RELATÓRIO E CONTAS. CRÉDITO AGRICOLA Trás-os-Montes e Alto Douro. Peso da Régua, 2017

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1 RELATÓRIO E CONTAS 2016 CRÉDITO AGRICOLA Trás-os-Montes e Alto Douro Peso da Régua,

2 ÓRGÃOS SOCIAIS E FUNÇÕES ESSENCIAIS... 2 I. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ECONOMIA INTERNACIONAL MERCADO BANCÁRIO NACIONAL MERCADOS FINANCEIROS PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA II. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) III. CCAM DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS RESUMO DA EVOLUÇÃO DAS CONTAS Situação Líquida Crédito Vencido Depósito de Clientes Diversificação dos Produtos Financeiros Imobilizado Resultados do exercício AFETAÇÃO DE RESULTADOS ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CCAM DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, CRL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO...48 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

3 ÓRGÃOS SOCIAIS E FUNÇÕES ESSENCIAIS CAIXA DE CRÉDITO AGÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, CRL Órgãos Sociais a 31 de Dezembro de 2016 Mesa da Assembleia Geral Conselho de Administração Presidente Valdemar Augusto Costa Leite Vice Presidente Maria Adelaide Rodrigues Vaz Machado Sanfins Secretário Vítor Manuel Teixeira Carvalho Presidente Alcino Pinto dos Santos Sanfins Vogais Manuel António da Mota Ferreira Maximiano Pereira Correia Suplente Rosa Maria Brites Correia Pires Conselho Fiscal Presidente Tiago Gil Durães Oliveira Vogais Maria da Assunção Pinto Rosinha Filipa Maria Monteiro Lopes Gomes Suplente Susana Estela Costa Outeiro Pereira Revisor Oficial de Contas Efetivo Santos Carvalho & Associados, SROC, S.A Suplente Oliveira Rego & Associados, SROC, Lda Titulares de funções essenciais a 31 de Dezembro de 2016 Conselho Executivo Presidente Luís Maria Alves Fernandes Faceira Vogais Edite da Conceição Jorge Pires José Manuel Lima Feliciano Auditoria Interna Lina Maria Garcia da Costa Compliance Monitor Renato Dias Bento Ferreira

4 ORGANOGRAMA

5 De acordo com o preceituado na Lei e nos Estatutos, vem o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, CRL, submeter para aprovação, os Relatório e Contas referentes ao exercício de 2016, bem como as propostas para aplicação dos resultados do exercício

6 I. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam RELATÓRIO E CONTAS

7 insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente 1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Fonte: Bloomberg, Janeiro Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. RELATÓRIO E CONTAS

8 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Para esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de ativos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu ativar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional (ruptura com o status quo). RELATÓRIO E CONTAS

9 1.2 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo acionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015). RELATÓRIO E CONTAS

10 1.3.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. RELATÓRIO E CONTAS

11 Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, atividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extrativas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). RELATÓRIO E CONTAS

12 Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das atividades imobiliárias e das indústrias extrativas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros 1.3 MERCADOS FINANCEIROS Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, ,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI RELATÓRIO E CONTAS

13 A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma atividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afetou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). RELATÓRIO E CONTAS

14 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 Taxas de referência nos Mercados Monetários 0,75 0,25 0,00-0, Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como ativo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos RELATÓRIO E CONTAS

15 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos ativos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). RELATÓRIO E CONTAS

16 1.4 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. redução do peso dos ativos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking ) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das atividades de investimento (e.g. ESMA 2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 2 European Securities and Markets Authority RELATÓRIO E CONTAS

17 II. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1 RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9%

18 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1,5 Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma RELATÓRIO E CONTAS

19 redução significativa dos resultados de ativos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução na remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. RELATÓRIO E CONTAS

20 Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: - na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e - nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). RELATÓRIO E CONTAS

21 O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às atividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao ativo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no ativo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este RELATÓRIO E CONTAS

22 crescimento do ativo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. RELATÓRIO E CONTAS

23 Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 3, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Ativos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 4. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 5. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa- Fria, em Lisboa. Inauguração da 1ª Agência na Madeira 3 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 5 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. RELATÓRIO E CONTAS

24 No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à atividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de ativos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registouse uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA ativos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. RELATÓRIO E CONTAS

25 No sentido de dinamizar a atividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. Ao longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attration. RELATÓRIO E CONTAS

26 III. CCAM DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO 3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Em 2016, para além das convulsões que se registaram no sistema financeiro português, os bancos continuaram a desenvolver a sua atividade numa envolvente particularmente difícil, com inúmeras novas exigências regulatórias, nomeadamente no que respeita a requisitos de capital e rácios de liquidez e ainda com os spreads de taxas de juro sob pressão, com o consequente impacto estrutural na rendibilidade das instituições financeiras. A manutenção das taxas de juro do mercado monetário em valores bastante reduzidos tem contribuído para a diminuição dos spreads sobre os depósitos a prazo, o que, no caso da CCAM de Trás-os-Montes e Alto Douro, não tem chegado para compensar a redução nos spreads do crédito. No nosso caso, o efeito preço na margem financeira foi negativo, refletindo a degradação do diferencial entre a taxa global do crédito e a taxa de remuneração dos depósitos. Por outro lado, a manutenção de um baixo rácio de transformação de depósitos em crédito efeito volume tem também contribuído para o condicionamento da margem financeira. Apesar de toda esta envolvente negativa, da diminuição da Margem Financeira e do Produto Bancário, com a consequente diminuição do Resultado Bruto de Exploração de 2,315 para 1,786 Milhões de Euros, obtivemos Resultados Líquidos positivos superiores a 2 Milhões de Euros, o que configura um acréscimo de quase +70% em relação ao exercício anterior. Para além do natural exercício da atividade bancária, a CCAM continuou o seu esforço em se afirmar como banco de proximidade, tendo inaugurado uma nova agência na vila de Cerva, correspondendo assim a um velho anseio das populações das freguesias de Cerva e Limões. Com o objetivo de melhorar o atendimento aos nossos associados e clientes, bem como melhorar as condições de trabalho dos nossos colaboradores, inaugurámos também as novas instalações de Boticas, potenciando assim a imagem de modernidade e funcionalidade que pretende transmitir. Prosseguindo com esse desiderato de atualização e modernização, adquiriu-se o equipamento julgado necessário para manter ou melhorar a qualidade dos serviços prestados aos nossos associados e clientes, participando no esforço de todo o Grupo Crédito Agrícola, no sentido de dar resposta satisfatória às cada vez maiores exigências das entidades de supervisão. Por outro lado, e tendo em conta as profundas alterações que o negócio bancário está a sofrer, o Conselho de Administração procedeu à divulgação de todas as ações de formação promovidas pelo Departamento de Recursos Humanos e pelo Instituto de Formação Bancária, incentivando os trabalhadores a participarem, não olhando aqui a custos, pois considera ser este um investimento prioritário, do qual depende em grande medida o futuro da instituição. RELATÓRIO E CONTAS

27 Foram satisfatórios os resultados obtidos nesta área, sendo de registar a elevada participação em ações de formação, com 153 presenças em 38 ações de formação que envolveram um total de 56 colaboradores e membros dos Órgãos Sociais. Por fim, no que respeita ao aspeto mais social da nossa atividade que se prende com o apoio aos associados e com a ligação ao meio rural, refira-se que continuámos a disponibilizar os nossos serviços técnicos para aconselhamento dos agricultores nossos associados e para a elaboração dos seus projetos de investimento. Ainda nesta área, e como certamente é sabido, a Assembleia Geral de aprovação de contas aprovou uma proposta de remuneração dos títulos de capital da Caixa. Em consequência os associados da CCAM com capital social superior ao mínimo legal, obtiveram uma elevada rentabilidade dos seus títulos de capital social, dado que, para além dos benefícios fiscais inerentes a este tipo de aplicações, ela representou uma remuneração bruta de 1% ao ano. Para além de todo o apoio prestado, direta ou indiretamente continuámos a auxiliar os agricultores na elaboração das suas candidaturas aos vários subsídios à produção e ao rendimento, tendo, em colaboração com a AJAP, realizado algumas sessões de esclarecimento que tiveram uma forte adesão por parte dos agricultores. 3.2 RESUMO DA EVOLUÇÃO DAS CONTAS No final do exercício de 2016, a evolução do cumprimento dos rácios e indicadores recomendados pela Caixa Central, foi a que se explicita em seguida. Rácios e indicadores (Artº 75º R.J.C.A.M.) A CCAM não cumpre três desses rácios: - O rácio de crédito vencido há mais de 90 dias, que nos últimos exercícios tinha vindo a registar ligeiras melhorias, apresenta agora uma evolução muito positiva de cerca de 31,50%, comparativamente ao ano anterior, passando de 10,45% para 7,15%; - O rácio de eficiência que manteve a evolução negativa de 2015; - O rácio Produto Bancário /Nº de Empregados que, pela primeira vez, não é cumprido. O não cumprimento destes dois últimos rácios fica a dever-se, essencialmente, à diminuição do Produto Bancário. RELATÓRIO E CONTAS

28 O ativo líquido da CCAM no final do exercício, apresenta o aumento mais expressivo do último quinquénio, com um crescimento de 34,786 milhões de euros, ou seja mais 13,76%, passando dos que se registaram em 2015, para os atuais Situação Líquida No quadro seguinte, de forma desagregada, constata-se a evolução das contas da Situação Líquida da CCAM, considerando os resultados do exercício antes da sua distribuição. Designação Evolução 2016/2015 Capital subscrito ,07% Reservas ,02% Result. transitados ,73% Resultado exercício ,50% Total ,07% A Situação Líquida, antes da distribuição dos resultados do exercício, atingiu os , representando um aumento de (8,07%). Quanto aos Fundos Próprios verifica-se uma subida de , que corresponde a um aumento de 1,75%, relativamente aos valores verificados no período homólogo do ano anterior. RELATÓRIO E CONTAS

