares de euros VARIAÇÃO Caixa de Lafões ,75% Grupo Crédito Agrícola ,56% 3.3 EVOLUÇÃO DAS RUBRICAS DE BALANÇO Activo O Activo Líquido da Caixa cresceu cerca de M, que representa um incremento de 7,96% face a Este crescimento foi provocado pelo aumento do chamado negócio de balanço. Quer o crescimento dos Depósitos de Clientes, que aumentaram as Disponibilidades, quer o crescimento verificado na carteira de Crédito, justificam a quase totalidade desta variação do Activo Líquido. Activo Líquido Valores líquidos em milhares de euros VARIAÇÃO Caixa, Disponibilidades, Aplicações ,56% Crédito a Clientes ,24% Outros Ativos ,45% TOTAL ATIVO % Passivo Tal como aconteceu com o Activo, também o Passivo da Caixa de Lafões cresceu significativamente e também neste caso essa variação se justifica com poucos factores. A conta de Recursos de Outras Instituições de Crédito está relacionada com uma linha disponibilizada pelo Banco Central Europeu, que transfere liquidez para as Instituições Financeiras que mais apoiam as empresas através de crédito concedido às mesmas. Como a Caixa de Lafões concedeu crédito ao tecido empresarial da região de valores relevantes, encaixou depósitos do BCE no valor indicado nesta rúbrica. De referir apenas que as taxas de juro que remuneram esses depósitos são muito favoráveis para a Caixa. Esta tendência assegurou cerca de metade do crescimento do Passivo em Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 35

38 O restante valor da variação em causa, foi provocado pelo crescimento dos Recursos de Clientes. Esta variação de 4,92%, representando mais de M, confirma que o Crédito Agrícola é visto como uma Instituição Financeira de refúgio para os depositantes, atendendo aos elevados níveis de confiança que assegura. Passivo Valores líquidos em milhares de euros VARIAÇÃO Recursos Outras Instituições Crédito ,03% Recursos de Clientes ,92% Outros Passivos ,55% TOTAL PASSIVO ,61% Capital Em ano de Resultados baixos, o crescimento do Capital não poderia ser muito diferente do apresentado, atendendo a que os Resultados alcançados pela Caixa continuam a ser a principal fonte de alimentação do seu Capital. O Crescimento de cerca de 7% na rubrica de Capital Social, foi assegurada pela integração dos Resultados de Capital Valores em milhares de euros VARIAÇÃO Capital Social ,03% Reservas e Resultados Transitados ,57% Resultado do Exercício ,75% TOTAL DO CAPITAL ,26% Crédito Vencido O Crédito Vencido na Caixa de Lafões em 2016 evoluiu desfavoravelmente, conforme já mencionado repetidas vezes neste documento. O Rácio de Crédito Vencido passou de 3,04% para 4,64%, aproximando-se dessa forma do limite indicado pelo Grupo para o cumprimento deste parâmetro, que actualmente é de 5%. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 36

39 Crédito Vencido Valores em percentagem VARIAÇÃO Caixa de Lafões 5,88% 3,04% 4,64% 52,63% Grupo Crédito Agrícola 8,13% 7,93% 6,20% -21,81% Mesmo com esta evolução recente, a Caixa de Lafões continua a comparar favoravelmente com o Grupo, apresentando ainda assim um rácio inferior. Relativamente ao mercado bancário, 2016 fechou com um rácio de Crédito Vencido nos clientes Particulares de 3,90%, quando nas empresas esse valor foi de 15,70%. 3.4 ACTIVIDADE COMERCIAL Introdução A performance da Caixa de Lafões na Actividade Comercial foi amplamente positiva, concretizando-se no cumprimento da generalidade dos objectivos comerciais. A performance em 2016 foi medida com base em 9 Macro Variáveis, nas quais todos os objectivos foram alcançados. De forma mais detalhada, é ainda medido o comportamento das Caixas em 24 variáveis de negócio, tendo a Caixa de Lafões atingido o crescimento proposto pela Caixa Central em 22 delas Recursos de Clientes Conforme já anteriormente referido, os níveis de confiança proporcionados pelo Crédito Agrícola ao mercado, têm permitido ao Grupo absorver ano após ano novos recursos de depositantes que mais do que remuneração, procuram uma Instituição que lhes garanta estabilidade. Nessa sequência a Caixa de Lafões registou um crescimento superior a 4% nos Recursos, ou seja, cerca de M. Em termos de tipologia dos Depósitos, a performance foi muito similar. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 37

40 Recursos de Clientes Valores em milhares de euros OBJ G.R.O. Depósitos à Ordem % Depósitos a Prazo e Poupanças % Capital Social % Recursos de Clientes % No que diz respeito ao cumprimento dos objectivos, como pode ser confirmado no quadro supra, os mesmos foram amplamente ultrapassados, quer relativamente ao Macro Objectivo Recursos, quer relativamente aos objectivos para Depósitos à Ordem, Depósitos a Prazo e Poupanças e Capital Social Crédito a Particulares Também no Crédito a Particulares, a Caixa de Lafões registou uma performance muito positiva, apresentando um crescimento de cerca de M, representando isso uma taxa de crescimento de 9,09%. Crédito a Particulares Valores em milhares de euros OBJ G.R.O. Crédito Habitação ,14% Crédito Pessoal ,82% Outros Créditos a Particulares ,67% Crédito a Particulares ,78% Relativamente aos objectivos comerciais, os mesmos foram ultrapassados, quer na Macro Variável, quer em todas as tipologias de Crédito que a mesma abrange Crédito a Empresas O Crédito a Empresas engloba uma das variáveis na qual a Caixa de Lafões não atingiu o objectivo, o Crédito à Tesouraria. Esse tipo de Crédito incorpora as Contas Correntes Caucionadas, que no final do ano genericamente registaram baixos níveis de utilização, na sequência da procura por parte da grande maioria das empresas, em encerrar o exercício com o menor passivo bancário possível. Mesmo assim, a Caixa de Lafões continuou a trilhar o caminho do crescimento no Crédito concedido ao tecido empresarial da região de Lafões, registando um acréscimo de M, correspondendo a uma taxa de crescimento de 4,32%. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 38

