C.C.A.M. Beira Baixa (Sul)

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1 Relatório e Contas

2 ÍNDICE Página Convocatória da Assembleia Geral... 2 Perfil, da Caixa da Beira Baixa (Sul)... 3 Relatório do Conselho de Administração... 5 Proposta Para Aplicação do Resultado do Exercício Balanço e Demonstração de Resultados Estrutura e Prática de Governo Societário Divulgação da Politica de Remunerações 55 Parecer do Conselho Fiscal Certificação Legal de Contas Anexo Relatório e Contas

3 CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), C.R.L., com sede no Largo do Município em Idanha-a-Nova, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Idanha-a-Nova, sob o número único de matrícula e pessoa colectiva , com o capital social mínimo e variável de ,00, convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 30 de Março de 2017, pelas 16:00 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2016 e do relatório anual do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto. Idanha-a-Nova, 08 de Março de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral António Infante da Câmara Trigueiros de Aragão Relatório e Contas

4 PERFIL, DA CAIXA DA BEIRA BAIXA (SUL) CARACTERIZAÇÃO DA CAIXA Em 21 de Janeiro de 1916 foi constituída a CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE IDANHA-A- NOVA, CRL. Em 30 de Agosto de 1993 foi realizada a fusão, por incorporação, com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Penamacor, CRL, tendo sido alterada a denominação da cooperativa, para Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Idanha-a-Nova e Penamacor, CRL. Em 26 de Abril de 2006 foi realizada a fusão, por incorporação, com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Castelo Branco, CRL, tendo sido alterada a denominação da Cooperativa, para CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA BEIRA BAIXA (SUL), CRL. Pessoa colectiva, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Idanha-a-Nova sob o número único de matrícula e pessoa colectiva com capital variável e ilimitado, no mínimo de cinco milhões de euros, com sede no Largo do Município em Idanha-a-Nova. A área de acção estatutária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), CRL, abrange os concelhos de Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Penamacor e Vila Velha de Ródão. Ao longo da sua existência tem-se caracterizado como instituição de índole local, especializada no crédito agrícola e vocacionada para o apoio ao mundo rural. A Caixa Agrícola está integrada no SICAM (Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo) A Caixa Agrícola possui em funcionamento 7 balcões nas seguintes localidades: Benquerença, Castelo Branco (Avenida e Carapalha), Idanha-a-Nova, Ladoeiro, Monsanto e Penamacor, oferecendo às respectivas populações um atendimento personalizado, atractivo e uma melhor capacidade de resposta às suas necessidades, contribuindo desse modo, para o desenvolvimento dos próprios Concelhos onde estão inseridos. Relatório e Contas

5 CORPOS SOCIAIS ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Vice-Presidente: Secretário: António Infante da Câmara Trigueiros de Aragão Manuel Henrique Miranda Coutinho Luísa Maria Carreiro Folgado Serejo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Vogal: Vogal: Vogal: Vogal: Joaquim Morão Lopes Dias Marília Ramos Batista Correia Mateus João Miguel Correia Dias Pereira Nuno Miguel Carvalho Santos José Manuel Afonso Reis CONSELHO FISCAL Presidente: Vogal: Vogal: António Manuel Tavares Proença de Abrunhosa João Alves Rodrigues Barreira Júnior António de Jesus Coelho SROC SANTOS CARVALHO & Associados, SROC, SA Representada pelo ROC Dr. André Miguel Andrade e Silva Junqueira Mendonça Relatório e Contas

6 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Exmºs Consócios, De acordo com a alínea c) do artigo 29º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), C.R.L., vem o Conselho de Administração apresentar à Exma. Assembleia Geral e submeter para aprovação, o Relatório do Conselho de Administração, o Balanço, a Demonstração de Resultados, o Anexo às demonstrações financeiras e a Proposta de aplicação dos resultados do exercício de Procuramos no presente relatório fazer uma análise resumida, mas objectiva do desempenho económico da Instituição a fim dos Srs. Associados ajuizarem dos pressupostos que nos propusemos atingir aquando da aprovação do Plano de Actividades e Orçamento. Fazemo-lo, também, com a consciência de ter dado continuidade ao esforço de crescimento sustentado da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul) e à sua consolidação no tecido financeiro da Região de Castelo Branco, Idanha e Penamacor onde é crescente a sua presença. Durante o ano de 2016, após as diversas vicissitudes vividas até finais de 2015 com implicações ainda no decurso do corrente ano, a Caixa Agrícola conseguiu, no ambiente fortemente competitivo que se vive no sector financeiro e num contexto económico e social desfavorável, concretizar os principais objectivos estratégicos do ano e pôr em prática diversas medidas que constituirão as bases do seu desenvolvimento futuro. A Caixa Agrícola viu crescer o seu Activo Líquido em 15,2% e obteve um lucro no Exercício de 2016 no montante de 2,1 milhões de euros, que permitiu mitigar a degradação de alguns dos principais indicadores económico-financeiros. A implementação das linhas de orientação traçadas no Plano de Actividades da Caixa Agrícola, que são, periodicamente revistas e actualizadas, têm-se revelado, em alguns casos, adequadas para vencer os desafios estruturais que se colocam ao desenvolvimento da instituição e irão permitir uma maior coesão estratégica e melhor articulação funcional. A principal meta estabelecida foi a melhoria sustentada da rendibilidade e a preservação e fortalecimento da solidez financeira da Caixa Agrícola. Assim, elegeram-se como principais áreas de actuação o crescimento das actividades, nomeadamente a creditícia, a diversificação das fontes de proveitos, o controlo da progressão dos custos, a melhoria dos indicadores de risco e aumento da eficiência. Atendendo a tal facto, procurou-se desenvolver a capacidade da Caixa Agrícola para diversificar a oferta, entrar em novas áreas de negócio e compensar a diminuição das margens de intermediação Relatório e Contas