29 Em resumo, foi a seguinte a evolução dos principais indicadores: Designação Evolução 2016/2015 Ativo ,76% Siituação Líquida ,07% Fundos Próprios ,75% CET 1 N/A N/A 23,71% 24,35% 23,13% -1,22% -5,01% Crédito Concedido O crédito concedido regista pelo terceiro ano consecutivo uma evolução positiva, sendo o aumento verificado no exercício de 2016 o mais significativo no triénio, com um incremento de cerca de 13,5 milhões de euros, situando-se no final do exercício nos , o que constitui um acréscimo de 12,95%. O crédito concedido representa agora 49,46% dos depósitos de clientes. Durante o exercício de 2016 o crédito concedido para aquisição de habitação própria apresenta um saldo de , correspondentes a um acréscimo de 3,02% em relação aos registados em O crédito concedido para aquisição de habitação própria corresponde a 26,50% do total da carteira de crédito concedido. Nos últimos anos, tem sido a seguinte a evolução da quota de mercado da Caixa, no que respeita ao crédito concedido. ANO Crédito concedido MERCADO CCAM CCAM versus MERCADO Total de Balcões Média de crédito concedido por Balcão Crédito concedido Balcões da Caixa Média de crédito concedido por Balcão Quota de Mercado Quota de Balcões milhares euros Diferença da média de crédito conc. por Balcão ,09% 16,67% ,16% 16,83% ,68% 17,17% ,15% 18,28% ,66% 20,45% RELATÓRIO E CONTAS

30 3.2.3 Crédito Vencido O crédito vencido apresenta pelo quarto ano consecutivo uma trajectória descendente, registando no final do exercício uma redução bastante significativa de , correspondendo a um decréscimo de 14,81% No final de 2016, o crédito vencido representa 8,09% do total de crédito concedido, o que constitui uma evolução muito positiva em relação ao exercício anterior, em que o peso do crédito vencido na carteira de crédito era de 10.72%. O saldo das provisões constituídas para crédito vencido, no montante de , corresponde a 77,31% do total do crédito vencido, tendo registado uma diminuição relativamente ao ano transato, em que a cobertura era de 91,85%. O grau de provisionamento passa para 95,15%, se às provisões para crédito vencido adicionarmos as provisões para crédito de cobrança duvidosa no valor de RELATÓRIO E CONTAS

31 3.2.4 Depósito de Clientes Os depósitos de clientes continuam a manter a tendência de subida que se tem verificado nos últimos anos, registando um aumento de , correspondente a um acréscimo de 10,50%, atingindo o saldo de À semelhança do ano anterior, o aumento foi mais significativo nos depósitos à ordem, que registaram um acréscimo de , enquanto os outros depósitos (a Prazo e de Poupança), apresentaram um aumento de O saldo de depósitos à ordem aumentou 24,93%, passando dos que se verificavam em 2015, para os atuais No que respeita aos outros depósitos, o saldo que se registava em final de exercício era de , resultado de um acréscimo de 3,63% em relação aos valores de 31/12/2015. Em consequência dos valores atrás referidos, a relação entre os depósitos à ordem e os depósitos totais passou de 32,24% em 2015 para os atuais 36,45%. RELATÓRIO E CONTAS

32 Nos últimos anos, tem sido a seguinte a evolução da quota de mercado da Caixa, no que respeita aos recursos captados. ANO Depósitos MERCADO CCAM CCAM versus MERCADO Total de Balcões Média de Depósitos por Balcão Depósitos Balcões da Caixa Média de Depósitos por Balcão Quota de Mercado Quota de Balcões milhares euros Diferença da média de depósitos ,10% 16,67% ,48% 16,83% ,71% 17,17% ,47% 18,28% ,33% 20,45% Diversificação dos Produtos Financeiros Como já vem sendo prática, com o objetivo de aumentar o volume de negócio dos produtos fora do balanço, foram promovidas internamente e em colaboração estreita com as empresas do grupo, algumas ações específicas de campanha, tendo-se atingido no final do ano os valores em carteira explicitados no quadro seguinte Crédito Agrícola Vida Seguros de Vida Risco Seguros de Capitalização Fundo de Pensões CA Seguros Fundos de Investimento Mobiliários Imobiliários Imobilizado No que se refere ao imobilizado, para além da aquisição de equipamento julgado indispensável para manter e melhorar a qualidade dos serviços prestados, foram realizadas as obras necessárias para a abertura da nova agência em Cerva e a mudança de instalações da agência de Boticas. Apesar destes investimentos, o imobilizado bruto registou um acréscimo de, apenas, , enquanto o imobilizado líquido diminuiu Designação Imobilizado bruto ,19% Amortizações/Provisões acumuladas 2016 Evolução 2016/ ,21% Imobilizado líquido ,14% RELATÓRIO E CONTAS

33 3.2.7 Resultados do exercício De seguida, de forma desagregada, explicita-se a evolução das contas de resultados no último quinquénio Contas de Resultados Evolução Designação /2015 Margem Financeira ,55% Outros Res. Correntes ,88% Produto Bancário ,30% Custos Administrativos ,16% Provisões do Exercício ,61% Amortizações Exercício ,19% Res. Antes de Impostos ,07% Impostos correntes ,61% Impostos diferidos ,30% Resultados Líquidos ,50% Cash-Flow ,86% Margem Financeira A margem financeira sofreu uma quebra de 8,55%, passando de em 2015 para em 2016, devido essencialmente às reduções dos spreads na concessão / renovação de crédito e nas taxas de remuneração praticadas pela Caixa Central para os novos depósitos / renovações. RELATÓRIO E CONTAS

34 Produto Bancário Fruto da evolução negativa da Margem Financeira, o Produto Bancário também diminuiu 4,30%, passando de para os que se verificaram no final de Esta quebra foi parcialmente compensada, comparativamente com a Margem Financeira, através do aumento dos Outros Resultados Correntes, que registaram um incremento de 5,88%. Para este aumento dos Outros Resultados Correntes contribuiu decisivamente a evolução positiva das comissões, que cresceram 10,70% em relação ao ano anterior. No gráfico abaixo pode-se constatar que o peso da Margem Financeira no Produto Bancário diminuiu de 70,55% em 2015, para 67,42% em Custos Administrativos Os custos gerais administrativos apresentam no final do exercício um aumento de correspondente a um acréscimo de 5,16%. RELATÓRIO E CONTAS

35 Decomposição dos Custos Administrativos Designação Custos com pessoal ,16% Fornecimento e Serviços de Terceiros Evolução 2016/ ,40% Total ,16% Os custos com pessoal aumentaram e 4,16%, fixando-se no final do ano de 2016 num saldo de Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros registaram um aumento de e de 6,40%, atingindo a importância de Cash-Flow O cash-flow apresenta no final do exercício o valor de , o que corresponde a uma diminuição de e de 22,86%, em relação aos que se verificavam no final do exercício anterior. Designação Evolução 2016/2015 Provisões ,61% Amortizações ,19% Impostos sobre Lucros ,61% Impostos diferidos ,30% Resultados Líquidos ,50% CASH-FLOW ,86% Resultados do Exercício Os resultados do exercício de 2016 foram positivos em , aumentando 69,50% em relação ao ano anterior. RELATÓRIO E CONTAS

36 3.3 AFETAÇÃO DE RESULTADOS O Conselho de Administração propõe que o resultado positivo obtido no montante de (dois milhões trinta e quatro mil novecentos e cinquenta e nove euros e quarenta e um cêntimos), seja distribuído da seguinte forma: Resultados do Exercício ,41 Cobertura de Resultados Transitados Negativos ,82 Reserva Legal ,00 Reserva para Formação e Educação Cooperativa ,00 Outras Reservas ,59 Após aquela distribuição de resultados, do montante das Outras Reservas, que passará a ser de , o Conselho de Administração propõe que: 8.245,00 (Oito mil duzentos e quarenta e cinco euros) sejam aplicados na remuneração dos títulos de capital dos associados, no caso de a respetiva proposta do Conselho de Administração vir a ser aprovada nesta mesma Assembleia (Um milhão quinhentos e setenta e um mil oitocentos e quarenta e cinco euros) sejam transferidos para capital social, nos termos da alínea d) do nº 2 do Artº 8º dos Estatutos. Assim, se estas propostas merecerem a aprovação da Assembleia, as contas de Situação Líquida apresentarão os seguintes saldos: Situação Líquida ,39 Capital subscrito ,00 Reservas ,39 Reserva Legal ,31 Reserva para Formação e Educação Cooperativa ,62 Reserva para Mutualismo ,91 Reserva para Remuneração de Títulos de Capital ,50 Outras Reservas 1,66 Reserva de Reavaliação ,39 Resultados Transitados 0,00 RELATÓRIO E CONTAS

37 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para além dos clientes e associados, a quem são endereçadas palavras de apreço pela confiança que têm manifestado no seu relacionamento com a Caixa, o Conselho de Administração deseja expressar o seu agradecimento às pessoas e instituições cuja compreensão e apoio foram importantes para se alcançarem os resultados apresentados, nomeadamente: À Mesa da Assembleia Geral e ao Conselho Fiscal; Aos responsáveis e técnicos da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Santos Carvalho & Associados, SROC, SA ; À Caixa Central; A todas as instituições, que connosco colaboraram ativamente; Aos funcionários e demais colaboradores, especialmente àqueles que pelo seu empenho e profissionalismo demonstrados contribuíram decisivamente para os resultados alcançados; RELATÓRIO E CONTAS

38 3.4 ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, CRL 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola 3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Valdemar Augusto Costa Leite Vice-Presidente: Maria Adelaide Rodrigues Vaz Machado Secretário: Vítor Manuel Teixeira de Carvalho RELATÓRIO E CONTAS

39 3.2.Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no mínimo de três e de um suplente. Atualmente o Conselho de Administração é composto por três membros, com mandato para o triénio 2016/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Alcino Pinto dos Santos Sanfins Vogal: Manuel António da Mota Ferreira Vogal: Maximiano Pereira Correia 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; RELATÓRIO E CONTAS