41 Crédito a Empresas Valores em milhares de euros OBJ G.R.O. Crédito à Tesouraria ,50% Crédito ao Investimento ,04% Crédito a Empresas ,78% O objectivo global foi alcançado, ainda que com uma folga sem expressão Leasing Embora estejamos perante uma carteira reduzida, quer o crescimento registado, quer o nível de cumprimento de todos os objectivos aqui em causa, demonstra que está a ser feito o trabalho necessário para melhorar a penetração da Caixa neste mercado. Leasing Valores em milhares de euros OBJ G.R.O. Leasing Mobiliário % Leasing Imobiliário % Leasing % Banca Directa A melhoria na colocação de meios de acesso remoto ao banco, continuou a ser um dos objectivos estratégicos do Grupo Crédito Agrícola, sendo este negócio visto como uma oportunidade de fidelização dos clientes, tal como para dar uma imagem de modernidade e de inovação tecnológica. Também a este nível Lafões registou um bom desempenho, alcançando bons níveis de crescimento e ultrapassando os objectivos propostos. Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 39

42 Banca Direta Valores em número de contratos OBJ G.R.O. Adesões ON-LINE Particulares ,56% Adesões ON-LINE Empresas ,82% Terminais de Pagamento Automático ,50% Banca Direta ,17% Negócio Internacional Relativamente ao apoio prestado pela Caixa ao Negócio Internacional desenvolvido pelas empresas nossas clientes, enquanto parceiro financeiro nas transacções relacionadas com importações e exportações, foi alcançado um crescimento de 84%, tendo sido o objectivo imposto pela Caixa Central devidamente cumprido. Negócio Internacional Valores em número de contratos OBJ G.R.O. Caixa de Lafões % Fundos de Investimento O ano de 2016 não foi de facto um ano favorável para a colocação de Fundos de Investimento, atendendo à instabilidade verificada nos Mercados Financeiros e aos cada vez maiores receios da parte dos depositantes em perder as suas poupanças. Mesmo assim, seguindo uma aposta em Fundos de baixo risco e aproveitando bem a performance dos Fundos de Investimento comercializados pelo Grupo, que se situou acima da média do mercado, a Caixa de Lafões conseguiu alcançar não só bons níveis de crescimento, como também os objectivos que tinham sido traçados. Fundos Valores em milhares de euros OBJ G.R.O. Fundos de Investimento Mobiliário ,56% Fundos de Investimento Imobiliário ,55% Fundos ,98% Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 40

43 3.4.9 Seguros não Vida A Caixa de Lafões voltou a apresentar uma produção nova record em 2016, cumprindo o objectivo fixado para esta Macro Variável, tal como para 4 das 5 variáveis que constituem este negócio. Seguros Não Vida Valores em euros OBJ G.R.O. Automóvel ,54% Habitação ,27% CA Saúde ,25% CA Clinicard ,77% Outros Produtos ,11% Seguros Não Vida ,40% Será ainda de salientar que mais importante do que a produção nova registada, foi o crescimento de 17% da carteira de seguros não vida. Seguros Não Vida Valores em euros VARIAÇÃO Carteira ,87% Sendo verdade que este negócio consome elevados recursos humanos, tal como algum enfoque que poderia ser dado a outros produtos, também é verdade que os Seguros Não Vida proporcionam um muito bom nível de comissionamento à Caixa, quer o resultante da dimensão da carteira (MEDIAÇÃO), quer aquele que resulta do cumprimento dos objectivos (EXTRA), que caso isso não acontecesse não seria recebido. Seguros Não Vida Valores em euros MEDIAÇÃO EXTRA TOTAL Comissões Recebidas Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 41

44 Seguros de Vida Durante o ano de 2016 a CA Vida suspendeu o negócio de Capitalização, porque teve o entendimento de que não haviam condições no mercado para construir produtos suficientemente atractivos para colocar nos nossos clientes. Tal medida, não só forçou a uma redução muito significativa na produção dessas soluções, como interrompeu um caminho de elevado crescimento dessa carteira. Seguros Vida Valores em euros OBJ G.R.O. Capitalização ,62% Risco ,56% Fundos de Pensões ,56% Seguros Vida ,92% Mesmo com esse constrangimento, a Caixa fechou 2016 com uma carteira de Capitalização superior à existente no final do ano de 2015, como pode ser confirmado através da análise do quadro seguinte. Seguros Vida - Capitalização Valores em euros VARIAÇÃO Caixa de Lafões ,49% No que diz respeito aos objectivos, todos eles foram ultrapassados, quer o da Macro Variável, quer os das 3 variáveis que a compõem. Tal como no caso da CA Seguros, também o consumo de recursos que este negócio implica é de certa forma compensado pelo comissionamento recebido. Também aqui, é vital o cumprimento dos objectivos, de forma a proporcionar à Caixa o recebimento das comissões EXTRA. Seguros Vida Valores em euros MEDIAÇÃO EXTRA TOTAL Comissões Recebidas Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 42

45 3.5 DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS Nos termos dos Artigos 33º e 34º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões, C.R.L., propõe-se para aprovação em Assembleia-Geral, que o Resultado Líquido de 2016, um lucro de ,53 e os resultados transitados do exercício no montante devedor líquido de ,21, tenham a seguinte aplicação: Denominação Valor em euros Resultado Líquido do Exercício ,53 Resultados Transitados Resultantes de Alterações de Políticas Contabilísticas ,21 Reserva Legal 9.712,32 Reserva para Educação e Formação Educativa 25,00 Reserva para Mutualismo 25,00 Reserva Especial destinada a Capital Social ,00 Mais se propõe, de acordo com o previsto no Artigo 8º dos já mencionados Estatutos, que se transfira para Capital Social a totalidade do valor que ficar na Reserva Especial, na sequência da distribuição supra mencionada. A situação após a distribuição proposta, de acordo com os saldos a 31 de dezembro de 2016, será a seguinte: Denominação Valor em euros Reserva Legal ,87 Reserva para Educação e Formação Cooperativa 1.038,02 Reserva para Mutualismo ,58 Reservas de reavaliação ,86 Outras Reservas 2,16 Capital Social (variável) ,00 Situação Líquida com base nos saldos a ,45 Crédito Agrícola de Lafões RELATÓRIO E CONTAS 2016 Crédito Agrícola: Evolução Recente 43