7 com resultados nas receitas de comissões, na melhoria dos indicadores de risco, no reforço das competências tecnológicas e de capital humano e na melhoria da qualidade. A Caixa Agrícola colocou em prática, um conjunto de iniciativas para concretizar as acções estratégicas definidas, através da dinamização comercial com a optimização da rede de balcões e da carteira de clientes. Tendo em vista promover a diversificação da oferta e do desenvolvimento organizacional e do marketing. A evolução selectiva do crédito, em paralelo, com os processos de gestão dos riscos e das iniciativas de recuperação do incumprimento, revelaram-se nos resultados obtidos. Em Setembro de 2016, decorrente das diversas vicissitudes que ocorreram em 2015 e que originaram em Setembro/2015, que a Caixa Central decidisse intervencionar a Caixa Agrícola com a aplicação do artigo 77º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, tendo em vista participar na gestão da Instituição, terminou, após um ano, a referida intervenção por parte da Caixa Central, recuperando a Caixa Agrícola a sua autonomia. Conforme dispositivos legais, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), CRL, na presente data, não tem qualquer dívida em mora para com a Segurança Social e nem para com as Finanças. Relatório e Contas

8 I. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 1. Economia Internacional A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em A confirmar-se esta expectativa, este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes ( ) apresentado um crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em Parte deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda maior economia do mundo a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%). Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em A quebra no desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016, encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos). A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da moeda única. Relatório e Contas

9 Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da Grécia continuam insustentáveis a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente 1, o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0% registados no final de Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados. Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situarse nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em No que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados. Relatório e Contas

10 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara com os 0,0% registados em Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma modesta recuperação económica. A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do programa de quantitative easing. Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em Este aumento foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor. O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências potencialmente muito disruptivas. Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos. Relatório e Contas

11 Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política convencional (ruptura com o status quo). 2. Economia Nacional A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em , valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%). Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro). Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de 9,2%. 2 Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e 1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018). Relatório e Contas

12 Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97-10,22-3,18 Preço do Petróleo (%) tav -41,0-27,6 57,0 Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3 Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1 Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5-1,7 Exportações tav 3,4 6,1 3,7 Importações tav 6,2 8,2 3,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8 Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0 Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0 Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2 Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00-0,30 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em Por seu lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada no final de A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas). No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%. Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente acima dos 0,5% registados em Relatório e Contas

13 Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017 Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M, o que representa um aumento de 9,5 mil M face a Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar cerca de 3,3 mil M de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M ). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para 130,2% do PIB no conjunto de Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M no final de 2015 para 17,3 mil M, quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização. A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de Relatório e Contas

14 Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB. 3. Mercado Bancário Nacional O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M ); a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015). Relatório e Contas

15 3.2 - Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2016) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro de 2016 face ao registado no final de A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das Relatório e Contas

16 empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra registada no país. Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2016 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,3% -3,9% -5,1% -4,3% Beja ,9% -2,5% -0,7% -2,0% Braga ,0% -2,8% -8,9% -5,1% Bragança ,6% -2,3% 10,9% 0,4% Castelo Branco ,9% -3,7% -1,5% -3,2% Coimbra ,6% -3,6% 1,2% -2,4% Évora ,3% -4,1% 26,7% 4,8% Faro ,3% -6,9% 1,5% -4,7% Guarda ,6% -2,9% -5,2% -3,4% Leiria ,4% -4,4% -1,5% -3,3% Lisboa ,9% 1,7% -5,8% -2,1% Portalegre ,6% -3,8% -16,1% -7,1% Porto ,1% -3,0% -4,1% -3,4% Santarém ,8% -3,7% -0,4% -2,8% Setúbal ,7% -2,9% -15,2% -5,1% Viana do Castelo ,1% -3,3% -24,2% -9,1% Vila Real ,9% -2,5% 4,2% -1,2% Viseu ,9% -1,7% 6,3% 0,5% Reg. Autónoma Açores ,8% -4,4% -31,4% -12,5% Reg. Autónoma Madeira ,2% -3,8% -14,4% -7,4% Total % -1,6% -5,5% -3,2% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,0% 80,8% 2,5% Consumo ,7% 11,7% 6,2% Outros fins ,8% 7,5% 15,4% Total ,6% 100% 3,9% Fonte: Banco de Portugal Relatório e Contas

17 No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,0% ,0% 5,9% Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5% Indústrias Transformadoras -0,3% ,7% 10,1% Energia -8,1% ,0% 0,7% Água e Saneamento -12,3% ,8% 2,0% Construção -11,8% ,7% 35,8% Comércio -0,9% ,7% 14,6% Transporte e Armazenagem -5,3% ,9% 7,5% Alojamento e Restauração 2,7% ,9% 10,4% Actividades Imobiliárias -15,2% ,3% 25,6% Saúde e Apoio Social 1,4% ,7% 4,7% Outros -4,7% ,0% 10,4% Total -5,5% % 15,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros 4. Mercados Financeiros Mercados accionistas No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas Relatório e Contas

18 registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde Índices Accionistas (base 2010) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Fonte: Bloomberg, Janeiro PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI 1,87 1,78 1,66 1,28 0,95 0,62 A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente. Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%). Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo, algo que não acontecia desde finais de Num período marcado pela disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de Relatório e Contas

19 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano. Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de o ano da nota verde ). 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Taxas de referência nos Mercados Monetários 0,75 0,25 0,00-0, Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de Matérias-primas Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista ( spot ) nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro, Relatório e Contas

20 em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril. Mercado obrigacionista A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã, referência na Zona Euro. As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise da dívida em No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.). Relatório e Contas

21 Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017 A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base). 5. Principais Riscos e Incertezas para 2017 A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação para A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos. O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). Relatório e Contas

22 No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário nacional se defronta actualmente, são eles: i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade; ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância; iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam recuperar a confiança dos stakeholders; e iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes. No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática estratégias de: i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços; ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do overbanking ) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade de todos os stakeholders. Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA 3, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola. 3 European Securities and Markets Authority Relatório e Contas

23 II. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1 RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,2% Aplicações em Instituições de Crédito ,6% Crédito a Clientes (líquido) ,5% Crédito a Clientes (bruto) ,4% Provisões / Imparidades Acumuladas ,0% Aplicações em Títulos (líquido) ,4% Activos não correntes detidos para venda ,3% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,1% Outros Activos ,8% Total Activo ,9% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,3% Recursos de Clientes ,3% Passivos Subordinados ,2% Outros Passivos ,3% Total Passivo ,9% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,9% Relatório e Contas

24 Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,0% Juros e encargos similares ,4% Margem Financeira ,6% Comissões líquidas ,1% Result. de operações financeiras ,0% Outros resultados de exploração (*) ,7% Produto Bancário ,6% Custos de Estrutura ,2% Custos de pessoal ,3% Gastos gerais administrativos ,9% Amortizações ,5% Provisões e imparidades ,8% Resultado antes de impostos ,1% Impostos, após correc. e diferidos ,5% Resultado Líquido ,0% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2% 4, valor aquém dos 1,6% registados em A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de alavancagem da economia (famílias, SNF 5 e sector público) e à redução homóloga do crédito concedido (-2,7%). 4 Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016). 5 Sociedades não financeiras. Relatório e Contas