40 Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 59 reuniões no ano de Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração. 4.4.Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração distribuiu pelouros entre os seus membros executivos da seguinte forma: Presidente: Controlo Interno, Auditoria, Gestão de Riscos e Compliance; Vogal: Área Comercial, Assessoria e Apoio Administrativo. 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de atividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Tiago Gil Durães Oliveira Vogal: Maria Assunção Pinto Rosinha Vogal: Filipa Maria Monteiro Lopes Gomes Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, uma vez por trimestre, tendo realizado, em 2016, um total de 4 reuniões Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designado para o cargo: Efetivo: Santos Carvalho & Associados, SROC, S.A, representada por André Miguel Andrade e Silva Junqueira Mendonça Suplente: Oliveira Rego & Associados, SROC, Lda, representada por Manuel Oliveira Rego RELATÓRIO E CONTAS

41 6. Política de remuneração A) Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização 6.1. Em 24 de Março de 2016, a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto na Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/ Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exatos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, CRL Nos termos do número 4 do Art.º 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2015, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a refletir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da atividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2015, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redação do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/ PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à atuação da dita Instituição, fatores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insuscetíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do RELATÓRIO E CONTAS

42 Sector Bancário, tal como são insuscetíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspetiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art.º 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objetivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objetivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art.º 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art.º 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respetivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de ações ou instrumentos nos termos do nº 3 do art.º 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, refletindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios diretamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral, à exceção do seu Presidente que não recebe qualquer remuneração. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: RELATÓRIO E CONTAS

43 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art.º 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art.º 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Foram pagas a Membros do Órgão de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de grupo: A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL, pagou em senhas de presença ao Presidente do Conselho de Administração, as suas presenças nas reuniões do Conselho Geral e de Supervisão da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L., cargo que desempenha em representação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, CRL. e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. RELATÓRIO E CONTAS

44 g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, CRL não tem Administradores não executivos. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. 6.3 Remunerações Pagas Conselho de Administração ( A) - Alcino Santos Pinto Sanfins ( Presidente ) - Manuel António Mota Ferreira ( Vogal ) - Maximiano Pereira Correia ( Vogal) Conselho Fiscal ( B) - Tiago Gil Durães Oliveira ( Presidente ) - Maria Assunção Pinto Rosinha Vogal) - Filipa Maria Monteiro Lopes Gomes( Vogal ) Revisor Oficial de Contas ( C ) - Santos Carvalho & Associados, SROC.SA Total (A)+(B)+(C) Fixa Remuneração Pecuniária Variável Outros Total Remuneração ,46 0,00 0, , , , , , , , ,00 0,00 0, ,00 0,00 0, , , , , ,00 0,00 0, , , , ,46 0,00 0, ,46 Face ao teor da Política de Remuneração dos MOAF da CCAM de Trás-os-Montes e Alto Douro, CRL para o exercício de 2016, não são aplicáveis e, portanto, inexistem: - Pagamentos de parte da remuneração que tenham sido diferidos, ou montantes que ainda não tenham sido pagos; - Pagamentos de parte da remuneração que tenham sido diferidos, montantes da remuneração diferida que sejam devidos, que tenham sido pagos ou que tenham sido reduzidos devido a ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual dos respetivos titulares; - Pagamentos que tenham sido efetuados ou sejam devidos anualmente em virtude da cessação antecipada de funções. No decorrer do exercício de 2016, não exerceram funções quaisquer membros novos nos cargos dos órgãos de administração ou fiscalização da CCAM de Trás-os-Montes e Alto Douro. RELATÓRIO E CONTAS

45 B) POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES 6.4. Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui uma ou duas horas de isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifiquem. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando os resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 7.A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transato. 8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria prosseguir. 9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2011 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: 6.5 Remunerações pagas Funcionários Enquadrados Aviso 5/2008 BdP Cinco Funcionários Fixa Remuneração Variável Prémio Desempenho Outros Total Remuneração ,34 0,00 0, , ,34 0,00 0, ,34 Face ao teor da Política de Remuneração da CCAM de Trás-os-Montes e Alto Douro, CRL para o exercício de 2016, e do ocorrido durante esse exercício, não são aplicáveis ou inexistem: - Remunerações diferidas que não tenham sido pagas; - Remunerações diferidas devidas, pagas ou objeto de reduções resultantes de ajustamento introduzido em função do desempenho individual dos titulares; RELATÓRIO E CONTAS

46 - Novas contratações efetuadas no ano a que a informação respeita; - Pagamentos efetuados ou devidos anualmente em virtude de rescisão antecipada de contrato de trabalho com Colaboradores; Informação quantitativa agregada, discriminada por área de atividade (ou seja, montantes pagos à totalidade dos Colaboradores integrados numa determinada área de atividade e abrangidos pelos deveres do Aviso nº 10/2011): Área Funcional Enquadrada Aviso 5/2008 BdP Conselho Executivo - três funcionários Auditoria Interna - um funcionário Compliance - um funcionário Fixa Remuneração Pecuniária Variável Outros Total Remuneração ,34 0,00 0, , ,74 0,00 0, , ,23 0,00 0, , ,37 0,00 0, ,37 Peso da Régua, 08 de Março de 2017 O Conselho de Administração Alcino Pinto dos Santos Sanfins Manuel António da Mota Ferreira Maximiano Pereira Correia RELATÓRIO E CONTAS

47 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO

48 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, C.R.L. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) dez-16 dez-15 Provisões, Ativo imparidade e Ativo Ativo ATIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas dez-16 dez-15 Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de outras instituições de crédito Disponibilidades em outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Ativos financeiros disponíveis para venda ( ) Provisões Aplicações em instituições de crédito Passivos por impostos correntes Crédito a clientes ( ) Passivos por impostos diferidos Investimentos detidos até à maturidade Instrumentos representativos de capital Ativos não correntes detidos para venda ( ) Outros passivos subordinados Outros ativos tangíveis ( ) Outros passivos Ativos intangíveis (31.976) Total do Passivo Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Capital Ativos por impostos correntes Reservas de reavaliação Ativos por impostos diferidos Outras reservas e resultados transitados Outros ativos ( ) Lucro do exercício Total do Capital Total do Ativo ( ) Total do Passivo e do Capital

49 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E EXERCÍCIO FINDO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) RUBRICA Notas dez-16 dez-15 Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 38 ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 41 ( ) ( ) Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros ativos Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 47 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 48 ( ) ( ) Amortizações do exercício 17 e 18 ( ) ( ) Provisões líquidas de reposições e anulações 30 ( ) ( ) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber ( ) de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros ativos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros ativos líquida de reversões e recuperações 30 ( ) (86.930) Resultado antes de impostos Impostos correntes 20 ( ) ( ) diferidos 20 ( ) Resultado líquido do exercício RELATÓRIO E CONTAS

50 1 Nota introdutória A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM de Trás-os-Montes e Alto Douro) é uma instituição de crédito constituída em 15 de Julho de 1983 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. No decurso de 2009 o Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e das Cooperativas de Crédito Agrícola Mútuo foi alterado através do Decreto-Lei 142/2009, o qual visou, entre outros, adaptar o modelo de governação das Caixas de Crédito Agrícola às estruturas previstas no Código das Sociedades Comerciais, sem prejuízo das competências da Assembleia geral que caraterizam o modelo cooperativo, ao mesmo tempo que autoriza um alargamento da respetiva base de associados. Adicionalmente e no que respeita à fiscalização das contas, as caixas agrícolas associadas ao Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo passaram também a ser obrigadas à certificação legal das suas contas e à contratação de um revisor oficial de contas. Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua dos Camilos n.º 249 em Peso da Régua e através de uma rede de dezassete balcões, situados nos concelhos de Boticas, Chaves, Mesão Frio, Montalegre, Peso da Régua, Ribeira de Pena, Santa Marta de Penaguião, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real. As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 encontram-se pendentes de aprovação pelo Conselho Fiscal e pela Assembleia Geral. No entanto, o Conselho de Administração que as aprovou em 15/02/2017 entende que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas. Os montantes são expressos em euros, exceto quando expressamente indicado. As notas cujos números não são indicados neste anexo, não têm aplicação por inexistência ou imaterialidade dos valores a reportar. 2 Bases de apresentação, comparabilidade da informação e principais políticas contabilísticas 2.1 Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, atentas ao regime do acréscimo, da consistência da apresentação, da materialidade e da não compensação (exceto quando permitida), com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo n.º 3 do Artigo 115 do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92 de 31 de Dezembro. RELATÓRIO E CONTAS

51 As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, exceto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Ativos fixos tangíveis. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais-valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação ; v) Foi permitido um período de diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios da Norma IAS 19 Benefícios de Empregados, dos custos e responsabilidades assumidos relativamente a pensões, custos com saúde e outros benefícios a que os colaboradores da Caixa têm direito após o período ativo de trabalho. A Caixa adotou a Norma IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações, a qual se tornou efetiva para os períodos de relato com início em 1 de janeiro de 2007 ou após. O Impacto da adoção da Norma IFRS 7 consistiu nas divulgações fornecidas ao nível dos instrumentos financeiros utilizados e da gestão do capital (Nota 51). Adicionalmente, foi tida em consideração a versão atualizada da IAS 1 Apresentação de Demonstrações financeiras. 2.2 Comparabilidade da informação As demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2015 são comparáveis com as demonstrações agora apresentadas. Com a obrigatoriedade de entrada em vigor das alterações, publicadas em Junho de 2011, à IAS 19 norma contabilística internacional que trata os benefícios dos empregados, deixou de ser possível efetuar o reconhecimento diferido dos ganhos e perdas atuariais, ou seja, a possibilidade de utilização do método do corredor, para passarem a ser reconhecidos diretamente no rendimento Integral (Capital Próprio), no período em que ocorrem, passando a serem reconhecidos na sua totalidade numa rubrica de reservas de reavaliação. RELATÓRIO E CONTAS