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52 Modelo I Inventário de títulos em base individual Data: Instituição: CCAM de Lafões Unidade: Euros Natureza e espécie (1) Categoria de Activo Instrução n.º 23/2004 Código do título Tipo de emitente País do emitente Cotado/ Não cotado Mercado organizado relevante Cotação Quantidade Valor nominal Critério valorimétri co Valor de Balanço Valias (+ / -) (2) (3) (4) (S/N) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) Imparidade Outras Capital Montante vencido Correcções de valor % de participação Direitos de voto Operações especiais Observações (12) (13) Instrumentos de dívida De dívida pública... De outros emissores públicos... De outros emissores Adquiridos no âmbito de operações de titularização Equiparados a first loss position... Outros... Outros Dívida não subordinada... Dívida subordinada Obrigações CA Vida AFDV OIF PRT N ,00 JV ,83 Total ,83 Instrumentos de capital CCCAM-Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL IFAEC IC PRT N ,00 CH ,00 0,37% FENACAM CCRL IFAEC OUT PRT N 6 5,00 CH 30,00 0,00% CRÉDITO AGRÍCOLA INFORMÁTICA, SA IFAEC OUT PRT N ,99 CH ,33 0,17% CRÉDITO AGRÍCOLA SEGUROS S.A. IFAEC S PRT N 10 5,66 CH 56,57 0,00% CA SEGUROS E PENSÕES SGPS, S.A. IFAEC SGPS PRT N 283 5,00 CH 1.415,00 0,00% CRÉDITO AGRÍCOLA VIDA S.A. IFAEC S PRT N 50 12,19 CH 609,65 0,00% FUNDO COMPENSAÇÃO DO TRABALHO AFDF OUT PRT N JV 688,47 0,00% Total ,02 Outros Total ,85 50

53 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM de Lafões) é uma instituição de crédito constituída em 19 de Julho de 1983 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua Serpa Pinto, em S. Pedro do Sul e através de uma rede de mais 5 balcões situados nos concelhos de S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades. No ano de 2007 entraram em vigor as NCA, que se aplicam até ao final deste ano, provocando alguns impactos contabilísticos imediatos, e diferindo outros ao longo dos anos seguintes, conforme apresentado ao longo deste documento. 1. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 1.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) iii) iv) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. 51

54 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2006, decorrente da transição para os IAS/IFRS foi atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de A preparação das demonstrações financeiras anuais de acordo com as NCA's requer que o Conselho de Administração formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos activos, passivos, proveitos e custos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros factores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. As Demonstrações Financeiras da Caixa foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração Comparabilidade da informação (a) Normas, alterações e interpretações eficazes em ou após 1 de Janeiro de As principais alterações às normas que possam ter entrado em vigor em 2016 não tiveram impacto nas demonstrações financeiras da Caixa. (b) Adopção antecipada das normas. A Caixa não adoptou antecipadamente novas normas ou emendas em Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios (regime de acréscimo) em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os gastos e rendimentos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transações em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os gastos e rendimentos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. 52

55 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) c) Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os rendimentos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos abaixo descritos. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas, compromissos irrevogáveis e passivos contingentes As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros ganhos registados em resultados ao longo da vida das operações. Imparidade A Caixa aplica nas suas contas individuais as NCA s pelo que, de acordo com o definido nos nº2 e 3 do Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal, a valorimetria e provisionamento do crédito concedido mantém o regime definido pelas regras do Banco de Portugal aplicado pela Caixa nos exercícios anteriores, como se segue: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: 53

56 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo aprovisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são aprovisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. A caixa avalia regularmente da existência objectiva de imparidade da sua carteira de crédito. Deste modo verifica se as provisões anteriormente referidas são suficientes para cobrir o risco de incobrabilidade. Em caso de insuficiência é reforçada a provisão para riscos gerais de crédito. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas, são denunciados nos termos definidos no manual de crédito, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. 54

57 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) e) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa, é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. 55

58 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) iii) Investimentos detidos até à maturidade Os investimentos detidos até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros detidos até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber de outras instituições de crédito De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. v) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vi) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no 56

59 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à actividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspectos: Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo 57

60 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é reflectido em rubricas de Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos. g) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados para o desenvolvimento da actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das depreciações e perdas de imparidade acumuladas. Sempre que existam indícios de perda de valor dos activos fixos tangíveis, são efectuados testes de imparidade de forma a estimar o valor recuperável do activo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o justo valor menos custos de vender, e o valor de uso do activo, sendo este último calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do activo no final da vida útil definida. Os ganhos ou perdas na alienação dos activos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do activo, devem ser reconhecidos na demonstração dos resultados, no período em que se realizem. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. 58

61 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente gastos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. h) Activos não correntes disponíveis para venda Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar num espaço temporal curto, após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. i) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a, riscos fiscais, processos judiciais e outros riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). j) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com a pensão garantida à idade presumível de reforma, com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida S.A.. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são 59

62 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiuse a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida S.A. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19. Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. 60

63 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. k) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. l) Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras, se materiais. 2. NOTA DE GESTÃO DE RISCOS. Risco de crédito O risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: 61

64 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 31/12/2016 Tipo de Valor Valor instrumento financeiro bruto Imparidade Líquido Patrimoniais: Crédito a Clientes Derivados de cobertura Disponibilidades em Instituições de Crédito Aplicações em Instituições de Crédito Extrapatrimoniais Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis /12/2015 Tipo de Valor Valor instrumento financeiro bruto Imparidade Líquido Patrimoniais: Crédito a Clientes Derivados de cobertura Disponibilidades em Instituições de Crédito Aplicações em Instituições de Crédito Extrapatrimoniais Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis Risco cambial Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os montantes globais dos activos e passivos financeiros por moeda, convertidos para Euros, apresentam a seguinte composição: 62