25 Evolução do Resultado líquido (em milhões de euros) 72,1 56,3 24,5 1, Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-16 Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6 Caixa Central 5,3-13,8-13,7-9,3 SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1 Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente. Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,6% Margem Complementar, da qual: ,9% Comissões líquidas ,1% Resultado de operações financeiras ,9 38, ,0% Outros resultados de exploração ,7% Produto Bancário ,6% A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução das taxas Relatório e Contas

26 de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo. É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas. Produto Bancário - SICAM Margem Financeira Comissões Líquidas Res. Op. Financeiras Valores em milhões de euros Margem Complementar Produto Bancário Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%). Relatório e Contas

27 Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,2% Custos de Pessoal ,3% Gastos Gerais Administativos ,9% Amortizações ,5% Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se: i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos ( ) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros). Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais. As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram: - na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e - nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação). O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a Relatório e Contas

28 Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,4% Provisões / Imparidades ,0% Crédito líquido ,5% A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs). Evolução do Rácio de Crédito Vencido Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,4% Crédito e juros vencidos (total) ,1% Crédito e juros vencidos < 90d ,9% Crédito e juros vencidos > 90d ,0% Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a. Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria. Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,3% Imparidade de outros activos ,5% Provisões e imparidades do exercício ,8% Provisões e imparidades (stock) ,0% Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. - Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2015 para milhões de euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros). Relatório e Contas

29 O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,5% Recursos de Clientes ,3% Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. - Relatório e Contas

30 2.1.2 Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente e O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 6, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 7. Por seu lado, a CA Vida foi premiada como A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida 8. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa. 6 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 8 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. Relatório e Contas

31 Inauguração da 1ª Agência na Madeira No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo Crédito Agrícola. A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma Campanha Publicitária com o claim Nunca Estivemos Tão Próximos. A campanha presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira. No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma rendibilidade de 4,20% em O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento, representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com iguais períodos de No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de para (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de mercado do Relatório e Contas

32 Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões de transacções. Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os TPA activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito; ENERGIE Energia solar termodinâmica; CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas; ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel; Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos; AGROPORTAL a porta do mundo rural; e Telemédia Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado. No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook e instagram o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de fãs no facebook no final de Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA. Relatório e Contas

33 Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014; Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe Maratona no Rali Dakar 2016, em motociclismo; João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I; Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes; 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction. Relatório e Contas

34 III. AS ACTIVIDADES E PERSPETIVAS FUTURAS DA CAIXA DA BEIRA BAIXA (SUL) 1 ÁREA DE NEGÓCIO A Caixa Agrícola desenvolve a actividade nos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Rodão, através de sete balcões, estando dois inseridos na cidade de Castelo Branco, três no concelho de Idanha-a-Nova e dois no concelho de Penamacor, e, continua centralizada no apoio, quer em termos de crédito quer em termos de serviços, não somente ao sector agrícola e agro-pecuário da Região, mas também às restantes actividades da indústria e comércio e aos particulares. Em conjunto com a sua rede de retalho, a Caixa Agrícola coloca à disposição das comunidades que serve uma rede de 19 ATM s. Neste contexto, a actividade comercial desenvolvida, como reforço de implantação da Caixa Agrícola na região, é dirigida a um leque de clientes cada vez mais vasto, ligados não só ao sector agrícola mas também a outros sectores de actividade, suscitando o alargamento da oferta de produtos e serviços e o consequente crescimento da Caixa Agrícola, apesar dos factores de conjuntura económica desfavoráveis e da elevada agressividade concorrencial. Como suporte à expansão da actividade da Caixa Agrícola e cumprindo as novas exigências de supervisão do Banco de Portugal, em termos de controlo efectivo dos riscos da actividade, procedeuse à reestruturação das áreas de suporte, tendo sido reformulada as áreas de risco e de recuperação de crédito. Decorrente da implementação do estudo da DERH da Caixa Central, a Caixa Agrícola obteve uma melhoria da estrutura organizacional, dotando-a de recursos, mecanismos e procedimentos mais eficientes e eficazes, de modo, a aumentar os seus níveis de competitividade. No corrente exercício económico, a estratégia da Caixa Agrícola continuou a assentar nas seguintes prioridades: - Defesa da nossa base de depósitos; - Intensificação da recuperação de crédito vencido; - Rigor na concessão de crédito; - Optimização de meios. Relatório e Contas

35 Uma certa concorrência em termos de captação de recursos por parte da banca, tem obrigado a Caixa Agrícola a uma prudente gestão de taxas de juros, ponderando o tipo de cliente, grau de fidelização e montantes em discussão, por forma a defender a base de depósitos. Apesar desta política conservadora da Caixa Agrícola, ainda foi possível crescer, ao nível dos depósitos, na ordem de 13,1%, enquanto ao nível do crédito, registou-se um ligeiro decréscimo de 3,0%. Esta linha de atuação permitiu controlar o rácio de transformação, através de um equilíbrio entre a evolução do crédito e dos recursos, cuja relação é de 67,8%, que é inferior ao valor (85%) aconselhado para a manutenção de rácios de liquidez e solvabilidade impostos pelas autoridades de supervisão. A área de empresas criada em 2013 já começou a apresentar resultados, tendo contribuído significativamente para o nível actual do crédito, representando no final de 2016, o total do crédito a empresas e administração pública 61,5 % (49,6 Milhões de euros) do crédito total. Numa política de permanente formação, desenvolvemos esforços no sentido da qualificação dos nossos quadros e colaboradores, tanto a nível externo (Instituto de Formação Bancária) como a nível interno do Grupo, nomeadamente, a componente comercial dos particulares e empresas, da nota e moeda metálica euro, da segurança física bancária, de produtos financeiros e canais complementares, na componente da área de crédito com sistemas de análise e suporte em recuperação de crédito, e, o programa PROGREDIR programa especializado de gestão para dirigentes do Crédito Agrícola, com a finalidade de obter uma melhoria de produtividade, eficiência e rigor dos seus desempenhos. 2 ACTIVIDADE COMERCIAL A Caixa Agrícola, no exercício de 2016 viu, em parte, condicionada a sua actividade económica, apesar de ter terminado em 2014 a ajuda externa da TROIKA continuou-se, ainda, a sentir os reflexos dessa politica de austeridade que se tomaram a nível nacional, devido à crise mundial que eclodiu em 2008, com reflexos mais profundos a nível nacional a partir de início de 2010 com as medidas dos PEC s e com as implementadas desde meados de Por forma a reverter o impacto que estes acontecimentos tiveram na sua actividade, a Caixa Agrícola, no seguimento da restante banca, potenciou parte do seu negócio na área de empresas, facto que lhe permitiu acompanhar o crescimento verificado nessa área em quase toda a Banca a nível nacional. Relatório e Contas