52 2.3 Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: Especialização dos exercícios As perdas e ganhos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o pressuposto do regime do acréscimo (periodização económica) Saldos e transações em moeda estrangeira As contas da Caixa são preparadas em Euros, sendo esta a sua moeda funcional, ou seja, a divisa utilizada no ambiente económico em que a Instituição opera. As transações em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data da transação. Em cada data de balanço, os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para euros com base na taxa de câmbio em vigor. Os ativos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os ativos não monetários registados pelo seu custo histórico permanecem registados ao câmbio original. As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são refletidas em resultados do exercício, com exceção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, tal como ações, classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objeto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transação, conforme previsto no IAS 21. Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 i) estes ativos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos RELATÓRIO E CONTAS

53 ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. De acordo com as normas do Banco de Portugal, os juros sobre crédito vencido há mais de 90 dias que não estejam cobertos por garantias reais, são reconhecidos como proveitos apenas quando recebidos Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento, de acordo com a tabela definida no ponto 4 do 3º parágrafo do Aviso 3/95, do Banco de Portugal. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; Estarem em incumprimento há mais de: Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. RELATÓRIO E CONTAS

54 A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam, 180 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao ativo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. iii) Provisão para risco país Quando existente, destina-se a fazer face aos problemas de realização dos ativos financeiros e extra patrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com exceção: Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; Das participações financeiras; Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. RELATÓRIO E CONTAS

55 2.3.7 Outros ativos e passivos financeiros Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica Ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica Passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cash-flows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expetativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital e de dívida não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital RELATÓRIO E CONTAS

56 próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros. vi) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. RELATÓRIO E CONTAS

57 Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma, a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). Em 2016 e 2015, a Caixa não possuía empréstimos subordinados concedidos pelo Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo. vii) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros com exceção de crédito a clientes e outros valores a receber. Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nominal. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. RELATÓRIO E CONTAS

58 i) Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: As caraterísticas económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor refletidas em resultados. ii) Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à atividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspetos: Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a demonstrar a expetativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em rendimentos e gastos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflete igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é refletido em rubricas de Resultados em ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são refletidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo, respetivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas onde se encontram registados esses ativos e passivos. RELATÓRIO E CONTAS

59 iii) Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objetivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em rendimentos e gastos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Ativos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objetivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações Outros ativos tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil estimada Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 3 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma RELATÓRIO E CONTAS

60 parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade Ativos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Caixa. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos Ativos não correntes detidos para venda Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica. A Caixa regista nesta rubrica os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, sendo registados pelo valor acordado no contrato de dação/arrematação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação/arrematação. Os imóveis são objeto de avaliações periódicas que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Estes ativos são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação. Pela venda dos bens recuperados procede-se ao seu abate do ativo, sendo os ganhos ou perdas registados na rubrica Resultados de alienação de outros ativos (Nota 45). A Caixa não reconhece mais-valias potenciais nestes ativos Provisões Esta rubrica do passivo poderá incluir as provisões constituídas para fazer face a, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o setor bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. RELATÓRIO E CONTAS

61 Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Crédito Agrícola Vida para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção da IAS 19 - Benefícios de Empregados. Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu o Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008, o qual permitiu diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três RELATÓRIO E CONTAS

62 anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso acima referido. Os benefícios pós-emprego dos colaboradores incluem ainda os cuidados médicos (SAMS), os quais foram calculados com base nos mesmos pressupostos que as responsabilidades com complementos de pensões Prémios de antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no ativo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efetivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efetiva (no ano da atribuição), respetivamente. A Caixa determina o valor atual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos atuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos atuariais (financeiros e demográficos) têm por base expetativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é igualmente determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades Impostos sobre os lucros Atualmente, o cálculo de tributação está efetuado individualmente e está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. A principal situação que origina diferenças temporárias ao nível da Caixa corresponde a provisões não aceites para efeitos fiscais. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. RELATÓRIO E CONTAS

63 Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. Aplicação do regime de tributação pelo lucro consolidado: A Caixa Central solicitou ao Ministro da Finanças, de acordo com o artigo 8º do diploma que estabelece o regime jurídico do crédito agrícola mútuo (DL 24/91), autorização para que o lucro tributável seja calculado em conjunto para ela e para as Caixas Agrícolas associadas. Apenas poderão fazer parte do perímetro do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades RETGS, as entidades que compõem o SICAM, não podendo ser incluídas outras entidades do Grupo Crédito Agrícola. E a autorização do Ministro das Finanças poderá ser condicionada à observância de determinados requisitos, nomeadamente quanto aos critérios de valorimetria adotados pela Caixa Central e pelas suas associadas e ao método de consolidação. A opção pelo RETGS determina que as entidades que compõem o Grupo sejam globalmente tributadas pela soma algébrica dos respetivos resultados, positivos e negativos. A autorização será válida por um período de três exercícios completos, com inicio no exercício de Locação financeira Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros Locação Operacional Todos os contratos de utilização de ativos por um período de tempo acordado em troca de um pagamento ou série de pagamentos que não sejam de considerar em locação financeira, são considerados de locação operacional. Os pagamentos da locação operacional são reconhecidos como um gasto na demonstração dos resultados numa base de linha reta durante o prazo da locação Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Caixa considera como Caixa e seus equivalentes o total das rubricas Caixa e disponibilidades em bancos centrais e Disponibilidades em outras instituições de crédito Comissões As comissões relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros, nomeadamente, comissões cobradas ou pagas na origem das operações, são reconhecidas ao longo do período das operações pelo método da taxa efetiva em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares. As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se corresponderem a uma compensação pela execução de atos únicos. RELATÓRIO E CONTAS

64 Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adoção de pressupostos pela gestão, que podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras da Caixa incluem as abaixo apresentadas. i) Benefícios a empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos atuariais e financeiros, nomeadamente, no que se refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, os valores reais podem diferir das estimativas efetuadas. ii) Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Caixa com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objetiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Caixa sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto suscetível de ser questionado por parte das Autoridades Tributarias. iii) Determinação das provisões para crédito A determinação da provisão para crédito concedido a clientes resulta de uma avaliação específica efetuada pela Caixa com base no conhecimento da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão. iv) Avaliação dos colaterais nas operações de crédito As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente, hipotecas de imóveis, foram efetuadas com o pressuposto da manutenção de todas as condições de mercado imobiliário, durante o período de vida das operações, tendo correspondido à melhor estimativa do justo valor dos referidos colaterais na data da concessão do crédito. 3 Introdução das normas de contabilidade ajustadas A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras originou um impacto global negativo nos capitais próprios da Caixa em 1 de Janeiro de 2007 no montante de euros, em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas de acordo com o PCSB resultante dos seguintes efeitos: RELATÓRIO E CONTAS

65 Valor Impacto Valor Bruto Fiscal Líquido Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2006 de acordo com o PCSB Impacto da adoção dos IAS/IFRS, excluindo IAS 32 e IAS 39: Ativos tangíveis e imparidade IAS 16 e 36 (64.338) (51.280) Beneficios dos empregados IAS 19 ( ) ( ) Impostos diferidos IAS Ativos detidos para venda IFRS 5 (4.463) - (4.463) Diferimento de comissões associadas a operações de crédito IAS 18 ( ) (81.796) ( ) ( ) Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2006 de acordo com as NCA Relato por segmentos No presente exercício de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2016, a segmentação dos resultados da Caixa por linhas de negócio corresponde na sua totalidade à banca de retalho, a qual é desenvolvida unicamente em Portugal. Desta forma, não é divulgada informação por segmentos. 5 Caixa e disponibilidades em bancos centrais Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras De acordo com o Regulamento nº 2818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. As CCAM que integram o SICAM não estão obrigadas a este regime, uma vez que constituem entregas anuais ao Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM), ao abrigo do art.º 9º do Decreto- Lei n.º 345/98 de 9 de Novembro. A base de incidência compreende o valor dos saldos médios mensais dos depósitos, elegíveis, do ano anterior. A esta base é aplicado um coeficiente determinado anualmente pelo Banco de Portugal, que tem como referência o valor do rácio de cobertura do FGCAM do ano anterior, que corresponde ao rácio entre os Depósitos em Instituições de Crédito e os Depósitos garantidos pelo FGCAM. RELATÓRIO E CONTAS

66 6 Disponibilidades em outras instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades Juros a Receber Ativos financeiros disponíveis para venda Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de dívida Empréstimo subordinado-obrigações CA Vida Instrumentos de capital Fundo Compensação Trabalho Unidades de participação- Resid.-custo histórico Imparidade ( ) As Obrigações CA Vida revestem características de dívida perpétua com elevado grau de subordinação. Não é estabelecida data de vencimento para as Obrigações, as quais não poderão ser reembolsadas, no todo ou em parte, antes de decorridos cinco anos após a data de emissão e sem aprovação prévia da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. A Taxa de Juro anual nominal durante o 1º período semestral de contagem de juros, será fixa, de 3% e nos semestres subsequentes corresponderá à taxa Euribor a doze meses que vigorar no último dia útil do período de contagem de juros anterior, acrescida de um spread de 3 pontos percentuais. A Lei nº 70/2013, de 30 de Agosto estabeleceu o regime jurídico do Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) e do Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT), aplicável às admissões de trabalhadores a partir de 1 de Outubro de Foi igualmente publicada a Portaria nº 294-A/2013, de 30 de Setembro, que regulamenta este regime. O FCT e o FGCT são fundos autónomos destinados a assegurar aos trabalhadores o recebimento efetivo de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho. Tratam-se de fundos de adesão individual e obrigatória pelas entidades empregadoras. As unidades de participação, referem-se à participação da CCAM no capital do Matadouro Regional do Barroso e Alto Tâmega, SA RELATÓRIO E CONTAS