65 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 31/12/2016 Taxa de Dolares Taxa de Euros Juro Média Americanos Juro Média Total Activos Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais ,00% 0,00% Disponibilidades em outras Instituições de Crédito 0,00% 0,00% Activos financeiros detidos para negociação 0,00% 0,00% Aplicações em Instituições de Crédito 0,00% 0,00% Créditos a clientes 0,00% 0,00% Derivados de cobertura 0,00% 0,00% Passivos Recursos de outras instituições de crédito 0,00% 0,00% Recursos de clientes e outros empréstimos 0,00% 0,00% Derivados de cobertura 0,00% 0,00% Outros passivos subordinados 0,00% 0,00% /12/2015 Taxa de Dolares Taxa de Euros Juro Média Americanos Juro Média Total Activos Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais ,00% 0,00% Disponibilidades em outras Instituições de Crédito 0,00% 0,00% Activos financeiros detidos para negociação 0,00% 0,00% Aplicações em Instituições de Crédito 0,00% 0,00% Créditos a clientes 0,00% 0,00% Derivados de cobertura 0,00% 0,00% Passivos Recursos de outras instituições de crédito 0,00% 0,00% Recursos de clientes e outros empréstimos 0,00% 0,00% Derivados de cobertura 0,00% 0,00% Outros passivos subordinados 0,00% 0,00% Risco de mercado Risco de mercado corresponde ao risco de variação do justo valor ou dos cash-flows dos instrumentos financeiros em função de alterações nos preços de mercado, incluindo: - risco cambial - risco de taxa de juro - outro risco de preço. Este risco está associado a variações ao nível dos preços de mercados (excluindo as variações associadas ao risco cambial ou ao risco de taxa de juro) resultantes de variações em factores específicos de cada instrumento financeiro ou de factores que afectem todos os instrumentos financeiros similares transaccionados no mercado. 63

66 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) Análise de sensibilidade O risco de mercado da Caixa é avaliado com base na metodologia do Value-at-Risk (VaR), sendo este indicador utilizado na gestão da exposição aos riscos gerados pelos instrumentos financeiros. 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS. Durante o ano de 2016, os impactos contabilísticos ao nível das IAS foram os seguintes: Valor Impacto Valor Bruto Fiscal Líquido Impacto da adoção dos IAS/IFRS, excluindo IAS 32 e IAS 39: Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e Rédito IAS 18 Responsabilidades com pensões IAS Prémio de antiguidade IAS 19 Encargos com saúde IAS 19 Impostos diferidos IAS 12 Provisões IAS 37 Activos detidos para venda IFRS 5 Outros Aplicação do IAS 32 e do IAS 39 Títulos de capital Diferimento de comissões associadas a operações de crédito Reavaliação de instrumentos financeiros derivados De cobertura De negociação Impacto na valorização dos elementos cobertos por derivados de cobertura Mais valias potenciais - Reconhecimento de títulos detidos até à maturidade ao custo amortizias 39 - ( ) - (2) (2) 4. RELATO POR SEGMENTOS Nos períodos em análise, a totalidade dos elementos do balanço e da demonstração dos resultados da Caixa resultaram de operações efectuadas em Portugal. A Caixa possui apenas um segmento, dado que não está organizada de forma a separar na sua actividade, a área de retalho e a área de corporate e empresas, pelo que optou por não apresentar quadro discriminativo. 64

67 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Instrumentos de capital Outros - - Emitidos por não residentes Instrumentos de dívida - - Instrumentos de capital - - Outros - - Crédito e outros valores a receber - - Imparidade

68 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos Outras aplicações Juros a receber Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos Juros a receber

69 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos a empresas Outros empréstimos a particulares Créditos à habitação Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Créditos ao consumo Operações de Locação Financeira Crédito ao exterior Desconto e outros créditos titulados por efeitos - - Empréstimos Créditos em conta corrente - - Descobertos em depósitos à ordem Créditos ao consumo Habitação Outros créditos e valores a receber (titulados) Emitidos por residentes Títulos de dívida Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura - - Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) ( ) ( )

70 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2016 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de , e em 31 de Dezembro de 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de , para o mesmo fim, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2016 e a 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos Duração indeterminada ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Equipamento - - Outros Outros activos não correntes detidos para venda: Filiais - - Associadas - - Outros activos não correntes detidos para venda TOTAIS Imparidade: Imóveis ( ) ( ) Equipamento - - Outros - - TOTAIS

71 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) O movimento desta rubrica durante o exercício de 2016 e o exercício de 2015 é apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) (47.500) Equipamento Outros ( ) (47.500) Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) (47.000) Equipamento Outros ( ) (47.000)

72 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros activos tangíveis durante o exercício de 2016 e o exercício de 2015 foi o seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (17.449) Outros Obras em imóveis arrendados (22.726) (14.481) Outros imóveis ( ) (31.929) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (1.738) Máquinas e ferramentas ( ) (10.536) Equipamento informático (59.980) (856) Instalações interiores ( ) ( ) - - (10.297) Material de transporte (39.441) (11.818) Equipamento de segurança (86.404) (6.955) Outro equipamento ( ) (24.821) ( ) ( ) - - (10.297) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: ( ) 420 (420) Activos tangíveis em curso ( ) ( ) - - (10.297) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (17.449) Outros Obras em imóveis arrendados (8.246) - - (14.481) Outros imóveis ( ) (31.929) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (1.738) Máquinas e ferramentas ( ) (7.724) Equipamento informático (59.548) (432) Instalações interiores ( ) ( ) Material de transporte (35.373) (4.068) Equipamento de segurança (79.923) (6.481) Outro equipamento (94.756) (10.994) ( ) ( ) Equipamento em locação financeira: Imóveis Equipamento Outros activos em locação financeira Outros activos tangíveis: ( ) 420 (417) (3) Activos tangíveis em curso ( ) ( )

73 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 18. ACTIVOS INTANGÍVEIS Não existem quaisquer alterações ao Activo Intangível no exercício de 2016 e no exercício de O Activo Intangível Bruto é de e encontra-se totalmente amortizado. 19. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS A 31 de Dezembro de 2016 e a 31 de Dezembro de 2015, a rubrica investimentos tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade CA Seguros & Pensões SGPS Seguros Caixa Central Banca 0, Fenacam ( ) CA Informática Serviços Informática 0, CA Vida Seguros CA Seguros Seguros Os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido Caixa Central CA Seguros & Pensões SGPS Fenacam CA Vida CA Informática CA Seguros *todos os valores são provisórios. Encontram-se em processo de auditoria/certificação de contas 71