36 A implementação do estudo organizacional pela DERH da Caixa Central, dotou a Caixa Agrícola de uma estrutura que lhe permite fazer face aos novos desafios que se avizinham. Indicadores Económico-Financeiros Com a finalidade de ilustrar a dimensão da Caixa Agrícola, apresentamos a evolução, no último quinquénio, de alguns, dos principais indicadores económico financeiros: Recursos Totais (D.O.+D.P.+Poup.) Crédito Total Activo Líquido Aplicações p/ Recuperação de Crédito Crédito Concedido / Depósitos Totais 64,03% 74,16% 79,29% 79,08% 67,79% Crédito Vencido Total / Crédito Total 9,31% 8,61% 8,92% 10,56% 6,44% Crédito Vencido Líquido / Crédito Total Líquido 2,56% 1,19% 1,19% 1,93% 1,00% Produto Bancário Resultado Líquido Fundos Próprios Rácio de Solvabilidade 12,93% 10,89% 11,64% 12,61% 11,45% 2.1 Volume de Negócios O volume de negócios é o resultado da soma do crédito concedido e os depósitos, que viu o seu saldo no valor de 199,8 milhões de euros incrementar em 2016, 11,3 milhões de euros, correspondentes a um crescimento de 6,0% em relação ao exercício anterior. Os recursos de clientes (tradicionais depósitos) cresceram 13,1%, enquanto o crédito concedido regrediu 3,0%. As rubricas mencionadas atingiram em valor absoluto um volume de recursos captados de 119,1 milhões de euros e um volume de crédito concedido de 80,7 milhões de euros /12 14/13 15/14 16/15 Depósitos ,91% 0,81% 2,91% 13,11% Crédito ,87% 7,78% 2,64% -3,04% Volume de Negócios ,14% 3,78% 2,79% 5,98% Depósitos Crédito Volume de Negócios Relatório e Contas

37 O rácio de transformação no corrente ano foi de 67,8%, índice inferior ao do ano anterior que foi de 79,1%. Esta tendência justifica-se devido ao crescimento verificado nos depósitos, conforme se pode ver no gráfico acima. Em virtude desta evolução dos depósitos e do crédito, a Caixa Agrícola continua a dispor de uma apreciável margem de segurança em matéria de liquidez, conforme se pode ver no gráfico abaixo, sendo que os depósitos representam 60% do Volume de Negócios e o crédito representa 40%. 40% 60% Depósitos Crédito 2.2 Recursos Alheios Os recursos de clientes, com um peso dominante no passivo, são a fonte primária da origem de fundos e concentra parte da actividade comercial da Caixa Agrícola, pelo que, o volume captado pela rede dos sete balcões, ascendeu no final de 2016 a 119,078 Milhões de euros, que relativamente ao ano anterior é superior em cerca de 13,805 Milhões de euros, representando um crescimento de 13,1%. Este crescimento foi essencialmente sustentado pelos Depósitos à Ordem, com crescimento de 25,3%. Para a captação de recursos da Caixa Agrícola, continuou a contribuir positivamente a venda cruzada, concretamente os produtos estruturados, que têm tido efeito de conseguir efectuar a manutenção da carteira de depósitos e na fidelização dos clientes. Relatório e Contas

38 /12 14/13 15/14 16/15 Depósitos à Ordem ,26% -0,84% 13,61% 25,27% Depósitos a Prazo ,77% 1,16% -5,46% 4,70% Poupanças ,70% 2,93% 2,62% 6,85% Total ,91% 0,81% 2,91% 13,11% Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo Poupanças A evolução apresentada, apesar da evolução da actual situação económico-financeira, é resultante das campanhas para captação de recursos, tendo em vista, a defesa da nossa quota de mercado, que mesmo com sacrifícios ao nível da rentabilidade devido à menor progressão da margem financeira, tem-se acompanhado a concorrência de modo a preservar/captar recursos. Efectivamente, as instituições de crédito têm efectuado um grande esforço no sentido de captar recursos sob a forma de depósitos de clientes, em detrimento do mercado de capitais, situação, que produz um impacto directo na Caixa Agrícola, uma vez que o seu funding é efectuado primordialmente através da captação de depósitos de clientes. Através do rácio que avalia o peso da componente, verifica-se que o peso dos depósitos à ordem no total de depósitos, situou-se em 2016 nos 42,92%, sendo 4,16 p.p. superior ao registado no ano anterior. No seguimento da evolução verificada nos depósitos a prazo, estes acabaram por ver reduzir o seu peso na estrutura de depósitos em 3,02 p.p., enquanto as poupanças apenas regrediram em 1,14 p.p., conforme se pode verificar no quadro e gráficos que se seguem: Relatório e Contas

39 Depósitos à Ordem 32,37% 35,69% 35,11% 38,76% 42,92% Depósitos a Prazo 45,75% 44,08% 44,24% 40,64% 37,62% Poupanças 21,88% 20,23% 20,66% 20,60% 19,46% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo Poupanças 19,46% 42,92% 37,62% Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo Poupanças 2.3 Crédito a Clientes Na estrutura patrimonial da Caixa Agrícola, o crédito concedido a clientes constitui a principal fonte de aplicação de fundos, com um peso de 55,6% no activo líquido total, antes de provisões e 51,8% após as mesmas. Tal como no ano transacto, continua-se a verificar os efeitos do elevado endividamento das famílias e das empresas, associado à evolução da actual conjuntura económico-financeira, impôs restrições em matéria de concessão de crédito. No entanto, e, apesar da aposta da Caixa Agrícola na área de empresas, a qual potenciou a angariação de novos clientes empresarias, refletiu-se na concessão de crédito a clientes, nessa área de negócio, um decréscimo no crédito ativo de 1,55%, registando em 2016 uma carteira de crédito total no montante de 80,2 Milhões de euros, inferior em 2,5 Milhões de euros (-3,0%) que o verificado no ano transacto. Relatório e Contas