67 10 Aplicações em instituições de crédito Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-dez dez-15 Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos Aplicações subordinadas Juros a receber Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: 31-dez dez-15 Até Três Meses - - Entre três meses e um ano - - Entre um ano e três anos Entre três anos e cinco anos - - Mais de cinco anos Juros a receber RELATÓRIO E CONTAS

68 11 Crédito a clientes Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto Empréstimos Crédito Em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos Particulares Habitação Outros créditos Outros Créditos ao consumo Outras finalidades Desconto Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Crédito exterior Particulares Habitação Consumo Outros Outros créditos e valores a receber (titulados) Papel Comercial * Juros a receber Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) Total provisões ( ) ( ) *Em 2013, a CAIXA CENTRAL organizou o Programa de Emissões de Papel Comercial da GALP ENERGIA, SGPS, SA, no montante máximo de (cento e quarenta milhões de euros) e pelo prazo de seis anos, ao abrigo do qual presta os serviços de Organizador, Colocador, Garante de Subscrição, Agente Pagador e Instituição Registadora; Através de contrato celebrado com a Caixa central, A Caixa Agrícola, comprometeu-se a subscrever 1, % de cada uma das emissões do Programa de Emissões de Papel Comercial até ao montante global máximo de ,00 (dois milhões de euros). *Em 2016, foi celebrado, também com a CAIXA CENTRAL, um Programa de Emissões de Papel Comercial da RESINORTE VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, S.A., O Programa tem o Montante Nominal Máximo de ,00 (vinte e um milhões duzentos e cinquenta mil Euros), com reduções programadas. Nos termos do presente Contrato, a CAIXA AGRÍCOLA compromete-se a subscrever 7,10% (Sete virgula dez por cento) de cada uma das emissões do referido Programa de Emissões de Papel Comercial, e em função do Montante Nominal RELATÓRIO E CONTAS

69 Máximo previsto para cada momento ou Emissão, até ao montante global máximo de ,00 (Um milhão e quinhentos mil euros). Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de Euros e Euros, respetivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2016, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: Até 3 meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos Investimentos detidos até à maturidade Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Titulos detidos até à maturidade: Instrumentos de dívida De Dívida pública portuguesa Juros de investimentos detidos até à maturidade RELATÓRIO E CONTAS

70 15 Ativos não correntes detidos para venda O movimento desta rubrica durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: 31-dez dez-16 Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Ativos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) ( ) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) ( ) ( ) dez dez-15 Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido Ativos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) (86.930) ( ) Equipamento Outros ( ) ( ) (86.930) ( ) As avaliações dos imóveis adquiridos em reembolso de crédito próprio são efetuadas pelos seguintes peritos: Nome do Perito Avaliador João Avelino Araújo de Sousa José Carlos Pinto More Value Avaliações, Lda Pedro Simão Meireles Rodrigues Pinto Sanfins Pedro Filipe de Sousa Ferreira Rui Nuno Trindade Lordelo Paulo Registo CMVM AVFII/13/094 AVFII/11046 PAI/2014/0116 AVFII/12/003 AVFII/11/118 PAI/2013/0156 RELATÓRIO E CONTAS

71 17 Outros ativos tangíveis O movimento ocorrido nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante o exercício de 2016 e 2015 foi o seguinte: 31-dez dez-16 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transf. do exercício Imparidade Regul. e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (67.331) Outros ( ) (32.720) ( ) Obras em imóveis arrendados Outros ( ) (12.659) ( ) ( ) ( ) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (29.381) - - (370) Máquinas e ferramentas ( ) (1.792) Equipamento informático ( ) (519) Instalações interiores ( ) (39.813) - (14.719) Material de transporte (68.400) Equipamento de segurança ( ) (17.162) Outro equipamento ( ) (729) - - (14.178) ( ) (89.396) - - (29.267) Equipamento em locação financeira: Equipamento Activos tangíveis em curso ( ) ( ) ( ) - (29.267) dez dez-15 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transf. do exercício Imparidade Regul. e abates * líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios ( ) (67.331) Outros ( ) (32.720) Obras em imóveis arrendados Outros ( ) (11.490) ( ) ( ) Equipamento: Mobiliário e material ( ) (14.176) Máquinas e ferramentas ( ) (2.239) Equipamento informático ( ) - - (400) Instalações interiores ( ) (43.158) Material de transporte (68.400) Equipamento de segurança ( ) (18.011) - - (1.765) Outro equipamento ( ) (804) ( ) (78.788) - - (1.765) Equipamento em locação financeira: Equipamento Activos tangíveis em curso ( ) ( ) - - (1.765) * Durante o exercício foram abatidos bens no valor total de e as respetivas amortizações aumuladas no valor de RELATÓRIO E CONTAS

72 18 Ativos intangíveis O movimento ocorrido nas rubricas de Ativos intangíveis durante o exercício de 2016 e 2015 foi o seguinte: 31-dez dez-16 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquis. Transf. do exercício Imparidade Regul. e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) (4.356) Outros activos intangíveis (27.621) Activos intangíveis em curso (31.976) dez dez-15 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquis. Transf. do exercício Imparidade Regul. e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) (4.356) Outros activos intangíveis (27.621) Activos intangíveis em curso (31.976) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Imparidade Valor liquido efectiva (%) balanço Acumulada de balanço Empresa Sector de actividade Sede CCCAM Sector Financeiro Lisboa 1,7461% FENACAM Sector Cooperativo Lisboa 0,0312% CA Informática Serviços Informáticos Damaia 0,3224% CA Seguros Seguradora Lisboa 0,0001% Os dados financeiros mais recentes e significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Data Ativo * Situação * Resultado * Empresa Referência líquido líquida líquido Caixa Central Fenacam CA Informática CA Seguros *todos os valores são provisórios. Encontram-se em processo de auditoria/certificação de contas RELATÓRIO E CONTAS

73 No final de cada exercício os Serviços Financeiros procedem à avaliação da existência de quaisquer indícios de imparidade sobre as participações financeiras registadas nesta rubrica. A nossa conclusão, em 31 de dezembro de 2016, indica-nos que o valor pelo qual estes investimentos se encontram registados no balanço são integralmente recuperáveis. 20 Imposto sobre o rendimento Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 eram os seguintes: 31-dez dez-15 Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais reportáveis Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias (5.151) (5.374) Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante o exercício de 2016 e o exercício de 2015 foi o seguinte: 31 de Dezembro de 2016 Saldo Variação Variação Variação Saldo Adopção em em em Resultados em em da IAS Resultados Transitados Reservas Activos tangíveis e imparidade Activos intangíveis Prémio de antiguidade Encargos com saúde Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para cobrança duvidosa Provisões para crédito vencido/cobrança duvudosa ( ) Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para riscos bancários gerais Provisão para aplicações financeiras Provisões para imóveis Provisões para outras aplicações Provisões para outros riscos e encargos IAS 19 - Fundo de Pensões Prémio de antiguidade Desvios actuariais Contribuição efectuada Acréscimo de responsabilidades com o SAMS Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (5.374) (5.151). Reavaliação de instrumentos financeiros derivados Valias fiscais Prejuízos fiscais reportáveis Comissões Correcções no justo valor dos elementos cobertos Valorização dos activos disponíveis para venda Carteira de títulos detidos até à maturidade ( ) ( ) RELATÓRIO E CONTAS

74 Para o cálculo dos impostos diferidos usou-se uma taxa agregada de 22,26% (IRC + Taxa média da derrama municipal). A taxa indicada, já tem em consideração a redução da taxa de imposto para o exercício de 2016, constante das alterações ao Orçamento de estado para Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: 31-dez dez-15 Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias ( ) ( ) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2013 a 2016 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião do conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de A CCAM de Trás-os-Montes e Alto Douro, C.R.L., à data de 31 de dezembro de 2016 tem a situação regularizada perante Segurança Social e a Administração Fiscal. A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2016 e 2015 pode ser demonstrada como segue. RELATÓRIO E CONTAS

75 31-dez dez-15 Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,00% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais -15,33% ( ) -3,35% (53.165) 40% do aumento das depreciações dos activos fixos tangíveis de reavaliação fiscal 0,01% 210 0,01% 210 Diferenças permanentes Variações patrimoniais positivas 0,00% - 0,00% - Variações patrimoniais negativas (0,08%) (2.180) (0,13%) (2.035) Correcções relativas a períodos de tributação anteriores 0,00% - (3,20%) (50.821) Gastos de benefícios de cessação de emprego, benefícios de reforma 0,05% ,07% Gastos não documentados 0,25% ,44% Mais/Menos valias na venda de outros activos tangíveis 0,00% - 0,00% - Multas, coimas, juros compensatorios e demais encargos pela prática de infracções 0,00% 61 0,01% 106 Matéria Colectavel / lucro tributavel imputado por sociedade transparente 0,00% - 0,00% - Outras Perdas em valores imobilizados 0,00% - 0,00% - Encargos com o aluguer de viaturas 0,04% ,07% Contribuições sobre o Setor Bancário 0,21% ,17% Realizações de utilidade social não dedutíveis (artº43º) 0,01% 285 0,00% - Donativos não previstos ou além dos limites legais 0,92% ,19% Beneficios Fiscais (0,25%) (6.984) (7.431) IAS 19 - Anexo ao doc.explicativo (0,45%) (12.572) - Deduções á colecta 0,00% - - Beneficio Fiscal 0,00% - 0,00% - Resultado da Liquidação (art.º 92.º) 0,00% - 0,00% - Derrama 0,38% ,94% Tributações autónomas 1,18% ,03% Imposto corrente sobre o lucro do exercício Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos 3,48% ,24% Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 16,19% (9,65%) ( ) Custo com imposto do exercício 27,61% ,84% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores 0,00% - 0,00% - Impostos correntes sobre os lucros 27,61% ,37% RELATÓRIO E CONTAS