74 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento a 31 de Dezembro de 2016 e a 31 de Dezembro de 2015 eram os seguintes: Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Activos por impostos correntes Pagamentos por conta - - Outros - - Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos correntes Impostos sobre lucros do exercício Correcções de imp. sobre lucros do exerc anterior (16.260) (77.472) Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (87.226) (20.503) Prejuízos fiscais reportáveis - - (87.226) (20.503) Total de impostos reconhecidos em resultados (21.487) Lucro antes de impostos Carga fiscal -47,33% 8,92% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2013 a 2016 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções. Contudo, na opinião da Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de

75 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) No cálculo do imposto corrente do exercício de 2016 e 2015 (IRC) há que atender ao benefício do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento, aprovado pela Lei 49/2013, de 16 de Julho. Este benefício consiste na dedução à colecta do IRC do montante correspondente a 20% das despesas de investimento em activos afectos à exploração (despesas elegíveis) efectuadas entre 1 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2013 (com o limite de 70% da colecta do exercício). As importâncias que não possam ser deduzidas em 2013 podem sê-lo, nas mesmas condições, nos cinco períodos de tributação subsequentes. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões, é membro de um Agrupamento Complementar de Empresas (Crédito Agrícola Serviços Centro de Serviços Partilhados, ACE). De acordo com o regime aplicável, o ACE não apura colecta, sendo o correspondente resultado fiscal imputado aos seus membros. Deste modo, os investimentos elegíveis realizados pelo ACE podem ser deduzidos à colecta apurada pelos respectivos membros. Na presente data ainda não é possível quantificar o benefício fiscal respeitante ao investimento efectuado pelo ACE, pelo facto de ainda não ter sido apurado/validado o seu valor, não se prevendo que o mesmo seja significativo. 21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Outros metais preciosos - - Devedores por bonificações a receber Despesas de crédito em contencioso - - Devedores diversos Devedores diversos empresas do grupo Outros adiantamentos Sector publico administrativo Rendimentos a receber Outros juros e rendimentos similares Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros Quotizações Fenacam SAMS Outras Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar Operações activas a regularizar Outras Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (18.763) (8.006) ( ) - - (18.763) (8.006)

76 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Recursos de outras Instituições de Crédito: Depósitos DP CCCAM DP-Direitos adicionais de crédito-cccam - - Juros a Pagar-DP CCCAM RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros - - Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos

77 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante o exercício de 2016 e o exercício de 2015 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa (42.296) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Risco-país ( ) ( ) Provisões: - Riscos gerais de crédito (74.867) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (74.867) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda (32.500) Outros activos tangíveis Outros activos (16) (16) (32.500) ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) (10.419) Risco-país ( ) (10.419) Provisões: - Riscos gerais de crédito (57.071) Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais (57.071) Imparidade - Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda (500) (63.335) Outros activos tangíveis Outros activos (16) (516) (63.335) ( ) (73.754)

78 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Responsabilidades com Pensões e Outros Beneficíos Credores e outros recursos Recursos Diversos Recursos Conta Cativa Recursos conta Caução Outros Recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Credores por fornecimento de bens Outros fornecedores Fornecedores empresas do Grupo Outros credores Adiantamentos por CPCV-Imóveis Credores diversos Credores empresas do Grupo Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Provisão para subsídio de natal - - Prémio de antiguidade SAMS - - Por gastos gerais administrativos - - Outros - - Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Comissões em operações sindicadas Valores a regularizar Operações passivas a regularizar - - Outras operações a regularizar

79 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Outros passivos eventuais Garantias Reais (ativos dados em garantia) - - Garantias Recebidas Garantias pessoais / institucionais Garantias Reais Compromissos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Operações cambiais e Instrumentos derivados Opções compradas- mercado de balcão-negociação - - Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores De cobrança de valores Outras contas extrapatrimoniais Créditos abatidos ao activo Juros vencidos Rendas vincendas e e valores residuais de contratos de locação financeira Despesas de crédito vencido Contas diversas No âmbito da sua actividade normal a Caixa oferece determinados produtos financeiros que tradicionalmente incluem instrumentos relacionados com crédito registados em contas extrapatrimoniais e cujos riscos não se encontram portanto reflectidos totalmente ou em parte nas demonstrações financeiras. As garantias e avales prestados podem dizer respeito a operações relacionadas ou não com crédito, em que a Caixa presta uma garantia em relação a crédito concedido a um cliente por uma entidade terceira. De acordo com as suas características específicas, espera-se que algumas destas garantias expirem sem terem sido exigidas, pelo que estas operações não representam necessariamente fluxos de caixa de saída. As cartas de crédito e créditos documentários abertos destinam-se particularmente a garantir pagamentos a entidades terceiras no âmbito de transacções comerciais com o estrangeiro, financiando o envio das mercadorias adquiridas. Desta forma o risco de crédito destas transacções encontra-se limitado uma vez que se encontram colateralizadas pelas mercadorias enviadas e são geralmente de curta duração. Os compromissos irrevogáveis constituem partes não utilizadas de facilidades de crédito concedidas a clientes empresas e particulares. Muitas destas operações têm uma duração fixa e uma taxa de juro variável, pelo que o risco de crédito e de taxa de juro é limitado. Os instrumentos financeiros contabilizados como Garantias e outros compromissos estão sujeitos aos mesmos procedimentos de aprovação e controlo aplicados à carteira de crédito nomeadamente quanto à avaliação da adequação das provisões constituídas tal como descrito na política contabilística. A exposição máxima de crédito é representada pelo valor nominal que poderia ser perdido relativo aos passivos contingentes e outros compromissos assumidos pela Caixa na eventualidade de incumprimento pelas respectivas contrapartes, sem ter em consideração potenciais recuperações de crédito ou colaterais. Em virtude da natureza destas operações conforme acima descrito não se prevêem quaisquer perdas materiais. 77

80 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO A 31 de Dezembro de 2016 e a 31 de Dezembro de 2015, a estrutura accionista da Caixa é a seguinte: Títulos de Capital subscritos e realizados pelos Sócios Títulos de Capital por incorporação reservas Total do Capital Social RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação (31.086) Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Dif. Resultantes da alteração de políticas contabilísticas (18.334) (18.336) Lucro do exercício Foi efetuada uma correção à estimativa de imposto calculada em 2014, cuja principal razão, teve por origem uma diminuição de à base tributável para calculo dos impostos diferidos para provisões para riscos gerais de crédito. Essa diminuição originou uma correcção de , a favor da Caixa, em ativos por impostos diferidos em passivos, cuja contrapartida foi a conta de resultados transitados, tudo realizado em Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 78