40 /12 14/13 15/14 16/15 Crédito Activo ,78% 7,41% 0,78% 1,47% Crédito Vencido ,01% 11,63% 21,59% -41,16% Total ,87% 7,78% 2,64% -3,04% Crédito Activo Crédito Vencido A situação económico-financeira do país e da região afectou decisivamente a capacidade das famílias e das empresas para fazerem face aos seus compromissos financeiros, nomeadamente quanto à regularidade no pagamento das prestações de empréstimos bancários. Essa conjuntura económica, potenciou situações de recurso à insolvência quer a título particular quer colectivo, originado pela falência de empresas e despedimentos dos trabalhadores, que no passado teve grande reflexo no aumento do crédito vencido, no entanto, neste ano, resultante de reestruturações de crédito e de dações em pagamento, verificou-se um decréscimo no crédito vencido de 41,2% (3,6 M ), conforme evidenciado no quadro abaixo. O crédito vencido bruto, em 2016, totalizou aproximadamente 5,2 Milhões de euros, representando 6,41% do total da carteira de crédito. O crédito vencido diminuiu o seu peso no total do crédito, tendo decrescido 4,15 pontos percentuais em relação ao ano anterior (10,56%). Resultante do decrescimento verificado no crédito vencido, o seu peso no total do crédito foi atenuado pela diminuição verificada no crédito concedido. Relatório e Contas

41 /12 14/13 15/14 16/15 Crédito Total ,87% 7,78% 2,64% -3,04% Crédito Vencido ,01% 11,63% 21,59% -41,16% Rácio CV/CT 9,31% 8,61% 8,92% 10,56% 6,41% -0,71 0,31 1,65-4,14 Rácio CVLiq./CTLiq. 2,56% 1,19% 1,19% 1,93% 1,00% -1,37 0,00 0,74-0, Crédito Total Crédito Vencido 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% Rácio CV/CT Rácio CVLiq./CTLiq. Na actual conjuntura, em 2016, continuamos a desenvolver esforços no sentido da recuperação de crédito em incumprimento, dando prioridade à via negocial e à reestruturação de créditos, e em alguns casos através do contencioso, como forma de recuperação de moras. A política de proximidade da Caixa Agrícola e o contexto macro e micro económico actuais assim o aconselham. 2.4 Capitais Próprios Os Capitais Próprios registaram, em 2016, um montante de 7,4 M, verificando-se um acréscimo de 38,8% (2,069 Milhões de euros) em relação ao ano anterior, correspondendo a 5,09% do Activo Líquido, mais 0,88 pontos percentuais do que o verificado no final do ano transacto. Devido à entrada em vigor das NCA (Normas de Contabilidade Ajustadas) verificou-se, em 2007, a reclassificação para o Passivo do Capital Social Extraordinário de cerca de 660 mil euros para a Relatório e Contas

42 rubrica Instrumentos representativos de capital. No entanto, com base num parecer emitido pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, responsável pela nossa certificação, procedemos, em 2011 e 2014, à reclassificação contabilística de (em 2011) e de (em 2014) de Instrumentos representativos de capital para Capital Social. A Situação Liquida registou a seguinte evolução: /12 14/13 15/14 16/15 Capital Social ,44% 3,99% 3,29% 0,31% Reservas ,56% 48,65% -0,25% -6,95% Resultados Transitados ,00% 2363,48% -97,10% -0,02% Resultado Líquido ,02% -258,11% -94,02% 5712,65% Situação Líquida ,76% 18,56% -0,03% 38,82% Activo Líquido ,05% -1,23% 10,58% 15,18% Situação Líquida / Activo Líquido 4,22% 3,89% 4,67% 4,23% 5,09% -0,32% 0,78% -0,45% 0,88% A variação do Capital Social resultou, para além do referido anteriormente, também do resultado líquido positivo do exercício de 2015 no valor de euros, após reversão dos resultados transitados. Para fazer face à fusão, o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo efectuou um empréstimo subordinado à Caixa Agrícola, no valor de 4 milhões de euros, cujo valor está redepositado na Caixa Central. Atendendo à necessidade de adaptar as condições estabelecidas pela Adenda, celebrada em Março/2012, aos requisitos do regulamento da União Europeia nº 515/2013 de 27 de Junho, para efeitos de elegibilidade do empréstimo subordinado concedido pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo para os fundos próprios de nível 2 da Caixa Agrícola, foi celebrado em Junho/2015 um novo contrato de assistência financeira cujo términus foi alargado para Junho/2020. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), CRL tinha sócios classificados como activos, no final do ano de 2016, enquanto no final do ano anterior eram de Associados. 2.5 Actividade de Produtos Fora do Balanço As instituições financeiras com uma política comercial cada vez mais agressiva prestam um leque alargado de serviços aos seus clientes. É neste contexto, que a Caixa Agrícola, para dispor de todos esses produtos, recorre ao contrato de agência com a Caixa Central e aos produtos das restantes empresas do Grupo, nomeadamente à C A Vida, à C A Seguros e à C A Gest, para proporcionar o mesmo nível de oferta financeira aos seus clientes. Relatório e Contas

43 Esta vertente de negócio nos seus diversos ramos, vem demonstrando de ano para ano incrementos negociais significativos e sobretudo franca melhoria na qualidade dos serviços prestados, que posicionam as respectivas Companhias como parceiros adequados para protegerem pessoas e bens, assegurando igualmente complementos de reforma e assistência na saúde, aspectos considerados fundamentais em qualquer agregado familiar. A seguir demonstramos alguns valores que evidenciam o negócio que deixaríamos escapar, em 2016, caso não pudéssemos acompanhar a tendência da restante banca: /12 14/13 15/14 16/15 Crédito Contrato Agência ,47% -1,79% -26,71% -12,00% Leasing ,00% -1,57% -28,27% 12,25% Seguros - Ramos Reais ,95% -3,44% 4,55% 16,81% Seguros - Ramo Vida ,68% -30,27% -18,22% -57,63% Fundos de Investimento ,19% 52,82% -4,13% 31,21% Nº ATM ,00% 5,88% 0,00% 5,56% A evolução do Crédito Agenciado, ainda que tenha registado um recuo de 12,0%, deve-se fundamentalmente à captação de clientes que apresentam investimentos de elevado montante e que devido ao montante actual dos Fundos Próprios e ao Limite de Risco a uma só Entidade, a Caixa Agrícola não pode apoiar a nível creditício. A actividade seguradora, no ramo reais, teve durante o ano de 2016, um acréscimo de 16,8% em relação ao ano anterior, enquanto no ramo vida verificou-se um forte decréscimo de 57,6%, devido à descontinuidade dos produtos de capitalização. Nos Fundos de Investimento, durante o mesmo período, verificou-se um acréscimo, de 31,2% devido à evolução dos mercados financeiros. Tendo em vista manter a visibilidade da Caixa Agrícola e melhor servir as populações locais, no final de 2016, registou-se o acréscimo de uma unidade nos meios automáticos de pagamento (ATM). Como se pode constatar, pelos produtos e serviços indicados, e os valores envolvidos, estes contribuem de forma significativa para uma maior fidelização dos nossos clientes. Assim, o Cross- Selling e a diversificação de produtos têm sido uma prioridade no desenvolvimento da actividade comercial da CCAM. Relatório e Contas