76 21 Outros ativos Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-dez dez-15 Outros ativos Outros metais preciosos, numismático Despesas a debitar a clientes Bonificações a receber - - Devedores e outras aplicações Outros juros e rendimentos similares Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões Seguros Empresas do grupo Juros de recursos de clientes 0 - Sams Responsabilidades com pensões e outros benefícios Valores a regularizar Outras Deved., out. aplicações e out.ativos-prov.p/imp.acumulada ( ) ( ) Recursos de outras instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Recursos a muito curto prazo - - Depósitos * Outros recursos Juros a pagar * Esta rubrica, inclui o montante de ,48 de um DP-Depósitos TLTRO-CCCAM. RELATÓRIO E CONTAS

77 26 Recursos de clientes e outros empréstimos Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: 31-dez dez-15 Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos RELATÓRIO E CONTAS

78 30 Provisões e imparidade O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em 31-dez-15 Reforços anulações Utilizações Transf. 31-dez-16 Provisões para créditos sobre _clientes e aplicações em _instituições de crédito: Créditos de cobrança duvidosa ( ) (65.004) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões: Riscos gerais de crédito ( ) ( ) Imparidade Imparidade de outros activos financeiros Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda (15.475) ( ) Outros activos (1.334) (16.809) ( ) ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em 31-dez-14 Reforços anulações Utilizações Transf. 31-dez-15 Provisões para créditos sobre _clientes e aplicações em _instituições de crédito: Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos ( ) ( ) Provisões: Riscos gerais de crédito ( ) Outras Provisões (1.023) ( ) Imparidade Imparidade de outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda (47.000) Outros activos tangíveis (47.000) ( ) (47.000) Com vista a melhorar o processo de suporte e estimativa das provisões necessárias para as carteiras de crédito, o Sistema do Crédito Agrícola Mútuo está presentemente a implementar um novo modelo de RELATÓRIO E CONTAS

79 imparidade, o qual permitirá o cumprimento dos requisitos previstos nas normas internacionais de contabilidade (IAS39) tal como o previsto no Aviso n.º 5/2015 do Banco de Portugal. De acordo com os dados preliminares relativos a 2017, a implementação deste modelo na Caixa Agrícola implicou um reforço total da imparidade de crédito, em aproximadamente euros, montante que não se afigura relevante para o Balanço da Instituição e que, de acordo com a nossa convicção poderá mesmo vir a ser reduzido ao longo de Instrumentos representativos de capital Esta rubrica tem a seguinte composição: Instrumentos representativos de capital com natureza de passivo: Outros instrumentos Emitidos Outros passivos Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Credores e outros recursos Recursos diversos Setor Público Administrativo Retenção de impostos na fonte Imposto sobre o valor acrescentado-a pagar Contribuições para a Segurança Social Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Responsabilidades com pensões e outros benefícios Encargos a pagar Por gastos com pessoal Orgãos de gestão/fiscalização Provisão para férias e subsídio de férias e Subs Natal Prémio de antiguidade Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outros compromissos irrevogáveis Valores a regularizar Outras operações a regularizar RELATÓRIO E CONTAS

80 34 Passivos contingentes e compromissos Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 31-dez dez-15 Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Compromissos perante terceiros Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores Valores recebidos para cobrança Capital e prémios de emissão O capital da Caixa é variável, sendo dividido e representado por títulos de capital nominativos com um valor unitário de 5 Euros. Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, o capital da Caixa ascende a Euro ,00 e Euro ,00 respetivamente, sendo a estrutura acionista de capital a seguinte: 31-dez dez-15 Valor N º de Valor N º de Valor Nominal Titulos Titulos % Titulos Titulos % Titulos de Capital: Títulos próprios ,49% ,98% Títulos dos Associados ,51% ,02% ,00% ,00% Nos termos do Decreto-Lei nº 142/2009, de 16 de junho (Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e das Cooperativas de Crédito Agrícola Mútuo), o capital da Caixa só pode ser reduzido por amortização dos títulos de capital nos casos de: Redução da participação do Associado; Exoneração do Associado; Exclusão do Associado; Falecimento de um Associado desde que os seus sucessores não queiram ou não possam associarse. A redução da participação do Associado só é permitida até ao limite mínimo estabelecido nos estatutos ou deliberado em Assembleia-geral. A exoneração do Associado ou a redução da sua participação só se tornam eficazes no termo do exercício, dependendo da verificação das seguintes condições: RELATÓRIO E CONTAS

81 O pedido ter sido apresentado por escrito, com antecedência mínima de 90 dias; Terem decorrido pelo menos três anos desde a realização dos títulos de capital; O reembolso não implicar a redução do capital social para valor inferior ao capital mínimo previsto nos estatutos nem implicar o incumprimento ou o agravamento de incumprimento de quaisquer relações ou limites prudenciais fixados por lei ou pelo Banco de Portugal em relação à Caixa. Os títulos de capital são reembolsados ao seu valor nominal. 36 Reservas, resultados transitados, outros instrumentos de capital e lucro do exercício Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 31-dez dez-15 Reservas de reavaliação: Reservas de reavaliação do imobilizado Outras reservas de reavaliação Reserva legal Outras reservas Resultados Transitados (27.565) (40.378) Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fração não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. RELATÓRIO E CONTAS

82 37 Juros e Rendimentos Similares Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Crédito externo Particulares Particulares - Outros créditos Consumo - Outros créditos Empréstimos Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos e valores a receber (titulados) Juros Crédito Vencido Juros Crédito Vencido Juros e rendimentos similares de outros ativos financeiros Juros de ativos financeiros disponiveis para venda Títulos de investimento subordinados OT's-Divida pública portuguesa-idm Outros juros e rendimentos similares RELATÓRIO E CONTAS

83 38 Juros e encargos similares Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Juros de recursos de outras instituições de crédito No país no estrangeiro Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Outros juros e encargos similares Rendimentos de instrumentos de capital Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais Rendimentos de serviços e comissões Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Por serviços prestados Cobrança de valores Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Outras operações de crédito Outros serviços prestados Outras comissões recebidas RELATÓRIO E CONTAS

84 41 Encargos com serviços e comissões Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Depósito e guarda de valores Cobrança de valores Operações de crédito Outros serviços bancários prestados por terceiros Outras comissões pagas Resultados de reavaliação cambial Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Operações cambiais à vista Operações cambiais a prazo Resultados de alienação de outros ativos Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Resultados em ativos não financeiros Ativos não correntes detidos para venda (39.839) (22.940) Outros ativos tangíveis - - (39.839) (22.940) RELATÓRIO E CONTAS

85 46 Outros resultados de exploração Estas rubricas têm a seguinte composição: 31-dez dez-15 Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros Outros encargos de exploração Quotizações e donativos Contribuições para o Fundo de Garantia do CAM Outras perdas realizadas - outros ativos tangíveis Outros encargos e gastos operacionais Outros impostos Custos com pessoal Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Salários e vencimentos Órgão de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundo de pensões Encargos relativos a remunerações Segurança social SAMS Outros encargos sociais obrigatórios Outros Outros custos com pessoal Outros custos com pessoal RELATÓRIO E CONTAS

86 O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte composição por Grupo Funcional: Funções de Administração 3 3 Funções de Chefias Intermédias 7 7 Funções Técnicas 9 9 Funcões Administrativas 4 4 Funções Auxiliares 6 6 Funções Comerciais Gastos gerais administrativos Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-dez dez-15 Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal - - Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Informações Bancos de dados Mão de obra eventual - - Outros serviços especializados: Estudos e consultas - - Consultores e auditores externos Avaliadores externos SIBS Multibanco Outros serviços de terceiros RELATÓRIO E CONTAS

87 49 Entidades relacionadas Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: 31-dez-16 Outras empresas do Grupo Total Coligadas 31-dez-15 Outras empresas do Grupo Coligadas Total Ativos: Disponibilidades em outras instituições de crédito Ativos financeiros detidos para negociação Ativos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros Ativos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos subordinados Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de Ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Proveitos: Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração Extrapatrimoniais: Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias recebidas Compromissos perante terceiros Operações cambiais e instrumentos derivados RELATÓRIO E CONTAS

88 50 Pensões de reforma ENQUADRAMENTO A 01 de Janeiro de 2013 entraram em vigor as alterações, publicadas em Junho de 2011, à IAS 19 norma contabilística internacional que trata os benefícios dos empregados. O período de transição para implementação das alterações à IAS 19 terminou no início de 2013, e todas as empresas que adotem esta norma para a contabilização dos benefícios dos empregados (planos de pensões), ficaram obrigadas a ter de refletir as alterações à IAS 19 durante Dessa forma, a informação financeira passou a ser apurada e reportada, a partir do exercício de 2013 (com base no estudo actuarial elaborado em 31/12/2013), seguindo a IAS 19 revista. As principais alterações foram: Reconhecimento Eliminação da possibilidade de reconhecimento diferido dos ganhos e perdas atuariais, ou seja, da utilização do método do corredor. Os ganhos e perdas atuariais deverão ser totalmente reconhecidos em outro rendimento integral no ano em que ocorrem; Eliminação do conceito "retorno esperado dos ativos". Apresentação Custo do Serviço (P&L): O custo do serviço inclui o custo dos serviços correntes, custo dos serviços passados e ganhos ou perdas aquando das liquidações; Juro líquido (P&L): O juro líquido é determinado pela multiplicação da taxa de desconto pelo passivo (ativo) líquido de benefícios definidos (ambos determinados no início do período de relato anual, tendo em conta qualquer variação do passivo (activo) líquido de benefícios definidos durante o período em consequência do pagamento de contribuições e benefícios); Remensurações (Outro Rendimento Integral): Inclui todas as alterações resultantes da remensuração das responsabilidades por serviços passados e activos do plano. CONTABILIZAÇÃO EM NCA Decorrente da introdução das Normas Internacionais de Contabilidade e no que diz respeito à IAS 19 Benefícios dos empregados, foi registado em 1 de Janeiro de 2007 o valor dos ajustamentos de transição referentes a 31 de Dezembro de RELATÓRIO E CONTAS