81 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Créditos tomados - factoring Operações de compra com acordo de revenda Outros créditos 81 - Particulares Habitação Consumo Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações Locação Financeira Crédito externo Particulares Habitação Consumo Outras finalidades Empréstimos Descobertos em depósitos à ordem Outros Creditos e valores a receber Dívida não subordinada - juros papel comercial Juros de crédito vencido Juros de activos financeiros disponiveis Outros juros e rendimentos similares

82 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito no país no estrangeiro - - Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Juros de passivos subordinados - - Outros juros e encargos similares RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Rendimentos de Instrumentos de Capital - - Investimentos em Filiais e Associadas Totais

83 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Fianças e indemnizações (contragarantias) - - Créditos documentários abertos - - Outras garantias prestadas Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Operações sindicadas Outros compromissos irrevogáveis - Compromissos revogáveis Por operações sobre instrumentos financeiros Operações de crédito - - Outras operações sobre instrumentos financeiros Por serviços prestados Depósito e guarda de valores Cobrança de valores Administração de valores - - Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários Comissão de gestão - - Comissão de emissão de unidades de participação - - Comissão de resgate de unidades de participação - - Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Montagem de operações - - Operações de crédito Por operações de factoring - - Outras operações de crédito Outros serviços prestados Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Em operações de Bolsa - - Em operações fora de Bolsa - - Outras operações realizadas por conta de terceiros Outras comissões recebidas

84 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por serviços bancários prestados por terceiros Garantias e Avales - - Depósito e guarda de valores Operações de crédito Cobrança de valores Administração de valores - - Outros-Caixa Central - - Outros-De outras entidades - - Transferência de valores Cartões Comissões interbancárias-outras Por operações realizadas por terceiros - - Outras comissões pagas RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Ganhos em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda Ganhos realizados - - Outros activos tangíveis 81 - Perdas em activos não financeiros Menos valias realizadas - outros ativos tangiveis - - Activos não correntes detidos para venda - (20.000)

85 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros ganhos e rendimentos operacionais Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos A clientes A empresas do grupo Outros Rendas de imóveis Rendimentos e receitas operacionais de anos anteriores Investimentos em filiais - Ganhos em acões Outros Outros Impostos Imposto indirectos (43.735) (32.382) Impostos directos (5.344) (3.830) (49.079) (36.212) Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (6.442) (11.364) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (742) (8.688) Contribuições para o Fundo de Resolução (12.065) (8.516) Outros encargos e gastos operacionais (38.599) (17.361) (57.848) (45.930)

86 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 47. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família Segurança Social SAMS Outros - - Outros encargos sociais obrigatórios: Subsídio por morte - - Outros Outros Custos com Pessoal Encargos sociais facultativos - - Outros custos com pessoal: Indemnizações contratuais - - Outros O detalhe da remuneração aos Órgãos de Gestão e Fiscalização, está espelhado no Relatório sobre a Estrutura e as Práticas de Governo Societário, que faz parte do dossier do Relatório e Contas de 2016, onde este Anexo às contas é igualmente parte integrante. O número médio de colaboradores da Caixa em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 apresenta a seguinte composição: Administração 5 5 Coordenação e Chefias 7 7 Quadros técnicos 3 3 Administrativos Outros

87 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações - - Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações - - Bancos de dados Mão de obra eventual - - Outros serviços especializados: Estudos e consultas - - Consultores e auditores externos Tratamento de valores Avaliadores externos SIBS Outros serviços de terceiros

88 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2016, e a 31 de Dezembro de 2015, no que diz respeito a activos, passivos, extrapatrimoniais, custos e proveitos, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas: Activos: Associadas Outras empresas do Outras empresas do Coligadas Grupo Total Associadas Coligadas Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Perdas em activos financeiros detidos p/negociação Gastos com pessoal Gastos gerais administrativos Outros encargos e gastos operacionais Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros Operações cambiais e instrumentos derivados As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 86

89 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 50. PENSÕES DE REFORMA Enquadramento A 01 de Janeiro de 2013 entraram em vigor as alterações, publicadas em Junho de 2011, à IAS 19 - norma contabilística internacional que trata os benefícios dos empregados. O período de transição para implementação das alterações à IAS 19 terminou no início de 2013, e todas as empresas que adoptem esta norma para a contabilização dos benefícios dos empregados (planos de pensões), ficaram obrigadas a ter de reflectir as alterações à IAS 19 durante Assim, as demonstrações financeiras reportadas a partir de 31/12/2013 devem seguir a IAS 19 revista. As principais alterações são: Reconhecimento Eliminação da possibilidade de reconhecimento diferido dos ganhos e perdas actuariais, ou seja, da utilização do método do corredor. Os ganhos e perdas actuariais deverão ser totalmente reconhecidos em outro rendimento integral no ano em que ocorrem; Eliminação do conceito "retorno esperado dos activos". Apresentação Custo do Serviço (P&L): O custo do serviço inclui o custo dos serviços correntes, custo dos serviços passados e ganhos ou perdas aquando das liquidações; Juro líquido (P&L): O juro líquido é determinado pela multiplicação da taxa de desconto pelo passivo (activo) líquido de benefícios definidos (ambos determinados no início do período de relato anual, tendo em conta qualquer variação do passivo (activo) líquido de benefícios definidos durante o período em consequência do pagamento de contribuições e benefícios); Remensurações (Outro Rendimento Integral): Inclui todas as alterações resultantes da remensuração das responsabilidades por serviços passados e activos do plano. CONTABILIZAÇÃO EM NCA Apuramento do impacto de adopção das NCA a 1/01/2007 Decorrente da introdução das Normas Internacionais de Contabilidade e no que diz respeito à IAS 19 Benefícios dos empregados, foi registado em 1 de Janeiro de 2007 o valor dos ajustamentos de transição referentes a 31 de Dezembro de Em 1 de Janeiro de 2007, o valor actual das responsabilidades com complementos de pensões de reforma, prémio de antiguidade e SAMS e respectivas coberturas, em NCA s foram as seguintes: Fundo de pensões Responsabilidades PCSB 89,313 Impacto da transição para IAS 19: 28,959 Tábua de mortalidade 7,646 Pressupostos financeiros 21,313 Responsabilidades IAS 19 (A.1. + A.2.) 118,272 Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,159 Insuficiência de cobertura pelo Fundo de Pensões (A.3. A.4.) 13,113 87