44 2.6 Análise dos Resultados A fim de analisar os resultados alcançados no exercício de 2016, apresentamos num quadro a evolução, das principais rubricas que o compõem, assim como os respectivos rácios de exploração: /12 14/13 15/14 16/15 Activo Líquido ,05% -1,23% 10,58% 15,18% Capitais Próprios ,76% 18,56% -0,03% 38,82% Margem Financeira ,16% 8,09% 7,79% -1,20% Comissões e Outros Proveitos e Custos ,94% 0,92% -0,44% 27,06% Produto Bancário ,69% 5,73% 5,20% 7,21% Custos com o Pessoal ,90% 0,68% 2,23% 14,16% Gastos Gerais Administrativos ,31% -0,98% 4,69% 5,84% Amortizações ,94% 2,85% -20,28% -5,20% Constituição e Anulação de Provisões ,90% -73,87% 252,89% -200,49% Resultados Antes de Impostos ,03% -330,75% -91,57% 3631,23% Impostos sobre Lucros ,30% 675,95% 120,27% 66,75% Impostos Diferidos ,51% -4536,18% -309,07% -142,09% Resultado do Exercício ,02% -258,11% -94,02% 5712,65% Fundos Próprios ,53% 14,49% 10,10% -9,26% Rentabilidade do Activo Líquido (ROA) 0,01% -0,33% 0,55% 0,03% 1,45% -0,34 0,88-0,52 1,42 Rentabilidade dos Capitais Próprios (ROE) 0,23% -8,51% 11,34% 0,68% 28,40% -8,73 19,85-10,66 27,72 Rácio de Imobilizado 50,45% 42,97% 38,29% 38,34% 74,22% -7,48-4,68 0,05 35,88 Margem Financeira / Activo Líquido 1,72% 1,97% 2,16% 2,10% 1,81% 0,25 0,19-0,06-0,31 Produto Bancário / Activo Líquido 2,53% 2,94% 3,15% 3,00% 2,79% 0,41 0,21-0,15-0,21 Margem Financeira / Produto Bancário 67,94% 67,07% 68,56% 70,25% 64,74% -0,88 1,50 1,69-5,51 Custos de funcionamento / Produto Bancário 78,80% 66,08% 62,50% 61,33% 63,34% -12,72-3,58-1,17 1,99 Com a eclosão da crise financeira em 2008, agravada pelos PEC s até 2011 e pelas medidas restritivas aplicadas, resultante da ajuda financeira solicitada por Portugal à TROÍKA, a Caixa Agrícola viu muito da sua rentabilidade condicionada pela necessidade de provisionamento do crédito vencido, tendo o ano de 2013 sido aquele que teve maior impacto, com um provisionamento de 1,4 Milhões de euros, traduzindo-se num prejuízo de 382 mil euros. No entanto em 2014,os esforços em combater o crédito vencido pela Caixa Agrícola, tiveram os seus resultados, tendo reduzido significativamente as necessidades de constituição de provisões, fruto desse comportamento foi apurado um lucro de 605 mil euros. Em 2015, devido à instabilidade a nível nacional e na Instituição verificou-se um aumento significativo no crédito vencido que resultou numa necessidade de constituição/reforço de provisões/imparidades em cerca de 1,3 Milhões de euros, com reflexos no resultado líquido que foi um lucro de apenas ,63. No exercício de 2016, decorrente da redução do crédito vencido através de reestruturação de crédito e de dações em pagamento, com a correspondente recuperação/desmobilização de Relatório e Contas

45 provisões/imparidades em cerca de 1,3 Milhões de euros, permitiu atingir um lucro de 2,1 Milhões de euros. Devido ao impulso verificado no volume de negócios e ao redireccionamento no crédito concedido, com maior enfoque na área empresarial, verifica-se que resultante de ligeiras melhorias nas condições de negociação entre as taxas activas e passivas, apesar das taxas no crédito concedido, serem influenciadas pelas taxas baixas ou mesmo negativas, nos índices da taxa euribor, a Caixa Agrícola registou uma ligeira redução da Margem Financeira de 1,20%, totalizando 2,6 Milhões de euros (1,81% do Activo Líquido), quando em 2014 se situava em 2,5 Milhões de euros (2,16% do Activo Líquido), contribuindo com 64,74% (em ,56%) na formação do Produto Bancário. Registe-se que o exercício de 2016 foi o melhor ano do quinquénio ao nível do produto bancário. O Produto Bancário incorpora 35,26% dos saldos de comissões líquidas e de outros custos e proveitos, quando no ano anterior representava 29,75%. As comissões e outros custos e proveitos a receber reflectem a dinâmica que se tem empreendido no sentido de apelar à diversificação das fontes de receita, especialmente em produtos e serviços geradores de comissões bancárias, com principal ênfase as auferidas das empresas do grupo devido à colocação e comercialização dos seus produtos, em que se verificou um incremento no seu comissionamento de euros registado em 2016, enquanto em 2015 recebemos o montante de euros. Da análise aos custos de estrutura, indicados pelo somatório dos Custos com o Pessoal, Fornecimentos e Serviços de Terceiros e Amortizações, verificamos que representam cerca de 65,8% do Produto Bancário, registando um ligeiro incremento face aos 64,1% do ano anterior, resultante do acréscimo dos custos de funcionamento ser próximo ao verificado no Produto Bancário. Registe-se, contudo, que o aumento dos custos de estrutura (10,02% ) deve-se em parte à implementação do estudo organizacional e a actualizações salariais no âmbito do ACTV das ICAMs. A Caixa Agrícola, em 2016, conseguiu uma redução significativa do crédito vencido, reflectindo-se numa recuperação/desmobilização de provisionamento de crédito no valor de 1,290 Milhões de euros, quando no ano de 2015 foi necessário constituir provisões/imparidades de 1,284 milhões de euros, sendo este um dos principais motivos pela passagem de um lucro de apenas de euros para um resultado positivo de euros, o maior da história da Caixa Agrícola. Relatório e Contas