89 Em 1 de Janeiro de 2007, o valor atual das responsabilidades com complementos de pensões de reforma, prémio de antiguidade e SAMS e respetivas coberturas, em NCA s são as seguintes: 1-jan-07 Fundo de Pensões Responsabilidades PCSB Impacto da transição para IAS 19: - Tabua de mortalidade Pressupostos Financeiros Responsabilidades IAS Valor da quota parte do fundo de pensões em 31 Dez 2006 ( ) Insuficiencia de Cobertura pelo fundo de pensões Encargos com saúde (SAMS) Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores Com Licenças sem vencimento - Com pensões em pagamento Premio de antiguidade Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos). De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2011 (5 anos). Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de dezembro de 2013 (7 anos). Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de RELATÓRIO E CONTAS

90 Assim, em 31 de Dezembro de 2007 o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adopção da IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue: Anos a Data limite de 31-dez-07 diferir Diferimento Alteração da Tabua de Mortalidade Alteração dos Pressupostos Financeiros Excesso de Cobertura em PCSB Encargos com saude No exercício de 2014 terminou o prazo limite de diferimento do impacto de transição na adoção da IAS 19, no que respeita a: -Alteração dos pressupostos financeiros; -Excesso de cobertura em PCSB. Ficaram ainda por diferir em 2015 e 2016, o valor respeitante a: -Alteração da tábua de mortalidade; -Encargos com saúde (SAMS) Assim sendo, o reconhecimento anual nos resultados transitados no atual exercício é o seguinte: * Alteração da Tabua de Mortalidade Encargos com Saude (SAMS) *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS 19. Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, C. R. L., com referência a 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foram os seguintes: 31-Dez Dez-15 Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**) Método de financiamento atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit RELATÓRIO E CONTAS

91 Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Bebenefícios Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: De acordo com nº2 Art.º 27 do Decreto-Lei 187/2007 1,40% 1,40% De acordo com nº1 Art.º 27 do Decreto-Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos 2,30% 2,70% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos 2,10% 2,30% Pré-reformados, reformados e pensionistas 1.75% 2,00% (**) De acordo com o Decreto-Lei nº 167E/2013 Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no activo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte: 31-dez-16 Valor atual das responsabilidades por serviços passados. Com trabahadores no ativo e ex-trabalhadores Com pré-reformados Com pensões em pagamento O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pós-emprego referente à CCAM TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO é o que a seguir se apresenta: 31-dez-16 Custo do serviço corrente Custo dos juros Líquido "Net Interest" Ganhos e Perdas actuariais Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados (60.715) Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos Acrescimo anual de responsalilidades RELATÓRIO E CONTAS

92 O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, C. R. L., foi o seguinte: Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31/12/ Contribuições efetuadas. Pela CCAM Pelos empregados Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) Prémios de seguro pagos (35.854) Participação de resultados no seguro Pensões pagas pelo fundo de pensões:. Outros (10.564) SAMS pago pelo fundo de pensões (4.483) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31/12/ Variação do valor da quota-parte do fundo de penões em O movimento ocorrido durante o exercício de 2016 relativo ao valor atual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: Responsabilidades Totais em 31/12/ Custo de serviço corrente: Custo do serviço corrente da Entidade Contribuições para o Fundo efetuadas pelos empregados Custo dos juros Ganhos e perdas atuariais nas responsabilidades Pensões pagas pelo fundo de pensões:. Outros (10.564) SAMS pago pelo fundo de pensões (4.483) Responsabilidades em 31/12/ Variação das responsabilidades em O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: Valor atual das responsabilidades com serviços passados Valor por amortizar em 31/12/2016 (Aviso 7/2008)* 0 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) Nivel de cobertura (Aviso 12/2001) 101% *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS 19. RELATÓRIO E CONTAS

93 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios actuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios actuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: Desvios atuariais por amortizar em 31/12/ Desvios actuariais gerados em 2016-Ganhos e perdas actuariais (39.868) Desvios actuariais em Prémios de Antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: 31-dez dez-16 Variação Premio de antiguidade. Com trabalhadores no ativo Com licenças sem vencimento Divulgações relativas a instrumentos financeiros 51.1 Risco de Mercado O risco de mercado reflete perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação, nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de ações, preços de mercadorias, spread de crédito ou outras variáveis equivalentes. Em 31 de Dezembro de 2016, tal como em 31 de Dezembro de 2015, o risco de mercado é reduzido dado o tipo de instrumentos financeiros em que a Caixa investiu Risco Cambial O risco cambial surge como consequência de variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre que existem posições abertas nessas mesmas moedas. Em 31 de Dezembro de 2016, as posições em moeda estrangeira são residuais. RELATÓRIO E CONTAS

94 51.3 Risco de Taxa de Juro A Caixa incorre em risco de taxa de juro sempre que, no desenvolvimento da sua atividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros cujo valor presente é sensível a variações das taxas de juro. O risco de taxa de juro agregado suportado deriva de diversos fatores, nomeadamente: Diferentes prazos de vencimento ou revisão das taxas dos ativos, passivos e elementos extrapatrimoniais (risco de repricing); Alterações da inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva); Variações assimétricas das diversas curvas de mercado que afetam as distintas massas patrimoniais e extrapatrimoniais (risco de base); e Existência de opções explícitas ou implícitas em muitos produtos bancários (risco de opção). A política de gestão do risco de taxa de juro é definida e monitorizada centralmente pelo Comité de Ativos e Passivos (ALCO). A avaliação deste risco é efetuada mensalmente pela Caixa Central, para a totalidade dos saldos das diversas Caixas Associadas sendo a sua exposição a este tipo de risco efetuada com recurso a uma metodologia baseada no agrupamento dos diversos ativos e passivos sensíveis em intervalos temporais de acordo com as respetivas datas de revisão de taxa. Para cada intervalo são calculados os cash flows ativos e passivos apurando-se o correspondente gap sensível ao risco de taxa de juro. Procede-se então à avaliação do impacto dos gaps mencionados sobre a evolução da margem financeira e sobre o valor económico da entidade em diversos cenários de evolução das taxas de juro. A relação risco/rentabilidade encontra-se enquadrada por limites definidos e monitorizados mensalmente pelo ALCO ao nível da exposição da margem financeira e do valor económico a variações adversas das taxas de juro. Considerando os valores apurados, os quadros anteriores apresentam uma exposição ao risco de taxa de juro, tanto da margem financeira como do valor económico do capital, pouco significativa. Este risco mede o impacto de uma variação das taxas de juro, positiva ou negativa, sobre os referidos indicadores em função da exposição líquida nos diversos intervalos temporais Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à potencial incapacidade da Caixa financiar o seu ativo satisfazendo nas datas contratadas todas as responsabilidades exigíveis. A política de gestão da liquidez é definida e monitorizada pelo Comité de Ativos e Passivos (ALCO) da Caixa Central, estando a sua gestão diária cometida ao Departamento Financeiro da Caixa. Para avaliar a exposição global a este tipo de risco, no curto, médio e longo prazos, são elaborados relatórios que permitem não só identificar os mismatch negativos, como avaliar a cobertura dinâmica dos mesmos. É também realizado um acompanhamento por parte da Caixa dos rácios de liquidez de um ponto de vista prudencial, calculados segundo as regras exigidas pelo Banco de Portugal. Refira-se que em matéria de liquidez, o Grupo Crédito Agrícola prossegue uma política conservadora que se traduz num rácio de transformação em cada uma das suas unidades claramente abaixo da média do rácio de transformação do sistema financeiro nacional. RELATÓRIO E CONTAS

95 Os recursos excedentários da Caixa são canalizados para a Caixa Central, onde são centralmente aplicados em ativos de elevada qualidade creditícia e liquidez, nomeadamente, obrigações de dívida pública de países da Zona Euro e aplicações de prazo curto sobre Instituições de Crédito de referência, nacionais ou internacionais. Numa ótica de prevenção e de gestão de contingência de risco de liquidez são especialmente tidos em conta e acompanhados os seguintes aspetos: Controle e contenção de eventuais concentrações de recursos comerciais que, tendendo a desenvolver-se, pudessem vir a concorrer para uma maior permeabilidade da carteira diminuindo a sua estabilidade e permanência. São efetuadas regularmente simulações de impactos ao abrigo de hipóteses conservadoras sobre a estabilidade dos recursos de retalho e sem consideração do concurso de fontes de financiamento adicionais; Embora sem dependência de tais fontes de financiamento complementares atendendo à posição estrutural de tesouraria do Grupo Crédito Agrícola, manutenção de linhas de financiamento junto de Instituições de Crédito nacionais e internacionais, regularmente testadas; Lançamento regular de produtos de passivo que concorram para a manutenção dos padrões de permanência dos recursos projetados. O gap negativo até 3 meses reflete o elevado montante de depósitos à ordem de clientes os quais foram classificados de acordo com o seu prazo residual contratual, tal como exigido pelas IAS, mas que na prática apresentam características de passivos estruturais Risco de Crédito A eficiência e a rendibilidade de uma instituição financeira dependem objetivamente de um rigoroso controlo dos riscos, no que assenta também a sua solidez financeira. Neste sentido, o Grupo Crédito Agrícola continuou a dar elevada prioridade ao projeto de Transformação da Função Risco, desenvolvido à luz das melhores práticas organizacionais neste domínio e enquadrado no cumprimento dos requisitos regulamentares de Basileia II. A coordenação deste projeto encontra-se cometida ao Gabinete de Riscos da Caixa Central que centraliza, na sua unidade de estrutura, as competências e as funções de coordenação em matéria de análise e controlo integrado de riscos, articulando a atividade desenvolvida com a dos demais departamentos especializados. O risco de crédito está associado à possibilidade de incumprimento efetivo e/ou à degradação da qualidade da contraparte em operações de crédito, constituindo o risco mais relevante da atividade de qualquer instituição financeira. O programa de Transformação da Função Risco é constituído, em matéria de avaliação da exposição a este risco, por diversas iniciativas de diferente disciplinaridade e amplitude, mas formando um todo coerente entre si Justo valor de ativos e passivos financeiros As principais considerações sobre o justo valor dos ativos e passivos financeiros são as seguintes: Relativamente aos saldos à vista, considerou-se que o valor de balanço corresponde ao justo valor; RELATÓRIO E CONTAS