90 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) Encargos com saúde (SAMS): Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 163,095 Com licenças sem vencimento 7,293 Com pré-reformados 0 Com pensões em pagamento 12,331 Total 182, Prémio de antiguidade: Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 104,416 Com licenças sem vencimento 6,774 Total 111,190 De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da CCAM LAFÕES prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de Assim, em o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adopção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue: Nº anos a diferir Data limite de diferimento Alteração da tábua de mortalidade 6,554 9 anos 2016 Alteração dos pressupostos financeiros 17,050 7 anos 2014 Excesso de cobertura em PCSB 12,677 7 anos 2014 Encargos com saúde (SAMS) 156,616 9 anos

91 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) Reconhecimento anual nos resultados transitados a 31 de Dezembro de 2015: Alteração da tábua de mortalidade 728 Encargos com saúde (SAMS) 17,402 TOTAL 18,130 Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade a 31/12/2015. Reconhecimento anual nos resultados transitados a 31 de Dezembro de 2016: Alteração da tábua de mortalidade 728 Encargos com saúde (SAMS) 17,402 TOTAL 18,130 Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade a 31/12/2016. Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM LAFÕES com referência a 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 foram os seguintes: 31/12/ /12/2015 Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**) Método de financiamento atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% - de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,30% 2,70% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,10% 2,30% Pré-reformados, reformados e pensionistas : 1,75% 2,00% (**) De acordo com o Decreto-lei nº167-e/

92 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pósemprego (SAMS), com trabalhadores no activo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, são os seguintes: Valor actual das Responsabilidades por serviços passados 500,488 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 312,463 Com licenças sem vencimento Com pré-reformados 0 Com pensões em pagamento 169,563 Em 31 de Dezembro de 2015, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pósemprego (SAMS), com trabalhadores no activo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, são os seguintes: Valor actual das Responsabilidades por serviços passados Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores Com licenças sem vencimento 0 Com pré-reformados 0 Com pensões em pagamento O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM LAFÕES é o que a seguir se apresenta relativamente a 2016: + Custo do serviço corrente 15,042 + Custo dos juros Líquido Net Interest 880 +/- (Ganhos) e Perdas atuariais 36,702 Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados 4,225 Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos 32,476 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 7,009 = Acréscimo anual de responsabilidades 59,633 90

93 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM LAFÕES é o que a seguir se apresenta relativamente a 2015: + Custo do serviço corrente 11,419 + Custo dos juros Líquido Net Interest 1,250 +/- (Ganhos) e Perdas actuariais 46,454 Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados 8,863 Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos 37,591 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 = Acréscimo anual de responsabilidades 59,123 O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM LAFÕES foi o seguinte para 2016: (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,749 (+) Contribuições efectuadas 74,892 Pela CCAM LAFÕES 66,100 Pelos empregados 8,792 (+) Capitais recebidos de seguro 0 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) 11,587 (-) Prémios de seguro pagos 8,259 (+) Participação de resultados no seguro 7,247 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 8,193 Por reformas antecipadas 0 Outros 8,193 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 6,662 (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,361 Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em ,612 91

94 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM LAFÕES foi o seguinte para 2015: (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,152 (+) Contribuições efectuadas 72,779 Pela CCAM LAFÕES 65,035 Pelos empregados 7,744 (+) Capitais recebidos de seguro 0 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) 1,399 (-) Prémios de seguro pagos 7,406 (+) Participação de resultados no seguro 3,507 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 7,549 Por reformas antecipadas 27 Outros 7,522 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 5,132 (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em ,749 Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em ,597 O movimento ocorrido durante o exercício de 2016 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de ,124 (+) Custo do serviço corrente 15,042 Custo do serviço corrente da Entidade 6,250 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados 8,792 (+) Custo dos juros 10,947 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades 38,221 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 7,009 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 8,193 Por reformas antecipadas 0 Outros 8,193 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 6,662 (=) Responsabilidades totais em ,488 Variação nas responsabilidades em ,364 92

95 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) O movimento ocorrido durante o exercício de 2015 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de ,283 (+) Custo do serviço corrente 11,419 Custo do serviço corrente da Entidade 3,675 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados 7,744 (+) Custo dos juros 11,298 (+/-) (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 37,805 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 7,549 Por reformas antecipadas 27 Outros 7,522 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 5,132 (=) Responsabilidades totais em ,124 Variação nas responsabilidades em ,841 O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: Valor actual das responsabilidades com serviços passados 500,488 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2014 (Aviso 7/2008) 0 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 483,942 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: Valor actual das responsabilidades com serviços passados 444,124 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2014 (Aviso 7/2008) 17,597 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 411,913 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%)

96 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios actuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios actuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: Desvios atuariais em ,623 Desvios atuariais gerados em 2016 Ganhos e perdas atuariais -37,713 Desvios atuariais em ,090 No exercício de 2015, o valor dos desvios actuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: Desvios atuariais por amortizar em ,976 Desvios atuariais gerados em 2015 Ganhos e perdas atuariais -50,353 Desvios atuariais em ,623 A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no activo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade Com trabalhadores no activo 104,597 Com licenças sem vencimento 0 Total 104,597 Prémio de Antiguidade Com trabalhadores no activo 110,011 Com licenças sem vencimento 0 Total 110,011 Prémio de Antiguidade Variação Com trabalhadores no activo 5,414 Com licenças sem vencimento 0 Total 5,414 94

97 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, C.R.L. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado) 51. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Lafões está inscrita no Instituto de Seguros de Portugal, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2016 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,34 51,61% Ramo Vida CA Vida , , ,98 47,16% Fundos de Pensões CA Vida 1.605, , ,03 1,23% Total , , ,35 100,0% A CCAM não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 52. RÁCIOS PRUDENCIAIS No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola: Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação: 95

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99 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, CRL 1. Estrutura de Governo Societário. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões, CRL adopta o modelo de governação, vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos Órgãos Sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola. 3. Assembleia Geral. A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. 97