46 /12 14/13 15/14 16/15 Margem Financeira ,16% 8,09% 7,79% -1,20% Produto Bancário ,69% 5,73% 5,20% 7,21% Custos de Estrutura ,05% 0,15% 1,93% 10,02% Resultado Líquido ,02% -258,11% -94,02% 5712,65% Margem Financeira Produto Bancário Custos de Estrutura Resultado Líquido 3 Perspetivas Futuras A actividade da Caixa Agrícola para o ano de 2017, tem como objectivo, continuar a reforçar a sua capacidade competitiva, através do aumento da sua base de negócio, tanto ao nível dos depósitos como no crédito concedido, nomeadamente ao nível do acompanhamento e recuperação do crédito vencido, consubstanciada, também, no aumento da eficiência operativa e no reforço da margem complementar, conforme enunciado no Plano de Actividades e Orçamento de Decorrente da implementação plena do estudo organizacional do DERH da Caixa Central vai permitir potencializar os recursos, afectando os mesmos a tarefas que melhor se identifiquem com o seu perfil. Para colmatar algumas lacunas identificadas, foram contratados novos colaboradores, criando um equipa de trabalho que permita enfrentar os novos desafios que se avizinham e se perspetivam exigentes. Relatório e Contas

47 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Conselho de Administração deseja expressar o seu reconhecimento às pessoas e entidades que de alguma forma foram importantes para se alcançarem os resultados apresentados, destacando-se muito em especial: - Os associados e clientes pela confiança que continuaram a manifestar no seu relacionamento com a Caixa Agrícola; - Às entidades de supervisão, à Caixa Central, à Fenacam e aos Órgãos de fiscalização (Conselho Fiscal e Revisor de Contas) pela atenção que dispensaram a esta Caixa; - Às empresas do grupo Crédito Agrícola pelo apoio que prestaram à Caixa Agrícola; - Aos ex-administradores pelo esforço e dedicação até ao momento da sua saída; - A todos os colaboradores da Caixa Agrícola pelo empenho, esforço e competência que sempre demonstraram ao longo do ano, no exercício das suas funções. Certos de ter cumprido com fidelidade e grande empenhamento as funções para que fomos eleitos, apresentamos à apreciação da Digníssima Assembleia Geral, o presente Relatório e Contas, que submetemos à vossa aprovação. Idanha-a-Nova,10 de Março de 2017 O Conselho de Administração Joaquim Morão Lopes Dias João Miguel Correia Dias Pereira Nuno Miguel Carvalho dos Santos Marília Ramos Batista Correia Mateus José Manuel Afonso Reis Relatório e Contas

48 PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO De acordo com os Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), CRL, nomeadamente nos artigos 33º e 34º, vem o Conselho de Administração propor à Exma. Assembleia Geral que o Resultado do Exercício de 2016, no montante de ,47 (dois milhões, cento e um mil e cento e noventa e cinco euros e quarenta e sete cêntimos), deduzido dos Resultados Transitados negativos, no montante de ,92 (doze mil e oitenta e nove euros e noventa e dois cêntimos), decorrentes das alterações contabilísticas, cujo somatório totaliza ,55 (dois milhões e oitenta e nove mil e cento e cinco euros e cinquenta e cinco cêntimos) a sua reversão para as seguintes reservas: Reserva Legal ,17 Reserva para Educação e Formação Cooperativa ,53 Reserva para Mutualismo ,53 Reserva Especial para Reforço da Situação Líquida ,11 Reserva Especial para Distribuição de Excedentes 0,00 Reserva Especial ,21 O Conselho de Administração propõe ainda que, da Reserva Especial, agora constituída por ,21 (oitocentos e dez mil novecentos e sete euros e vinte um cêntimos), seja transferido para capital social o montante de ,00 (oitocentos e dez mil novecentos e cinco euros), ficando a Situação Líquida assim constituída: Capital Social ,00 Reserva Legal ,15 Reserva para Educação e Formação Cooperativa ,60 Reserva para Mutualismo ,68 Reserva Especial para Reforço da Situação Líquida ,78 Reservas por direitos de capital dos associados 6.420,32 Reserva Especial 11,25 Outras Reservas 8.930,33 Reserva de Reavaliação ,18 Total ,29 Idanha-a-Nova, 10 de Março de 2017 O Conselho de Administração Joaquim Morão Lopes Dias João Miguel Correia Dias Pereira Nuno Miguel Carvalho dos Santos Marília Ramos Batista Correia Mateus José Manuel Afonso Reis Relatório e Contas

49 BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Relatório e Contas

50 Ano Activo Bruto Amortizações e Provisões Activo Líquido Unidade: euro Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidades em outras Instituições de Crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em Instituições de Crédito Crédito a Clientes Investimentos detidos até à maturidade Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos Total do Activo Recursos de bancos centrais Passivo Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Ano Ano Anterior (Líquido) Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinados Outros passivos Total de Passivo Ano Anterior Capital Ano (Líquido) Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Acções próprias Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercicio Dividendos antecipados CCAM DA BEIRA BAIXA (SUL), CRL Balanço do período de 01 de Janeiro de 2015 a 31 de Dezembro de 2016 Activo Ano Anterior (Líquido) Total de Capital Total de Passivo + Capital Relatório e Contas

51 CCAM DA BEIRA BAIXA (SUL), CRL Demonstração de Resultados do período de 01 de Janeiro de 2015 a 31 de Dezembro de 2016 Unidade: euros Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor atrvés de resultados + Resultados de activos financeiros disponíveis para venda + 1 Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com o pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações Correcões de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Resultado antes de impostos Impostos correntes Impostos diferidos ( ) Resultado após impostos do qual: Result. líq. após impostos de operações descontinuadas Relatório e Contas