96 O justo valor dos restantes instrumentos foi determinado pela Caixa Central com base em modelos de fluxos de caixa descontados, tendo em consideração as condições contratuais das operações e utilizando taxas de juro apropriadas face ao tipo de instrumento, incluindo: o o o Taxas de juro praticadas nas operações intra-grupo realizadas ao abrigo do Regime Jurídico do Crédito Agrícola, designadamente aplicações efetuadas junto da Caixa Central; Taxa de juro praticadas nas operações concedidas pela Caixa para tipos de créditos comparáveis; e Taxas de juro de referência para emissão de produtos para colocação no retalho Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2016, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: 31-Dez-2016 Patrimoniais: Crédito a clientes Aplicações em instituições de crédito Disponibilidades em outras instituições de crédito Extrapatrimoniais: Garantias prestadas Compromissos irrevogáveis Risco Operacional O risco operacional traduz-se, genericamente, na eventualidade de perdas originadas por falhas na prossecução de procedimentos internos, pelos comportamentos das pessoas ou dos sistemas informáticos, ou ainda por eventos externos à organização. Para a gestão do risco operacional encontrase implementado um sistema que visa assegurar a uniformização, sistematização e recorrência das atividades de identificação, monitorização, controlo e mitigação desses riscos Risco de Compliance Apesar de haver um Departamento próprio de Compliance, o Conselho de Administração é responsável pela supervisão da gestão do risco de Compliance, sendo a Caixa Central responsável pela divulgação das suas políticas pelas Caixas Associadas. RELATÓRIO E CONTAS

97 52 Prestação de serviços de mediação de seguros ou de resseguros A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Trás-os-Montes e Alto Douro está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Ativos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Segurador a % por Origem 2016 Ramos Não Vida CA , , ,61 60,0% Seguros Ramo Vida CA Vida , , ,62 38,3% Fundos de Pensões CA Vida 3.454, , ,36 1,7% Total , , ,59 100,0% A CCAM não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. RELATÓRIO E CONTAS

98 53 Rácios Prudenciais No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola: Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação: FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - Caixa Agrícola de Trás-os-Montes e Alto Douro Em euros Δ 14/15 Fundos Próprios totais Common equity tier 1* Tier 1* Tier ,00 1,7% 4,6% 4,6% -100,0% Posição em risco de activos e equivalentes ,8% Requisitos de fundos próprios ,1% Crédito ,1% Operacional ,04-6,3% CVA Rácios de solvabilidade (a) Common equity tier 1* ,7% 24,3% 23,1% -1,2 P.P Tier 1 * 20,6% 23,8% 24,3% 23,1% -1,2 P.P Tier 2 0,0% 0,5% 0,7% 0,0% -0,7 P.P Total* 20,2% 24,4% 25,0% 23,1% -1,9 P.P * Incorporando o resultado líquido do exercício. (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/ Lei 28/2009 Divulgação da política de remuneração dos membros dos Órgãos de Administração e de fiscalização A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, C.R.L., aprovou em Assembleiageral de 30/12/2013, a declaração de política de remuneração para o ano findo onde consta que: A remuneração dos Membros do Conselho de Administração consiste num montante fixo mensal, em conformidade com a Proposta de Remuneração dos Órgãos Sociais. A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste na atribuição de uma senha de presença. A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. RELATÓRIO E CONTAS

99 Remunerações brutas auferidas Órgãos Sociais no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 Assembleia Geral 4.750,00 Presidente 1.750,00 Vice-Presidente 1.500,00 Secretário 1.500,00 Conselho de Administração ,46 Presidente ,38 Vogal ,60 Vogal ,48 Conselho Fiscal 3.100,00 Presidente 0,00 Vogal 1.900,00 Vogal 1.200,00 Revisor Oficial de Contas (valor s/ IVA) ,00 Santos Carvalho & Associados, SROC, S.A , ,46 A Técnica Oficial de Contas (TOC n.º 46127) O Conselho de Administração (Maria do Carmo da Silva Macedo Teixeira) (Alcino Pinto dos Santos Sanfins) (Manuel António Mota Ferreira) (Maximiano Pereira Correia) RELATÓRIO E CONTAS

100 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, C. R. L. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de (42.895) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) (30.481) (30.481) - (30.481) Transferência dos Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais - ( ) ( ) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados (42.895) - Constituição de reservas (9.897) ( ) (9.670) Distribuição de dividendos (30.605) (30.605) Gratificações Aumento de capital por incorporação de Reservas ( ) - Aumento de capital por entrada em dinheiro Reembolso de capital (77.760) (77.760) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (40.378) Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota...) (30.481) (30.481) - (30.481) Transferência dos Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais - (39.869) (39.869) Aplicação do resultado do exercício de 2015: Transferência para resultados transitados (40.378) - Constituição de reservas - (2.920) ( ) (10.293) Distribuição de dividendos (17.000) (17.000) Gratificações Aumento de capital por incorporação de Reservas ( ) - Aumento de capital por entrada em dinheiro Reembolso de capital (66.990) (66.990) Alterações de justo valor líquidas de imposto Resultado liquido do exercício de Saldos em 31 de Dezembro de (27.565)

101 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, C. R. L. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) Resultado individual Reservas de reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda: Reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda - - Impacto fiscal - - Transferência para resultados por alienação - - Impacto fiscal - - Outras reservas de reavaliação Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais Pensões - regime transitório (30.481) (30.481) Outros movimentos (9.897) Total Outro rendimento integral do exercício Rendimento integral individual RELATÓRIO E CONTAS

102 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E O EXERCÍCIO FINDO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões - - (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Resultados cambiais e outros resultados operacionais - - Recuperação de créditos incobráveis - - Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à atividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos ativos e passivos operacionais (Aumentos) / diminuições de ativos operacionais: Aplicações em instituições de crédito Ativos financeiros detidos para negociação - - Ativos financeiros disponíveis para venda (5.847) Créditos a clientes Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Ativos não correntes detidos para venda ( ) ( ) Outros ativos (12.000) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação - - Recursos de instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura - - Passivos não correntes detidos para venda - - Outros passivos ( ) Caixa líquida das atividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento Impostos pagos Caixa líquida das atividades operacionais ( ) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Dividendos recebidos (13) (4) Aquisição de ativos disponíveis para venda - - Alienação de ativos disponíveis para venda - - Rendimentos adquiridos nos ativos disponíveis para venda - - Aquisições de tivos tangíveis e intangíveis - - Variação de ativos tangíveis e intangíveis Vendas de ativos tangíveis e intangíveis - - Investimentos em empresas filiais e associadas - - Caixa líquida das atividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento de capital Diminuição de capital - - Dividendos pagos - - Emissão de dívida titulada e subordinada - - Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros - - Remuneração paga relativa a passivos subordinados - - Outros ( ) ( ) Caixa líquida das actividades de financiamento (55.633) ( ) Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício RELATÓRIO E CONTAS

103 31 de Dezembro de 2016 T axa de Valo r D ata de juro em N úmero de no minal vencimento vigo r em D ata de Saldo em Saldo em D escrição tiutlo s M o eda unitário do s juro s vencimento R eembo lso s Emissõ es Empréstimo do FGCAM - Euro Empréstimo do FGCAM - Euro Empréstimo do FGCAM - Euro Empréstimo do FGCAM - Euro Instrum.represent.Capital Com Natureza de Passivo Euro 5 30-jun 1,00% a) N o ta: o s valo res devem co rrespo nder ao s saldo s e ao s mo vimento s nas co ntas 48 a) Vencimento Indeterminado.Trata-se de uma emissão de Capital Social Extraordiário que, de acordo com a ficha técnica, ultrapassado que seja o periodo mínimo de permanência ( 3 anos), p ser reembolsado a qualquer momento a pedido do seu detentor.

104 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal No cumprimento das disposições legais e estatutárias aplicáveis e na posse da documentação oportunamente entregue pelo Conselho de Administração, vem o Conselho Fiscal da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, CRL emitir e apresentar o seu relatório e dar parecer sobre o Relatório de Gestão e Contas, respeitantes ao exercício de Com a frequência e a extensão que entendeu necessária e no cumprimento da sua acção fiscalizadora, o Conselho Fiscal, durante o exercício de 2016, procedeu à análise dos documentos económico-financeiros, apreciou as políticas contabilísticas, os critérios valorimétricos utilizados, assim como fiscalizou a eficácia do sistema de controlo interno, tendo solicitado e sempre obtido os esclarecimentos entendidos como relevantes. O Conselho Fiscal, para além das quatro reuniões formais que realizou no ano de 2016, visando a avaliação periódica do desenvolvimento da gestão, recebeu por parte do Conselho de Administração informação quanto aos factos considerados relevantes, permitindo, no exercício das suas funções, o acompanhamento e fiscalização da actividade da Caixa. O Conselho Fiscal releva toda a colaboração que obteve dos diferentes órgãos e serviços. De acordo com as suas competências, tendo também tomado conhecimento da Certificação Legal de Contas, o Conselho Fiscal considera que o Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, CRL, relativas ao ano de 2016, espelham consistentemente a sua situação patrimonial e os seus resultados pelo que delibera propor à Assembleia Geral a sua aprovação. O Conselho Fiscal, de igual modo, delibera propor à Assembleia Geral a aprovação da proposta do Conselho de Administração para a Aplicação dos Resultados e de Afectação de Reservas, à qual dá o seu acordo. Vila Real, 14 de março de O Conselho Fiscal Tiago Gil Durães Oliveira Maria da Assunção Pinto Rosinha Filipa Maria Monteiro Lopes Gomes RELATÓRIO E CONTAS

105 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS RELATÓRIO E CONTAS

106 RELATÓRIO E CONTAS

107 RELATÓRIO E CONTAS

108 RELATÓRIO E CONTAS

109 RELATÓRIO E CONTAS

110 RELATÓRIO E CONTAS

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