100 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral. Presidente. Vice-Presidente. Secretário Competência da Assembleia Geral. A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe em especial: a) Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; b) Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; c) Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; d) Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; e) Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; f) Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; g) Decidir do exercício do direito da acção cível ou penal contra o Revisor Oficial de Contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; h) Decidir da alteração dos estatutos. 4. Conselho de Administração. O Conselho de Administração é constituído por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três. Actualmente o Conselho de Administração é composto por cinco membros, com mandato para o triénio 2016/

101 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 4.1. Composição do Conselho de Administração. Presidente. Vice-Presidente. Vogal. Vogal. Vogal Competências do Conselho de Administração. As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os estatutos: a) Administrar e representar a Caixa Agrícola; b) Elaborar, para votação pela Assembleia-Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; c) Elaborar, para votação pela Assembleia-Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; d) Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; e) Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola; f) Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; g) Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; h) Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração. O Conselho de Administração reúne, quase sempre, uma vez por semana, tendo realizado um total de cinquenta e duas reuniões em

102 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração. 5. Órgãos de Fiscalização. A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo compete ao Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividades e orçamento 5.1. Conselho Fiscal. O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e por um suplente Composição do Conselho Fiscal. Presidente. Vogal. Vogal. Suplente Reuniões do Conselho Fiscal. O Conselho Fiscal reúne sempre que necessário, tendo realizado em 2016, um total de 5 reuniões Revisor Oficial de Contas. O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designado para o cargo: 100

103 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES Efectivo: Esteves Pinho & Associados, SROC, Lda, inscrita na OROC sob o nº 192, registo na CMVM nº , membro da BKR Internacional, com sede na Rua António Gomes Soares Pereira, nº15, Maia, pessoa coletiva nº , representada por Dr. Luís Manuel de Moura Esteves, ROC nº 944, inscrito na CMVM com o nº , NIF Suplente: Dr. Rui Manuel Correia Pinho, ROC nº 989, inscrito na CMVM com o nº , NIF nº Os Revisores Oficiais de Contas não exercem qualquer outra actividade para a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões. 6. Política de remuneração. 6.1 Política de remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização. A Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola para o ano de 2016 foi aprovada na Assembleia Geral Ordinária reunida em 28 de Março de 2016, em cumprimento do disposto no art. 2º, nº 1, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho. 6.2 Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE LAFÕES, 101

104 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital). 102

105 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 103

106 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 104

107 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback 105

108 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição, e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. 106

109 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. O Conselho de Administração A presente proposta de Politica de Remunerações para o ano de 2016, foi aprovada em reunião do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões, CRL, em 10 de Março de 2016, e foi presente para decisão na reunião da Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lafões, CRL, realizada em 28 de Março de

110 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 6.3. Remunerações auferidas pelo Conselho de Administração. Nome Remuneração Fixa Remuneração Variável Fernando Luís Fernandes Santos ,50 0,00 António José Couceiro Almeida ,50 0,00 Pedro Manuel Oliveira Salgueiro ,00 0,00 Paulo Manuel Pinheiro Chaves (1) ,58 0,00 Serafim de Oliveira Soares ,50 0,00 António Gonçalves Santos ,50 0,00 Total ,58 0,00 (1) Renunciou ao mandato. a) não houve pagamentos diferidos ou a diferir, de parte ou do total da remuneração em 2016; b) durante o ano de 2016 houve a posse dos elementos do Conselho de Administração para o Triénio 2016/2018, tendo renunciado entretanto ao cargo, Paulo Manuel Pinheiro Chaves, sendo cooptado para o seu lugar Pedro Manuel Oliveira Salgueiro; c) Não houve pagamentos que tenham sido efectuados ou sejam devidos anualmente, em virtude da cessação antecipada de funções. O total de remunerações de forma agregada auferidas pelo Conselho de Administração foi de ,

111 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 6.4. Remunerações auferidas pelo Conselho Fiscal. Nome Remuneração Fixa Remuneração Variável José Carlos do Aido Almeida 500,00 0,00 José Fernando Trindade Morais 1.250,00 0,00 Carlos Alberto Correia Ribeiro 1.250,00 0,00 António Luís Lima Correia 750,00 0,00 Total 3.750,00 0,00 a) não houve pagamentos diferidos ou a diferir, de parte ou do total da remuneração em 2016; b) durante o ano de 2016 houve a posse dos elementos do Conselho Fiscal para o Triénio 2016/2018 c) Não houve pagamentos que tenham sido efectuados ou sejam devidos anualmente, em virtude da cessação antecipada de funções. O total de remunerações de forma agregada auferidas pelo Conselho Fiscal foi de 3.750, Política de remuneração de Colaboradores. Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 7.1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda 109

112 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico Também se atribui uma ou duas horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique Pode ser atribuído anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores Para os colaboradores em apreço o prémio anual tem tido como limite máximo 5% da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponderá a cerca de um salários e meio bruto por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. 110

113 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 7.9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2016 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Área de Actividade Remuneração Remuneração Remuneração Número de Fixa Variável do variável Beneficiários ano de 2016 diferida, do ano Coordenações Internas ,59 0,00 0,00 2 Auditoria Interna ,45 0,00 0,00 1 a) não houve pagamentos diferidos nem remuneração variável disponibilizada, durante o ano de 2016; b) não houve montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objecto de reduções resultantes de ajustamento introduzido em função do desempenho individual dos titulares em 2016; c) não houve novas contratações no ano de 2016; d) Não houve pagamentos que tenham sido efectuados ou sejam devidos anualmente, em virtude de rescisão antecipada de contrato de trabalho com Colaboradores. 8. Composição dos Órgãos Sociais. 8.1 Assembleia Geral. Nome Manuel António Gomes Martins António dos Santos Ferreira José Cruz Fernandes Cargo Presidente Vice - Presidente Secretário 111

114 CRÉDITO AGRÍCOLA DE LAFÕES 8.2 Conselho de Administração. Nome Fernando Luís Fernandes Santos António José Couceiro Almeida Pedro Manuel Oliveira Salgueiro Serafim de Oliveira Soares António Gonçalves Santos Cargo Presidente Vice - Presidente Vogal Vogal Vogal 8.3 Conselho Fiscal. Nome José Carlos do Aido Almeida José Fernando Trindade Morais Carlos Alberto Correia Ribeiro Susana Isabel Laranjeira Ferraz Rodrigues Escada Cargo Presidente Vogal Vogal 1º Suplente 112

115 113

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