52 ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), CRL ASSEMBLEIA GERAL ROC CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL 3. Assembleia Geral Secretário. A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um 3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: António Infante da Câmara Trigueiros de Aragão Vice-Presidente: Manuel Henrique Miranda Coutinho Secretário: Luísa Maria Carreiro Folgado Serejo 3.2.Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Relatório e Contas

53 Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um suplente. Actualmente o Conselho de Administração é composto por 5 membros, com mandato para o triénio 2016/ Composição do Conselho de Administração Presidente: Joaquim Morão Lopes Dias Vogal: João Miguel Correia Dias Pereira Vogal: Nuno Miguel Carvalho dos Santos Vogal: Marília Ramos Batista Correia Mateus Vogal: José Manuel Afonso Reis Suplente: Hugo Miguel Calvário dos Santos 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Relatório e Contas

54 Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vezes por semana, tendo realizado um total de 57 reuniões ordinárias no ano de Administração. Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de 5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: António Manuel Tavares Proença de Abrunhosa Relatório e Contas

55 Vogal: João Alves Rodrigues Barreira Júnior Vogal: António de Jesus Coelho Suplente: Ana Rita dos Santos Gomes Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, pelo menos 1 vezes por trimestre, tendo realizado, em 2016, um total de 8 reuniões Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal. O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designados para o cargo: Efectivo: Sociedade Santos Carvalho & Associados, SROC, S.A., SROC nº 71, representada por Dr. André Miguel Andrade e Silva Junqueira Mendonça, ROC nº 1530; Suplente: Sociedade Oliveira Rego & Associados, SROC, S.A., SROC nº 46, representada por Dr. Manuel Oliveira Rego, ROC nº 404. Relatório e Contas

56 DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA BEIRA BAIXA (SUL), CRL Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), CRL para o ano de 2016 foi aprovada na Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de Março de 2016, em cumprimento do disposto no Artigo 115.º - C, n.º 4 do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24 de Outubro. b) Nos termos e para os efeitos do nº4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 e do art. 7º do Aviso do Banco de Portugal nº 5/2014, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA BEIRA BAIXA (SUL) PARA O ANO DE 2016 Nos termos e para os efeitos do número 4 do Artigo 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, o qual obriga a que seja anualmente submetida à Assembleia Geral das Instituições de Crédito, para aprovação, a política de remuneração respeitante aos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização, cuja elaboração é obrigatória nos termos do número 1 e da alínea a) do número 2 do referido artigo, vem o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul), CRL apresentar à Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição para o ano de 2016, que de seguida se transcreve: 1. INTRODUÇÃO - Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. Relatório e Contas

57 - A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a) O RGICSF; b) O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto- Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c) A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d) A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e) O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital). 2. PRINCÍPIOS GERAIS - O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. - Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. - Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a) Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b) Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c) Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. Relatório e Contas

58 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS - Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL - A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. - Acresce a esta remuneração ainda o direito ao reembolso das despesas em que comprovadamente incorram no exercício das suas funções. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A) PRESIDENTE - Caso o Presidente do Conselho de Administração exerça funções executivas, será remunerado nos seguintes termos, consoante os casos: i. Se o Presidente do Conselho de Administração exercer o seu cargo com dedicação exclusiva, a sua remuneração consistirá numa componente fixa paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral; Relatório e Contas

59 ii. Se o Presidente do Conselho de Administração exercer o seu cargo sem dedicação exclusiva, a sua remuneração consistirá numa componente fixa paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. - Acresce às referidas remunerações, em ambos os casos i) o pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração; ii) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções. B) ADMINISTRADORES EXECUTIVOS ORIUNDOS DO QUADRO DE PESSOAL - Integrando o Conselho de Administração Administradores Executivos que sejam oriundos do quadro de pessoal da CCAM e cujo contrato de trabalho tenha sido suspenso em virtude da sua eleição para o referido Órgão, a remuneração dos mesmos não poderá ser inferior à que aufeririam caso tal suspensão não tivesse ocorrido, mantendo-se todas as prestações e benefícios sociais/ laborais a que tivessem direito na medida da sua compatibilidade com o exercício do cargo de Administrador e sendo a perda dos demais compensada com pagamento de valor equivalente, sem prejuízo da impossibilidade de pagamento de remuneração variável. - Igualmente se manterá a possibilidade da actualização das referidas prestações e benefícios, nos termos em que possa vir ocorrer relativamente à generalidade dos trabalhadores da CCAM, sendo ainda relevado o mandato para efeitos de antiguidade. - Deste modo, a remuneração dos Administradores Executivos oriundos do quadro de pessoal consistirá numa componente fixa, paga por ocasião do pagamento aos trabalhadores da CCAM dos respectivos salários e subsídios de férias e de Natal e calculada nos termos referidos supra. - Sem prejuízo de quanto acima referido, acrescerá à referida remuneração i) o pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração; ii) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções. - Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback - Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; Relatório e Contas

60 c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração. h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A) PRESIDENTE - Caso o Presidente do Conselho de Administração não exerça funções executivas, a sua remuneração consistirá exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. - Acresce à referida remuneração i) o pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração; ii) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções. B) ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS - A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consistirá exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral. - Acresce à referida remuneração i) o pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de Administração. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS - A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. Relatório e Contas

61 REMUNERAÇÃO DOS ORGÃOS DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DA CCAM: Remuneração Orgãos Sociais Dezembro de 2016 Conselho de Administração Joaquim Morão Lopes Dias ,00 António José Vaz Trindade Martins ,93 Marilia Ramos Batista Correia Mateus ,74 Nuno Miguel Carvalho dos Santos ,20 Jose Rego Da Silva Geraldes 6.825,00 José Manuel Afonso Reis 7.434,81 João Miguel Correia Dias Pereira ,00 Ana Carina Gomes Batista 3.936,80 Sub-Total ,48 Conselho Fiscal António Manuel Tavares Proença Abrunhosa 500,00 João Alves Rodrigues Barreira Júnior 1.100,00 António Manuel Clemente Gaspar 650,00 António de Jesus Coelho 400,00 Jose Manuel Afonso Reis 650,00 Sub-Total 3.300,00 Revisor Oficial de Contas Santos Carvalho & Associados, SA Sub-Total , ,94 (IVA Incluido) Total ,42 Política de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1 Os colaboradores abrangidos pelo nº2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2 Também se atribui 1 ou 2 horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. Relatório e Contas

62 3 Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4 A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores. 5 Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 7,1 % da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de um salário bruto por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. 6 A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 7 A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto. 8 Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. 9 Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2016 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Relatório e Contas

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